Dia: 1 de agosto, 2022
Como as linguagens mudaram nos últimos 200 anos
Você é a mesma pessoa que era há 10 anos? E a 15 anos atrás? E se vivesse por 250 anos? Nós sabemos a resposta: nada permanece o mesmo por séculos, e isso inclui a linguagem. A mudança de linguagem geralmente começa aos poucos, mas com o tempo, ganha grandes mudanças de significado. Isso é natural, pois a linguagem é viva e está a serviço das nossas necessidades de comunicação. Assim como nossas comunidades, culturas, leis e direitos mudam e evoluem, nossa linguagem se adapta às realidades e mudanças do nosso tempo.
Por exemplo, a palavra “histeria” foi criada no início do século XIX para descrever uma suposta doença que atingia as mulheres e as deixava perturbadas e emotivas. A palavra vem do nome grego para útero (como a palavra “histerectomia”), mas essa palavra anatômica deu origem ao nome da doença atribuída às pessoas com o órgão, que por sua vez passou a ser associada à emoção extrema e não àquela velha doença do século XIX. Hoje, muitas pessoas usam “histeria” ou o adjetivo “histérico” em português para “emoção extrema” (como chorar histericamente ou rir histericamente) e provavelmente não percebe que a palavra tem raízes misóginas.
Novas maneiras de falar
Novas palavras são criadas o tempo todo, muitas vezes para preencher uma lacuna: há uma nova situação, contexto, avanço ou evolução na forma como pensamos e cuidamos uns dos outros, e uma palavra inédita nos permite fazer referência rápida à nossa nova realidade. Muitas vezes, a nova palavra se refere a algo que nem nossos ancestrais poderiam imaginar, gerações ou séculos atrás.
Também é muito comum que palavras existentes adotem novos significados. Muitas vezes uma palavra tem mais de um significado ou interpretação possível, e um deles se torna mais forte, levando a outros. Como um jogo de telefone sem fio que dura séculos, as mudanças no significado podem ser realmente surpreendentes – mas assim como nossa cultura e sensibilidade evoluem, o mesmo acontece com o significado das palavras!
Tudo muda o tempo todo
A mudança linguística e a inovação linguística são inevitáveis, e isso é bom. Assim como nós evoluímos, os idiomas e a maneira como falamos também passam por esse processo. Muitas vezes, pessoas mais velhas não entendem algumas expressões e gírias que estamos acostumados a falar. E em outras vezes, a linguagem pode ser diferente até mesmo para pessoas que estão na mesma geração, mas em grupos ou localidades diferentes, ocupando uma ”bolha” linguística regional.
Portanto, lembre-se: cada palavra em seu vocabulário conta uma história, então é sempre interessante estar atento às palavras que você escolher, seja na sua própria língua ou quando estiver aprendendo um novo idioma. No Duolingo, levamos sempre em consideração estes significados, para ensinar o idioma de forma mais didática e verdadeira, condizente com a realidade dos nativos. No app, os alunos têm a chance de experienciar histórias que retratam o dia a dia, com palavras em diferentes contextos.
*Por Analigia Martins – diretora de Marketing no Brasil de Duolingo, a maior plataforma de aprendizado de idiomas do mundo e o aplicativo mais baixado na categoria de Educação no iTunes e na Google Play. Responsável por aumentar a notoriedade e o crescimento do Duolingo no Brasil, segundo maior mercado da empresa, a executiva tem 20 anos de experiência em marketing de serviços, especialmente na área de Educação no Brasil e nos Estados Unidos. Analigia é pós-graduada em Administração de Empresas pela Universidade Harvard e bacharel em Publicidade pela Fundação Cásper Líbero.
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*Fonte: megacurioso
NASA divulga novas descobertas sobre o Bennu, asteroide em rota de colisão com a Terra
Bennu é o asteroide com maior risco de entrar na atmosfera terrestre nos próximos anos, segundo os cientistas. O objeto, que é amplamente estudado pelos pesquisadores da Agência Espacial dos EUA (NASA), possui um fator recentemente descoberto: ele é quebradiço.
O asteroide, que pode atingir a Terra no ano de 2182, passa por frequentes alterações em sua temperatura, o que tem causado rupturas em sua superfície. Entre as suas primeiras imagens, captadas nos anos 1990, e fotos mais recentes, é possível observar que o solo de Bennu está “craquelando”.
Asteroide pode desaparecer com erosão solar em alguns milhares de anos
A descoberta foi realizada por pesquisadores da NASA a partir de imagens captadas pela missão da espaçonave OSIRIS-REx.
Ao perceberam diversas rachaduras na rocha, os pesquisadores perceberam que elas possuem um padrão longitudinal. A partir daí, perceberam que se trata de um fenômeno causado pelo Sol.
Estima-se que entre 10 mil e 100 mil anos, o asteroide pode deixar de existir por conta da erosão solar. No entanto, isso não altera muito a nossa relação com ele.
“Bennu é certamente o asteroide mais amplamente estudado do Sistema Solar”, afirma o cientista planetário Dante Lauretta, da Universidade do Arizona ao site da National Geographic. “Nós sabemos onde o asteroide estará daqui a 100 anos, em metros. Nenhum outro objeto no Sistema Solar possui esse nível de detalhamento no estudo de sua trajetória orbital – nem mesmo a Terra!”.
E mesmo sendo o objeto com o maior risco de atingir a Terra, isso dificilmente ocorrerá. Os cientistas estimam que existe 99,9% de chance de que Bennu não invada a atmosfera do nosso planeta nos próximos três séculos.
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*Fonte: hypeness