Misturar bebidas alcoólicas faz alguma diferença para a ressaca?

Quando feriados ou festas como o Carnaval se aproximam, a gente já se prepara para encher a cara de álcool, né? Com exceção de algumas pessoas iluminadas que conseguem se divertir a base de suco e refrigerante, a maioria de nós gosta mesmo de cachaça — ou de cerveja, vinho, gin-tônica, vodka, whisky… Cada um com sua bebida favorita.

Em meio a tantas opções, é normal querer experimentar todas elas. Aí, depois de uma festança com tudo que tem direito, você diz: “ah, eu fiquei ruim porque misturei bebida!”. Será que a sua ressaca (física e moral…) tem mesmo a ver com isso?

A resposta simples e direta é: não. Misturar bebidas alcoólicas não deixa você mais bêbado e também não faz sua ressaca ser pior no dia seguinte. Mas se você quer saber mais sobre esse assunto, continue a leitura.

Tudo é álcool no organismo
Misturar tipos de bebidas, destilados e fermentados, ou marcas de uma mesma bebida não influenciam no quanto você ficará bêbado, nem na ressaca que você terá no dia seguinte.

Pesquisas dos anos 1970 indicavam que certos tipos de bebida tinham congêneres diferentes — derivados do etanol que surgem no processo de produção da bebida. Por isso, congêneres diferentes poderiam aumentar a chance de ter ressaca. Mas pesquisas posteriores mostraram que essa teoria não se sustenta, na prática.

Na verdade, não existem tantos estudos focados na metabolização de bebidas diferentes no organismo (aposto que não é por falta de cobaias…), mas a ciência já sabe que todos os tipos de bebida são metabolizados pelo organismo da mesma forma. Tudo é álcool.

A partir disso, o primeiro passo para processar a bebida é transformar o etanol em acetaldeído, um composto químico muito similar ao formaldeído — que é um veneno. Mas tudo passa pelos órgãos da mesma maneira, sem distinção entre destilado ou fermentado.

O que faz diferença, então?
O que realmente influencia na bebedeira (e na ressaca) é a quantidade de álcool em função do tempo que você vai demorar para consumi-la. Em resumo, um corpo humano adulto consegue processar 10 gramas de álcool (um drink comum), em média.

Se você consumir mais do que isso — e geralmente consome, né? — a chance de ter problema aumenta. Se o drink estiver mais forte ou você tomar shots, provavelmente vai passar longe de 10 gramas de álcool por hora.

É importante considerar que o álcool diminui a atividade no córtex pré-frontal, influenciando na capacidade de decisão. Então, enquanto você fica “feliz”, tende a beber mais e mais rápido. Misturando as bebidas, fica mais fácil perder o controle, bebendo uma quantidade maior do que se tivesse ficado só na cervejinha.

Mas como você não lembra da quantidade, acaba culpando a variedade.

Além disso, é importante se alimentar bem e tomar bastante água — antes, durante e após a festa. Isso evita que seu sistema digestivo fique irritado (o que piora a ressaca), além de fazer com que o álcool não seja metabolizado tão rápido.

*Por Evandro Voltolini
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Fonte: megacurioso

Cerveja de 2.500 anos encontrada foi produzida novamente. Você tomaria?

Arqueólogos descobriram uma antiga “cerveja” em um caldeirão de 2.500 anos em um local de sepultamento da Idade do Ferro, uma descoberta incomum entre restos mortais, ferramentas e artefatos de ouro.

A pesquisadora principal, Bettina Arnold da Universidade de Wisconsin-Milwaukee, e sua equipe encontraram um caldeirão de bronze, que continha quase 14 litros de uma bebida alcoólica desconhecida enterrada com o ocupante do túmulo.

Após a descoberta, a equipe recorreu aos serviços do Dr. Manfred Rösch, um paleobotânico, para analisar o conteúdo do caldeirão e criar uma receita para recriar a antiga bebida.

A equipe descobriu que o conteúdo do caldeirão era uma bebida alcoólica à base de mel contendo doce de prado e menta, duas espécies de plantas adicionadas como aromatizantes. Foi determinado como sendo um tipo de hidromel chamado braggot, que tem origens antigas.

Os produtores locais de cerveja Milwaukee, a Cervejaria Lakefront, ajudaram a equipe a criar a cerveja. Após sete horas para fazer a receita e duas semanas para fermentá-la, eles provaram o produto final.

A cerveja da Idade do Ferro era suave e agradável, com um toque de menta e ervas e embalada com um teor alcoólico. Não é provável se torne popular entre os consumidores de hoje, mas a capacidade da equipe de recriar a antiga receita proporciona uma visão dos aspectos há muito enterrados da cultura da Idade do Ferro.

A descoberta indica que era essencial enviar indivíduos para a vida após a morte não apenas com espadas e lanças, mas também com a bebida propriamente dita para se fazer uma festa na “chegada”.

*Por Damares Alves
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*Fonte: socientifica

5 Mitos bastante comuns sobre a cerveja

Poucas bebidas alcoólicas possuem perfil tão democrático quanto a cerveja: é consumida por diferentes classes sociais e gêneros, ao longo de todo o ano, e em vários locais. Todavia, a maneira de ser ingerida carrega em si mitos perpetuados pela desinformação sobre o que se consome. E isso ocorre por quem faz, vende e bebe.

Recentemente, um vídeo de um garçom publicado em um perfil no TikTok afirmava que havia uma forma de serviço que impediria que gás se acumulasse no estômago de quem bebesse. A informação é falsa, e mostra que, por mais que muito consumida, a bebida é cercada de desconhecimento. E vamos desmistificar alguns deles aqui. Confira!

1. Cerveja deve ser consumida gelada
Quem frequenta botecos está acostumado com apelidos dados às garrafas de cerveja geladas: “canela de pedreiro” e “véu de noiva” são alguns dos mais famosos. No entanto, a ideia de que o consumo da cerveja deve ser feito com ela estando estupidamente gelada é um mito. Quando ela está demasiadamente gelada, seu paladar é prejudicado, fazendo com que não consiga identificar sabores esperados pelo estilo da cerveja.

No caso de países tropicais, a temperatura da cerveja sempre esteve ligada ao calor, sendo ela consumida mais fria para regular a temperatura ambiente. Cada tipo de cerveja terá uma temperatura ideal para ser consumida.

Uma regra geral é que a temperatura esteja relacionada com a graduação alcoólica, de maneira ideal seria a mesma temperatura: uma cerveja com 4% de teor alcoólico deveria estar em 4 °C, uma cerveja com 10% de teor alcoólico, 10 °C.

2. Cervejas escuras são mais fortes
Há uma tendência em crer que cervejas escuras serão mais fortes, ou até que serão mais alcoólicas. E isso é um mito. Muitas cervejas escuras comercializadas nos supermercados possuem teor de álcool menor que as marcas mais comercializadas.

A mudança da cor se deve pela escolha do malte utilizado na preparação da bebida, e seu uso não influenciará que ela seja mais forte, nem mais amarga, necessariamente. Em especial, porque o responsável pelo amargor da cerveja é o lúpulo, não o malte.

3. Cerveja deve ser servida com o copo inclinado
Você pode ter ouvido aquele seu amigo bom de copo dizer que o caneco de cerveja precisa estar inclinado na hora de servir, preferencialmente a 45 graus. Na realidade, de acordo com cientistas, o ideal é um ângulo muito menor, cerca de 15 graus, para evitar que o sabor da bebida se perca pela rápida formação de bolhas.

O ângulo de 45 graus só vai ser apropriado para tipos de cerveja que necessitem ser servidas lentamente, em virtude de serem mais encorpadas. Também é importante que a distância entre a garrafa/lata/torneira e o copo não seja muito grande, para evitar formação de espuma em excesso, que leva a perda de sabor, deixando a bebida mais suave.

4. Cerveja em garrafa é melhor do que em lata
É importante saber que cada um tem direito a achar uma marca ou formato melhor, mas não há nenhuma lógica científica em afirmar que cervejas envasadas em garrafas de vidro sejam melhores do que em latas de alumínio. Inclusive, é muito mais provável que a bebida seja melhor na lata.

Isso porque as garrafas são translúcidas, e a luz em contato com a cerveja pode prejudicar sua qualidade. Outro aspecto diz respeito à vedação: a tampa, se estiver suja ou mal colocada, pode causar a oxidação da bebida, algo mais difícil de ocorrer na lata. Essa razão leva muitas marcas a substituir suas vendas nos supermercados.

5. Beber cerveja com outras bebidas alcoólicas faz mal
Beber cerveja e decidir trocar por uma bebida mais alcoólica não é responsável por te fazer mal. Você pode vir a passar mal pela quantidade de álcool que você ingere. Em geral, quando você está bebendo cerveja, faz a ingestão em um ritmo. Ao trocar por outro tipo de bebida, é comum que você mantenha o ritmo, fazendo com que fique bêbado mais rápido.

Então, se quiser tomar uma cerveja e na sequência uma caipirinha, está liberado. Apenas não exagere na quantidade – e não esqueça de se hidratar com água entre um copo e outro.

*por Alejandro Sigfrido Mercado Filho
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*Fonte: megacurioso

Nutricionista explica o efeito do álcool no organismo

O verão chega e com isso a temporada dos churrascos na piscina, happy hour com os colegas de trabalho depois do expediente e gente bonita na praia consumindo bebidas alcoólicas aumentam neste período. Mas o ritmo intenso de consumo deste produto pode trazer consequências desagradáveis para o organismo de forma geral.

O prejuízo imediato do excesso de álcool no organismo é caracterizado por desconforto abdominal, dor de cabeça e nas articulações, inchaços no rosto e nos membros. Dor na boca do estômago, azia, náuseas e vômitos podem ocorrer pela inflamação aguda gástrica, chamada de gastrite alcoólica. Mas um dos mais prejudicados é o fígado.

A chef funcional e nutricionista Luana Rocha, da clínica e academia Cyber Cross, reforça que o álcool sobrecarrega o metabolismo e pode gerar excesso de ferritina, marcador inflamatório que gera intoxicação hepática. No verão, o risco de desnutrição é ainda maior e aumenta a procura por dietas de desintoxicação para amenizar os exageros das férias.

“O álcool ingerido é rapidamente absorvido no estômago e intestino delgado. Cerca de 20% ficam circulando no sangue e outros 80% são encaminhados para o fígado, para serem metabolizados”, aponta a nutricionista. Ela explica ainda que o fígado tem uma capacidade máxima de metabolização de cerca de dez gramas de álcool por hora, o equivalente a uma taça de vinho, uma lata de cerveja ou 50 ml de bebida destilada. “Vale destacar que enquanto o álcool não é metabolizado, circula na corrente sanguínea. Quanto maior a concentração, maior o efeito no cérebro”, lembra Luana.

A nutricionista destaca que com três taças de vinho, três latas de cerveja ou 150 ml de qualquer bebida destilada, a reação do álcool no cérebro inibe a produção de ADH, hormônio responsável por controlar o volume de água eliminado na urina.

“Com esse processo os rins deixam de reter água, fazendo a produção de urina aumentar consideravelmente. As idas ao banheiro aumentam cada vez mais, e a quantidade de água liberada na urina é maior que a ingestão da mesma consumida com as bebidas alcoólicas. Tudo isso misturado gera e leva à desidratação corporal”.

De acordo com a quantidade ingerida de álcool, o corpo continua forçando a eliminação da substância por horas, considerada tóxica pelo organismo. Enquanto esse processo é realizado, diversos subprodutos são liberados, e dão a sensação de ressaca. “Como cada dez gramas demoram uma hora para serem metabolizadas, é possível que a ressaca se estenda até o dia seguinte à bebedeira”, avisa a nutricionista.

“Por isso sempre aviso para todos que é muito importante manter-se hidratados, intercalando um copo de bebida alcoólica, com um copo de água. Se de antemão souber que vai ingerir álcool, faça uma refeição antes e evite beber em jejum. E o principal, apreciar essas bebidas com muita moderação”, completa Luana.

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*Fonte: ciclovivo

Quais características fazem um café ser especial?

Por definição, o café especial é aquele livre de amargor, feito somente com grãos maduros, colhidos manualmente. Porém, o café especial vai muito além disso

café é a bebida mais consumida no mundo depois da água. E aqui no Brasil não poderia ser diferente. Além de sermos o maior produtor e exportador mundial do grão, nós brasileiros temos uma relação íntima com essa frutinha que já foi a locomotiva econômica do país. Afinal, quem nunca ouviu a expressão “Aqui tem café no bule”?

Pois é, falar sobre café é um desafio enorme, e sabe por que? Porque, como é paixão nacional, todo brasileiro se acha especialista no assunto, exatamente como acontece com futebol, churrasco e, mais recentemente, política. Portanto, a partir desta primeira coluna, meu principal objetivo é desmistificar o chamado café especial e trazer informações e tendências desse novo queridinho do brasileiro que busca qualidade e um novo jeito de degustar a bebida.

Por definição, o café especial é aquele livre de amargor, feito somente com grãos maduros, colhidos manualmente. Porém, para mim vai muito além disso. É especial porque, diferentemente do que é produzido como commodity, existe uma atenção e carinho totalmente voltados para cada etapa do manejo. Ou seja, esse café não é só especial por seu sensorial (aroma, sabor, corpo e finalização), mas principalmente pela sua cadeia produtiva e por seu valor agregado.

Por isso é tão importante sua desmistificação. Quanto mais informação o consumidor tiver, mais envolvido ele estará. Acredito que a tendência a partir de 2023 em relação à produção de café especial será justamente essa: a maior fomentação da conexão entre quem produz e quem compra, entendendo e melhorando questões socioeconômicas das regiões produtoras, trazendo crescimento sustentável para seus habitantes. Na prática, isso funciona em diversas esferas.

No meu caso, como Coffee Hunter, costumo dizer que após comprar algumas safras de um mesmo produtor e não encontrar nenhuma melhoria em sua realidade, seja na propriedade, em equipamentos ou moradia, eu não estarei desenvolvendo meu papel da forma correta. Pois é minha responsabilidade também a evolução do meu parceiro. Se extrapolarmos este raciocínio para maiores esferas, em pouco tempo teremos um desenvolvimento sustentável em toda a cadeia, impactando diretamente uma região inteira.

E isso tem se mostrado verdadeiro. Lugares que antes nem sequer produziam cafés de qualidade ou eram considerados os “patinhos feios” para cafés especiais, hoje têm papéis protagonistas na cena, como Espírito Santo e Rondônia, de onde saíram os ganhadores da edição deste ano do aguardado Coffee of the Year Brasil. Já a Etapa Internacional do Cup of Excellence 2022 consagrou o cafeicultor Antônio Rigno, de Piatã, na Chapada Diamantina (BA), que venceu a competição pela quarta vez, num feito inédito. Inclusive, conheci Seu Antônio em uma de minhas expedições para a Chapada, mas essa história fica para as outras colunas com dois dedos de café para tingir o beiço.

*Caio Tucunduva é Coffee Hunter da No More Bad Coffee e mestre em sustentabilidade.
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*Fonte: exame

O que significa a pontuação de cafés especiais?

