National Geographic Society lança Mapa Mundial da Água

Plataforma desenvolvida em parceria com a Universidade de Utrecht já identificou 22 pontos críticos de disponibilidade de água no mundo

Uma parceria entre a National Geographic Society e Universidade de Utrecht, na Holanda, vai mapear pontos críticos de disponibilidade de água doce, visualizar oferta e demanda global e registrar como as pessoas usam esse recurso. O Mapa Mundial da Água faz parte da Iniciativa Global de Água Doce e vai ser desenvolvido durante os próximos 5 anos.

A nova ferramenta virtual foi desenvolvida com um software de sistemas de informação geográfica desenvolvido pela empresa Esri, o ArcGIS. A cartografia é baseada em um dos modelos de código aberto mais avançados que existem para rastrear a disponibilidade de água em diferentes partes do mundo.

A crise hídrica enfrentada pela humanidade tem como característica a abundância de água doce em alguns lugares e insuficiência em outros. O mapa criado pela National Geographic traz uma visualização interativa de cada local e mostra quanta água as pessoas consomem para uso agrícola, industrial e doméstico; e o que há disponível na natureza.

O documento é baseado em modelos hidrológicos elaborados pela Universidade de Utrecht, integrando mais de 40 anos de dados históricos e será atualizado para monitorar regularmente as mudanças na disponibilidade e demanda de água.

Situação atual é precária
Um estudo recente prevê que a demanda global por água doce supere a oferta deste recurso em 40%, até 2030. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2025 metade da população mundial poderá viver em áreas com escassez de água e isso se acentua entre as comunidades marginalizadas.

Isso se deve não apenas às mudanças climáticas, como também ao rápido desenvolvimento urbano, à poluição, ao colapso da infraestrutura hídrica, ao crescimento e distribuição populacional e à má gestão dos recursos hídricos.

Mapa Mundial da Água
Como os fatores que impulsionam a disponibilidade de água são complexos e variam em cada região, o Mapa Mundial da Água contém várias camadas para visualizar a lacuna entre a oferta e a demanda. Ele foi desenvolvido pelos exploradores da National Geographic e pelos especialistas em água da Universidade de Utrecht, Marc Bierkens e Niko Wanders, e utiliza uma tecnologia de ponta da Esri chamada GIS.

“A crise de disponibilidade de água exigirá a compreensão e a ação de todos nós”, disseMarc Bierkens. “Esse mapa é o primeiro passo para disseminar informações sobre o problema e nos ajudar a abrir a discussão sobre soluções que gerem consciência global sobre o assunto”.

A ferramenta oferece uma visualização exclusiva que permite aos usuários explorar o mapa simulando a disponibilidade de água em escala global, indicando áreas onde a demanda excede a disponibilidade de recursos hídricos renováveis – o que foi considerado uma verdadeira lacuna hídrica.

“Nossos recursos globais de água doce são insubstituíveis e usar o mapeamento para contar sua história – e como as pessoas, a vida selvagem e a natureza a usam – faz parte de nosso compromisso contínuo de proteger as maravilhas do nosso mundo”, conta Alex Tait, geógrafo da National Geographic Society. “O Mapa Mundial da Água será uma ferramenta poderosa para apoiar a pesquisa, conservação, educação e as narrativas sobre a água doce.”

A ferramenta já identifica 22 pontos críticos em todo o mundo, incluindo o Vale Central, na Califórnia; Java; Indonésia; o Delta do Rio Nilo, no Egito; e a Bacia do Rio Indo, no Paquistão. Com base nos dados coletados ao longo de 40 anos, foi possível determinar que esses locais enfrentam escassez crítica de água devido à diferença entre a demanda para uso humano e a disponibilidade do recurso.

Essas crises são agravadas por diversos fatores, entre eles as mudanças climáticas, o aumento do consumo e o desenvolvimento econômico, que pressionam a disponibilidade de água para fins agrícolas, municipais, industriais e pecuários.

Água perto da gente

Com o Mapa Mundial da Água, os usuários poderão pesquisar sobre a bacia hidrográfica na qual vivem (com visualizações no mapa com precisão de até 10 km) para entender a disponibilidade de água doce, a demanda e os problemas de sustentabilidade que afetam sua comunidade e qualquer outra região no mundo.

“Para entender e trabalhar melhor a crise global da água, é necessário quantificar e contextualizar a oferta e a demanda pelo recurso, portanto, o mapeamento é fundamental”, explica Sean Breyer, gerente do programa Living Atlas of the World, do Esri.

Ao criar uma interface interativa que aproxima o público em geral de dados que normalmente só são utilizados e acessíveis a instituições científicas podemos melhorar nossa compreensão coletiva dos desafios que enfrentamos em relação ao acesso mundial à água doce e da crescente crise hídrica. O Mapa Mundial da Água serve como uma ferramenta educativa para ajudar as pessoas de todo o mundo a entender agir para proteger os recursos de água doce.

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*Fonte: ciclovivo

Demanda mundial por água doce será maior que oferta em 40% até 2030

Relatório divulgado por especialistas traz grave alerta sobre crise hídrica no mundo e aponta caminhos para superá-la

No dia 22 de março celebramos o Dia Mundial da Água. Em 2022, a data vem com um importante alerta: hoje, o planeta está enfrentando uma crise hídrica sem precedentes, com a previsão de que a demanda global por água doce supere a oferta deste recurso em 40% até 2030. A afirmação veio do presidente da 77ª Assembleia Geral das Nações Unidas, Csaba Kőrösi, durante seu pronunciamento à imprensa sobre a próxima Conferência da Água da ONU, que vai acontecer entre os dias 22 e 24 de março de 2023.

Em entrevista ao The Guardian, o diretor do Instituto Potsdam para Pesquisa do Impacto Climático e co-presidente da Comissão Global de Economia da Água (GCEW), Johan Rockstrom reforça o alerta. “A evidência científica é que temos uma crise hídrica. Estamos fazendo mau uso da água, poluindo a água e mudando todo o ciclo hidrológico global, por meio do que estamos fazendo com o clima . É uma crise tripla”.

Para reverter esta situação e vislumbrarmos um futuro melhor, é necessário que a Agenda de Ação pela Água se torne realidade e que as promessas voluntárias de países e partes interessadas para alcançar metas de desenvolvimento sustentável – seja adotada na conferência da ONU em Nova York.

O relatório “Turning the Tide: A Collective Call to Action” (Virando a ma´re: um apelo à ação coletiva), publicado pela GCEW, apresenta ações urgentes que os humanos devem tomar coletivamente para impedir a iminente crise da água. Em um comunicado à imprensa, pesquisadores afirmam que, se o mundo não tomar essas medidas, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e a ação climática em geral falharão.

De acordo com o relatório, os governos devem parar de fornecer subsídios agrícolas para a extração e uso excessivo de água. As operações imprudentes e perdulárias da indústria pesada, como mineração e manufatura, também devem cessar.

Os autores do relatório apontam que a água deve começar a ser gerida pelos países como um bem comum, já que muitos dependem uns dos outros para o recurso essencial, e sua poluição e uso excessivo ameaçam o abastecimento mundial de água.

“Precisamos de uma abordagem de bem comum muito mais proativa e ambiciosa. Temos que colocar a justiça e a equidade no centro deste cenário. Isso não é apenas um problema tecnológico ou financeiro”, disse a co-presidente do GCEW, Mariana Mazzucato, professora da University College London e principal autora do relatório.

Rockstrom disse que a maioria dos países obtém cerca de metade de sua água da água “verde”, gerada pela liberação de vapor d’água das folhas das árvores durante a transpiração. Essa água vem de nações vizinhas, mas muitos países parecem não valorizar ou respeitar esta interconexão.

O relatório GCEW fornece sete recomendações cruciais, incluindo a gestão do ciclo da água do planeta como um bem comum, acabar com a subvalorização da água, eliminar gradualmente US$ 700 bilhões em subsídios para agricultura e água e permitir investimentos em sustentabilidade, acesso e resiliência da água em países de baixa e média renda por meio de parcerias.

Água limpa e adequada para todas as populações vulneráveis, bem como a restauração de zonas úmidas, suprimentos de água subterrânea esgotados e outros sistemas de água doce também devem ser priorizados, disse o relatório.

“Não haverá revolução agrícola a menos que cuidamos da água. Por trás de todos os desafios que enfrentamos, sempre há água, mas nunca falamos sobre este recurso”, disse Rockstrom.

A Conferência da Água da ONU na próxima semana será a primeira vez que a organização intergovernamental se reunirá para discutir a água desde a primeira cúpula da água em 1977.

“Se quisermos ter esperança de resolver nossa crise climática, nossa crise de biodiversidade e outros desafios globais em alimentos, energia e saúde, precisamos mudar radicalmente nossa abordagem de como valorizamos e gerenciamos a água”, disse Henk Ovink, enviado especial para assuntos hídricos internacionais da Holanda. “Esta é a melhor oportunidade que temos para colocar a água no centro da ação global para garantir que as pessoas, as plantações e o meio ambiente continuem tendo a água de que precisam”.

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*Fonte: ciclovivo

Qual a melhor água para beber: mineral ou da torneira?

A água é um recurso natural indispensável à vida. O filósofo naturalista, Tales de Mileto, postulou que a Arché — o princípio de todas as coisas, o elemento originário — era a água. Estando certo ou não, o pensador e astrônomo antigo evidenciou a importância desse componente para a existência dos seres, inclusive os inanimados. Nesse contexto, essencial à manutenção do corpo humano, qual a melhor água para beber?

Quase que automaticamente, a resposta será a água mineral. No entanto, o que muita gente não sabe é que, em alguns casos, a água da torneira é a melhor opção de consumo.

Qual a melhor água para beber: mineral ou da torneira?
Não há como determinar qual a opção mais saudável em se tratando da água da torneira ou mineral; ambas são fontes de hidratação e garantem outros benefícios. Contudo, elas necessitam de cuidados quanto à sua manipulação para que não causem prejuízos à saúde das pessoas.

Desse modo, consumir água mineral de fontes não confiáveis pode levar a problemas incômodos, como gastroenterites. Já no caso da água da torneira, que fica armazenada em caixas que podem não estar limpas, também pode causar problemas. Em todo caso, portanto, a melhor água para beber é a água confiável, bem tratada e segura para o consumo.

Diferenças significativas
A água da torneira é tratada e purificada antes de chegar às casas das pessoas, seria então, a melhor água para beber? Esse tratamento inclui processos de filtragem, adição de cloro e outros produtos químicos para garantir que a água esteja livre de bactérias e outros micro-organismos prejudiciais à saúde. Além disso, a água da torneira é regulamentada por leis e normas que garantem a qualidade da água.

A água mineral, por outro lado, é retirada de fontes naturais e não passa por nenhum tipo de tratamento químico antes de ser engarrafada. Esse tipo de água pode conter minerais e outras substâncias satisfatórias à saúde, dependendo da fonte em que é retirada. No entanto, a água mineral também pode conter substâncias prejudiciais, como metais pesados, se não for monitorada e regulamentada.

Em termos de sabor, algumas pessoas preferem o sabor da água mineral, que pode variar de acordo com a fonte. Outras pessoas, porém, preferem o sabor mais neutro da água da torneira. Ademais, a água da torneira é mais acessível e econômica do que a água mineral, que geralmente tem um custo mais elevado.

Água da torneira é boa para o consumo e garante algumas vantagens
Além do fator econômico, a água da torneira, quando possui uma procedência confiável, pode proporcionar alguns benefícios, como o consumo da quantidade ideal de flúor. Sua ausência pode gerar danos aos dentes.

Dessa forma, o flúor ajuda na prevenção de cáries e começou a ser acrescentado à água de abastecimento público para melhorar a saúde bucal da população há 70 anos. Por essa razão, em locais onde o tratamento da água é adequado, os médicos indicam mais o consumo da água de torneira.

Segundo Eduardo Karam, dentista especialista e mestre em odontopediatria, doutor em estomatologia, e professor da PUCPR, “É confirmada uma redução acima de 50% de cárie quando o flúor é usado na água de abastecimento. Claro que o uso deve ser controlado para trazer benefícios. O flúor como elemento químico pode trazer efeitos negativos se utilizado da maneira errada. É um medicamento que deve ter a indicação e a dosagem respeitadas”.

Escolha, mas com ressalvas
Na hora de escolher qual água beber, é importante levar em consideração a qualidade da água disponível na região em que se vive. Em alguns lugares, a água da torneira pode apresentar problemas de qualidade, como excesso de cloro ou presença de metais pesados, o que pode afetar a saúde a longo prazo. Nesses casos, a água mineral pode ser uma opção mais segura.

Em regiões onde a qualidade da água da torneira é boa, essa pode ser a melhor opção, especialmente do ponto de vista econômico e ambiental, já que reduz o consumo de plástico gerado pelas garrafas de água mineral. No caso de dúvida [se a caixa está limpa ou não], basta ferver a água por 15 minutos, filtrar e esperar esfriar.

Entretanto, o hidrogeólogo e presidente da Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais (Abinam), Carlos Alberto Lancia, lista uma série de vantagens da água mineral em relação à água da torneira, como a pureza e a presença de cálcio, minerais e nutrientes benéficos para a saúde.

*Por Daniela Marinho
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*Fonte: socientifica

Crise global da água é mais severa do que se pensava, conclui estudo

Pesquisa analisou dados de 9,5 mil bacias hidrográficas do planeta e concluiu que elas são mais sensíveis que o esperado às mudanças climáticas

Projeções sobre o impacto do clima no fluxo de rios têm sido calculadas há décadas, a maioria com base em modelos físicos, como é o caso das projeções realizadas pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas). Entretanto, novas análises indicam que esses modelos subestimam a disponibilidade de água no cenário da atual emergência climática.

É o caso de uma pesquisa conduzida pelo professor Günter Blöschl, da Universidade Técnica de Viena, na Áustria, que se uniu a colegas da China, da Austrália, dos EUA e da Arábia Saudita para construir e analisar um grande banco de dados de observações de fluxos d’água em todo o mundo. A investigação incluiu mais de 9.500 bacias hidrográficas do planeta, com dados de diferentes décadas.

Os resultados foram publicados no periódico Nature Water nesta quinta-feira (2) e mostram que as consequências das mudanças climáticas ao criar crises hídricas locais têm uma extensão ainda maior do que o esperado. Isso porque, segundo o novo estudo, a conexão entre precipitação e quantidade de água nos rios é mais sensível do que se pensava.

