Dia: 19 de julho, 2022
Os 10 rios mais poluídos do Brasil
Os rios mais poluídos do Brasil são reservatórios d’água que foram contaminados com resíduos químicos, biológicos e até físicos, o que origina danos ao solo, fauna, flora e à vida humana de maneira geral. A qualidade da água é representada por um conjunto de fatores que se medem a termos químicos, físicos e biológicos. Essas características precisam se manter a certos níveis, dentro dos padrões da Origanização Mundial da Saúde estabelecidos para os valores da qualidade da água.
Os rios contêm tanto poluentes orgânicos quanto inorgânicos. Pesticidas e fertilizantes escorrem dos pátios residenciais para os rios. Os poluentes biológicos, tais como resíduos de animais domésticos, sedimentos e resíduos agrícolas também são encontrados em águas poluídas de rios. Nitratos e fosfatos também são contaminantes comuns encontrados nos rios mais poluídos do Brasil. Os resíduos industriais, devido à falta de fiscalização, também são grandes componentes da destruição dos nossos rios.
Problemas de saúde associados à poluição dos rios
Os problemas de saúde podem ser causados pela exposição a algas tóxicas de várias maneiras diferentes. Nadar em água contaminada, lavar as mãos nela ou bebê-la pode causar problemas de saúde leves a graves. Alguns dos problemas mais comuns são problemas estomacais, problemas hepáticos, problemas neurológicos, erupções cutâneas e problemas respiratórios.
Os rios mais poluídos do Brasil
Os rios listados abaixo já estão poluídos e espera-se que a lista cresça à medida que as leis e a fiscalização minimizem práticas ilícitas realizadas por empresas e grandes corporações, que ignoram as preocupações e as leis ambientais. O ecossistema continuará a degenerar nestas áreas fluviais até que sejam tomadas medidas como: melhorar o saneamento básico das cidades; aumentar a limpeza dos rios; proibir e fiscalizar a liberação de mais lixos e toxinas neles.
A lista a seguir foi formulada a partir dos Indicadores de Desenvolvimento Sustentável do IBGE.
1. Rio Tietê, São Paulo
Rio Tietê, São PauloO Rio Tietê tem 1.135 km de extensão, e passa pelo estado de São Paulo de leste a oeste. Na capital, o rio corre de maneira adjacente à Marginal Tietê, por onde dois milhões de carros passam ao dia. É uma área economicamente importante, mas que chama atenção devido aos problemas ambientais em torno do rio. Projetos que visam sua limpeza foram feitos desde 1992, sem sucesso. Partes do rio são consideradas como mortas, devido à falta de oxigênio na água.
2. Rio Iguaçu, Paraná
Rio Iguaçu, ParanáO Rio Iguaçu é um rio afluente que começa no Paraná, sendo o maior rio do estado. Tem 1.320km de extensão, e compartilha uma borda com a Argentina. Na cidade de Foz do Iguaçu se encontram as maiores cachoeiras do mundo, em termos de volume d’água, as Cataratas do Iguaçu.
Em 2000, a Petrobrás vazou 4 milhões de litros de petróleo no rio, causando um grande desastre ambiental.
3. Rio Ipojuca, Pernambuco
Rio Ipojuca, PernambucoIpojuca significa “água de raízes podres”, na língua nativa tupi. O rio corre por mais de 12 municípios, que liberam grandes quantidades de poluidores industriais nele. Essa alta quantidade de detritos domésticos e industriais tornam o Ipojuca um dos rios mais poluídos do Brasil.
4. Rio dos Sinos, Rio Grande do Sul
Rio dos Sinos, Rio Grande do SulO Rio dos Sinos sustenta mais de 1.3 milhão de habitantes. A maior parte da sua poluição advém da negligência humana com o lixo e esgoto, mas grande parte de resíduos industriais e irrigações agrícolas também se abastecem com o rio. Em 2006, um desastre ambiental matou pelo menos 1 milhão de peixes durante a época reprodutiva. Esse foi o maior desastre ambiental do Rio Grande do Sul nos últimos 40 anos.
5. Rio Gravataí, Rio Grande do Sul
Rio Gravataí, Rio Grande do SulO Rio Gravataí é responsável por manter o abastecimento de água, irrigação dos campos de arroz, diluição do esgoto doméstico e efluentes industriais. Tem 34km de extensão, e 1 milhão de pessoas dependem dele. Essa fonte d’água é o que impulsiona o desenvolvimento de toda a região.