Quando vou comprar um café especial, sempre chego em casa com grãos que trazem na embalagem no máximo três notas sensoriais

Desta vez estou escrevendo do sul do país, Ilha de Florianópolis, onde vim visitar família e amigos, além de rodar pela efervescente cena cafezeira local. E seja no churrasco, na praia ou na casa da tia, sempre me perguntam a mesma coisa: “Mas, Caio, o que é essa tal pontuação no rótulo do café especial? E essas notas sensoriais? Não senti nada do que estava escrito…”. Então, nada melhor do que abordarmos nesta coluna a tal pontuação.

Esses pontos que aparecem na embalagem vêm de uma metodologia criada pela SCA (Specialty Coffee Association), sendo a principal no mundo para classificação sensorial de cafés, principalmente de cafés especiais. Em teoria, isso facilita demais para nós, consumidores, identificarmos grãos de qualidade em qualquer lugar onde estivermos.

A avaliação é feita por meio de provas de um mesmo grão, conhecidas como cupping, a cargo de um profissional com certificação oficial chamado Q-grader. É ele quem irá pontuar, certificar e laudar os cafés, e esse laudo tem validade mundial.

No caso do café especial, são analisados onze atributos, considerando no mínimo cinco xícaras de cada amostra. São eles: fragrância e aroma, doçura, sabor, acidez, corpo, finalização, equilíbrio, uniformidade, ausência de defeito e conceito final. Para cada um são dadas notas que vão de 6 a 10. No final, todas são somadas e tem-se a nota final do café, essa que vemos descrita na embalagem. A pontuação vai até 100, sendo que a partir de 80 o café é considerado “especial”.

E tudo isso é feito com parâmetros pré-estabelecidos de tempo de torra, coloração dos grãos torrados, padronização da moagem e temperatura da água, entre outros.

Trocando em miúdos, as notas sensoriais e a pontuação no rótulo são referentes à primeira avaliação do grão antes de ser comercializado para as torrefações. Essa informação ajuda a responder a segunda pergunta feita pelos meus parentes, sobre as notas sensoriais. Isso porque na torrefação os processos são diferentes dos utilizados durante a avaliação e, portanto, os resultados não serão exatamente iguais aos apresentados no laudo sensorial.

Quando vou comprar um café especial, sempre chego em casa com grãos que trazem na embalagem no máximo três notas sensoriais. Mais do que isso, na minha humilde opinião, é querer forçar a barra com o consumidor.

No fim, é a experimentação e a curiosidade que possibilitam a criação da mais importante “arma” do consumidor: a capacidade de comparar!

Não importa o produto que você irá escolher para apreciar. Seja café, chocolate, vinho, saquê ou cerveja, o que vale é ter uma experiência maravilhosa e genuína! Para isso, basta confiar em seus sentidos. E, se por acaso se sentir intimidado, seja pelo atendente ou pelo ambiente, feche os olhos, respire fundo e deixe-se guiar por você mesmo.

*Caio Tucunduva é Coffee Hunter da No More Bad Coffee e mestre em sustentabilidade.
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*Fonte: exame

Como genética, personalidade e outros fatores interferem na sua ressaca

Pesquisador compartilha em artigo o que a ciência sabe sobre aspectos pessoais que podem influenciar no seu bem-estar após consumir álcool

Depois de uma boa noitada, você pode não se surpreender ao acordar sentindo-se mal na manhã seguinte. Mas pode ser surpreendente se seus amigos não estiverem da mesma maneira. Alguns podem se sentir pior, alguns melhor e alguns (se tiverem sorte) podem não sentir nenhuma das consequências negativas.

A (falta de) ciência da ressaca
Essa é a variabilidade de uma ressaca. Em pesquisas, as ressacas são medidas em uma escala de 11 pontos (0 significa nenhum efeito e 10 é ressaca extrema). Em minha própria pesquisa, os participantes relataram ressacas nessa escala entre 1 (muito leve) e 8 (grave) – enquanto outro estudo estimou que cerca de 5% das pessoas podem ser resistentes à ressaca .

Então, por que a diferença? Há mais do que simplesmente quanto bebemos. Cientistas agora estão começando a explorar os muitos mecanismos biológicos e psicológicos que podem influenciar nossa experiência durante a ressaca.

Mecanismos biológicos
Algumas pesquisas sugerem que pessoas com uma variação do gene ALDH2 relatam ter ressacas mais severas. Quando consumimos álcool, ele é decomposto pela enzima álcool desidrogenase [ADH] em acetaldeído – proteína importante para o surgimento dos sintomas da ressaca . No entanto, a variante do gene ALDH2 limita a degradação do acetaldeído, levando a um maior acúmulo da proteína – portanto, mais sintomas de ressaca.

A idade e o sexo também podem influenciar a maneira como a ressaca é vivida. Uma pesquisa online recente com 761 consumidores holandeses de álcool descobriu que a gravidade da ressaca diminui com a idade, mesmo quando acomodada para a quantidade de álcool consumida.

Curiosamente, os autores também relataram diferenças na gravidade da ressaca entre homens e mulheres. Essas diferenças sexuais foram maiores em bebedores mais jovens, com homens jovens (18 a 25 anos) tendendo a relatar ressacas mais severas em comparação com jovens bebedoras. No entanto, atualmente não se sabe por que essas diferenças existem.

Fatores psicológicos
Certos traços psicológicos podem estar ligados a como uma ressaca é vivida – incluindo ansiedade, depressão, níveis de estresse e até personalidade.

Anteriormente, pesquisas sugeriam que o neuroticismo, um amplo traço de personalidade que tende a fazer com que as pessoas vejam o mundo de maneira negativa, pode prever a gravidade de uma ressaca. No entanto, recentemente essa ideia foi contestada por outro estudo que não encontrou nenhuma ligação entre ressaca e personalidade .

Isso é um tanto surpreendente, dado que a extroversão (um traço de personalidade geralmente caracterizado por ser sociável e extrovertido) está positivamente associada a comportamentos de consumo excessivo de álcool em estudantes universitários – embora não pareça estar ligada a ressacas piores. Isso ocorre apesar das evidências de que beber muito com mais frequência está ligado a experiências de ressaca mais severas.

Ansiedade, depressão e estresse também estão ligados a ressacas mais graves. Cada um desses humores está associado a um “viés negativo” – uma tendência a interpretar o mundo de forma mais negativa.

Nossas descobertas mostram que as ressacas também tendem a fazer as pessoas interpretarem o mundo de forma mais negativa. Como resultado, as ressacas podem exacerbar esse viés negativo, levando algumas pessoas a se sentirem pior do que outras.

Mecanismos de enfrentamento
É possível que a maneira como lidamos com situações adversas possa estar por trás da variação nas experiências de ressaca. A catastrofização da dor refere-se ao grau em que uma pessoa enfatiza a experiência negativa dessa sensação.

Pesquisas mostram que pessoas com pontuações altas de catastrofização da dor relatam ressacas mais graves – sugerindo que estão se concentrando em seus sintomas negativos e possivelmente os amplificando. Outros estudos também mostraram que pessoas que tendem a lidar com seus problemas ignorando-os ou negando-os tendem a ter ressacas piores .

A regulação emocional é outro mecanismo psicológico importante que nos ajuda a lidar com situações difíceis, gerenciando e respondendo com eficácia às experiências emocionais.

Curiosamente, embora as pessoas que estão de ressaca relatem sentir que é mais difícil regular suas emoções , isso pode não ser o caso – com pesquisas mostrando que os participantes são tão capazes de controlar sua resposta emocional em comparação com aqueles que não estavam de ressaca.

Isso pode significar que as pessoas escolhem estratégias regulatórias mais fáceis (mas menos eficazes) durante uma ressaca – como evitar sentimentos de culpa ou vergonha. Mas isso ainda está para ser determinado.

O que podemos fazer?
Embora pesquisadores possam ter identificado alguns compostos naturais que podem aliviar os sintomas gerais da ressaca, ainda são necessárias mais pesquisas para determinar se eles devem ser recomendados para o tratamento. Enquanto isso, cabe a você determinar a melhor estratégia para aliviar sua ressaca.

Mas um estudo sugere que uma estratégia comumente usada por estudantes para lidar com o sofrimento de uma ressaca – “sofrendo” juntos e se relacionando com suas experiências – pode ser útil para ajudar a aliviar pelo menos alguns dos efeitos emocionais negativos de uma ressaca.

Cuidar do seu próprio bem-estar de forma geral, encontrar melhores estratégias para reduzir os níveis de estresse e adotar melhores mecanismos de enfrentamento também pode ajudar você a lidar com as consequências negativas de uma ressaca.

Embora, é claro, se você realmente deseja evitar uma ressaca, sempre pode escolher alternativas não alcoólicas.

*Craig Gunn é professor de Ciências Psicológicas na Universidade de Bristol, Reino Unido.
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*Fonte: revistagalileu

Bebida alcoólica ajudou a civilizar a humanidade, diz filósofo americano

A formação das primeiras civilizações é uma questão central das Ciências Humanas, que tentam há séculos explicar como agrupamentos de humanos abandonaram o estado de natureza, sem regras e em um constante clima de guerra de todos contra todos.

O surgimento de leis, da autoridade do Estado e da religião são tradicionalmente apontados como vetores desse processo. Mas um elemento foi incluído recentemente nessa lista: as bebidas alcoólicas.

Essa é a tese central do livro Drunk – How We Sipped, Danced, and Stumbled Our Way to Civilization [Em tradução livre: Bêbados – Como bebemos, dançamos e tropeçamos em nosso caminho rumo à civilização], escrito pelo filósofo americano Edward Slingerland.

Ele argumenta que o consumo de álcool foi uma ferramenta civilizatória fundamental ao permitir a colaboração de “primatas egoístas e desconfiados” em grandes grupos por meio da formação de laços sociais.

As bebidas alcóolicas aumentaram a criatividade de homem, quebraram barreiras, despertaram sentimentos de filiação e facilitaram a resolução de dilemas de cooperação.

Assim, tornaram-se uma peça central da evolução humana.

Slingerland é professor de Filosofia da Universidade de British Columbia, no Canadá, e doutor em Estudos de Religião pela Universidade Stanford, nos Estados Unidos.

Em entrevista à BBC News Brasil, ele fala da importância das bebidas alcoólicas para a humanidade e critica um “neopuritanismo” que, ao seu ver, teria transformado em tabu o estudo de aspectos positivos do álcool.

Slingerland reconhece que as bebidas alcoólicas podem ser uma droga poderosa, que oferece riscos – especialmente as destiladas e para quem bebe sozinho -, mas discorda dos médicos que dizem não haver um limite seguro para seu consumo.

O filósofo defende uma abordagem deste assunto livre de preconceitos e que as pessoas tenham conhecimentos dos perigos e benefícios para tomarem suas decisões de forma informada e consciente.

BBC News Brasil – Qual foi o papel das bebidas alcoólicas no processo de civilização?

Edward Slingerland – O processo de civilização requer que primatas egoístas e desconfiados colaborem em uma escala maior do que a que estávamos biologicamente preparados. Para fazer essa transição acontecer, várias tecnologias culturais tiveram que ser desenvolvidas. Uma delas é a religião, que é o tema de outros importantes trabalhos acadêmicos, mas outra delas são os intoxicantes químicos e, especialmente, o álcool.

Bebidas alcoólicas foram usadas como uma ferramenta cultural para aumentar a criatividade individual e em grupos, para quebrar barreiras entre pessoas, para criar sentimentos de filiação, para resolver dilemas de cooperação (onde estamos vulneráveis a que outras pessoas tirem vantagens), em situações que demandam confiança. E também pela necessidade de aliviar o estresse e a tensão que vêm de viver em uma grande sociedade.

O álcool não é a única ferramenta em nosso arsenal, e há várias outras que ajudam nesse processo, como a religião, sistemas legais etc. A questão central é que o papel das bebidas alcoólicas em ajudar essa transição tem sido amplamente ignorado.

BBC News Brasil – Por quê?

Slingerland – Acho que é parte por conta do que chamo de neopuritanismo, um desconforto em falar sobre bebidas alcoólicas de qualquer forma que possa parecer positiva.

Meu background acadêmico é em estudos da religião. Se olharmos para os teóricos clássicos de religião, muitos tinham uma postura muito desdenhosa em relação a intoxicantes químicos, criticando o que chamam de “xamãs modernos” que usam alucinógenos para atingir o estágio de elevação. Isso seria uma forma falsa de ter a experiência mística, não seria a verdadeira experiência, segundo eles.

Em estudos de religião, fala-se sobre a importância da dança, do canto, dos movimentos sincronizados e, por algum motivo, se ignora completamente os intoxicantes químicos que estão sendo consumidos com frequência e em grandes quantidades enquanto as pessoas estão tendo essas experiências. É um ponto cego estranho e um melindre, uma relutância em reconhecer que as pessoas fazem isso, elas consomem essas substâncias e que isso também pode ter efeitos positivos.

BBC News Brasil – Que tipo de influência sua obra pode ter, considerando que o assunto ainda é um tabu?

Slingerland – Muito da cobertura da imprensa sobre o livro, por falar sobre bebidas alcoólicas, trata o trabalho pelo lado divertido e de curiosidade, sem levar tão a sério. A recepção acadêmica é mais lenta, e não tive nenhum retorno formal, mas tive respostas muito positivas de acadêmicos importantes envolvidos em estudos da história e psicologia do uso de drogas. O livro é de divulgação científica, mas traz uma contribuição acadêmica real, ainda que de forma popular.

Estava preocupado com uma possível reação dura por apontar aspectos positivos das bebidas alcóolicas, mas tive menos reclamações do que esperava. A maioria veio de pessoas que têm histórico de alcoolismo, ou que tem alguém assim na família, e que reclama desse aspecto.

Mas acho que fiz um bom trabalho no último capítulo do livro, deixando claro que reconheço que o álcool é muito perigoso e está se tornando mais perigoso no mudo moderno do que foi no passado. E acho que as pessoas entendem que o livro é motivado pelo fato de que o álcool é danoso e perigoso. O desafio é entender por que continuamos tendo este gosto por intoxicantes e que eles não são apenas algo que causa problemas de saúde e sociais.

BBC News Brasil – Uma das funções das bebidas que seu trabalho aponta é aumentar a criatividade nas pessoas. Como isso ocorre?

Slingerland – Antes de escrever sobre bebidas, fiz um estudo sobre um ideal que havia na China chamado wu-wei, que traduzi para ‘ação sem esforço’.

É um estado no qual você perde o senso de si mesmo como um agente, tudo parece acontecer de forma natural, e você não sente estar se esforçando e, no fim, tudo dá certo. O problema é que há uma tensão para se chegar a isso, pois é difícil tentar não tentar. Se você sabe que precisa relaxar e ser espontâneo, tentar atingir isso de forma consciente vai atrapalhar tudo. Meu estudo trata deste paradoxo.

Historicamente, os chineses desenvolveram uma série de estratégias e comportamentos para conseguir superar essas tensões. Uma delas é a meditação, outra é fazer rituais, ouvir músicas específicas. São estratégias que podem ajudar a superar esse paradoxo. Mas, ao escrever este livro, percebi que uma forma de fazer isso é tomar uma substância, bebidas alcoólicas, por exemplo, que ajudam a desativar a parte do cérebro que precisa ser desligada.