“Na comunidade da climatologia, os efeitos das mudanças climáticas na atmosfera são muito bem compreendidos. No entanto, suas consequências locais nos rios e na disponibilidade de água caem no campo da hidrologia”, explica Blöschl, em comunicado.

A crise climática altera circulação atmosférica global, que por sua vez muda o regime de chuvas e a evaporação em boa parte mundo. Consequentemente, a quantidade de água dos rios para ser utilizada localmente também sofre mudanças.

Daí porque, segundo os autores, os modelos de previsão dos efeitos das mudanças climáticas no abastecimento hídrico devem ser revisados, pois eles não têm as medições de escoamento que o novo modelo proporciona.

De acordo com a análise, o fluxo global de água esperado entre 2021 e 2050 pode ser menor do que o previsto pelos Modelos do Sistema Terrestre. Principalmente na África, na Austrália e na América do Norte, que têm um risco significativamente maior de crises de abastecimento de água nas próximas três décadas.

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*Fonte: revistagalileu

Afinal, qual é a cor da água?

A água é uma das substâncias mais abundantes no mundo, estando no cerne do desenvolvimento de civilizações e sendo uma fonte de vida essencial para os seres vivos. E como ela se apresenta em diferentes tonalidades na natureza, a depender do ambiente, há momentos em que surgem dúvidas sobre qual seria, afinal, a cor da água.

Quando falamos de uma água própria para consumo humano, é importante destacar que ela não possui nenhuma cor. E que, além disso, ela apresenta outras características importantes, devendo ser inodora (sem cheiro) e insípida (sem sabor). Ou seja, se ela não se encontra nesse estado, não se trata de água potável.

Mar azul ou mar verde?
Agora, quando a água disposta na natureza apresenta outras tonalidades, a presença de partículas e micro-organismos pode ajudar a explicar o que está por trás disso. Quando falamos da água do mar, por exemplo, ela pode aparecer tanto em tons de azul quanto mais esverdeados.

Também há teorias que sugerem que a água é azul por espelhar o céu, mas a verdade é que isso não é o suficiente para ser um fator determinante. A areia das praias, por sua vez, exerce seu papel, já que quando ela é mais clara e reflete a luz solar, o mar acaba ganhando um aspecto mais translúcido. Já nas áreas mais profundas do oceano, o azul fica mais intenso.

E claro, a ciência tem outra explicação para isso, já que a água, ao absorver os comprimentos de cores que possuem uma maior onda, emitidos pelo sol, acaba por refletir o azul. Outro motivo se dá em virtude da ação de diversos micro-organismos presentes no mar, a exemplo das algas.

Inclusive, outros animais, como as baleias, podem mudar essa tonalidade azul para outras cores ao despejar fluídos na água, o que pode causar certo espanto em quem observa essa ação ocorrer.

Quando voltamos nosso olhar para os rios, é comum que eles apresentem uma tonalidade mais turva e próxima do marrom. E isso acontece graças ao processo constante de sedimentação das rochas presentes em seu leito.

Muitas cores e muitos motivos
Além disso, quando um rio assume tons azulados ou esverdeados, pode ser em virtude da alta concentração de minerais. No mar, isso pode ser fruto da ação de correntes oceânicas e do movimento das massas de ar, conferindo um aspecto diferente do habitual, ainda que por um período limitado.

Alguns locais também apresentam águas em outras tonalidades, a exemplo do Mar Negro, que
conta com forte presença de partículas que possuem uma coloração mais escura. Mas nem sempre ele ficou como mesmo aspecto.

No ano de 2017, por exemplo, o Mar Negro assumiu a cor turquesa graças à ação dos fitoplânctons, constituindo um fenômeno natural observado do espaço e que surpreendeu por sua beleza, ressaltando o quanto, na verdade, há uma série de elementos que podem atuar e influenciar na visão que temos de lagos, rios e do próprio oceano.

*Por Mychelle Araujo
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*Fonte: megacurioso

7 dicas para não desperdiçar água no seu jardim

A conservação da água é uma parte essencial da jardinagem e não deve ser negligenciada. Com o aumento das temperaturas no verão brasileiro, a tentação de regar o jardim com mais frequência é grande — mas pode levar ao desperdício de água se não for feita corretamente.

Felizmente, com algumas dicas simples, você pode garantir que seu jardim permaneça saudável e hidratado, além de limitar o uso de água. Neste artigo, exploraremos como praticar a conservação eficaz da água no seu jardim para manter um ambiente vivo e ecológico.

1. Capte a água da chuva
Captar água da chuva para jardinagem é uma maneira fácil e eficaz de economizar água. A utilização de uma caixa d’água ou cisterna pode ser benéfica para o seu jardim, pois fornece uma maneira fácil de armazenar grande quantidade de água da chuva que costuma cair durante a estação chuvosa da sua região.

Um tanque de água coletará o escoamento de seu telhado ou outras superfícies duras, armazenando-o até que você precise dele em seu jardim. A água da chuva armazenada pode então ser usada para irrigar as plantas, fornecer umidade e nutrientes necessários quando a irrigação regular não estiver disponível.

Instalar uma caixa d’água ou cisterna pode parecer uma tarefa árdua, mas existem muitos recursos disponíveis para facilitar o processo. Além de encontrar instruções detalhadas online, também existem muitas empresas especializadas na instalação desses sistemas.

2. Plantas nativas adaptadas ao clima local
Na hora de economizar água no seu jardim, uma das melhores estratégias é escolher plantas nativas bem adaptadas ao clima local. Essas espécies não apenas requerem menos irrigação, mas também podem ajudar a reduzir a quantidade de manutenção necessária para o seu jardim. As plantas nativas têm uma capacidade natural de resistir a pragas e doenças, o que significa que menos produtos químicos precisam ser usados nelas. Além disso, as espécies nativas fornecem habitats para aves e outros animais selvagens, ajudando a criar um ecossistema de jardim mais biodiverso.

Ao selecionar quais plantas incluir em seu jardim, é importante fazer uma pesquisa sobre quais espécies nativas são mais adequadas para sua área. Considere fatores como tipo de solo, faixa de temperatura e quantidade média de chuva ao fazer suas escolhas. Você pode até querer consultar um especialista local ou centro de jardinagem para obter conselhos sobre o que funcionará melhor em seu ambiente.

3. Mantenha a umidade
Jardins mantidos adequadamente ajudam a reter a umidade, o que pode reduzir bastante a quantidade de água necessária para manutenção. Para garantir um jardim saudável e sustentável, existem várias etapas que você deve seguir para melhorar a qualidade do solo, como adicionar composto ou cobertura morta ao solo. Isso melhorará a capacidade da planta de absorver e reter a umidade naturalmente, além de fornecer nutrientes essenciais para elas. Além disso, manter as ervas daninhas sob controle ajudará a reduzir a competição por recursos.

Você também pode usar técnicas de jardinagem com pouca água, como criar canteiros elevados com solo profundo que retém mais umidade do que solos rasos ou usar irrigação por gotejamento em vez de aspersores tradicionais, reduzindo o escoamento e a perda por evaporação em dias quentes.

4. Regue suas plantas de manhã ou à noite
A quarta dica para não desperdiçar água no jardim é regar as plantas pela manhã ou à noite, quando as temperaturas são mais baixas. Isso ajuda a preservar a umidade por mais tempo, o que significa que você não precisa usar tanta água. Além disso, as temperaturas mais baixas reduzem a evaporação, garantindo que mais água entre no solo e chegue às suas plantas. Também ajuda a reduzir o estresse em suas plantas, dando-lhes a chance de esfriar durante os dias quentes e reduzindo sua exposição à luz solar direta, que pode causar queimaduras ou murchamento das folhas.

Ao regar suas plantas pela manhã ou à noite, quando as temperaturas são mais baixas, você pode economizar dinheiro em sua conta de água enquanto mantém seu jardim exuberante e saudável. Certifique-se de verificar as previsões meteorológicas locais antes de regar, para não desperdiçar recursos preciosos devido a mudanças climáticas fora de estação.

5. Regue suas plantas diretamente
Quando se trata de economizar água no jardim, uma das maneiras mais eficazes é regar diretamente as plantas em vez de usar um aspersor. Os aspersores podem ser um desperdício, pois tendem a pulverizar uma área ampla e não necessariamente onde é mais necessário. Ao regar cada planta individualmente, você pode garantir que cada uma receba a quantidade certa de água de que precisa. Isso também ajudará a reduzir qualquer potencial escoamento ou excesso de pulverização que seja desperdiçado.

Além disso, isso facilita uma maior aproximação das suas plantas e para sempre ficar atento à saúde delas. Outro benefício da rega direta é que você tem mais controle sobre quando e quanta água suas plantas recebem. Você pode avaliar a condição de cada planta individual e decidir se ela precisa de mais ou menos água do que o normal.

6. Agrupe plantas com necessidades de água semelhantes
Agrupar plantas com necessidades de água semelhantes é uma parte importante da criação de um jardim sustentável. Ao agrupar plantas que requerem a mesma quantidade de água, você pode ter certeza de que seu jardim permanecerá saudável e hidratado sem desperdiçar recursos preciosos. Essa técnica também facilita o acompanhamento de quais plantas precisam de mais ou menos água regularmente.

Para começar, identifique os tipos de plantas em seu jardim que requerem quantidades variáveis de água e agrupe-as de acordo. Considere o tamanho e a forma de cada planta ao tomar essas decisões, para que um grupo não ofusque o outro em termos de demanda por umidade.

7. Mantenha capina, poda e fertilização em dia
Ter um belo jardim é algo pelo qual muitas pessoas se esforçam. Um jardim bem cuidado pode adicionar beleza à sua casa e também proporcionar um lugar para relaxar e desfrutar da natureza. No entanto, é preciso trabalho para manter seu jardim com a melhor aparência. Remoção regular de ervas daninhas, poda e fertilização são necessárias se você quiser manter suas plantas saudáveis e prósperas.

Capinar matos do seu jardim é importante porque eles tiram nutrientes que deveriam ir para as suas plantas; a poda ajuda a reduzir a quantidade de folhagem em uma planta para que mais luz chegue ao centro dela, permitindo que ela cresça uniformemente; e a fertilização fornece nutrientes adicionais para o solo, o que ajudará as plantas a absorver mais umidade e a resistir melhor a doenças ou pragas.

*Por Elisson Amboni
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*Fonte: socientifica

Cientistas tornam a água do mar potável em apenas 30 minutos graças à luz solar

O problema da escassez global de água está longe de terminar, mas as coisas podem finalmente mudar. Uma equipe de cientistas, usando a luz solar, conseguiu tornar a água do mar potável em apenas 30 minutos.

Os cientistas usaram estruturas metal-orgânicas (MOFs) e luz solar para filtrar a água e gerar 139,5 litros de água potável por quilograma de MOF por dia em seu experimento . Uma técnica que se provou mais precisa e eficaz do que outras práticas de dessalinização, com eficiência energética, baixo custo e sustentável .

O processo de dessalinização ocorre graças a um filtro Mof capaz de absorver o sal da água sem consumir energia. O filtro é então colocado à luz do sol para se regenerar e leva cerca de 4 minutos para ser reutilizado para o mesmo fim.

Água potável de qualidade, segundo a Organização Mundial de Saúde, deve ter um TDS, total de sólidos dissolvidos, de <600 partes por milhão (ppm). Bem, os pesquisadores conseguiram obter água com um TDS <500 ppm em apenas meia hora.

O professor Huanting Wang, principal autor da pesquisa, do departamento de engenharia química da Monash University, Austrália, disse:

“A dessalinização tem sido usada para lidar com a escassez de água em todo o mundo. Devido à disponibilidade de água salobra e do mar e porque os processos de dessalinização são confiáveis, a água tratada pode ser integrada aos sistemas aquáticos existentes com riscos mínimos para a saúde ”.

Ele também especificou que o uso da luz solar para regeneração representa uma solução de dessalinização com eficiência energética e ecologicamente sustentável. Ao contrário de outros processos de dessalinização que consomem muita energia ou que, em outros casos, envolvem o uso de produtos químicos.

Resumindo, pode ser uma técnica verdadeiramente revolucionária para todo o mundo!

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*Fonte: sabersaude

Água não é tudo igual: Conheça os tipos e qual é mais saudável

De modo geral, se manter hidratado traz uma série de benefícios para a saúde. Afinal, a água está por trás dos processos mais básicos aos mais complexos de nosso organismo, como mais energia e melhor função cerebral. Mas você sabia que nem toda água é igual? Dependendo do tipo que você está habituado a beber, pode até estar perdendo nutrientes essenciais.

Separamos algumas das principais “águas” disponíveis. Veja só!

Água da torneira
A água da torneira recebe diversos agentes purificadores, como cloro e ozônio, para matar vírus, bactérias e outros patógenos. Esse processo de purificação torna a água potável, no entanto, não a deixa mais rica em nutrientes. Aliás, pode acontecer o oposto, ou seja, neutralizar alguns deles.

Mesmo que a água da torneira seja tratada, é importante saber de onde ela vem. Se a sua purificação não for feita corretamente, você poderá ser contaminado e ter dores no estômago, febre, diarreia e vômito.

Água de nascente ou geleira
Teoricamente, as águas de geleiras e nascentes tendem a ser bem limpas. Além disso, costumam ter muitos dos nutrientes que encontramos na popular água mineral. Hoje, é possível até achar essa opção testada e engarrafada nos supermercados.

Já se você estiver na natureza, lembre-se que a água de nascente é uma água bruta e, dependendo do lugar, pode conter contaminantes.

Água mineral
A água mineral é rica em diversos tipos de minerais que fazem bem para nossa saúde, como cálcio e magnésio. Aliás, muitos desses minerais o corpo humano não consegue produzir por conta própria. Mas nós também podemos obtê-los por meio de uma alimentação saudável.

Sobre os benefícios, a água mineral vale a pena. O problema é que sai muito mais caro consumi-la em comparação com a água da torneira.

Água com gás
A água com gás tem seus fãs por aí e não difere muito da água da torneira, exceto pela sua característica especial. Para se tornar gaseificado, o líquido é infundido com dióxido de carbono para dar aquela sensação parecida ao refrigerante. É possível encontrar até opções saborizadas, o que pode ser interessante para pessoas que estão tentando diminuir o consumo de refrigerantes.

No entanto, é bom ter em mente que muitas marcas colocam adoçantes artificiais no produto para torná-lo mais agradável ao paladar.

Água destilada
A água destilada pode ser uma alternativa para matar a sede em situações específicas. Por exemplo, se você estiver em um lugar onde a água potável da torneira foi contaminada ou não existe outra fonte segura. No entanto, para a saúde ela não é tão boa, visto que a forma como é purificada, processo que envolve ferver, conter o vapor e comprimi-lo novamente na forma de líquido, retira os minerais e nutrientes dela.

