Existem 7 tipos de arco-íris. Você conhece todos?

Há diferentes tipos de arco-íris, um mais interessante do que outro.

Todos adoramos ver um arco-íris. Ao olhar para o céu em dias com chuva e sol, por exemplo, vemos a presença de um arco-íris. Até mesmo um esguicho de água para o alto, ao interagir com a luz do Sol, forma um arco-íris; parece questão de mágica. Do mais leigo, ao cientista; do mais velho à criança, todos gostamos de ver o bonito fenômeno.

Formados quando um raio de luz atinge gotículas de água, arco-íris são refrações da luz. Você deve se lembrar da refração da luz por causa daquele álbum do Pink Floyd – Dark Side of The Moons. Ou, também, um pouco menos famoso para a cultura pop, a decomposição da luz descoberta por Isaac Newton utilizando um prisma.

Uma curiosidade interessante em relação aos arco-íris, é que eles são círculos completos, muito embora seu nome indique um arco, e sempre que os observamos, vemos também apenas a formação de um arco colorido.

A curvatura de um arco-íris também possui explicação. Além da refração, na interação da luz com as gotículas, também temos o fenômeno da reflexão da luz. Após refratada, ela é refletida pelas gotículas, aparentando um formato de arco no céu.

A partir do alto, como de um balão ou de um avião, você pode ver o arco-íris completo – um círculo inteiro. Sim, lamento te decepcionar, mas ao final de um arco-íris não há um tesouro.

Além disso tudo, você deve se lembrar que um arco-íris é composto por 7 cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta.

Os arco-íris possuem características comuns entre si. No entanto, existem vários tipos de arco-íris diferentes.


Conheça 7 tipos de arco-íris

1. Arco-íris solar primário
Mais comum entre todos os tipos de arco-íris, o arco-íris primário ocorre de uma maneira muito simples. Quando as gotículas de água cruzam um feixe de luz, ocorre a refração da luz. Quando essa refração ocorre em um ângulo específico, ocorre a formação de um arco-íris.

2. Arco-íris duplo
O fenômeno é composto por dois arco-íris concêntricos. Ele ocorre, muitas, vezes, quando o Sol está baixo no céu. Dessa maneira, a luz é refletida duas vezes, em ângulos ligeiramente diferentes.

No arco-íris duplo, as cores são a mesma entre os dois arcos, mas em ordem inversa, como se tivesse espelhado.

3. Arco-íris geminado
Este arco-íris já é extremamente raro. Ele ocorre quando dois arco-íris parecem se separar a partir de uma mesma base. As cores em ambos continuam na mesma ordem após a “separação” dos dois.

4. Arco-íris lunar
Também é um tanto raro, mas possivelmente você já viu o arco-íris lunar. Ele ocorre da mesma maneira dos arco-íris comuns: a refração da luz. No entanto, a diferença é que nesse caso a fonte de luz é a Lua.

5. Arco-íris de nevoeiro
Em um nevoeiro, ou em uma região com a presença de neblina, também pode ocorrer a formação de um arco-íris, através da umidade presente na atmosfera.

Esse tipo de arco-íris, no entanto, é bem fraco e às vezes é quase invisível.

6. Arco-íris vermelho
Este fenômeno não possui as clássicas sete cores de um arco-íris, Na verdade, o arco-íris monocromático é vermelho.

O fenômeno ocorre quando o Sol está muito baixo na atmosfera. Por exemplo, ao nascer e ao por do Sol, as nuvens e o céu tendem a ficar alaranjados. O arco-íris, por sua vez, leva esse mesmo efeito nesses momentos do dia.

7. Arco-íris de cabeça para baixo
Chamado também de arco circunzenital, ele é formado pela passagem de feixes de luz por cristais de gelo formados em nuvens em grande altitude no céu. O efeito de arco-íris “de cabeça para baixo” é causado pelo ângulo em que a luz atinge os cristais.

*Por Felipe Miranda
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*Fonte: socientifica

A misteriosa morte de Jim Morrison, vocalista do The Doors, que não passou por autópsia

Lei da França, país onde cantor faleceu, não exigia que corpo fosse examinado antes de ser velado; situação permitiu o surgimento de versões não-oficiais

A morte de Jim Morrison, vocalista do The Doors, é envolta por circunstâncias enigmáticas mesmo cinco décadas após ocorrida.

No dia 3 de julho de 1971, o cantor foi encontrado morto na banheira de um apartamento em Paris, na França. Ele, que tinha 27 anos, vivia no local há pouco tempo com a então namorada, Pamela Courson.

Oficialmente, o cantor teve uma parada cardíaca, possivelmente causada por uma overdose de heroína. Entretanto, como a lei francesa não exigia que uma autópsia fosse feita, a morte de Jim Morrison permanece um mistério até hoje.

Na época, o The Doors havia acabado de gravar o álbum “L.A. Woman” (1971), que traz músicas como “Love Her Madly” e “Riders on the Storm”. Morrison estava em um dos períodos mais complicados de sua vida, com prisões e abuso de drogas, quando anunciou que se mudaria para a capital da França, para morar com Pamela Courson. Seus companheiros de banda gostaram da ideia e a mudança de ares parecia estar fazendo bem ao vocalista.

