As 9 cidades que podem sumir até 2030

Há 9 cidades que podem sumir até 2030: pouco menos de dez anos é um tempo que pode ser considerado extenso? No início dos anos 2000 ou na década de 70 a resposta talvez fosse afirmativa, diferentemente de 2022. O tempo medido e o tempo percebido não são a mesma coisa. O filósofo Santo Agostinho (354-430) é tido como o pensador pioneiro em considerar o tempo como subjetivo. A constatação não é difícil de entender: percebemos o tempo de diferentes formas, por vezes, ele pode parecer mais curto numa dada situação ou mais longo numa outra; ou ainda, o que pode ser curto ou longo para alguns, pode não ser para outros.

De qualquer forma, o aquecimento global tem avançado cada vez mais rápido, elevando a temperatura do planeta. Como consequência, as geleiras derretem com mais frequência, aumentando o nível do mar de forma alarmante. Caso a situação não mude radicalmente, o nível do mar pode subir cerca de 2 metros até 2100, chegando a 5 metros em 2150, segundo informações do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU.

Desse modo, algumas cidades estão mais propensas a afundar por conta de fatores relacionados à localização, como baixo relevo, locais costeiros ou ainda áreas sujeitas a inundações de moções. Embora os fatores naturais e a mudança climática tenham feito diversas cidades desenvolver sistemas de defesa, como diques e barragens, os cientistas preveem que algumas cidades poderão ser submersas – algumas partes ou até por completo – até 2030.

Cidades que podem sumir até 2030: 9 lugares vulneráveis que podem ser alagados
A situação climática, sobretudo nas cidades costeiras, pode trazer uma série de danos irreversíveis. A seguir, conheça 9 cidades que podem sofrer inundações problemáticas já nos próximos anos.

1. Veneza, Itália
A bela e milenar Veneza é um dos pontos mais vulneráveis do planeta. A cidade italiana, fundada sobre uma série de ilhotas, é particularmente frágil com relação às mares. De tempos em tempos, ela é alagada, o fenômeno comum que ocorre no outono e inverno é chamado de acqua alta.

No entanto, com as mudanças climáticas e o derretimento das calotas polares, o risco é iminente. Os pesquisadores acreditam que um aumento de 50 centímetros no nível das águas já seria suficiente para alagar de forma permanente a Praça São Marco.

2. Bangkok, Tailândia
A cidade tailandesa Bangkok é naturalmente propensa a inundações, uma vez que foi construída em solo argiloso denso acima de um pântano. Acredita-se que a maioria das áreas costeiras de Tha Kham e Samut Prakan e seu principal aeroporto, Suvarnabhumi International, pode vir a submergir até 2030.

3. Miami, Estados Unidos
Contaminação da água potável e danos à infraestrutura da cidade são os prejuízos em destaque por conta do aumento das inundações. Sérias consequências poderão impactar a famigerada e agitada Miami Beach até 2050. As próximas inundações causadas principalmente pelo aumento do nível do mar, já poderão levar as praias nos próximos anos.

4. Basra, Iraque
Tanto as forças naturais, quanto à localização da principal cidade portuária do Iraque, podem fazer com que Basra seja inundada parcial ou completamente no intervalo de dez anos, segundo previsões dos cientistas.

5. Cidade De Ho Chi Minh, Vietnã
As moções podem ser a principal causa para que a cidade com partes ao longo do Delta do Mekong seja inundada, obrigando a saída de milhares de pessoas de suas casas. As áreas pantanosas são especialmente suscetíveis a submergir completamente até 2030.

6. Nova Orleans, Estados Unidos
Em 1800, Nova Orleans estava totalmente acima do mar. Contudo, em 1895, 5% da cidade estava submersa no oceano, e 30% em 1935. Além disso, um estudo da NASA de 2016 prevê que toda Nova Orleans pode estar submersa até o final do século.

7. Calcutá, Índia
A grande Calcutá está afundando rapidamente. Por conta das imensas inundações, a cidade pode ser desastrosamente inundada antes mesmo de 2030. Estudiosos têm elaborado ações para reverter a situação.

8. Amsterdã, Países Baixos
Extremamente plana, Amsterdã é ameaçada constantemente pelo aumento do nível do mar. Por conta de grandes inundações históricas, um dique com 32 quilômetros foi construído há 80 anos. Porém, o aumento do nível do mar pode fazer com que o recurso seja ineficiente.

9. Georgetown, Guiana
Por ser localizada em área costeira, Georgetown tem o risco de ser inundada completamente em dez anos. Atualmente a cidade precisa reforçar o paredão de 280 milhas de comprimento no mar para que as áreas centrais não sofram danos grandiosos.

*Por Daniela Marinho
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*Fonte: socientifica

Já imaginou fabricar discos de vinil em casa? Com esta máquina, isso é possível!

Você conhece alguém que faça discos de vinil em casa? É bem provável que não. Isso porque, para que se possa produzir um vinil, é necessário possuir uma série de maquinário específico e dominar uma técnicas industriais (já explicamos melhor por aqui: como o vinil é fabricado). Mas, talvez, tudo isso esteja começando a mudar.

A Teenage Engineering lançou um novo dispositivo que permite que qualquer pessoa possa fabricar seus próprios pequenos discos de 5 polegadas. A PO-80record factory é, basicamente, uma fabriqueta de vinil portátil. A maquininha foi desenvolvida em parceria com o designer e músico japonês Yuri Suzuki.

O aparelho é um mini toca-discos que, além da agulha normal, que reproduz o som, também possui uma agulha para gravar, que corta o disco, criando seus sulcos, assim como faz a agulha do corte do acetato, nas fábricas de vinil reais. Basta conectar o aparelho em alguma fonte contendo o áudio que será gravado no disco e pronto. Tudo muito simples e fácil.

O resultado? Não é um som com alta qualidade, evidentemente. A marca suíça descreve o áudio dos pequenos discos como “lo-fi”. De fato, os ruídos são altos, o que já era de se esperar, como você pode ver no vídeo abaixo. Mas você consegue gravar bolachinhas de 33 e 45 rpm, nas quais cabem entre 3 e 4 minutos de música.

Além disso, a Teenage Engineering criou um software online que auxilia no ajuste da master antes de gravá-la, facilitando a adaptação da música ao disco. O kit do PO-80 vem com 5 bolachas virgens para gravação e a marca disponibiliza também a compra de discos avulsos.

A invenção é tão diferente e interessante que, depois de um mês do lançamento, o produto já está esgotado. É claro que o som desses compactos não se compara ao dos discos cuidadosamente produzidos nas fábricas de verdade, mas, mesmo assim, essa é uma novidade legal, né?

E por aí, você ficou com vontade de ter uma fabriqueta de discos?

*Por Erick Bonder
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*Fonte: noize