Aliás, em alguns casos pode até ser prejudicial, pois como não é mineralizada, os minerais são retirados de outras fontes, neste caso, o corpo, especialmente dos dentes.

Água alcalina
A água alcalina é considerada uma das mais saudáveis para o consumo. Seu pH tem um nível entre 8 e 9,5, enquanto a água normal tem um pH neutro de 7. Suas propriedades podem ajudar a proteger o corpo de radicais livres, doenças crônicas e até inflamações.

Contudo, seu consumo excessivo pode ter o efeito oposto, visto que pode baixar o pH do corpo e até enfraquecer os ossos.

Qual a mais saudável?
A água alcalina e a água mineral estão entre os tipos mais saudáveis devido à questão nutricional e benefícios relacionados. Mas, em termos gerais, beber água potável deve ser sua prioridade número um, pois mesmo a água potável da torneira já garante muitos benefícios como digestão adequada dos alimentos, batimento cardíaco regular e o transporte de nutrientes e oxigênio.

*Por Denisson Antunes Soares
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*Fonte: megacurioso

Os 10 rios mais poluídos do Brasil

Os rios mais poluídos do Brasil são reservatórios d’água que foram contaminados com resíduos químicos, biológicos e até físicos, o que origina danos ao solo, fauna, flora e à vida humana de maneira geral. A qualidade da água é representada por um conjunto de fatores que se medem a termos químicos, físicos e biológicos. Essas características precisam se manter a certos níveis, dentro dos padrões da Origanização Mundial da Saúde estabelecidos para os valores da qualidade da água.

Os rios contêm tanto poluentes orgânicos quanto inorgânicos. Pesticidas e fertilizantes escorrem dos pátios residenciais para os rios. Os poluentes biológicos, tais como resíduos de animais domésticos, sedimentos e resíduos agrícolas também são encontrados em águas poluídas de rios. Nitratos e fosfatos também são contaminantes comuns encontrados nos rios mais poluídos do Brasil. Os resíduos industriais, devido à falta de fiscalização, também são grandes componentes da destruição dos nossos rios.
Problemas de saúde associados à poluição dos rios
Os problemas de saúde podem ser causados pela exposição a algas tóxicas de várias maneiras diferentes. Nadar em água contaminada, lavar as mãos nela ou bebê-la pode causar problemas de saúde leves a graves. Alguns dos problemas mais comuns são problemas estomacais, problemas hepáticos, problemas neurológicos, erupções cutâneas e problemas respiratórios.

Os rios mais poluídos do Brasil
Os rios listados abaixo já estão poluídos e espera-se que a lista cresça à medida que as leis e a fiscalização minimizem práticas ilícitas realizadas por empresas e grandes corporações, que ignoram as preocupações e as leis ambientais. O ecossistema continuará a degenerar nestas áreas fluviais até que sejam tomadas medidas como: melhorar o saneamento básico das cidades; aumentar a limpeza dos rios; proibir e fiscalizar a liberação de mais lixos e toxinas neles.

A lista a seguir foi formulada a partir dos Indicadores de Desenvolvimento Sustentável do IBGE.

1. Rio Tietê, São Paulo
Rio Tietê, São PauloO Rio Tietê tem 1.135 km de extensão, e passa pelo estado de São Paulo de leste a oeste. Na capital, o rio corre de maneira adjacente à Marginal Tietê, por onde dois milhões de carros passam ao dia. É uma área economicamente importante, mas que chama atenção devido aos problemas ambientais em torno do rio. Projetos que visam sua limpeza foram feitos desde 1992, sem sucesso. Partes do rio são consideradas como mortas, devido à falta de oxigênio na água.

2. Rio Iguaçu, Paraná
Rio Iguaçu, ParanáO Rio Iguaçu é um rio afluente que começa no Paraná, sendo o maior rio do estado. Tem 1.320km de extensão, e compartilha uma borda com a Argentina. Na cidade de Foz do Iguaçu se encontram as maiores cachoeiras do mundo, em termos de volume d’água, as Cataratas do Iguaçu.
Em 2000, a Petrobrás vazou 4 milhões de litros de petróleo no rio, causando um grande desastre ambiental.

3. Rio Ipojuca, Pernambuco
Rio Ipojuca, PernambucoIpojuca significa “água de raízes podres”, na língua nativa tupi. O rio corre por mais de 12 municípios, que liberam grandes quantidades de poluidores industriais nele. Essa alta quantidade de detritos domésticos e industriais tornam o Ipojuca um dos rios mais poluídos do Brasil.

4. Rio dos Sinos, Rio Grande do Sul

Rio dos Sinos, Rio Grande do SulO Rio dos Sinos sustenta mais de 1.3 milhão de habitantes. A maior parte da sua poluição advém da negligência humana com o lixo e esgoto, mas grande parte de resíduos industriais e irrigações agrícolas também se abastecem com o rio. Em 2006, um desastre ambiental matou pelo menos 1 milhão de peixes durante a época reprodutiva. Esse foi o maior desastre ambiental do Rio Grande do Sul nos últimos 40 anos.

5. Rio Gravataí, Rio Grande do Sul
Rio Gravataí, Rio Grande do SulO Rio Gravataí é responsável por manter o abastecimento de água, irrigação dos campos de arroz, diluição do esgoto doméstico e efluentes industriais. Tem 34km de extensão, e 1 milhão de pessoas dependem dele. Essa fonte d’água é o que impulsiona o desenvolvimento de toda a região.

6. Rio das Velhas, Minas Gerais
Rio das Velhas, Minas GeraisO Rio das Velhas foi usado historicamente na época em que o Brasil era colônia, para o transporte de ouro entre as cidades. Hoje, parte da água é usada para as estações de tratamento, enquanto o resto recebe grande parte do esgoto. A degradação ambiental, combinada com a grande quantidade de minério de ferro transformaram uma seção do rio no que é conhecido como as “águas vermelhas”, onde quase não há vida.

7. Rio Capibaribe, Pernambuco
Rio Capibaribe, PernambucoUm dos rios mais poluídos do Brasil, cujo nome vem da língua nativa tupi, e significa “rio das capivaras”. Tem 240km de extensão. A região baixa do rio foi onde se estabeleceram as primeiras lavouras de cana-de-açúcar.

8. Rio Caí, Rio Grande do Sul
Rio Caí, Rio Grande do SulSua cobertura d’água ocupa 1,79% da superfície do estado. A maior parte da poluição se origina da grande presença de indústrias na área, especialmente o ramo da metalurgia e as companhias mecânicas.

9. Rio Paraíba do Sul, estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais
Rio Paraíba do Sul, estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas GeraisO Rio Paraíba do Sul tem 1.120 km de extensão, e passa pela importante região do Vale do Paraíba, que é uma importante região econômica do país, responsável por grande parte do PIB nacional. Dentre os poluidores se encontram os resíduos industriais, a criação de gado e a exploração agropecuária. Há também os danos causados pela mineração de areia, que altera o curso do rio e rebaixa as matas ciliares, causando sedimentação e contribuindo para uma menor navegabilidade.

10. Rio Doce, Minas Gerais
Rio Doce, Minas GeraisO Rio Doce tem 853 km de extensão, e é um dos rios mais poluídos do Brasil. As degradações se devem às contaminações químicas oriundas das indústrias, e aos pesticidas e herbicidas usados nas fazendas, o que ameaça a saúde dos cidadãos locais.

*Por Dominic Albuquerque e Damares Alves
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*Fonte: socientifica

Como saber se você está bebendo muita água?

Beber bastante água é uma das recomendações mais primordiais que recebemos para ter uma boa saúde. Mas você sabia que é possível passar dos limites e ter uma “intoxicação” por água?

Isto pode acontecer, e gera um problema chamado super-hidratação. A grande questão é que não há uma medida exata de quando bebemos água demais, já que isso depende de vários fatores, como situação de saúde, peso, quantidade de exercícios diários, sexo, idade, etc. Mas dá para ter uma noção de quando se está passando da conta.

O problema de tomar água demais
Quando passamos do limite, podemos experimentar um envenenamento por água e uma interrupção das funções cerebrais. A razão pela qual isto acontece é que, quando há muita água em nossas células, elas começam a inchar. E, quando isto acontece nas células do cérebro, há um aumento da pressão no órgão.

Os sintomas de que isto está acontecendo normalmente são confusão mental, sonolência e dores de cabeça. O indivíduo também pode manifestar pressão alta e bradicardia (frequência cardíaca baixa).

O excesso de água também afeta a quantidade de sódio no corpo, causando uma situação chamada hiponatremia. O sódio é um eletrólito fundamental para o equilíbrio dos fluidos no corpo. Então, quando seus níveis caem, os fluidos tendem a entrar nas células e a “inchá-las”, podendo levar a convulsões, coma e até a morte.

Como saber se você está bebendo muita água?
O principal indicador a ser controlado é a cor da urina. A cor do xixi normalmente varia entre um amarelo pálido e uma cor mais próxima à dos chás. Se a urina é frequentemente clara, pode ser um sinal claro que está havendo um consumo excessivo de água em um curto espaço de tempo.

Outro sintoma pode ser a vontade de excessiva de ir ao banheiro. O normal é que as pessoas urinem cerca de 6 a 8 vezes por dia, com margens para cima e para baixo. Mas você tem uma vontade de ir ao banheiro muito maior que isso, também deve prestar atenção.

Há outros indicativos de super-hidratação que podem se manifestar, como náuseas, vômitos e diarreia por excesso de líquidos. Outro fator importante é a dor de cabeça latejante (que também pode ser um sinal de desidratação).

Preste atenção também na cor das mãos, pés e lábios. Quando há um consumo excessivo da água, a pele incha e se descolore, deixando a pessoa mais pálida. Por fim, observe se há excesso de cansaço. Quando se bebe água demais, os rins têm que trabalhar mais para eliminar o excedente, causando fadiga e estresse.

Qual é a quantia certa de água?
Como dissemos, não há uma orientação universal sobre a quantidade ideal de água por dia, uma vez que muitos fatores interferem neste dado. Mas existem algumas diretrizes básicas: mulheres jovens devem beber cerca de 3 litros de água por dia, e homens jovens, cerca de 4 litros.

De todo modo, se você não tem muita ideia do que seria a medida válida para você, vale a pena seguir o conselho popular dos 8 copos por dia que certamente será uma quantidade segura.

*por Maura Martins
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*Fonte: megacurioso

Engenheiro espanhol de 82 anos inventou uma máquina para criar água ‘do nada’

A empresa sevilhana Aquaer criou um sistema para extrair água segura e potável da atmosfera e assim abastecer áreas desérticas onde a população sofre com a escassez deste elemento natural tão importante para a sobrevivência humana.

A invenção de Enrique Veiga, um engenheiro galego de 82 anos, baseia-se nos aparelhos de ar condicionado e no efeito de condensação que eles têm. Ou seja, o sistema usa eletricidade para resfriar o ar, condensá-lo e transformá-lo em água. Uma pequena máquina produz entre 50 e 75 litros por dia e as versões maiores chegam a produzir até 5.000 litros por dia.

Existem outros geradores de água no mundo que utilizam tecnologia semelhante, mas a diferença entre essas máquinas e as da Veiga é que as primeiras requerem muita umidade e baixas temperaturas no ambiente. No entanto, a invenção espanhola funciona em temperaturas de até 40 graus e pode lidar com uma umidade entre 10% e 15%.

O primeiro protótipo foi inventado por Enrique Veiga em 1990 durante uma forte seca que afetou o sul da Espanha. “O objetivo é ajudar as pessoas e chegar a locais como os campos de refugiados que não têm água potável”, afirma o galego.

Em 2017, Nhat Vuong, um refugiado vietnamita, fundou a instituição de caridade com o nome Water Inception para desenvolver ainda mais a invenção de Veiga e levá-la a quem mais precisa. Para isso, Vuong comprou uma das máquinas e a levou para um campo de refugiados na cidade libanesa de Trípoli.

Esses aparelhos já estão em operação em vários países da África. “Nas aldeias namibianas que visitámos, as pessoas ficaram atordoadas, não perceberam e perguntaram de onde vinha a água”, lembra Enrique Veiga. O galego, além disso, afirma que sua ilusão é evitar que as pessoas tenham que caminhar quilômetros para trazer água.

Da mesma forma, Nhat Voung disse à Reuters que o próximo passo é levantar fundos para fornecer painéis de energia solar para minimizar a dependência do fornecimento de eletricidade e cuidar do aspecto ambiental do projeto.

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*Fonte: sabersaude

Ciclo da água da Terra está mudando mais rápido que previsto

Um dos fatores que mais preocupa toda a humanidade é a preservação da água potável. Isso porque a mudança climática está modificando o ciclo da água que é depositada na terra.

Uma nova pesquisa, publicada na revista Nature, apontou que o ciclo da água está mudando mais rápido do que estava estimado, com base nas mudanças nos oceanos. Essa constatação mostra a necessidade de diminuir as emissões de gases que aquecem a atmosfera, antes que o ciclo da água mude de forma definitiva.

A mudança do ciclo da água
À medida que a Terra se aquece, o ciclo da água começa a intensificar-se no padrão em que o molhado fica mais molhado e seco ainda mais seco. Isso significa que a água doce está deixando as regiões mais secas do planeta e focando em regiões úmidas.

Isso representa que as áreas relativamente secas, ficarão secas com mais frequência, assim como as regiões úmidas podem ter mais tempestades e inundações extremas.

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês) da Organização das Nações Unidas (ONU) apresentou que as mudanças do ciclo da água já estão acontecendo. Um exemplo pode ser as inundações sem precedentes na Alemanha e o aumento das chuvas em Mumbai, na Índia.

No entanto, essas mudanças são apenas o começo. Nas próximas décadas, a intensificação do ciclo da água pode tornar mais difícil para as pessoas conseguirem água potável em muitas regiões do planeta.

O problema é que mesmo que o ciclo da água esteja se intensificando, não se sabe com qual rapidez isso está acontecendo.

A utilização do oceano como um pluviômetro
O principal motivo para ser difícil medir as mudanças no ciclo da água é que não existem medidas suficientes de chuvas e evaporação da Terra. Resumidamente, é muito difícil instalar pluviômetros permanentes ou tanques de evaporação em 70% das superfícies de água do nosso planeta. Além disso, ao analisar as mudanças, é preciso de medições de décadas atrás.

