Os animais sentem dor? Saiba identificar para poder ajudar os bichinhos

Nem sempre a dor é perceptível, mas se souber observar o animal, vai entender que ele sente a mesma dor que os humanos sentem

Sim, todos os animais vertebrados sentem dor de um jeito semelhante, embora cada espécie tenha seu modo de demonstrar. É mais fácil identificar a dor em animais como cães, gatos, pássaros, vacas, cavalos e outros que emitem som de dor e demonstram, com movimentos, que estão com dor.

Mesmo assim, eles não podem falar o que estão sentindo, e muitas vezes não demonstram a verdadeira intensidade da dor que sentem. Então, os humanos precisam saber identificar os sinais de dor para poderem ajudar os animais e evitar grandes prejuízos à saúde deles.

A importância de reconhecer a dor nos animais
Assim como nos humanos, a dor nos animais é um sinal de alerta sobre algo que não está bem no corpo. Então, o primeiro ponto de importância em reconhecer que um animal está com dor é saber que há algo errado no corpo dele e que precisa de tratamento.

Além disso, saber reconhecer a dor é essencial para que um animal se recupere bem e mais rapidamente de alguma cirurgia ou se comporte com mais tranquilidade quando precisa ser tratado de algum ferimento. Quando sente dor, o animal se movimenta bruscamente e pode abrir pontos cirúrgicos ou causar uma hemorragia.

Tem ainda o efeito que a dor provoca nos hormônios. Um animal que está sentindo muita dor libera mais adrenalina e cortisol, hormônios que elevam a pressão arterial, a frequência cardíaca, causam arritmias, diminuição da chegada de sangue na pele e órgãos, aumentam a glicemia e causam outros desequilíbrios que podem virar doenças secundárias.

Como identificar a dor nos animais?
A primeira coisa que você tem que pensar é: se esse machucado doeria em mim, provavelmente está doendo no meu animal. Se esse sintoma me faria sentir muito mal ou com dor, provavelmente está causando a mesma sensação no meu animal.

A dor é mais óbvia quando o animal sofre um ferimento e não consegue se mover direito, chora de dor ou não deixa você tocar em alguma parte do corpo. Esses são sinais claros de que ele está com muita dor.

Mas existem os casos em que o animal está com uma dor menos aguda e vai preferir ficar na dele, bem quieto, descansando e evitando movimentos. Além desse comportamento, o animal vai comer menos, tomar menos água, não vai querer brincar, vai dormir mais e pode ficar mais carente de atenção.

O que fazer para ajudar o animal com dor?
Se o seu animal estiver apresentando esse sintomas, leve-o ao veterinário. Os médicos veterinários (principalmente os mais novos e mais atualizados) conhecem uma escala de avaliação da dor com base em aspectos como a postura, o conforto, a vocalização, a mobilidade e a sensibilidade ao toque no animal de cada espécie.

Enquanto isso, tome cuidado ao lidar com seu animal. Pegue nele com o mesmo cuidado que pegaria em uma parte machucada do seu corpo ou de alguma pessoa machucada que precisasse da sua ajuda. Tenha delicadeza e faça movimentos suaves.

O animal com dor precisa ser diagnosticado e tratado. Enquanto está em tratamento, ele receberá medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios, anestésicos ou antitérmicos para aliviar a dor e prevenir infecções. São medicamentos de uso veterinário, diferentes dos utilizados em humanos, e você deve dar ao seu animal de acordo com a orientação do veterinário.

Dependendo do diagnóstico, também existem tratamentos para dor feitos com fisioterapia e acupuntura, principalmente em casos de recuperação de doenças, cirurgias ou em casos de dores crônicas, como artrose. Esses tratamentos ajudam a evitar o uso contínuo de medicamentos que podem trazer efeitos colaterais.

*Por Priscilla Riscarolli
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*Fonte: dicasonline

5 sinais de que um cachorro não gosta de você

Será que meu cachorro não gosta de mim? Veja alguns sinais que indicam isso

“Meu cachorro não gosta de mim”: se esse pensamento já passou pela sua cabeça, saiba que você não está sozinho nessa. Os cães costumam ser um pouco mais transparentes do que os gatos, mas isso não significa que, de vez em quando, não possa surgir alguma dúvida sobre o nível de amor dos doguinhos pelos tutores. Os sinais de afeto de um cachorro às vezes passam despercebidos, mas se ele simplesmente ignora a sua existência ou evita contatos visuais com frequência, é bom ligar o alerta.

Está em busca de “sinais que meu cachorro não me ama”? O Patas da Casa preparou uma matéria especial sobre o assunto para desvendar de uma vez por todas como saber se um cachorro gosta ou não de você. Confira!

1) Como saber se meu cachorro não gosta de mim: se ele te ignora, fique atento
Existe uma grande diferença entre não obedecer um comando e te ignorar completamente. Por mais que o adestramento de cães seja necessário para uma boa convivência, às vezes é possível que o cachorro simplesmente não esteja a fim de responder ao chamado. Mas se toda vez que você chama por ele, seja para brincar ou oferecer comida, e ainda assim ele não a mínima confiança, pode ser que ele esteja te ignorando porque não gosta de você.

2) Cachorro que não gosta de mim não vai querer ficar por perto
Ninguém gosta de ficar perto de algum desafeto, né? Pois os cães também são assim e se não gostam de alguém, vão evitar qualquer proximidade. Portanto, se você suspeita de um “cachorro que não gosta de mim”, observe a atitude dele: se você chega em algum cômodo da casa e prontamente o cão sai dali, pode ser que ele não goste muito da sua presença.

Se nem sempre foi assim e você reparou que é uma mudança repentina, vale a pena investigar. Não pense “meu cachorro não me ama mais”: pode ser que ele esteja estressado, ansioso ou até mesmo com algum problema de saúde que o deixou mais apático e sem vontade de interagir. Converse com um veterinário.

3) Se o cão evita qualquer contato visual, pode ser que ele não seja seu fã
Dizem que um olhar pode dizer muito e com os cães isso não é diferente. Por isso, não fazer contato visual é considerado um forte sinal de que um “cachorro que não gosta de mim”. Os doguinhos tentam se comunicar de diferentes formas com a gente, e o olhar geralmente revela se o cachorro tem ou não confiança naquela pessoa. Esse tipo de comunicação, inclusive, é algo que ajuda a descobrir quem o cachorro escolheu como dono, já que a pessoa com quem ele mais interage normalmente é a pessoa “escolhida”.

4) Sinais que meu cachorro não me ama: você não consegue fazer carinho
“Um cachorro que não gosta de mim não me deixa tocar nele”: essa afirmação pode ter um fundo de verdade. Ao contrário dos gatos, os cães não negam um carinho, principalmente daqueles que eles mais amam. Mas quando é um cão desconfiado e esse toque vem de um desconhecido (ou de alguém que ele não gosta), a resposta pode ser negativa (e até agressiva se houver insistência). Então se o cachorro sai de perto quando você se aproxima ou dá uma leve rosnada quando você tenta fazer carinho, esteja atento.

5) Cachorro não abana o rabo quando você chega em casa
Os cães são bem expressivos e uma das maiores fontes de comunicação deles é a cauda, que é uma extensão da coluna vertebral e está ligada a diversas terminações nervosas. Um cachorro abanando o rabo de forma rápida e repetitiva geralmente é um sinal de que ele está feliz (ou quer brincar). Mas se ele não balança quando você chama ou quando chega em casa após um dia de trabalho, provavelmente é um cachorro que não gosta de você.

Meu cachorro não gosta de mim, como mudar isso?
“Meu cachorro não gosta mais de mim, e agora?” Se você tiver paciência, será possível conquistar o peludinho. A maioria dos cães que não gostam de pessoas são assim por causa de experiências ruins, como maus tratos. No entanto, se você souber se aproximar de um cachorro desconhecido e ganhar sua confiança, fica muito mais fácil fazer qualquer peludinho gostar de você. Basta ter muita calma e respeitar bastante o espaço do cão. Tente ganhar a lealdade dele aos poucos, seja com petiscos ou brinquedos.

Também é importante lembrar que uma mudança brusca de comportamento também é sinal de que há algo errado. Se reparou que essas atitudes são recentes, fique alerta. Tudo isso também pode ser indício de que o cachorro está com dor, com algum desconforto ou doença.

*por Erika Martins
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*Fonte: patasdacasa

Brasil proíbe uso de animais em pesquisas de cosméticos

Resolução também vale para produtos de higiene pessoal e perfumes

Animais vertebrados, como cachorros e ratos, não poderão mais ser usados em pesquisas para desenvolvimento e controle de qualidade de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes no Brasil. A proibição entrou em vigor na última quarta-feira (1º).

A medida vale para produtos que utilizem em suas formulações ingredientes ou compostos com segurança e eficácia já comprovadas cientificamente. No caso contrário, de novos componentes sem comprovação científica ou eficácia comprovada, será obrigatório o uso de métodos alternativos reconhecidos pelo Concea (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal).

De acordo com a coordenadora do Concea, Kátia de Angelis, existem 40 métodos reconhecidos pelo conselho. “Temos reconhecidos métodos que envolvem toxicidade dérmica com pele artificial, irritação ocular com córnea artificial. Isso faz com que nós utilizando esses métodos alternativos possamos manter a nossa autonomia de estudar novos ingredientes, produtos da nossa biodiversidade da Amazônia, por exemplo, com a possibilidade de não usar animais ou eventualmente usar um número muito pequeno de animais”, explica.

Kátia destaca ainda que esta resolução é um avanço que coloca o Brasil alinhado com a legislação internacional sobre o tema. Na União Europeia, por exemplo, os testes em animais já são proibidos.

Já para a presidente da Confederação Brasileira de Proteção Animal, Carolina Mourão, a proibição terá impacto positivo na defesa dos animais.

“Essa medida, embora não seja o fim do uso de animais para todos os tipos de testes que o Brasil abarca, poupa um enorme número de vidas de todos os tipos de animais que conhecemos, desde cães, cavalos, bois e aves”, afirma.

A resolução normativa, tendo sido aprovada em dezembro do ano passado em reunião do Concea, foi assinada pela ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e publicada no Diário Oficial da União.

Natura, The Body Shop e Avon celebram decisão
Além de atender a uma demanda dos órgãos de defesa animal e se alinhar a políticas internacionais, a medida foi bem recebida por algumas das maiores empresas de higiene e cosmética do país. A Natura, por exemplo, não testa em animais desde 2006 e conta com a certificação do Programa Leaping Bunny, da Cruelty Free International, e da PETA (People for the Ethical Treatment of Animals).

A multinacional brasileira não precisará se adequar, uma vez que a aplicação de métodos alternativos “já é uma realidade há 17 anos por meio de investimentos robustos em inovação e tecnologia para o desenvolvimento de metodologias substitutivas a testes em animais, algumas inéditas no Brasil”, diz Roseli Mello, líder global de Pesquisa e Desenvolvimento da Natura.

Um dos modelos de avaliação de segurança desenvolvidos pela Natura, em parceria com o LnBio (Laboratório Nacional de Biociências do CNPEM — Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais), é o human-on-a-chip, no qual são combinados miniórgãos biofabricados em laboratório e que mimetizam tecidos de órgãos humanos, criando um sistema microfisiológico que reproduz o funcionamento do organismo.

O sistema miniaturizado é ativado por um fluxo de líquidos e soluções entre os miniórgãos que imita a circulação sanguínea e permite aos cientistas avaliar o efeito de um produto ou ingrediente tanto dentro do corpo (órgãos) quanto fora (pele), ao mesmo tempo.

Em 2019, a L´Oreal inaugurou um laboratório de bioengenharia de tecidos que produz pele reconstruída para testes em produtos. | Foto: Samuel Allard | Laboratório Episkin
As marcas The Body Shop e Avon, que compõem a holding Natura &Co, também não realizam testes em animais, utilizando-se de variados métodos alternativos para garantir a segurança das formulações, como testes in vitro, modelos computacionais avançados, pele sintética 3D criada em laboratório e testes de alergia em voluntários humanos.

Pioneira no ativismo contra testes desta natureza, em 2021, a The Body Shop anunciou que se tornará 100% vegana com todos os seus produtos certificados pela The Vegan Society até este ano. Atualmente, mais da metade da meta foi alcançada e seu portfólio é 60% vegano.

