10 razões para parar com o desmatamento

Há diversas razões para parar com o desmatamento, que persiste como um dos grandes desafios ambientais do mundo. Em muitas partes do planeta, a cobertura original de áreas florestais foi reduzida em mais de 20%, e algumas regiões foram completamente desmatadas.

As mudanças climáticas e a destruição da vida selvagem são apenas alguns dos vários problemas atribuídos ao desmatamento. Assim, listamos aqui algumas razões para parar com com o desmatamento.

Razões para parar com o desmatamento

1. As árvores são necessárias para a nossa respiração
Sem as árvores, não seríamos capazes de respirar. É através do processo da fotossíntese que as árvores tomam o dióxido de carbono da atmosfera e liberam oxigênio, que sustenta nossa respiração. Todas as criaturas vivas precisam de oxigênio para sobreviver, e como as florestas desempenham um papel importante em disponibilizá-lo, protegê-las é muito importante.

2. As árvores produzem água
As árvores são uma parte integral do ciclo da água. Pesquisas apontam que 75% da água doce do planeta se origina das florestas. As árvores prosseguem com o ciclo da água através do processo chamado de evapotranspiração.

Em suma, elas absorvem a água e a liberam no ambiente na forma de gotas, que sobem e se resfriam, formando nuvens e trazendo chuvas.

As árvores possuem uma importância inestimável para os ciclos naturais, dos quais a espécie humana também faz parte.

3. Florestas ajudam a reduzir os riscos de enchentes
As florestas oferecem uma imensa cobertura do solo, reduzindo a velocidade da água da chuva. Ao mesmo tempo, também absorve o excesso d’água. Por isso, as florestas podem ajudar a reduzir os riscos de enchentes, pois elas diminuem a velocidade do fluxo d’água que escorre pelas colinas e montanhas em direção aos rios, sendo essa uma das razões para parar com o desmatamento.

4. As árvores são reguladoras do clima
As árvores podem ser consideradas como os ventiladores natural do planeta. Elas ventilam o ambiente e os arredores de uma forma que contribui para a regulação das temperaturas globais. Também agem como isolantes ao absorver e refletir parte do calor emitido pelo Sol, reduzindo o calor e o efeito da radiação solar.

5. As florestas ajudam a combater as mudanças climáticas
As florestas são muito importantes no combate às mudanças climáticas, sendo essa outra das razões para parar com o desmatamento. Elas armazenam em torno de 2,8 bilhões de toneladas de carbono ao ano. Quando desmatadas, o carbono é liberado de volta ao meio ambiente, e sobram menos recursos para absorver o gás do efeito estufa.

6. As florestas protegem a biodiversidade
Cerca de 80% de todas as espécies de plantas e animais vive nas florestas. O desmatamento e o dano ao habitat natural é o principal contribuidor à extinção de inúmeras espécies em todo o planeta.

7. Florestas tropicais são ótimas fontes medicinais
A maior parte dos produtos farmacêuticos são retirados de florestas tropicais. Foi relatado que a vida animal e vegetal das florestas abriga 1/4 dos remédios do planeta. 70% de 3000 plantas com ingredientes inibidores do câncer se encontram em florestas tropicais.

8. Interromper o desmatamento tem um bom custo-benefício
Depois de muitas análises, especialistas e analistas ambientais concluíram que a forma mais barata de combater as mudanças climáticas e reduzir a emissão dos gases de efeito estufa é parar com o desmatamento. Os analistas demonstram que essa redução é bem mais barata comparada com a redução da combustão de combustíveis fósseis.

9. As florestas possuem uma função econômica
Diversas funções econômicas se atribuem às florestas. Elas fornecem alimentos, óleos, borracha, ervas, remédios, assim como ecoturismo. A lista é contínua, e uma das razões para parar com o desmatamento é reconhecer a importância econômica da vida natural.

10. O desmatamento aumenta o conflito social em comunidades florestais
O desmatamento sem a aprovação das comunidades locais pode originar conflitos sociais e violência. Essas comunidades dependem da floresta para sobreviver, e desmatá-las sem seu conhecimento ou consentimento pode trazer ataques em retaliação, algo comum no Brasil e no Sudeste Asiático.