Por isso, os cientistas decidiram usar o oceano, visto que eles podem ser mais ou menos salgados dependendo da região. Um exemplo é que o Atlântico é mais salgado que o Pacífico, isso porque quando a chuva cai no oceano, dilui a água e ajuda a torná-la menos salgada. No entanto, quando a água evapora da superfície, o sal fica no oceano, aumentando a salinidade.

Isso significa que as mudanças mais bem registradas na salinidade do oceano podem ser usadas como um pluviômetro para detectar modificações no ciclo da água. Estudos anteriores usaram esse método para rastrear as mudanças na salinidade na superfície do oceano. Essa nova pesquisa apontou que o ciclo da água está se intensificando cada vez mais.

Porém, o oceano não fica parado como um pluviômetro convencional, já que as correntes e ondas mantêm as águas dos oceanos em constante movimento. Por causa disso, fica uma incerteza sobre a ligação entre a salinidade e a mudança do ciclo da água.

Após isso, foram desenvolvidos novos métodos, que permitem vincular com precisão as mudanças na salinidade do oceano, isso por meio das modificações no ciclo da água, em que a água doce é levada das regiões mais quentes para as mais frias.

As estimativas apontam que o ciclo mais amplo da água está mudando na atmosfera, sobre a terra e por meio dos oceanos. O estudo apontou que de 46.000 a 77.000 quilômetros cúbicos de água mudaram dos trópicos para as áreas mais frias desde 1970.

Isso simboliza uma intensificação do ciclo da água de até 7%. Isso representa a mesma porcentagem de mais chuva em áreas mais úmidas e de menos chuva, ou mais evaporação, em locais mais secos. Isso é bem superior às estimativas que estavam entre 2 e 4%.

Como seria o futuro com a mudança do ciclo da água ?
A mudança no ciclo da água significa secas extremas e chuvas mais fortes e mais frequentes. Mesmo que os governos mundiais mantenham o aquecimento global em um teto de 2℃, prevê-se que a Terra terá eventos extremos em média 14% mais fortes em comparação aos anos de 1850-1900.

O relatório do IPCC aponta que algumas pessoas e ecossistemas serão mais atingidos do que outros. Por causa disso, foi notado que as nações mediterrâneas, o sudoeste e sudeste da Austrália e a América Central ficarão mais secas, já as regiões de monções e os pólos ficarão mais úmidos ou mais nevados.

Em áreas mais secas atingidas pela mudança no ciclo da água, pode-se esperar ameaças reais de viabilidade das cidades.

Década de pesquisa científica aponta a relação entre as emissões de gases de efeito estufa e o aumento das temperaturas globais, o que provoca a mudança no ciclo. Essa é a principal razão que os cientistas apontam para a diminuição desses gases e diminuir os danos das mudanças climáticas.

*Por Nathália Matos
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*Fonte: fatosdesconhecidos / Science Alert

Por que beber um copo d’água com todas as refeições pode melhorar desempenho físico e mental

Você sabia que até mesmo uma desidratação leve pode ter efeitos prejudiciais a sua cognição, humor, desempenho físico e mental?

E que uma maneira simples de evitar isso é adicionar um copo d’água a cada refeição?

A estratégia pode te ajudar até mesmo a perder peso.

Por que precisamos beber água?
O corpo humano é composto 60% por água — e nosso cérebro é cerca de 90% água.

Precisamos de água para hidratar nossa pele, digerir alimentos e permitir que nossos rins eliminem os resíduos do nosso organismo.

“Basicamente, precisamos de água para realizar uma série de processos em nosso corpo. E como estamos constantemente perdendo fluidos por meio da respiração, do suor e da urina, precisamos repor isso com a água que obtemos a partir de bebidas e outros alimentos”, explica Stuart Galloway, professor de fisiologia do exercício da Universidade de Stirling, na Escócia.

E esta reposição é importante sobretudo quando está calor ou estamos fazendo exercícios.

Perigos da desidratação
“Se não repormos (a perda de fluidos), acabamos ficando com déficit de água corporal, e isso significa que muitas vezes temos desempenho físico prejudicado, podemos ter algum prejuízo no desempenho mental e sensação de fatiga, por exemplo”, acrescenta o especialista.

O que muita gente não sabe é que até mesmo uma desidratação leve — perda de 1% a 2% da água do nosso corpo — pode prejudicar nosso desempenho físico e mental, como nossa função cognitiva.

“Uma perda de meros 1%, 2% pode afetar algumas de suas habilidades físicas, se você estiver realizando uma atividade de resistência em particular, mas também pode afetar algumas de suas habilidades mentais e seu estado de humor, até que ponto você sente fadiga, por exemplo.”

E é importante lembrar que, em casos graves, a desidratação pode ser fatal.

“Um estudo interessante em adultos mais velhos mostrou que a mortalidade era maior se eles fossem internados em um estado de desidratação”, revela. “Portanto, as consequências de ter uma ingestão inadequada de água podem ser de muito graves a leves ou moderadas.”

Quanta água devemos tomar por dia?
“Não precisa necessariamente ser água, depende de quais são seus objetivos alimentares em geral, e sua ingestão de água vai ser influenciada pelo clima e por quanta atividade você faz”, diz Galloway.

“A diretriz europeia é de 2 litros de ingestão de líquido por dia para homens e 1,6 litro por dia para as mulheres.”

A ideia amplamente difundida de que deveríamos tomar oito copos de água por dia se originou a partir do Conselho de Saúde e Nutrição dos Estados Unidos em 1945, e não foi baseada em nenhuma pesquisa.

Se você adora água, sinta-se à vontade. Mas não há necessidade de se prender a isso. Adicionar um copo d’água a cada refeição pode ser suficiente.

“Como normalmente tomamos diversas bebidas ao longo do dia, e muitas vezes as pessoas estão ficando aquém da ingestão recomendada (de líquido) porque não estão ingerindo muita água pura, então um copo de água a cada refeição é uma boa maneira de garantir que você cumpra as metas diárias de ingestão de líquidos”, diz o especialista.

Galloway lembra, no entanto, que as necessidades diárias de cada pessoa variam de acordo com uma série de fatores.

“Depende da temperatura do ambiente em que estamos, de quanta atividade física estamos fazendo e das perdas com suor.”

Segundo ele, a frequência e a cor da sua urina podem ser um bom indicador.

“Se você urina cinco ou seis vezes por dia, ou talvez até sete vezes por dia, provavelmente está bebendo a quantidade certa de líquido. Se você faz xixi apenas 3 ou 4 vezes por dia, possivelmente não está bebendo o suficiente. E se você vai mais de 7 ou 8 vezes ao dia, provavelmente está bebendo demais”, acrescenta.

Uma maneira óbvia de fazer a reposição de fluidos seria ao sentir sede. Mas será que esta é a melhor estratégia?

“Em humanos, quando você fica com sede, você já perdeu cerca de 1% a 2% de sua massa corporal total na forma de água”, diz ele, lembrando os efeitos prejudiciais da desidratação leve ao nosso desempenho físico e mental.

Água em excesso pode fazer mal?
Sim, o consumo excessivo de líquidos pode se tornar perigoso.

“Há estudos com corredores de maratona em que as pessoas ingeriram água em excesso e acabaram com uma condição chamada hiponatremia, caracterizada pela baixa concentração de sódio no sangue, e que pode levar a complicações e morte em casos extremos”, indica Galloway.

Café, chá, leite…
Muita gente recorre a chás, cafés ou outras bebidas com cafeína como sua principal ingestão diária de líquidos. No entanto, embora as primeiras xícaras ajudem a te hidratar, pesquisas sugerem que há um ponto crítico, em que estas bebidas começam a se tornar diuréticas, e você na verdade perde mais água do que ganha.

“Você pode tomar chá e café como parte de sua meta diária de água. Mas as evidências são um pouco céticas sobre a quantidade de café que você precisa beber para que tenha um efeito diurético. Parece que é em torno de 400 e 500 miligramas de cafeína, o que equivale a quatro ou cinco cafés razoavelmente fortes.”

O leite, por sua vez, pode ser um grande aliado da hidratação.

“Um estudo que fizemos comparou uma variedade de bebidas que você pode ingerir no seu dia a dia — de água e bebidas gasosas a sucos de frutas e leite. O que descobrimos neste estudo é que se você tomar 1 litro de leite, você retém por mais tempo, o que significa que (o leite) tem um efeito de hidratação mais prolongado do que muitas das outras bebidas que examinamos”, afirma Galloway.

A desvantagem de beber leite, obviamente, é que contém uma quantidade significativa de calorias.

“Mas pode ser uma estratégia útil pós-exercício, por exemplo, em que você está adicionando proteína, recebendo líquido para repor a perda de fluidos e, o que muito gente não está ciente é de que há bastante sais no leite também, então você está repondo os sais (minerais) que perde”, explica.

Benefícios
Se manter devidamente hidratado pode fazer uma grande diferença em nosso cérebro, desempenho físico e saúde geral.

Se você joga futebol, por exemplo, beber bastante água pode reduzir sua fadiga e ajudá-lo a ter um desempenho melhor.

Vários estudos mostraram que beber mais água também leva a melhorias na memória de curto prazo, na atenção e na memória de trabalho.

Pode reduzir ainda significativamente dores de cabeça regulares, melhorar o aspecto da pele e seu humor.

Por último, mas não menos importante, pode te ajudar a perder peso.

Em um estudo recente, dois grupos foram solicitados a adotar a mesma dieta para emagrecer. Mas um deles foi convidado a beber meio litro de água antes de cada refeição — como resultado, acabou consumindo menos calorias e perdeu mais peso.

Na série Just One Thing (Uma Única Coisa), da Rádio 4 da BBC, o médico Michael Mosley aborda em diferentes episódios o que você poderia fazer por sua saúde se tivesse apenas uma escolha.

*Por Michael Mosley
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*Fonte: bbc-brasil

Protótipos movidos a energia solar que coletam água do ar podem ajudar bilhões de pessoas

Mesmo quando não há nuvem no céu, sempre há água circulando na atmosfera.

Comparado com todo o H2 0 na Terra, não há muito lá em cima – apenas cerca de 0,001 por cento – mas em áreas de alta umidade, mesmo essa pequena quantidade de umidade pode ser suficiente para fornecer água potável para um bilhão de pessoas.

A hidratação está aí para ser tomada. Tudo o que precisamos fazer é descobrir como obtê-la.

Se pudermos criar um dispositivo econômico e fora da rede que usa energia solar para coletar líquidos do céu, um novo jornal estima que poderíamos produzir 5 litros de água por dia em regiões sem fontes de água potável.

Infelizmente, não funcionará em todos os lugares. Parece estar havendo uma diminuição no retorno dos dispositivos de coleta de água atmosférica em locais que são muito secos, especificamente aquelas regiões que estão abaixo de 30% de umidade relativa.

Nos trópicos, entretanto, esses dispositivos hipotéticos poderiam hidratar milhões. Dois terços das pessoas sem água potável gerenciada com segurança vivem atualmente em áreas tropicais, especialmente na África, Sul da Ásia e América Latina.

No Google e em algumas pequenas start-ups, os pesquisadores já estão trabalhando em protótipos. O dispositivo de propriedade da Alphabet tem apenas um metro quadrado e usa apenas algumas células solares fotovoltaicas para gerar energia e liquidificar a água retirada do ar.

Quando a equipe testou a tecnologia emergente no ano passado, eles produziram 150 mililitros de água por hora por metro quadrado.

Um novo artigo dos autores agora usa uma ferramenta geoespacial para calcular o potencial desses dispositivos, dados os padrões globais de umidade, temperatura do ar e radiação solar.

Suas conclusões iniciais precisarão ser verificadas por mais trabalho, mas as descobertas sugerem que se um dispositivo fora da rede e econômico pode ser projetado, dimensionado e executado ao longo do dia, ele poderia servir para hidratar cerca de metade de todas as pessoas em o mundo que atualmente não tem acesso a fontes de água limpa.

A água retirada do ar não será suficiente para as pessoas usarem nas plantações ou para cozinhar ou limpar, mas com o contínuo desenvolvimento tecnológico, os pesquisadores acreditam que esses protótipos poderão um dia fornecer água potável suficiente para cerca de um bilhão de pessoas.

Infelizmente, a partir de agora, esses dispositivos são muito caros para tornar isso uma realidade. Ainda assim, pesquisadores da “Moonshot Factory” do Google argumentam que os protótipos atuais têm o potencial de ser de baixo custo.

Esses dispositivos incluem apenas algumas peças móveis e são feitos de materiais amplamente disponíveis. O processo de fabricação só precisa ser ampliado e, embora isso exija tempo e dinheiro dos investidores, os autores argumentam que vale a pena o esforço.

Atualmente, cerca de 2,2 bilhões de pessoas no mundo não têm acesso a água potável gerenciada de forma segura. As áreas do interior separadas do litoral são especialmente vulneráveis, mas mesmo no Pacífico tropical, o aumento dos mares devido às mudanças climáticas ameaça engolir as fontes de água doce em várias ilhas.

Um dispositivo que permite aos habitantes locais derramar uma bebida do céu pode salvar milhões de vidas e manter algumas regiões do mundo habitáveis ​​por muito mais tempo em meio a uma crise climática global.

Dada a incerteza de água potável no futuro, seríamos tolos se não continuássemos a buscar o potencial desses protótipos.

O maior sonho é criar um coletor de água atmosférico que possa funcionar em regiões áridas e úmidas, produzindo água a um custo de um centavo por litro.

No momento, os pesquisadores da empresa de propriedade da Alphabet, X, estão estagnados em 10 centavos o litro, então eles decidiram compartilhar os projetos com o mundo. Sua esperança é que alguém possa pegar o que aprendeu até agora e torná-lo lucrativo.

O estudo foi publicado na Nature

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*Fonte: sabersaude

ONU avisa que mais de 5 bilhões de pessoas podem lutar para ter acesso à água até 2050

Mais de cinco bilhões de pessoas podem ter dificuldade de acesso à água em 2050, alertou as Nações Unidas na terça-feira, instando os líderes a tomar a iniciativa na cúpula da COP26.

Já em 2018, 3,6 bilhões de pessoas tinham acesso inadequado à água por pelo menos um mês por ano, disse um novo relatório da Organização Meteorológica Mundial da ONU.

“Precisamos acordar para a iminente crise da água”, disse o chefe da OMM, Petteri Taalas.

O estado dos serviços climáticos 2021: o relatório da água chega poucas semanas antes da COP26 – aConferênciadas Nações Unidas sobre Mudança Climática que será realizada em Glasgow de 31 de outubro a 12 de novembro.