Cheguei a isso porque percebi que as culturas vêm usando bebidas alcoólicas como uma ferramenta psicológica para superar este paradoxo cognitivo. Em situações em que se quer que as pessoas relaxem e sejam mais espontâneas, a bebida faz isso.

BBC News Brasil – Isso lembra a frase atribuída a Ernest Hemingway de que as pessoas devem escrever bêbadas e editar sóbrias.

Slingerland – Exatamente. As pessoas precisam dos dois estados. Nós usamos diferentes substâncias químicas para diferentes propósitos. Acordei hoje e tomei café, por exemplo. A cafeína e a nicotina são excelentes drogas para fortalecer o foco e a atenção e ajudar você quando você precisa de energia e de foco. Elas são amigas do córtex pré-frontal do cérebro [tradicionalmente associado a funções executivas, como planejamento, tomada de decisão, memória de curto prazo, expressão de personalidade e moderação do comportamento social].

Mas há outras situações em que o problema que você está tentando resolver não é um que você pode atacar por esforço direto, e não adianta tentar se concentrar nele. Tem horas em que o que você precisa é de pensamento lateral, de criatividade, da capacidade de criar novas ideias e soluções. E, para isso, há outras drogas que ajudam, como a bebida alcoólica.

A frase de Hemingway reflete a ideia de que as ideias novas surgem quando as pessoas param de regular o córtex pré-frontal e começam a fazer novas conexões e pensar coisas novas. Mas, ao acordar no dia seguinte e tomar café, a pessoa pode usar um cérebro mais focado para decidir o que é bom disso que foi criado.

Essas ideias que apresento no livro de certa forma são intuitivas, mas nunca tinham sido expressadas diretamente e nunca tiveram uma abordagem científica. O livro tenta mostrar que muitas dessas intuições estão corretas. Elas são compartilhadas em diferentes culturas e através da história e de fato têm base empírica.

BBC News Brasil – O livro apresenta justificativas históricas e evolutivas sobre o consumo de álcool, mas também defende que um dos motivos pelos quais as pessoas bebem é que isso é prazeroso, mas que as pessoas não falam sobre isso porque o álcool costuma ser criticado pela sociedade.

Slingerland – Sim, isso é uma manifestação desse neopuritanismo. O prazer é algo sobre o qual evitamos falar, não admitimos que ele tenha peso no processo de tomada de decisão das pessoas. Meu argumento pode ser visto de forma irônica, pois muito do livro está tentando justamente se engajar em uma defesa das bebidas alcoólicas com uma abordagem próxima dos neopuritanos, argumentando que elas têm relevância funcional, que ele melhoram a colaboração e a confiança entre as pessoas, aumentam a criatividade… Então, de certa forma, estou me rendendo aos neopuritanos para dizer que há benefícios funcionais nas bebidas alcoólicas.

Foi por isso que, no final do livro, quis incluir também este argumento sobre o prazer, por mais que seja importante ignorar a questão do prazer na análise científica e evolutiva. Na história evolutiva que apresento, o prazer não pode ser um dos benefícios das bebidas alcoólicas, pois a evolução não se importa se estamos felizes ou não, se temos prazer ou não. Então, eu precisava do argumento funcional.

Como o guaraná se tornou bebida típica da região mais fria do Japão
No fim do livro, argumento que não nos resumimos aos nossos genes. Somos pessoas, gostamos de prazer, nossos interesses enquanto indivíduos não estão totalmente alinhados com os interesses dos nossos genes. Então, como indivíduo, tomando uma decisão sobre consumir bebidas alcoólicas ou não, é preciso levar em consideração que elas são prazerosas, elas melhoram o humor, elas fazem comidas ter sabor melhor, fazem um bom par com comidas, aumentam conexões com outras pessoas.

Mas temos um certo desconforto em falar desse aspecto das bebidas alcoólicas. Tanto que a maior parte da literatura científica que trata de álcool é sob a perspectiva médica, analisando os custos fisiológicos dele.

BBC News Brasil – O livro discute um estudo que diz que não há limite seguro para o consumo de álcool. Por que isso pode ser uma abordagem equivocada?

Slingerland – Este estudo analisa apenas aspectos fisiológicos do consumo de álcool e indica que qualquer volume que seja consumido tem efeitos negativos. Ainda há debates sobre essa avaliação, que foi muito criticada, mas o ponto é este. Mas, mesmo assumindo que seja uma avaliação correta, o principal problema dela é a defesa da redução de riscos a qualquer custo.

Podemos argumentar que dirigir é perigoso e que a melhor forma de reduzir mortes relacionadas a automóveis seria proibir as pessoas de dirigirem ou limitar a velocidade de todos os carros a 40 km/h. Isso reduziria as mortes causadas por acidentes de carro. Mas qual seria o custo disso? A economia entraria em colapso.

Estamos sempre fazendo análises de custo e benefício. Sim, dirigir é perigoso, mas é importante para a sociedade. Por algum motivo, a abordagem médica e científica não faz isso no caso das bebidas alcoólicas. Elas podem causar danos ao corpo? Sim. Mas elas têm outros benefícios evidentes.

Indivíduos fazem este cálculo, empresas também fazem, mas o establishment médico tem uma abordagem puramente fisiológica, por mais que sejam ignoradas por muitos indivíduos que intuitivamente sabem os benefícios e tomam suas decisões. Nesse sentido, o objetivo do meu livro é dar voz a essas funções e benefícios e articular eles claramente, e mostrar que esses benefícios são válidos e compartilhados por diferentes culturas através da história.

Isso pode ajudar cada indivíduo a tomar sua própria decisão sobre consumir ou não bebidas alcoólicas de forma mais inteligente, conhecendo melhor os custos e benefícios.

BBC News Brasil – Essa visão informada seria capaz de superar o neopuritanismo?

Slingerland – É difícil prever. O establishment médico é inerentemente muito conservador, e não sei se vai mudar. Mas espero que as pessoas que fazem políticas públicas conheçam esses benefícios. Isso seria importante, por exemplo, na decisão do que seria fechado durante a pandemia.

Da mesma forma que pensamos sobre a importância de fechar ou não escolas, fechar ou não supermercados, etc. Bares e lugares que servem comida e bebida foram fortemente afetados por lockdowns em todo o mundo por serem vistos como um simples vício, algo que pode facilmente ser fechado.

Mas se passarmos a ver bares como lugares aonde as pessoas vão não apenas por conta dos seus vícios, mas como um lugar de comunidade, onde as pessoas se reúnem para socializar, onde colegas compartilham informações e ideias ligadas ao trabalho, isso precisa ser levado em consideração por quem toma decisões deste tipo.

BBC News Brasil – O livro aponta que bebidas alcoólicas costumavam ter mecanismos de segurança, mas que isso mudou e alterou a relação da sociedade com o álcool. Quais eram esses mecanismos e o que levou a essa mudança?

Slingerland – As bebidas alcoólicas sempre tiveram dois mecanismos de segurança embutidos. Um deles era o limite da fermentação natural. As leveduras usam o açúcar e o transformam em etanol porque são relativamente resistentes a ele e fazem isso como uma arma biológica na guerra contra bactérias com quem disputam os açúcares. Mas elas não são muito resistentes, então, em um determinado momento do processo de fermentação, a concentração de etanol chega a um ponto que impede a atuação das leveduras, e paralisa a fermentação.

Há muito tempo os seres humanos vêm manipulando as leveduras, que estão se tornando cada vez mais fortes. O fermento talvez seja o mais antigo “animal” domesticado pelos humanos, porque há tempos tentamos fazer bebidas mais fortes. Mas ainda assim há limites. Um vinho shiraz australiano pode chegar no máximo a 16% de álcool, e é a bebida mais forte que se pode alcançar com a fermentação natural.

Então, na maior parte da nossa história, o que consumimos eram cervejas e bebidas feitas de grãos que chegavam normalmente até 2% ou 3% de álcool. Quando se bebe algo assim, é difícil consumir álcool demais. O imenso volume que é preciso consumir para ficar bêbado faz com que seja difícil exagerar.

Quando argumento pelos benefícios sociais e individuais das bebidas alcoólicas, estou tratando de níveis baixos de embriaguez, algo até 0,08 miligramas de álcool. É muito fácil ficar abaixo disso quando se consome uma cerveja com até 3% de álcool.

Mas a humanidade inventou a destilação. Nesse processo, o etanol é separado e concentrado, e é possível produzir vodkas com mais de 90% de álcool. Pensando numa média histórica, passamos muito tempo consumindo bebidas com 5%, 10% de álcool, mas, de repente, damos um salto e chegamos a mais de 90%. Passamos então a lidar com uma nova droga, ainda que tecnicamente ainda seja o mesmo etanol.

Nossos corpos evoluíram para lidar com o etanol. Temos enzimas que servem especificamente para quebrar o etanol e retirar ele do corpo. Quando a pessoa toma doses de vodka e de tequila, ela sobrecarrega totalmente este sistema. O corpo não tem como lidar com essa quantidade de álcool consumida nessa velocidade. E as pessoas podem ficar muito bêbadas muito rapidamente, então, é um risco maior.

BBC News Brasil – Outro mecanismo de segurança seria o aspecto social das bebidas alcoólicas. De que forma isso ajuda a manter o consumo de álcool em níveis mais saudáveis?

Slingerland – Historicamente, costumávamos consumir estas bebidas em situações em que há regras sociais. É sem precedentes o nível de acesso privado a bebidas alcoólicas que se tem hoje. Em todas as sociedades, só se bebia em público, em eventos sociais, geralmente com refeições. As bebidas sempre estavam envolvidas em rituais cuidadosamente planejados em que havia sempre uma forma de controlar as quantidades de álcool consumidas.

Em um banquete na China antiga, por exemplo, as pessoas tinham seus copos, mas só podiam beber quando uma determinada pessoa propusesse um brinde. Há uma pessoa ritualisticamente determinada para ser o mestre de brindes, que pode controlar o ritmo de consumo de bebida das pessoas.

O simpósio grego tinha uma pessoa que tinha o poder de decidir sobre a distribuição das bebidas, e ninguém podia beber de forma diferente. Ele também determinava a quantidade de água que era misturada ao vinho, podendo deixar a bebida mais diluída para reduzir o consumo.

Até mesmo em situações que parecem sem controle em bares mais contemporâneos, há regras informais que ajudam a controlar o consumo. As pessoas bebem juntas e não costumam ter ritmos diferentes. Além disso, há um processo para pedir, receber, se servir, então há “lombadas” que limitam e controlam o ritmo do consumo de álcool.

Claro que as coisas não eram universalmente uniformes, e há culturas diferentes especialmente no sul e no norte da Europa, por exemplo. As pessoas de culturas do norte bebem mais destilados, bebem mais sozinhas, ficam bêbadas com mais frequência, proíbem o consumo por crianças e adolescentes, enquanto as cultura do sul, especialmente Portugal, Espanha, Itália, bebem especialmente cerveja e vinho, sempre no contexto de refeições e com alimentos envolvidos, muitas vezes com a família, crianças são introduzidas às bebidas muito mais cedo, então o álcool é visto como uma parte normal da vida.

Tudo isso deixa de existir quando uma pessoa pode carregar o carro com caixas de vodka e levar para beber em casa, sozinho, de frente para a TV e sem ninguém controlando o ritmo e a quantidade consumidos.

Biologicamente, muitos humanos têm tendência ao alcoolismo. Aproximadamente 15% da população está geneticamente propensa, mas, se olharmos para as taxas reais, elas variam muito em todo o mundo. Os índices são muito altos na Rússia, no norte da Europa, por exemplo, nos Estados Unidos. E em lugares como na Itália, por exemplo, as taxas são muito baixas, ainda que o consumo per capita deles seja muito alto. Argumento que isso é por conta desse truque cultural. Há tradições envolvidas no consumo bebidas alcoólicas, há normas que evitam que eles bebam em excesso.

BBC News Brasil – Nos últimos dois anos, o consumo de álcool aumentou por conta da pandemia. De que forma isso afeta as pessoas que bebem sozinhas?

Slingerland – Com a pandemia, as coisas saíram do controle. Quase todas as pessoas começaram a fazer justamente isso que aponto como problemático. As pessoas ficaram presas em casa, muitas vezes sozinhas. Então deixa de ser o ambiente natural e tradicional para o consumo de bebidas alcoólicas. Isso é pior porque os humanos não são muito bons em regular o consumo de álcool por si mesmos. Precisamos de outras pessoas. E isso se perdeu totalmente na pandemia.

*Por Daniel Buarque
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*Fonte: bbc-brasil

CACHAÇA: A história da amada bebida brasileira

A cachaça — bebida alcoólica gerada a partir da fermentação da cana de açúcar — é provavelmente a mais tradicional bebida brasileira. Mas saiba que este orgulho nacional tem uma história complexa, com partes ainda não totalmente esclarecidas. É esta história que contamos agora.

A origem da cachaça

Ao contrário de outras bebidas, a cachaça já nasceu marginalizada: ela foi inventada no Brasil por pessoas escravizadas nos engenhos de açúcar durante o século XVI. Seria, portanto, uma bebida sem status, consumida apenas por pobres – a elite preferia tomar vinhos e a bagaceira (aguardente produzida com o bagaço da uva).

Há três possíveis origens da produção da bebida no país: ela pode ter surgido em Pernambuco, entre 1516 e 1526; em Porto Seguro, na Bahia, em 1520; ou no litoral de São Paulo, entre 1532 e 1534, no Engenho do Governador.

Quando a produção da cachaça foi se espalhando, tornando-se a bebida alcoólica mais consumida no Brasil colonial, a Corte Portuguesa resolveu proibir sua venda e consumo. A alegação era que a bebida causava ameaças à segurança e à ordem, fazendo os trabalhadores renderem menos. Em São Paulo, no ano de 1847, a Câmara Municipal criou uma lei que mandava prender quem vendesse cachaça.

Mas os historiadores contam que o motivo da “desordem” era apenas aparente. O que a metrópole não queria é que se aumentasse o consumo de cachaça entre a classe média, o que ameaçaria o comércio da bagaceira, que vinha de Portugal.

Mas as proibições jamais conseguiram acabar com o consumo da bebida. A saída da Corte Portuguesa foi tentar taxar a venda da cachaça, para poder lucrar em cima. Mas também não tiveram sucesso, uma vez que havia muita sonegação.

Um fato importante é que as medidas de taxação da cachaça contribuíram imensamente com o descontentamento da colônia contra o poderio de Portugal, motivando os ideais independentes que dariam impulso à Conjuração Mineira. Como era vista como símbolo de resistência e de luta por independência, a cachaça era servida nas reuniões dos inconfidentes.

As vantagens da bebida e a relação com o tráfico escravagista

O sucesso comercial da cachaça se relacionou à expansão da produção de açúcar no Brasil e na possibilidade de exportar a bebida. Isto porque, diferente da cerveja e do vinho, que estragava em viagens longas para outros continentes, o transporte de destilados, com alto teor de álcool, era mais propenso às exportações.

No fim do século XVII, o Brasil perde a exclusividade na produção de açúcar, que começa a ser produzido também na América Central. Quem controlava esta indústria eram os holandeses que haviam sido expulsos do litoral de Pernambuco. Só que o açúcar produzido lá tinha menos qualidade, o que contribuiu para o desenvolvimento de uma nova bebida: o rum.