Já a Avon foi reconhecida pela PETA ao entrar na lista de empresas que trabalham por mudanças regulatórias. Em 2019, tornou-se a primeira empresa global de beleza com operações na China a eliminar completamente os testes em animais para todos os ingredientes, em todas as linhas de produtos, em qualquer lugar no mundo.

*Com informações de Daniella Longuinho | Rádio Nacional
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Fonte: ciclovivo

5 coisas que gatos podem prever (de terremotos a doenças)

O misticismo envolvendo os bichanos não é novidade. Afinal, quem nunca ouviu dizer que gato preto dá azar ou que os gatos têm sete vidas? No primeiro caso, não passa de mera superstição (e quem tem um gatinho com essa cor de pelagem pode confirmar isso). Já o outro é claramente um mito, pois eles têm apenas uma vida, assim como nós. Mas uma coisa que ninguém pode negar é que os felinos têm uma sensibilidade e tanta, que vai muito além dos seus instintos felinos selvagens. É por isso que uma pergunta que sempre vem à tona é: será que os gatos pressentem coisas ruins? Vem com a gente desvendar esse mistério!

É verdade que gatos pressentem coisas ruins?
Essa é uma dúvida bem comum, especialmente porque muitas pessoas acreditam que os gatos têm poderes “sobrenaturais” e são seres místicos. Mas isso não é bem verdade. De fato esses animais conseguem “prever” certas situações, só que a explicação não tem nada a ver com magia ou dom. Os gatos detectam doenças, sabem quando a gente vai morrer e sente até mesmo nossas mudanças de humor, mas essa sensibilidade tem mais a ver com a anatomia do gato e os sentidos do corpo felino. Veja abaixo algumas coisas que os gatos pressentem !

1) Gatos sentem quando o dono vai morrer
Embora não haja nenhum estudo científico comprovando isso, acredita-se que o gato sente quando o dono vai morrer. Mas isso só acontece quando a causa da morte é natural e não envolve acidentes ou situações inesperadas. A explicação para isso está no olfato felino, que é capaz de detectar pequenas alterações do corpo humano que passam despercebidas por nós. Então quando alguém está prestes a morrer, ocorrem mudanças no organismo da pessoa que são facilmente percebidas pelo animal – e é por isso que os gatos “sentem” quando o dono vai morrer.

2) Gatos sentem quando estamos doentes
Da mesma forma que ocorrem mudanças fisiológicas no corpo humano quando ele está perto da morte, as doenças também alteram significativamente o nosso odor – e é claro que isso não passa despercebido pelos gatos. Aliás, segundo uma pesquisa elaborada pela Applied Animal Behavior Science, a capacidade dos gatos de detectar mudanças químicas nos tutores e no ambiente influencia no comportamento felino. Os bichanos se sentem seguros perto de cheiros familiares e ficam intrigados com odores que não reconhecem.

Dessa forma, o gato sente quando o dono está doente e às vezes dá indícios disso. Ah, e detalhe: não são apenas doenças físicas, mas transtornos psicológicos também estão incluídos porque causam desequilíbrios hormonais no corpo humano que são detectados pelos animais. O gato pode sentir diferentes problemas, desde câncer e diabetes até quadros depressivos e ansiedade .

3) Gatos sentem quando estamos tristes
A pet terapia – ou terapia assistida por animais – está cada vez mais em alta, mas acredite: não é só no tratamento da depressão e outros problemas de saúde que os gatos ajudam. Na verdade, pequenas mudanças de humor também são captadas pela sensibilidade felina, e é por isso que esses animais são capazes de perceber até quando estamos tristes.

Foi isso que um outro estudo descobriu: segundo uma pesquisa desenvolvida pela Universidade de Bari, na Itália, os gatos conseguem reconhecer emoções humanas por meio de observações auditivas e visuais. Não é à toa o amor de gato é bem visível nesses momentos tristes e difíceis: eles tentam fazer a gente se sentir melhor com a sua companhia e carinho, e dificilmente saem do nosso lado.

4) Gatos sabem quando vai chover
Mudanças no clima também podem ser facilmente previstas pelos gatos. Nesse caso, a audição felina é a verdadeira responsável por essa percepção do tempo, principalmente quando vai chover. A explicação é muito simples: por ter o sentido bem aprimorado, o gato consegue ouvir barulhos de trovão há uma distância muito superior que a nossa, ainda que seja um ruído fraco. Além disso, a sensibilidade a cheiros e mudanças na pressão atmosférica também influenciam nessa questão.

5) Gatos sabem quando vai haver um terremoto e outros desastres naturais
Você provavelmente já ouviu por aí que os gatos preveem terremotos. Essa ideia vem da década de 1980, quando o cientista alemão Helmut Tributsch lançou um livro chamado “When The Snakes Awake: Animals and Earthquake Prediction”, que alegava que os animais em geral estão bem sintonizados com terremotos iminentes. Ou seja, não seriam apenas os gatos, mas a maioria dos bichinhos que conseguem “sentir” quando vai haver um terremoto.

Um dos motivos que explica essa teoria seria a mudança estática do ambiente, que normalmente traz um desconforto e mal estar para os pets. Além disso, a pata de gato é muito sensível, especialmente na região das almofadinhas, e isso seria capaz de detectar pequenas vibrações que sucedem os terremotos. A audição também pode ter um papel importante nisso, embora não haja nenhuma comprovação científica ainda.

*Por Juliana Melo
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*Fonte: patasdacasa

Amigo ou comida? Estudo busca compreender como os humanos enxergam outros animais

Como nós, os humanos, enxergamos os outros animais com os quais dividimos o planeta – e com os quais criamos amizades ou dos quais nos alimentamos? Quais animais vemos como amigos, e quais entendemos que vale a pena defender? Foram essas questões que um estudo recente buscou responder, para principalmente compreender a diferença do olhar sobre outros animais a partir de grupos humanos diversos –vegetarianos e ativistas pelos direitos dos animais e pessoas que não se enquadram nessas categorias.

Realizado em Cingapura e publicado na revista CABI Human-Animal Interactions, o estudo trabalhou com a classificação de 16 animais, como tubarão, jacaré, porco, cachorro, polvo, coelho, vaca e orangotango, utilizando o Modelo de Conteúdo Estereotipado (SCM) para uma bateria de entrevistas e questionários.

Curiosamente, apesar das aguardadas diferenças entre os vegetarianos e/ou ativistas – referidos na pesquisa como “absolutistas” – e quem não se enxerga em tal grupo – intitulados “neutros” no estudo –, o resultado mostrou que os dois grupos são muito mais próximos do que eles próprios pensam.

O que mais chamou a atenção dos pesquisadores, segundo comunicado, foi o fato de “absolutistas” e “neutros” enquadrarem de modo geral os animais não humanos nos mesmos estereótipos, divididos entre classificações de “Calor” e “Competência”, nas categorias “Piedade”, “Desprezo”, “Inveja” e “Admiração” – a curiosa exceção foi a galinha, único animal classificado de forma diferente pelos grupos. Os animais, no entanto, não caíram, de acordo com o resultado da pesquisa, em quadrantes claros e, por isso, é necessário um estudo maior com mais espécies envolvidas no futuro.

A galinha foi o único animal visto de forma diferentes pelos dois grupos de pessoas da pesquisa

“Nós obviamente ‘amamos’ o cão ou o orangotango, que são altamente calorosos e competentes e ‘temos pena’ dos animais ruminantes agradáveis, mas indefesos, que usamos como fonte de alimento, como a vaca ou o cordeiro”, diz o artigo que apresenta a pesquisa. “As descobertas atuais sugerem que sentimentos humanos gerais sobre animais não humanos podem ser originados de atalhos mentais de julgamentos e permutações de valores sociais adaptativos”, afirmou Paul Patinadan, principal autor do estudo.

O orangotango foi posicionado junto do cachorro, como um animal amado e amigo na visão dos humanos

“As ideologias éticas das pessoas sobre animais não humanos não parecem afetar as permutações sociais que concedem às diferentes espécies”, diz Patinadan. “Entender o lugar de nossos próprios julgamentos morais entre os animais não humanos pode ajudar a finalmente definir a natureza nebulosa da interação humana com os seres que compartilham nosso mundo conosco”, conclui o comunicado.

*Por Vitor Paiva
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*Fonte: hypeness

Gatos laranjas são realmente mais dóceis?

Existe uma crença popular de que gatos laranja são mais dóceis que os de outra cor. Mas, por muito tempo, não existiam estudos relacionando a cor da pelagem com o comportamento desses animais, para verificar se havia mesmo alguma relação ou se era apenas um “achismo” dos donos de gatos.

E esse mito se manteve assim até 1995, quando a bióloga Dominique Pontier publicou um estudo examinando a frequência da variante do gene laranja entre as populações de gatos. Sabe-se que o gene responsável pela cor laranja está ligado ao sexo. Mas o que isso diz sobre o comportamento desses felinos?

Estudando os gatos

O estudo de Pontier trabalhou com um total de 30 populações de gatos, na França, entre 1982 e 1992. Foram catalogados os dados de 56 a 491 gatos, dependendo de cada população. E entre os resultados, surgiram evidências sobre a possível amabilidade dos gatos laranja.

A primeira informação que o estudo revelou é que os gatos laranja são mais comuns em ambientes rurais (menos densos) do que em ambientes urbanos. Como nesses ambientes o sistema de acasalamento dos gatos é mais polígino — os gatos machos tendem a acasalar com várias gatas, enquanto as fêmeas tendem a acasalar com apenas um macho —, a predominância de gatos laranjas pode indicar um maior sucesso reprodutivo em condições sociais específicas.

Outro resultado é que os gatos laranja são menos comuns em áreas com maior risco de mortalidade. Esta descoberta pode sugerir que animais com essa pelagem podem ser mais propensos a se envolver em comportamentos de risco resultantes em morte. Outra possibilidade é que eles, por serem mais dóceis, tendem a evitar locais e situações de maior risco.

A terceira descoberta serviu para confirmar um estudo anterior, realizado na Austrália. Gatos laranja apresentam maior dimorfismo sexual. Isso significa que os machos laranja pesam mais que os gatos de outras cores e as fêmeas laranja pesam menos que as de outras cores.

Mas, afinal, gatos laranjas são mais dóceis?

O que é possível afirmar com os dados obtidos por Pontier é que, devido a diferenças físicas e comportamentais, os gatos laranja (os machos, em particular) podem contar com uma estratégia reprodutiva diferente. Essa estratégia não estaria diretamente relacionada à maneira como esses animais se relacionam com seres humanos, mas pode ajudar a entender.

Por serem maiores que os demais animais, estarem presentes em maior concentração em ambientes rurais e expostos a menos situações de risco, os gatos laranja machos podem apresentar um comportamento mais ousado. Em situações que outros gatos entendem como arriscadas, os gatos laranja podem se sentir mais confortáveis.

Embora essas associações comportamentais baseadas em cores possam parecer estranhas, elas são relativamente comuns no reino animal. Outros animais, como roedores e pássaros — que possuem estudos conhecidos sobre o tema —, também apresentam a mesma relação que os gatos.

Isso acontece porque alguns genes responsáveis pelo comportamento ou outros atributos físicos (tamanho do corpo, por exemplo) podem ser herdados com os responsáveis pela cor do pelo. Desde 1995, foram realizados poucos estudos buscando compreender essa relação. Porém, os dados obtidos por Pontier podem realmente sugerir que os gatos laranja tendem a ser mais dóceis com os humanos.

*Por Robinson Samulak Alves
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*Fonte: megacurioso

Plástico mata 1 em cada 10 animais marinhos no Brasil

Espécies são afetadas tanto pelos itens descartáveis que boiam e são ingeridos, quanto pelo microplástico que é absorvido pelos organismos

Entre as ameaças aos ecossistemas marinhos e à saúde de nossos oceanos, a poluição por plástico é uma das mais nefastas e preocupantes. A estimativa mundial é de que a cada minuto, um caminhão de lixo plástico seja jogado ao mar. Uma vez nos oceanos, esses itens de plástico descartável, como sacolas, canudos, pratos, talheres, não se restringem à superfície do mar e nem ao local de origem — muito dessa poluição segue arrastada pelas correntes marinhas. Há presença de plástico mesmo em lugares considerados paradisíacos, sem a presença ostensiva de humanos. No trajeto, essa mancha de lixo boiando pode tanto ser ingerida por mamíferos, aves, peixes e tartarugas, quanto se enroscar em seus corpos, tirando sua mobilidade, podendo levá-los à asfixia.

