Dia: 3 de junho, 2022
Supercomputador da AMD se torna o mais poderoso do mundo
Sistema americano também foi o que apresentou melhor eficiência energética entre os 500 computadores mais rápidos da atualidade. Conheça detalhes sobre a super máquina.
O Frontier é o novo computador mais rápido do mundo. Equipado com processadores AMD EPYC 64C 2GHz e somando 8.730.112 núcleos, o sistema atingiu pontuação de 1.102 Exaflop/s no benchmark HPL. Esses números tornam o Frontier a primeira máquina efetivamente exascale da história — já que é capaz de executar a marca de um quintilhão de cálculos por segundo.
O primeiro lugar era ocupado pelo japonês Fugaku, que alcançou “apenas” 442 Petaflop/s no mesmo teste. Agora, ele aparece na segunda colocação do ranking divulgado pelo TOP500.org na última segunda-feira (30).
O supercomputador americano é baseado na arquitetura HPE Cray EX235a, a mais recente desenvolvida pela divisão empresarial da HP, e está localizado no Laboratório Nacional de Oak Ridge (ORNL, na sigla em inglês), nos Estados Unidos. Assim, o Frontier marca ainda a retomada da supremacia americana entre as máquinas mais poderosas em atividade.
Os números do Frontier são impressionantes. O sistema passa de um milhão de núcleos a mais que o Fugaku, superando em 2,5 vezes sua velocidade. Se comparado com o Lumi, supercomputador que aparece em terceiro lugar no ranking, a disparidade é gritante: são 7,6 milhões de núcleos a mais, com sete vezes mais rapidez.
Além de ganhar com folga nos testes de velocidade, o modelo também superou os concorrentes em eficiência energética, obtendo 55,23 Gigaflops/Watt. Com isso, a máquina ficou em segundo lugar no ranking Green500, superado apenas por uma espécie de versão de testes do próprio Frontier, que apresentou 62,8 Gigaflops/Watt. Futuramente, o sistema será operado pela Força Aérea e pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos.
O top 10 viu outras mudanças significativas na 59ª edição do ranking. Uma delas foi a chegada do Lumi, computador baseado na EuroHPC, na Finlândia, ao terceiro lugar. Outra estreia é a do Adastra, supercomputador francês que ocupa a décima colocação na lista. Essas máquinas são as mais poderosas da Europa, com benchmark HPL de 152 Petaflop/s e 46,1 Petaflop/s, respectivamente.
Polêmica em torno do título de primeiro exascale
Há controvérsias quanto ao rótulo de “primeiro computador exascale do mundo”. A principal reside no fato de que o ranking do Top500 é elaborado a partir de submissões de membros da comunidade. Isso significa que máquinas que não estão inscritas não aparecem na lista — e isso pode já ter acontecido.
Fontes do site Next Platform disseram que dois sistemas chineses já superaram a barreira do exascale em 2021. No entanto, por causa do aumento da tensão política com os Estados Unidos, o país revolveu não divulgar a novidade oficialmente.
*Por Raquel Freire
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*Fonte: techtudo
Jimi Hendrix seria famoso se surgisse hoje em dia? Rick Beato responde
Famoso produtor musical refletiu sobre como músicos eram valorizados nos anos 1970 e 1980 e como isso mudou nos dias atuais
Jimi Hendrix é sem dúvidas um dos grandes revolucionários da guitarra de todos os tempos e contribuiu para o desenvolvimento do instrumento. Mas será que se o guitarrista surgisse nos dias de hoje ele faria o mesmo sucesso?
Em vídeo em que disserta sobre o assunto, o youtuber e produtor Rick Beato explicou que, em sua visão, na época de Jimi Hendrix os músicos em geral eram mais valorizados e isso dava brecha para que grandes guitarristas lotassem arenas e fizessem muito sucessos.
“Os músicos não são tão valiosos quanto eram nos anos 1970, eles dominavam a indústria. Hoje, isso não conta tanto. Os guitarristas de hoje que fazem sucesso, como Tosin Abasi e Mateus Asato são estrelas, mas não como Eddie Van Halen. Esses antigos tocavam em arenas, que ditavam as regras na indústria. Nos anos 1980, os shows costumavam ter pausas onde o guitarrista solava, para dar um refresco ao cantor”, explicou.
Jimi Hendrix faria sucesso hoje?
Em outro trecho, Rick Beato afirmou que como a música não é tão valorizada atualmente, isso acaba refletindo no valor que os fãs dão aos guitarristas. Esse fator seria determinante para explicar o motivo pelo qual guitarristas de hoje em dia não conseguem o mesmo impacto.
“Agora, dizem que o Jimi Hendrix não seria conhecido se surgisse hoje. Acredito nisso. Antes, as pessoas faziam aulas de guitarra, piano, bateria, baixo etc. Na minha escola era assim. Até os caras que curtiam esportes, tocavam instrumentos. Por causa disso, quando surgia um Van Halen, todos curtiam. Não só as músicas eram legais, mas os músicos também eram reverenciados. Os solos do Brian May, por exemplo, davam para cantar junto. Quero me convencer que o Hendrix seria conhecido, mas não sei. Os jovens que surgem não são desse tamanho”, concluiu.
*Por Gustavo Maiato
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*Fonte: guitarload