Além disso, as florestas também fornecem heranças culturais insubstituíveis. Algumas delas sequer foram encontradas, e muitas não estão presentes em outros habitats. Há milhões de povos indígenas que mantiveram seus estilos tradicionais e configurações sociais. Uma das razões para parar com o desmatamento é preservar essas culturas — e até descobrir novas.

*Por Dominic Albuquerque
………………………………………………………………………..
*Fonte: socientifica

Estudo sugere melhor período para comer e perder peso

Pesquisadores também identificaram potenciais outros benefícios do hábito

Restringir a alimentação do dia para o período entre as 7h e 15h pode ajudar a perder peso, além de melhorar a pressão arterial e o humor. Os resultados da pesquisa foram publicados na revista JAMA Internal Medicine.

Ao todo, 90 pessoas, com idades entre 25 e 75 anos e que sofrem de obesidade, foram recrutadas para este ensaio clínico randomizado com duração de quatorze semanas.

Estudo sugere melhor período para comer e perder peso
O objetivo era comparar se uma dieta com restrição de tempo, ou seja, durante um período que variasse das 7h às 15h, poderia ajudar a perder peso mais rapidamente do que comer por um período de doze horas ou mais.

A alimentação mais cedo com restrição de tempo teria permitido aos participantes perder 6,3 quilos em média, em comparação com 4 quilos para a dieta sem restrições. Por outro lado, para a perda de “gordura corporal ”, os resultados foram bem menos significativos.

Melhoria no humor
Para identificar os potenciais outros benefícios de uma restrição alimentar, como o jejum intermitente, eles também analisaram a pressão arterial, os níveis de glicose no sangue ou até a frequência cardíaca.

As pessoas que comiam apenas entre 7h e 15h viram sua pressão arterial diastólica e alguns de seus distúrbios de humor melhorarem acentuadamente.

Praticar o jejum intermitente, portanto, possibilitaria a perda de peso, mas também traria benefícios para nossa saúde geral. “ Estudos maiores são necessários sobre a perda de gordura ”, alertam os cientistas.

…………………………………………………………………..
*Fonte: catracalivre

Transforme seu celular em “toca-discos”

O Yamaha Design Lab anunciou um pequeno aparelho que, unido a smartphones, simula a experiência de ouvir um LP em um toca-discos. Chamado TurnT, o equipamento contém caixas de som e um braço, na ponta do qual está a sua “agulha”.

Essa “agulha”, no entanto, não é uma agulha de verdade, muito menos entra em contato com os microrrelevos dos sulcos de um vinil, mas sim com as telas lisa dos celulares. Com um app que cria um “LP” virtual, sincronizado às plataformas de streaming, o usuário consegue ter um pequeno gostinho do que é a experiência analógica.

Isso porque, para dar play nas músicas, ou para trocar de faixa, você precisa (assim como nos discos reais) mudar a posição da agulha. No TurnT, você precisa voltar ou avançar o álbum manualmente.

“O processo de ‘diversão séria’ ajuda você a respeitar a música e ter um tempo precioso com ela”, diz o vídeo de lançamento da Yamaha. Será?

Por aqui, vemos como uma novidade super interessante, mas é certo: não chega aos pés dos LPs de verdade. É apenas uma forma divertida de ouvir música pelo celular. Para curtir o áudio analógico de verdade, você precisa mesmo é de um toca-discos.

*Por Erick Bonder
……………………………………………………………………..
*Fonte: noize

Por que é tão difícil mudar de opinião?

Em pleno período eleitoral, uma verdade parece ainda mais evidente: é muito difícil mudar aquilo que já achamos. Estudos realizados pela psicologia cognitiva e pela neurociência demonstram que algo presente na política se estende para todos os ramos da nossa vida: nós costumamos formar nossa opinião muito mais por conta das emoções (como a raiva e o desprezo) do que por conta dos fatos.

É por isso mesmo que “saber a verdade” não é sempre suficiente para mudar uma opinião. Em outras palavras, mudar a própria mente não é nada fácil. Mas não é impossível. Neste texto, explicamos por que, para nós, é tão difícil mudar de ideia.

1. O confronto com as crenças

Idealmente, imaginamos que vivemos em um mundo regido pela racionalidade. Quando novas evidências desmentem as nossas crenças, nós avaliaríamos esses fatos e mudaríamos de ideia. Mas não é assim que costuma acontecer.

