Adiós Copa do Mundo do Qatar

Apesar de todas as expectativas a nossa seleção de futebol do Brasil, deixou hoje a Copa do Mundo do Qatar com a derrota nos pênaltis contra a Croácia. Nada a reclamar dos vencedores, fizeram a sua parte, o seu jogo e apesar de já sabermos ou termos a nítida ideia de como “eles” jogariam, perdemos. Paciência! Coisas do mundo da bola, do futebol, ainda maios em se tratando de Copa do Mundo. Tudo pode acontecer.
Se fiquei triste?
Mais ou menos.
Em Copa do Mundo não existe o “já venceu”, então sabia que seria um jogo truncado, que os croatas jogariam por uma bola, fechariam o meio campo e defesa, enfim, uma nova e melhorada versão do que havia sido o jogo contra a Sérvia. Em determinado momento do jogo até tiveram o domínio da partida. Empate ranhido, disputado e chato, sim, muito chato. E lá pelas tantas, já na prorrogação o Neymar me faz um golaço. Pimba! Já eras…
Mas não foi bem assim.
Como me deixam empatar um jogo desses?
Daí é que me vem o discurso de que o Brasil, apesar de seus jogadres excelentes, seu toque de bola moleque e refinado – pisar na bola, nos falta “aquela garra” que nosso hermanos argentinos tem e de sobra. Coisa que o Dunga de 1994 tinha. Não deixaria esse jogo ser empatado de forma alguma, ainda mais que restava apenas alguns poucos minutos par ao fim da prorrogação. Valeria cabeçada, coice, chutão pro mato, até colocar 11 jogadores debaixo da trave. Mas não….
Enfim, perdemos e ninguém perde sozinho. Ainda muito vai se falar sobre isso, o jogo, esse Copa, as nossas expectativas com esse elenco, muita, muita coisa.
Ah! E a tristeza? Hummm… Um pouco.
Doeu sim, acreditava bastante nesse time, nesse elenco, uma das melhores seleções nacional dos últimos tempos. Uma boa mescla entre veteranos de guerra e a jovialidade contagiante desses muleques. Esse voltam, mas vai ser ainda uma longa jornada de quase 4 anos para uma nova chance em Copa do Mundo. Vão aprender com a dor, mas não precisava ter sido assim. Ah! Com certeza.
Dor mesmo foi a derrota da seleção de 1982, aquilo sim uma injustiça do divino, do acaso, da má sorte, sei lá, uma dor de chorar – sim, chorei! Um time sensacional que não jogava – voava em campo. Duvida? Assista então esses jogos na internet, Youtube, seja lá onde for, mas assista. Aquilo sim era um time de verdade! Você vai ver. Tem uma penca de gols bonitos, dribles incríveis, superação (sim, tiveram de correr atrás do placar), drama e mais golaços. Tem um jogaço contra a Argentina do Maradona e o que é aquela cena do Falcão correndo comemorando o seu gol contra a Itália? Coisa linda. Perderam, mas caíram lutando até o fim e como lutaram. Nunca mais vi um time/seleção tão boa quanto aquela. Me desculpem, mas nem a de 2022.
E essa seleção de agora, o que fez? Eu tinha uma baita expectativa, mas no way. Foram 5 jogos. O primeiro teve um golaço incrivelmente lindão do Pombo, mas no primeiro tempo da partida não apresentaram nada. No seguindo jogo, um gol “achado” do Casemiro. No terceiro jogo uma derrota para Camarões. No quarto, enfim uma vitória convincente pela primeira vez nessa Copa. E ainda assim poderiam ter jogado mais. E hoje, no derradeiro e crucial momento para passarmos de fase, a derrapada e olha que não era um adversário tããããooo complicado assim, convenhamos. A Argentina tinha um adversário muito pior em seu jogo hoje, o mesmo para a França de amanhã. Contando na ponta dos dedos, não foi uma campanha tão show assim não. Ficaram devendo.
Então aí que me refiro, um timaço mas que não provou ser “tão time” assim quanto se poderia imaginar. Dura realidade.
Bem, nada como um dia após o outro. A copa do Mundo continua, teremos bons jogos e quem gosta de futebol segue assistindo e curtindo, afinal é uma festa dos povos e que assim continue sendo. Não tivemos sorte novamente, faz parte, é do jogo, mas mais uma vez a lição que fica é – tem de se ficar atento, nesse mundo da bola ninguém mais é bobo, não dá para ficar enrolando, esperando o jogo, tem é de subir prás cabeças, mostrar as garras e matar de vez o quanto antes.
Até a próxima.

