#FicaADica: Ciência explica por que nosso cérebro acredita em mentiras

Uma reportagem do jornal norte-americano The Washington Post buscou especialistas para justamente desvendar essa pergunta. E concluiu que, como de costume, a resposta está no nosso cérebro. Por conta de nossa formação cognitiva e como utilizamos atalhos para agilizar nossos julgamentos, a verdade, segundo a reportagem, é que tendemos a acreditar em tudo que ouvimos – e isso faz sentido, na média, pois a maioria das informações que recebemos são verdadeiras.

As redes sociais ajudam a espalhar as mentiras e a tingi-las com um verniz que faz parecer verdade

Acontece que tal tendência nos leva a crer que, uma informação que nos beneficia, e principalmente se for repetida diversas vezes, deve ser verdadeira – e, no contexto político, e com o poder de amplificação e acesso das redes sociais, tal conclusão forma a imensa rede de fake news que tanto nos pauta atualmente. Em resumo, quanto mais ouvimos a mesma afirmação, mais ela nos parecerá familiar e verdadeira – mesmo se for completamente falsa.

As desinformações sobre a vacinação dão a dimensão do problema, já que causaram diversas mortes

“Há apenas tipicamente uma versão verdadeira de uma reinvindicação e um número infinito de maneiras que você poderia falsificá-la, certo?”, questionou Nadia Brashier, professora de Psicologia da Universidade Purdue, do Estado de Indiana. “Então, se você ouvir algo uma e outra vez, por probabilidade, será a coisa verdadeira”, sugeriu. E uma vez que acreditamos em uma mentira, ela seguirá nos influenciando, mesmo após ser revelada como farsa, já que uma explicação verdadeira não apaga de nosso cérebro a informação da afirmação falsa. Complexo, né?

Estamos, portanto, lutando contra os limites da memória humana quando buscamos corrigir falsidades do imaginário público – já que, com o tempo, a correção poderá simplesmente desaparecer, e ficaremos com a informação que melhor se encaixa no sistema de crenças que utilizamos para compreender o mundo, mesmo que ela seja mentira.

“Se é um componente importante para seu modelo mental, é cognitivamente muito difícil simplesmente arrancar a informação falsa”, afirma Stephan Lewandowsky, psicólogo cognitivo da Universidade de Bristol.

Como proteger nosso cérebro
Se a correção não é suficiente, o que precisamos fazer para proteger nosso cérebro de inverdades? Uma das sugestões da reportagem é se informar sobre técnicas de manipulação e falácias utilizadas em argumentações, como incoerências, falsas dicotomias, ataques pessoais, uso de bodes expiatórios e manipulações emocionais.

Outro caminho importante é se atentar para a precisão, correção e conclusão das informações que nos são oferecidas, em vez de buscar o que queremos ouvir. Então, que tal repassar esta matéria para aquele grupo do WhatsApp que ainda precisa ouvir certas verdades? #FicaADica

*Por Vitor Paiva
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*Fonte: hypeness

Estudantes criam concreto capaz de gerar energia através da luz solar

Os estudantes de doutorado em Tecnologia Avançada Centro de Pesquisa e Inovação Tecnológica Azcapotzalco, do Instituto Politécnico Nacional (IPN) desenvolveu um concreto fotovoltaico que tem a capacidade de gerar eletricidade quando irradiado com energia solar.

O projeto surgiu da necessidade de usar materiais de construção mais inteligentes e ecologicamente corretos, informou o IPN em um comunicado.

Na radiação solar, o México está localizado em uma posição privilegiada, pois está dentro do sunbelt (sunbelt) do planeta, assim que estados como Chihuahua, Sonora, Durango e Baja California são mais longos e intensidade da radiação solar muito superior à média internacional.

Tal situação, no futuro, poderia facilitar o uso desta tecnologia na área de concreto inteligente.

Orlando Gutiérrez Obeso e Euxis Kismet Sierra Márquez trabalham no projeto de um concreto que atende a todos os critérios estruturais para uso na construção de calçadas, pontes e lajes.

Mas, ao mesmo tempo, esse material tem a capacidade de utilizar energia elétrica armazenada de forma ecológica e sustentável para eletrodomésticos, carregamento de dispositivos móveis, iluminação arquitetônica, entre outros.

*Por Wellitton
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*Fonte: deolhonaengenharia