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Amazon revela os livros mais vendidos no Brasil em 2022
Romance de Colleen Hoover segue em primeiro lugar após ter sido best-seller da Bienal de São Paulo
A Amazon revelou os 25 livros mais vendidos no Brasil em 2022. É Assim Que Acaba, romance de Colleen Hoover lançado em 2018, que fez sucesso no mundo inteiro este ano e foi o mais vendido da Bienal do Livro de São Paulo, foi o best-seller. A obra, destinada ao leitor jovem adulto, foi seguida por O Homem Mais Rico da Babilônia, livro de George S Clason lançado originalmente em 1926 e que ganhou uma edição no País este ano.
A terceira posição ficou para Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, de Taylor Jenkins Reid, lançado em 2019. E Collen Hoover aparece mais uma vez, em quarto lugar (e depois em outras posições), com Todas as suas (im)perfeições – também de 2019.
Entre os autores brasileiros, destaque para dois nomes que já figuraram na lista nos anos anteriores: Itamar Vieira Jr., com Torto Arado, que foi o mais vendido da Amazon em 2021 e agora aparece em 22º lugar, e Thiago Nigro, que é best-seller desde 2019 com Do Mil ao Milhão. Sem Cortar o Cafezinho – hoje, o 13ª mais vendido na Amazon.
Apenas um infantil aparece na lista: Perigoso!, de Tim Warnes.
Os 25 livros mais vendidos na Amazon
1 – É Assim que acaba, por Colleen Hoover (Record)
2 – O homem mais rico da Babilônia, por George S Clason (HarperCollins Brasil)
3 – Os sete maridos de Evelyn Hugo, por Taylor Jenkins Reid (Paralela)
4 – Todas as suas (im)perfeições, por Colleen Hoover (Record)
5 – A garota do lago, por Charlie Donlea (Faro)
6 – Mais esperto que o diabo: O mistério revelado da liberdade e do sucesso, por Napoleon Hill (Citadel)
7 – Verity, por Colleen Hoover (Record)
8 – Mulheres que correm com os lobos: Mitos e histórias do arquétipo da mulher selvagem, por Clarissa Pinkola Estés (Rocco)
9 – 12 regras para a vida: um antídoto para o caos, por Jordan B. Peterson (Alta Books)
10 – Pai Rico, Pai Pobre, por Robert T. Kiyosaki (Alta Books)
11 – Perigoso!, por Tim Warnes (Ciranda Cultural)
12 – Os segredos da mente milionária: Aprenda a enriquecer mudando seus conceitos sobre o dinheiro e adotando os hábitos das pessoas bem-sucedidas, por T. Harv Eker (Sextante)
13 – Do mil ao milhão. Sem cortar o cafezinho, por Thiago Nigro (HarperCollins Brasil)
14 – Heartstopper: Dois garotos, um encontro, por Alice Oseman (Seguinte)
15 – Até o verão terminar, por Colleen Hoover (Record)
16 – A revolução dos bichos: Um conto de fadas, por George Orwell (Companhia de Bolso)
17 – Vermelho, branco e sangue azul, por Casey McQuiston (Seguinte)
18 – O lado feio do amor, por Colleen Hoover (Record)
19 – Mindset: A nova psicologia do sucesso, por Carol S. Dweck (Objetiva)
20 – As obras revolucionárias de George Orwell – Box com 3 livros, por George Orwell (Princips)
21 – O Hobbit, por J.R.R. Tolkien (HarperCollins Brasil)
22 – Torto arado, por Itamar Vieira Junior (Todavia)
23 – Especialista em pessoas: Soluções bíblicas e inteligentes para lidar com todo tipo de gente, por Tiago Brunet (Academia)
24 – Mil beijos de garoto, por Tillie Cole (Planeta)
25 – Todo esse tempo, por Rachael Lippincott (Alt)
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*Fonte: revistapegn
Veja quais pizzarias brasileiras estão em ranking das melhores do mundo
Três das melhores pizzarias do mundo são brasileiras e ficam em São Paulo: é o que revela o ranking “50 Top Pizza World 2022”, do guia italiano 50 TOP. A publicação está em sua primeira edição e elencou os 100 melhores restaurantes do mundo especializados no amado prato italiano.