*Brasil / Copa da Espanha de 1982

Led Zeppelin anuncia evento on-line global para marcar 15 anos do “Celebration Day”

O Led Zeppelin acaba de anunciar que fará um evento on-line em seu canal oficial no Youtube neste sábado (10) para marcar os 15 anos do show “Celebration Day”, registrado em 10 de dezembro de 2007, na O2 Arena de Londres, na Inglaterra.

Os canais digitais do lendário grupo informam que a íntegra do concerto será disponibilizada em seu canal na plataforma de vídeos a partir das 17h, no horário de Brasília, neste sábado.

O filme mostra os membros fundadores do grupo, o baixista John Paul Jones, o guitarrista Jimmy Page e o vocalista Robert Plant, tocando ao lado do baterista Jason Bonham, filho do lendário John Bonham, cofundador do Led, em 16 virtuosas performances de suas célebres músicas, como “Whole Lotta Love”, “Rock And Roll”,”Kashmir” e “Stairway To Heaven”

A transmissão de “Celebration Day” é uma ação do Led Zeppelin para lembrar sua derradeira performance de palco. Segundo entrevista de Page ao The Daily Beast, em 2015, “Celebration Day” foi um evento muito pensado. “Nós ensaiamos bastante naquela ocasião e tudo foi planejado para que Jason [filho de John Bonham que substituiu o pai falecido na apresentação] se sentisse muito à vontade e fazendo parte da banda, não como um convidado qualquer”, comentou Page, que naquela ocasião deixava claro que o Led Zeppelin nunca mais retornaria aos palcos.

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*Fonte: radiorock89

5 paradoxos reais que vão te assombrar

Você quer testar as estruturas lógicas do seu cérebro? Quer ampliar seu olhar com uma série de paradoxos que desafiaram até mesmo Stephen Hawking? Essa é precisamente a oportunidade que lhe damos com este artigo!

A vida é, em si, um estranho paradoxo. Nos esforçamos para conseguir um bom emprego, para suprir nossas necessidades mais básicas ou para que as pessoas que amamos estejam bem. No entanto, esse processo nos custa a saúde e dificilmente temos tempo para aproveitar o que conquistamos. A existência, se a observarmos com uma lupa, é uma eterna contradição.

A própria essência dos paradoxos serve a esse propósito. Faz-nos pensar naquelas ideias, construtos ou realidades que contêm uma ideia em si… e o seu contrário. As pessoas trabalham para viver, mas mal temos tempo para aproveitar a vida. Algo semelhante acontece quando observamos a escuridão das noites.

Como pode haver tanta escuridão quando existem tantos astros de hidrogênio explodindo em chamas no infinito do universo? Será que as estrelas não bastam para iluminar tudo o que nos rodeia? Parece que não. Seja como for, o jogo dos paradoxos apresenta-se como um convite original e estimulante a uma reflexão profunda em que nem sempre há respostas claras ou conclusivas.

Como Sócrates disse uma vez, “só sei que nada sei”. E admiti-lo, assumir que o ser humano nunca terá uma explicação objetiva para cada uma das dúvidas que o assaltam ao olhar para o céu ou para si mesmo também é um exercício de sabedoria. Portanto, e se aguçarmos um pouco nossa engenhosidade e capacidade analítica com uma série de propostas teóricas desse tipo?

“Casa de ferreiro, espeto de pau. Não há mal que não venha para um bem. Vista-me devagar porque estou com pressa.” Nossos provérbios e linguagem popular estão repletos de curiosos paradoxos dos quais nem sempre temos consciência, mas que são um exemplo da complexidade de nossa realidade.

O pensamento paradoxal às vezes nos obriga a explicar o quão absurdas são algumas coisas que parecem óbvias.

Paradoxos que irão ampliar sua mente
Se há uma figura reconhecida que insiste em nossos constantes erros de pensamento, é o psicólogo e Prêmio Nobel Daniel Kahneman. É a ele que devemos entender como os vieses cognitivos afetam os julgamentos e a tomada de decisões. Não faz muito tempo, ele nos presenteou com seu último livro, Ruído, uma falha no julgamento humano (2021).

Nele, ele nos explicava como as pessoas fazem julgamentos diferentes diante de realidades semelhantes. Conforme descrito nesse trabalho, existem médicos, psiquiatras e juízes que emitem opiniões divergentes diante de eventos semelhantes. O que está acontecendo? A que se deve? A resposta é simples. Nossa mente está cheia de ruídos, vieses de pensamento e automatismos dos quais não somos conscientes.