“À medida em que o plástico continua a inundar os oceanos – no Brasil, a estimativa é de 325 mil toneladas/ano -, a lista de espécies marinhas afetadas por detritos plásticos aumenta. Dezenas de milhares de organismos marinhos estão ingerindo plásticos, desde zooplâncton [pequenos animais semelhantes a insetos], peixes e tartarugas, mamíferos e aves marinhas, muitos deles já ameaçados de extinção. As espécies marinhas não apenas estão tendo contato com resíduos da produção humana, mas também estão morrendo devido a eles”, alerta a gerente de campanhas da Oceana Brasil, a engenheira ambiental Lara Iwanicki, uma das autoras do estudo Um Oceano Livre de Plásticos, publicado em 2020 e que se tornou referência sobre o assunto no país.

Plástico acelerando a extinção de animais
O relatório traz alguns números impactantes. Mais de 800 espécies de mamíferos, aves marinhas, peixes e tartarugas estão sendo impactadas pelo emaranhamento de redes de pesca ou pela ingestão de plástico. Cerca de 90% de espécies de aves marinhas e tartarugas já consumiram plásticos. Dezessete por cento das espécies afetadas por tais detritos estão listadas como ameaçadas ou quase ameaçadas de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).

Pesquisador do Laboratório de Informática da Biodiversidade e Geoprocessamento da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), André Barreto explica que o impacto do plástico na vida marinha tem graus diferenciados e depende da espécie. “Para as tartarugas, com certeza é muito sério, especialmente a tartaruga-verde. Mas para golfinhos e baleias, não estaria entre as principais ameaças à sobrevivência do grupo. Nas aves, também há bastante diferença. Para as aves oceânicas, aparentemente o problema é maior, para as costeiras nem tanto. Tudo depende do modo de vida delas”.

Microplásticos
Essa macro poluição plástica ainda dá origem a um outro problema relevante. Uma vez no mar, o plástico não se decompõe — ele se degrada em pedaços cada vez menores e dá origem aos microplásticos. Um inimigo nem sempre visível a olho nu, mas que tem sido detectado em organismos das mais variadas espécies marinhas e, para espanto da comunidade científica, também no ser humano (já detectado no sangue, na placenta, nos pulmões e, mais recentemente, no leite materno).

Toda essa situação é um alerta mundial para a segurança do ecossistema marinho e de suas espécies, e consequentemente, para a saúde humana. No Brasil, os dados, ainda que subestimados, indicam que 1 em cada 10 animais que apareceram mortos em praias das regiões Sul e Sudeste – únicas que mantêm uma estrutura de pesquisa e monitoramento ligados às bacias da Petrobras – tiveram a ingestão de plástico como causa do óbito.

Essas pesquisas trazem números assustadores sobre animais necropsiados. Entre 2015 e 2019, de 29.010 análises em corpos de golfinhos, baleias, aves e répteis, 3.725 tinham algum tipo de detrito não natural no organismo. Aproximadamente 13% foram a óbito diretamente causado pelo consumo desses poluentes, sendo que 85% eram de espécies ameaçadas de extinção.

Tipos de resíduos plásticos
Essas análises apontaram a presença de diversos materiais. Havia sacolas de embalagens, tampas de caneta e de garrafas PET, botões, buchas de parafuso, pulseiras, canudos, lacres de alimentos embutidos, palitos, copos descartáveis e outros materiais descritos como “plásticos e microplásticos”. Os cientistas também encontraram os polímeros sintéticos que derivam do plástico, a exemplo de fios de nylon, linhas e redes de pesca, esponjas de limpeza, fitas adesivas e isolantes, cordões e fibras sintéticas.

Ameaça às tartarugas marinhas
O processo de ingestão de detritos provoca trauma físico seguido de obstrução no aparelho digestivo. Esse plástico no estômago pode transmitir ao animal a sensação de saciedade, fazendo com que ele pare de buscar alimentos, resultando em inanição e morte. A maioria desses itens boia na superfície, o que ajuda a compreender o fato de que 83% das mortes associadas ao lixo marinho terem sido de tartarugas, que confundem o plástico com alimentos naturais, como as águas vivas, peixes e algas.

“As tartarugas formam o grupo mais afetado. Essa mortalidade extra por causa da poluição torna ainda mais importantes os projetos que protegem as áreas de reprodução. Temos de garantir que estão nascendo filhotes suficientes para poder compensar essa mortalidade extra causada pelo lixo”, aponta André, que, apesar de trabalhar com os dados em laboratórios, ficou impressionado com um caso de uma toninha que morreu de inanição por causa de um lacre de garrafa PET que a impedia de abrir a boca. “Foi o Biopesca, de São Paulo, que achou esse animal”.

Medidas regulatórias no Brasil
O analista de campanhas da Oceana, Iran Magno, explica porque insistir na atual produção de plástico é preocupante: “Estudos apontam que se mantivermos esse ritmo de produção, o volume de plástico acumulado no oceano será quatro vezes maior em 2040. O enfrentamento do problema requer a revisão do modelo produtivo, uma tendência que tem acontecido em diversas regiões do planeta. Países tão distintos como o Canadá e a Índia já estabeleceram medidas regulatórias para o plástico. Precisamos fazer o mesmo no Brasil, com urgência!”, conclui ele.

O país já deu o primeiro passo nesse sentido. Desde setembro deste ano está em trâmite no Senado Federal o Projeto de Lei (PL) 2524/2022, que propõe um marco regulatório para a Economia Circular e Sustentável do Plástico no Brasil. “Agora, precisamos pressionar os parlamentares a abraçarem essa causa e aprovarem esse projeto de lei. Todas as pessoas podem acessar o PL pela internet e reforçar a sua importância, posicionando-se a favor da redução da produção de plástico e de seus graves impactos socioeconômicos e ambientais”, conclui Magno.

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*Fonte: ciclovivo

Você pode se comunicar com seu gato piscando lentamente, diz estudo

Em dois experimentos, pesquisadores britânicos analisaram a técnica conhecida como “sorriso de gato” que, aparentemente, torna o ser humano mais atraente aos felinos

Há quem pense que gatos são animais que não curtem ficar muito próximos a seus donos. Mas isso não é verdade. Se esse parece ser o caso do seu gatinho, a ciência pode ajudar. Pesquisadores de psicologia das universidades de Portsmouth e Sussex, ambas na Inglaterra, conseguiram desvendar em dois experimentos um novo jeito de estabelecer conexão com esses pets.

Publicado em outubro no periódico Nature Scientific Reports, o estudo é o primeiro a avaliar a eficácia de estabelecer intimidade com os gatos a partir do estreitamento de olhos. Essa técnica também é conhecida como “sorriso de gato” e, aparentemente, torna o ser humano mais atraente aos bichanos.

No primeiro estudo, os tutores foram orientados a sentar a uma distância de um metro de seus gatos e, dali, piscarem lentamente para os animais. Ao todo, 21 felinos, sendo 10 machos e 11 fêmeas, de 14 pessoas diferentes participaram. A idade dos bichinhos variava de 4 meses até 16 anos.

Já o segundo experimento contou com um número maior de animais: 24 gatinhos, sendo metade fêmea e metade macho. As idades também eram variadas, de 1 a 17 anos. Ao contrário do primeiro experimento, onde quem piscava para o gato era seu dono, neste quem fazia o ato era um desconhecido.

Um pesquisador se sentava à frente do animal e realizava uma de duas possíveis ações: ou piscava lentamente para o felino, ou o encarava com uma face neutra, sem expressão. Depois, ele estendia sua mão, com a palma virada para cima, enquanto permanecia na frente do animal, encarando-o.

Com o experimento envolvendo apenas os tutores, os cientistas observaram que os gatos são mais propensos a piscar lentamente para seus donos depois que esses piscam lentamente para eles, em comparação a quanto não há qualquer interação.

Já a análise com desconhecidos mostrou que os felinos eram mais propensos a se aproximar do pesquisador que piscava lentamente do que quando ficava com uma postura facial neutra. Dessa forma, ambos os trabalhos mostram que é possível ter uma comunicação positiva entre humanos e gatos apenas com o movimento dos olhos.

Para Tasmin Humphrey, que coliderou o estudo, o ato de estreitar os olhos e receber uma resposta do gato pode ajudar no bem-estar do animal em uma variedade de ambientes, como abrigos e clínicas veterinárias. “Entender as maneiras positivas pelas quais gatos e humanos interagem pode melhorar a compreensão pública dos gatos, melhorar o bem-estar felino e nos contar mais sobre as habilidades sociocognitivas dessa espécie pouco estudada”, destaca, em nota.

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*Fonte: revistagalileu

Comemore! As baleias jubarte já não são mais consideradas em extinção

Apopulação de baleias jubarte do Atlântico Sul não estão mais na lista de risco de extinção e dão reviravolta nas pesquisas ao aumentar em escala o número de sua população.

Consideradas até então com risco de extinção, as baleias saltaram de 450 para 25 mil membros, mostrando assim que a espécie já não é mais considerada ameaçada.

É um motivo para comemorar, pois, diante de tantas tragédias ambientais, tantos crimes ecológicos e tantas espécies sofrendo ameaças, ter as baleias jubarte longe dessa lista é uma vitória.

As baleias jubarte podem chegar a medir 19 metros, classificadas como um cetáceo, da ordem Cetartiodactyla e da família Balaenopteridae.

O gênero mais característico dessas baleias é o Megaptera, com a espécie Megaptera novaeanglieae como a mais comum.

São animais que frequentam o topo de cadeia, que chegam a pesar 30 toneladas e viver por mais de 4 décadas.

Desde o surgimento da indústria baleeira, em 1900, essas baleias corriam risco.

Contudo, em 1960, medidas de proteção a esses animais começaram a ser implantadas e os cientistas passaram a perceber o declínio crítico do número de indivíduos.

Mas foi na década de 80 que a Comissão Internacional da Baleia emitiu uma moratória sobre todas as baleias que se encaixavam na categoria comercial, oferecendo mais segurança para a população em dificuldade.

Recentemente o Japão volto a permitir tais caças às baleias, de modo restrito e consciente, mas qualquer tipo de caça humana é um risco para esses animais, pois sua gestação demora cerca de 11 meses para ser encerrada e os filhotes passam anos para amadurecerem e se tornarem férteis.

Entretanto, o estudo que revelou a saída da lista de extinção das baleias jubarte foi publicado na Escola de Ciências Aquáticas e da Pesca da Universidade de Washington. Segundo o estudo a nova estimativa está mais próxima dos números anteriores à caça às baleias e hoje a população de baleias jubarte cresceu consideravelmente.

Agora são cerca de 25 mil baleias jubarte do Atlântico Sul, livrando a espécie da lista de ameaça a extinção.

*Por Ademilson Ramos
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*Fonte: engenhariae

Benefícios à saúde: Gatos ajudam a aliviar estresse de pessoas emotivas

Os benefícios trazidos pelos animais de estimação, sobretudo na saúde mental, já são comprovados cientificamente. No caso de gatos, você sabia que os felinos ajudam a aliviar o estresse de pessoas muito emotivas e altamente reativas ao interagir com elas? É o que afirma um artigo recém-publicado pelos pesquisadores da Washigton State University na revista Anthrozoös.

Durante um programa de visitação de gatos, os cientistas identificaram que diferentes fatores forneceram uma resposta positiva aos felinos, incluindo um traço específico de personalidade: o da emotividade. Esse traço, de acordo com o modelo de psicologia do Cinco Fatores, indica que uma pessoa tem emoções fortes e é altamente sensível a elas.

“Sempre nos disseram que ‘pessoas de gatos’ são diferentes de ‘pessoas de cães’ e que a maioria dos alunos não está interessada em interagir com gatos. Nossos resultados revelaram que alunos estão interessados em interagir com gatos e comprovam que esse interesse pode ser motivado por traços de personalidade”, afirma Patricia Pendry, professora do Departamento de Desenvolvimento Humano da Washington State University e coautora do artigo.

