Dia: 26 de maio, 2022
Ingressos para shows de classic rock são os mais caros, diz estudo
Um novo estudo publicado pela FinanceBuzz constatou que o rock é o segmento musical que melhor consegue fidelizar seu público, pois os fãs mostraram uma propensão a gastar quando chega a hora de ver seus artistas favoritos.
A análise utilizou dados estatísticos das 200 melhores turnês norte-americanas da Pollstar de 2019-2021 e das 100 melhores turnês globais de 2017-2018. Dos 13 gêneros analisados, os shows de classic rock se mostraram os mais caros para os fãs. O preço médio dos ingressos para shows neste gênero foi de US$ 119,14, cerca de R$ 571,00. Isso foi quase 100 reais a mais do que o segundo gênero mais caro, o pop, que teve um custo médio de bilhete de US$ 100,65, algo em torno de R$ 480,00.
A pesquisa também buscou saber quais eram os artistas que tinham os ingressos mais caros de cada gênero e descobriu que o ticket médio de Bruce Springsteen ficou em US$ 508,93, mais de R$ 2.400,00. Esse é o custo médio mais caro não apenas na categoria classic rock, mas para qualquer turnê em todos os gênero pesquisados nos últimos cinco anos. O Metallica ficou em primeiro lugar no segmento rock com um preço médio de ingressos de quase US$ 230,00, cerca de R$ 1100,00; enquanto que The Strokes foi a banda de rock alternativo com o maior preço de ingressos dos últimos três anos, chegando a US$ 126,70, cerca de R$ 600,00.
Sobre faturamento, a música pop reina absoluta, produziu mais de US$ 5,2 bilhões (R$ 25 bilhões) em vendas de ingressos de 137 concertos ao longo do período analisado. Os únicos outros gêneros a superar a marca de US$ 2 bilhões foram o classic rock, com US$ 3,5 bilhões de faturamento, e o rock, com US$ 2,4 bilhões.
Os dados completos do estudo estão disponíveis AQUI.
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*Fonte: 89radiorock
Gato preto era sagrado no Egito Antigo e azar é lenda criada na Igreja Católica
Todas as sextas-feiras 13, os donos de gato preto sentem um aperto no coração. Ao contrário do que o senso comum prega, esses animais não dão azar ou má-sorte.
Na verdade, os gatos pretos dão muito amor e carinho para seus tutores e não merecem ser vítimas de violência.
Mas qual é a história da humanidade com os gatos pretos? Como esses animais foram transformados em representações de má-sorte? Por que o seu bichano se tornou um alvo de superstições sem sentido? Tudo isso possui uma justificativa histórica. Nesse artigo, iremos te contar tudo sobre gato preto.
Gato preto – origem da lenda
Os gatos no geral eram considerados sagrados pelos povos egípcios. Sua eficácia na luta contra ratos, insetos e cobras peçonhentas era honrada desde as origens do Kemet unificado e a história conta que Menes, primeiro faraó da história, tinha uma horda de gatos para protegê-lo de animais indesejados.
Os gatos pretos tinham especial significado. Eles eram representados na figura da deusa Bastet, considerada a defensora das mulheres e dos lares. Além disso, ela era vista quase como uma Vênus, que protegia os segredos, a fertilidade e os felinos. Ela era adorada por ambos os gêneros.
As figuras de Bastet eram extremamente populares. Segundo o historiador grego Polineu (que é conhecido por aumentar histórias, mas possui alguma validade), uma batalha importantíssima entre egípcios e persas foi perdida por conta dos gatos.
De acordo com o autor macedônico, o rei Cambises II do Império Aquemênida sabia que os egípcios amavam muito os gatos. Ele ordenou que os seus soldados pintassem seus escudos com figuras de gatos e que todos os felinos encontrados no caminho até Pelúsio, cidade no delta do Nilo. Na hora da batalha, eles soltaram todos os animais e começaram a marchar frente às forças egípcias, que não atacaram os persas por medo de ofender a deusa Bastet. O episódio ocorreu em 525 a.C.
Gato preto – do sagrado ao profano
Não existem justificativas muito bem fundamentadas para que o ódio aos gatos pretos surgisse. Mas, se você tivesse que apostar em algum lugar do mundo para ser a origem dessa lenda, o que você diria? Se você pensou em Europa, acertou.
O mito fundador do ódio ao gato preto data do ano 1230. Em um documento papal, o pontífice da Igreja Católica Gregório IX assinou um documento declarando os gatos pretos como animais demoníacos.
Uma revisão dessa documentação aponta que o inquisidor alemão Conrad von Marburg presenciou um suposto ritual “satânico” onde pessoas beijavam a bunda de um gato (é, Idade Média) e obedeciam aos seus comandos. Ele passou a história para o papa, que não quis arriscar e pediu para que se livrassem de todos os cultos com gatos pretos na cidade de Mainz, na Alemanha. Mas a fofoca se espalhou.
O projeto acabou sendo extremamente eficaz e por volta do século XIII, os gatos eram considerados extintos em algumas da Europa. Sabe outra coisa que aconteceu nessa época? A peste. No Egito e em Roma, os gatos eram usados como formas de controle para ratos. Mas os medievais não pensaram nisso.
E era através da colaboração com os bichanos que havia um controle populacional de ratos no Oriente Médio, por exemplo, onde a peste bubônica ocorreu, mas em escalas diferentes da Europeia. A ausência de felinos domésticos na Europa intensificou e colaborou para a propagação da doença. Contudo, essa tese é debatida por acadêmicos.
O fato é que essa lenda acabou se espalhando por toda a Europa Ocidental e chegou aqui no Brasil importada pelo nosso catolicismo fervoroso e supersticioso. Mas nem na fé católica os gatos pretos são considerados diabólicos e não existe razão alguma para acreditar nessa balela.
Considere adotar um gatinho preto nessa sexta-feira (13); eles são fofos, brincalhões e carinhosos
Por isso, nessa sexta-feira, proteja seus gatinhos pretos de violências e evite que ele saia de casa. Caso você aviste um gatinho preto, tente protegê-lo. Eles são nossos amores e merecem muito carinhos (e até um petisco).
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*Fonte: hypeness