Esta crise no açúcar brasileiro fez com que as usinas fossem adequadas para produzir cachaça para exportação. Estima-se que entre 1710 e 1830, cerca de 310 mil litros de cachaça foram enviados para Luanda, capital de Angola. 25% deste volume serviu como moeda de troca por pessoas escravizadas.

A marginalização e a popularização da cachaça

Ainda assim, a cachaça continuou sendo enquadrada como uma bebida de baixa qualidade, e que se associava aos brasileiros (considerados inferiores) e não aos europeus.

A revalorização da cachaça esteve diretamente ligada à Semana de Arte de 1922, movimento que buscou fazer um retorno às raízes brasileiras. A bebida passou então a ser enaltecida como um símbolo da cultura nacional. Mario de Andrade, inclusive, publicou um estudo chamado Os Eufemismos da Cachaça.

O caminho da bebida seria, gradativamente, ganhar uma maior legitimidade como elemento fundamental da cultura brasileira. Um marco desta história é o decreto promulgado em 1996 pelo presidente Fernando Henrique Cardoso que define “caipirinha” como a bebida típica brasileira, exclusivamente elaborada com cachaça, limão e açúcar, e delimita cachaça como “denominação típica e exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil, com graduação alcoólica de trinta e oito a quarenta e oito por cento em volume”. O decreto ajuda a estabelecer critérios para fabricação e comercialização da bebida, além de confirmá-la oficialmente como produto brasileiro.

*Por Maura Martins
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*Fonte: megacurioso

Os 10 países que mais bebem cerveja

Os países que mais bebem cerveja, em média, tiveram uma redução durante a pandemia. As estimativas para 2020 giravam em torno de 177.5 milhões de quilolitros (cerca de 375 bilhões de garrafas), numa diminuição de 12.8m kl em relação ao ano de 2019.

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Ainda que esses números possivelmente tenham se recuperado em 2021, há ainda uma crise global de cerveja. A escassez de C02, cevada, mão-de-obra e combustível, junto a uma situação geopolítica e climática cada vez pior, a inflação crescente e a redução do poder de compra do consumidor geram um problema para grandes e pequenos produtores.

A lista a seguir não é o consumo per capita, mas os números totais colhidos por Kirin Holdings nos questionários enviados para produtores mundo afora.

Os países que mais bebem cerveja

1. China

36.088 de quilolitros
No topo da lista dos países que mais bebem cerveja se encontra a China. Isso não surpreende, a considerar sua população de 1,4 bilhão de habitantes. A China é o maior consumidor de cerveja desde 2003. Os relatórios recentes indicam que a indústria de cerveja está ressurgindo após a pandemia, com um crescimento acelerado.

2. EUA
24.105 de quilolitros
Os Estados Unidos abrigam algumas das maiores produtoras do mundo, como a Molson Coors e a Constellation Brands. Além disso, apresenta uma crescente produção de cerveja artesanal.

3. Brasil
13.847 de quilolitros
O terceiro dentre os países que mais bebem cerveja, o Brasil é também o terceiro maior produtor. A preferência se deve em parte ao clima tropical, e há uma tendência crescente na América Latina pelo delivery de cerveja, serviço que pode se popularizar em outras partes do mundo.

4. Rússia
8.646 de quilolitros
A Rússia produz uma grande quantia de cerveja, que raramente sai do país, sendo consumida pelo mercado interno. Após a invasão da Ucrânia, grandes produtoras, como a AB InBev, suspenderam as atividades no país, uma decisão que pode reduzir o consumo total no futuro.

5. México
8.287 de quilolitros
Corona e Modelo são duas das 10 marcas de cerveja mais valiosas do mundo, e o México é o quarto maior produtor mundial. Contudo, o desastre climático está trazendo problemas à indústria, com o presidente Andrés Manuel Lopez Obrador pedindo aos produtores do norte do país para interromperem a produção devido à escassez de água na região.

6. Alemanha
7.746 de quilolitros
O consumo na Alemanha não se resume ao Oktoberfest. O país tem uma longa tradição com a produção de cerveja, ainda que a escassez de garrafas devido ao aumento dos custos, assim como desafios de logística, possam reduzir o consumo num futuro breve.

7. Japão
4.416 de quilolitros
Asahi é, atualmente, a 10ª marca mais valiosa de cerveja no mundo, e se tornou a cerveja oficial do Manchester City Football Club. Contudo, o mercado japonês de cerveja está se reduzindo. Isso fez com que Kirin (que realizou a pesquisa) trocasse a produção de cerveja pela área farmacêutica.

8. Reino Unido
4.088 de quilolitros
Seja nos estádios de futebol, num pub ou em casa, os britânicos sem dúvidas adoram uma boa cerveja. Contudo, como os preços continuam a subir, o consumo para muitos locais está se tornando mais incerto.

9. Vietnã
3.845 de quilolitros
As vendas de cerveja no Vietnã sofreram uma perda nos últimos anos, devido às quarentenas associadas à pandemia. Em 2021, a Heineken relatou que o volume de vendas no país tinha se reduzido pela metade devido às restrições. O Vietnã também tem grandes produtores locais, como a Sabeco no sul e a Habeco no norte.

10. Espanha
3.815 de quilolitros
Com a menor população na lista dos países que mais bebem cerveja, em torno de 47 milhões, encontra-se a Espanha. Contudo, as recentes greves das transportadoras ameaçam trazer uma escassez de bebida para os locais e turistas.

*Por Dominic Albuquerque
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*Fonte: socientifica

Consumo moderado de álcool já aumenta risco de demências, diz estudo

Pesquisa observou que ingestão acima de 7 unidades de bebida alcoólica por semana é suficiente para aumentar o ferro no cérebro, fenômeno associado ao declínio cognitivo

Costumamos associar apenas o consumo abusivo de álcool a potenciais problemas de saúde, mas mesmo a ingestão moderada de bebida pode causar alterações significativas no nosso corpo.

Uma nova pesquisa da Universidade de Oxford, na Inglaterra, concluiu que consumir sete ou mais unidades de álcool por semana pode aumentar os níveis de ferro no cérebro, condição associada a problemas como Alzheimer e Parkinson.

O estudo, publicado no periódico PLOS Medicine nesta quinta-feira (14), acompanhou 20.965 participantes. Eles relataram seu próprio consumo de álcool e depois tiveram o cérebro escaneado por ressonância magnética. Do total de voluntários, 7 mil também fizeram ressonância do fígado para avaliar os níveis de ferro no órgão.

A média de idade dos participantes foi de 55 anos e 48,6% eram do sexo feminino. A ingestão média no grupo amostral foi de cerca de 18 unidades de álcool por semana, o que se traduz em 7 1⁄2 latas de cerveja ou 6 taças grandes de vinho.

A equipe de pesquisa descobriu que o consumo de álcool acima de sete unidades por semana estava associado a marcadores de ferro mais altos em um grupo de estruturas cerebrais chamadas gânglios da base. Eles são responsáveis, entre outras coisas, pelo controle dos movimentos motores, aprendizado, cognição e emoção.

“O ferro cerebral mais alto está associado a um desempenho cognitivo mais baixo. O acúmulo de ferro pode estar implícito no declínio cognitivo relacionado ao consumo de álcool”, alerta Anya Topiwala, do departamento de Psiquiatria da Universidade de Oxford, em comunicado.

Esse é o maior estudo até hoje sobre consumo moderado de álcool e acúmulo de ferro. Mesmo assim os cientistas reconhecem que há uma limitação no trabalho: as medidas da ressonância magnética são representações indiretas do ferro cerebral, podendo ser confundidas com outras alterações causadas pela ingestão acoólica.

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*Fonte: galileu

4 chás para acelerar o metabolismo no inverno

Para muita gente, o inverno é um momento em que comemos mais e podemos até engordar. Mas, para a nutricionista Viviane Scheifer é justamente o contrário: a estação é ideal para queimar gordura. Para aquecer o corpo, o organismo gasta mais energia e isso contribui para acelerar o metabolismo.

Mesmo com a “funcionalidade” natural do corpo, a nutricionista explica que é possível potencializar essa ação com algumas receitas de chás termogênicos, que auxiliam na queima de gordura.

“Existem excelentes opções para diminuir excessos de radicais livres, melhorar o rendimento durante a atividade física e, principalmente, ativar o metabolismo”, explica Viviane. A especialista sugere quatro receitas de chás gostosos e funcionais!

Chá para auxiliar na queima de gordura
1/2 maçã picada
1/4 de pêssego
Casca de tangerina
Romã
Faça infusão durante 15 minutos em 250 ml de água. Esse chá é termogênico, anti-inflamatório e antioxidante. É uma ótima bebida para ser consumida no pré-treino e pós-treino. É excelente para modular a dislipidemia (desequilíbrio de lipoproteínas LDL e HDL, além de triglicerídeos) e uma boa estratégia para diminuir excessos de radicais livres produzidos diariamente.

Chá para produção de óxido nítrico
1 colher (chá) chá verde em folhas
2 folhas de hortelã
1 colher (café) coco ralado grosso e sem açúcar
1 colher (café) de nibs de cacau
Ferva durante oito minutos com 250 ml de água. Aumenta a produção de óxido nítrico e melhora o rendimento durante a atividade física.

Chá Termogênico
1 pedaço pequeno de gengibre
1 pedaço de canela em rama (cerca de três centímetros)
4 cravos
Casca de meia laranja
Misture em 250 ml de água e ferver durante oito minutos. Ativa o metabolismo com a ajuda do gengibre.

Chá termogênico para diminuir a vontade por doces
1 colher (sopa) de hibiscus
1 colher (sopa) de chá matte
1 pedaço de gengibre (cerca de três centímetros)
1/2 limão siciliano
Ferva o gengibre ralado durante oito minutos em 250 ml de água, após esse tempo desligue o fogo e acrescente hibiscus e o chá matte. Deixe tampado durante cinco minutos. Só na hora de ingerir, esprema o limão. Se necessário adoçar com mel.

*Por Mayra Rosa
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*Fonte: ciclovivo

Dia Mundial do Café: 13 fatos que talvez você desconheça sobre essa bebida

O mundo nunca esteve tão obcecado por café.

Quer a gente tome uma xícara para acordar pela manhã, um espresso depois do almoço ou um cappuccino no fim da tarde, nunca consumimos tanto.

Em 1991, o consumo global foi de cerca de 90 milhões de sacas de 60 kg, segundo a Organização Internacional do Café (ICO, na sigla em inglês). No ano 2020/21, o consumo estimado foi de mais de 167 milhões de sacas.

Então, no Dia Internacional do Café (14/04), que tal pegar sua xícara favorita e fazer uma pausa para ler estas 13 curiosidades que talvez você não saiba sobre o café?

1. O café é, na verdade, uma cereja
Os grãos que você prepara são, na verdade, as sementes torradas de um fruto, que é conhecido como grão cereja ou simplesmente cereja. Se você morder a cereja, vai encontrar duas sementes que se desenvolvem com os lados achatados. Em apenas cerca de 5% do café do mundo, de acordo com a Associação Nacional do Café (NCA, na sigla em inglês) dos EUA, há uma semente oval, chamada moca (ou peaberry).

As mocas são selecionadas manualmente e elogiadas por seu sabor mais refinado e forte.

2. Algumas pessoas comem café
As pessoas bebem café há muito tempo, mas há quem prefira comer.

Algumas empresas também têm usado a cereja do café desperdiçada para fazer farinha. Pode ser usada em muffins, pães, chocolates, molhos, etc.

Mas não tem gosto de café: dependendo da variedade, geralmente tem notas florais, cítricas ou de frutas torradas.

3. Café feito a partir de fezes pode ser caríssimo
Uma civeta ou um elefante? Os cafés mais caros do mundo passam pelo intestino de um destes animais.

O Kopi luwak é um café feito a partir dos excrementos da civeta de palmeira asiática, um pequeno mamífero carnívoro com pelagem manchada e focinho pontiagudo que vive em palmeiras na Indonésia.

As cerejas do café são fermentadas à medida que passam pelos intestinos destes animais e, após serem defecadas, são coletadas e vendidas.

Um pacote de 500 gramas desses grãos pode chegar a US$ 700 em lojas de varejo de luxo.

Mas agora ele enfrenta uma forte concorrência de um café chamado Black Ivory (Marfim Preto), feito de grãos cereja colhidos a dedo, após serem ingeridos e defecados por elefantes na Tailândia.

O Black Ivory foi inventado por um canadense, Blake Dinkin, e é vendido nos EUA por cerca de US$ 85 (um pacote pequeno de 35 gramas).

De acordo com a revista Toronto Life, é “quase como um chá, não amargo, com notas de cacau, tamarindo, tabaco e couro”.

4. O café faz bem a você….
O café é rico em antioxidantes, que evitam que nossas células sejam oxidadas por toxinas, substâncias químicas e inflamações.

Um estudo publicado na revista acadêmica Annals of Internal Medicine sugeriu que tomar três xícaras de café por dia reduz o risco de morte por várias condições importantes, incluindo doenças cardíacas.

O estudo acompanhou mais de 500 mil pessoas em dez países europeus por mais de 16 anos.

Outros estudos analisaram se o café pode diminuir o risco de desenvolver diabetes tipo 2 e combater doenças neurodegenerativas, como demência e Alzheimer. Mas são necessários mais estudos nestas áreas.

O teor de cafeína do café também é uma maneira de aumentar os níveis de energia das pessoas e melhorar o desempenho atlético.

5. …mas pega leve
Por ser um estimulante, a cafeína apresenta potenciais riscos se consumida em quantidades excessivas.

Se estiver grávida, é melhor reduzir a ingestão de cafeína, uma vez que a substância está associada a bebês com baixo peso ao nascer e, às vezes, a abortos espontâneos.

As autoridades de saúde britânicas recomendam que as mulheres grávidas não consumam mais de 200 miligramas de cafeína por dia. Isso é um pouco mais que uma caneca de café filtrado ou duas canecas de café instantâneo.

6. Há dois tipos de grãos de café
O Arábica descende das plantas de café originais descobertas na Etiópia. Estes arbustos produzem um café refinado, suave e aromático, mais caro e que representa aproximadamente 70% da produção mundial.

O Robusta é ligeiramente mais amargo e tem o dobro de cafeína. Este tipo de grão é usado principalmente em blends e cafés instantâneos. É cultivado na África Central e Ocidental, partes do Sudeste Asiático, incluindo Indonésia e Vietnã, e no Brasil.

7. O café foi descoberto por cabras na Etiópia (reza a lenda…)
Reza a lenda que, no século 9, um pastor de cabras chamado Kaldi viu seu rebanho comendo frutos de uma árvore estranha e reparou como os animais ficaram acordados a noite toda, cheios de energia.

Ele contou a um grupo de monges, que perceberam que poderiam transformar os frutos em uma bebida quente para mantê-los acordados para fazer orações.

8. A definição original de café significava vinho
No século 15, o café estava sendo cultivado no Iêmen. Seu nome original, qahwah, deriva do termo iemenita para vinho.

Um século depois, já era conhecido na Pérsia, Egito, Síria e Turquia.