A neurociência explica que a culpa é um sentimento que costuma entrar em ação quando nos confrontamos com evidências que desmontam o que já achávamos. Este fenômeno tem até nome: é chamado de “perseverança da crença”.

Quando algo (como notícias ou mesmo conversas com os outros) sugerem que nossas crenças estão erradas, nós nos sentimos ameaçados. Quando isso envolve questões ligadas à nossa identidade pessoal ou político, sentimo-nos ainda mais atacados.

Curiosamente, o confronto com alguém com a visão de mundo diferente pode se tornar “um tiro que sai pela culatra”: as crenças originais se tornam ainda mais arraigadas que antes.

2. A busca pelo que confirma as crenças

Outra tendência cognitiva que temos é de buscar aquilo que a ciência define como “viés de confirmação”. Ou seja, naturalmente, nosso primeiro movimento é buscar novas informações que ajudem a confirmar aquilo que já pensávamos.

Fazemos isso de várias formas, como conversando com pessoas que pensam como nós ou procurando uma mídia tendenciosa. O problema do viés de confirmação é que ele nos impede de olhar para uma situação de forma objetiva, analisando vários ângulos — e, desta forma, descobrindo que estamos errados.

3. A questão dos hormônios

A verdade é que o funcionamento do nosso cérebro também não ajuda para que estejamos abertos às mudanças. O cérebro está preparado para nos proteger, o que envolve reforçar nossas opiniões mesmo quando elas estão equivocadas.

A explicação é científica: vencer uma discussão faz ocorrer no cérebro uma enxurrada de hormônios, como dopamina e adrenalina. Estas substâncias nos trazem as sensações de prazer presentes nos atos de comer, andar, fazer sexo — e sim, vencer um debate. É um sentimento tão bom que muita gente fica viciado nele.

Por outro lado, quando temos alto nível de estresse, o corpo libera cortisol, um hormônio que nos tira de nosso centro e desconstrói nossa racionalidade. É o cortisol, por exemplo, que nos dá o impulso para fugir quando sentimos que estamos correndo perigo.

Por isso, o desejo de estar certo é também um desejo de fugir do estresse, e o nosso cérebro nos protege a todo custo para evitar que isso aconteça.

4. Como treinar o cérebro para sair desta situação?

Embora seja muito difícil lidar com isso, a longo prazo, ter a mente aberta é mais vantajoso para a saúde. Mas, para isso, é preciso “religar” o cérebro e refazer nossos hábitos mentais.

O fato é que, para isso, precisamos de treinamento. Podemos, por exemplo, buscar aprender coisas novas, e tentar analisar um problema por meio de perspectivas diversas. Outra sugestão é fazer um exercício de tentar solucionar problemas apenas usando evidências objetivas, identificando o que é fato e o que é opinião.

Uma forma de fazer isso é analisar quais são as suas fontes de informação. São especialistas respeitados dentro do seu ramo? Como você sabe disso?

Outra dica é treinar a maneira pela qual você comunica suas certezas. Às vezes, o melhor jeito de convencer alguém de que está errado, tem a ver com sabermos apresentar isso de uma maneira não confrontativa, evitando passar a sensação de ataque. Ao invés isso, tente fazer perguntas que façam a pessoa questionar aquilo que acredita.

Por fim, fuja da arrogância: lembre-se que todos nós temos nossas convicções, não só aqueles que consideramos estar errados.

*Por Maura Martins
…………………………………………………………………….
*Fonte: megacurioso

Cachorros choram quando se reencontram com seus tutores; entenda ‘hormônio do amor’

Os seres humanos não são os únicos animais que choram de alegria: um novo estudo concluiu que, além dos latidos, saltos e lambidas, os cachorros também choram de felicidade quando reencontram seus tutores humanos.

Realizado por cientistas japoneses, o estudo concluiu que a quantidade de lágrimas nos cães aumenta consideravelmente no momento do reencontro, a partir da produção do “hormônio do amor”.

O estudo é o primeiro a vincular a produção de lágrimas às emoções de alegria dos cães

A pesquisa foi publicada na revista científica Current Biology e mediu a quantidade de lágrimas sob as pálpebras a partir de um teste chamado Schirmer, comparando o momento do encontro com a quantidade em contexto habitual.

Após uma separação de 5 a 7 horas de duração, a quantidade de lágrimas aumentou significativamente após cinco minutos de reencontro.

