Tag: baixo
“Voodoo Chile” – Killer Bass Solo – Acoustic Groove Experience – Michael Manring, Jarrod Kaplan, TK
Ontem foi aniversário (62 anos) de Michael Manring, um dos grandes baixistas da atualidade.
Parabéns mestre!
Deu ruim para os guitarristas? Estudo americano diz que baixo é instrumento mais importante
De acordo com pesquisadores, percepção de tempo superior para timbres musicais graves explica o motivo pela qual instrumentos na faixa de frequência dos baixos são indicados para criar ritmos musicais
Aquela antiga e saudável disputa entre músicos sobre qual instrumento é o mais importante ganhou novo capítulo. Para desespero dos guitarristas de plantão, um estudo americano concluiu que o baixo é o instrumento mais fundamental dentro de uma banda.
Publicado pela prestigiada National Academy of Sciences of the United States of America (PNAS), o estudo explica que a percepção de tempo superior para timbres musicais graves explica o motivo pela qual instrumentos na faixa de frequência dos baixos – como o baixo – são indicados para criar ritmos musicais.
“Até que ponto as convenções musicais são determinadas pela fisiologia humana moldada evolutivamente? Em todas as culturas, a música polifônica geralmente transmite melodia em sons agudos e ritmo em sons graves. Aqui, mostramos que, quando dois fluxos de tons são apresentados simultaneamente, o cérebro detecta melhor os desvios de tempo no fluxo mais baixo do que no fluxo mais alto e que a sincronização de toques aos tons é mais influenciada pelo fluxo mais baixo”, diz o estudo.
Baixo é mais importante?
Ainda no resumo do estudo, os pesquisadores complementam a explicação que mostra o instrumento como sendo o instrumento mais importante.
“Além disso, nossa modelagem revela que, com sons simultâneos, a codificação superior de tempo para sons mais graves e de tom para sons mais agudos surge precocemente na via auditiva na cóclea da orelha interna. Assim, essas convenções musicais provavelmente surgem da fisiologia auditiva muito básica”, conclui.
*Por Gustavo Maiato
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*Fonte: guitarload
Como o Precision Bass da Fender definiu o modelo para baixos elétricos em 1951
Equipamento clássico: Mudando de design no estilo Tele para Strat, o P-Bass continua sendo um padrão da indústria
Olhando para trás, pode-se argumentar que nenhum outro design da Fender teve um impacto cultural tão significativo quanto o Precision Bass. Aparecendo no final de 1951, não era apenas um novo modelo – para a maioria das pessoas, era um novo tipo de instrumento.
Este baixo elétrico horizontal, com trastes e corpo sólido, mudou o curso da música quase sozinho. Das bandas de dancehall do início dos anos 50 à música eletrônica contemporânea, o legado do P-Bass é evidente.
Claro, havia outros baixos elétricos que vieram antes dele (produzidos por fabricantes como Tutmarc e Rickenbacker), mas nenhum que fosse bem projetado o suficiente para alterar a maneira como a música moderna era escrita e executada.
Infinitamente mais conveniente e fácil de tocar do que os onipresentes contrabaixos que vieram antes dele, e com a capacidade de ser ouvido claramente em praticamente qualquer volume sem retroalimentação, o Fender P-Bass abriu caminho até o topo, deixando a pouca concorrência lá estava na poeira.
O Precision Bass foi lançado poucos meses após seu irmão de seis cordas, o Esquire – o primeiro corpo sólido elétrico de estilo espanhol da Fender – ser lançado no ano anterior. Esta encarnação original do P-Bass tem mais do que uma semelhança passageira com os Esquires e Broadcasters/Telecasters do início dos anos 50.
De fato, a Fender lançou uma ‘reedição’ chamada Telecaster Bass em 1968, modelada após seu design seminal, embora seu escudo branco (sem mencionar os raros acabamentos Paisley Red e Blue Flower!)