No estudo, foram ouvidos mais de 1.400 estudantes e funcionários de mais de 20 universidades.

“Estamos procurando maneiras de ajudar mais pessoas a reduzir seus níveis de estresse. Adicionar gatos pode ser outra maneira de alcançar um público mais amplo”, garantem os especialistas.

*Por
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*Fonte: hypeness

Espécies brasileiras estão entre as mais ameaçadas do planeta

Será que o Brasil e a comunidade global conseguirão conter a crise de biodiversidade?

Novas análises publicadas a cada dois anos mostram um declínio médio de 69% nos animais silvestres em todo o planeta Terra nas últimas 4 décadas, sendo a principal causa da crise de biodiversidade.

Como os olhos do mundo tendem a se concentrar nos danos causados pelo homem, incluindo a crise de biodiversidade e climática que ameaça nossa própria espécie, outros animais enfrentam um duplo desafio: as consequências de nossas ações, assim como os efeitos de eventos climáticos extremos que pioram seus habitats naturais.

O relatório bianual Living World Report da WWF mostra que nas últimas quatro décadas, as populações de vida selvagem diminuíram em média 69% em todo o mundo. As regiões tropicais foram as que sofreram maiores danos. Entre 1970 e 2018, a população monitorada na América Latina e no Caribe diminuiu em aproximadamente 94%.

Crise de biodiversidade
No Brasil, várias das espécies famosas do país permanecem entre as espécies afetadas pela crise de biodiversidade, como o boto, a onça-pintada do Pantanal, o tatu bola, o gato palheiro, o lagarto da Bahia e até mesmo os recifes de corais. O boto do rio Amazonas (Inia geoffrensis) destaca-se como um dos golfinhos que mais diminuiu nas últimas décadas.

Além da poluição por mercúrio, os golfinhos são vítimas de redes e alvos não intencionais e os ataques são pagos para grupos de pescadores e a captura é usada como isca na pesca pirata. Entre 1994 e 2016, o número de botos cor-de-rosa observados na Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá, na Amazônia, diminuiu em 65%. A área do Vale do Javari, onde pescadores ilegais mataram o indígena Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips, também foi reduzida.

Mesmo o mascote da Copa do Mundo FIFA 2014 no Brasil, o tatu-bola, não escapou da crise de biodiversidade. A espécie viu sua população diminuir em 50% no Cerrado até 2020. Além disso, “em cinco anos, o cultivo da soja Armadillo na região de Matopiba aumentou 9%”, acrescenta Mariana Napolitano, diretora científica da WWF Brasil.

Outra espécie de savana ameaçada é Pyrrhura pfrimeri, um parente de papagaios e araras, que só é encontrada nos estados de Goiás e Tocantins e já é considerada extinta pelo governo brasileiro. A principal razão é o avanço das atividades agrícolas em áreas com a vegetação original do Cerrado: a perda da principal área natural do Tiriba foi de 70% em quatro décadas.

O jaguar, o maior gato dos Estados Unidos, também reflete a crise de biodiversidade. No Pantanal, a espécie sofre com a perda de habitat, represamento de rios na bacia do Elevado Paraguai e incêndios cada vez mais intensos e frequentes, incluindo o incêndio de 2020 que atingiu 28 habitats. Esses fenômenos e ocupações influenciam a dinâmica das enchentes e favorecem a expansão das pastagens. Segundo o MapBiomas, durante seis meses entre 1985 e 2021, o Pantanal experimentou uma redução de 82% nas enchentes.

Nos Pampas, o Leopardus munoai experimenta o mesmo drama da crise de biodiversidade e do desmatamento da vegetação de pastagem original: entre 1985 e 2021, quase 30% da vegetação original remanescente desapareceu, devido à pressão sobre o habitat da espécie. Além disso, houve um aumento no abate desses animais em situações onde há problemas com avicultores, a propagação de doenças através de animais de criação e acidentes de trânsito.

Descrito pela ciência em 2006, o lagarto-baiano da Caatinga já está criticamente ameaçado devido ao desmatamento, aos incêndios e ao aquecimento global. Mariana aponta que a espécie depende da temperatura do ambiente para manter a capacidade de funcionamento do corpo humano. Segundo o Painel Intergovernamental sobre o Aquecimento Global (IPCC), a Caatinga poderá sofrer uma diminuição de até 22% na precipitação e um aumento da temperatura nos próximos anos. “Isto testa a resiliência natural da biota, expondo sua fauna e flora a condições cada vez mais extremas, aumentando a probabilidade de extinção”, adverte.

De acordo com o relatório, os recifes de coral, que abrigam cerca de 25% das espécies marinhas, e são de grande importância sócio-econômica, estão em um estado alarmante. O aquecimento dos oceanos devido à crise climática é a principal ameaça. As águas quentes causam um fenômeno chamado branqueamento, que em muitos pontos está relacionado ao enfraquecimento do coral, que pode até levar à sua morte.

“No Brasil, as ondas de calor em 2019 e 2020 causaram uma perda de 18,1% da cobertura de corais no município de Maragogi, a maior área marinha protegida do Brasil, da APA Costa dos Corais. O impacto também é sentido em Abrolhos, na Bahia, onde o aumento da temperatura causou mais de 89% das populações da espécie de coral Millepora alcicornis”, disse Mariana Napolitano.

Emergência global
O relatório analisou 32.000 animais de 5.230 espécies de diferentes partes do mundo. As populações remanescentes de gorilas da planície oriental listadas diminuíram cerca de 80% entre 1994 e 2019 no Parque Nacional Kahuzi-Biega, República Democrática do Congo. A população de leões marinhos da Austrália diminuiu em 64% entre 1977 e 2019. Em geral, as populações animais diminuíram 66% na África e 55% na região da Ásia-Pacífico.

“Enfrentamos uma dupla crise antropogênica no mundo: aquecimento global e perda de biodiversidade, ameaçando a paz das gerações passadas e futuras”, disse Marco Lambertini, diretor geral da WWF Internacional, no relatório. Os principais motores do declínio populacional são a degradação e perda do habitat, a exploração, a propagação de espécies invasoras, a poluição, o aquecimento global e as doenças.

“Os motores da perda da biodiversidade são complexos e multidisciplinares, e é importante reconhecer que não existe uma solução única e simples. Isto torna ainda mais importante que o planeta tenha um objetivo universal comum, guiado e impulsionado pela natureza…”. Entre as ações dos governos, das organizações e da sociedade” oferece uma análise.

Portanto, as expectativas são altas para a Conferência de Biodiversidade da COP15, que acontecerá no último mês do ano no Canadá. A iniciativa é para que os governos cheguem a um enorme consenso sobre a conservação da biodiversidade para enfrentar a crise da perda de espécies, assim como o Acordo de Paris foi concebido para enfrentar a crise climática.

*Por Joaldo Idowneé
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*Fonte: socientifica

Como saber a idade do seu gato?

Dizem por aí que o mundo é dividido entre dois tipos de pessoas: as que gostam de cachorros e as que preferem a companhia dos gatos. Se você se enquadra neste segundo time, é provável que em algum momento tenha aberto as portas de casa para um companheiro felino — ou, quem sabe, planeja levar um bichano para casa no futuro próximo.

Em muitos casos, esses gatinhos fofos entram em nossas vidas sem que saibamos muito sobre seus respectivos passados, seja ao resgatá-los das ruas ou adotá-los em feirinhas especializadas. Na imensa maioria das vezes acabamos levando um bichinho para o lar sem saber quando nasceu e, por consequência, quantos anos ele já tem. Neste caso, como saber a idade do seu gato?

Como descobrir a idade do meu gato?
Existem algumas características que ajudam bastante na hora de estimar a idade dos nossos amigos felinos. Obviamente, um veterinário é muito mais qualificado para observar estes aspectos e chegar a uma idade aproximada, mas existem algumas coisinhas que podemos observar por conta própria e determinar se o bichinho é filhote, adulto ou idoso.

Uma das melhores formas de estimar a idade de filhotes é observando sua dentição.

Para começar, o tutor deve conferir os dentes do animal. Se o seu gato é filhote, verifique quais dentes já surgiram. Se somente os dentinhos da frente (incisivos) saíram, é provável que o bichano tenha nascido no máximo 3 semanas atrás. Os demais dentes de leite, incluindo os caninos, surgem até 6ª semana. Entre a 10ª e a 12ª semana os incisivos de leite começam a cair e são substituídos pelos dentes definitivos. Até mais ou menos o quinto e o sétimo mês de vida, todos os dentinhos já serão definitivos.

Ainda em relação aos dentes dos amigos felinos, a condição dentária é um bom indicador de suas idades. Gatos mais jovens costumam ter dentição mais branquinha, enquanto os mais velhos geralmente apresentam dentes mais amarelados. Outro fator importante para saber se um bichano é jovem ou mais vivido é a ausência, ou presença, de tártaro. Este último pode não ser tão relevante para determinar a idade quando o tutor do gato em questão cuida bem da saúda bucal do amigo peludinho.

Outra forma de estimar a idade dos bichanos é a observação de sua maturidade sexual. Machos costumam chega a este estágio por volta do 6º mês de vida e tutores devem observar sinais de que isto já ocorreu quando os felinos começam a fazer xixi para demarcar território e seus testículos ficam maiores. Já as fêmeas atingem maturidade sexual entre o quinto e o nono mês, quando começa seu ciclo estral.

Observar características dos bichanos é essencial para estimar suas idades.

A pelagem do animal também é um bom indicador da idade. Quando mais jovens, seus pelos são mais fininhos e macios; conforme vão ficando mais maduros, seus pelos vão se tornando mais e mais espessos e podem até mesmo mudar de cor. Além disso, gatos são bichos muito preocupados com a própria limpeza e sempre se lambem buscando manter os pelos bastante limpos. Se você perceber que o bichinho parou de limpar os próprios pelos é provável que ele já esteja idoso e sentindo dores que o impedem de manter a própria higiene.

Os olhos do bichano também são bons indicadores: quando filhotes ou ainda adultos mais novos, gatos jovens mantêm seus olhos limpinhos. Adultos mais velhinhos costumam não limpar tanto o próprio rosto, deixando acumular remelas.

Consulte um veterinário
Novamente, é importante frisar que, embora seja possível ter uma ideia por conta própria, é indispensável a consulta veterinária para determinar a idade aproximada do seu amigo felino!

*Por Rodrigo Estevam
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*Fonte: megacurioso

Gigante de transporte marítimo muda rota de navios para proteger baleias

A Mediterranean Shipping Company (MSC), gigante do transporte marítimo no mundo, alterou as rotas de navegação dos seus navios de carga para proteger as baleias azuis e outros cetáceos que vivem e se alimentam nas águas da costa do Sri Lanka, que também serviam de rota de navegação.

O Sri Lanka fica no Oceano Índico, entre a Ásia e a Europa, e o porto de Colombo é um importante centro de transbordo para o comércio global. A logística envolvida nesta mudança é enorme, mas é um exemplo de que é possível – e necessário! – fazer grandes mudanças para preservar o meio ambiente.

A mudança nas rotas da MSC começou em 2022 de forma voluntaria, com os navios que passam pelo Sri Lanka fazendo um novo percurso a aproximadamente 15 milhas náuticas ao sul.

A decisão foi baseada em pesquisas realizadas pelo Fundo Internacional para o Bem-Estar Animal (IFAW), com o World Trade Institute (WTI), Biosphere Foundation, Universidade de Ruhuna (Sri Lanka) e apoiada pelo World Wildlife Fund (WWF).

O tráfego de navios no sentido oeste e no sentido leste é agora limitado a latitudes que evitam a passagem por habitats de cetáceos. A área ao largo da costa sul é uma das rotas marítimas mais movimentadas do mundo e também é habitada por grandes populações de baleias, o que significa que esses animais podem estar em risco de colidir com navios.

Simulações mostraram que mover a rota oficial de navegação 15 milhas náuticas para o sul pode reduzir o risco às baleias azuis em 95%. O pedido para que as rotas de embarcações sejam alteradas para proteger a vida marinha é uma luta antiga de ambientalistas e esta ação pode inspirar outras companhias a fazerem o mesmo.