A pesquisa mediu a produção de lágrimas a partir do momento de reencontro com os tutores

“Nunca havíamos ouvido sobre animais que derramaram lágrimas em situações felizes, como ao se reencontrarem com o dono”, afirmou Takefumi Kikusui, cientista da Universidade de Azabu, no Japão, e um dos autores principais do estudo.

O teste foi realizado com fitas de papel absorvente sob os olhos, e concluiu não somente que os cães só choram no momento do reencontro com seus donos, como que o aumento nas lágrimas não acontece em encontros com outros humanos.

As lágrimas tem função sentimental semelhante a dos bebês, para incitar a empatia humana

Essa foi a primeira vez que o choro canino foi cientificamente vinculado às emoções, e⁠ para entender a função das lágrimas caninas, o estudo também mediu a reação dos donos ao choro dos animais através de fotos; as imagens em que lágrimas foram incluídas digitalmente foram ordenadas como as que mais davam vontade de cuidar dos cães.

O choro, portanto, funciona em comunicação semelhante às lágrimas dos bebês, incitando maior afeto e estima nos seres humanos.

Hormônio do amor
O aumento na quantidade de lágrimas está diretamente ligado, segundo o estudo, à oxitocina. Também conhecido como “hormônio do amor”, a oxitocina é produzida pelo hipotálamo, e tem diversas funções como promover as contrações musculares uterinas e reduzir o sangramento durante o parto, estimular a liberação de leite materno, reduzir o medo, desenvolver afeto, apego e empatia entre as pessoas, e produzir o prazer de um orgasmo.

A produção de lágrimas é diretamente ligada à oxitocina, conhecida como “hormônio do amor”

“É possível que os cães que mostram olhos marejados durante as interações façam com que sejam mais cuidados”, afirmou Kikusui.

“As lágrimas podem desempenhar um papel no aprofundamento dos relacionamentos mútuos e aumentar os vínculos entre as espécies”, concluiu o texto da pesquisa.

*Por Vitor Paiva
………………………………………………………………………
*Fonte: hypeness

Trilha sonora do documentário oficial de David Bowie é anunciada; ouça remix de “Modern Love”

A trilha sonora do documentário de Brett Morgen, Moonage Daydream, acaba de ser anunciada. Programado para chegar digitalmente em 16 de setembro, o álbum contará com versões inéditas de várias músicas clássicas de David Bowie, faixas ao vivo e mixagens criadas exclusivamente para a produção cinematográfica.

Moonage Daydream é uma representação muito esperada da vida de Bowie. O filme, que será lançado oficialmente um dia antes da chegada da trilha sonora, celebra a jornada criativa, musical e espiritual do falecido músico. Com imagens inéditas ao lado da música original de Bowie, este será o primeiro filme a ser oficialmente sancionado pela família de Bowie. Mais detalhes AQUI.

A trilha sonora oficial combinará material inédito e mixagens únicas criadas para o filme, complementando todas elas com diálogo do próprio Bowie. Os destaques da coleção incluem um medley ao vivo de ‘The Jean Genie/Love Me Do/The Jean Genie’, gravado no último concerto de Ziggy Stardust no Hammersmith Odeon de Londres em 1973, e com Jeff Beck na guitarra. Também estará no disco uma gravação ao vivo inédita de ‘Rock ‘n’ Roll With Me’ da ‘Soul Tour’ de Bowie de 1974.

A versão “Moonage Daydream Mix” do clássico “Modern Lover”, que reformula de forma instrumental o original de 1983, acaba de ser disponibilizada para audição. Confira no link abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=KfpWP-OUyFs

…………………………………………………………………………
*Fonte: radiorock89

Universitária brasileira cria garrafa que torna qualquer água potável

Estudante da Universidade Federal de Ouro Preto é a finalista nacional do Red Bull Basement, programa universitário mundial

O Red Bull Basement é um programa universitário mundial que ajuda a capacitar alunos com ideias inovadoras, usando a tecnologia para gerar mudanças positivas. Em sua quarta edição, o programa recebeu a inscrição de 443 equipes brasileiras e anunciou o projeto que mais chamou a atenção: uma garrafa que torna qualquer água potável.

