The Faces – “Maybe I’m Amazed”

Nem sei mais quantas vezes já foi postada por aqui essa música, mas faz parte de uma listinha marota das minhas “topzeiras”. Tem muita coisa interessante rolando ali nesse universo. Gosto tanto que até merece uma lista de justificativas só para dar uma mudada nas coisas por aqui e colocar um pouco mais de diversão, vamos lá então:

1- O The Faces é uma banda du c@3%*&. Ponto!
2- Não é qualquer banda que reunia tanta gente phoda (só para constar), uma penca de futuros mega-talentos saíram desse grupo: Rod Stewart (carreira solo), Ron Wood (Rolling Stones), sem contar que o amo o baixista/compositor e cantor Ronnie Lane e que o baterista Kenney Jones depois foi ainda baterista do The Who. Precisa dizer algo mais!!????
3- “Maybe I’m Amazed” é de autoria do Paul McCartney com sua banda Wings. O que já era muito bom ficou mais rockn’roll ainda.
4- Outra coisa muito importante ali, não é qualquer um que pode usar um terno branco, tocar baixo com palheta (que timbre!), cantar junto com o Rod Stewart e ser assim tão cool em 1972. Me desculpem aqui os moderninhos que não conseguem admirar coisas do passado.
5- Sempre gostei de baladas rock e melodias assim, digamos… não tão alegres. Não é nenhuma novidade, basta ver/ouvir várias das postagens por aqui.
6- E ainda The Faces é tipo assim, a banda que deve ter servido de tema de casa para os manos Robinson anos mais tarde formarem o Black Crowes, numa vibe muito, muito parecida. Rockn roll nota 10 com esse clima 70’s.
>>> *Tá, já tinha lido numa entrevista do Rich Robinson (The Black Crowes), onde ele justamente contava isso, de que o Faces e os Stones foram uma enorme influência para formarem o som da banda deles. Então não é invenção minha.
7- Sete é um número bonito! Então como bônus resolvi postar também o próprio Paul McCartney, “pai da criança” ao vivo com a sua banda, que também é muito phoda.
Enjoyem-se… \m/

Demanda mundial por água doce será maior que oferta em 40% até 2030

Relatório divulgado por especialistas traz grave alerta sobre crise hídrica no mundo e aponta caminhos para superá-la

No dia 22 de março celebramos o Dia Mundial da Água. Em 2022, a data vem com um importante alerta: hoje, o planeta está enfrentando uma crise hídrica sem precedentes, com a previsão de que a demanda global por água doce supere a oferta deste recurso em 40% até 2030. A afirmação veio do presidente da 77ª Assembleia Geral das Nações Unidas, Csaba Kőrösi, durante seu pronunciamento à imprensa sobre a próxima Conferência da Água da ONU, que vai acontecer entre os dias 22 e 24 de março de 2023.

Em entrevista ao The Guardian, o diretor do Instituto Potsdam para Pesquisa do Impacto Climático e co-presidente da Comissão Global de Economia da Água (GCEW), Johan Rockstrom reforça o alerta. “A evidência científica é que temos uma crise hídrica. Estamos fazendo mau uso da água, poluindo a água e mudando todo o ciclo hidrológico global, por meio do que estamos fazendo com o clima . É uma crise tripla”.

Para reverter esta situação e vislumbrarmos um futuro melhor, é necessário que a Agenda de Ação pela Água se torne realidade e que as promessas voluntárias de países e partes interessadas para alcançar metas de desenvolvimento sustentável – seja adotada na conferência da ONU em Nova York.

O relatório “Turning the Tide: A Collective Call to Action” (Virando a ma´re: um apelo à ação coletiva), publicado pela GCEW, apresenta ações urgentes que os humanos devem tomar coletivamente para impedir a iminente crise da água. Em um comunicado à imprensa, pesquisadores afirmam que, se o mundo não tomar essas medidas, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e a ação climática em geral falharão.

De acordo com o relatório, os governos devem parar de fornecer subsídios agrícolas para a extração e uso excessivo de água. As operações imprudentes e perdulárias da indústria pesada, como mineração e manufatura, também devem cessar.

Os autores do relatório apontam que a água deve começar a ser gerida pelos países como um bem comum, já que muitos dependem uns dos outros para o recurso essencial, e sua poluição e uso excessivo ameaçam o abastecimento mundial de água.

“Precisamos de uma abordagem de bem comum muito mais proativa e ambiciosa. Temos que colocar a justiça e a equidade no centro deste cenário. Isso não é apenas um problema tecnológico ou financeiro”, disse a co-presidente do GCEW, Mariana Mazzucato, professora da University College London e principal autora do relatório.