Em cartas escritas para amigos, ele relatou as caminhadas que gostava de fazer, sozinho, pela “Cidade-Luz”. A melhoria em sua qualidade de vida era visível: Morrison havia aparado a barba que deixara crescer e chegou a perder alguns quilos que tinha adquirido nos últimos anos.

Choque com a morte de Jim Morrison
Até mesmo por essa nítida melhora, após anos de excessos, a notícia da morte de Jim Morrison foi recebida por todos de forma chocante. Em entrevista para a Guitar World, o guitarrista Robby Krieger relembrou a reação que os membros do The Doors tiveram ao receber a informação sobre o falecimento:

“Recebi uma ligação e não acreditei, porque costumávamos ouvir m**das como essa o tempo todo – que Jim havia se jogado de um penhasco ou algo assim. Então mandamos nosso empresário para Paris e ele ligou dizendo que era verdade.”

Passados 50 anos, os detalhes da morte de Jim Morrison permanecem envoltos em mistério. Alguns personagens contribuem para isso: Sam Bernett, dono de uma antiga casa noturna que o artista frequentava em Paris, e Marianne Faithfull, cantora e atriz que teve na época um relacionamento com Mick Jagger, vocalista dos Rolling Stones.

Morte de Jim Morrison: a versão não-oficial

Sam Bernett escreveu um livro sobre o assunto, intitulado “The End: Jim Morrison” e lançado em 2006. Na versão presente na obra, o cantor foi encontrado morto não no apartamento, mas no banheiro do Rock and Roll Circus, uma casa noturna da qual Sam era um dos proprietários.

Havia, segundo ele, sinais de overdose de heroína – droga que Jim costumava cheirar, pois tinha medo de agulhas. O corpo foi examinado por um médico, que era um dos clientes do lugar.

Patrick Chauvel, fotógrafo e escritor, também frequentador da casa noturna, corrobora com a versão de Bernett e diz ainda que ajudou dois homens a carrega-lo em uma escada.

Um traficante entra na jogada

Marianne Faithfull, que também frequentava o local, aponta mais supostas informações sobre o óbito. A cantora afirma saber até quem foi o responsável pela morte de Jim Morrison: seu namorado na época.

Quando Marianne Faithfull terminou seu relacionamento com Mick Jagger, em 1970, ela entrou em um período complicado, se afundando em drogas. Anos depois, chegou até a morar na rua.

Um de seus companheiros nesse período inicial após o rompimento com Jagger foi um homem chamado Jean de Breiteuil, que, segundo ela, era um traficante de heroína. O homem vendia suas drogas para clientes famosos, incluindo Pamela Courson, namorada de Morrison.

Ela chegou a escrever sobre Jean em sua autobiografia, lançada em 2000:

“Ele era um cara horrível, alguém que parecia ter saído debaixo de uma pedra. O que eu gostava nele era que ele tinha um olho amarelo e um verde. E ele tinha um monte de drogas. Era só drogas e sexo.”

https://www.youtube.com/watch?v=U6bRukfcUf0 

Posteriormente, Marianne ainda revelou, à revista Mojo, que sabia que Breiteuil estaria com Morrison e sentiu que algo de ruim aconteceria, preferindo se ausentar. Ela também acha que a morte não foi proposital: o vocalista provavelmente exagerou na dose e acabou morrendo.

Há quem diga, aliás, que Jean de Breiteuil também teria sido o responsável pela overdose que matou Janis Joplin um ano antes. A cantora faleceu em 1970, aos 27 anos.

“Minha intuição dizia que haveria problema ali. Pensei: ‘vou tomar um Tuinal e não vou’. E ele foi ver Jim Morrison e o matou. Quero dizer, tenho certeza que foi um acidente. Pobre coitado. A dose foi muito forte? Sim. E ele morreu. E eu não sabia nada sobre isso.”

Marianne Faithfull e os outros falecimentos

Três anos após a morte de Jim Morrison, Pamela Courson morreu – também aos 27 anos e por uma overdose de heroína. Jean de Breiteuil faleceu ainda antes, em 1971, no Marrocos, pela mesma causa.

Isso faz de Marianne Faithful, hoje com 74 anos, a única pessoa viva ligada à morte do vocalista do The Doors de alguma forma. Ela mesma aponta isso, ainda que tenha se esquecido de mencionar Sam Bernett.

“Todo mundo ligado à morte desse pobre cara está morto agora. Exceto eu.”

Teorias à parte, a versão oficial continua sendo a relatada por Pamela Courson, que afirma que, naquela noite, Morrison e ela foram ao cinema, jantaram, ouviram música e foram dormir. Ele, então, teria acordado de madrugada sentindo-se mal e foi tomar um banho para relaxar. Acabou morrendo na banheira, onde foi encontrado morto.

* Texto desenvolvido em parceria por André Luiz Fernandes e Igor Miranda. Pauta e edição geral por Igor Miranda; redação, argumentação e apuração adicional por André Luiz Fernandes.
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*Fonte: igormiranda