Com o objetivo de democratizar a água potável para pessoas que não têm acesso a saneamento básico, a estudante Bárbara Paiva da Universidade Federal de Ouro Preto, ela desenvolveu a Aqualux, uma garrafa para esterilização de água por radiação, com filtro carregado a luz solar, que torna qualquer água potável – o melhor: cabe na palma da mão e pode ser levado a qualquer lugar.

“A ideia do projeto surgiu no meu mestrado, onde estudo a esterilização de parasitas via radiação, e pensei em aplicar isso para ajudar as pessoas de forma simples e viável”, conta Bárbara. ‘Essa oportunidade de ser a campeã nacional tem sido incrível ao meu projeto, porque além de me ajudar no desenvolvimento, ainda ajuda a acelerar o processo e aumentar a visibilidade”.

Para conquistar a sua vaga de finalista, Bárbara teve uma longa trajetória na competição, desde uma avaliação da comunidade local entre os meses de setembro e outubro, que foi levada em conta para a decisão final do painel de jurados, até a seleção dos 10 projetos finalistas – onde seu projeto foi escolhido.

No mês de dezembro, os vencedores dos mais de 30 países participantes embarcarão rumo à Istambul, na Turquia, para a final mundial do programa, e a mineira representará o Brasil. “Só no Brasil, o número de pessoas que não possui acesso à água potável é de 35 milhões de indivíduos, demonstrando um grande potencial de impacto. O produto agrega valor para a sociedade, e por isso precisamos estruturá-lo enquanto negócio.” comenta Tallis Gomes, fundador da Easy Taxi e da plataforma de educação Gestão 4.0, que foi um dos jurados.

*Por Wellinton
………………………………………………………………………
*Fonte: deolhonaengenharia

Foguete da Nasa retorna à Lua 50 anos após missão histórica

Na última segunda-feira, a Agência Espacial dos EUA (NASA) anunciou que a missão Ártemis, que tem como direção a Lua, está pronta para ser lançada.

Após testar o foguete de propulsão que deve enviar a nave para o nosso satélite, a NASA qualificou que os equipamentos para o lançamento estão prontos.

A Missão Artemis deve enviar astronautas para a Lua nos próximos anos de forma recorrente

Lançamento do foguete
Os testes foram feitos no Centro Espacial Kennedy da Nasa, na Flórida. Agora, há a expectativa que o lançamento do foguete seja realizado na próxima segunda-feira (29), entre as 9h33 e 11h33 da manhã. Caso algo dê errado, a agência tem datas de back-up nos dias 2 e 5 de setembro.

Basicamente, a empresa testou todas as fases de lançamento do foguete sem efetivamente mandá-lo para a atmosfera. Falta apenas uma fase do processo, que será testada no dia do próprio envio das sondas ao espaço.

A missão Ártemis vai viajar cerca de 2,1 milhões de quilômetros ao longo de 42 dias e, ao fim de sua missão, deve voltar ao planeta Terra e cair no Oceano Pacífico.

O lançamento marca a volta da exploração espacial em direção à Lua. Fazem 50 anos desde a última ida do homem ao satélite, realizada no ano de 1972, na missão Apollo 17.

Desde então, as empresas de exploração espacial públicas e privadas tem definido novas metas, como as sondas em direção a Marte e outros empreendimentos com fins privados.

Esta missão deve dar um reinício às explorações lunares. A cápsula Órion deve levar manequins, lembranças e outros equipamentos por fins de segurança, mas possui a capacidade de transportar seres humanos.

Astronautas mulheres
No futuro, planejam-se missões com as primeiras astronautas mulheres, que têm sido preparadas pela agência há décadas.

“Sou um produto da geração Apollo e veja o que isso fez por nós. E mal posso esperar para ver o que vem da geração Artemis, porque acho que vai inspirar ainda mais do que Apollo. Veja todo esse trabalho durante a revisão de hoje e saiba que estamos prontos para fazer isso”, disse Bob Cabana, administrador do Centro Espacial Kennedy, que lançará o foguete nas próximas semanas.

……………………………………………………………………
*Fonte: hypeness

ACLIMATAÇÃO: o fenômeno que explica as diferentes percepções à temperatura

As recentes ondas de calor que atingiram a Europa surpreenderam pessoas de todo o mundo — principalmente pelos relatos de cidadãos passando mal por causa do calor intenso. Na cidade de Londres, os termômetros chegaram a registrar mais de 40?°C. Isso foi suficiente para gerar uma demanda de ocorrências que sobrecarregou as equipes locais dos bombeiros.