Especificamente no Sri Lanka, a indústria de transporte marítimo regular liderada pelo World Shipping Council, do qual a MSC é membro, defendeu a criação de um novo esquema oficial de tráfego marítimo totalmente separado da área de alimentação das baleias azuis.

As rotas de serviços e transporte foram alteradas para preservarem as áreas de reprodução e alimentação de baleias. Além disso, a velocidade das embarcações também foi reduzida para evitar populações de animais marinhos.

“Acreditamos que o setor de transporte comercial tem um papel importante a desempenhar na proteção de cetáceos, especificamente ajudando a reduzir o risco de colisões de navios com baleias”, disse Stefania Lallai, vice-presidente de sustentabilidade da MSC.

*Por Natasha Olsen

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*Fonte: ciclovivo

Como os animais sabem quem são seus predadores?

Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. A natureza é um mundo selvagem onde todos os dias diversas espécies precisam batalhar por suas chances de sobrevivência. Isso quer dizer que, enquanto predadores precisam de técnicas mirabolantes para capturar suas vítimas, as presas precisam encontrar maneiras de fugir dessas ameaças.

Porém, como é que um animal consegue identificar quem são seus predadores e entender que ele representa um risco? Em termos gerais, as espécies de presas podem identificar seus inimigos com base numa mistura de instinto e experiência. Entenda mais sobre como essas interações acontecem nos próximos parágrafos!

Questão de instinto

Para conseguir escapar da morte iminente, muitas espécies dependem de algumas pistas sensoriais para saber que um predador está por perto. E o que isso significa? Esses sinais são divididos em quatro grandes categorias: pistas visuais, táteis, auditivas e químicas. Algumas criaturas podem apresentar comportamentos de mais de uma categoria ao mesmo tempo, mas tendem a se basear em um predominante.

Normalmente, diferentes tipos de presa conseguem reagir a um objeto próximo por conta de sua visão — identificando movimentos súbitos e entendo eles como uma ameaça. Algumas aranhas e lagartos, por sua vez, conseguem sentir as vibrações dos passos de um predador que esteja por perto.

Os caracóis aquáticos, principalmente as lapas antárticas, podem distinguir o toque e assinatura química de uma estrela-do-mar predadora em qualquer pequeno resquício. Porém, as pistas não dependem só dos predadores. Muitas espécies são programadas para receber o alarme de outras presas ameaçadas, criando um comportamento de proteção em grupo para aumentar as chances de sobrevivência.

Distinguindo ameaças

Para alguns animais, entretanto, é preciso um pouco mais de prática para reconhecer um predador. Principalmente entre espécies que não costumam compartilhar espaço com um grande carnívoro, identificá-lo como uma ameaça torna-se mais difícil e é comum que essas presas não temam seus inimigos tanto assim.

Quando os lobos foram reintroduzidos ao Parque Nacional Grand Teton, nos Estados Unidos, em 1998, os alces da região demoraram para aprender que isso era uma ameaça — achando que o animal poderia ser simplesmente um coiote maior. Foi preciso uma grande quantia de mortes até que o comportamento da espécie mudasse por completo e eles entendessem o que estava acontecendo.

Espécies presas em locais sem predadores demonstram comportamento menos vigilante e menor probabilidade de se mudar para um lugar diferente para se defender. Portanto, esses instintos só se tornam realmente mais aguçados quando a situação mostra que é necessário.

Esse é um problema que faz com que espécies invasoras consigam tomar conta de um território rápido demais, uma vez que os outros animais do ecossistema não estão preparados para tal perigo. As relações predador-presa são complicadas, especialmente quando envolve atividade humana no meio, mas a natureza parece se moldar às condições que surgem com o tempo.

*Por Pedro Freitas
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*Fonte: megacurioso

Ursos polares estão comendo mais lixo por causa das altas temperaturas

Aquecimento do Ártico e derretimento do gelo marinho faz os animais passarem fome e encontrarem outras maneiras de se alimentar em lixões

O aquecimento do Ártico continua a causar efeitos desastrosos para a vida selvagem da região, principalmente para os ursos polares. Atualmente, em vez de caçar focas no gelo marinho, os animais passam mais tempo jejuando ou vasculhando lixões, que aparecem com o aumento da atividade humana no norte.

A denúncia é de um artigo publicado na revista Oryx no dia 20 de julho, que compartilha histórias de seis comunidades no Ártico que tiveram interações negativas entre humanos e ursos polares no Canadá, Rússia, Alasca e Noruega. “É surpreendente quantos lugares que nunca tiveram problemas com ursos polares agora estão tendo problemas emergentes”, disse o Andrew Derocher, biólogo da Universidade de Alberta, em entrevista à Reuters.

Para os ursos pretos e marrons, que tiveram seus habitats ocupados por humanos há muito tempo, essa é uma situação normal, sendo comum ver vídeos dos bichanos invadindo casas e carros em busca de lanches. Os autores do artigo afirmam que essa é a primeira análise ampla do problema entre os ursos polares.

O Oceano Ártico está aquecendo quatro vezes mais rápido que o resto do mundo e, como resultado, o gelo marinho do Ártico está derretendo mais cedo a cada primavera e se formando mais tarde a cada outono. Com menos gelo marinho, os ursos não têm como caçar, passam mais fome e acabam ficando mais tempo em terra.

Os ursos vão atrás de lixões, uma tendência que é perigosa para ambos animais e humanos. Durante esse processo, os ursos também ingerem embalagens plásticas de alimentos, madeira, metal e outros materiais não comestíveis que são extremamente nocivos à saúde deles.

Os pesquisadores relatam ainda que, com outros tipos de ursos, quando o acesso a alimentos e lixo é cortado, os animais retornam às suas estratégias naturais de alimentação. Por isso, acreditam que com os ursos polares possa acontecer o mesmo, desde que as comunidades das regiões árticas se mobilizem para resolver o problema.

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*Fonte: revistagalileu

Como saber se uma ave é macho ou fêmea

Observadores de aves comumente desejam ir além da simples identificação das espécies que assistem com tanta dedicação. Mas como eles fazem para saber se uma ave é macho ou fêmea? Desvendar essa diferença necessita de uma observação minuciosa e atenta, pois, ainda que nem todas as espécies tenham diferenças visíveis de gênero, é frequente a chance de determinar, através de sua aparência ou comportamento, o sexo da ave.

Como saber se uma ave é macho ou fêmea pela aparência

Muitas espécies de aves apresentam dimorfismo — ou seja, exibem características visíveis de acordo com seu gênero. Geralmente, os machos possuem cores brilhantes e chamativas, que servem para atrair a atenção das fêmeas. As fêmeas, por sua vez, normalmente têm uma coloração simplória, com menos marcas distintas, servindo para facilitar sua camuflagem no ambiente enquanto elas tomam conta do ninho ou protegem os filhotes.

As diferenças físicas entre os gêneros das aves ficam mais aparentes durante a primavera e verão, no período reprodutivo, quando as cores intensas atraem parceiros de maneira mais eficaz. Cores fortes também são menos perigosas durante os meses do verão, quando aves coloridas também podem misturar-se às flores e folhagens brilhantes. Para algumas espécies, os machos mudam para uma plumagem menos brilhante e mais camuflada a cada outono, mas retornam às cores normais quando chega a primavera. Outra diferença comum entre os gêneros é o tamanho. Em muitos casos, as fêmeas são maiores que os machos, ainda que, para a maioria dos passeriformes — ou seja, as aves canoras —, essa diferença só seja visível quando ficam lado a lado. Espécies maiores de aves de rapina, como a águia dourada, tipicamente possuem diferenças de tamanho bem mais proeminentes entre machos e fêmeas.

Mesmo que o tamanho geral das aves não seja tão diferente, pode haver diferenças de tamanho no comprimento do bico ou em penas específicas, como cristas mais altas ou serpentinas de cauda mais longa.

Como saber se é macho ou fêmea pelo comportamento
Infelizmente, muitas espécies de aves não exibem facilmente as diferenças entre macho e fêmea. Isso ocorre com espécies de gaivotas, chapins e muitos pardais. Mas uma observação atenta do comportamento das aves pode, contudo, oferecer pistas sobre o gênero de cada um.

Machos podem migrar mais cedo do que fêmeas, em vista de demarcar e defender territórios. Essas mesmas aves frequentemente são bem vocais e cantoras talentosas, usando suas canções para atrair companheiras, assim como para alertar sua presença e marcar um território que possa estar sendo disputado. As fêmeas podem se unir ao canto, mas são bem mais silenciosas de maneira geral, especialmente quando no ninho.

Em muitas espécies, durante o cortejo, os machos alimentam as fêmeas da mesma forma que alimentarão os filhotes enquanto elas cuidam dos recém-nascidos. Machos também realizam danças mais elaboradas, posando ou fazendo outras coisas para seduzir as fêmeas que assistem suas performances. Frequentemente, também são mais agressivos que as fêmeas, caçando intrusos ou até mesmo entrando em combates contra outras aves, ou predadores de outros tipos.

Dicas finais
Para saber se uma ave é macho ou fêmea com precisão, o primeiro passo é identificar a espécie. Se a espécie tiver dimorfismo, a tarefa é mais fácil. Se o macho e a fêmea são semelhantes, tome cuidado, pois uma observação mais longa pode ser necessária antes de determinar qual o gênero. Em alguns casos, pode ser quase impossível dizer com certeza qual ave é macho ou fêmea. Mas mesmo que o gênero não possa ser confirmado, uma observação cuidadosa de interações entre os parceiros ajudarão a melhorar essa habilidade de identificação, além de melhorar a experiência de observar essas criaturas.

*Por Elisson Amboni
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*Fonte: socientifica

Salamandras da Califórnia aprenderam a “cair de paraquedas”

Animais que vivem em copas de sequoias, conhecidas por serem as árvores mais altas do mundo, foram observadas por pesquisadores planando no ar; veja vídeo

Salamandras moradoras das copas das árvores mais altas do mundo — as sequoias da costa da Califórnia — desenvolveram habilidades impressionantes de “paraquedismo”. O dom inusitado das criaturas foi flagrado por pesquisadores em vídeo e relatado na revista Current Biology em 23 de maio.

De acordo com as gravações feitas pelos especialistas, os animais adquiriram um comportamento adaptado para planar e manobrar no ar. A habilidade, segundo a equipe, é um modo de se mover pelas árvores, evitando predadores terrestres. A capacidade permite até que as salamandras fiquem de cabeça para baixo — e sem perder a postura.

“Elas são capazes de manter aquela postura de paraquedismo e meio que bombear sua cauda para cima e para baixo para fazer manobras horizontais” descreve Christian Brown, primeiro autor do estudo sobre os anfíbios, em comunicado. “O nível de controle é simplesmente impressionante.”

Algumas salamandras Aneides vagrans, coletadas por biólogos em sequoias, passaram por uma simulação de queda livre dentro de um túnel de vento na Universidade da Califórnia, Berkeley, nos Estados Unidos. As habilidades de “paraquedismo” delas foram comparadas com as de três outras espécies nativas do Norte da Califórnia.

A A. vagrans, que provavelmente passa toda a vida em uma única árvore, se mostrou como a paraquedista mais habilidosa. A A. lugubris, que vive em árvores mais baixas, como carvalhos, foi quase tão eficaz em “paraquedismo” e planagem quanto a espécie anterior. Veja no vídeo as salamandras realizando os saltos:

Por outro lado, salamandras menos arborícolas, como a moradora do chão da floresta, Ensatina eschscholtzii, e a criatura da espécie A. flavipunctatus, que ocasionalmente sobe em árvores, foram ineficazes ao se debaterem no túnel de vento, conseguindo ficar nele somente por poucos segundos.

Todas as salamandras foram filmadas com uma a câmera de vídeo a 400 quadros por segundo. As que realizaram paraquedismo reduziram sua velocidade de queda livre em cerca de 10%. Os anfíbios normalmente caíam em um ângulo acentuado, apenas 5 graus da vertical, o que era suficiente para poderem alcançar um galho ou tronco antes de atingirem o solo.