De acordo com o Blackguard das Teles de 1954 e anteriores, o P-Bass em seu disfarce inicial apresentava um corpo de laje de cinza com acabamento loiro e escudo preto. E enquanto o perfil do cabeçote era instantaneamente reconhecível como sendo cortado do mesmo tecido Fender, o Precision apresentava um novo corte duplo, permitindo acesso mais fácil aos trastes superiores, enquanto ajudava a equilibrar o peso do instrumento.
Esta forma única influenciou o projeto da Stratocaster. Em troca, o P-Bass assumiu mais do que alguns recursos de design da Strat quando foi lançado mais tarde em ’54.
Naquele ano, o Precision começou a se transformar de um design no estilo Tele para um Strat, um corpo com contornos semelhantes completo com um acabamento sunburst de dois tons e um escudo branco, estabelecendo-o como o parceiro de baixo da nova guitarra principal da Fender.
Outras alterações derivadas da Stratocaster ocorreram em 1957, quando o perfil do cabeçote foi retrabalhado. Além disso, o pickguard do instrumento foi reduzido em comprimento para longe da corneta de graves e estendido ainda mais para a área de agudos inferior, onde ambos os botões de controle estavam agora montados – substituindo efetivamente a placa de controle cromada estilo Tele.
No entanto, a revisão mais significativa no design do Precision Bass naquele ano (certamente em termos de som) foi a introdução do captador split humbucking, que substituiu a variedade original de bobina única de quatro pólos.
Deste ponto em diante, pouco mudou em relação ao design essencial do Precision Bass. Houve, é claro, algumas mudanças (principalmente cosméticas) – incluindo a introdução de um braço de rosewood em 59 – mas as construções P-Basses Fender hoje são inconfundíveis. Assim como a Tele e a Strat, esse design vencedor significa que nunca foi descontinuado.
A evolução do baixo de precisão Fender
Final de 1951: Embarcado pela primeira vez; corpo de cinzas; braço de maple com trastes; acabamento loiro; escudo preto; captador de bobina simples
Primavera de 1952: Primeiro anunciado; Bassman de 26 watts/1×15 (amplificador parceiro)
1954: Corpo contornado estilo Strat; Acabamento sunburst de 2 tons; pickguard branco
1956: Alderbody
1957: Cabeçote estilo Strat e escudo dourado; captador split humbucking; ponte de 4 selas
1958: acabamento sunburst de 3 tons
1959: escudo de nitrato de celulose tartaruga; escala de pau-rosa de laje
1962: escala de pau-rosa folheado
1967: Oferecido com escala de maple
1968: Baixo Telecaster estilo início dos anos 50 (acabamentos Blonde, Paisley Red e Blue Flower)
1970: Oferecido com braço de maple com trastes
*Por Rod Brakes
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*Fonte: guitarworld
Johnny Winter – “Be Careful With A Fool”
Hoje o baixista Tommy Shannon (Johnny Winter & Stevie Ray Vaughan), está completando 75 anos.
Feliz aniversário mestre!
Rolling Stone: Os 50 maiores baixistas em todos os tempos
Em 03/12, publicamos aqui no Whiplash.Net a seleção dos dez baixistas prediletos de Geddy Lee, em resumo de matéria da Rolling Stone. Lendo o texto original no site da revista, encontramos outro link bem interessante de 01/07, originalmente chamado “The 50 Greatest Bassists of All Time” e com nove favoritos do ex-Rush, curiosamente, além dele mesmo – a única exclusão é Jeff Berlin (Bruford).
Entre os eleitos, há variedade tanto de estilos quanto de épocas e origens, ou seja, não se trata de algo voltado apenas ao rock/metal ou repleto de artistas jovens para agradar leitores de mesma faixa etária, expediente até comum na internet. É a chance de conhecer nomes nem sempre unânimes, através de escolhas comentadas por Jonathan Bernstein, David Browne, Jon Dolan, Brenna Ehrlich, David Fear, Jon Freeman, Andy Greene, Kory Grow, Elias Leight, Angie Martoccio, Jason Newman, Rob Sheffield, Hank Shteamer e Simon Vozick-Levinson, em ordem alfabética de sobrenome.