Quando um brasileiro lê esse tipo de notícia, pode não acreditar que a temperatura de 40?°C seja suficiente para causar tantos danos em uma cidade, impactando a saúde dos seus moradores, já que vários municípios brasileiros apresentam temperaturas semelhantes a essa rotineiramente — e em alguns casos, até maiores.

Acontece que o organismo humano leva um tempo para se acostumar com uma temperatura. Os londrinos foram acostumados há séculos com temperaturas amenas e dias chuvosos. Essa surpreendente onda de calor exige muito dos seus corpos, principalmente em relação à aclimatação.

Aclimatação: a capacidade do corpo humano em se adaptar à temperatura

A aclimatação é a capacidade do organismo humano se adaptar às temperaturas extremas, sejam elas quentes ou frias. Contudo, essa adaptação não é imediata. O objetivo da aclimatação é manter a temperatura corporal dentro do padrão de normalidade: 37?°C.

Para se adaptar, o organismo recorre a ações imediatas e de médio prazo. Uma das respostas imediatas ao calor, por exemplo, é produzir suor. Todas essas alterações são comandadas pelo cérebro, na região do hipotálamo, com a ajuda de uma glândula especial chamada de “glândula pituitária”.

Diversas decisões são tomadas por essa dupla, como a forma de trabalho do sistema sanguíneo, o quanto de nutrientes podem ser eliminados pelo suor, a forma como o açúcar será consumido, o ritmo do seu batimento cardíaco, etc.

No entanto, o organismo precisa de ajuda para que esse processo seja o mais eficiente possível. Em temperaturas elevadas, é preciso aumentar a ingestão de água pois a produção de suor pode levar a pessoa a ter um quadro de desidratação. Ao mesmo tempo, consumir refeições mais leves, que exijam menos do sistema digestivo, podem auxiliar na nutrição e melhorar a disposição.

Aclimatação não resolve o problema sozinha
A aclimatação é muito estudada por profissionais de saúde que atuam no esporte. Os atletas precisam se adaptar a diferentes climas, mantendo o seu rendimento. Contudo, a maioria das pessoas não tem o mesmo preparo físico de um atleta e isso faz com que seus corpos, mesmo buscando uma adaptação ao novo clima, apresentem falhas.

É por isso que o aumento das ondas de calor em diferentes regiões do mundo pode representar um desafio para os serviços de saúde e para a economia, já que impactarão a produtividade dos trabalhadores.

Em regiões que lidam com verões intensos, como o estado americano da Califórnia, os trabalhadores são expostos ao calor de forma gradual, para que seus corpos consigam, por meio da aclimatação, se acostumarem com as temperaturas elevadas. Eles começam trabalhando apenas meio-período e, depois de alguns dias, suas jornadas ganham uma hora a mais. Ainda assim, eles precisam de descansos constantes na sombra e muita água.

Todo esse esforço pretende evitar as mortes dos trabalhadores rurais nos Estados Unidos. Todos os anos, cerca de 5 trabalhadores morrem por causa do calor.

*Por Everton Lima
………………………………………………………………..
*Fonte: megacurioso

O mundo está cheio de crianças em trajes de adulto

A SOCIEDADE ESTÁ CHEIA DE ADULTOS QUE AGEM COMO CRIANÇAS. SÃO HOMENS E MULHERES QUE, APESAR DE TEREM AMADURECIDO FISICAMENTE, NÃO CRESCERAM, NÃO AMADURECERAM EMOCIONALMENTE.

São figuras que navegam tropeçando diante de todas as adversidades, sejam elas grandes ou insignificantes. Seus olhos estão atentos ao mundo, esperando que ele responda às suas necessidades e que tudo seja como eles querem.

Eles ficam frustrados rapidamente, vão de raiva em raiva, desejando que os outros se ajustem às suas expectativas e desejos . Não importa se eles usam fantasias de adulto. Por dentro ainda são criaturas perdidas que não aprendem com as experiências porque não toleram que a vida não seja o que querem.

Crescer é definido pela experiência adquirida, não pelos anos completados.

