Não compare sua vida com a dos outros

Comparar nossas vidas com as dos outros pode ser extremamente nocivo para nossa saúde mental e emocional. Isso pode levar a sentimentos de inadequação, inveja e até mesmo depressão. E com a popularidade crescente das redes sociais, essa tendência só tem aumentado.

As redes sociais nos permitem ver facilmente a vida dos outros, desde suas conquistas profissionais até suas férias luxuosas. Isso pode ser particularmente difícil de lidar quando comparamos nossa vida com a de amigos e colegas de trabalho.

Além disso, as redes sociais tendem a mostrar apenas as melhores partes da vida das pessoas. As pessoas geralmente postam fotos e histórias de seus momentos mais felizes, o que pode criar uma falsa sensação de que as outras pessoas têm vidas perfeitas. Isso pode levar a sentimentos de insuficiência e inveja.

Outro problema com a comparação é que ela nos impede de apreciar nossa própria vida. Se estamos sempre comparando nossas conquistas e realizações com as dos outros, nunca vamos nos sentir realmente realizados. Além disso, a comparação pode nos impedir de apreciar as pequenas coisas da vida, como passar tempo com amigos e familiares.

É importante lembrar que as redes sociais são apenas uma pequena parte da vida das pessoas. Não devemos nos basear em suas postagens para formar nossa opinião sobre suas vidas. Além disso, é importante se lembrar de que as pessoas geralmente não postam sobre seus problemas ou problemas, então é importante não comparar sua vida com a deles.

A comparação também pode nos impedir de alcançar nossos próprios objetivos. Se estamos sempre comparando nossa vida com a dos outros, nunca vamos nos sentir realmente satisfeitos com o que temos. Isso pode nos impedir de alcançar nossos próprios objetivos e sonhos.

A comparação também pode nos impedir de sermos felizes. Se estamos sempre comparando nossa vida com a dos outros, nunca vamos nos sentir realmente felizes com o que temos. Isso pode nos impedir de sermos verdadeiramente felizes e de apreciar a vida.

Em vez de comparar nossas vidas com as dos outros, devemos nos concentrar em nós mesmos e em nossos próprios objetivos e sonhos. Devemos apreciar o que temos e ser gratos pelas coisas boas em nossas vidas. Devemos nos lembrar de que a vida é uma jornada e não uma competição. E devemos nos lembrar de que não importa o que vemos nas redes sociais, não sabemos o que realmente está acontecendo na vida das outras pessoas. A vida é única e preciosa, e devemos nos concentrar em viver a nossa própria vida, não a dos outros. Não é necessário comparar-se com os outros, pois cada um tem seus próprios desafios e conquistas. Encontre a sua própria felicidade e desfrute do seu próprio caminho.

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*Fonte: provocacoesfilosoficas

Melatonina: entenda quando o “hormônio do sono” pode ser usado

Apesar da venda liberada em farmácias no Brasil, especialistas pedem atenção para o uso da substância, que é responsável pelo nosso relógio biológico

Desde o final de 2021, as farmácias brasileiras podem vender o hormônio melatonina em forma de suplemento alimentar – em comprimidos ou em gotas – sem a necessidade de prescrição médica, graças à autorização dada em outubro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Até então, a venda da substância só era permitida em farmácias de manipulação e com prescrição médica. Apesar da liberação, é preciso ter cautela no uso da substância.

Popularmente chamada de “hormônio do sono”, a melatonina é um neuro-hormônio produzido naturalmente pelo corpo humano e secretado pela glândula pineal, localizada na base do cérebro. Ela é responsável pelo ritmo circadiano – o ciclo de vigília e de sono (relógio biológico).

Segundo a neurologista Dalva Poyares, especialista em medicina do sono, pesquisadora do Instituto do Sono de São Paulo e professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o apelido de “hormônio do sono” surgiu porque o pico de produção da melatonina, e o aumento dos seus níveis no organismo, ocorre no período noturno. “Ela promove uma sinalização para o nosso corpo de que está na hora de dormir. É o famoso ‘deu minha hora’”, explica a médica.

Ainda segundo a professora, não há nenhuma diretriz que indique a melatonina como tratamento da insônia. A necessidade de suplementação ocorre em poucos casos, principalmente quando há distúrbios do ritmo circadiano. “Alguns exemplos são dificuldade de dormir no horário em que está acostumado; pessoas com alguns tipos de doenças neurodegenerativas; algumas doenças psiquiátricas; diferenças bruscas de fuso horário. Nesses casos, existe um benefício para a indicação do tratamento ou com melatonina ou com medicamentos agonistas do sistema da melatonina”, explica, reforçando que o tratamento não é só esse. “A pessoa precisa se expor à luz do dia para o organismo voltar a entender que é dia.”

Cuidados no uso

Na autorização da venda da substância em forma de suplemento alimentar, a Anvisa restringiu o uso exclusivamente a pessoas com mais de 19 anos e limitou o consumo diário ao máximo de 0,21 mg/dia. Também determinou que as embalagens contenham advertência de que o produto não deve ser consumido por gestantes, lactantes e crianças. Pessoas com alguma doença devem consultar o médico e não se automedicar.

Uma das preocupações sobre o uso do hormônio sem controle é que não existe um consenso de quais níveis de melatonina demonstrariam um déficit no organismo e uma necessidade de suplementação. “Na vitamina D, por exemplo, conseguimos dosar os níveis no sangue e suplementar quando é necessário. Com a melatonina não funciona assim. O próprio envelhecimento faz diminuir os níveis no organismo. Dependendo da hora do dia, os níveis despencam. Então não existe um valor oficial que é considerado déficit”, explica Poyares.

Outro fator que preocupa é que, apesar de a Anvisa ter limitado o consumo diário a uma dosagem próxima do que é produzido naturalmente pelo organismo, é possível encontrar produtos importados com dosagens entre 5 mg e 10 mg – muito acima do aprovado para uso no Brasil, de 0,21 mg. “Não existe sequer uma padronização de doses para tratamento. As pessoas consomem doses suprafisiológicas e não sabem o que pode acontecer”, afirma a especialista, destacando que o único estudo multicêntrico com um análogo da melatonina mostrou um benefício para consumo de até 2 mg da substância.

Apesar das ponderações, a professora considerou importante a aprovação da Anvisa para padronizar, tornar seguro e regulamentar o consumo desta substância no Brasil. “As pessoas estavam formulando ou importando melatonina de fontes desconhecidas e não regulamentadas aqui. Então, se existe esse consumo no país, é melhor que as pessoas consumam um produto autorizado pela nossa agência reguladora. Ainda que sem indicação, as pessoas vão consumir a melatonina de qualquer forma. Por isso é melhor que seja de uma fonte confiável”, completou.

*por Fernanda Bassette
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*Fonte: revistagalileu /(Fonte: Agência Einstein)