Dia: 18 de junho, 2022
Um livro pode mudar sua vida, de acordo com um estudo
Um livro pode mudar vidas se o que ele conta estiver relacionado ao que somos e ao que fazemos. Um grupo de cientistas chegou a essa conclusão e decidiu investigar até que ponto uma leitura modificava o comportamento.
A leitura pode enriquecer uma pessoa de muitas maneiras e em muitos campos. Ajuda a desenvolver habilidades intelectuais, proporciona prazer e aumenta seu conhecimento, entre outros aspectos. Um estudo recente indica que as consequências podem ir ainda mais longe: um livro pode mudar vidas.
De modo geral, o que esta pesquisa destaca é que a experiência de leitura, em algumas ocasiões, torna-se muito intensa. Isso, em princípio, muda o comportamento imediato das pessoas. No entanto, mesmo um livro pode mudar sua vida a longo prazo.
Por que isso acontece? Para simplificar, há momentos em que há uma forte identificação com os personagens de uma história. Da mesma forma, a história é tão absorvente que é vivida como se voce estivesse realmente vivendo ela. É por isso que um livro pode mudar sua vida. Vamos dar uma olhada mais de perto no tema.
“ Um livro aberto é um cérebro que fala; fechado, um amigo que espera; esquecido, uma alma que perdoa; destruído, um coração que chora ”.
-Provérbio hindu-
A leitura ajuda você a ter um pensamento mais crítico.
Um livro pode mudar sua vida
O estudo sobre o impacto da leitura na vida foi realizado por especialistas da Universidade de Ohio, liderados pela Dra. Lisa Libby. A pesquisa foi publicada no Journal of Personality and Social Psychology. Ela destaca que alguns textos geram um fenômeno chamado “experiência compartilhada”. É como se o leitor vivesse o que a história narra e isso tem efeitos na vida real.
Para chegar à conclusão de que um livro pode mudar vidas, vários experimentos foram realizados. Um dos testes mais interessantes foi aquele em que trabalharam com 82 voluntários. Estes foram divididos em quatro grupos e cada grupo recebeu uma pequena história fictícia para ler sobre as vicissitudes que um aluno passou para votar nas eleições.
Deve-se notar que esta experiência foi realizada alguns dias antes das eleições presidenciais nos Estados Unidos. Um dos grupos recebeu uma história escrita na primeira pessoa; para outro, um na terceira pessoa; outro dos grupos recebeu uma história em que o protagonista era um estudante da mesma universidade onde o leitor estudou; por fim, outra das versões foi realizada por um aluno de outra universidade.
Depois do experimento
Depois que os voluntários leram suas histórias designadas, eles responderam a uma série de perguntas. Nela, indagavam sobre o grau em que cada um deles havia se identificado com a narrativa ou, em outras palavras, “adquirido” como sua a experiência do personagem.
Os pesquisadores descobriram que os voluntários que receberam a versão em primeira pessoa de um aluno de sua mesma universidade mostraram maior grau de identificação com o personagem. O que mais chama a atenção é que desse grupo, 65% votaram nas próprias eleições presidenciais, embora alguns não tivessem pensado em fazê-lo antes.
Em outro experimento semelhante, os pesquisadores encontraram outra realidade interessante. Alguns heterossexuais foram solicitados a ler uma história sobre homossexuais, na qual eram narradas as dificuldades cotidianas da homossexualidade, mas só ao final foi revelado seu gênero. Posteriormente, foi feita uma avaliação e constatou-se que vários dos leitores foram mais empáticos com os homossexuais, após a leitura.
As conclusões do estudo
A pesquisa mostra como conclusão geral que um livro pode mudar vidas. Os cientistas estabeleceram que, quando as pessoas encontram pontos de conexão com os personagens em uma história, também é fácil para elas acabar experimentando os sentimentos desses personagens. Nessa medida, é como se eles vivessem o mesmo.
É como se apropriar da experiência que é narrada na história e transformá-la em aprendizado, assim como aconteceria se a pessoa tivesse essa experiência. Há um processo em que a própria vida se funde com o que está sendo lido, enquanto a linha que separa uma da outra gradualmente se apaga.
A diretora do estudo, Lisa Libby, observou que há uma diferença entre a “experiência compartilhada” e a “perspectiva compartilhada” a partir de uma leitura. No primeiro caso, há uma relação profunda com a narrativa e é aí que um livro pode mudar vidas. No segundo caso, não há essa identificação, então há uma mudança de ponto de vista, mas não de comportamento.
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*Fonte: amenteemaravilhosa
Morar no exterior: tudo o que você precisa saber antes de se mudar do Brasil
Morar fora do Brasil costuma ser o sonho de muitas pessoas. Seja pela vontade de conhecer a fundo outras culturas, estudar uma língua diferente ou trabalhar em um local que oferece condições de vida mais estáveis, é importante conhecer bem o país para o qual se pretende imigrar. Como dar entrada no processo de mudança? Quais documentos são necessários? Há requisitos que precisam ser cumpridos?
Para responder essas e outras questões, reunimos abaixo as principais informações que você precisa saber antes de decidir morar no exterior.
É possível morar fora do Brasil de quais maneiras?
Antes de iniciar o processo de mudança é preciso conhecer as leis de imigração do país em que se pretende viver.
O desejo de morar no exterior precisa estar acompanhado de alguma motivação, seja ela um novo trabalho ou uma oportunidade de estudo. Para escolher a melhor delas com segurança, antes de tudo é preciso conhecer as leis de imigração do país em que se pretende viver.