6. Rio das Velhas, Minas Gerais
Rio das Velhas, Minas GeraisO Rio das Velhas foi usado historicamente na época em que o Brasil era colônia, para o transporte de ouro entre as cidades. Hoje, parte da água é usada para as estações de tratamento, enquanto o resto recebe grande parte do esgoto. A degradação ambiental, combinada com a grande quantidade de minério de ferro transformaram uma seção do rio no que é conhecido como as “águas vermelhas”, onde quase não há vida.
7. Rio Capibaribe, Pernambuco
Rio Capibaribe, PernambucoUm dos rios mais poluídos do Brasil, cujo nome vem da língua nativa tupi, e significa “rio das capivaras”. Tem 240km de extensão. A região baixa do rio foi onde se estabeleceram as primeiras lavouras de cana-de-açúcar.
8. Rio Caí, Rio Grande do Sul
Rio Caí, Rio Grande do SulSua cobertura d’água ocupa 1,79% da superfície do estado. A maior parte da poluição se origina da grande presença de indústrias na área, especialmente o ramo da metalurgia e as companhias mecânicas.
9. Rio Paraíba do Sul, estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais
Rio Paraíba do Sul, estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas GeraisO Rio Paraíba do Sul tem 1.120 km de extensão, e passa pela importante região do Vale do Paraíba, que é uma importante região econômica do país, responsável por grande parte do PIB nacional. Dentre os poluidores se encontram os resíduos industriais, a criação de gado e a exploração agropecuária. Há também os danos causados pela mineração de areia, que altera o curso do rio e rebaixa as matas ciliares, causando sedimentação e contribuindo para uma menor navegabilidade.
10. Rio Doce, Minas Gerais
Rio Doce, Minas GeraisO Rio Doce tem 853 km de extensão, e é um dos rios mais poluídos do Brasil. As degradações se devem às contaminações químicas oriundas das indústrias, e aos pesticidas e herbicidas usados nas fazendas, o que ameaça a saúde dos cidadãos locais.
*Por Dominic Albuquerque e Damares Alves
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*Fonte: socientifica
Conceito de navio voador autônomo com inspiração soviética quer revolucionar a logística marítima
A Flying Ship Company, com sede no estado americano da Virgínia, está trabalhando em um novo tipo de navio para o transporte marítimo de cargas, autônomo e voador. O veículo traz uma inspiração soviética, mais precisamente, na tecnologia Ekranoplan, que aproveita o princípio aerodinâmico do chamado “efeito solo” para voar sobre a água.
Ou seja, um trabalho dotado de princípios trazidos do final da década de 1960, sendo aplicados em uma estrutura atualizada em tecnologia, materiais e motores elétricos. Em seu site, a empresa afirma que o navio voador fornecerá “uma alternativa rápida e econômica às operações tradicionais de carga”, sendo até 10 vezes mais rápido que uma embarcação tradicional.
“Esses Flying Ships com patente pendente vão revolucionar o setor de logística global com a combinação de propulsão elétrica híbrida e aerodinâmica do século XXI. A integração desses conceitos diminui drasticamente o custo do veículo, melhora a eficiência do combustível e reduz as emissões de CO2”, diz a empresa ao apresentar seu vídeo no YouTube – que já superou a marca de 1 milhão de visualizações:
Um navio autônomo que voa
Basicamente, o efeito solo que sustenta o conceito do navio voador oferece uma redução no arrasto e usa o downwash das asas para criar uma almofada de ar abaixo delas, fazendo o veículo se elevar. Essa elevação adicional permite uma diminuição no uso de energia entre 30 a 50% em comparação com aeronaves tradicionais ao transportar o mesmo peso.
A embarcação também está sendo pensada para não precisar de tripulação, já que será equipada com tecnologia autônoma de ponta. Mas de início, a empresa indica que os navios elétricos serão semi-autônomos, tendo dez metros de comprimento para operações na infraestrutura marítima existente – usando marinas, praias e rampas para barcos já em operação. Em alcance, são estimadas 500 milhas náuticas (926 km) por carga e, em capacidade de carga, cada unidade poderá transportar 1.200 kg.
Por serem classificados como embarcações marítimas, os veículos não são regidos por reguladores federais do espaço aéreo, o que pode beneficiar uma entrada mais rápida no mercado e menores custos de desenvolvimento e operação. Agora, de acordo com a empresa, as gerações futuras não serão apenas totalmente autônomas, mas também maiores e farão uso de tecnologias alternativas de propulsão verde para dobrar o alcance e aumentar a capacidade de carga em até 2.700 kg.
*Por Ronnie Mancuzo
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*Fonte: olhardigital