Rockstrom disse que a maioria dos países obtém cerca de metade de sua água da água “verde”, gerada pela liberação de vapor d’água das folhas das árvores durante a transpiração. Essa água vem de nações vizinhas, mas muitos países parecem não valorizar ou respeitar esta interconexão.

O relatório GCEW fornece sete recomendações cruciais, incluindo a gestão do ciclo da água do planeta como um bem comum, acabar com a subvalorização da água, eliminar gradualmente US$ 700 bilhões em subsídios para agricultura e água e permitir investimentos em sustentabilidade, acesso e resiliência da água em países de baixa e média renda por meio de parcerias.

Água limpa e adequada para todas as populações vulneráveis, bem como a restauração de zonas úmidas, suprimentos de água subterrânea esgotados e outros sistemas de água doce também devem ser priorizados, disse o relatório.

“Não haverá revolução agrícola a menos que cuidamos da água. Por trás de todos os desafios que enfrentamos, sempre há água, mas nunca falamos sobre este recurso”, disse Rockstrom.

A Conferência da Água da ONU na próxima semana será a primeira vez que a organização intergovernamental se reunirá para discutir a água desde a primeira cúpula da água em 1977.

“Se quisermos ter esperança de resolver nossa crise climática, nossa crise de biodiversidade e outros desafios globais em alimentos, energia e saúde, precisamos mudar radicalmente nossa abordagem de como valorizamos e gerenciamos a água”, disse Henk Ovink, enviado especial para assuntos hídricos internacionais da Holanda. “Esta é a melhor oportunidade que temos para colocar a água no centro da ação global para garantir que as pessoas, as plantações e o meio ambiente continuem tendo a água de que precisam”.

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*Fonte: ciclovivo

Como se exercitar em casa sem aparelhos

No Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo, aprenda a se exercitar sem sair de casa

Na sexta-feira, dia 10 de março, foi celebrado o Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo. Criada pela OMS (Organização Mundial de Saúde), a data foi estabelecida com o propósito de conscientizar a população sobre as consequências da falta de exercícios físicos, como doenças cardiovasculares e problemas na coluna.

Após a pandemia, essa data tornou-se ainda mais importante, visto que, com os efeitos do isolamento social, o número de pessoas que praticam exercícios físicos sofreu uma queda considerável. Mesmo com a diminuição dos casos de covid-19 e a flexibilização das medidas de segurança, uma pesquisa realizada pela Vital Strategies, em parceria com a Universidade Federal de Pelotas, revelou que a quantidade de brasileiros que afirmam fazer mais de 150 minutos de atividades físicas por semana continuou em queda – de 38,6% antes da pandemia para 30,3% no primeiro trimestre de 2022.

Tal dado é extremamente preocupante, levando em conta que, em 2018, a OMS já apontava o Brasil como o quinto país mais sedentário do mundo, com 46% da população nesse recorte.

Para combater o sedentarismo
Parte da população brasileira continua hesitante em praticar atividades em locais públicos, seja por questões econômicas, medo de aglomeração ou até mesmo falta de tempo. Porém, existem inúmeros exercícios que podem ser feitos em casa, sem equipamento nenhum.

“Há vários exercícios simples, de força muscular e cardiovasculares, que promovem bem-estar, qualidade de vida e promoção de saúde, como agachamentos, abdominais, movimentação dos braços e polichinelos”, recomenda a especialista em Fisioterapia Traumato-Ortopédica e professora do curso de Fisioterapia da Universidade Positivo (UP), Christina Cepeda. “No entanto, é importante que a pessoa tenha uma boa coordenação e equilíbrio corporal”, alerta.

Cuidados
Para quem possui algum tipo de dificuldade de movimentação, como idosos e pessoas obesas, a especialista recomenda o acompanhamento de um profissional da saúde, já que, por conta dessas limitações, alguns exercícios podem ser contraindicados, mesmo realizados em uma intensidade mais leve.

“Alguns cuidados devem ser tomados, como a escolha do ambiente para a atividade, que deve ser arejado e com pisos antiderrapantes ou que não sejam lisos, e do calçado ideal, como um tênis específico para exercícios físicos”, detalha a professora, reforçando que, ao utilizar algum objeto para apoio durante a atividade física, deve-se escolher um material pesado, que não se mova e garanta a estabilidade no corpo, de forma a evitar quedas.

Christina recomenda ainda que, para quem sofre com dores articulares e lombares, os exercícios de força muscular e cardiovasculares também são eficientes, desde que realizados da forma correta, assim como o alongamento do corpo.

“É importante diagnosticar a causa dessas dores, mas geralmente o alongamento muscular, alinhado com exercícios de relaxamento dos músculos, são eficazes contra essas dores”, finaliza a especialista, destacando que os exercícios de fortalecimento dos músculos do abdômen também são efetivos contra a dor lombar.

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*Fonte: ciclovivo