Dia: 18 de maio, 2022
Meteorologista usa drone para documentar o poder devastador de um tornado ao vivo
Um “meteorologista extremo” utilizou um drone para filmar a passagem devastadora de um tornado sobre as casas em Andover, no subúrbio de Wichita, estado do Kansas, nos EUA, no último dia 29 de abril. O incrível registro foi capturado pelo caçador de tornados Reed Timmer, e mostra por 9 minutos a força do fenômeno, de intensidade EF3, que alcançou velocidade máxima de 265 km/h: com largura máxima de cerca de aproximadamente 500 metros, destruindo casas inteiras com assustadora e instantânea facilidade, o tornado atravessou um caminho de 20 km, permanecendo no chão ao todo por 21 minutos.
Segundo autoridades locais, o tornado de Andover danificou 1074 construções, destruindo 400 prédios por completo: por sorte, apesar de ferimentos leves terem sido registrados, nenhuma pessoa morreu. Timmer é membro de uma equipe de caçadores de tornados e furacões chamada Dominator Team, cujo trabalho consiste em se aproximar de tais fenômenos com um veículo blindado, a fim de capturar imagens e outros tipos de registros científicos para estudos meteorológicos e de impacto: sua filmagem também mostra em close a alta velocidade do tornado, bem como seu comportamento errático.
O piloto de drones Zach Peterson sobrevoou pelo alto a região após a passagem do vórtice, registrando em outro vídeo diversas casas completamente destruídas, com carros lançados sobre os telhados e algumas construções completamente despedaçadas ou levadas ao chão. Já Brandon Clement, da equipe WXChasing, que também registra e estuda fenômenos meteorológicos extremos, decolou seu drone para detalhar de perto o impacto destruidor da passagem do tornado: em seu vídeo, é possível ver dezenas de carros amontoados pelas ruas, árvores retorcidas, além de casas parcialmente ou completamente destruídas – a dimensão do impacto torna ainda mais surpreendente a confirmação de que ninguém morreu durante o ocorrido.
“A boa notícia é que não encontramos mais feridos do que falamos ontem à noite”, afirmou o chefe dos bombeiros Chad Russell à imprensa local. “Não temos relatos de mortes, não temos resgates pendentes, então sabemos que ninguém está preso em um prédio agora esperando por nós para resgatá-los”, concluiu. Infelizmente, porém, a temporada de tornados na região ainda não passou, e é possível que novos fenômenos ocorram na já devastada região. Publicado no canal do meteorologista no Youtube, o vídeo mostrando o tornado foi capturado por um drone DJI Mavic Air 2, e já havia superado a marca de 2,6 milhões de visualizações no momento da publicação dessa matéria.
*Por Vitor Paiva
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*Fonte: hypeness
Cães também sofrem quando perdem um ente querido, diz estudo
Cães também sofrem quando perdem um ente querido, diz estudo
Até que ponto os cães entendem a morte de um ente querido? Como eles costumam se comportar quando isso ocorre?
PESQUISAS RECENTES INDICARAM QUE OS CÃES EXPERIMENTAM UM PROCESSO SEMELHANTE AO LUTO HUMANO, APÓS A MORTE DE “UM DOS SEUS AMIGOS” OU DE SEUS DONOS.
Os dados indicam que as perdas os levam a apresentar mudanças em seu comportamento habitual. Tais modificações estão associadas à tristeza.
Isto foi confirmado por um estudo da Universidade de Milão, liderado pela Dra. Federica Pirrone e seus colegas, e publicado na Scientific Reports.
Os cientistas acampanharam o comportamento dos cães, graças às informações fornecidas pelos seus donos. Dessa forma, foi possível mostrar que os cães sentem dor pela perda de seus pares caninos ou dos humanos que convivem com eles.
Embora os dados disponíveis não possam ser considerados conclusivos, eles constituem uma indicação de que esses animais estão cientes da morte – se não completa, pelo menos até certo ponto.
“Há estudos que revelam que, ao nível da neurociência e da etologia comportamental, quando se tem este tipo de emoções nos animais, são ativadas as mesmas áreas do cérebro que são ativadas nos humanos”. Alaguna Cruz-
OS CÃES, MUITAS VEZES, PERDEM O APETITE QUANDO EXPERIMENTAM O LUTO.
O estudo do luto do cão
O estudo da Universidade de Milão foi baseado em um grupo de 426 donos que tinham dois ou mais cães em casa. Outro fator comum entre eles é que um dos animais sob seus cuidados havia morrido, enquanto o outro ou outros haviam sobrevivido.
Através de questionários criteriosos, verificou-se que 86% desses donos notaram mudanças no comportamento dos cães após a morte de um de seus companheiros.
A característica mais significativa foi o aumento da passividade e o baixo entusiasmo pelo jogo. Houve também mudanças na forma de comer e dormir.
Além do exposto, quase todos os donos de cães sobreviventes disseram que a emoção que parecia predominar em seus animais de estimação após a morte de um dos seus era o medo.
Cerca de 32% dos membros do grupo conseguiram identificar que esse comportamento atípico durou entre dois e seis meses.
Eles também sofrem por seus donos
O estudo da Universidade de Milão também aponta que em alguns casos é possível que os cães adotem essas mudanças porque percebem sofrimento em seus donos. Animais de estimação são muito sensíveis ao humor de seus cuidadores. Pela mesma razão, sofrem muito quando morrem.
Os cães têm um olfato quatro vezes melhor que o dos humanos. Isso permite que eles reconheçam claramente se uma pessoa está viva ou morta.
Como se sabe, um cadáver secreta um grande número de substâncias, todas capturadas pelos caninos. Muitos deles participam de rituais associados à morte.
Nos cães, acontece algo semelhante ao que acontece nos humanos diante de uma perda. Eles nem sempre experimentam a mesma coisa. Se o vínculo for muito forte, a ausência será mais perceptível e haverá mais mudanças de comportamento. Se o vínculo não foi tão cativante, o efeito é menor.
Esses bichinhos sentem mais a morte daqueles que viam como “o alfa” do grupo.
Alguns veterinários dizem que os cães experimentam um forte sentimento de desamparo quando perdem seus donos. Isso é mais intenso se eles não tiverem a oportunidade de estar perto do corpo. Por esta razão, a veterinária Alaguna Cruz disse: “por favor, no dia em que eu morrer, deixe meu cachorro cheirar meu caixão para que ele saiba que estou morto e que não o abandonei”.
Os cães são mais apáticos e passivos no luto. É possível ajudá-los?
UM DOS COMPORTAMENTOS MAIS COMUNS DOS CÃES ENLUTADOS É DORMIR QUASE O TEMPO TODO E COMER MENOS.
Também podem responder as brincadeiras com relutância, ou não responder. De repente, parece que não há atividade que os excita; em geral, são apáticos.
A melhor forma de ajudá-los é tentar manter as rotinas a que já estão acostumados. Embora eles e seu proprietário ou gerente não sintam vontade de sair, é muito conveniente fazê-lo. Se trancar só aumenta a tristeza de ambos.
Os cães precisam sentir que estão no comando de alguém específico. Por isso, é fundamental que outra pessoa assuma o papel de cuidador deles.
Isso reduz o medo e a falta de proteção que eles experimentam. Se as manifestações de luto forem muito graves, será necessário consultar o veterinário.
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*Fonte: seuamigoguru