Você pode se comunicar com seu gato piscando lentamente, diz estudo

Em dois experimentos, pesquisadores britânicos analisaram a técnica conhecida como “sorriso de gato” que, aparentemente, torna o ser humano mais atraente aos felinos

Há quem pense que gatos são animais que não curtem ficar muito próximos a seus donos. Mas isso não é verdade. Se esse parece ser o caso do seu gatinho, a ciência pode ajudar. Pesquisadores de psicologia das universidades de Portsmouth e Sussex, ambas na Inglaterra, conseguiram desvendar em dois experimentos um novo jeito de estabelecer conexão com esses pets.

Publicado em outubro no periódico Nature Scientific Reports, o estudo é o primeiro a avaliar a eficácia de estabelecer intimidade com os gatos a partir do estreitamento de olhos. Essa técnica também é conhecida como “sorriso de gato” e, aparentemente, torna o ser humano mais atraente aos bichanos.

No primeiro estudo, os tutores foram orientados a sentar a uma distância de um metro de seus gatos e, dali, piscarem lentamente para os animais. Ao todo, 21 felinos, sendo 10 machos e 11 fêmeas, de 14 pessoas diferentes participaram. A idade dos bichinhos variava de 4 meses até 16 anos.

Já o segundo experimento contou com um número maior de animais: 24 gatinhos, sendo metade fêmea e metade macho. As idades também eram variadas, de 1 a 17 anos. Ao contrário do primeiro experimento, onde quem piscava para o gato era seu dono, neste quem fazia o ato era um desconhecido.

Um pesquisador se sentava à frente do animal e realizava uma de duas possíveis ações: ou piscava lentamente para o felino, ou o encarava com uma face neutra, sem expressão. Depois, ele estendia sua mão, com a palma virada para cima, enquanto permanecia na frente do animal, encarando-o.

Com o experimento envolvendo apenas os tutores, os cientistas observaram que os gatos são mais propensos a piscar lentamente para seus donos depois que esses piscam lentamente para eles, em comparação a quanto não há qualquer interação.

Já a análise com desconhecidos mostrou que os felinos eram mais propensos a se aproximar do pesquisador que piscava lentamente do que quando ficava com uma postura facial neutra. Dessa forma, ambos os trabalhos mostram que é possível ter uma comunicação positiva entre humanos e gatos apenas com o movimento dos olhos.

Para Tasmin Humphrey, que coliderou o estudo, o ato de estreitar os olhos e receber uma resposta do gato pode ajudar no bem-estar do animal em uma variedade de ambientes, como abrigos e clínicas veterinárias. “Entender as maneiras positivas pelas quais gatos e humanos interagem pode melhorar a compreensão pública dos gatos, melhorar o bem-estar felino e nos contar mais sobre as habilidades sociocognitivas dessa espécie pouco estudada”, destaca, em nota.

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*Fonte: revistagalileu

Estudo revela que roqueiros são pessoas mais “gentis” do que a média

Estudo mostra como os gêneros musicais podem dizer muito sobre a sua personalidade

Você sabia que o tipo de música que ouvimos pode influenciar em nossas personalidades?

Isso é o que um novo estudo realizado pela Very Well Mind (via Louder Sound) aponta depois de analisar respostas de 36 mil pessoas.

Os participantes avaliaram mais de 104 estilos musicais diferentes ao preencher questionários relacionados aos traços de personalidade do “Big 5”, que são divididos em cinco características básicas: extroversão, agradabilidade, abertura, conscienciosidade e neuroticismo.

Após os participantes compartilharem informações sobre suas músicas favoritas, a pesquisa revela uma forte ligação entre a psique de uma pessoa e seus hábitos de escuta, mas aponta que outras diferenças individuais também influenciam nos resultados.

Roqueiros são mais gentis e fãs de Pop são mais extrovertidos

Os resultados mostraram que os fãs de Rock pesado, por exemplo, são pessoas “gentis”, revelando-se também “criativos” e “introvertidos”, mas com “baixa auto-estima”, apesar do gênero normalmente projetar imagens de “raiva, bravura e agressão”.

Já os ouvintes de Pop foram descritos como tendo “autoestima elevada” com personalidades “extrovertidas” e apresentam traços “honestos”, “convencionais” e “trabalhadores”. O estudo diz:

As pessoas podem fazer julgamentos precisos sobre os níveis de extroversão, criatividade e abertura da mente de um indivíduo depois de ouvir 10 de suas músicas favoritas.

A pesquisa ainda compartilha uma dica para aqueles que pretendem redefinir e mudar sua personalidade:

Na próxima vez que você estiver montando uma playlist para pegar a estrada ou treinar, considere como sua personalidade pode ser refletida em suas escolhas musicais.

Tente ouvir estilos de música que você normalmente não prefere; pesquisas sugerem que isso pode ter um impacto positivo duradouro no cérebro.

O estudo também revela traços de personalidades ligados a estilos musicais como Rap, Indie, música clássica e muito outros. Você pode ler o relatório completo por aqui.

*Por Lara Teixeira
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*Fonte: tenhomaisdiscosqueamigos