Quer exemplos? Joseph Makwela, que “praticamente inventou o baixo sul-africano. Ele era as batidas do coração da Makgona Tshole Band, que era a versão de Johanesburgo dos Funk Brothers da Motown ou da Working Crew, de Los Angeles”; o jamaicano Aston “Family Man” Barrett, que tocou com Bob Marley; e o cubano Israel “Cachao” López, força motriz da Arcaño Y Sus Maravillas com seu irmão Orestes López, antes de rumar aos Estados Unidos. E há profissionais em carreiras alternativas: Bill Black, da The Blue Moon Boys (trio de apoio a Elvis Presley); Bob Moore, da Nashville A-Team (grupo de músicos de estúdio da cidade do Tennessee); e David Hood, da The Muscle Shoals Rhythm Section (de Muscle Shoals, Alabama, especializada em R&B, soul e country music).
Quem mais está na lista? Entre lendas do rock, Tony Levin, Geddy Lee, Bill Wyman, Chris Squire, John Paul Jones, Paul McCartney, Jack Bruce e John Entwistle; do metal, Cliff Burton e Geezer Butler; no meio do caminho, Lemmy Kilmister; e não menos importantes, Duff McKagan, Flea, Sting e Les Claypool. Há mestres “eruditos”, por assim dizer, como Stanley Clarke e Jaco Pastorius, e apenas cinco mulheres furam o “Clube do Bolinha”: Kim Deal, Esperanza Spalding, Kim Gordon, Tina Weymouth e Carol Kaye. O campeão? Sem spoilers! Por fim, para estimular a visita à fonte, aqui deixaremos apenas o ranking em si, com as bandas de maior representatividade de cada músico entre parênteses. E agora, “Os 50 maiores baixistas em todos os tempos”, em livre tradução nossa:
50) Thundercat (Suicidal Tendencies / carreira solo / contribuições)
49) Duff McKagan (Guns ‘N’ Roses / Velvet Revolver)
48) Kim Deal (Pixies / The Breeders)
47) Leland Sklar (Phil Collins / contribuições)
46) Peter Hook (Joy Division / New Order)
45) Esperanza Spalding (carreira solo / contribuições)
44) Joseph Makwela (Makgona Tshole Band)
43) Mike Watt (Minutemen / Firehose / Dos / Stooges)
42) Tony Levin (King Crimson / Stick Men / Peter Gabriel / Liquid Tension Experiment)
41) George Porter Jr. (The Meters / carreira solo / contribuições)
40) Bill Black (The Blue Moon Boys / Bill Black’s Combo)
39) Kim Gordon (Sonic Youth / Free Kitten / Body-Head)
38) Pino Palladino (The Who / Paul Young / contribuições)
37) John McVie (Fleetwood Mac / John Mayall & The Bluesbreakes)
36) Les Claypool (Primus / carreira solo / The Claypool Lennon Delirium)
35) Louis Johnson (The Brothers Johnson / carreira solo / contribuições)
34) Richard Davis (carreira solo / contribuições)
33) Lemmy Kilmister (Motörhead / Hawkwind)
32) Sting (The Police / carreira solo)
31) Bernard Edwards (Chic / contribuições)
30) Bob Moore (Nashville A-Team / contribuições)
29) Tina Weymouth (The Talking Heads / Tom Tom Club)
28) Aston “Family Man” Barrett (Bob Marley And The Wailers / contribuições)
27) David Hood (contribuições)
26) Israel “Cachao” López (Arcaño Y Sus Maravillas)
25) Cliff Burton (Metallica)
24) Geddy Lee (Rush)
23) Bill Wyman (The Rolling Stones / carreira solo / Bill Wyman’s Rhythm Kings)
22) Flea (Red Hot Chili Peppers / Atoms For Peace)
21) Geezer Butler (Black Sabbath / Ozzy Osbourne / Heaven And Hell / GZR)
20) Rick Danko (The Band)
19) Verdine White (Earth, Wind & Fire / carreira solo)
18) Chris Squire (Yes / The Syn / Conspiracy / Squackett)
17) Robbie Shakespeare (Sly And Robbie / The Revolutionaries / The Aggrovators / contribuições)
