Dia: 2 de setembro, 2022
Os 10 países que mais bebem cerveja
Os países que mais bebem cerveja, em média, tiveram uma redução durante a pandemia. As estimativas para 2020 giravam em torno de 177.5 milhões de quilolitros (cerca de 375 bilhões de garrafas), numa diminuição de 12.8m kl em relação ao ano de 2019.
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Ainda que esses números possivelmente tenham se recuperado em 2021, há ainda uma crise global de cerveja. A escassez de C02, cevada, mão-de-obra e combustível, junto a uma situação geopolítica e climática cada vez pior, a inflação crescente e a redução do poder de compra do consumidor geram um problema para grandes e pequenos produtores.
A lista a seguir não é o consumo per capita, mas os números totais colhidos por Kirin Holdings nos questionários enviados para produtores mundo afora.
Os países que mais bebem cerveja
1. China
36.088 de quilolitros
No topo da lista dos países que mais bebem cerveja se encontra a China. Isso não surpreende, a considerar sua população de 1,4 bilhão de habitantes. A China é o maior consumidor de cerveja desde 2003. Os relatórios recentes indicam que a indústria de cerveja está ressurgindo após a pandemia, com um crescimento acelerado.
2. EUA
24.105 de quilolitros
Os Estados Unidos abrigam algumas das maiores produtoras do mundo, como a Molson Coors e a Constellation Brands. Além disso, apresenta uma crescente produção de cerveja artesanal.
3. Brasil
13.847 de quilolitros
O terceiro dentre os países que mais bebem cerveja, o Brasil é também o terceiro maior produtor. A preferência se deve em parte ao clima tropical, e há uma tendência crescente na América Latina pelo delivery de cerveja, serviço que pode se popularizar em outras partes do mundo.
4. Rússia
8.646 de quilolitros
A Rússia produz uma grande quantia de cerveja, que raramente sai do país, sendo consumida pelo mercado interno. Após a invasão da Ucrânia, grandes produtoras, como a AB InBev, suspenderam as atividades no país, uma decisão que pode reduzir o consumo total no futuro.
5. México
8.287 de quilolitros
Corona e Modelo são duas das 10 marcas de cerveja mais valiosas do mundo, e o México é o quarto maior produtor mundial. Contudo, o desastre climático está trazendo problemas à indústria, com o presidente Andrés Manuel Lopez Obrador pedindo aos produtores do norte do país para interromperem a produção devido à escassez de água na região.
6. Alemanha
7.746 de quilolitros
O consumo na Alemanha não se resume ao Oktoberfest. O país tem uma longa tradição com a produção de cerveja, ainda que a escassez de garrafas devido ao aumento dos custos, assim como desafios de logística, possam reduzir o consumo num futuro breve.
7. Japão
4.416 de quilolitros
Asahi é, atualmente, a 10ª marca mais valiosa de cerveja no mundo, e se tornou a cerveja oficial do Manchester City Football Club. Contudo, o mercado japonês de cerveja está se reduzindo. Isso fez com que Kirin (que realizou a pesquisa) trocasse a produção de cerveja pela área farmacêutica.
8. Reino Unido
4.088 de quilolitros
Seja nos estádios de futebol, num pub ou em casa, os britânicos sem dúvidas adoram uma boa cerveja. Contudo, como os preços continuam a subir, o consumo para muitos locais está se tornando mais incerto.
9. Vietnã
3.845 de quilolitros
As vendas de cerveja no Vietnã sofreram uma perda nos últimos anos, devido às quarentenas associadas à pandemia. Em 2021, a Heineken relatou que o volume de vendas no país tinha se reduzido pela metade devido às restrições. O Vietnã também tem grandes produtores locais, como a Sabeco no sul e a Habeco no norte.
10. Espanha
3.815 de quilolitros
Com a menor população na lista dos países que mais bebem cerveja, em torno de 47 milhões, encontra-se a Espanha. Contudo, as recentes greves das transportadoras ameaçam trazer uma escassez de bebida para os locais e turistas.
*Por Dominic Albuquerque
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*Fonte: socientifica
Causas e efeitos da destruição da camada de ozônio
Entender as causas e efeitos da destruição da camada de ozônio nos ajuda a compreender as consequências climáticas pelas quais o planeta está passando hoje.
A camada de ozônio é uma cobertura na estratosfera feita de uma alta concentração de ozônio. Como resultado de sua composição química, o ozônio é um tipo especial de oxigênio que contém três moléculas de oxigênio (O3), ao invés de duas (O2).