A Pizza da Mooca, em São Paulo, foi o restaurante mais bem colocado no ranking do novo guia
O restaurante brasileiro mais bem colocado foi A Pizza da Mooca, apresentada na 77ª posição por sua pizza de “personalidade” naquela que é considerada a “capital brasileira ou até da América do Sul” do alimento. “Seus produtos vêm de artesãos locais, a não ser pela farinha, que, por regra, vem da Itália”, diz o guia, que recomenda a pizza Caprese com muçarela de búfala ou a opção com anchovas da casa. O estabelecimento tem Bruna Zanuto e Murilo Dias como pizzaiolos.
A Leggera Pizza Napoletana ficou na 83ª colocação do “50 Top Pizza World 2022”
Na 83ª colocação do “50 Top Pizza World 2022” aparece o restaurante Leggera Pizza Napoletana, incluído por sua “autêntica pizza napolitana”. Com casas no bairro do Jardins e em Perdizes, a pizzaria se destaca, de acordo com o guia, também por seus antepastos, pelo cannoli e pelos sabores Ortolana e Marinara, definidos como “obras-primas” do pizzaiolo Andre Guidon.
Na 99ª posição, o QT Pizza Bar foi a terceira pizzaria brasileira incluída na lista
A terceira pizzaria brasileira ranqueada é a QT Pizza Bar, que aparece na 99ª posição. A massa fina e crocante sem perder a maciez no centro é celebrada pelo guia, que recomenda a Carbonara e uma outra à base de parmesão, fiordilatte, queijo de cabra, mel e trufas. “É um local badalado e com boa curadoria, que serve grandes pizzas preparadas à perfeição”, diz o texto sobre a casa do pizzaiolo Matheus Ramos, no bairro do Jardins.
A melhor pizza do mundo
A primeira colocação do ranking é dividida entre Itália e EUA: segundo o “50 Top Pizza World 2022”, a melhor pizza do mundo é a do restaurante I Masanielli – Francesco Martucci, na cidade italiana de Caserta (na Campania), e a do Una Pizza Napoletana, em Nova York. A lista inclui 40 pizzarias italianas, 25 de outros países europeus, 15 dos EUA, 15 da Ásia, 4 da América do Sul e uma da África. E conclui: as melhores cidades do mundo para os amantes da pizza são Nápoles, Tóquio, Nova York e São Paulo.
O I Masanielli – Francesco Martucci tem, em Caserta, na região de Nápoles, a melhor pizza do mundo
O anúncio da seleção foi realizado no Palácio Real de Nápoles, cidade no sul da Itália reconhecida como capital mundial da pizza. “É um guia que, em seu conjunto, vê muitos estilos diferentes de pizza, ainda que o estilo napolitano, clássico e contemporâneo seja o mestre”, diz o comunicado do lançamento do guia.
*Por Vitor Paiva
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*Fonte: hypeness
THE CULT anuncia novo álbum, “Under The Midnight Sun”; confira o primeiro clipe, “Give Me Mercy”
The Cult anunciou o lançamento em 7 de outubro de seu novo álbum, Under The Midnight Sun, produzido por Tom Dalgety (Pixies, Ghost, Royal Blood) e lançado pela Black Hill Records. E a celebrada banda compartilhou o primeiro gostinho do que será seu 11º álbum de estúdio por meio de “Give Me Mercy”. O single deixa claro que os membros co-fundadores do The Cult, Ian Astbury e Billy Duffy, passaram os seis anos desde seu último LP avançando ainda mais em sua força esotérica. Ladeado pelo riff de guitarra dinâmico de Duffy, Astbury atinge novos patamares de vulnerabilidade vigorosa. Ele compartilha: “Eu estava absolutamente apaixonado por essa música que Billy havia escrito, e ela se encaixava perfeitamente nos pensamentos que eu vinha tendo sobre a necessidade de nossa cultura de superar as suposições de dualidade. Precisamos de uma nova linguagem porque as palavras não podem expressar para onde estamos indo.” Duffy diz: “‘Give Me Mercy’ tem todas as características do novo clássico Cult para meus ouvidos… fresco, mas familiar.”