O comportamento impressionou Robert Dudley, especialista em voo animal, que participou do estudo. Segundo ele, o fenômeno é algo enraizado na resposta motora das salamandras e deve ocorrer em frequências razoavelmente altas para afetar a seleção de tal habilidade. “E não é apenas um paraquedismo passivo, elas não estão apenas saltando de paraquedas. Também estão claramente fazendo o movimento lateral, que é o que chamaríamos de planar”, destaca.

Os pesquisadores ainda querem descobrir em pesquisas futuras se existem muitos outros animais com dons semelhantes e saber como é possível que as salamandras consigam saltar mesmo sem terem adaptações anatômicas óbvias para planar.

A divulgação das habilidades extraordinárias das criaturas pode também contribuir para salvar as sequoias, visto que as árvores estão ameaçadas pela extração de madeira. “Talvez isso ajude não apenas os esforços de conservação de sequoias, mas também a restauração das sequoias, para que possamos realmente ter ecossistemas de copa de árvores”, afirma Brown.

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*Fonte: revistagalileu

Gato preto era sagrado no Egito Antigo e azar é lenda criada na Igreja Católica

Todas as sextas-feiras 13, os donos de gato preto sentem um aperto no coração. Ao contrário do que o senso comum prega, esses animais não dão azar ou má-sorte.

Na verdade, os gatos pretos dão muito amor e carinho para seus tutores e não merecem ser vítimas de violência.

Mas qual é a história da humanidade com os gatos pretos? Como esses animais foram transformados em representações de má-sorte? Por que o seu bichano se tornou um alvo de superstições sem sentido? Tudo isso possui uma justificativa histórica. Nesse artigo, iremos te contar tudo sobre gato preto.

Gato preto – origem da lenda
Os gatos no geral eram considerados sagrados pelos povos egípcios. Sua eficácia na luta contra ratos, insetos e cobras peçonhentas era honrada desde as origens do Kemet unificado e a história conta que Menes, primeiro faraó da história, tinha uma horda de gatos para protegê-lo de animais indesejados.

Os gatos pretos tinham especial significado. Eles eram representados na figura da deusa Bastet, considerada a defensora das mulheres e dos lares. Além disso, ela era vista quase como uma Vênus, que protegia os segredos, a fertilidade e os felinos. Ela era adorada por ambos os gêneros.

As figuras de Bastet eram extremamente populares. Segundo o historiador grego Polineu (que é conhecido por aumentar histórias, mas possui alguma validade), uma batalha importantíssima entre egípcios e persas foi perdida por conta dos gatos.

De acordo com o autor macedônico, o rei Cambises II do Império Aquemênida sabia que os egípcios amavam muito os gatos. Ele ordenou que os seus soldados pintassem seus escudos com figuras de gatos e que todos os felinos encontrados no caminho até Pelúsio, cidade no delta do Nilo. Na hora da batalha, eles soltaram todos os animais e começaram a marchar frente às forças egípcias, que não atacaram os persas por medo de ofender a deusa Bastet. O episódio ocorreu em 525 a.C.

Gato preto – do sagrado ao profano
Não existem justificativas muito bem fundamentadas para que o ódio aos gatos pretos surgisse. Mas, se você tivesse que apostar em algum lugar do mundo para ser a origem dessa lenda, o que você diria? Se você pensou em Europa, acertou.

O mito fundador do ódio ao gato preto data do ano 1230. Em um documento papal, o pontífice da Igreja Católica Gregório IX assinou um documento declarando os gatos pretos como animais demoníacos.

Uma revisão dessa documentação aponta que o inquisidor alemão Conrad von Marburg presenciou um suposto ritual “satânico” onde pessoas beijavam a bunda de um gato (é, Idade Média) e obedeciam aos seus comandos. Ele passou a história para o papa, que não quis arriscar e pediu para que se livrassem de todos os cultos com gatos pretos na cidade de Mainz, na Alemanha. Mas a fofoca se espalhou.

O projeto acabou sendo extremamente eficaz e por volta do século XIII, os gatos eram considerados extintos em algumas da Europa. Sabe outra coisa que aconteceu nessa época? A peste. No Egito e em Roma, os gatos eram usados como formas de controle para ratos. Mas os medievais não pensaram nisso.

E era através da colaboração com os bichanos que havia um controle populacional de ratos no Oriente Médio, por exemplo, onde a peste bubônica ocorreu, mas em escalas diferentes da Europeia. A ausência de felinos domésticos na Europa intensificou e colaborou para a propagação da doença. Contudo, essa tese é debatida por acadêmicos.

O fato é que essa lenda acabou se espalhando por toda a Europa Ocidental e chegou aqui no Brasil importada pelo nosso catolicismo fervoroso e supersticioso. Mas nem na fé católica os gatos pretos são considerados diabólicos e não existe razão alguma para acreditar nessa balela.

Considere adotar um gatinho preto nessa sexta-feira (13); eles são fofos, brincalhões e carinhosos

Por isso, nessa sexta-feira, proteja seus gatinhos pretos de violências e evite que ele saia de casa. Caso você aviste um gatinho preto, tente protegê-lo. Eles são nossos amores e merecem muito carinhos (e até um petisco).

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*Fonte: hypeness

Ciência enxerga capacidade de gatos de reconhecerem os nomes uns dos outros

Uma pesquisa realizada com 48 gatos no Japão concluiu que os felinos são capazes de reconhecer o nome de outros gatos e até mesmo de seus donos – e que “estranham” quando ouvem o nome errado. Realizada por cientistas ligadas a três universidades japonesas, de Kyoto, de Sophie e de Azabu, e publicada na revista científica Scientific Reports, estudando felinos que convivem com vários gatos e pessoas ao mesmo tempo. Para isso, os pesquisadores recorreram aos “gatos cafés”, cafeterias no país onde clientes podem brincar e mesmo adotar os animais que moram nos locais.

A pesquisa mostra que os gatos sabem os nomes de outros gatos – e das pessoas

Além de utilizar os gatos dos cafés, o estudo também trabalhou com felinos que vivem em residências com mais gatos e diversas pessoas, e foi realizado em duas etapas. Inicialmente, os cientistas apresentaram aos gatos imagens de outros felinos conhecidos junto de gravações da voz do dono, chamando o animal primeiro pelo nome correto e, em seguida, por um nome “errado”. A pesquisa concluiu que os animais passaram mais tempo olhando para a imagem na chamada “condição incongruente”, quando o nome não condiz com o animal da foto, do que na “condição congruente”, quando o animal era chamado pelo nome correto.

A pesquisa também apontou uma diferença entre o comportamento dos gatos que vivem nos cafés e os animais dos lares domésticos: os gatos “de casa” passaram mais tempo “intrigados” olhando para a imagem do que os dos cafés. A conclusão sugere que os felinos das cafeterias estão mais acostumados a conviver com outros animais e, assim, com nomes diversos. No segundo momento da pesquisa, o mesmo processo foi realizado com fotos dos tutores humanos no lugar dos animais – e o resultado foi o mesmo.

A segunda etapa foi realizada somente com os animais que moram em residências, e mostrava a foto do “dono” junto de duas gravações, uma com o nome correto, e outra com o nome errado da pessoa. Os animais permaneceram mais tempo olhando para a foto em “condição incongruente” do que para a imagem em na “condição congruente”, quando foto e nome eram compatíveis. “Os felinos não parecem estar escutando as conversas das outras pessoas, mas na verdade eles estão”, afirmou o pesquisador Saho Takagi, da Universidade Azabu, à imprensa local.

No estudo, os gatos “estranham” quando o nome errado é associado a um gato ou uma pessoa

“Esse estudo oferece evidências de que os gatos ligam o nome de uma companhia ao rosto correspondente sem treinamentos explícitos”, diz o texto da pesquisa. “Em outras palavras, a frequência e número de exposição ao estímulo pode tornar a associação rosto-nome mais provável”, concluíram os pesquisadores.

*Por Vitor Paiva
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*Fonte: hypeness

Cães também sofrem quando perdem um ente querido, diz estudo

Cães também sofrem quando perdem um ente querido, diz estudo

Até que ponto os cães entendem a morte de um ente querido? Como eles costumam se comportar quando isso ocorre?

PESQUISAS RECENTES INDICARAM QUE OS CÃES EXPERIMENTAM UM PROCESSO SEMELHANTE AO LUTO HUMANO, APÓS A MORTE DE “UM DOS SEUS AMIGOS” OU DE SEUS DONOS.

Os dados indicam que as perdas os levam a apresentar mudanças em seu comportamento habitual. Tais modificações estão associadas à tristeza.

Isto foi confirmado por um estudo da Universidade de Milão, liderado pela Dra. Federica Pirrone e seus colegas, e publicado na Scientific Reports.

Os cientistas acampanharam o comportamento dos cães, graças às informações fornecidas pelos seus donos. Dessa forma, foi possível mostrar que os cães sentem dor pela perda de seus pares caninos ou dos humanos que convivem com eles.

Embora os dados disponíveis não possam ser considerados conclusivos, eles constituem uma indicação de que esses animais estão cientes da morte – se não completa, pelo menos até certo ponto.

“Há estudos que revelam que, ao nível da neurociência e da etologia comportamental, quando se tem este tipo de emoções nos animais, são ativadas as mesmas áreas do cérebro que são ativadas nos humanos”. Alaguna Cruz-

OS CÃES, MUITAS VEZES, PERDEM O APETITE QUANDO EXPERIMENTAM O LUTO.

O estudo do luto do cão

O estudo da Universidade de Milão foi baseado em um grupo de 426 donos que tinham dois ou mais cães em casa. Outro fator comum entre eles é que um dos animais sob seus cuidados havia morrido, enquanto o outro ou outros haviam sobrevivido.

Através de questionários criteriosos, verificou-se que 86% desses donos notaram mudanças no comportamento dos cães após a morte de um de seus companheiros.

A característica mais significativa foi o aumento da passividade e o baixo entusiasmo pelo jogo. Houve também mudanças na forma de comer e dormir.

Além do exposto, quase todos os donos de cães sobreviventes disseram que a emoção que parecia predominar em seus animais de estimação após a morte de um dos seus era o medo.

Cerca de 32% dos membros do grupo conseguiram identificar que esse comportamento atípico durou entre dois e seis meses.

Eles também sofrem por seus donos

O estudo da Universidade de Milão também aponta que em alguns casos é possível que os cães adotem essas mudanças porque percebem sofrimento em seus donos. Animais de estimação são muito sensíveis ao humor de seus cuidadores. Pela mesma razão, sofrem muito quando morrem.

Os cães têm um olfato quatro vezes melhor que o dos humanos. Isso permite que eles reconheçam claramente se uma pessoa está viva ou morta.

Como se sabe, um cadáver secreta um grande número de substâncias, todas capturadas pelos caninos. Muitos deles participam de rituais associados à morte.

Nos cães, acontece algo semelhante ao que acontece nos humanos diante de uma perda. Eles nem sempre experimentam a mesma coisa. Se o vínculo for muito forte, a ausência será mais perceptível e haverá mais mudanças de comportamento. Se o vínculo não foi tão cativante, o efeito é menor.

Esses bichinhos sentem mais a morte daqueles que viam como “o alfa” do grupo.

Alguns veterinários dizem que os cães experimentam um forte sentimento de desamparo quando perdem seus donos. Isso é mais intenso se eles não tiverem a oportunidade de estar perto do corpo. Por esta razão, a veterinária Alaguna Cruz disse: “por favor, no dia em que eu morrer, deixe meu cachorro cheirar meu caixão para que ele saiba que estou morto e que não o abandonei”.

Os cães são mais apáticos e passivos no luto. É possível ajudá-los?

UM DOS COMPORTAMENTOS MAIS COMUNS DOS CÃES ENLUTADOS É DORMIR QUASE O TEMPO TODO E COMER MENOS.

Também podem responder as brincadeiras com relutância, ou não responder. De repente, parece que não há atividade que os excita; em geral, são apáticos.

A melhor forma de ajudá-los é tentar manter as rotinas a que já estão acostumados. Embora eles e seu proprietário ou gerente não sintam vontade de sair, é muito conveniente fazê-lo. Se trancar só aumenta a tristeza de ambos.

Os cães precisam sentir que estão no comando de alguém específico. Por isso, é fundamental que outra pessoa assuma o papel de cuidador deles.