A OMM destacou que, nos últimos 20 anos, os níveis de água armazenada na terra – na superfície, no subsolo, na neve e no gelo – caíram a uma taxa de um centímetro por ano.

As maiores perdas estão na Antártica e na Groenlândia, mas muitos locais de baixa latitude altamente povoados estão experimentando perdas de água significativas em áreas que tradicionalmente fornecem abastecimento de água, disse a OMM.

A agência disse que há ramificações importantes para a segurança da água, já que apenas 0,5 por cento da água na Terra está disponível e é potável.

“O aumento das temperaturas está resultando em mudanças globais e regionais de precipitação, levando a mudanças nos padrões de precipitação e nas estações agrícolas, com um grande impacto na segurança alimentar e na saúde e bem-estar humanos”, disse Taalas.

‘Não podemos esperar’
Enquanto isso, os perigos relacionados à água aumentaram em frequência nos últimos 20 anos.

Desde 2000, os desastres relacionados a enchentes aumentaram 134% em comparação com as duas décadas anteriores.

“Temos sete por cento a mais de umidade na atmosfera por causa do aquecimento atual e isso também está contribuindo para as enchentes”, disse Taalas em entrevista coletiva.

A maioria das mortes e perdas econômicas relacionadas às enchentes foram registradas na Ásia, onde os sistemas de alerta de enchentes de rios precisam ser fortalecidos, disse a OMM.

Ao mesmo tempo, houve um aumento de cerca de 30% na quantidade e na duração das secas desde 2000, sendo a África o continente mais afetado.

Taalas pediu aos países da COP26 que aumentem seu jogo.

Ele disse que a maioria dos líderes mundiais estava falando sobre as mudanças climáticas como um grande risco para o bem-estar da humanidade, mas suas ações não correspondiam às suas palavras.

“Não podemos esperar décadas para começar a atuar”, disse ele.

“Essa também é uma mensagem para países como a China, que disse que gostariam de se tornar neutros em carbono até 2060, mas não têm um plano concreto para a próxima década”.

Ele disse que a principal prioridade na COP26 é aumentar os níveis de ambição na mitigação do clima, mas mais trabalho também é necessário nas adaptações climáticas, já que a tendência negativa nos padrões climáticos continuará nas próximas décadas – e nos próximos séculos quando se trata do degelo das geleiras e do aumento do nível do mar.

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*Fonte: sabersaude

É verdade que a água faz diferença no sabor da cerveja?

O universo cervejeiro é cheio de histórias, e quanto mais cerveja é consumida, mais relatos surgem, e mais pessoas se consideram experts no precioso líquido. Uma dessas lendas é a certeza que muitos têm de que determinadas águas especiais são o “segredo” para o sabor diferenciado de algumas cervejas.

Nessa categoria de cervejas mitológicas estariam a Brahma e a Skol de Agudos (SP), a Bohemia com água da serra de Petrópolis (RJ), a saudosa Antarctica produzida em Pirapora (MG). Internacionalmente, são famosas: a irlandesa Guinness feita com água do rio Liffey de Dublin e a Pilsen, fabricada na cidade do mesmo nome na República Tcheca.

Infelizmente, por mais românticas que possam parecer, essas histórias não são reais. Pelo menos, nos tempos atuais. Segundo Maurício Beltramelli, autor do livro Cervejas, Brejas & Birras, “a um custo baixo, qualquer indústria consegue purificar a água de sarjeta e dotá-la das características ideais para cada tipo de cerveja”.

Qual a importância da água na fabricação da cerveja?

No entanto, o fato de a mudança das características físico-químicas da água ser uma atividade corriqueira desde o início do século XX, isso não significa que a água não tenha um papel essencial na fabricação da cerveja. Afinal, entre 90% a 95% da cerveja são compostos por água.

E, dentro do mundo cervejeiro, o insumo hídrico é dividido em quatro tipos: mole, média, dura e super dura. Assim, as Pilsens, por exemplo, usam água mole em sua fabricação, enquanto as cervejas de estilo Munique são feitas com água dura, com grande teor de cálcio e magnésio.

Mas, se não é pela água, por que é que a cerveja é mais gostosa quando tomada perto do lugar onde é fabricada? A resposta aqui é simples: isso ocorre porque o deslocamento e as viagens afetam a qualidade da bebida. Alguns itens interferem no sabor final, como exposição à luz, lugar de armazenamento, o chacoalhar das garrafas e as alterações bruscas de temperatura.

E, quando ouvimos alguém dizer que “a melhor cerveja é a que se toma olhando a chaminé da fábrica”, a explicação é a idade da bebida, pois, ao contrário do vinho, quando mais nova a cerveja, melhor ela é.

*Por Jorge Marin
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*Fonte: megacurioso

Cientistas criam material que torna em minutos a água salgada segura para beber

Atecnologia que pode converter água salgada do mar ou salobra em água potável e segura tem o potencial de transformar milhões de vidas em todo o mundo, razão pela qual tantos cientistas estão ocupados trabalhando em projetos para fazer exatamente isso.

Agora, uma nova inovação desenvolvida por cientistas na Austrália pode ser a mais promissora até o momento, com pesquisadores usando compostos de estrutura metal-orgânica (ou MOFs) junto com a luz do sol para purificar a água em apenas meia hora, usando um processo que é mais eficiente do que o existente técnicas.

É barato, é estável, é reutilizável e produz água que atende aos padrões da Organização Mundial da Saúde (OMS) para dessalinização. Cerca de 139,5 litros (quase 37 galões) de água limpa podem ser produzidos por dia a partir de um quilograma (2,2 libras) de material MOF, com base em testes iniciais.

Após apenas quatro minutos de exposição à luz solar, o material libera todos os íons de sal que foi absorvido da água e está pronto para ser usado novamente. A equipe por trás do novo processo diz que ele fornece várias atualizações sobre os métodos de dessalinização existentes.

“Os processos de dessalinização térmica por evaporação consomem muita energia e outras tecnologias, como osmose reversa, têm uma série de desvantagens, incluindo alto consumo de energia e uso de produtos químicos na limpeza e descloração da membrana”, disse o engenheiro químico Huanting Wang da Monash University.

“A luz solar é a fonte de energia mais abundante e renovável na Terra. Nosso desenvolvimento de um novo processo de dessalinização baseado em adsorvente através do uso da luz solar para regeneração fornece uma solução de dessalinização com eficiência energética e ambientalmente sustentável.”

Os pesquisadores criaram um novo MOF chamado PSP-MIL-53, que era parcialmente feito de um material chamado MIL-53, já conhecido pela forma como reage à água e ao dióxido de carbono.

Embora não seja de forma alguma a primeira pesquisa a propor a idéia de usar uma membrana MOF para limpar o sal da água do mar e água salobra, essas descobertas e o material PSP-MIL-53 por trás delas darão aos cientistas muito mais opções para explorar.

MOFs em geral são materiais muito porosos – apenas uma colher de chá do material quando comprimido pode ser aberta para cobrir uma área do tamanho de um campo de futebol – e este novo sistema poderia ser instalado em canos e outros sistemas de água para produzir água potável.

“A dessalinização tem sido usada para lidar com a crescente escassez de água em todo o mundo”, disse Wang. “Devido à disponibilidade de água salobra e do mar, e porque os processos de dessalinização são confiáveis, a água tratada pode ser integrada aos sistemas aquáticos existentes com riscos mínimos à saúde.”

Novas soluções não podem vir rápido o suficiente – de acordo com a OMS, globalmente cerca de 785 milhões de pessoas não têm uma fonte de água potável limpa a meia hora de caminhada de onde vivem. À medida que a crise climática se instala, esse problema está piorando.

Com a água salgada representando cerca de 97% da água do planeta, esse é um vasto recurso inexplorado de água potável, se soluções como o PSP-MIL-53 puderem ser encontradas para torná-lo adequado e seguro para uso humano.

Não está claro o quão perto os pesquisadores estão de colocar seu sistema em uma forma prática e funcional, mas é encorajador ver outra abordagem sendo testada – junto com as que usam luz ultravioleta, filtros de grafeno e luz solar e hidrogéis. Os cientistas estão até procurando métodos para tirar a água do ar.

“Nosso trabalho oferece uma nova e estimulante rota para o projeto de materiais funcionais para o uso de energia solar para reduzir a demanda de energia e melhorar a sustentabilidade da dessalinização de água”, disse Wang.

“Esses MOFs que respondem à luz do sol podem ser potencialmente funcionalizados para meios de baixo consumo de energia e ecologicamente corretos de extração de minerais para mineração sustentável e outras aplicações relacionadas.”

A pesquisa foi publicada na Nature Sustainability.

*Por Ademilson Ramos
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*Fonte: engenhariae

ONU adverte que há um tipo diferente de ‘pandemia’ chegando ao mundo

Um estudo de milhares de anos de história mostra que a seca não é uma crise nova. Às vezes, os seres humanos superam essa crise, mas muitas vezes não conseguem.

Um olhar sombrio para o futuro nos diz que não vimos nada ainda, com uma mistura de climas mutantes, práticas inadequadas de gerenciamento de água e densidades populacionais crescentes que prometem uma ‘ pandemia ‘ de secas catastróficas.

O Relatório Especial da ONU sobre a Seca 2021 detalha os riscos que enfrentaremos nos próximos anos como resultado da redução das chuvas em pontos-chave ao redor do mundo, explorando as causas da seca e a variedade de medidas que todos nós tomamos para lidar com a escassez de água.

O fato de o aquecimento global estar redistribuindo nossa água já é uma realidade sombria com a qual muitos ao redor do mundo são forçados a lidar.

“Com a mudança climática induzida pelo homem , a frequência e a severidade da seca já aumentaram em algumas – muitas vezes já com escassez de água – regiões do globo”, escrevem os autores no relatório .

“À medida que o mundo se move aparentemente inexoravelmente em direção a temperaturas médias globais 2 ° C mais altas do que os níveis pré-industriais, os impactos da seca estão se intensificando e prevê-se que piorem em muitas regiões, particularmente em cenários de negócios como de costume.”

Pelo menos 1,5 bilhão de pessoas em todo o mundo foram afetadas pela seca nas últimas duas décadas, que custou às economias mais de US $ 124 bilhões.

Como os autores apontam, geralmente há uma lacuna entre as perdas relatadas e os impactos reais, o que significa que números como esses devem ser considerados, na melhor das hipóteses, conservadores. Sem falar que as estimativas de fato nem levam em consideração as economias dos países em desenvolvimento.

Ironicamente, são as nações em desenvolvimento e regiões remotas que vêm pela primeira vez à mente quando pensamos em uma seca severa.

No entanto, quase um quinto da população mundial vive em uma área potencialmente em risco de escassez de água. No final do século, podemos esperar que a maioria dos países seja afetada de alguma forma pela seca.

Relatórios prevendo a extensão dos riscos crescentes de escassez de água em um futuro devastado por uma crise climática se tornaram comuns. Presságios de seca mal se qualificam como notícia nos dias de hoje.

Mas, como sabemos de tudo isso – como sabemos como a seca pode ser devastadora, e que tantos de nós enfrentamos um futuro de períodos de seca – por que não somos melhores em administrá-la?

Na tentativa de encontrar uma resposta, o relatório da ONU reuniu uma série de estudos de caso detalhando ‘experiências vividas’ de seca para destacar quem na comunidade será mais afetado por períodos frequentes de estresse hídrico.

Capacitar os envolvidos com a agricultura é um primeiro passo óbvio. Mas qualquer pessoa que precise de um ambiente aquático saudável, seja no turismo, nos transportes, na hidroeletricidade ou na pesca, tem interesse na gestão eficiente da água.

Com base nas experiências coletadas nesses casos, fica claro que a política sobre a água não é tanto um problema de pouca consciência, mas um problema de memória ruim.

“Os atuais mecanismos e abordagens de gestão de risco e governança para lidar com a seca estão sendo oprimidos pela natureza cada vez mais sistêmica do risco de seca”, afirma o relatório .

“Os estudos de caso descrevem ações no desenvolvimento, revisão e reestruturação de políticas quando as secas são severas, e inação quando as secas não são mais evidentes”.

Ninguém quer pensar na próxima seca quando as chuvas vierem, então não é de surpreender que a maioria das abordagens políticas sejam reativas, ao invés de proativas.

O representante especial do secretário-geral da ONU para redução de risco de desastres, Mami Mizutori, é rápido em comparar a escassez de água no futuro com um desastre global que não precisamos imaginar.

“A seca está prestes a se tornar a próxima pandemia e não há vacina para curá-la”, cita Fiona Harvey, do The Guardian .

A analogia de Mizutori com COVID-19 deve ressoar. Desigualdade social, falta de preparação e dificuldade de adaptação a novos riscos apenas aumentaram o que é efetivamente um desafio que enfrentamos com frequência no passado .

Mas assim como um sistema imunológico saudável se beneficia de uma memória de longo prazo de doenças anteriores, nossa comunidade global não pode se dar ao luxo de esquecer as comunidades que desapareceram da história por falta de acesso confiável à água potável.

Leia o Relatório de Avaliação Global sobre Redução de Risco de Desastres: Relatório Especial sobre a Seca de 2021 aqui.

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*Fonte: pensarcontemporaneo

No Dia Mundial da Água – 9 dicas para economizar água em casa

A Organização das Nações Unidas estima que cada pessoa precise de cerca de 110 litros de água por dia para as necessidades básicas de consumo e higiene. Mas, muitas pessoas não têm acesso a este recursos essencial à vida e, quem tem, nem sempre usa com sabedoria.

No Brasil, um país em que a desigualdade no acesso a água também é enorme, o consumo médio chega a 200 litros ao dia por pessoa, mostrando que em muitos lugares é possível poupar água, sem abrir mão da qualidade de vida.

Separamos algumas dicas de como é possível economizar este recurso tão precioso em diferentes situações e lugares da nossa vida doméstica.

Tomar banho
O banho pode ser rápido. Em cinco minutos dá para limpar bem o corpo. A economia é ainda maior se, ao se ensaboar, você fechar o registro.

Banho de ducha por 15 minutos, com o registro meio aberto, consome 135 litros de água. Se você fechar o registro ao se ensaboar, e reduzir o tempo do banho para 5 minutos, seu consumo cai para 45 litros. A redução é de 90 litros de água, o equivalente a 360 copos de água com 250 ml.
Cantar no chuveiro? Só se for uma música bem curtinha, enquanto ensaboa ou com a água desligada.