9. As primeiras cafeterias surgiram no Oriente Médio
O café não era apenas apreciado em casa, mas também em cafés públicos — qahveh khaneh —, que começaram a aparecer em cidades do Oriente Médio.

Eles eram muito populares e se tornaram um espaço para atividades sociais, como botar as últimas fofocas em dia, jogar xadrez ou ouvir música.

10. Todo o café do mundo é cultivado no chamado Cinturão do Café…
O café é cultivado em mais de 50 países localizados em uma área conhecida como Cinturão do Café, entre os Trópicos de Capricórnio e Câncer. Estende-se desde o leste do México até Papua-Nova Guiné.

Estes são os maiores produtores do mundo (dados 2018):

maiores produtores de café do mundo

País Produção (milhões de sacas) % de produção mundial
Brasil 58 36%
Vietnã 30 18%
Colômbia 14 9%
Indonésia 12 8%
Honduras 8,3 5%
Etiópia 7,7 5%
Fonte: Organização Internacional do Café
Brasil, Vietnã e Colômbia também são os maiores exportadores.

11. … mas os maiores consumidores per capita estão na Escandinávia
De acordo com a ICO, os finlandeses são os maiores consumidores de café per capita. Na Finlândia, cada pessoa bebe em média o equivalente a 12 kg de café por ano.

Em seguida, vem a Noruega (9,9kg per capita), Islândia (9kg), Dinamarca (8,7kg) e Suécia (8,2kg).

Os italianos, que fizeram do café um elemento essencial da la dolce vita, consomem 5,9 kg per capita por ano.

12. Quem vence a batalha café versus chá?
A Associação Britânica de Café diz que o café é “a bebida mais popular do mundo”, com cerca de dois bilhões de xícaras consumidas todos os dias, mas não é tão simples.

Os dois países mais populosos do mundo — China e Índia — tendem fortemente para o lado do chá. O café predomina nas Américas e na Europa continental, enquanto há preferência pelo chá na maior parte da Ásia e na antiga União Soviética.
O geógrafo David Grigg, da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, tentou resolver esta disputa em um artigo de 2006 publicado no GeoJournal.

Ele disse que a comparação precisa ser feita por litro, porque embora seja consumido cerca de 80% mais café do que chá no mundo a cada ano por peso, são necessários apenas dois gramas de chá para preparar uma xícara, em comparação com 10 gramas de café.

Com base nesta matemática, ele concluiu: “Três xícaras de chá são consumidas para cada uma de café”.

13. Você também pode preparar a xícara perfeita de café
Aqui estão algumas dicas para você preparar a xícara de café perfeita na sua casa, de acordo com a NCA:

Certifique-se de que o equipamento esteja limpo, livre de qualquer sedimento antigo que possa tornar o café amargo e rançoso.
Escolha seu grão favorito: Arábica ou Robusta? Um blend ou de origem única? Levemente torrado ou escuro?
Aposte no frescor: moa os grãos o mais próximo possível da hora de preparar o café.
Certifique-se de moê-los com a finura necessária para o método utilizado — máquina, filtro, cafeteira, etc.
Use água filtrada ou mineral. Não superaqueça: a água deve estar entre 90 e 95 °C quando você despejar nos grãos.
A quantidade de tempo que seu pó deve ficar em contato com a água depende do método utilizado. Pode variar de 30 segundos para um expresso a uma noite para um café gelado, extraído a frio.

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*Fonte: g1

Cinco benefícios que vão fazer você tomar café agora

Muito além de indicadores econômicos e comerciais, o café é mesmo uma bebida que remete a memórias afetivas, está presente nas interações sociais e traz benefícios para a saúde

O Brasil ostenta muitos títulos. Alguns bons, outros nem tantos. Mas há um deles que é certamente motivo de orgulho e de respeito mundo afora: a nossa produção e exportação de café! Portanto, o Hub do Café lista cinco benefícios que vão fazer você tomar café agora.

Já que o país é o maior produtor de café e principal exportador dos grãos, de acordo com o Ministério da Agricultura.

Além disso, no quesito consumo (quantidade por pessoa), ocupa o 14º lugar, de acordo com a OIC (Organização Internacional do Café). Bem como figura entre as nações que mais consomem a bebida milenar. Ademais, está presente na mesa e no dia a dia da maioria dos brasileiros.

Diga-se de passagem, por que não aproveitar esta leitura e ir “passar um cafezinho”?

Café é agro está em todo lugar
Muito além de indicadores econômicos e comerciais que corroboram sobre a força dos cafés brasileiros, sua produção e qualidade, o cafezinho é mesmo uma bebida que remete a memórias afetivas, e memes também! Na internet há milhares deles. Desde o clássico que marcou a infância de muita gente: “Gostaria de entrar para tomar uma xícara de café”? – bordão da Dona Florinda, no desenho Chaves, a crianças fofas com o “Hoje tem café? Quero café”!.

Além disso, é fato que o café está sempre muito presente em diferentes interações sociais. No encontro com amigos, na pausa com os colegas de trabalho, bem como nos bons encontros da vida, na conversa que antecede um negócio e muito mais. E, acredite, o café é tão poderoso que além de tudo isso ainda faz bem à saúde!

Benefícios
Diferentes estudos científicos já comprovaram os efeitos e benefícios do café no organismo. Entre os principais, destaca-se o fato de ele acelerar o metabolismo, melhorar a concentração e estimular a memória. Desde que consumidor de forma moderada, os médicos e especialistas recomendam a bebida, cujo grão é rico em antioxidantes e outras substâncias que ajudam o corpo a liberar energia.

O Hub do Café selecionou cinco benefícios do café. Veja:
– É capaz de proteger a saúde do coração e prevenir doenças degenerativas, como Alzheimer e Parkinson.

– Ajuda o cérebro a trabalhar mais rapidamente, ou seja, aumenta a capacidade de concentração por ter características psicoativas.

– Ajuda a estimular o metabolismo e melhora o desempenho na hora de realizar exercícios físicos. Isso porque tem propriedades termogênicas, o que acaba contribuindo também para a perda de peso.

– Contribui para a liberação de serotonina, ou seja, o neurotransmissor do bem-estar.

– Por ser rico em compostos bioativos com propriedades antioxidantes, ajuda a combater os radicais livres, prevenindo envelhecimento precoce e depressão – isso porque os polifenóis no café combatem os radicais livres e diminuem inflamações nas células do sistema nervoso central.

Por fim, com isso tudo, o que não faltam são motivos para começar a tomar café.

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*Fonte: hubdocafe

Quer um motivo para tomar café todos os dias? Listamos seis!

Não há dúvidas de que o café é uma paixão. Prova disso é que é a segunda bebida mais consumida no mundo.

Mas, o que muitas pessoas não sabem é que além do sabor incrível, o café possui inúmeros benefícios para a saúde.

Então, se você queria um motivo para tomar café todos os dias, o Hub do Café listou seis.

Tomar café
De acordo com a matéria do portal Cool The Life Style consumir de uma a três xícaras de café tem suas vantagens. É claro que a ingestão excessiva pode levar a taquicardia, dificuldade para dormir ou ansiedade. Mas, na medida certa, os benefícios se sobressaem.

Então, confira os seis motivos levantados pela reportagem para beber café todos os dias:

1. É um poderoso antioxidante
O café demonstrou ser rico em antioxidantes, como polifenóis e ácidos hidroxicinâmicos, que fornecem, pois, nutrientes importantes ao retardar a degeneração natural do DNA.

2. Ativa a mente
Este é o benefício que as pessoas mais conhecem. Pois, a cafeína nos estimula e nos ativa. Mas, também é responsável por melhorar algumas funções cognitivas como acelerar os processos cerebrais e melhorar a memória. Um dos grandes benefícios de tomar café é que ele nos ajuda a ficar mais ligados, atentos e focados ao longo do dia.

3. Café contra dores de cabeça esporádicas
A cafeína, devido às suas propriedades vasodilatadoras, ajuda a combater as dores de cabeça e aumenta o efeito dos anti-analgésicos. Portanto, entre os benefícios do café está que ele também pode ajudar a eliminar uma leve dor de cabeça. No entanto, especialistas não recomendam uma alta ingestão diária de café para quem sofre de enxaqueca regular.

4. Contribui para a perda de peso
Como a cafeína acelera a termogênese, um processo metabólico no corpo que ajuda a queimar mais gordura, esse produto é frequentemente incluído em dietas para perder peso.

5. Reduz o risco de diabetes tipo 2
Vários estudos relacionam um consumo moderado, no qual entraria o descafeinado, com uma chance 25% menor de sofrer desse tipo de diabetes. Os mecanismos pelos quais o café influencia no não desenvolvimento desta doença não são claros, mas pode ser devido ao seu efeito antioxidante, anti-inflamatório e termogênico.

6. É bom para o coração
O café tem sido tradicionalmente associado a um risco maior de doença cardíaca devido ao efeito estimulante da cafeína; porém, tomar café, sem abusar, protege contra doenças coronárias. Além disso, é especialmente recomendado para pessoas com pressão arterial baixa.

*Fonte: hubdocafe

Cientistas desenvolvem método para fazer cerveja sem álcool com o sabor da bebida ‘normal’

Quem já provou sabe que, apesar da aparência ser quase perfeitamente idêntica, as cervejas sem álcool costumam ter um sabor consideravelmente diferente – e pior – do que as cervejas tradicionais. Um grupo de cientistas dinamarqueses, porém, afirma ter enfim resolvido esse problema, desenvolvendo um método sustentável e viável de produzir a bebida sem álcool mas sem abrir mão do sabor, ao incluir um grupo de moléculas capaz de fornecer e manter o devido e peculiar gosto da bebida original. A pesquisa foi publicada na revista científica Nature Biotechnology.

A pesquisa é pioneira no método de “manter” o sabor da cerveja sem álcool

-Cervejas sem álcool ganham espaço com jovens que pretendem beber menos

De acordo com a pesquisa, realizada por cientistas da Universidade de Copenhague, a chave para o sabor da cerveja normal é o aroma do lúpulo, planta utilizada como um dos ingredientes da feitura da cerveja. “Quando você remove o álcool da cerveja, por exemplo, aquecendo-a, você também mata o aroma que vem do lúpulo”, afirma Sotirios Kampranis, professor da Universidade de Copenhague, fundador da empresa de biotecnologia EvodiaBio, e um dos pesquisadores. “Outros métodos para fazer cerveja sem álcool, minimizando a fermentação, também levam a um aroma ruim porque o álcool é necessário para que o lúpulo passe seu sabor único para a cerveja”, explicou o professor.

O segredo da pesquisa para manter o sabor está em um grupo de de moléculas chamadas monoterpenóides, que fornecem o aroma do lúpulo, e que foram adicionadas ao processo de fabricação sem o álcool – que utiliza, portanto, não o lúpulo real, mas sim as moléculas que transmitem o aroma. Segundo Kampranis, é a primeira vez que uma cerveja 0% de álcool alcança o sabor correto, como um “divisor de águas” na produção da bebida. Mais do que simplesmente oferecer o melhor gosto da bebida, o novo método é também econômico e consideravelmente sustentável, se comparado aos processos tradicionais de fabricação.

Além de saborosa, a novidade é também sustentável, economizando água e transporte

“Com o método, pulamos completamente os lúpulos aromáticos e, portanto, também a água e o transporte. Isso significa que um quilo de aroma de lúpulo pode ser produzido com mais de 10.000 vezes menos água e mais de 100 vezes menos CO2”, afirmou Kampranis. A produção do lúpulo tradicional exige o uso de 2,7 toneladas de água para o cultivo de meio quilo da planta, que também impacto o meio-ambiente através de seu transporte e da necessidade de refrigeração.

*Por Vitor Paiva
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*Fonte: hypeness

Conheça quatro drinks com café que vão te surpreender

Versáteis, os grãos há muito tempo deixaram de se limitar ao consumo do tradicional cafezinho; separamos quatro dicas de drinks com café ricas em sabores

Difícil encontrar quem não goste de café. Com ou sem açúcar, forte ou fraco. Tanto que a bebida é a mais consumida do mundo, ficando atrás apenas da água. Mas, já pensou em fazer drinks com café?

As preferências podem até mudar, mas o gosto pelo aroma marcante dos grãos faz parte da memória afetiva de muitas pessoas, principalmente dos brasileiros. Além disso, cada vez mais, a versatilidade do café permite que a bebida seja apreciada em diversas ocasiões, do cafezinho básico coado em casa de manhã, a drinks diferentes, que exploram misturas tradicionais e inusitadas. A bebida é milenar, mas a cada dia que passa recebe novas variações e possibilidades de sabores.

De acordo com o portal do Café Evolutto há muitas receitas fáceis e saborosas que levam o café como base. Em primeiro lugar, o destaque fica para quatro opções diferentes que combinam de forma harmoniosa e marcante o sabor característico dos grãos com o álcool.

Portanto, confira quatro receitas de drinks com café que vão surpreender em qualquer ocasião, como o Irish Coffee – que leva whisky e está presente em grandes cafeterias do mundo. Além disso, há a Batida de Café com vodka – bem fácil e ótima pra tomar geladinha; bem como o Cocoa Coffee Drink – que é quase uma sobremesa de tão suntuoso; e, por fim, um tradicional Licor de Café.

Irish Coffee

Ingredientes:
2 xícaras de café fervente
1 xícara de whisky
2 colheres sopa de creme de leite
Açúcar a gosto

Modo de preparo:
Misture o café com o açúcar e mexa até dissolvê-lo totalmente;
Junte o whisky, mexa novamente;
Coloque nos copos e acrescente o creme de leite por cima.

Batida de Café

Ingredientes
1 lata de leite condensado
2 latas de café forte e frio
1 garrafa de vodka

Modo de preparo:
Bata todos os ingredientes em um liquidificador. Sirva gelado.


Cocoa coffee drink

Ingredientes:
1/3 de café espresso
1 colher (chá) de açúcar
Vodka – cerca de 1/3
4 a 6 cubos de gelo
Creme de cacau – por volta de 1/3
Chantilly e chocolate granulado para enfeitar

Modo de preparo:
Junte todos os ingredientes, reservando o creme e o chocolate;
Bata bem, coe e coloque no copo;
Complete com o chantilly e decore com chocolate granulado.

Licor de Café

Ingredientes:
1 xícara de café em pó
1/2 litro de cachaça boa
1 xícara de água
2 xícaras de açúcar
1 colher chá de baunilha

Modo de preparo:
Numa garrafa que feche bem, coloque o café em pó, a cachaça e 1/2 xícara de água;
Deixe macerar por 8 dias;
Depois deste tempo, misture o açúcar com 1/2 xícara de água e leve ao fogo;
Deixe levantar fervura e cozinhe por alguns minutos;
Junte a baunilha;
Acrescente à mistura de café e cachaça;
Mexa bem;
Coe e passe para uma garrafa bem limpa;
Tampe e deixe descansar por 3 semanas, antes de tomar.

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*Fonte: hubdocafe

Como o álcool afeta o seu sono? Descubra!

