Dia: 13 de janeiro, 2023
“Não existe felicidade. O que existe são momentos de alegria” por Rubem Alves
A vida é uma causa perdida no sentido de que vamos morrer, mas até lá ela é um desafio, uma aventura e está cheia de algo maravilhoso que é a alegria. Guimarães Rosa disse que a alegria só existe em raros momentos de distração. A alegria nunca vem em coisas grandes. Eu, por exemplo, tive momentos grandes em minha vida, como a formatura, ganho de medalhas etc., porém, não tenho a menor memória de felicidade nesses momentos.
Não existe felicidade. O que existe são momentos de alegria. O dramaturgo alemão Bertolt Brecht estava deprimido porque estava sendo perseguido, então escreveu um poema em que usou o termo “felicidades”, ou seja, não existe felicidade, mas, sim, momentos felizes.
A felicidade de uma manhã no inverno é estar embaixo de quentinhas cobertas, é fazer xixi quando estamos com vontade de fazê-lo, é tomar um banho quente… essas são felicidades fantásticas nas quais não prestamos atenção.
Portanto, a vida não é uma causa perdida porque encontramos suas coisas essenciais em cada momento, se soubermos prestar a devida atenção.
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Fonte: provocacoesfilosoficas
Música estimula a mesma região que sexo e drogas no cérebro
Um estudo publicado no periódico Scientific Report confirmou o que qualquer amante de “sexo, drogas e rock ‘n roll” já sabia: música estimula o mesmo sistema de recompensa das drogas e do sexo no cérebro.
Uma equipe de neurocientistas, coordenados por Adiel Mallik, da Universidade McGill, do Canadá, recrutou 21 estudantes para o experimento, que deveriam trazer uma lista com suas músicas preferidas. Metade dos alunos tomou naltrexona — uma droga que bloqueia os receptores opióides do cérebro e reduz as emoções positivas e negativas, usada no tratamento de dependentes químicos —; a outra metade tomou um placebo.
Além de ouvir as músicas trazidas por elas próprias, as cobaias também escutaram dois sons emocionalmente neutros, escolhidos pelos pesquisadores. Foram observadas as ações fisiológicas, como expressões e sorrisos, e subjetivas, medidas através de um dispositivo que mensurava o quanto eles haviam gostado do som. Com os dados, os cientistas descobriram que os opioides são os responsáveis pelo prazer de escutar música.
“O fato de escutar música desencadear uma resposta neuroquímica bem definida sugere uma origem evolutiva para a música”, escreveram os autores, enfatizando as ressalvas: “Mas também é possível que a música tenha se desenvolvido para explorar um sistema de recompensa já existente que evoluiu para outros fins, como reconhecer e responder apropriadamente a várias vocalizações animais e humanas”.
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*Fonte: revistagalileu