Conservadores estão cancelando o Pink Floyd por arco-íris de “Dark Side of the Moon”

Supostos fãs querem cancelar a lendária banda pelo uso do tradicional arco-íris na logo de 50 anos do lendário álbum

O Pink Floyd se tornou alvo de uma polêmica por conta do novo logotipo criado para celebrar os 50 anos do lançamento do aclamado disco The Dark Side of the Moon.

Supostos fãs da lendária banda estão criticando a nova imagem, criada para representar a caixa deluxe que o grupo irá lançar no dia 24 de Março. Eles estão julgando a presença das cores do arco-íris no logotipo, sendo que a capa do disco original lançado em 1973 também possui essas mesmas cores.

Como você provavelmente já viu, a ilustração do famoso álbum conta com um prisma com um feixe de luz entrando pelo lado esquerdo e dispersando a luz na forma de um arco-íris à direita, embora falte a cor anil/azul-escuro incluída em um arco-íris tradicional.

Conservadores criticam Pink Floyd por arco-íris em nova logo
Na publicação do Facebook em que o Pink Floyd divulgou a nova imagem, fãs conservadores deixaram claro em seus comentários que a banda deveria ser cancelada por supostamente defender os direitos da comunidade LGBTQIA+. Um internauta escreveu:

Tirem o arco-íris, vocês estão se fazendo de idiotas!

Outro fã disse que “é triste ver que uma banda que já foi ótima um dia e se tornou totalmente woke“, expressão que não tem uma tradução literal em português mas serve para criticar as pessoas que são politicamente corretas — algo como “lacradora”, na nossa lingaugem.

Veja mais declarações de usuários da rede social:

Obrigado Pink [Floyd]. Fã há 63 anos e nunca mais ouvirei. Sinto falta de quando as músicas eram sobre gatos e gnomos! Traga Syd [Barrett] de volta, ele nunca apoiaria esse lado de esquerda absurdo.

Qual é a do arco-íris?
O que é isso, Pink Floyd? Que desgraça.
Vocês estão virando lacradores com esse arco-íris? Existe uma bandeira hetero? Eu quero representação igual. Não me entenda errado, nós devemos todos ser verdadeiros a quem nós somos. Paz.

A reação dessas pessoas chamaram a atenção dos verdadeiros fãs do Pink Floyd, que se divertiram ao alfinetar esses internautas apontando alguns fatos sobre o grupo atualmente liderado por David Gilmour:

Imagine dizer que é fã do Pink Floyd há tanto tempo assim e ainda não saber nada sobre eles.

Estou surpreso com todos esses fanáticos ficando chateados com o arco-íris. Como eles podem não saber/lembrar que o icônico álbum ‘Dark Side of the Moon’ apresentava um prisma refratando a luz em um arco-íris como arte da capa?

O prisma já tinha um arco-íris, e você seria um fã falso se dissesse que o Pink Floyd nem sempre aceitou pessoas queer. ‘The Wall’ deixou bem claro que a homofobia é vil.

Ironicamente, esses que estão reclamando sobre o arco-íris são os mesmos que reclamam que todo mundo se ofende muito facilmente hoje em dia.

Você sabe que é homofóbico quando fica bravo com um arco-íris que sempre foi a logo do Pink Floyd. Ele sai brilhando do triângulo; representa o começo da vida e todos os caminhos tomados e as influências através de uma vida toda. Mas se você fosse um fã de verdade e não um pedaço de merda homofóbico você saberia disso.

Isso tudo sem falar em todas as causas sociais que a banda abraçou ao longo dos anos, né? Complicado!


Caixa deluxe de The Dark Side of the Moon

A caixa deluxe do disco que é um dos mais celebrados da história do rock contará com uma versão remasterizada do álbum em CD e vinil, assim como em Blu-Ray e DVD de áudio com a mixagem 5.1 original e versões estéreo remasterizadas.

O conjunto também inclui um novo disco Blu-ray adicional de uma mixagem Dolby Atmos, além de CD e LP de The Dark Side Of The Moon – Live At Wembley Empire Pool, show gravado em Londres, em 1974. Saiba mais detalhes aqui.

*Por Lara Teixeira
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Fonte: tenhomaisdiscosqueamigos

Nova célula solar poderá carregar eletrônicos captando luz de lâmpadas da casa

Se atualmente já passamos praticamente o dia inteiro conectados de uma forma ou de outra à internet, as baterias de nossos aparelhos, equipamentos e gadgets ainda não são capazes de acompanhar essa onipresença digital virtual. Da mesma forma que aos poucos os fios vão desaparecendo, o mesmo terá de acontecer com as baterias: alguma solução permanente que permita os aparelhos funcionarem sem interrupção. E a resposta parece que virá de uma espécie de reciclagem de energia: cientistas suecos criaram uma célula solar cuja tintura permite carregar aparelhos através da luz das lâmpadas que iluminam ambientes fechados.

Publicado na revista Chemical Science, o estudo promete revolucionar a questão da energia – e das baterias – em residências, escritórios, lojas e estabelecimentos que utilizem objetos e aparelhos smart que precisam de bateria para funcionarem. Liderada pela professora Marina Freitag, a equipe de cientistas do Departamento de Química da Unversidade de Uppsala, na Suécia, desenvolveu uma célula fotovoltaica capaz de reaproveitar 34% de toda luz visível em energia capaz de alimentar sensores e outros funcionamentos de aparelhos do dia-a-dia conectados à internet.

Utilizando uma tintura sensível fotovoltaica, a célula é ideial para uso em ambientes fechados, utilizando a luz de lâmpadas florescentes e LEDs como fontes de energia. “Enquanto gera grandes quantidades de energia, esses fotovoltaicos indoor também alcançam alta voltagem através de luz baixa, o que é importante para carregar os aparelhos”, diz Freitag. A pesquisa é uma parceria com a Unverisdade Técnica de Munique, e busca resolver um dilema ainda maior por vir: estima-se que no futuro, bilhões de aparelhos utilizarão energia de tais céulas para manter funcionando o fornecimento de, por exemplo, informações ambientais e a comunicação entre humanos e máquinas – a tal “internet das coisas”.

*Por Vitor Paiva
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*Fonte: hypeness