Relaxamento e sonolência são comuns – e muitas vezes bem-vindos – efeitos colaterais do álcool. Ingerir algumas bebidas (sem exagero, claro) podem trazer alívio, especialmente se você luta com distúrbios do sono. Cerca de 20% a 30% das pessoas com insônia usam álcool regularmente para ajudá-las a adormecer. Mas não se engane: embora beber regularmente possa ajudá-lo a adormecer mais rápido à noite, isso pode afetar significativamente seu ciclo de sono – e não para melhor.

“Infelizmente, o álcool nunca melhora o sono. Embora ajude a relaxar, tornando mais fácil adormecer para alguns, três a quatro horas depois de adormecer, as pessoas acordam e não conseguem voltar a dormir”. Essa é a fala de Dr. John Mendelson, fundador da Ria Health e professor clínico de medicina da Universidade da Califórnia, em San Francisco.

Como o álcool afeta o sono?

O álcool é um depressor do sistema nervoso central, e é por isso que traz aquela sensação agradável e relaxada. É por isso que tantos de nós adormecemos depois de beber, parecendo que o álcool ajuda a dormir. No entanto, a relação entre o álcool e o seu sono não é uma coisa simples e direta, porque existem várias maneiras pelas quais o consumo de álcool influencia a qualidade do sono que você tem.

Álcool atrapalha o sono R.E.M

Suas propriedades relaxantes fazem com que o álcool pareça uma maneira infalível de dormir à noite. No entanto, a qualidade do sono reparador diminui. O uso de álcool interrompe seu ciclo de sono, particularmente o sono R.E.M, onde os sonhos acontecem.

“As evidências agora sugerem que o sono profundo do álcool também está associado a um aumento nas ondas alfa frontais, marcadores de vigília e interrupção do sono. Assim, o sono profundo do álcool provavelmente não será restaurador”, diz Dan Ford, psicólogo do sono e fundador da Clínica Melhor Sono.

Portanto, embora você possa inicialmente adormecer mais rápido, não está obtendo os benefícios do sono R.E.M durante a noite, ou seja, você não se sente descansado e verá que isso influencia seu desempenho no dia seguinte.

O álcool suprime a produção de melatonina em nossos corpos

Nossos corpos produzem melatonina para ajudar a controlar nosso ciclo sono-vigília, que coincide com a luz solar. Nossa glândula pineal libera melatonina quando o sol se põe e começamos a nos sentir cansados. Quando você bebe, resumidamente, está jogando fora seu ciclo sono-vigília.

O consumo de álcool diminui a produção de melatonina – independentemente de o sol estar se pondo. Tomar um suplemento desse hormônio poderia ser a solução, mas não é nada recomendado, já que pode trazer efeitos colaterais como ansiedade, pressão alta, tontura ou problemas respiratórios. Em uma escala maior, misturar os dois pode afetar a capacidade do fígado de produzir certas enzimas.

O álcool pode amplificar os efeitos dos distúrbios do sono

No caso da apneia obstrutiva do sono, em que os músculos da garganta e a língua já estão impedindo as vias aéreas, o álcool piora a condição. Quando você bebe álcool antes de dormir e tem apneia do sono, os músculos da garganta ficam ainda mais relaxados e colapsam com mais frequência, o que se traduz em interrupções respiratórias frequentes que duram mais do que o normal.

O álcool também pode piorar a insônia, o distúrbio do sono mais comum, que é marcado pela dificuldade em adormecer, acordar durante a noite ou acordar muito cedo pela manhã.

Estima-se que entre 35% e 70% das pessoas que bebem álcool vivem com insônia. Em um primeiro momento, os efeitos sedativos do álcool podem trazer sensação de alívio aos sintomas da insônia, mas dada a probabilidade de interrupções do sono R.E.M e despertares frequentes, não é recomendado que alguém use álcool para tratar seus sintomas de insônia.

Apesar disso tudo, você ainda pode desfrutar de uma bebida e dormir bem. Para isso, é necessário ficar atento em como o álcool afeta seu sono, evitar usar a bebida como um auxílio para dormir e parar de ingerir álcool pelo menos quatro horas antes de se deitar.

*Por João Barbosa
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*Fonte: olhardigital

Quer uma vida longa? Tome café da manhã antes das 7h

A sabedoria popular diz que o café da manhã é a refeição mais importante do dia. Agora, especialistas acreditam que quebrar o jejum no horário “certo” também pode garantir mais alguns anos de vida para as pessoas.

Cientistas da Universidade de Nova York descobriram que tomar o café antes das 7h da manhã pode aumentar a expectativa de vida. Por outro lado, esperar até as 10h pode ter o efeito contrário.

Pesquisas anteriores descobriram que comer tarde da noite perturba o relógio interno do corpo e aumenta o risco de desenvolver diabetes tipo 2 e doenças cardíacas. Mas, até o momento, poucos estudos analisaram se o horário do café da manhã tem um impacto semelhante.

Café da manhã cedo pode reduzir risco de doenças cardíacas e câncer
O estudo acompanhou mais de 34.000 americanos com mais de 40 anos durante várias décadas. Os voluntários registraram os horários de alimentação e os cientistas os compararam com as taxas de mortalidade ao longo do estudo.

Os resultados, publicados no Journal of Nutrition, mostraram que aqueles que tomam café da manhã entre 6h e 7h têm 6% menos probabilidade de morrer prematuramente de doenças graves, como problemas cardíacos ou câncer do que aqueles que tomam café da manhã regularmente às 8h, e um risco de morte prematura 12% menor do que outros que comeram pela primeira vez às 10h.

Acredita-se que pular o café da manhã ou comê-lo tarde interrompe o “relógio alimentar” do corpo – a programação interna que controla a liberação de hormônios relacionados à alimentação, como a insulina. Esse hormônio ajuda a queimar a glicose da corrente sanguínea, e os níveis atingem o pico de manhã cedo.

Comer mais tarde pode significar que o corpo diminui gradativamente a insulina e aumenta os níveis de glicose no sangue – causando diabetes, obesidade e doenças cardíacas.

*Por Jeniffer Cardoso
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*Fonte: olhardigital

Confira 3 dicas para deixar o café feito em casa mais gostoso

O preparo do café em casa faz parte da rotina diária de muitas pessoas. Porém, algumas dicas podem deixar o cafezinho caseiro ainda mais gostoso.

As formas de preparo para deixar a bebida ainda mais saborosa são do blog Coffee & Joy. Assim, o texto de Débora Reis mostra alguns cuidados básicos e fáceis que podem ser tomados em casa para que o café do dia a dia fique melhor ainda. Isto independente se o preparo é no filtro de papel, de pano, na prensa francesa ou qualquer outro método.

Confira as dicas para fazer um bom café:

1. A água do café: ferver ou não ferver?
A água é um ingrediente fundamental no preparo do café, já que cerca de 90% do café é composto por água. Portanto, o ideal é utilizar sempre água filtrada ou mineral, que não tenha um gosto excessivo de cloro.

“Evite usar água direto da torneira, já que, em alguns lugares, essa água tem muitos minerais com sabores fortes, inclusive o cloro”, indica o Coffee & Joy.

O ideal é que a água seja retirada do fogo assim que ferver. “Logo que a água ferver, use uma parte dessa água imediatamente para escaldar os equipamentos. Isso vai ajudar a limpar, tirar resquícios de papel ou pano, se estiver usando coador ou filtro.”

Lembre-se de descartar em seguida a água que usou para escaldar.

“Fazendo este processo bem rápido e não ultrapassando 1 minuto, o tempo entre a fervura da água e a limpeza dos equipamentos será suficiente para que o restante da água da chaleira fique em uma boa temperatura para usar no café.”

2. Como escolher o café e qual a proporção correta
Segundo o Coffee & Joy, um café de qualidade demanda um árduo trabalho no campo. Saber a origem e o produtor responsável fazem toda a diferença.

“Dessa maneira, é possível ter a garantia de estar consumindo algo de qualidade e também beneficiando o trabalho dedicado que foi realizado pelo produtor, o principal responsável pelo café. Optar por uma torra fresca e bem feita garante que as características aromáticas e de sabor de um grão estejam acentuadas. Isso não significa que o café torrado há muito tempo fique impróprio para consumo.”

Com um café de qualidade em mãos, outra dica importante é moer o café na hora.

Observe as proporções. O equilíbrio é o segredo para ter um café saboroso. Nem muito concentrado e nem muito ralo. Por isso, é importante acertar as medidas na hora de preparar o café.

Para não errar mais, uma colher de sopa muito cheia possui cerca de 13 a 15 gramas de café. Um copo americano cheio, até a marca da linha antes do topo, possui 130ml de água.

Para cafés especiais, um bom ponto de partida é usar 10g de café para cada 100ml. Mas é só uma recomendação.

O importante é ir experimentando e encontrar a medida ideal que atenda ao gosto pessoal de quem vai tomar o café.

3. Como guardar o café
Se a embalagem original não for adequada ou se preferir colocar em outro utensílio, não utilize potes transparentes. Prefira os vidros marrons e potes escuros.

Também certifique-se de que o pote esteja bem tampado para não entrar ar e evitar o processo de oxidação.

Não guarde o café na geladeira. A mudança de temperatura e o aroma de outros alimentos que ficam na geladeira afetam o sabor do café.

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Fonte: huddocafe

Você sabe por que brindamos antes de beber?

“Arriba, abajo, al centro, y adentro!”

Quem nunca brindou com seus amigos antes de tomar uma dose de tequila na balada (ai, que saudade!) ou mesmo antes de tomar qualquer bebida, em comemorações diversas? Esse gesto de levantar os copos e batê-los uns nos outros parece quase um cumprimento — e é mais ou menos por isso que ele foi criado.

A teoria mais aceita para a origem do brinde diz que, nos tempos mais remotos, todas as pessoas bebiam no mesmo recipiente. Quando o costume se tornou cada um ter o seu, bater os copinhos todos juntos no centro da roda era uma forma de celebrar essa mesma união.

E as batidinhas no balcão?
Além do brinde, algumas pessoas costumam de bater o copo no balcão ou na mesa, antes de levá-lo à boca — enquanto outras fazem mais um gesto com o copo, além do brinde em si, mas sem bater. Esses gestos vêm da tradição de “deixar um gole para o santo”.

Antigamente (e até hoje, em alguns lugares) as pessoas literalmente derramavam um pouco da bebida no chão para deixar “o gole do santo”. Aí o santo de cada um depende, né… mas diz a lenda que essa ideia surgiu na antiguidade: as pessoas derramavam um gole de bebida como forma de homenagear as pessoas queridas que estariam bebendo com elas, mas morreram.

A partir disso, o costume foi mudando para uma simples batida com o copo na mesa — uma forma de lembrar dos saudosos colegas sem desperdiçar bebida. Mas outra teoria diz que a razão para esse costume não é tão mórbida: bater o copo na mesa ou fazer outro gesto com ele seria apenas uma forma de agradecer ao garçom que lhe serviu. Uma terceira história diz que bater o copo na mesa é uma tradição irlandesa, para afastar espíritos da bebida.

De qualquer modo, mesmo que o garçom não entenda a batida de copo como agradecimento, o pessoal do bar vai curtir o chão mais limpo, sem “o gole do santo”.

*Por Evandro Voltolini
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*Fonte: megacurioso

Estudo: consumo de álcool pode causar distúrbio imediato no ritmo cardíaco

Uma pesquisa da UC San Francisco revelou que o consumo de álcool aumenta significativamente a chance de ocorrer distúrbio do ritmo cardíaco em poucas horas após sua ingestão. Segundo os autores, a descoberta é a primeira evidência que vai contra a antiga – e dividida – percepção de que o álcool pode ser “cardioprotetor.”

De acordo com o artigo, publicado na revista Annals of Internal Medicine, uma única taça de vinho pode rapidamente causar a chamada fibrilação atrial (FA), “ao contrário da crença comum de que a FA está associada ao consumo excessivo de álcool, parece que mesmo uma bebida alcoólica [em pouca quantidade] pode ser suficiente para aumentar o risco”, explicou Gregory Marcus, professor de medicina na Divisão de Cardiologia da UCSF.

“Nossos resultados mostram que a ocorrência de fibrilação atrial pode não ser aleatória nem imprevisível”, acrescentou ele. “Em vez disso, pode haver maneiras identificáveis ​​e modificáveis ​​de prevenir um episódio agudo de arritmia cardíaca.”

Estudo: consumo de álcool pode causar distúrbio imediato no ritmo cardíaco. Imagem: Shutterstock
Foram observados 100 pacientes com FA documentada que consumiram pelo menos uma dose de bebida alcoólica por mês. Com um monitor de eletrocardiograma (ECG) e um sensor de álcool de registro contínuo foi possível acompanhar cada ingestão de álcool dos participantes, que acionavam um botão toda vez que bebiam álcool. Os voluntários consumiram em média uma bebida por dia durante todo o período.

Os resultados apontaram que um episódio de FA já estava associado a chances duas vezes maiores ao ingerir uma dose de bebida alcoólica, e três vezes maiores com duas ou mais doses dentro de quarto horas. Episódios de FA também foram associados a um aumento na concentração de álcool no sangue.

“Os efeitos parecem ser bastante lineares: quanto mais álcool consumido, maior o risco de um evento agudo de FA”, disse Marcus. “Essas observações refletem o que foi relatado por pacientes por décadas, mas esta é a primeira evidência objetiva e mensurável de que uma exposição modificável pode influenciar agudamente a chance de ocorrer um episódio de FA”.

Segundo informações do Medical Xpress, a FA pode levar à perda de qualidade de vida, custos significativos de saúde, derrame e morte, no entanto, as pesquisas feitas até agora se concentravam apenas nos fatores de risco para o desenvolvimento da doença e nas terapias para tratá-la, em vez de fatores que determinassem quando e onde um episódio poderia ocorrer.

Os autores admitiram algumas limitações do estudo, levando em consideração que os pacientes podem não ter registrado o consumo ao apertar o botão, seja por esquecimento ou por constrangimento. Além disso o levantamento considerou apenas pacientes com FA registrada e não a população geral.

*Por Tamires Ferreira
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*Fonte: olhardigital

É verdade que a água faz diferença no sabor da cerveja?

O universo cervejeiro é cheio de histórias, e quanto mais cerveja é consumida, mais relatos surgem, e mais pessoas se consideram experts no precioso líquido. Uma dessas lendas é a certeza que muitos têm de que determinadas águas especiais são o “segredo” para o sabor diferenciado de algumas cervejas.

Nessa categoria de cervejas mitológicas estariam a Brahma e a Skol de Agudos (SP), a Bohemia com água da serra de Petrópolis (RJ), a saudosa Antarctica produzida em Pirapora (MG). Internacionalmente, são famosas: a irlandesa Guinness feita com água do rio Liffey de Dublin e a Pilsen, fabricada na cidade do mesmo nome na República Tcheca.

Infelizmente, por mais românticas que possam parecer, essas histórias não são reais. Pelo menos, nos tempos atuais. Segundo Maurício Beltramelli, autor do livro Cervejas, Brejas & Birras, “a um custo baixo, qualquer indústria consegue purificar a água de sarjeta e dotá-la das características ideais para cada tipo de cerveja”.

Qual a importância da água na fabricação da cerveja?

No entanto, o fato de a mudança das características físico-químicas da água ser uma atividade corriqueira desde o início do século XX, isso não significa que a água não tenha um papel essencial na fabricação da cerveja. Afinal, entre 90% a 95% da cerveja são compostos por água.

