Dia: 12 de junho, 2022
Dia dos namorados: qual a diferença entre o amor e a paixão? A ciência explica!
Entre as pessoas que vão comemorar o Dia dos Namorados neste domingo (12), há dois grupos distintos: aqueles que estão apaixonados e aqueles que estão amando. Paixões vêm e vão amores ficam, e outros clichês também permeiam a data. Mas, qual realmente é a diferença entre amor e paixão? Tudo é ciência!
Primeiro, é bom inverter a ordem. Já que a paixão vem no começo. Tudo é uma resposta química do corpo humano, trabalhando com hormônios e neurotransmissores. Ao conhecer alguém novo e interessante, a adrenalina é liberada. Junto, o hormônio traz tensão, ansiedade, aquele coração acelerado e as mãos suadas.
A explicação científica destaca que, diante de algo novo, a cabeça interpreta como perigo, ressaltando a necessidade de estar vigilante. Em seguida, chega a dopamina, relacionada ao prazer. Assim, sempre que aquela novidade envolve conversas e companhias agradáveis, ou mesmo a atração física, o neurotransmissor relacionado à recompensa age.
Quando há falta da dopamina, o corpo sente a necessidade de retomar o prazer e busca novamente aquela pessoa para saciá-lo. A paixão envolve emoções inesperadas e repentinas, pegando quem sente de surpresa.
Depois, vem o amor. O sentimento conta com três pilares, de acordo com o psiquiatra Alisson Marques Teixeira, especialista em estudo do comportamento e da afetividade. A paixão não é excluída, sendo um dos pontos, junto à intimidade e a vontade de permanecer com aquela pessoa.
Para o amor acontecer, porém, é preciso de as pessoas envolvidas estejam comprometidas com o sentimento. Sustentar o amor requer reviver os lugares vividos na paixão. É preciso companheirismo e admiração pelo parceiro. Algo construído.
Além de tudo que envolve as reações no corpo humano, o amor também é um fenômeno social. Ele tem diferentes formas, sendo o pragmático, que envolve afeto, o altruísta, relacionado a questões morais e sociais, e o passional, que tem a paixão e o sexo envolvidos.
*Por Karol Albuquerque
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*Fonte: olhardigital
Dia dos Oceanos: 4 Meios que ajudam na preservação das águas
Nesta quarta-feira (8), é celebrado o Dia Mundial dos Oceanos, data criada para relembrar a importância dos cuidados com os ambientes marinhos e conscientizar sobre sua participação no futuro do planeta. Com tantas problemáticas, discussões e ameaças, agora potencializadas pelas mudanças climáticas e poluição, o período surge como um evento extremamente relevante para a comunidade.
Em parceria com a National Geographic, que trouxe o tema no quarto episódio do “Nat Geo Podcast”, com apresentação de André Carvalhal, listamos algumas atitudes e caminhos que podem garantir a sobrevida das espécies marinhas e a consequente manutenção de seus ecossistemas. Confira abaixo de que forma é possível ajudar para combater os maus hábitos e reforçar políticas — coletivas e individuais — de preservação ambiental:
Menos cigarros
O tabaco é um forte agente poluidor e contribui com uma grande quantidade de resíduos descartados, acumulando quase 4,5 trilhões de bitucas por ano segundo dados da PNUMA (Programa Para Nações Unidas Para o Meio Ambiente). Além disso, ele é composto por plásticos e pode causar aumento da taxa de mortalidade marinha a longo prazo, especialmente após serem ingeridos pelas espécies.
Porém, seu impacto vai muito além das águas e pode alcançar indivíduos em todos os tipos de zonas, desde seres que habitam áreas terrestres até animais aéreos que se alimentam de fragmentos ou restos em cenários de baixa altitude.
Menos plástico
Oceanos de todo o planeta são inundados com aproximadamente 11 milhões de toneladas de plástico, segundo a PNUMA. Tendo em vista essas estimativas, as projeções sugerem que, até 2040, a quantidade de resíduos invasores deve triplicar.
Os dados também afirmam que cerca de 85% dos pedaços plásticos são produzidos pela humanidade e fazem contraponto aos hábitos regulares de reciclagem. Dessa forma, é necessário uma readequação ambiental e consciente para que mudanças efetivas sejam adotadas.
Menos combustíveis fósseis
Em 2018, um artigo publicado pela revista Science confirmou que as emissões excessivas de gases estufa — responsáveis por absorver parte da radiação infravermelha terrestre — está aquecendo oceano e reduzindo a concentração de oxigênio disponível. Os produtos químicos, emitidos em massa pela ação humana, repercutem na extinção de espécies e no “abandono” dos ecossistemas oceânicos.
Curiosamente, cortar práticas extrativistas e de retirada de combustíveis fósseis de locais considerados críticos — como petróleo e mineração no fundo do mar — pode diminuir os riscos em até 70%. Hoje, as demandas por energia solar e eólica e as práticas por fontes sustentáveis surgem como meios essenciais de redução na procura e oferta por esses derivados nocivos.
Menos pesca predatória
Atividades de pesca predatória continuam em alta e se dirigem, cada vez mais, para áreas profundas dos oceanos. Esse extermínio causa um grande desequilíbrio nos ecossistemas locais e desfavorecem a continuidade da vida de espécies que dependam de outras para sua sobrevivência.
Quando peixes herbívoros são pescados, a tendência é que as algas se proliferem e, consequentemente, se acumulem em recifes de corais, favorecendo os efeitos das mudanças climáticas nas mais diversas camadas oceânicas. Além disso, grupos de tartarugas, golfinhos, aves marinhas e peixes, especialmente os já emaçados de extinção, são afetados por estarem mais próximos da superfície, sendo alvos fáceis de redes de “arrasto”.
Apenas leis mais rigorosas e um gerenciamento mais rígido das regulamentações poderiam restaurar as espécies e seus habitats naturais.
*Por Andre Luis Dias Custodio
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*Fonte: megacurioso