A camada de ozônio circula a Terra e é um fenômeno natural, encontrando-se entre 15 e 30 km acima do solo. Ela age como um escudo contra os raios ultravioleta emitidos pelo Sol.
A camada é constantemente gerada e quebrada devido aos diversos processos atmosféricos e reações químicas que ocorrem. Isso faz com que sua espessura varie em termos geográficos e sazonais.
Causas e efeitos da destruição da camada de ozônio
As causas
Gases que emitem efeito estufa são prejudiciais à atmosfera. O aumento dos raios UV, com a destruição da camada de ozônio, amplia esse problema.
As causas e efeitos da destruição da camada de ozônio se originam da atividade humana. Ao contrário da poluição, que tem várias causas, há um composto químico específico que é responsável pela destruição da camada de ozônio.
Esses compostos químicos estão presentes em muitos produtos industriais e aerossóis. Eles estão listados abaixo.
Clorofluorcarbonos (CFCs)
Os clorofluorcarbonos (CFCs) são a causa primária da destruição da camada de ozônio. Produtos industriais como solventes, aerossóis em spray, espumas isolantes, recipientes, sabões e objetos de refrigeração, como geladeiras e ar-condicionado usam CFCs.
Ao longo do tempo, essas substâncias se acumulam na atmosfera e são levadas pelo vento até a estratosfera. Quando na estratosfera, as moléculas dos CFCs são quebradas pela radiação ultravioleta, o que libera átomos de cloro. Os átomos de cloro reagem com o ozônio, iniciando um ciclo químico que destrói o “ozônio bom”.
Substâncias que destroem a camada de ozônio
Há outras substâncias químicas que destroem a camada de ozônio, conhecidas na sigla em inglês como Ozone Depleting Substances (ODS). Exemplos incluem o brometo de metila usado em pesticidas, o clorofórmio de metila usado na fabricação de solventes industriais e os halons usados em extintores de incêndio.
Essas substâncias também reagem quimicamente com o ozônio, iniciando um ciclo químico que destrói o ozônio bom.
Outros químicos
Outros químicos que apresentam reações similares com o ozônio bom incluem o Clx, Hox e Noy, que pertencem, respectivamente, às famílias do cloro, hidrogênio e nitrogênio.
Os efeitos
As causas e os efeitos da destruição da camada de ozônio originam problemas e consequências sérias à saúde humana, das plantas, assim como aos ecossistemas marinhos e os ciclos biogeoquímicos. Vejamos os efeitos abaixo.
Efeitos na saúde humana
Com a destruição da camada de ozônio, a espécie humana fica mais exposta aos raios UV que alcançam a superfície terrestre. Estudos sugerem que esses altos níveis causam câncer de pele, além do desenvolvimento de catarata, uma patologia ocular.
Exposição contínua aos raios UV também pode reduzir a resposta do sistema imunológico, e até causar danos permanentes em alguns casos. Além disso, os raios UV envelhecem a pele, acelerando esse processo.
Efeito nas plantas
As plantas também são atingidas pelos efeitos dos raios UV. Os processos fisiológicos e de desenvolvimento das plantas são afetados de maneira severa, além do crescimento. Outras mudanças incluem a maneira que as plantas se formam, o tempo do desenvolvimento e crescimento, assim como a distribuição de nutrientes na planta, seu metabolismo, etc.
Efeitos nos ecossistemas marinhos
Os raios UV também afetam os ecossistemas marinhos. O efeito é negativo nos plânctons, que formam a base das cadeias alimentares aquáticas. O fitoplâncton cresce próximo à superfície d’água, e desempenha um papel vital na cadeia alimentar e no ciclo oceânico do carbono.
Mudanças nos níveis dos raios UV afetam a orientação e motilidade dos fitoplanctons, o que reduz sua sobrevivência e taxa de crescimento. Os raios UV também afetam o desenvolvimento de peixes, camarões, caranguejos, anfíbios e outros animais marinhos.
Quando isso ocorre, toda a cadeia alimentar é afetada.
Efeitos nos ciclos biogeoquímicos
O aumento na radiação UV altera tanto as fontes quanto os sumidouros dos gases de efeito estufa na biosfera, como o dióxido de carbono, monóxido de carbono, sulfeto de carbonila, ozônio e possivelmente outros gases.
Mudanças nos níveis de UV contribuem para reações na biosfera e atmosfera que mitigam ou amplificam as concentrações atmosféricas desses gases.
*Por Dominic Albuquerque
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*Fonte: socientifica