Amanhã o The Cult voltará à vida na estrada enquanto eles embarcam em uma turnê de julho pela América do Norte. As datas começam em St. Paul, MN e terminam em 30 de julho em Orillia, ON. A turnê inclui paradas em Chicago, Nova York e Detroit. Os ingressos estão à venda aqui e todas as datas estão listadas abaixo.
Quando o sol simplesmente não deixou o céu uma noite na Finlândia, Ian Astbury notou. Caminhando pelos terrenos do festival Provinssirock, Astbury se viu deleitando-se com o momento surreal, quase oculto, que vem com o “sol da meia-noite”, o trecho de verão onde o sol não se põe ao norte do Círculo Polar Ártico. “São três da manhã, o sol está nascendo e há todas essas pessoas bonitas neste momento tranquilo”, lembra Astbury. “As pessoas estão deitadas na grama, beijando, bebendo, fumando. Havia fileiras de flores na frente do palco das apresentações daquela noite. Foi um momento incrível”. Enquanto revisava imagens de arquivo da performance, Astbury encontrou um novo misticismo naquele momento e o mesclou no próximo Under the Midnight Sun.
Levando a 2020, o The Cult estava em um ciclo contínuo de lançamento de álbuns, turnês e gravações. À medida que o mundo se fechava e todos eram forçados a redefinir a forma como abordavam a vida e o trabalho. “Quando o mundo parou, tive esse momento de escrever em tempo real, de calcular”, diz Astbury. Quando o bloqueio foi suspenso e o grupo pôde se reunir para gravar, eles se uniram a Dalgety. “Fui compelido por esta visão, esta anomalia, esta memória, de estar sob o sol da meia-noite. Tom nos ajudou a trazer uma nova forma e frequência musical ao nosso processo.”
Liricamente, Under the Midnight Sun reforça essa nova destreza musical, construindo a partir da visão idílica e surreal em seu título. Por toda parte, Astbury atrai influências de Brian Jones, Brion Gysin, William Burroughs, Budismo, Beats e Age of Aquarius, todos sombreados com a ameaça persistente do presente e a paleta de cores atemporal do Cult.
Como o The Cult agora está voltando a se apresentar ao vivo e compartilhando Under the Midnight Sun, Astbury espera que o disco se conecte a algo profundo e subconsciente em seus ouvintes – algo que Astbury encontrou dentro de si mesmo quando teve o momento de procurá-lo. “No centro de tudo, a música contém a frequência vibracional de como nos comunicávamos antes mesmo de podermos falar”, diz ele. “Cantos de pássaros, chamados de animais, teoria das cordas, física quântica, psicodélicos. O disco, em última análise, é sobre encontrar e unir a beleza naqueles momentos estranhamente naturais.”
*Por Leandro Coppi
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*Fonte: roadiecrew
Queijo brasileiro é considerado o melhor do mundo
O queijo canastra ficou em primeiro lugar no ranking elaborado pelo site americano The Taste Atlas
O queijo Canastra ganhou, na última quarta-feira (22), o título de melhor queijo do mundo. O produto é feito com leite, “pingo” e sal, tendo um sabor ácido, mas com um fundo meio adocicado. A iguaria costuma ser comida no pão de queijo, com café, com doce de leite ou sozinho mesmo.
O queijo ficou no topo do ranking elaborado pelo site americano The Taste Atlas. O top foi formado por voto popular. O canastra ficou na frente do italiano Parmigiano Reggiano, do francês Mont d’Or e do português Serra da Estrela.
A lista completa tem 50 queijos do mundo todo. O The Taste Atlas é um guia gastronômico e seu conteúdo é consumido por viajantes ao redor de todo o mundo. [ LISTA / AQUI ]
O queijo Canastra tem o nome da serra que circunda as oito cidades fabricantes do alimento. São mais de 70 produtores na região.
O modo artesanal foi registrado como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
*Por Nathalia Matos
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*Fonte: fatosdesconhecidos
Alerta de desmatamento na Amazônia bate recorde em fevereiro
Com 199 km² desmatados, Deter 2022 registra o pior fevereiro da série histórica.
Dados do sistema Deter, do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados nesta sexta-feira (11), reafirmam que o desmatamento na maior floresta tropical do planeta segue fora de controle. Entre os dias 1º e 28 de fevereiro, os alertas apontam para um total de 199 km² desmatados.