Pensamos rápido, pensamos mal e chegamos a conclusões erradas movidos pela impulsividade e pelas emoções. Devemos aprender a ser mais meticulosos, analíticos, desenvolvendo, por sua vez, um pensamento mais flexível e lento. Daí propostas como as seguintes. Existem paradoxos que vão ampliar sua mente e permitir que você analise a realidade de forma mais ampla e crítica ao mesmo tempo. Por que não tentar?

Em sua época, José Ortega y Gasset comentou que não há ironia maior do que aquela que afeta todos os funcionários públicos. Uma vez promovidos, tornam-se misteriosamente incompetentes. Atualmente, essa realidade é definida como o paradoxo de Peter.

1. O paradoxo da felicidade
O hedonismo foi uma escola de pensamento que nos dizia que somente quando buscamos o prazer é que encontramos a felicidade. Mais tarde, a filosofia utilitária de Jeremy Bentham argumentou que os comportamentos moralmente bons são os que acabam produzindo a verdadeira felicidade.

Pois bem, Viktor Frankl mais tarde nos deu outra lição ao afirmar que a felicidade não se busca nem parte de nenhum comportamento moralmente positivo. O pai da logoterapia afirmou que a melhor maneira de ser feliz é esquecer de tentar ser feliz e deixar a felicidade acontecer (aparecer) por conta própria.

O que nos resta então?

2. O paradoxo do buraco negro
Entre os paradoxos que vão ampliar sua mente, não poderia faltar aquele que era o preferido de Stephen Hawking. Para abordá-lo, vamos pensar em um buraco negro e no que se diz sobre eles: tudo que chega perto de sua borda desaparece. Basta que uma partícula se mova em direção a esse horizonte de eventos para deixar de existir.

Recordemos a teoria da relatividade geral de Einstein, segundo a qual a força atrativa de um buraco negro é tão forte que nada pode escapar dela. Agora, a física quântica é construída com base na suposição de que a informação nunca desaparece, que as partículas podem se transformar, mas nunca desaparecem completamente. Então, como resolvemos esse enigma?

3. Borboletas sociais: o curioso paradoxo da amizade
Um estudo publicado no MIT Technology Review analisou o chamado paradoxo da amizade. Pode não acontecer com você, mas de acordo com modelos matemáticos e estatísticos existe um princípio que sempre ocorre. É o seguinte: seus amigos têm mais amigos que você e se divertem ainda mais.

Esse princípio foi descoberto pelo sociólogo Scott Feld em 1991. Segundo ele, o paradoxo é que grande parte das pessoas tem poucos amigos, enquanto um grupo menor de pessoas tem uma rede social maior. Por probabilidade, pode ser que tenhamos pelo menos um amigo que seja uma verdadeira borboleta social, ou seja, alguém com muitos contatos e que adora festas. Qual é a sua opinião sobre isso?

4. O paradoxo do aviador louco
Entre os paradoxos que vão alargar a sua mente, esse é sem dúvida o mais original. Ele aparece no romance de Joseph Heller intitulado Catch-22. Nesse romance contam-nos a história de um jovem aviador da Segunda Guerra Mundial que quer sair do exército. Para isso, planeja se comportar de forma delirante para que a avaliação psiquiátrica conclua que ele é “louco” e que, portanto, não está apto.

No entanto, o médico explica que só os aviadores loucos são os que são treinados para serem pilotos de caça. O jovem está bloqueado pela contradição sem saber o que fazer.

Esse paradoxo nos lembra um pouco o que acontece com os jovens quando procuram emprego. É-lhes exigido experiência quando, na realidade, poucos têm a oportunidade de a ter.

Os paradoxos da física quântica são os que mais tiram o sono dos cientistas.

5. O paradoxo da tolerância
Não podemos terminar esta lista de paradoxos capazes de ampliar o foco do seu olhar sem nos referirmos àquele que gira em torno do conceito de tolerância. Vamos nos colocar no contexto. Consideramos democrática qualquer sociedade que defenda a tolerância; porém, por essa regra geral, a qualquer momento também acabará sendo tolerante com a intolerância.

E mais, no momento em que a intolerância for tolerada, essa sociedade acabará sendo exatamente o contrário do que defende, ou seja, “intolerante”. Longe de ser um jogo de palavras, se o analisarmos com cuidado, contém uma grande verdade. Finalmente, podemos apenas admitir que os paradoxos têm sua curiosa utilidade…

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*Fonte: amenteemaravilhosa