E, dentro do mundo cervejeiro, o insumo hídrico é dividido em quatro tipos: mole, média, dura e super dura. Assim, as Pilsens, por exemplo, usam água mole em sua fabricação, enquanto as cervejas de estilo Munique são feitas com água dura, com grande teor de cálcio e magnésio.

Mas, se não é pela água, por que é que a cerveja é mais gostosa quando tomada perto do lugar onde é fabricada? A resposta aqui é simples: isso ocorre porque o deslocamento e as viagens afetam a qualidade da bebida. Alguns itens interferem no sabor final, como exposição à luz, lugar de armazenamento, o chacoalhar das garrafas e as alterações bruscas de temperatura.

E, quando ouvimos alguém dizer que “a melhor cerveja é a que se toma olhando a chaminé da fábrica”, a explicação é a idade da bebida, pois, ao contrário do vinho, quando mais nova a cerveja, melhor ela é.

*Por Jorge Marin
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*Fonte: megacurioso

Consumo regular de café traz benefícios à saúde, afirmam cientistas

Acordar com o cheirinho do café passando, fazer uma pausa no meio do dia para uma xícara de café, se sentar para um café com pessoas queridas… O café faz parte do nosso dia a dia e normalmente é associado a bons momentos.

Mas esta bebida que é uma das preferidas no Brasil também está associada a benefícios para a saúde. Estudos recentes relacionam o consumo regular de café a diminuição de riscos de doenças e aumento do bem estar físico e mental.

Pesquisadores das Universidades de Southampton e Edimburgo, publicaram na BMC Public Health, um estudo que revela que beber qualquer de três a quatro xícaras de café por dia reduziu o risco de desenvolver e morrer de doença hepática crônica. E os benefícios aparecem com o consumo de diversos tipos de café.

Quase meio milhão de pessoas com níveis conhecidos de consumo de café foram examinados por meio de dados do UK Biobank. De todos os participantes incluídos no estudo, 78% (384.818) consumiam café moído ou instantâneo com cafeína ou descafeinado, enquanto 22% (109.767) não bebiam nenhum tipo de café. Durante o período do estudo, houve 3.600 casos de doença hepática crônica, incluindo 301 mortes.

Em comparação com os que não bebiam café, os que bebiam café tiveram um risco reduzido de cerca de 21% de desenvolver doença hepática crônica ou gordurosa e um risco reduzido de 49% de morte por doença hepática crônica.

O benefício máximo foi observado no grupo que bebeu café moído, que contém altos níveis dos ingredientes kahweol e cafestol, que se mostraram benéficos contra doenças crônicas do fígado em animais.

Durante muito tempo, o café esteve na lista de possíveis carcinógenos da Organização Mundial da Saúde. Apenas em 2016, a OMS o retirou da lista, mas, mesmo assim, em 2018, a Califórnia aprovou uma lei exigindo que os produtores de café coloquem rótulos de advertência de câncer em seus produtos.

No entanto, descobriu-se que o café realmente ajuda na prevenção de certos tipos de câncer, como o câncer de pele e de próstata.

A “descoberta” do café
Em um programa de história do rádio da BBC, historiadores detalham que o primeiro registro de uso e consumo de grãos de café veio do Iêmen, região que a maioria das pessoas não associa à planta. Segundo os historiadores, um pastor suspeitou dos grãos ao notar suas cabras comendo-o e exibindo hiperatividade.

Depois de consumir os grãos, ele escreveu conseguia ficar acordado a noite inteira orando – uma descoberta pela qual muitos estudantes universitários poderiam ter empatia.

Em alguns grãos de café podem ser encontrados cerca de mil componentes químicos diferentes, e os cientistas muitas vezes lutam para descobrir quais compostos são responsáveis ​​pelos muitos benefícios observados.


Café e saúde

Um estudo da Universidade de Harvard detalha que “há evidências consistentes de estudos epidemiológicos de que o maior consumo de cafeína está associado a um risco menor de desenvolver a doença de Parkinson – 24% por 300 mg de cafeína.

Uma meta análise com mais de 330 mil participantes também identificou a redução de 24% do risco de desenvolver depressão com o consumo de café. Mais uma vez, quanto maior o número de xícaras consumidas, menor o risco. A mesma lógica se aplica para outra análise de estudos que avaliou a relação entre o café e o risco de suicídio – 53% menor para aqueles que beberam 4 ou mais xícaras, 45% menor para aqueles que beberam 2-3 xícaras.

Também vem da Universidade de Harvard uma pesquisa que relatou evidências de que o café pode ajudar a prevenir diabetes tipo 2, alguns tipos de câncer, Alzheimer e até cálculos biliares.

Apesar do café estar associado à agitação e frequência cardíaca elevada, estudos com milhares de pessoas demonstraram repetidamente riscos mais baixos para várias doenças cardíacas e eventos como acidente vascular cerebral, geralmente com um limite inferior de 11% encontrado com café descafeinado e 25% para cafeinado.

Um estudo publicado pela Nature, em 2019, revelou que o café estimula um tipo de produção de gordura que neutraliza o tipo que leva à obesidade. Descobriu-se que as células in vitro têm estimulação imediata na produção de gordura marrom, um tipo de célula de gordura usada para gerar calor corporal em contraste com a gordura branca, que armazena calorias como energia.

Os resultados, de que o café estimula a produção de gordura marrom, foram replicados em humanos, levando os pesquisadores da Universidade de Nottingham a concluir que o café tem um papel no combate à epidemia de obesidade.

Com todos esses benefícios comprovados pela ciência, temos mais motivos para uma boa xícara de café. Mas é sempre bom lembrar sempre que os excessos podem trazem riscos e que é sempre importante consultar um profissional de saúde para saber os tipos de alimentos mais indicados para o nosso corpo.

*Por Natasha Olsen
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Fontre: ciclovivo

Propriedades e benefícios do vinho

O vinho é uma bebida proveniente da fermentação da uva, que há muito tempo, desde épocas mais antigas, demonstra em suas propriedades os benefícios que podem ser oferecidos à saúde. Pode parecer estranho ouvir que uma bebida alcoólica possa auxiliar a saúde, mas trabalhos científicos provaram que substâncias químicas oriundas da uva podem ser, sim, benéficas.

Do que é feito o vinho e quais são seus benefícios?

Considerada um alimento funcional, a uva possui compostos bioativos, como os polifenóis e compostos fenólicos, que são indicados em pesquisas como substâncias com função antioxidante, ou seja, previnem o envelhecimento das células, participam da prevenção de doenças, possuem propriedades anti-inflamatórias e ajudam na diminuição do colesterol LDL. Os principais polifenóis encontrados no vinho são a quercitina, a catequina e o resveratrol.

O resveratrol é o principal polifenol não flavonoide encontrado na bebida e tem ação antioxidante (diminuindo os radicais livres), anti-inflamatória, cardioprotetora, antidiabetes, anticancerígena, quimiopreventiva, neuroprotetora e protetora renal. Enfatizando seu poder cardioprotetor, o resveratrol diminui os níveis de lipídeos no sangue e a junção de plaquetas que poderiam bloquear as artérias.

Para compreender o que está ingerindo, há uma rápida comparação entre o vinho tinto e o vinho branco. O vinho tinto é feito com a casca e o suco da uva, e é na casca onde há maior concentração de flavonoides; no vinho branco, como é utilizada somente a polpa da fruta, a quantidade de flavonoides, ou seja, de resveratrol, é menor.

O vinho possui também:

Minerais: sódio, potássio (grande quantidade), cálcio, fósforo, magnésio, silício, ferro, manganês, zinco e cobre;
Vitaminas: quantidades bem pequenas de B1, B2, B5, B6 e B12;
Tanino: polifenol que age no sabor do vinho, na adstringência e na secura.

O vinho pode ajudar na prevenção de artrite (por ter poder anti-inflamatório), câncer (por ter ação antioxidante), diabetes (melhora a resposta insulínica nas células), dislipidemias e doenças coronárias (por conta do resveratrol e de outros polifenóis), doenças neurológicas (devido à alta quantidade de polifenóis encontrados no vinho tinto) e doenças resultantes de envelhecimento (problemas de visão e doenças nos ossos).

Qual a quantidade diária ser ingerida?

De acordo com a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), com base na Organização Mundial da Saúde, o consumo moderado diário de vinho tinto é de 90 ml para mulheres e 180ml para homens. Já no caso do vinho branco, 125 ml para mulheres e 250 ml para homens.

Como alerta, vale ressaltar que para usufruir dos bons efeitos do vinho, é necessário ter uma vida saudável (alimentação correta, exercícios físicos…). Todo tipo de bebida alcoólica deve ser consumida com moderação, de modo individualizado e com orientação médica. Quem têm alguma contraindicação ao álcool não deve ingerir essa bebida. Em momento algum incentivo o consumo de bebidas alcoólicas.

*Por Marcela Andrade

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*Fonte: megacurioso

Café pode estimular ‘gordura boa’ e ajudar na perda de peso

Acostumados que estamos às notícias sobre os males que o consumo de gordura e café podem causar, algumas descobertas científicas recentes sobre o controle de peso podem surpreender: a primeira, que existe um tipo de gordura no corpo que, quanto mais, melhor; a segunda, que tomar café pode ser benéfico ao ajudar essa gordura a entrar em ação, contribuindo para a perda de peso – para alguns pesquisadores, uma aposta no combate à obesidade.

É o que indica um artigo de cientistas da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, publicado nesta semana no periódico Scientific Reports. O estudo analisou os efeitos de um copo de café na gordura marrom em humanos, um tipo de tecido descoberto recentemente em adultos e que, diferente da gordura mais famosa, a branca, é inversamente proporcional ao peso – ou seja, pessoas obesas tendem a apresentar menos gordura marrom no corpo e as mais magras, mais gordura deste tipo.

Também diferente da gordura branca, que armazena energia, a marrom queima calorias. Enquanto a branca está em todo o corpo, como na barriga e abaixo da pele, a marrom está em camadas mais profundas, na região do pescoço e do coração.

Outra característica dessa gordura recentemente confirmada em adultos é seu papel fundamental no controle da temperatura do corpo, esquentando-o e aumentando a atividade no frio – tanto que, há até pouco tempo, o comum era mostrar sua presença em mamíferos que hibernam e em bebês.

“Era apontado o papel da gordura marrom na termorregulação no corpo dos bebês, que precisam se adaptar a temperaturas diferentes do ambiente intrauterino”, explica José Carlos de Lima Júnior, médico e pesquisador de pós-doutorado em biologia vascular na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Mas, nos últimos dez anos, a gordura marrom ganhou muito destaque depois que pelo menos três grupos de pesquisa descreveram que ela existe em adultos”.

“Ela se tornou então o ‘Santo Graal’ na busca por tratamentos para obesidade”, diz Lima Júnior, pesquisador no Centro de Pesquisa de Obesidade da Unicamp, que já divulgou trabalhos importantes acerca da gordura marrom.
Representação do tecido adiposo

Mas, segundo o pesquisador, a possibilidade de um medicamento que mire a gordura marrom para tratar a obesidade ainda é distante e até frustrada – até agora, pareceu difícil contornar efeitos colaterais importantes, como o aumento da frequência cardíaca.

É aí que entram os cientistas de Nottingham.

Pimenta e café

Os autores da pesquisa publicada na Scientific Reports testaram o papel da cafeína em duas frentes: em uma, colocando uma dose em contato com células in vitro; em outra, deram para nove voluntários saudáveis um sachê de 1,8g de café instantâneo dissolvido em 200ml de água e depois observaram alterações corporais através de exames de imagens.

As células mostraram atividade metabólica aumentada, como no consumo de oxigênio e abundância de proteínas. Nos indivíduos, a região do pescoço teve aumento de temperatura, o que segundo os autores indica também mais atividade em uma região que coincide com a presença da gordura marrom.

“Juntos, esses resultados demonstram que a cafeína pode estimular as funções da gordura marrom (…) e que esta tem o potencial de ser utilizada terapeuticamente em humanos adultos”, diz um trecho do artigo.

Os autores dizem ainda que, na literatura, já houve diversos trabalhos que associaram o consumo de cafeína à perda de peso, mas nenhum analisou especificamente este papel na gordura marrom.

“Este é o primeiro estudo a determinar que os efeitos estimulatórios da cafeína (…) observados in vitro podem ser traduzidos em humanos adultos após a ingestão de uma dose de café comumente consumida”.

Lima Júnior diz que muitos pesquisadores têm apostado no papel que os alimentos e alguns compostos naturais podem ter para estimular a gordura marrom, apesar de ser incerto ainda o alcance real da dieta – por exemplo: O quanto de café precisaria ser ingerido para que isso de fato tivesse impacto no tratamento da obesidade?

De todo modo, ele lembra que pesquisadores americanos já demonstraram os impactos positivos da pimenta no aumento da atividade da gordura marrom.

“Mas o principal estímulo (à gordura marrom) é o frio. Tanto é que, inicialmente, ela foi descrita em trabalhadores que atuam em áreas externas de países escandinavos. Eles tinham maior volume desse tecido no pescoço”, menciona o brasileiro, apontando que um clima tropical como o nosso pode limitar a ação deste tecido na perda de peso.

O pesquisador explica ainda que, em geral, pessoas mais velhas e diabéticos apresentam menor quantidade de gordura marrom.

E, se a gordura marrom foi o “Santo Graal” há alguns anos, agora parece que existe também uma “menina dos olhos” – a gordura bege, que parece ter origem como uma célula branca mas ser capaz de transformar-se em marrom.

“As células de gordura bege estão presentes em todo corpo, e em quantidade cerca de dez vezes maior que a marrom. Ela parece ser capaz de se modificar entre a branca e a marrom”, aponta.

*Por Mariana Alvim

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*Fonte: bbc-brasil

Álcool danifica o cérebro na adolescência e não é só isso

Se nós confiarmos apenas nas propagandas parece que o álcool de uma cerveja, uma taça de vinho ou de algum destilado serve apenas para unir as pessoas e deixá-las alegres. Beba com responsabilidade, os anúncios dizem rapidamente, sem nunca explicar o custo que o uso frequente ou excessivo de álcool causa, particularmente em certos estágios da vida. O álcool não nos embriaga, ou prejudica apenas nosso julgamento e nosso fígado: ele pode ter muitos outros efeitos péssimos em nossos corpos, incluindo no cérebro, de acordo com a Dra. Claire McCarthy da Harvard Health Publishing.

Em um editorial recente no BMJ, cientistas apontaram que há três períodos na vida em que o cérebro passa por grandes mudanças e é particularmente vulnerável aos efeitos do álcool. Dois desses períodos estão no início e no fim da vida. Quando as gestantes bebem álcool, ele pode danificar o cérebro em desenvolvimento do feto, levando a problemas físicos, deficiências de aprendizagem e problemas comportamentais. Quando pessoas com mais de 65 anos bebem álcool, pode piorar a redução na função cerebral que acontecem durante o envelhecimento.