O desmatamento em fevereiro aponta um aumento de 62% em relação ao mesmo mês de 2021. É a maior área com alertas para o mês desde 2016, quando foram iniciadas as medições do Deter-B. Os alertas de desmatamento se concentram principalmente nos estados de Mato Grosso, Pará e Amazonas.
“Os dois primeiros meses deste ano tiveram áreas recordes da série histórica, no acumulado já são 629 km² mais do que o triplo do que foi observado no ano passado, 206 km² desmatados. Isso tudo em um período no qual o desmatamento costuma ser mais baixo por conta do período chuvoso na região. Este aumento absurdo demonstra os resultados da falta de uma política de combate ao desmatamento e dos crimes ambientais na Amazônia, impulsionados pelo atual governo. A destruição não para”, afirma o porta-voz de Amazônia do Greenpeace Brasil, Rômulo Batista.
Amazônia fevereiro
Área dos alertas de desmatamento do programa DETER-B do mês de fevereiro | Fonte: INPE
Publicado na última segunda-feira (7), um estudo da Universidade de Exeter revelou que a floresta amazônica está perdendo sua capacidade de manutenção, chegando em um “ponto de não retorno”. De acordo com o estudo, três quartos da floresta estão apresentando uma resiliência cada vez menor contra secas e outros eventos climáticos adversos e, portanto, estão menos capazes de se recuperar.
A previsão é de que grandes áreas irão começar a se transformar em um bioma mais parecido com uma área de floresta degradada e mais seca, gerando riscos para a biodiversidade e para o clima em escala global e intensificando a ocorrência de eventos climáticos extremos.
“Na mesma semana em que milhares de pessoas se reuniram em Brasília, no Ato pela Terra, para exigir que o governo e o Congresso parem com o Pacote da Destruição, esse estudo publicado, a aprovação de urgência do PL da mineração em terras indígenas e os recordes dos alertas de desmatamento nos levam a refletir sobre o destino da Amazônia e seus povos”, ressalta Batista.
Segundo ele, quanto mais desmatamento, maior é a contribuição do país com a emissão de gases do efeito estufa, “agravando ainda mais a crise climática e acelerando os eventos extremos como as chuvas torrenciais que vimos esse ano no Brasil. Os dados de fevereiro apontam para mais um ano em que o Brasil caminha na contramão do combate à destruição ambiental e dos direitos dos povos indígenas”, finaliza.
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*Fonte: ciclovivo
Terceira Guerra Mundial pode começar após ataque da Rússia à Ucrânia?
Após a invasão total da Rússia à Ucrânia, muitas pessoas estão se perguntando se isso indica um prelúdio para uma Terceira Guerra Mundial. Considerando-se que a Rússia é uma potência regional e um país importante no contexto geopolítico, e que a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) possui um papel crucial e antagônico ao do país euroasiático na segurança do mundo ocidental, é normal que esses receios surjam.
Mas as sobre a possibilidade de uma Terceira Guerra Mundial surgir são divergentes.
Segundo Frank Gardner, correspondente de segurança da BBC News, ainda não chegamos a esse ponto.
Por pior que a situação na borda entre Ucrânia e Rússia pareça, ela não envolve, necessariamente, um conflito entre a Rússia e a OTAN. A ideia de que um conflito entre as potências se tornaria algo fora de controle é compreendida por líderes mundiais com clareza:
“Seria uma guerra mundial quando americanos e russos começassem a atirar uns nos outros”, disse o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que continua afirmando, assim como a OTAN, que não irá colocar tropas na Ucrânia sob qualquer circunstância.
Explosões foram ouvidas na capital Kyiv e diversas outras partes do país ao longo da quinta-feira (24/02), e as forças russas já se encontram em Kyiv nesse momento.
Alguns especialistas acreditam que o conflito é sim capaz de desencadear uma Terceira Guerra Mundial. O presidente Vladimir Putin declarou em vídeo que, caso algum país terceiro resolva interferir em sua “operação militar especial” e atacar diretamente a Rússia, ele irá se deparar com consequências nunca vistas antes em sua história. A Rússia guarda um dos maiores estoques de armas nucleares do mundo – fator também citado pelo presidente antes da invasão ter início – então é possível compreender o que a ameaça do presidente pode significar.