Escovar os dentes
Feche a torneira enquanto estiver escovando os dentes. Aquela não é usada e água não precisa ir para o ralo. Calcula-se que em 5 minutos com a torneira não muito aberta, são gastos 12 litros de água. Se usar a água apenas para molhar a escova e enxaguar a boca, o consumo cai para meio litro.

Lavar o rosto e barbear
Ao lavar o rosto em 1 minuto, com a torneira meio aberta, uma pessoa gasta 2,5 litros de água. A dica é não demorar! O mesmo vale para o barbear: em 5 minutos gastam-se 12 litros de água. Com economia, o consumo cai para 2 a 3 litros. A redução é de 10 litros de água, suficiente para manter-se hidratado por pelo menos 5 dias!

Dar descarga
Muitas das oportunidades de economia de água estão no banheiro. Foto: Pixabay

Nunca use o vaso sanitário como lixo. Cada vez que acionamos a descarga, usamos muita água. Não jogar o papel higiênico no vaso é outra dica que ajuda a evitar o uso de mais água ou possíveis entupimentos.Em apenas 6 segundos, um vaso sanitário com válvula acionada gasta 12 litros de água e esse volume pode chegar a 30 litros se a válvula estiver com problemas. Manter a válvula regulada e prestar atenção em possíveis vazamentos são outros cuidados importantes.

Alternativas mais sustentáveis
Já estão no mercado vasos sanitários que gastam 6 litros de água por descarga, e opções com caixas acopladas que gastam entre 3 e 6 litros por descarga, dependendo da finalidade de sua utilização. O gasto na substituição do modelo convencional por estas alternativas acaba sendo compensado pela redução no consumo e conta de água.

Lavar a louça
Com um guardanapo ou papel absorvente, limpe os restos de comida da louça e panelas. Depois molhe as peças e lave com água e sabão ou detergente. Outro hábito importante é ensaboar tudo o que vai ser lavado para só depois abrir a torneira de novo e começar a enxaguar.

Numa casa, lavando louça com a torneira meio aberta, em 15 minutos são utilizados 117 litros de água. Com o modo de lavar indicado acima, o consumo pode chegar a 20 litros – redução de 97 litros de água. Para quem tem máquina de lavar louça a dica é usar só quando ela estiver cheia.

Limpar alimentos
alface Para lavar alimentos, deixe de molho em potes ou até baldes.

Na higienização de frutas e verduras deve-se deixá-las durante 15 minutos numa vasilha com água e cloro, ou água sanitária de uso geral, na proporção de uma colher de sopa desses produtos para um litro de água. Depois, as frutas e verduras devem ser deixadas durante 10 minutos numa vasilha com vinagre, na proporção de duas colheres de sopa de vinagre para um litro de água.

Ao invés de usar água corrente. Separe potes e vasilhas grandes para fazer estes molhos em água. Dessa maneira dá para limpar bem os alimentos e economizar o máximo de água possível.

Lavar roupas
Junte bastante roupa suja e não ligue a máquina para lavar poucas peças. Quem lava roupa no tanque, deve deixar as roupas de molho e usar a mesma água para esfregar e ensaboar – água nova só para o enxague. Dá ainda para reaproveitar a água da roupa para limpar o quintal ou a área de serviço.

No tanque, com a torneira aberta por 15 minutos, o gasto de água pode chegar a 279 litros. A máquina de lavar roupa com capacidade de 5 quilos gasta 135 litros por lavagem. O ideal é usá-la somente com a capacidade total.

Cuidar do jardim
Para molhar as plantas, prefira o regador ao invés da mangueira. Molhar as plantas durante 10 minutos com a mangueira pode consumir até 186 litros. Para economizar, a rega durante o verão deve ser feita de manhãzinha ou à noite, o que reduz a perda por evaporação. No inverno, a rega pode ser feita dia sim, dia não, pela manhã. Quando precisar usar a mangueira, pode optar pelo esguicho-revólver, que ajuda a economizar cerca de 96 litros por dia.
O uso do regador economiza e ajuda a dosar a quantidade de água em cada planta.

Limpar a calçada e o carro
Não faz sentido usar a mangueira e desperdiçar água para limpar a calçada se dá para varrer e não gastar nenhum litro. O mesmo vale para o quintal. Em 15 minutos de mangueira ligada para lavar a calçada, são desperdiçados 279 litros de água. Mesmo quando for preciso usar água para lavar partes mais sujas, antes varra toda a sujeira que puder. Se houver uma sujeira localizada, use a técnica do pano umedecido com água de enxágue da roupa ou da louça.

O carro não deve ser lavado em épocas de estiagem, meses do ano m que chove menos. Na época das chuvas, se necessário, use um balde e um pano para lavar o carro ao invés de uma mangueira.

*Por Natasha Olsen

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*Fonte: ciclovivo

Nova tecnologia pode extrair água do ar em climas muito secos

Pesquisadores do MIT desenvolveram um dispositivo que pode capturar e condensar água limpa do ar em locais com clima seco. Eles divulgaram o modelo movido a energia solar, que consiste em um protótipo, na revista Joule.

Escassez de água no futuro?

Com o agravamento das mudanças climáticas, as pessoas têm se perguntado sobre a disponibilidade de água no futuro. É um problema sério, e mesmo hoje a água potável gratuita pode ser uma benção para pessoas que vivem regiões secas.

No futuro, a água potável pode se tornar um recurso mais escasso, e muitas pessoas poderão a sofrer com isso. Frente a isso, novas ideias e tecnologias para adquirir água são muito bem-vindas.

“Em áreas onde a escassez de água é um problema, é importante considerar diferentes tecnologias que forneçam água, especialmente porque a mudança climática agravará muitos problemas de escassez de água”, disse Alina LaPotin, autora do estudo, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts.

A escassez de água no futuro poderá aumentar os riscos de conflitos no mundo, de acordo com especialistas. Apesar da quantidade de água disponível ser constante, a demanda crescente – em um mundo em crescimento acelerado – cria um cenário de incertezas. Estudiosos dizem que a demanda mundial de água poderá aumentar em mais de 50% nos próximos 50 anos.

O dispositivo que consegue água até em desertos

A tecnologia é movida a energia solar, e usa uma diferença de temperatura para trazer a água do ar para os materiais adsorventes do dispositivo. Em seguida, ele condensa a água e a despeja dentro de um recipiente.
Dispositivo que extrai água do ar
(MIT)

Esse método de fato já existia, mas agora os pesquisadores aprimoraram a tecnologia, tornando-o um dispositivo de duplo estágio – adicionaram um segundo estágio de adsorção-dessorção. Além disso, os pesquisadores tentaram usar materiais mais disponíveis para construir o modelo.

Com o estágio duplo, o dispositivo pode extrair água em umidades tão baixas quanto 20%. Ou seja, ele pode funcionar em climas bastante secos.

Durante a noite, quando não há Sol para aquecer o dispositivo, a água do ar é puxada para a camada adsorvente. À medida que o Sol nasce e aquece a placa térmica no topo, a diferença de temperatura entre a placa exposta e o lado sombreado de baixo retira então água do material adsorvente e a coloca em um recipiente.

Já aplicar a tecnologia?

De qualquer forma, o sistema requer mais ajustes para aumentar a produção e reduzir custos, antes de ser comercializado. O dispositivo pode produzir 0,8 litros de água por dia, o que ainda está abaixo da quantidade que um ser humano precisa.

Produzir água suficiente para sustentar uma população está ficando cada vez mais difícil para muitas nações em todo o mundo. Áreas como a Califórnia estão experimentando alguns de seus anos mais secos da história. A falta de água doce poderá portanto atingir até mesmo áreas mais ricas nos próximos anos.

Mas os pesquisadores estão otimistas em relação ao seu protótipo. Ele representa, por fim, um engenho que poderá ajudar na produção de água no futuro.

*Por Matheus Gouveia

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*Fonte: socientifica

O artigo científico foi publicado no periódico Joule.

Brasil precisará aumentar fornecimento de água potável em 1,6% ao ano

O Brasil precisa aumentar o fornecimento de água potável em 4,337 bilhões de metros cúbicos (m³) até 2040. A projeção, a partir da expectativa de crescimento econômico, do aumento da população e do aquecimento global, indica que o crescimento da demanda por água potável nas cidades será de 43,5% até o final da quarta década do século 21 – uma média de incremento de 1,6% ao ano.

O volume é próximo da demanda efetiva de consumo somada nos estados de São Paulo e Minas Gerais em 2017, e equivale ao volume que seria fornecido por 4,4 sistemas do porte do Sistema Cantareira, formado por seis reservatórios que abastecem quase 9 milhões de habitantes da Grande São Paulo.

Os números são do estudo Demanda Futura por Água Tratada nas Cidades Brasileiras – 2019 a 2040, elaborado pelo Instituto Trata Brasil e pela The Nature Conservancy (TNC). O Trata Brasil é uma organização da sociedade civil de interesse público (oscip) formada por empresas da área saneamento básico, e a TNC é uma organização não governamental (ONG) ambiental que tem sede nos Estados Unidos e desenvolve atividades em diversos países, inclusive o Brasil.

A eventual diminuição do desperdício de água tratada nas redes de abastecimento e o uso racional dos recursos hídricos podem ajudar no atendimento da demanda projetada, diz o estudo. O volume de água desperdiçada no ano de 2017 foi calculado em 3,815 bilhões de m³ – 88% do volume que, segundo o estudo, deve ser acrescido até 2040.

A perda de água causa prejuízo de R$ 12 bilhões.

Um indicador do desperdício assinalado no estudo é que a média de consumo de água por habitante no Brasil é de 151,23 litros por pessoa, mais de 41 litros (38%) acima do que estabelece a Organização das Nações Unidas (ONU) como volume necessário para viver confortavelmente (110 litros). O dado sobre a média de consumo inclui o uso residencial e também o gasto de água em diversas atividades econômicas como agricultura (irrigação) e indústria (transformação de produtos).

Para o presidente do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos, a demanda por mais água exigirá “altos investimentos em reservação [reservatórios de água], tratamento de esgotos e na redução das perdas, com troca de redes e eficiência na distribuição de água potável.”

O material de divulgação do estudo ainda assinala a necessidade de preservação ambiental. “O fortalecimento da infraestrutura verde traz benefícios ambientais extremamente valiosos, como a preservação de rios, a conservação da biodiversidade e a absorção de carbono, o que ajuda a combater as mudanças climáticas”, diz o documento.

*Por Ademilson Ramos
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*Fonte: engenhariae

O ‘Dedo da Morte’ capturado na câmera pela primeira vez congela tudo em seu caminho

Pela primeira vez, podemos observar a formação de um “dedo de gelo da morte” por meio de algumas imagens de tirar o fôlego.

Hoje em dia, é raro descobrir um fenômeno completamente novo para a ciência, que expanda nosso conhecimento do mundo de maneiras únicas e maravilhosas. Mas, assim como aconteceu nos últimos anos com tribos isoladas, cavernas invisíveis e feras marinhas, a formação de brinículas antárticas – também conhecidas como “dedos de gelo da morte” – foi recentemente apresentada aos aventureiros de poltrona na forma de algumas imagens de tirar o fôlego .

Binículos são estruturas sobrenaturais em forma de dedos que descem do gelo marinho flutuante até as águas geladas da Antártica. Embora os cientistas estejam cientes de sua existência desde 1960, eles raramente são observados em tempo real. Dedos de gelo ocorrem apenas em condições específicas nas regiões polares da Terra, sob blocos de gelo marinho flutuantes, tornando-os não apenas difíceis de rastrear, mas quase impossíveis de capturar na câmera. Isso é o que torna a filmagem abaixo da série Frozen Planet da BBC (Temporada 1, Série 5) tão especial.

Ao contrário da água doce congelada, o gelo na superfície do oceano é composto por dois componentes. Durante o processo de congelamento, a água exclui a maior parte do sal, deixando o cristal de gelo relativamente puro. No entanto, isso leva à presença de excesso de sal. Como precisa de temperaturas muito mais baixas para congelar, a água salgada restante permanece em sua forma líquida, criando canais de salmoura altamente salinos dentro do bloco de gelo poroso.

Um binículo é formado quando o gelo marinho flutuante racha e vaza a solução de água salina para o oceano aberto abaixo. Como a salmoura é mais pesada do que a água ao seu redor, ela desce em direção ao fundo do oceano enquanto congela a água relativamente doce com a qual entra em contato. Este processo permite que a brinícula cresça para baixo, criando aquela semelhança de dedo.

O Dr. Andrew Thurber, um dos poucos cientistas que viu o crescimento das brinículas em primeira mão, descreve uma cena fantástica pontuada por brinículas rastejantes para baixo. “Eles se parecem com cactos de cabeça para baixo que foram soprados de vidro”, diz ele, “como algo da imaginação do Dr. Suess. Eles são incrivelmente delicados e podem quebrar com o menor toque. ”
Na Ilha Little Razor Back, na Antártica, essa área de 3 m de profundidade abriga milhares de brinículas que geralmente se estendem até o fundo do mar. Vivendo entre eles estão milhares de anfípodes que podem ser vistos nadando nesta imagem. Embora normalmente apenas perto do gelo, quando perturbados, os anfípodes enxameiam, como um ninho de abelhas.

Para as criaturas marinhas próximas, no entanto, as frágeis bainhas de gelo escondem uma arma mortal: como mostrado no vídeo, uma brinícula pode atingir o fundo do mar e, à medida que cresce a partir deste ponto, pode pegar várias criaturas que vivem no fundo, como o mar ouriços e estrelas do mar, congelando-os também.

“Em áreas que costumavam ter brinículas ou embaixo delas muito ativas, formam-se pequenas poças de salmoura que chamamos de poças negras da morte”, observa Thurber. “Eles podem ser bem claros, mas têm os esqueletos de muitos animais marinhos que vagaram aleatoriamente neles.”

O estudo científico das brinículas está em seus estágios iniciais, mas pela primeira vez, temos evidências em vídeo do desenvolvimento desses misteriosos dedos gelados da morte.

*Por

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*Fonte: pensarcontemporaneo

A invenção que permite converter água do mar em água potável em apenas meia hora, de forma sustentável

Uma equipe internacional de pesquisa desenvolveu uma tecnologia pioneira que pode tornar grandes volumes de água do mar seguros para beber em menos de 30 minutos.

Com uso de energia solar, este avanço tecnológico pode fornecer água potável a milhões de pessoas em todo o mundo usando energia de forma mais eficiente do que as práticas atuais de dessalinização, diz um comunicado da Universidade Monash, com sede em Melbourne, Austrália.

E “as comunidades remotas poderiam se beneficiar mais”, disse o líder do projeto, professor Huanting Wang, à BBC Mundo.

