Arthur Veríssimo lança “Onde Road – Expedições e Desventuras de um Jornalista Gonzo”

Em seu terceiro livro, o jornalista e escritor Arthur Veríssimo reúne 32 crônicas e reportagens especiais que relatam experiências vividas em todos os continentes. Com edição da Realejo Livros, “Onde Road – Expedições e Desventuras de um Jornalista Gonzo” já está disponível.

”Durante décadas me expus como um camaleão por todos os territórios. Sempre busquei o inusitado, o sobrenatural, o desconhecido”, comenta Veríssimo.

Entre gurus, charlatões, atletas, artistas, políticos e peregrinos, entre outros, o autor manteve seu radar ajustado e conectado à história das civilizações e aos caminhos espirituais. Neste sentido, a coletânea – que traz textos publicados em revistas, jornais e web ao longo de 35 anos de carreira – não se limita às proezas e realizações, já que também resgata algumas passagens insólitas que marcaram suas andanças.

Repórter, fotógrafo, pesquisador, palestrante e educador, Arthur Veríssimo descobriu a literatura ainda adolescente, quando duas obras do guru indiano Baghwan Shree Rajneesh despertaram seu interesse pela meditação e seu “oásis de vivências inesgotáveis”. Desde então, já viajou 27 vezes à Índia. No Brasil, em meio a incursões como DJ na noite paulistana e mergulhos na cultura hedonista, marcou época como repórter na revista Trip, com a qual colaborou por quase três décadas, descrevendo um mundo “inóspito e surreal”, antes mesmo da chegada da internet.

“Ele é o Rei Arthur. Ele é mítico no nome e superlativo no sobrenome. Ele é vero e é Verissimo, seguindo as velhas veredas das verdades imutáveis. Mas ele bem sabe que tudo muda e tudo passa – e por isso é um eterno passageiro, pronto para dar e tomar um passe (…) Ele já botou o pé na estrada da beatitude, atrás do sagrado e do profano, do cru e do cozido, do par e do ímpar, numa jornada épica“, resume o jornalista e escritor Eduardo Bueno “Peninha” no prefácio. Já a capa traz uma ilustração de outro parceiro de longa data, o cartunista Adão Iturrusgarai.

“Onde Road – Expedições e Desventuras de um Jornalista Gonzo” reafirma o autor como um personagem de suas próprias histórias, dialogando com suas duas obras anteriores – “Karma Pop” (2010) e “Gonzo, 30 Anos de Jornalismo Transcultural” (2014).

A abordagem é a essência do chamado gonzo jornalismo, criado pelo jornalista norte-americano Hunter Thompson, nos anos 1960. O estilo valoriza não só o conteúdo da matéria, mas o tom confessional do repórter, bem como os bastidores e percalços que o cercam, contrapondo-se a uma abordagem meramente objetiva. Não por acaso, o sarcasmo e a ironia são elementos bastante presentes nas narrativas. Essa característica também levou alguns dos textos resgatados pelo livro a se transformarem em reportagens especiais para a TV, em emissoras como Record, SBT e RedeTV; e também na série “Na Fé”, imersão de Veríssimo por diversas manifestações religiosas da América do Sul e América Central, exibida pela Discovery Network.

*Por Gustavo Giglio
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*Fonte: updateordie

Culinária – Torta de maçã alemã fácil e rápida de fazer


Super diferente, não precisa bater a massa, parece que vai dar errado, mas dá super certo e fica deliciosa essa torta

Ingredientes:
4 maçãs descascadas e sem semente
1 colher sopa de canela (opcional)
1 xícara de farinha de trigo
1 xícara de açúcar
1 colher de sopa de fermento em pó
120 gr de manteiga derretida
4 ovos
1 colher sopa de extrato de baunilha
Se você gostar de uva passa, acrescente ½ xícara junto com as maçãs que fica delicioso nessa torta de maçã, combina muito.

forma usada 25cm de diâmetro

Infelicidade e solidão pode envelhecer mais que o cigarro

A depressão traz um sofrimento terrível a quem tem esta doença. Isto provavelmente você já sabe. Mas o que os pesquisadores estão descobrindo agora é que ela pode ter outros efeitos, como envelhecer o doente – até mais do que faz o cigarro, por exemplo.

Estudos recentes sugerem que, quanto mais velha cronologicamente for a pessoa, mais propensa ela está a ter algumas doenças que podem levar à morte. Mas agora novas pesquisas estão colocando mais um elemento relacionado ao envelhecimento: a saúde psicológica.

A relação entre a infelicidade e o envelhecimento

O que os pesquisadores estão pontuando é que se sentir infeliz, solitário ou mesmo deprimido pode acelerar os processos de envelhecimento, da mesma que forma que faz o tabagismo e outras doenças. Eles estão levantando como fatores para a velhice, além da idade cronológica, baseada em quando uma pessoa nasceu, a idade biológica, influenciada pela genética, pelo estilo de vida e outros fatores.

Novos estudos sugerem que, quando maior for a idade biológica, maior será o fator de risco a doenças que podem inclusive levar ao risco de morte. Agora, os pesquisadores dizem estar criando um “modelo digital de envelhecimento”, que pode calcular a idade de uma pessoa a partir destes dois fatores.

O relógio do envelhecimento

Pesquisadores da Universidade de Stanford e da Universidade de Hong Kong têm trabalhado em uma startup chamada Deep Longevity. Eles dizem ter criado um “relógio do envelhecimento” a partir de dados coletados com 4846 adultos em 2015. Por meio deste estudo, eles chegaram em 16 biomarcadores sanguíneos relacionados à saúde, como níveis de colesterol, glicose, índice da massa corporal, sexo e medidas da função pulmonar.

Em seguida, eles compararam a idade cronológica dos indivíduos pelo modelo previsto pela sua idade. Os resultados sugeriram que fatores ligados à idade cronológica, o que envolve dados da saúde mental e do nível de satisfação com a vida, interferiram no ritmo do envelhecimento. “Demonstramos que fatores psicológicos, como sentir-se infeliz ou solitário, somam 1,65 anos à idade biológica”, escreveram em um estudo.

Embora o número seja apenas uma estimativa, o estudo revela que cuidar do estado psicológico é fator crucial em relação ao envelhecimento. Outra constatação é que os fumantes tendem a ser 15 meses mais velhos do que os não-fumantes com a mesma idade cronológica.

Os pesquisadores também apontaram mais fatores que são relacionados a esse relógio: o casamento tende a reduzir a idade em sete meses, enquanto a vida em ambiente rural tende a aumentar cinco meses na idade biológica, em relação às pessoas que vivem em centros urbanos.

Andrew Steptoe, professor da Universidade College London, destacou que o trabalho pode trazer uma importante contribuição à sociedade. “Os resultados são interessantes e se somam às evidências existentes na América do Norte e na Europa de que fatores como estresse e baixa posição socioeconômica estão relacionados ao envelhecimento acelerado”, afirmou.

*por Maura Martins
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*Fonte: megacurioso