Envelhecer é fácil, mas nós os recusamos

A ruga não gosta e a passagem do tempo aterroriza. Envelhecer é fácil, mas muitos negam esse processo natural inerente a todas as coisas deste mundo, inclusive as pessoas. O impressionante é que o simples fato de resistir a essa realidade também retarda a oportunidade de crescer, de adquirir o aprendizado vital que essa etapa nos proporciona.

Pesquisa da Universidade de Lleida, na Espanha, lembra a necessidade de se adaptar ao processo de envelhecimento para desfrutar de um bem-estar físico e psicossocial adequado. A aceitação é uma parte essencial do crescimento pessoal , vamos ter isso em mente.

O tempo passa muito rápido, se você quer crescer comece a trabalhar nos seus sonhos, com decisão e coragem.

Como crescer à medida que envelheço?

O que podemos fazer para promover um adequado crescimento pessoal, emocional e até existencial? O pilar que sustenta este privilégio a que todos temos direito é a maturidade. A maturidade é definida pela forma como percebemos as experiências para aprender com elas.

Em vez de reagir a tudo o que nos acontece, devemos integrar a auto-reflexão em cada circunstância. Olhar para cada evento a partir da serenidade para aceitar o que acontece, entender o que nos acontece e aplicar estratégias adequadas para resolver os problemas é essencial.

Crescer também é adquirir uma postura mais humilde e curiosa, além de ser mais sábio e esperançoso.

Todos nós, sem exceção, temos o poder de desenvolver esse valor, esse dom que nos permitirá viver com maior felicidade e bem-estar. Vamos colocar em prática.

……………………………………………………………………………
*Fonte: seuamigoguru

Desaparecido e procurado: A saga do misterioso sumiço de Belchior

O lendário músico brasileiro Belchior protagonizou uma busca incessante de autoridades sul-americanas em seus anos finais

Durante a segunda metade do século 20, o Brasil não apenas conheceu a força do músico e compositor Belchior, como também aprendeu a admirá-lo pela criação de grandes sucessos nas rádios, como “À Palo Seco” e “Medo de Avião”. Com isso, o artista cearense se tornou uma das maiores referências da música popular brasileira.

Contudo, na virada do século seguinte, o declínio de seu sucesso comercial – somado a mudança de vida do artista – resultou em seu desaparecimento.

De acordo com reportagem do ‘Fantástico’, da TV Globo, os problemas do cantor iniciaram, ainda em âmbito familiar, no ano de 2007, quando abandonou compromissos relacionados a carreira, deixando para trás familiares e até mesmo o produtor, sem nenhuma forma de contato.

Após reportagem, o caso tornou-se conhecido nacionalmente, beirando o lúdico; as poucas pistas encontradas sobre seu paradeiro, na época, foram dois carros, abandonados em estacionamentos em São Paulo, sendo um deles próximo ao Aeroporto de Congonhas, que já acumulava dívidas por ocupar a vaga.

A revista Época adicionou mais informações relacionadas ao desaparecimento; junto dele estaria Edna Assunção, produtora cultural a qual Belchior teria encerrado um casamento de 35 anos para iniciar um namoro. Com ela também teria saído do país, tomando um destino desconhecido pelos mais próximos.

Sumiço controverso
Apesar do sumiço, entre os anos de 2008 e 2017, diversas imagens do músico em diferentes pontos da América do Sul foram feitas por fãs. Em uma rara entrevista à TV Globo, em 2009, ele foi localizado no pequeno município de San Gregorio de Polanco, no Uruguai, agradecendo a repercussão: “Eu me sinto imensamente feliz por me ver tão amado e requisitado”.

Em paralelo a isso, começavam a surgir os primeiros problemas legais do sumiço; não apenas acumulava dívidas de estacionamento, mas começou a ser procurado da polícia uruguaia em 2012 após abandonar a estadia em um hotel com uma dívida de US$ 15 mil, onde esteve hospedado por seis meses, como informou o portal G1.

No ano seguinte, passou a ser alvo de mandados de prisão pelo Brasil, devido ao não pagamento de pensões alimentícias para uma filha e à ex-mulher. Dessa forma, passou a ser ainda menos visto, com relatos de que residia em Porto Alegre, mas não mantinha um endereço fixo, chegando a habitar uma instituição de caridade e até dormir em casa de fãs.

Antes de falecer, em 2017, sofreu com contas bloqueadas devido a um processo trabalhista movido por um ex-funcionário, totalizando uma dívida de R$ 1 milhão. Seu paradeiro final foi no município gaúcho de Santa Cruz do Sul, quando faleceu por causas naturais aos 70 anos. O corpo, no entanto, retornou a cidade-natal para o sepultamento.