Como funciona?

O filtro projetado pode gerar centenas de litros de água potável por dia e requer apenas luz solar direta para purificar, tornando o processo energeticamente eficiente, de baixo custo e sustentável.

Durante o processo de dessalinização, o filtro, que leva o nome de PSP-MIL-53, primeiro atrai e retém moléculas dos sais da água e é então colocado sob a luz do sol para regenerar o sal. Esse processo leva menos de quatro minutos, e então o filtro pode atrair o sal da água novamente.

Dessalinização e riscos para a saúde

A Organização Mundial de Saúde sugere que a água potável de boa qualidade deve ter um sólido dissolvido total (TDS) de menos de 600 miligramas por litro (mg/L).

Os pesquisadores conseguiram atingir um TDS de menos de 500 mg/L em apenas meia hora. Este processo foi capaz de filtrar partículas nocivas da água e gerar 139,5 litros de água limpa por quilo de MOF por dia.

O professor Wang, do Departamento de Engenharia Química da Monash University, defende a dessalinização como uma opção viável para resolver a falta de água no mundo.

“Devido à disponibilidade de água do mar e água salobra — aquela que tem mais sais dissolvidos do que a água doce, mas menos do que a água do mar —, como os processos de dessalinização são confiáveis, a água tratada pode ser integrada aos sistemas aquáticos com riscos mínimos para a saúde “, diz Wang.

“Mas os processos de dessalinização térmica evaporativa e outras tecnologias, como osmose reversa — que usa uma membrana semipermeável para remover íons, moléculas e partículas maiores — têm uma série de desvantagens, incluindo alto consumo de energia e o uso de produtos químicos na limpeza e descloração de membranas “, alerta.

Por causa de seu baixo consumo de energia e sem necessidade de produtos químicos durante o processo, essa nova tecnologia de luz solar pode fazer parte de futuras soluções de água limpa, diz Wang.

“A energia solar para filtragem é usada há muito tempo, onde a água evapora e se condensa para produzir água doce. Mas leva muitas horas para produzir água suficiente para uso doméstico. Usamos a luz solar para reciclar nosso material, e leva apenas alguns minutos “, disse ele à BBC Mundo.

Questionado sobre o custo desse novo aparelho, o professor disse que ainda há um longo caminho a percorrer para torná-lo acessível à população.

“O material sintetizado em laboratório não é barato. O custo de sua produção deve diminuir muito quando for fabricado em larga escala”, afirma.

“Esperamos que o material esteja amplamente disponível e acessível após mais pesquisa e desenvolvimento”, conclui.

*Por Analia Llorente

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*Fonte: bbc-brasil

Oceanos são os pulmões do planeta

Nesta segunda-feira (8 de junho) comemora-se o Dia Mundial dos Oceanos, instituído na Eco-92. Em mensagem especial, em vídeo, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, afirmou que temos uma “oportunidade única e a responsabilidade de corrigir a nossa relação com o meio ambiente, incluindo os mares e os oceanos do mundo”, enquanto o mundo busca combater a pandemia.

“Contamos com os oceanos para alimentação, meios de subsistência, transporte e comércio. E, enquanto pulmões do nosso planeta e o seu maior meio de absorção de carbono, os oceanos desempenham um papel vital na regulação do clima global”, disse Guterres.

É muito comum ouvir que a Amazônia é o pulmão do mundo e, reconhecendo sua vital importância para o planeta, os pesquisadores já rebatem essa frase há algum tempo. Isso porque a maior parte do oxigênio que produz é consumido pela própria floresta amazônica na respiração e na decomposição de animais e plantas.

Pulmões do planeta

Já as algas marinhas produzem oxigênio em excesso, que é liberado na água, vai para a atmosfera e fica disponível a outros seres vivos. Nesse processo, as algas marinhas são responsáveis pela produção de 54% do oxigênio do mundo, segundo dados são do Instituto Brasileiro de Florestas.

Para o climatologista, Antônio Nobre, especialista em rios voadores da Amazônia, nossa visão sobre o tema pode ser ainda mais ampliada. “A Amazônia é o pulmão do mundo? Sim e não… tem mais coisas”, afirmou. Confira sua explicação aqui.
oceanos pulmão do mundo

Em setembro de 2019, durante o evento Conexão Oceano, ocorrido no Rio de Janeiro, o professor do Instituto Oceanográfico da USP, Frederico Brandini, destacou o importante papel dos oceanos. “Neles é que estão as algas marinhas responsáveis pela produção da maior parte do oxigênio consumido no planeta. Se quisermos continuar usufruindo da generosidade oceânica, precisamos melhorar o currículo didático do ensino fundamental. Além da educação, outra forma de preservar os mares é comunicando mais e melhor”, enfatizou.

O evento em questão foi promovido pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, em parceria com a Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI) da UNESCO, a UNESCO no Brasil e o Museu do Amanhã.

Década dos oceanos

A partir de 2021 até 2030 será a “Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável”, declarada pela Organização das Nações Unidas. O foco nos oceanos será essencial para a sociedade discutir as ameaças já vivenciadas pela vida marinha. Poluição plástica, acidificação e elevação dos oceanos são alguns dos problemas a serem freados.

Agora mesmo, pesquisadores alertam para o branqueamento de corais no Nordeste brasileiro. Apesar da importância, o assunto não reverbera com tanta força. Estudiosos da área já questionaram que a superfície da Lua é mais investigada do que o mar.

A bióloga e pesquisadora brasileira Lúcia Campos já afirmou que “nós conhecemos pouco mais de 1% do que existe nos nossos mares”. Isso é intrigante, pois os oceanos cobrem a maior parte da superfície terrestre.

Abaixo a mensagem de António Guterres:

O PNUMA também traz a pauta dos oceanos nesta semana por meio de lives com personalidades.

Nesta segunda (8), às 16 horas, o bate-papo “Precisamos falar sobre o mar” contará com a presença do ator, ativista ambiental e defensor da campanha Mares Limpos, Mateus Solano, da fotógrafa e cofundadora da Liga das Mulheres pelos Oceanos, Bárbara Veiga, e da cocriadora e apresentadora do Mamilos Podcast, Cris Bartis.

Na quarta-feira (10), JP Amaral, mobilizador do Programa Criança e Consumo do Instituto Alana, e as defensoras da campanha Mares Limpos, Fê Cortez e Heloísa Schurmann, discutirão sobre as formas de consumo e como se relacionam com a poluição dos mares na live “Para onde vai o que consumimos e descartamos?”, também às 16 horas. As duas transmissões serão pelo canal do PNUMA no YouTube.

*Por Marcia Souza

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*Fonte: ciclovivo

Animação mostra como será a Terra se todo o gelo derreter

Animação perturbadora mostra como seria a Terra se todo o gelo derretesse

O aquecimento global continua sendo um problema muito discutido, mas pouco combatido.

Embora governos de diversos países tenham se comprometido a diminuir emissões de gás carbônico, as iniciativas práticas ainda estão aquém do esperado, e a questão ficou mais complicada após Donald Trump, que nega o fenômeno climático, ser eleito presidente dos EUA.

A National Geographic consultou especialistas para tentar prever o que aconteceria com o planeta caso todo o gelo da Terra derretesse.

Ainda que a possibilidade esteja muito distante – há cientistas que falam em 5000 anos, considerando os índices de emissão e aquecimento atuais -, há quem acredite que o processo possa se acelerar caso o problema siga em segundo plano.

Baseado no estudo da NG, o Business Insider produziu um vídeo com um mapa-múndi animado que mostra o que aconteceria com diversas grandes cidades e países do planeta caso todo o gelo da Terra derretesse, elevando o nível do mar em cerca de 65 metros.

Cada cidade ou país com o nome escrito no mapa ficaria total ou parcialmente submerso. Outros possíveis efeitos do aquecimento global são problemas na produção de alimentos, como seca e pragas, que poderiam acarretar em fome massiva, além de fortes ondas de calor e envenenamento dos oceanos.

O mais chocante é que este mapa não é uma espécie de projeção maluca de um futuro improvável, os cientistas previram um futuro em que não há mais gelo na Terra.

*Por Davson Filipe

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*Fonte: realidadesimulada

Energia renovável reduzirá 97% do consumo de água na geração elétrica

Além do seu papel fundamental na descarbonização do setor elétrico mundial, as fontes de energia renováveis também ajudariam a reduzir o seu consumo de água em até 97%.

É o que mostra o resultado de um estudo feito por um time de pesquisadores da Universidade de Tecnologia da Lappeenranta, na Finlândia, e divulgado na revista Nature Energy.

De acordo com o estudo, para produzir os mesmos 1 megawatt-hora (MWh) de energia, a tecnologia fotovoltaica consome entre 2% e 15% da água utilizada por usinas nucleares e a carvão.

Turbinas eólicas, por sua vez, consomem entre 0,1% e 14% dessa mesma quantidade.

Segundo os pesquisadores, essa demanda insignificante de água representa um ganho duplo para as tecnologias renováveis, que já apresentam quase zero emissões de CO2 na geração.

Para o estudo, o time coletou dados de 13.863 usinas termoelétricas acima de 50 Megawatts (MW) de capacidade, que juntas somaram mais de 4,1 Gigawatts (GW).

Isto representa mais de 95% da geração térmica mundial, disseram os pesquisadores, que utilizaram essa informação para traçar projeções do consumo de água no setor elétrico mundial dentro do período 2015-2050.

Caso o melhor cenário de políticas fosse adotado, o estudo afirma que o consumo de água na geração elétrica mundial poderia ser reduzido em 75,1% até 2030, em relação aos níveis de 2015.

Para 2050 essa redução poderia chegar a 97,7%, mas exige que muitas termelétricas nucleares e por combustão fóssil sejam desativadas e substituídas por fontes de geração limpas.

No entanto, o estudo revela que o gás natural continuará crescendo em regiões como a China, Coréia do Sul e Rússia, onde o consumo de água deverá permanecer grande.

Em 2015, os Estados Unidos foi o maior consumidor de água para geração de energia convencional, com uma participação mundial de 35,7%, seguidos pela China com 31,5%.

Os pesquisadores concluem que água poupada pelas fontes renováveis poderia ser destinada para a produção de alimentos ou para o cultivo de ecossistemas aquáticos.

Este artigo foi originalmente publicado em EcoDebate. 

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*Fonte: socientifica

Qual é a maior altura que dá para pular na água sem se ferir?

Esse é um cálculo muito difícil. Depende de um número de variáveis que mesmo um físico profissional tem dificuldades em considerar.

O salto mais alto é da autoria de um brasileiro. Laso Schaller pulou 58,8 metros em um lago de 8 metros de profundidade em Cascata del Salto, em Maggia, na Suíça. Está vivo, só lesionou ligeiramente a perna direita.

O recorde anterior era de Rudolf Bok, da República Tcheca. Foram 58,2 metros em 1997. Dez anos antes dele, o suíço (eita país de maluco) Oliver Favre se lançou de 53,9 metros. Todos esses saltos dependem de muita técnica e só podem ser realizados por esportistas profissionais.

Em Acapulco, na famosa atração turística de La Quebrada, habitantes locais saltam 24 metros para delírio dos visitantes. Eles são amadores, mas muito bem treinados – você, que reclama até de barrigada na piscina, não deve tentar.

*Por Bruno Vaiano

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*Fonte: superabril

Crise hídrica pode assolar o Brasil em 2030, afetando milhões de pessoas

Em 2030, aumento da demanda de água poderá conduzir milhões de brasileiros a uma crise hídrica, aponta relatório.

No dia Mundial da Água (22/3), a Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES) lançou o relatório temático “Água: biodiversidade, serviços ecossistêmicos e bem-estar humano no Brasil”. O Brasil é o país com a maior reserva mundial de água, concentrando 12% da disponibilidade hídrica superficial do planeta, vastos reservatórios de água subterrânea e uma circulação atmosférica que distribui umidade entre diversas regiões, sendo capaz de regular o clima de todo o continente sul-americano. Embora a pujança neste recurso, o estudo aponta que diferenças regionais e o mal-uso causam escassez e baixa qualidade da água no país. De acordo com o documento, em 2030, a demanda de água terá aumentado 2000% em relação aos últimos 100 anos, o que conduziria milhões de brasileiros a uma crise hídrica, caso nenhuma ação seja tomada.

A economia brasileira é extremamente dependente de seus recursos hídricos e da biota aquática. Cerca de 65% da energia no país é gerada por meio de usinas hidrelétricas e a agricultura, que contribui com 25% do PIB nacional, consome aproximadamente 750 mil litros de água por segundo, sem considerar o abastecimento humano e o uso da água pela indústria. O estudo aponta que a distribuição e a demanda são muito desiguais no país pelos mais diferentes aspectos, tais como ocorrência de secas, inundações, ameaças à biodiversidade, aplicação de instrumentos políticos, além do monitoramento da qualidade e quantidade das águas superficiais e subterrâneas.

O relatório foi preparado por 17 especialistas vinculados a instituições públicas e privadas de diversos setores relacionados à temática. No documento são apontadas as principais ameaças (mudanças climáticas, mudanças no uso do solo, fragmentação de ecossistemas e poluição) e direções para um melhor manejo e conservação dos recursos hídricos no país (mudanças na gestão, integração entre agências e setores envolvidos e desenvolvimento de estratégias de conservação focadas nos múltiplos usos da água).

O trabalho aborda a questão da água sob a dimensão de sua importância como recurso hídrico, mas também como um componente-chave da biodiversidade. Estima-se que cerca de 40% do território nacional possua níveis de moderado a elevado para a biodiversidade aquática. Cerca de 10% das espécies de peixes continentais está sob risco de extinção e mais de 50% das espécies identificadas como ameaçadas no país são de peixes e invertebrados aquáticos. O diagnóstico é acompanhado pelo Sumário para Tomadores de Decisão, documento que traz as principais informações-chave para gestores púbicos e privados.

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*Fonte: socientifica

6 dicas para turbinar a imunidade e acelerar o metabolismo

Muito tem se falado sobre precauções para que você esteja imune às infecções, principalmente neste momento que estamos vivendo, com a proliferação do Covid-19. Segundo a nutricionista Camila Buitoni, a prevenção começa com aquilo que ingerimos.

Uma alimentação rica em gorduras, açúcares, industrializados, ultra processados e conservantes, com não é o caminho ideal para fortalecer seu sistema imunológico e manter a saúde e o bem estar.