16) Charlie Haden (Ornette Coleman Quartet / The Liberation Music Orchestra / Quartet West / carreira solo / contribuições)
15) Donald “Duck” Dunn (Booker T. & The M.G.’s / Otis Redding / contribuições)
14) John Paul Jones (Led Zeppelin / Them Crooked Vultures / Seasick Steve)
13) Stanley Clarke (carreira solo / Return To Forever)
12) Willie Dixon (carreira solo / Chuck Berry / Bo Diddley / Howlin’ Wolf / contribuições)
11) Phil Lesh (The Warlocks / The Greatful Dead / Phil Lesh And Friends / Furthur)
10) Ron Carter (carreira solo / George Benson / Miles Davis / contribuições)
9) Paul McCartney (The Beatles / carreira solo / Wings)
8) Jaco Pastorius (carreira solo / Weather Report / Trio Of Doom)
7) Larry Graham (Sly And The Family Stone / Graham Central Station / carreira solo)
6) Jack Bruce (Cream / carreira solo / The Graham Bond Organisation)
5) Carol Kaye (contribuições / trilhas sonoras / The Wrecking Crew)
4) Bootsy Collins (James Brown / Parliament-Funkadelic / Bootsy’s Rubber Band / contribuições)
3) John Entwistle (The Who / The John Entwistle Band / The Best)
2) Charles Mingus (Mingus Big Band / Mingus Dynasty / carreira solo / contribuições)
1) James Jamerson (The Funk Brothers / baixista da Motown nos anos 60 e 70)
*Por Vagner Mastropaulo
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*Fonte: rollingstone
Que timbre de baixo, mermão! Que timbre.
Aqui o Sean Hurley e seus amiguinhos numa sonzeira, tirando um timbraço incrível no seu P Bass (Fender). De babar…
Os 50 melhores baixistas da história segundo a Rolling Stone
Um dos instrumentos mais importantes da música, em especial em estilos como o Funk, o Jazz e claro, o Rock, o baixo muitas vezes é deixado de lado e grandes nomes são ofuscados por músicos de outros instrumentos.
Mas a revista americana Rolling Stone resolveu reunir um time de especialistas para dar créditos a quem tanto merece e, em conjunto, os jornalistas escolheram uma lista com os 50 maiores baixistas da história.
Claro que a lista conta com vários dos nomes já esperados, como Paul McCartney e Flea (Red Hot Chili Peppers), mas é bem legal ver a representação de nomes da nova geração como Thundercat e de ícones que muitas vezes acabam esquecidos, como Esperanza Spalding, Pino Palladino e James Jamerson, que ficou com o primeiro lugar.
Abaixo, você pode conferir a lista na íntegra e aqui você acessa a matéria completa (em inglês) com um pequeno perfil sobre cada um dos artistas.
Os 50 melhores baixistas da história segundo a Rolling Stone
50. Thundercat
49. Duff McKagan
48. Kim Deal
47. Leland Sklar
46. Peter Hook
45. Esperanza Spalding
44. Joseph Makwela
43. Mike Watt
42. Tony Levin
41. George Porter Jr.
40. Bill Black
39. Kim Gordon
38. Pino Palladino
37. John McVie
36. Les Claypool
35. Louis Johnson
34. Richard Davis
33. Lemmy
32. Sting
31. Bernard Edwards
30. Bob Moore
29. Tina Weymouth
28. Aston “Family Man” Barrett
27. David Hood
26. Israel Cachao López
25. Cliff Burton
24. Geddy Lee
23. Bill Wyman
22. Flea
21. Geezer Butler
20. Rick Danko
19. Verdine White
18. Chris Squire
17. Robbie Shakespeare
16. Charlie Haden
15. Donald “Duck” Dunn
14. John Paul Jones
13. Stanley Clarke
12. Willie Dixon
11. Phil Lesh
10. Ron Carter
9. Paul McCartney
8. Jaco Pastorius
7. Larry Graham
6. Jack Bruce
5. Carol Kaye
4. Bootsy Collins
3. John Entwistle
2. Charles Mingus
1. James Jamerson
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*Fonte: tenhomaisdiscosqueamigos