*Por Wallacy Ferrari
………………………………………………………………….
*Fonte: aventurasnahistoria

Amazônia e Pampa lideram queimadas de janeiro a julho de 2022

O Brasil queima no Norte e no Sul de seu território. Dados do MapBiomas mostram que 2.932.972 hectares foram consumidos por queimadas nos primeiros sete meses do ano. Embora maior que o estado de Alagoas, essa área é 2% menor do que a que foi consumida pelo fogo no ano passado.

Na Amazônia e no Pampa, no entanto, a situação é diferente: esses são os únicos biomas com aumento na área afetada pelo fogo. Na Amazônia o fogo atingiu uma área de 1.479.739 hectares, enquanto que no Pampa foram 28.610 hectares queimados entre janeiro e julho de 2022. Nesse período, foi registrado um aumento de 7% (ou mais de 107 mil hectares) na Amazônia e de 3372% no Pampa (27.780 ha).

Esses dados fazem parte da nova versão do Monitor do Fogo, que o MapBiomas lança nesta quinta-feira, 18 de agosto, em sua plataforma.

Esta versão usa imagens do satélite europeu Sentinel 2, que tem duas importantes características para esse tipo de mapeamento: ele passa a cada cinco dias sobre o mesmo ponto, aumentando a possibilidade de observação de queimadas e incêndios florestais; além disso, tem resolução espacial de 10 metros.

Isso acrescenta cerca de 20% a mais na área queimada em relação aos dados do Mapbiomas Fogo coleção 1, que traz o histórico de fogo anualmente desde 1985. Também permite que a partir de agora os dados sejam divulgados mensalmente.

Monitor do Fogo
O Monitor do Fogo do MapBiomas difere e complementa o monitoramento do INPE porque avalia as cicatrizes do fogo, e não os focos de calor. O motivo é simples: dados de focos de calor representam a ocorrência de fogo (e potencialmente contribuem para seu combate) mas não permitem avaliar a área queimada.

O Monitor de Fogo, por sua vez, revela em tempo quase real (diferença de um mês) a localização e extensão das áreas queimadas, facilitando assim a contabilidade da destruição que é apontada pelos focos de calor da plataforma do INPE.

“Este produto é o único nessa frequência e resolução a fornecer esses dados mensalmente, o que facilitará muito a prevenção e combate aos incêndios, indicando áreas onde o fogo tem se adensado”, explica Ane Alencar, coordenadora do Monitor do Fogo do MapBiomas. “Além do poder público, é uma ferramenta de grande utilidade para a iniciativa privada, como o setor de seguros, por exemplo”, completa.

Fogo em 2022
Os dados dos sete primeiros meses de 2022 mostram que três em cada quatro hectares queimados foram de vegetação nativa, sendo a maioria em campos naturais. Porém, um quinto de tudo que foi queimado no período foi em florestas. Metade das cicatrizes deixadas pelo fogo localizam-se no bioma Amazônia, onde 16% da área queimada corresponderam a incêndios florestais, ou seja, áreas de floresta que não deveriam queimar.

O Mato Grosso foi o estado que mais queimou nos sete primeiros meses de 2022 (771.827 hectares), seguido por Tocantins (593.888 hectares) e Roraima (529.404 hectares). Esses três estados representaram 64% da área queimada afetada no período.

No Cerrado, a área queimada entre janeiro e julho de 2022 (1.250.373 hectares) foi 9% menor que no mesmo período do ano passado, porém 5% acima do registrado em 2019 e 39% maior que em 2020. O mesmo padrão foi identificado na Mata Atlântica, onde houve uma queda de 16% em relação a 2021 (ou 14.281 hectares), porém um crescimento de 11% em relação a 2019 e 8% na comparação com 2020.

O Pantanal, por sua vez, apresentou a menor área queimada nos últimos quatro anos (75.999 hectares), com 19% de redução de 2022 para 2021 em relação a área queimada de janeiro a julho

Dentre os tipos de uso agropecuário das áreas afetadas pelo fogo, as pastagens se destacaram com 14% da área queimada nos sete primeiros meses de 2022.

………………………………………………………………
*Fonte: ciclovivo