Uma alimentação balanceada, rica em alimentos naturais ajudar a fortalecer a imunidade. Pensando nisso, Camila separou algumas dicas:

Rotina e disciplina

“O primeiro passo é entender que você precisa se organizar e reprogramar seu cardápio, optando por alimentos in natura e que sejam preparados e temperados por você. Isso vale de frutas e sucos até as principais refeições. Evite consumir refeições prontas.”

Água não é um complemento

“Você precisa se manter hidratado. E, se agora, sua alimentação será mais rica em fibras, para que elas desempenhem suas funções, necessitam de muita água. O baixo consumo aliado ao aumento na quantidade de fibras ingeridas pode ocasionar uma paralização destas fibras no seu intestino, causando efeito rebote no organismo.”

Dê preferência aos tubérculos

“Além dos cereais, consuma alimentos vindos da terra, como mandioca, batata-doce, inhame, mandioquinha e cará, que são de baixo índice glicêmico e permitem que seu metabolismo trabalhe um pouco mais, para que sejam absorvidos, o que melhora o funcionamento do intestino, aumenta a saciedade e auxilia a absorção e excreção de gorduras.”

Frutas

“A dica é focar naquelas que contém maior concentração de vitamina C. Você pode escolher, por exemplo, maçã, acerolas, amoras, kiwi, uvas, ameixas e cerejas. Perceba que as listadas são também, em sua maioria, frutas vermelhas, que têm o poder antioxidante bem maiores que as outras. Frutas como mamão, melão, laranja, tangerina, caqui e abacaxi, que são do grupo das de cores laranja e amarela – provenientes dos fitoquímicos presentes nelas –, são muito ricas em betacaroteno, antioxidante que fortalece o sistema imunológico.”

Proteína

“O que importante é evitar que sejam fritas e imersas em muito óleo. Ao invés disso, escolha preparações que sejam cozidas, grelhadas ou assadas.”

Gorduras do bem

“O grupo das gorduras insaturadas, ou como são mais conhecidas, as ‘gorduras boas’ são facilmente encontradas em alimentos de origem vegetal como azeite de oliva, castanhas, nozes, amêndoas, linhaça, chia e abacate. Estes alimentos também estimulam a produção de serotonina, mais conhecida como hormônio do bem-estar, auxiliando para que você tenha menos crises de ansiedade.”
imunidade metabolismo

Seguir todas estas recomendações contribuirá com o processo de bem-estar, reforçará seu sistema metabólico e imunológico, e ainda, de quebra, mandará embora aquelas gordurinhas indesejáveis.

Para fechar a nutricionista separou uma receita de chá que pode ser tomado ao longo do dia, composto por ingredientes que têm alto poder contra infecções, ajudando assim a proteger nosso organismo.

Ingredientes

1 litro de chá – de qualquer sabor que você tiver ou quiser
2 rodelas de limão
1 pedaço pequeno de gengibre
4 cravos (ou um pedaço pequeno de canela em pau)
1 ponta da colherzinha de café de cúrcuma ou açafrão

Modo de fazer

Depois do chá pronto, já coado em uma garrafa ou jarra, acrescente as duas rodelas de limão – com a casca mesmo – acrescente o pedaço pequeno de gengibre, mais os quatro cravos ou o pedaço de canela em pau e uma ponta da colherzinha de café de cúrcuma ou açafrão. Misture levemente e pronto. Estes ingredientes ficarão dentro do chá, que pode ser tomado durante todo o dia, gelado ou em temperatura ambiente.

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*Fonte: ciclovivo

Quênia instala usina de energia solar que transforma água do mar em água potável

É difícil para nós, que temos acesso à internet e à água, imaginar que mais de 2 bilhões de pessoas no mundo lutam para obter água potável. O que é bastante irônico, visto que cerca de dois terços do planeta Terra é água. Mais uma prova da desafiadora questão da desigualdade e deste abismo social que vivemos todos os dias. Recentemente, a ONG Give Power instalou uma usina movida a energia solar que transforma água salgada do oceano em água potável e, assim, ajuda 25.000 pessoas por dia no Quênia.

Embora este não seja o primeiro projeto do gênero, a Give Power está tendo sucesso e, transformar água salina em água potável, em Kiunga, uma pequena cidade no Quênia, melhorando a vida dos moradores da comunidade. A organização não planeja parar por aí e deseja usar a tecnologia em outras partes do mundo, sobretudo na África Subsaariana, uma das regiões mais afetadas pela seca.

No entanto, é importante ressaltar que não é apenas a África que sofre deste mesmo problema. A organização já está planejando projetos semelhantes na Colômbia e no Haiti. A grande inovação do projeto é fazer a conhecida prática da dessalinização a partir de energia solar, já que o processo tradicional consome muita energia. O uso de energia solar pode ser uma solução muito boa a longo prazo, por ser mais barato e sustentável.

A Give Power instalou o que eles chamam de “uma fazenda solar de água” em Kiunga, que colhe energia solar usando painéis solares. Eles são capazes de produzir 50 quilowatts de energia e acionar 2 bombas de água 24 horas por dia. Antes da instalação dessa tecnologia, as pessoas precisavam viajar por mais de uma hora apenas para obter água potável. Como cada gota de água fresca era tão preciosa, eles geralmente tomavam banho e lavavam suas roupas em água salgada suja, o que causava infecções de pele e diversas outras doenças contagiosas.

Hayes Barnard – presidente da GivePower, não esconde o contentamento: “Você vê crianças dentro dessas aldeias e elas têm essas cicatrizes no estômago ou nos joelhos, porque têm muito sal nas feridas. Eles estavam envenenando suas famílias com essa água. Mas a instalação da planta não apenas os ajudou com isso, mas também os salvou de várias doenças, já que a água que eles usavam anteriormente costumava estar cheia de poluentes e vários parasitas. Que passo enorme para a humanidade!”.

A falta de água potável

Vivemos num mundo em que a água se torna um desafio cada vez maior. Segundo a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), menos da metade da população mundial tem acesso à água potável. A irrigação corresponde a 73% do consumo de água, 21% vai para a indústria e apenas 6% destina-se ao consumo doméstico.A escassez de água no mundo é agravada em virtude da desigualdade social e do mal uso dos recursos naturais. De toda a água existente em nosso planeta, cerca de 97,5% é salgada e apenas 2,5% é de água doce. Implementar a prática da dessalinização é mais do que urgente para que mais pessoas tenham acesso à água potável.

*Por Gabriela Glette

 

 

 

 

 

 

 

 

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*Fonte: hypeness

Micro gerador usa a correnteza dos rios para produzir energia

O Brasil é especialista em usar a força das águas para gerar eletricidade, ocupando a lista dos maiores produtores de energia hidrelétrica. Apesar de ser considerado renovável, tais estruturas têm grandes impactos socioambientais. A boa notícia é que tem surgido micro usinas hidrelétricas que podem ajudar a aproveitar o potencial aquático sem causar tantos danos. Exemplo disso é o Waterotor, um pequeno gerador que pode ser usado até mesmo nas águas calmas de um rio.

Desenvolvido pela empresa canadense Waterotor Energy Technologies, o dispositivo produz energia hidrocinética, isto é, aproveita a própria correnteza dos rios para gerar energia. Desta forma, não é preciso construir barragens e formar lagos. A velocidade necessária para captar energia pode ser tão baixa como 3,2 km por hora, sendo que em 6,5 ​​km por hora o produto atinge o desempenho ideal.

Além disso, não precisa de combustível, funciona 24 horas por dia e é capaz de converter mais de 50% da energia disponível na água corrente em eletricidade. “É barato, simples, robusto, facilmente instalável e não prejudica a vida aquática”, garante a empresa desenvolvedora que já patenteou a tecnologia.

Pessoas que não têm acesso a eletricidade – mais de 800 milhões de pessoas, segundo relatório do Banco Mundial -, estão entre o público-alvo que a companhia almeja alcançar. O Waterotor pode ser instalado em córregos, rios, canais e vias navegáveis.

*Por Marcia Sousa

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*Fonte: ciclovivo

Você está ingerindo microplástico a cada vez que abre e fecha sua garrafinha de água

Provavelmente há uma ótima intenção por trás da decisão de reutilizar garrafas de água descartáveis, mas, segundo uma pesquisa recente, trata-se de uma péssima ideia. Isso porque a água que bebemos está cheia de micropartículas de plástico – e grande parte é liberada justamente no processo de abrir e fechar das garrafas.

Conduzido pelo Departamento de Ciências e Políticas Ambientais da Universidade Estadual de Milão, o estudo – publicado na revista Water Research e com implicações importantes para a indústria de embalagens de alimentos – buscou responder se o “estresse mecânico” das garrafas causa liberação de microplástico.
O estudo

A investigação comparou os níveis de microplástico liberados em quatro tipos de testes. Parte das garrafas foram ‘esmagadas’ mecanicamente, enquanto outras amostras serviram para analisar se havia alguma correlação entre a quantidade de microplástico liberada e o número de vezes (1, 10 ou 100) que as tampas eram rosqueadas no processo de abrir e fechar.

A conclusão é que o manuseio em si não tem maiores implicações, mas o sistema de abertura e fechamento das garrafas é o xis da questão: o atrito entre as tampas e gargalos provocam um desprendimento enorme de micropartículas de plástico.

Agora já sabemos: reutilizar garrafa d’água plástica? Nunca! Melhor investir em uma boa, de vidro ou de aço, e usar água da torneira filtrada em filtro de barro ou em qualquer outro tipo de purificador de água. Além da questão ambiental, trata-se de um problema de saúde.

*Por Gisele Maia

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*Fonte: greenme

10 sinais de que você não está bebendo água suficiente

1 – Sua boca está seca
É meio óbvio que boca seca indica que seu corpo não está muito bem hidratado, mas esse é um sinal que ignoramos facilmente e, às vezes, resolvemos com uma bala ou um chiclete. Quando sua boca estiver seca, não tome refrigerantes ou sucos, mas água mesmo, pois é o necessário.

2 – Sua pele está seca
A pele é o maior órgão do corpo humano, e, quando você não bebe água suficiente para se manter hidratado e garantir que todas as suas células funcionem bem, sua pele acaba demonstrando essa falta de água por meio do ressecamento.

3 – Seus olhos também estão secos
Entenda, de uma vez por todas, que não beber água suficiente faz com que todas as partes do seu corpo ressequem, e isso inclui até mesmo os seus olhos, que ficam irritados e avermelhados.

4 – Sua urina está mais escura
Seu xixi deve ser naturalmente amarelo claro, quase transparente. Se é mais escuro, se tem coloração de chá, isso pode indicar que você está desidratado.

5 – Seu intestino não está funcionando direito
Quando o intestino não trabalha, suas fezes vão ficando cada vez mais duras e ressecadas, e isso pode ser um indicativo de que você tem tomado pouca água também. Se você bebe pelo menos 2 litros de água todos os dias, seu intestino vai funcionar bem melhor.

6 – Você tem dores nas articulações
Suas articulações são feitas 80% de água, então não é de se estranhar que elas sofram também quando você se esquece de tomar água.

7 – Quando você tem dor no estômago de fome
Às vezes, você sente aquela dorzinha ou aquele incômodo no estômago e acha que está com fome, mas, na verdade, você pode estar desidratado mesmo. Isso acontece quando o corpo recebe diversos sinais de que está com pouca água, fazendo com que você acredite que precisa comer quando, na verdade, tomar um copo de água já seria suficiente.

8 – Você fica doente por mais tempo
Quando você reparar que fica doente por mais tempo do que o normal, no caso de um resfriado, por exemplo, isso pode indicar que seu corpo não está devidamente hidratado. Toda a água que você ingere faz com que seu corpo se livre das toxinas mais rapidamente, e é por isso que os médicos sempre recomendam que pessoas doentes tomem bastante líquido.

9 – Você tem tontura
Tonturas podem indicar outros problemas de saúde, especialmente se forem frequentes, mas uma coisa que pode deixar uma pessoa se sentindo tonta, sem dúvida, é a falta de água. Se depois de correr ou de fazer uma caminhada você se sentir tonto, tome água e espere um pouco.

10 – Fadiga em excesso
Quando você se sente cansado demais o tempo todo, isso pode indicar que seu corpo está com pouca água para mantê-lo em pé. Beber 2 litros de água por dia vai fazer com que esse tipo de cansaço não faça parte da sua rotina.

*Por Daiana Geremias

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*Fonte: megacurioso

Nada de plástico! Maratona de Londres distribui água em cápsulas de algas

Todos os anos cerca de 40 mil pessoas participam da maratona de Londres. Na edição de 2018, a organização do evento distribuiu 920 mil garrafas de plástico aos participantes. Cada garrafa de plástico pode levar entre 450 e 1.000 anos para se decompor. Além disso, segundo uma pesquisa publicada na revista Science Advances em 2017, apenas 9% de 8.300 milhões de toneladas métricas de plástico já produzidas foram recicladas, 12% foram queimados em incineradores e o restante foi enviado para aterros, descartados de forma inadequada ou encontrados nos oceanos.

Pensando nos impactos negativos ao meio ambiente, a organização decidiu apostar em alternativas mais sustentáveis para a maratona deste ano, realizada no último domingo, 28 de abril. Por meio de uma parceria com uma startup chamada Skipping Rocks Lab, a maratona distribuiu bolsas de água que são comestíveis, feitas de algas marinhas e que levam em média 4 a 6 semanas para se decompor. As Oohos, como são chamadas essas bolsas, não apresentam nenhum sabor. Com a distribuição das bolsas para os corredores durante a 23ª milha, a iniciativa permitiu a redução de 920 mil garrafas para 704 mil, uma queda de 23%. Essa foi a primeira vez que a cápsula foi utilizada em uma maratona.

“A maratona é um marco. Esperamos demonstrar que ela pode ser usada em escala no futuro”, disse Rodrigo Garcia Gonzalez, um dos fundadores da startup. A Skipping Rocks Lab foi criada em 2013 por Rodrigo Garcia Gonzalez e Pierre Paslier enquanto estudava Engenharia de Projetos de Inovação no Imperial College London e no Royal College of Art. Ao criar o produto, o objetivo da startup foi oferecer ao mercado uma opção de embalagem que não deixe nenhum plástico para trás. Além disso, as algas chegam a crescer até 1 metro por dia e não precisam de água doce ou fertilizante, e contribuem ativamente para a desacidificação dos oceanos.

Recentemente, o projeto da startup foi expandido e agora está usando a mesma técnica para armazenar molhos. A equipe também está planejando criar redes para armazenar frutas e legumes, filmes termosseláveis ??e saquinhos para produtos não alimentícios, como parafusos, pregos ou ferragens.

*Por Fernanda Umlauf

 

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*Fonte: megacurioso