O terceiro período é a adolescência. Durante esses anos de transição entre a infância e a idade adulta, o cérebro cresce e muda de muitas maneiras importantes que são cruciais para que essa transição seja bem sucedida. Quando adolescentes e jovens adultos bebem álcool, ele pode interferir com esse processo de desenvolvimento cerebral de maneiras que afetam o resto de suas vidas.

Uso de álcool em adolescentes e jovens adultos

De acordo com a CISA, o uso de álcool por jovens sobe no Brasil, na contramão do resto do mundo. Um a cada 5 jovens brasileiros entre 15 e 19 anos beberam no último ano e um a cada 4 daqueles em idade escolar já estiveram bêbados.

Isso é um monte de jovens que podem estar deformando seus cérebros — e suas vidas — para sempre.

Aqui está o que os pais de adolescentes podem e devem fazer:

Fale com seus adolescentes sobre álcool e seus efeitos, todos eles. Certifique-se que eles saibam dos fatos.
Tenha regras rígidas sobre o uso de álcool, e consequências se essas regras forem quebradas. Sim, é normal que os adolescentes experimentem, mas se você tolera que ou ela ele vá a festas com álcool, bebedeira ou dirigir enquanto bebe, isso pode literalmente destruir a vida do seu filho — ou acabar com ela.
Conheça os pais dos amigos do seu adolescente, e trabalhe para ter uma responsabilidade compartilhada e comunitária para manter todos seguros.

Dar um bom exemplo. Beba com responsabilidade, assim como esses anúncios incentivam.

Para obter mais conselhos sobre como falar com seu adolescente e estratégias para prevenir o uso e abuso de álcool leia os conselhos deste psiquiatra.

*Por Marcelo Ribeiro

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*Fonte: hypescience

Os reais benefícios de consumir cafeína regularmente

A cafeína faz parte da vida cotidiana moderna ao redor do mundo. Sua principal fonte é, claro, o café, mas alimentos como chocolates, chás e bebidas energéticas também possuem quantidades significativas dessa molécula. Nesse sentido, por muito tempo especialistas consideraram a cafeína como uma molécula que acabava prejudicando a saúde se consumida frequentemente. Contudo, não é isso que estudos recentes vêm demonstrando.

Inúmeras pesquisas demonstraram que o consumo regular de cafeína, principalmente pelo café ou chás, pode trazer muito mais vantages do que riscos para a saúde de uma pessoa. Para falar brevemente, estudos mostraram que esse consumo pode reduzir o risco de suicídio em até 45% e de doenças neurodegenerativas em até 60%. Ainda há efeitos colaterais pelo consumo em excesso, mas primeiro é preciso entender o que a cafeína faz no seu corpo.

O que é a cafeína e como ela funciona

Falando quimicamente, a cafeína é composta por 8 átomos de carbono, 10 de hidrogênio, 4 de nitrogênio e 2 de oxigênio. É possível encontrar esse composto principalmente em plantas, como a erva-mate, o cacau e o próprio cafeeiro. Em geral, essas plantas produzem a molécula para evitar infestações de lagartas e outras pragas. Contudo, há registros de que os humanos começaram a consumir frutos de café há mais ou menos 1.500 anos, na Etiópia – de onde a planta é nativa.

Basicamente o que a cafeína faz no organismo é competir com a adenosina. Essa última é um neuromodulador que quando ativo faz com que haja a sensação de sono e cansaço no nosso corpo. Para isso a adenosina precisa se ligar a receptores no cérebro, e assim você fica com sono. A cafeína, por sua vez se liga nos mesmos receptores da adenosina, evitando que ela faça seu papel de causar sono e cansaço. Ao longo de vários dias, contudo, o cérebro cria novos receptores e a adenosina pode se ligar novamente. Nesse ponto, é preciso consumir uma quantidade maior de cafeína para ter o mesmo efeito.

Um estudo de 2008 também mostrou que o consumo de cafeína pode aumentar a produção de adrenalina no corpo, bem como dopamina e noradrenalina.

*Por Mateus Marchetto

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*Fonte: SoCientífica

Uísque Johnnie Walker vendido em garrafa de papel? Sim!

Já vimos aqui no blog estátuas feitas com papel, assim como camas, fliperamas e até uma igreja construída com o material. Porém, se alguém ainda tinha alguma dúvida do quão especial é o nosso adorado papel, é bem capaz de se render agora. Isso porque a fabricante de bebidas Diageo anunciou que lançará, no começo de 2021, uma edição limitada do famoso uísque Johnnie Walker em uma garrafa de papel. Ela virá no lugar da conhecida versão de vidro e, de acordo com a marca, será a primeira garrafa de destilados à base de papel e sem plástico do mundo.

Para fazer a garrafa, a Diageo fez parceria com a empresa de gerenciamento de risco Pilot Lite para criar uma nova companhia de embalagens, a Pulpex Limited. A ideia é garantir que a tecnologia possa ser usada em todas as áreas da vida, segundo a fabricante. A garrafa de papel usada na versão limitada do Johnnie Walker foi projetada para ser escalável e totalmente reciclável, ao mesmo tempo que fornece uma alternativa potencial ao uso de garrafas de vidro. Indo pelo mesmo caminho, outras grandes fabricantes de bebidas, como a Unilever e a PepsiCo, também anunciaram suas próprias garrafas de papel já em 2021.

Ainda de acordo com a Diageo, as garrafas serão feitas pressurizando polpa de madeira reciclável em moldes que serão curados em fornos de microondas. Além disso, elas serão pulverizadas internamente com revestimentos projetados para não interagir com as bebidas que irão conter, nesse caso, o famoso uísque Johnnie Walker. Para isso, utilizará um procedimento diferente do usual. Muitas caixas de papelão possuem um revestimento de plástico para evitar vazamentos das bebidas. A Diageo, porém, afirmou que sua nova garrafa não irá utilizar esse material, sendo totalmente feita apenas com papel.

Além disso, a Diageo, que também fabrica a vodca Smirnoff, afirma que já usa menos de 5% de plástico em todas as suas embalagens. As novas garrafas, entretanto, apoiam ainda mais a ênfase da empresa em inovação e sustentabilidade. Tanto que está promovendo a nova embalagem como parte da identidade da marca Johnnie Walker, já que a bebida é um destilado envelhecido em madeira, em barris de carvalho. Segundo a empresa, o momento é adequado para isso, pois a marca Johnnie Walker, ao longo de 200 anos de existência, também é conhecida por inovar. Mais uma vitória do papel.

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*Fonte: adoropapel

Beber uma taça de vinho por dia é capaz de ‘limpar a mente’, aponta estudo

A moderação parece ser mesmo a chave para a maioria das coisas da vida – inclusive aquelas que supostamente nos fazem mal. Pesquisas recentes concluíram algo que deixou até mesmo os cientistas impactados: ingerir um pouco de álcool pode fazer bem para o combate ao Alzheimer e outros tipos de demência – que quem não bebe nada corre mais riscos de desenvolver tais males do que quem bebe um pouco.

O impressionante resultado se deu por conta do sistema glinfático, uma espécie de sistema de autolimpeza do cérebro, que remove toxinas e ajuda a combater as doenças citadas. O primeiro resultado da pesquisa já era esperado, e sublinha a importância do sono: além de fixar o que aprendemos e melhorar todo o funcionamento do corpo, é durante um bom sono que o sistema glinfático “limpa” o nosso cérebro.

Acontece que a pesquisa também apontou indícios de que o consumo de quantidades baixas de álcool também aumentam as atividades desse sistema. Não adianta, no entanto, encher a cara diariamente para prevenir qualquer demência: segundo as pesquisas, realizadas somente com ratos, a ingestão benéfica equivale a uma taça diária de vinho, capaz de aumentar o funcionamento do sistema glinfático em até 40%.

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*Fonte: hypeness

Fatores que influenciam o sabor, o aroma e a aparência da cerveja

A cevada, o lúpulo, a levedura e a água são os ingredientes que fazem a cerveja do jeitinho que nós conhecemos e tanto gostamos.

No entanto, apesar de serem poucos ingredientes, eles possuem diversas variações das quais acabam sendo responsáveis por influenciar diretamente no sabor, no aroma e na aparência da cerveja.

Isso é possível não só pela variedade dos grãos usados na produção da bebida, como também pela maneira em que eles são acrescentados nesse processo.

Para que a cerveja seja de qualidade, é muito importante que os ingredientes usados na produção também tenham uma boa procedência e sejam plantados e colhidos de forma correta.

Existem outros aspectos que também são alterados por conta dos ingredientes, dentre eles estão a densidade da bebida, o teor alcoólico e a sensação que ela causa na boca. A amargura e o azedume são diretamente afetados pelo tipo de metodologia usada durante o processamento da cerveja.

Ou seja, a cerveja deve passar por um processo de fabricação totalmente correto sem nenhum tipo de intereferência, pois isso poderá resultar em influencias nas características da bebida.

E você? Já conhece os fatores que fazem da sua cerveja favorita tão especial?

*Por Barbara Bozzi

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*Fonte:

Apenas sentir o cheiro de café já diminui o estresse, revelam pesquisadores

Que o café é uma das bebidas mais apreciadas e consumidas no mundo todo mundo sabe. Tanto que poderia facilmente ser considerado a oitava maravilha do mundo.

É uma delícia que vai além do sabor, o café é um estimulante que nos revigora, nos deperta e nos faz ficar mais concentrados. Há ainda quem se anime de manhã apenas em sentir o cheiro do café sendo preparado.

Mas sabia que apenas sentir o cheiro do café pode trazer benefícios para pessoas estressadas?

Foi o que descobriu pesquisadores da universidade coreana Seoul National University. O estudo publicado no Journal of Agriculture and Food Chemistry provou que apenas cheirar o grão de café torrado pode despertar genes que diminuem o estresse.

A equipe investigou os cérebros de ratos induzidos ao estresse causado pela falta de sono e depois avaliou os efeitos realizando análises genéticas e de proteínas no tecido cerebral.

Descobriram que esses ratos expostos ao delicioso aroma do café tiveram mudanças nas proteínas cerebrais relacionadas ao estresse e também ativou uma proteína conhecida por ter uma função antioxidante.

Concluindo, o aroma do café altera perfis de proteínas que tem função antioxidantes ou anti-stress. Este estudo é o primeiro passo para entender os efeitos do aroma do café.

Um bom dia começa com um bom café! As manhãs podem ser muito mais relaxantes já que o estresse pode diminuir só de sentir o cheiro do café!

*Por Marcia Lourenço

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*Fonte: ideiasnutritivas

Caipirinha foi inventada no Brasil durante epidemia de Gripe Espanhola

Em 1918, a pandemia da Gripe Espanhola levava pânico ao mundo. No Brasil, em meio à demora das autoridades para reagir ao surto e tomar providências, algumas pessoas passaram a oferecer suas próprias receitas caseiras contra a doença.

Como lembrado em tempos de Coronavírus, uma dessas receitas ficou bem popular e incluía limão, mel, alho e um pouco de álcool. Reconheceu algo aí? Isso acabou servindo de base para a criação da caipirinha, que viria a se tornar o drink mais popular do Brasil.

Pelo menos é o que uma das inúmeras histórias sobre a origem do drink conta, incluindo uma forte versão do IBRAC, Instituto Brasileiro da Cachaça. Após o “remédio”, versões da bebida começaram a surgir sem o alho e sem o mel, substituído por açúcar já que a cultura canavieira era forte no Brasil.
Origem da Caipirinha

Outras versões da história citam a mistura como uma bebida típica do interior do país (justificando, portanto, o nome “caipirinha”) e, ainda com relação ao nome, existem teorias que falam que a mistura de álcool foi uma ideia do povo interiorano para “facilitar” o uso de limão para curar gripes comuns, prática bem popular na época.

Moradores de Paraty, no Rio de Janeiro, defendem que a caipirinha nasceu por ali com marinheiros misturando cachaça e limão como forma de evitar o escorbuto, causado pela deficiência de Vitamina C.

Já outros historiadores afirmam que foram os fazendeiros paulistanos da região de Piracicaba que inventaram a caipirinha como forma de usar a cana de açúcar, seu principal produto, como substituto do uísque e de vinhos importados.

De toda forma, uma coisa é certa: pelo menos na pandemia atual podemos beber uma versão mais refinada desse icônico drink 100% brasileiro. Saúde!

*Por Felipe Ernani

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*Fonte: tenhomaisdiscosqueamigos

Tomar vinho tinto e comer chocolate pode atrasar o envelhecimento

Apreciar um bom vinho e comer um chocolate preto faz bem para sua saúde.
Um estudo que foi feito no Reino Unido, descobriu que um produto químico semelhante ao resveratrol retarda o envelhecimento do corpo humano.

Não é segredo pra ninguém que tomar vinho e comer chocolate é benéfico para nós. Pois já existem muitos estudos que confirmam isso.
Mas nessa pesquisa, foi comprovado que os dois juntos podem contribuir com que as pessoas “vivam mais”.

O resveratrol é classificado como um fitoestrogênico, que é capaz de interagir bem com os receptores de estrogênio no corpo.

Nesse estudo foi utilizado resultados de outras pesquisas já realizadas na universidade, indicando que, á medida que vamos envelhecendo, os chamados fatores de junção, que são tipos de proteínas, ficam inativos.

Com a adição de “resverogues” ao envelhecimento das células humanas as reativou.

Além das células parecerem mais jovens, isso fez com que as antigas células se dividissem novamente.

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*Fonte: universointeressante

Vinho Azul: Vinícola lança uma versão natural (sem corante e sem açúcar)

Uma nova moda que está invadindo o universo dos vinhos é o VINHO AZUL.

Algumas marcas já lançaram versões de vinhos azuis, mas que na verdade são “coquetéis” feitos com vinho branco, outros ingredientes e corante azul.

No entanto existe uma vinícola espanhola que conseguiu fazer um vinho azul, completamente natural (sem adição de corantes e açúcares), a Gik Live!.

Foram 2 anos de estudos e testes para chegar em um vinho com a coloração azulada. Isso ocorre através de processos tecnológicos de pigmentação do vinho, usando uvas tintas e brancas.

A tecnologia que permite criar essa cor azul, de forma natural no vinho, foi desenvolvida pela equipe de pesquisa e desenvolvimento da vinícola em colaboração com a Universidade do país basco e outras instituições de tecnologia de alimentos da região basca (Espanha) e da França.

Além de conseguir produzir um vinho azul sem uso de corantes, a vinícola também optou por fugir da adição de açúcar (o que é comum em outras versões de vinhos azuis fakes). Segundo eles, tanto para evitar que a bebida fique doce (trazendo uma experiência mais significativa para quem já aprecia vinhos finos) quanto para não engordar seus clientes.

O preço sugerido da garrafa de Vinho Azul da Gik Live! é €12,00.

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*Fonte: euamovinhos

Leite faz mal para a saúde?

Na última década, o leite tornou-se um pouco controverso. Algumas pessoas dizem que é um alimento necessário e nutritivo, vital para ossos saudáveis, mas outros dizem que pode causar câncer e levar a uma morte precoce.

Então quem está certo? E por que estamos bebendo ainda nos dias de hoje? O pessoal da Kurzgesagt – In a Nutshell foi pesquisar e trouxeram um bocado de informação relevante – e as respostas para suas perguntas.

*Por Julio Moraes

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*Fonte: updateordie