Isso reduz o medo e a falta de proteção que eles experimentam. Se as manifestações de luto forem muito graves, será necessário consultar o veterinário.

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*Fonte: seuamigoguru

Como os animais conseguem sobreviver ao frio?

O clima do inverno pode ser bastante imprevisível e trazer sérias ameaças a vários tipos de vida. Por esse motivo, nós costumamos passar boa parte da temporada de temperaturas baixas dentro de casa ou de baixo de muita roupa e cobertores. Na natureza, entretanto, essa não é exatamente uma opção.

Se aguentar temperaturas geladas pode ser um verdadeiro pesadelo para os seres humanos, os animais selvagens desenvolveram-se para conseguir suportar as temperaturas congelantes do inverno com seus próprios corpos. São três estratégias principais: migrar, resistir ao frio por conta própria ou reduzir a taxa metabólica para entrar em um estado de torpor. Vamos entender mais sobre elas!

Migração
Em geral, uma mesma espécie pode desenvolver estratégias mútuas de sobrevivência ao frio. Um grande exemplo disso são os mamíferos e os pássaros, que possuem sangue quente como estratégia de resistência ao frio, mas podem combinar isso com outros tipos de ação.

Algumas dessas criaturas tendem a misturar a migração com o torpor. Morcegos e aves de alta latitude, por exemplo, locomovem-se de uma região para outra durante períodos do ano para escapar do frio e encontrar alimento. Depois dessa fase, podem entrar em hibernação ou em estado de dormência para conversar energia.

As andorinhas, os beija-flores e as toutinegras são clássicas amostras de como esse processo funciona. Ao fim do inverno, essas espécies voltam ao seu habitat natural e recomeçam suas vidas.

Hibernação
A hibernação é uma estratégia bem comum na natureza para criaturas que desejam aumentar as taxas de sobrevivência no frio congelante e garantir o futuro de sua espécie. Nessa estratégia, o corpo desses animais se desenvolveu para reduzir todas as taxas metabólicas e entrar em um estado completo de conservação de energia.

Isso não necessariamente significa que a criatura estará em um sono profundo como a Bela Adormecida, mas sim que ela está se mantendo segura sem gastar recursos desnecessários em um período de escassez. Exemplos disso são os esquilos orientais, que alteram entre um estado de torpor e de atenção total dependendo do estoque de alimento.

Caso tenham conseguido uma boa reserva de comida no frio em seus esconderijos, esses pequenos roedores se manterão acordados por mais tempo. Porém, logo mudarão a chave de seus organismos quando sentirem que a situação está ficando crítica.

Resistência natural
É difícil encontrar um padrão na natureza quando o assunto é resistência ao frio. Porém, podemos dizer que certas espécies simplesmente foram feitas para suportar baixas temperaturas muito melhor do que outras. Nesses casos, a única proteção contra o clima gelado é peitar o frio de frente.

O pinguim-imperador talvez seja o maior exemplo de todos e a única criatura no mundo capaz de se reproduzir em temperaturas beirando os -40 °C. Com meros 1,20 metro de altura e singelos 35 kg, essas pequenas aves da Antártica possui a maior densidade de penas em toda a natureza.

Isso faz com que consigam reter 90% do calor corporal para se manter quente o tempo todo. Eles levantam suas penas quanto estão em terra firme, retendo ar nesse espaço e usando-o como isolante térmico. Além disso, o comportamento de colônia ajuda bastante no clima gelado. Grupos de pinguins podem se ajudar bastante na hora de se esquentar e sobreviver ao inverno extremo.

*Por Pedro Freitas
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*Fonte: megacurioso

O legado emocional que meu cachorro deixou na minha infância

A infância ao lado de um animal de estimação é vivida de forma mais plena e nos dá um legado emocional capaz de nos construir como pessoas.

A FELICIDADE QUE UM ANIMAL NOS OFERECE, SEJA UM CACHORRO OU UM GATO, É TÃO SINCERA E NOBRE QUE TODA CRIANÇA DEVERIA CRESCER COM ESSE PRIVILÉGIO.

De acordo com um estudo publicado no jornal ” The Guardian ” ter um animal de estimação ajuda as crianças a serem mais empáticas. Além disso, de acordo com este mesmo trabalho, eles são menos propensos a sofrer de asma (até 50% se crescerem em uma fazenda).

O meu cão foi o maior companheiro da minha infância, foi o meu cúmplice nas aventuras, o guardião dos meus segredos e aquele que me viu crescer através de um olhar tão puro que ainda hoje continua a dormir no meu coração.

Os animais de estimação são uma fonte de bem-estar para as crianças. Tanto é assim, que temos certeza que hoje você ainda se lembra com carinho daquele animal que deu luz e sorrisos à sua infância. No próximo artigo, convidamos você a refletir sobre isso.

Animais de estimação nos ensinam a socializar

Cães e gatos são mais do que apenas companheiros de brincadeiras. Atualmente, ainda há pais que temem introduzir um animal em casa se houver crianças pequenas, pensando que podem representar um risco. No entanto, não é ruim lembrar que um animal bem cuidado é uma ferramenta terapêutica para nossos filhos.

Dieter Krowatschek, psicólogo infantil e escolar de Marburg (Alemanha), nos oferece um livro interessante intitulado “As crianças precisam de animais de estimação”. Nele, ele nos mostra a capacidade dos cães em favorecer a socialização dos pequenos.

Cachorro é agente terapêutico para crianças

Certos animais, como cães, são agentes terapêuticos em muitos casos para crianças:

Os cães são mais curiosos e menos cautelosos do que os adultos. Eles podem ser os exploradores mais intrépidos e confiantes, ensinando as crianças ao longo do caminho que a melhor atitude em relação à realidade é estar aberto às descobertas.

Por outro lado, são ótimos guardiões e isso os torna companheiros perfeitos para as primeiras escaramuças de nossos pequenos.

Graças aos animais, as nossas crianças desenvolvem uma capacidade empática adequada, compreendendo desde muito cedo o valor de uma carícia, das palavras e da importância dos reforços positivos sobre os negativos.

Algo tão simples como ter um cachorro em casa, contraria o risco de tantas horas de solidão em frente à televisão ou ao computador. Sua forma de se relacionar será mais lúdica, mais aberta.

Animais de estimação são excelentes companheiros para liberação emocional, para canalizar tristeza, medo ou birras. De fato, não podemos esquecer o que muitos estudos nos dizem: os animais têm emoções e, além disso, sabem interpretá-las em nós.

Algo que não podemos ignorar é o grande benefício terapêutico que os cães podem oferecer às crianças com autismo ou transtorno de déficit de atenção.

Permite que eles concentrem sua concentração, desfrutem do contato físico e interajam com o ambiente com mais segurança.

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*Fonte: seuamigoguru

Os seis insetos mais violentos do mundo

Muitas pessoas não gostam de insetos – e por alguns bons motivos. Esses pequenos animais podem ser nojentos, asquerosos e até mesmo perigosos. Os insetos que compõem esta lista têm um motivo a mais para serem temidos: eles podem ser muito violentos, causando medo até mesmo em quem se sente indiferente a essas criaturas.

Se você é do tipo de pessoa que não aprecia os insetos, talvez encontre certa dificuldade para ler este artigo até o final, mas se está morrendo de curiosidade para saber quais são os pequenos animais mais violentos do mundo, continue a leitura e surpreenda-se com os integrantes desta lista.

1. Formiga colhedora Maricopa
Essa espécie de formiga é muito comum na América do Norte e Central, nos Estados Unidos e México. Acredita-se que o veneno desse inseto seja um dos mais tóxicos do mundo; porém, o que chama atenção é a sua agressividade, já que o esse pequeno animal ataca violentamente qualquer criatura que chegue perto de seus ninhos.

2. Vespa-mandarina
A vespa-mandarina, também conhecida como vespa-gigante-asiática, é a maior de sua espécie e pode chegar a 5,5 cm. Trata-se de um inseto nativo do sudeste asiático e de partes do extremo oriente russo. O seu comportamento agressivo, com veneno potente e ataque coordenado em enxames, já foi responsável por dezenas de mortes em lugares onde o animal esteve presente.

3. Lagarta da espécie Megalopyge opercularis
É difícil imaginar uma mariposa compondo a lista dos insetos mais violentos, ainda mais se estivermos falando de sua forma larval. Porém, os estágios iniciais da Megalopyge opercularis conta com um inseto vagaroso, mas extremamente perigoso, que libera esporos responsáveis por causar queimaduras graves apenas com o menor contato. Além de utilizar isso como mecanismo de defesa, a larva usa para ataque.

4. Formiga-cabo-verde
Com seu tamanho avantajado (cerca de 2,5 cm) e picada severa, a formiga Paraponera clavata é utilizada no processo de iniciação de algumas tribos indígenas no Brasil. Uma luva recheada desses pequenos insetos é colocada na mão daqueles que estão passando para a fase adulta, um evento doloroso e muito perigoso. Não há registros de mortes causadas pela formiga-cabo-verde, mas os relatos das pessoas que sofreram suas picadas destacam dor intensa e violência do inseto.

5. Abelha africanizada
Também conhecida como “abelha assassina”, esse inseto é extremamente territorialista e ataca qualquer um que chegar perto de sua colmeia. Embora o seu veneno não seja muito tóxico, o seu ataque, por meio de enxames, é o que torna esse animal tão perigoso. Há diversos casos de mortes na América do Norte e do Sul, regiões em que esses insetos são mais comuns.

6. Formiga-correição
O nome, na verdade, é uma designação para um grupo de cerca de 200 espécies de formigas carnívoras. Esses insetos são notórios por conta de seu comportamento nômade, ou seja, não estabelecem colônias em nenhum lugar e vagam de forma contínua. No cardápio desses animais estão outros insetos, além de pequenas aves e mamíferos.

*Por Eduardo Harada
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*Fonte: megacurioso

Os cães podem prever como está o seu estado de espírito, diz a ciência

Como pode um cãozinho que não pode dizer o que está sentindo, sentir tanto aquilo que sentimos? Os cães podem prever informações implícitas sobre o estado de espírito dos humanos e a partir daí, elaborar como deve reagir, é o que afirma o artigo intitulado Dogs can infer implicit information from human emotional expressions, desenvolvido pelos pesquisadores Natalia Albuquerque e Briseida Resende, do Instituto de Psicologia da USP, e Daniel Mills, Kun Guo e Anna Wilkinson, da Universidade de Lincoln, publicado na revista científica Animal Cognition. As informações são do Jornal da USP.

Acreditava-se que essa habilidade fosse exclusivamente humana, mas as evidências científicas construídas ao longo das últimas décadas mostraram o contrário. A capacidade de reconhecer emoções já havia sido observada em primatas, como chimpanzés, capazes de reconhecer emoções entre si, mas apenas com um estudo de 2016, também conduzido pela pesquisadora Natalia e colaboradores. Nesta pesquisa comprovou-se que os cães vão além: reconhecem emoções humanas, não apenas da sua própria espécie – sendo os únicos animais a atingir esse feito.

Em 2018, outro trabalho da cientista mostrou ainda que os cães respondem a esse reconhecimento de emoções de outra espécie. “Assim, o próximo passo foi saber se eles entendem que o estado emocional de uma pessoa altera a forma como ela se comporta e, portanto, ele pode se ajustar a isso”, explica Natalia ao Jornal da USP.

Emoção neutra, de alegria e raiva: testes mostraram que os cães levam em consideração as expressões faciais humanas para tomar decisões. Foto cedida pelo jornal da USP
Para o experimento, foram necessários 90 cães, duas atrizes, alguns objetos e uma sala no Laboratório do IP. O recrutamento dos animais aconteceu de forma voluntária, segundo alguns critérios como serem saudáveis, não agressivos, acostumados com novos lugares e pessoas e sem problemas de visão – o que dificultaria o teste.

Depois de habituados na sala, os cães observaram uma interação entre duas atrizes, treinadas para, a cada sessão, demonstrarem expressões faciais neutras, positivas (alegria) ou negativas (raiva). Vestidas da mesma maneira, elas passavam objetos uma para a outra, silenciosamente e, em seguida, sentavam-se com um pote de ração em uma das mãos e uma folha de jornal na outra.