Se a intenção da mudança é conquistar um emprego, será necessário emitir o visto para trabalho. Mas, se o intuito é estudar em um curso específico, vale pesquisar melhor sobre os tipos de visto que contemplam essa opção, além de dar uma atenção especial ao idioma do país. Quanto mais fluente na língua nativa você for, mais fácil é a vida nesse novo local.
Além de trabalhar e estudar, uma outra motivação pode ser a vontade de tirar um ano sabático, um período de descanso e dedicação à vida pessoal. Nesse caso, é necessário se organizar financeiramente de modo ainda mais minucioso para sustentar alimentação, moradia e outros tipos de serviços com tranquilidade. De fato, todas essas possibilidades exigem tipos de planejamento diferentes.
Existem alguns programas de intercâmbio que podem ser boas opções para quem deseja morar no exterior. Além de cursos de idioma, técnicos, profissionalizantes, de graduação e pós-graduação para aqueles que têm a intenção de estudar, há a alternativa de trabalhar como au pair, uma espécie de babá que mora na casa de uma família nativa durante um determinado período e ajuda a cuidar dos filhos do casal, por exemplo. Para fazer parte da maioria desses programas, é preciso realizar um teste de proficiência e provar seus conhecimentos.
Que documentos são necessários para o processo de imigração?
A lista de documentos que deve ser apresentada para iniciar o processo de mudança depende das leis de imigração de cada país. Por isso, é necessário fazer uma pesquisa completa nos sites oficiais e consulados do destino em questão sobre toda a burocracia envolvida. Apesar de possíveis variações entre localidades, o visto e o passaporte são fundamentais para qualquer pessoa que pretende morar fora do Brasil.
Um detalhe que pode agilizar o processo de imigração é a dupla cidadania. Se houver a possibilidade de solicitar a sua para algum país, não perca tempo em tentar.
Quais são os países mais receptivos e fáceis para brasileiros?
– Canadá: Mesmo sendo um país multicultural, possui baixa densidade populacional e, por isso, uma das políticas migratórias mais atrativas do mundo, principalmente para quem deseja seguir carreira profissional em determinadas áreas de atuação. O Canadá conta com o Express Entry, um programa online de elegibilidade para imigração. Basta preencher todos os dados pessoais e profissionais no site, como uma espécie de currículo, e esperar ser selecionado por alguma empresa. Mas esse processo pode demorar mais do que o esperado.
Para trabalhar ou estudar no Canadá legalmente, é necessário ter no mínimo 18 anos de idade e ter concluído o ensino médio. Estar matriculado em algum curso técnico, de graduação ou pós-graduação também é importante, além de falar inglês em nível intermediário.
– Alemanha: Em razão dos altos níveis de envelhecimento e da baixa taxa de natalidade, o governo alemão promove o incentivo à imigração. Mas esse processo é voltado para estrangeiros qualificados: quanto maior o número de certificados ou diplomas universitários, mais alta é a chance de encontrar emprego no país.
No consulado do Brasil, imigrantes brasileiros podem emitir um visto com duração de seis meses enquanto buscam por emprego. Para isso, é preciso apresentar currículo, carta de motivação, diploma de graduação e uma determinada quantia mensal em euros. Ao final desse tempo, se o estrangeiro já estiver empregado, é possível aplicar para o visto de trabalho alemão no Departamento de Estrangeiros. A emissão do documento costuma demorar, sendo mais rápida em cidades pequenas.
Resumidamente, para conseguir morar, estudar e trabalhar legalmente no país, é preciso ser estudante do ensino superior e maior de 18 anos. Alunos imigrantes podem trabalhar até 20 horas por semana durante o período de aulas e 40 horas durante o período de férias. Outro ponto interessante é a não obrigatoriedade de fluência no idioma alemão.
– Chile: Por possuir acordo com o Brasil, o Chile oferece a imigrantes brasileiros uma permissão de residência temporária de um ano, tempo reservado para a procura de emprego formal. Em seguida, é necessário aplicar para a permissão de trabalho também, que tem validade de dois anos. O ponto negativo é que o processo de emissão de ambos os documentos pode demorar de três a doze meses. No final, ainda é preciso fazer o carnet, um tipo de identidade chilena.
– Irlanda: O país é um dos destinos mais procurados para quem deseja morar fora do Brasil legalmente. Dentre as principais vantagens oferecidas por ele está a permissão para trabalhar tendo apenas visto de estudante de curso de idiomas. Esse visto tem duração de oito meses e requer que o imigrante tenha acima de 18 anos e esteja matriculado em um curso de, no mínimo, 15 horas semanais e duração de 25 semanas. É possível fazê-lo ainda no Brasil e renová-lo duas vezes.
– Portugal: Para quem tem a intenção de estudar fora do Brasil, Portugal costuma ser um dos destinos mais baratos. Um intercâmbio no país requer do imigrante um comprovante de NIF (documento de identificação para estrangeiros) e matrícula em algum curso de graduação. Também é preciso notificar o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. É importante lembrar que, lá, estudantes internacionais não têm limite de horas trabalhadas.
Portugal permite que o estrangeiro aplique para três tipos de visto de trabalho. O D1 é destinado às pessoas que serão contratadas por empresas. O D2 diz respeito a prestadores de serviços ou empreendedores. Já o D3 é voltado para profissionais com alto nível de qualificação. Ainda é possível emitir um visto de trabalho por meio do artigo 88, uma espécie de autorização de residência para realizar atividade profissional subordinada.
*Por Roanna Azevedo
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*Fonte: hypeness