A justificativa de Putin
Jovem protestando contra a guerra na Ucrânia.
O presidente ainda explicou que sua intenção era “desnazificar” a Ucrânia – afirmando que o país estava sendo controlado por nazistas e executando um genocídio contra os russos étnicos no leste ucraniano, até agora sem apresentar qualquer evidência disso.
A acusação foi reprovada massivamente. O próprio presidente da Ucrânia, em vídeo declarado aos cidadãos russos, questionou como ele poderia ser nazista quando é, na verdade, um judeu e descendente de judeus.
A conta do Museu do Holocausto no twitter também respondeu:
“Ao justificar esse ataque, Vladimir Putin deturpou e se apropriou indevidamente da história do Holocausto ao clamar falsamente que a Ucrânia precisa ser “desnazificada”. O presidente do museu, Embaixador Stuart Eizenstat, observou que a organização “está ao lado do povo ucraniano, inclusive dos milhares de sobreviventes do holocausto ainda vivendo no país”.
“Esses sobreviventes são resquícios de uma das maiores populações judias da Europa pré-guerra que quase foram completamente decimadas pelos alemães na Segunda Guerra Mundial. Tendo sofrido terrivelmente como vítimas de ambos o Nazismo e o Comunismo, os ucranianos hoje estão buscando por realizar seus anseios democráticos”, Eizenstat completou.
O Memorial de Auschwitz também condenou a invasão russa.
“Nesse momento, o mundo livre e democrático deve mostrar se aprendeu sua lição depois da passividade da década de 1930. Hoje, está claro que qualquer sintoma de indiferença é sinal de cumplicidade”, disse o memorial num tweet.
Por que a OTAN não atacou de volta?
A OTAN é uma organização militar defensiva composta por países ocidentais, criada ainda durante a Guerra Fria para enfrentar o risco de conflitos com a União Soviética, que era a outra grande potência da época ao lado dos Estados Unidos. Depois da dissolução da União Soviética, diversas repúblicas que faziam parte do bloco debandaram para a OTAN, como Lituânia, Estônia, Romênia, Hungria, Polônia e Letônia.
A prospecção de que a Ucrânia poderia também fazer parte da OTAN é um dos motivos, segundo Putin, pelo qual esse ataque teve início. O presidente acredita que a Rússia sofreria um risco existencial caso a Ucrânia fosse aceita na OTAN, pois isso traria as tropas militares da organização para a sua borda.
O que poderia causar o início da Terceira Guerra Mundial?
Até o momento, nenhum país da OTAN foi diretamente atacado. Se isso ocorresse, o cenário escalaria, pois o Artigo 5° do tratado da OTAN obriga toda a aliança militar ocidental a defender qualquer estado membro que esteja sob ataque.
A OTAN contém 30 países, dentre eles os Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália, Espanha, Reino Unido, Polônia, Portugal e Turquia. Se um for atacado, todos os países estarão em guerra ao mesmo tempo contra o país da ofensiva – no caso, estariam todos contra a Rússia e seus possíveis aliados.
Os países do Leste Europeu e membros da OTAN, como Lituânia, Estônia, Letônia e Polônia, estão preocupados que os soldados russos não irão parar na Ucrânia. O receio é de que os países bálticos sejam atacados sob o pretexto de que Putin está “indo ao resgate” de minorias étnicas russas. Como meio de desacelerar o processo, a OTAN tem aumentado o número de tropas nos países do leste da Europa.
A dúvida sobre o enfrentamento de uma Terceira Guerra Mundial também foi citada dentro do parlamento britânico. O deputado Richard Drax considerou que, no caso do pior cenário ter início, se Putin resolver trazer de volta as bordas da Guerra Fria, os países bálticos estarão gravemente ameaçados.
E, como membros da OTAN, isso irá desencadear uma reação militar por parte dos outros países da associação, o que traria, por fim, a Terceira Guerra Mundial.
Ele reconhece que a possibilidade é algo distante, mas que não pode ser desconsiderada.
“A questão é: até onde o Putin irá? Nenhum de nós consegue responder isso”.
*Por Dominic Albuquerque
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*Fonte: socientifica