A coleira era solta e, então, o cão podia interagir com as atrizes, agora, ambas com expressões neutras. Para conseguir um pouco de ração, os cães precisavam pedir a uma das mulheres – e essa escolha revelou a capacidade desses animais. A maioria tomava a decisão de interagir com a atriz que, no momento da observação, mostrava-se feliz, e evitava contato com a atriz antes com raiva. Os testes mostram que os cães levam em consideração as expressões faciais humanas para tomar decisões, já que pode ser mais fácil conseguir alguns petiscos de alguém mais amigável.

“A pesquisa evidencia que os cães levam em conta as expressões das emoções dos humanos para fazer escolhas. As pessoas poderão perceber o animal como um ser que presta atenção ao que fazemos e que toma suas decisões com base nisso. Desta forma, acho que podemos desenvolver uma relação mais saudável e respeitosa”, afirma a coautora do trabalho, a professora Briseida. Ela destaca que é importante não tratá-lo como humano, e sim respeitá-lo enquanto cão.

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*Fonte: portalraizes

Aquário redondo faz mal para peixe?

Uma empresa francesa especialista em aquários parou de vender o produto em formato redondo por eles enlouquecerem os peixes e os matarem rapidamente.

A líder francesa no mercado de produtos para animais de estimação, a AgroBiothers Laboratoire, irá parar de vender qualquer aquário com capacidade inferior a 15 litros. Além disso, venderão apenas os que forem retangulares, visto que a empresa acredita ser abuso colocar peixes em pequenos repositórios, sem filtragem e oxigenação.

“As pessoas compram um peixinho dourado para os filhos por impulso, mas se soubessem a tortura que é, não o fariam. Girar em círculos em uma aquário pequeno deixa os peixes loucos e os mata rapidamente”, afirmou o CEO da AgroBiothers, Matthieu Lambeaux, para a Reuters.

Os peixes dourados podem chegar até os 30 anos e 25 centímetros em aquários ou lagoas ao ar livre. Porém, em pequenos aquários podem morrer em semanas ou meses. De acordo com Lambeaux, o peixe dourado é um animal social que necessita da companhia de outros peixes, espaço amplo e água limpa.

Ele acrescenta que a França é o maior mercado da Europa para peixes vermelhos de aquário, com aproximadamente 2,3 milhões de indivíduos.

Apesar de a Alemanha e vários outros países europeus terem banido aquários a anos, a França não tem legislação sobre isso.

“É um anacronismo francês, por isso decidimos tomar medidas. Não podemos educar todos os nossos consumidores para explicar que manter um peixe em um aquário é cruel. Consideramos nossa responsabilidade não dar mais essa opção aos consumidores”, afirmou.

A AgroBiothers possui 27% do mercado francês de produtos para animais de estimação e vendeu 50 mil aquários no ano passado. “Há demanda por aquários, mas a realidade é que damos às crianças a possibilidade de ver o peixe dourado morrer vagarosamente”, declarou.

Quais peixes podem viver juntos em um aquário?
Para abrigar dois ou mais peixes juntos deve-se levar em consideração as suas características. Um exemplo é não colocar dois peixes territorialistas, como os ciclídeos africanos e o beta, em um mesmo aquário, porque aumenta a possibilidade de brigas.

Outro fator a ser considerado é o tamanho do aquário. Se ele for grande, com plantas e barreiras visuais, o ambiente se torna repleto de barreiras físicas. Com isso, existe uma menor chance de briga, principalmente entre os peixes territorialistas.

Também precisa ser respeitado o pH ideal de cada espécie, visto que alguns precisam de mais e outros de menos. Por isso, o ideal é adquirir peixes com compatibilidade em relação ao pH.

Além disso, é preciso pensar no comportamento de cada peixe para facilitar os cuidados diários. Deve-se evitar colocar peixes agressivos juntos, como dois beta machos no mesmo aquário.

Uma boa combinação é um aquário com peixes do grupo dos poecilídeos (como espada, plati, molinésias) e o beta. Eles possuem harmonia comportamental e são compatíveis em relação ao pH da água.

Vale destacar que os poecilídeos são apelidados de peixes “para iniciantes”. Por isso, são recomendados para quem está começando o seu primeiro aquário. Em caso de dúvidas, deve-se procurar um especialista em peixes para te ajudar a montar o aquário ideal.

*Por Nathalia Matos
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*Fonte: fatosdesconhecidos

Ciência confirma que cães podem reconhecer uma pessoa má

Cães podem detectar pessoas não confiáveis, de acordo com estudo

Embora os cães possam parecer bobos perseguindo suas próprias caudas, eles são criaturas inteligentes com alta consciência social. Estudos descobriram que os cães podem sentir emoções humanas e diferenciar expressões felizes e zangadas. Eles usam esse senso para considerar uma pessoa confiável ou não. Se a pessoa for considerada não confiável, o cão irá parar de seguir suas instruções.

Um estudo publicado na revista Animal Cognition explorou essa tendência. Akiko Takaoka, da Universidade de Kyoto, no Japão, e sua equipe testaram 34 cães com três rodadas de indicação. Os cães compreendem facilmente o gesto de apontar e, se um proprietário apontar para uma bola ou comida, ele corre para esse local para descobrir o que o proprietário estava apontando.

Na primeira rodada, os pesquisadores apontaram os cães em direção a comida escondida em um recipiente. Durante a próxima rodada, eles apontaram para um recipiente vazio, enganando os filhotes. Quando os pesquisadores apontaram com precisão para um recipiente com comida no terceiro turno, os cães ignoraram a sugestão, considerando-os guias não confiáveis.

Um segundo conjunto de três rodadas começou com um novo experimentador entrando no ringue. Os cães seguiram as dicas dessas pessoas com renovado interesse.

Takaoka explica que ficou surpresa que os cães “desvalorizassem a confiabilidade de um ser humano” tão rapidamente.

“Os cães têm inteligência social mais sofisticada do que pensávamos. Essa inteligência social evoluiu seletivamente em sua longa história de vida com os seres humanos. ”

Ela continua dizendo que o próximo passo é testar uma espécie intimamente relacionada, como lobos. Isso examinaria os “efeitos profundos da domesticação” na inteligência social dos cães.

Cães não confiam em pessoas não confiáveis
John Bradshaw, da Universidade de Bristol, no Reino Unido, que não participou da pesquisa, comenta o estudo, dizendo que destaca que os cães gostam que as coisas sejam previsíveis. Quando suas vidas se tornam irregulares, eles procuram outra atividade para fazer. Estar constantemente no escuro sobre o que vai acontecer pode deixá-los estressados, agressivos ou assustados. Por isso, Bradshaw explica: “Os cães cujos donos são inconsistentes com eles costumam ter distúrbios comportamentais”.

Ele descreve os cães como “viciados em informação”, e é por isso que os cães ficaram fascinados com seu novo pesquisador e estavam ansiosos para confiar nele.

Segundo Bradshaw, os cães estão cada vez mais sendo inteligentes, mas um tipo diferente de inteligência das pessoas.

“Os cães são muito sensíveis ao comportamento humano, mas têm menos preconceitos” , disse ele à BBC . “Eles vivem no presente, não refletem o passado de uma maneira abstrata ou planejam o futuro.”

Quando os cães entram em uma situação, ele acrescenta, eles reagirão ao que está lá “em vez de pensar profundamente sobre o que isso implica”.

Os cães não seguem sem pensar o que qualquer pessoa aleatória lhes diz, diz Brian Hare, diretor científico da Dognition. “Eles avaliam as informações que fornecemos com base em como é confiável para ajudá-los a alcançar seus objetivos. Muitos cães da família, por exemplo, ignoram seu gesto quando você aponta incorretamente e usa a memória deles para encontrar um petisco escondido. ”

Então, os cães podem perceber pessoas más?
Isso significa que os cães podem farejar assassinos e gênios do mal? Não necessariamente, mas como uma pessoa trata um cachorro pode dizer muito sobre ela. Se você conhece alguém com um cachorro inexplicavelmente agressivo ou se seu próprio filhote parece estressado com um determinado indivíduo, isso pode ser um reflexo negativo do caráter dessa pessoa. Da mesma forma, se seu cão parece amar alguém sem motivo aparente, isso pode ser um sinal de um personagem confiável. São necessárias mais pesquisas para explorar a extensão da consciência social do cão, mas este estudo é promissor.

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*Fonte: pensarcontemporaneo

5 Ideias ERRADAS que as pessoas têm sobre GATOS

Ter um gato em casa é sempre uma experiência bastante divertida, sobretudo porque os nossos bichanos costumam vir nos mais variados tipos de tamanho, cores, humores e personalidades. Entretanto, nós sempre procuramos novas maneiras de interpretá-los e, por vezes, achamos ter completamente decifrado em nossas cabeças o que é “ser um gato”.

O que muitas pessoas não sabem, porém, é que diversas das ideias que nós temos sobre os gatos estão equivocadas. Pensando nisso, nós fizemos uma lista com cinco ideias que pensamos saber sobre esses felinos, mas não passam de informações incorretas. Olha só!

1. Gatos miam para se comunicar uns com os outros
Apesar de parecer que o seu bichano está utilizando o miado para se comunicar com você ou até mesmo com outros gatos da vizinhança, essa informação não está correta. O ato de miar só é usado pelos os felinos quando ainda são filhotes e precisam chamar a atenção das próprias mães. Fora isso, o miado é uma função que se tornou regular a partir da domesticação pelos humanos.

Quando os gatos querem se comunicar com outros de sua espécie, é mais comum que eles utilizem sinais corporais para manifestar suas intenções. Por exemplo, um gato com a calda para cima provavelmente está indicando uma postura comunicativa e receptiva para com os outros felinos.

2. Gatos não gostam de bebês
Em meados do século XVII, passou-se a difundir a ideia de que os gatos domésticos não gostam, nem um pouco, de bebês. Seja pelo cheiro de leite no hálito das crianças, seja por deixarem de ser o favorito das famílias, “a inimizade viria de berço”. Porém, não é preciso dizer que essa informação é totalmente balela.

Obviamente que acidentes podem acontecer quando se tem um bebê em casa, mas o cuidado com os gatos é o mesmo que você deveria ter com qualquer outro animal. Na maioria das vezes, o seu bichano provavelmente vai se aproximar do seu filho por ser um espaço quente, onde ele poderá descansar em paz.

3. Gatos não se apegam aos seus donos
Outro conceito muito comum de se ouvir por aí é de que os gatos não têm nenhum apreço à sua família de humanos, o que não é verdade — e o interesse não surge só porque você o está alimentando. Quando comparamos com os cachorros, podemos até pensar que os felinos não têm coração, mas na realidade é que eles só manifestam afeto de outro jeito.

Um gato não correrá até a porta para te ver chegar em casa, mas talvez você o encontre pelos cantos dando cabeçadas na sua perna e esfregando o corpo dele no seu como uma bela dose de carinho. Então, preste atenção nos sinais!

4. Gatos pretos são mais difíceis de ser adotados
Esse dado não é exatamente uma mentira. Em boa parte do mundo, de fato existe um preconceito generalizado e uma mística de que o gato preto pode trazer azar. Pouca bobagem, né? Porém, existem algumas culturas que levam esses nossos amigos felinos de cor escura como amuletos.

No Japão, ter um gato preto costuma ser indicador de mais pretendentes para as mulheres. Na Alemanha, por outro lado, um gato preto que cruzar o seu caminho da direita para a esquerda costuma ser um sinal de que boas coisas estão vindo pela frente. Melhor pensar assim!

5. Gatos não gostam de carinho
Muitas pessoas tendem a achar que os gatos detestam serem tocados. Inclusive, um controverso estudo de 2013 chegou a afirmar que o contato físico humano lhes causaria enorme quantidade de estresse. Porém, nenhum dos dados trazidos pelos pesquisadores era preciso.

Tempos depois, o autor do estudo, Rupert Palme, confessou que as medidas de estresse dependiam muito mais da personalidade do felino e do ambiente em que ele estava inserido, ou seja, se o seu gato se mostra receptível ao carinho, não precisa ter medo de dá-lo!

*Por Pedro Freitas
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*Fonte: megacurioso