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O equilíbrio das bicicletas ainda é um misteriosos e inexplicável fenômeno
A maior parte de nós aprende a andar de bicicleta ainda crianças. Este fantástico meio de transporte parece extremamente simples — afinal, seu design permanece praticamente inalterado desde sua invenção, na Alemanha, em 1817.
Basicamente, a bicicleta é um objeto composto por um quadro, duas rodas, um garfo direcionável, um assento, pedais e uma corrente. Sendo uma invenção relativamente simples, isso significa que duzentos anos depois, nós já sabemos tudo sobre ela, certo?
A verdade é que as humildes bicicletas ainda guardam certos mistérios e existem detalhes sobre seu funcionamento que a ciência ainda não sabe explicar — e nós vamos te contar quais são eles!
O misterioso equilíbrio das bicicletas
Os físicos ainda não têm uma explicação definitiva do porque as bicicletas permanecem estáveis quando estão em movimento. E talvez você, leitor, esteja pensando que o responsável por este equilíbrio é a pessoa que está em cima dela. Mas a questão é mais complexa que isto.
Caso faça uma experiência simples, vai notar algo que intriga até hoje os estudiosos: se você “arremessar” uma bicicleta de uma maneira específica, sem ninguém sentado no banco, vai notar que ela é capaz de se mover em equilíbrio por uns bons metros até tombar de lado.
A resposta mais óbvia para entender por que isso acontece remete às leis de Newton, que dizem que um corpo tirado da inércia e posto em movimento tende a continuar em movimento. Só que, neste curto espaço de tempo em que seguem andando, as bicicletas conseguem desviar de certos obstáculos e voltar ao equilíbrio, exatamente como um ciclista faria. E isto é realmente intrigante.
O complicado mecanismo das bicicletas
As primeiras explicações sobre a misteriosa física das bicicletas data da virada do século XX. Entre 1899 e 1910, os matemáticos Francis Whipple, Felix Klein e Fritz Noether publicaram estudos dizendo que a estabilidade da bicicleta se deve à precessão giroscópica, um fenômeno físico que consiste na mudança do eixo de rotação de um objeto. O conceito explica que objetos giratórios resistem no espaço a mudanças de orientação — tal como acontece com um pião, por exemplo.
Os estudos destes matemáticos foram contestados em 1970 pelo cientista David Jones, que constatou erros nos cálculos feitos anteriormente. Segundo ele, estes erros anulavam os efeitos da precessão giroscópica nas bicicletas. Ele levantou a sugestão de que algo mais estava conectado à capacidade de “auto-endireitamento” das magrelas.
Outros pesquisadores trouxeram novas explicações. Foi sugerido também que, além da precessão giroscópica, as bicicletas se mantinham de pé por um chamado efeito cáster, segundo o qual um veículo que está trafegando tende a endireitar as rodas — é por isso, por exemplo, que uma cadeira de computador alinha suas rodas quando é empurrada.
Ainda assim, não há uma explicação definitiva sobre a estabilidade das bicicletas. Hoje há um relativo consenso de que elas se equilibram por uma soma de fenômenos físicos específicos. Descrever o exato funcionamento delas é ainda um mistério para engenheiros e matemáticos.
“Uma bicicleta, na verdade, é extremamente complexa. Entender sua estabilidade, numa comparação muito simplificada, é equivalente a resolver uma equação matemática de quarto grau”, explicou à Superinteressante o professor Andy Ruina, um dos maiores estudiosos da mecânica das bicicletas.
*Por Maura Martins
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*Fonte: megacurioso
Micro trailer dobrável pode ser acoplado em bike para “escapar” da cidade
Que tal pegar a bicicleta e escapar no fim de semana para curtir a natureza? Esta é a proposta da empresa dinamarquesa Wide Path Campers que lançou um trailer tão pequeno que pode ser puxado até pelo veículo de duas rodas. É como levar a própria casa para onde for.
Apesar de minúsculo, o “Bicycle Camper” é extensível. Não é preciso nenhuma ferramenta: em apenas três minutos é possível converter o trailer dobrável em uma modesta casinha. O espaço interno pode ser usado como sala de estar, como mesa e sofá, como também pode ser transformado em uma cama de 200 x 90 cm, que acomoda duas pessoas.
Se a ideia for acampar, outra possibilidade é montar a mesa com cadeiras do lado externo e até receber convidados. Ao dobrá-lo, o trailer está pronto para ser levado para a próxima aventura.
A mini casa móvel é equipada com espuma semi-isolante, janelas em policarbonato anti-estilhaçamento e piso de madeira compensada resistente à água. Um trilho embutido facilita o transporte da barraca ou tenda solar. Há ainda espaço de armazenamento interno de 300 litros.
Dimensões
Dobrado, o micro trailer mede 1,49 metro de comprimento; enquanto aberto chega a 2,85. Em ambos os casos, a largura é de 97 cm e a altura total é de 1,75, sendo que dentro da cabine a altura é de apenas 142 cm (confortável para estar sentado, mas não para ficar em pé).
A Wide Path Campers vende ainda pacotes adicionais do modelo com painel solar, bateria, lâmpadas LED, ventilador e kit cozinha.
A empresa não aborda questões de segurança. Como será a estabilidade de pedalar enquanto puxa um trailer em estradas íngremes, por exemplo? Outro ponto a ser questionado é o valor – já salgado em coroas dinamarquesas – convertido para reais cada trailer dobrável não sai por menos de 22 mil reais. Para mais informações, acesse o site da companhia.
*Por Marcia Sousa
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*Fonte: ciclovivo
Bicicleta ganha espaço nas cidades após isolamento social
Muito se debate como será a vida quando a quarentena chegar ao fim, tanto a relação entre as pessoas, o dia a dia do trabalho e estudo, além da economia. Nas cidades em que já está havendo o diminuição do afastamento social, há diversas iniciativas sendo implementadas para evitar nova pandemia.
Muitas dessas ações incluem medidas relacionadas a mobilidade urbana. Projetos que estimulam o uso da bicicleta como principal meio de transporte, em muitas cidades, têm sido protagonistas nos planos públicos de combate a necessidade de uma nova quarentena.
A recomendação de estimular a bicicleta e caminhada para locomoção durante e pós-pandemia é da Organização Mundial da Saúde. Além da bicicleta ser um modal de transporte individual que permite o distanciamento social, também podem são utilizadas ao ar livre e são não-poluentes contribuindo para manter os índices mais baixos de poluição atingidos durante a quarentena.
Iniciativas internacionais
O governo britânico planeja investimento de 2 bilhões de libras dedicados ao estímulo do uso da bicicleta e da caminhada no retorno da rotina de deslocamento ao trabalho. Parte da verba será destinada à implantação de ciclovias temporárias em Londres e outra parte como um incentivo financeiro para pessoas que não pedalam há um tempo poderem reformar suas bicicletas.
A Itália oferecerá até 500 euros para ajudar os moradores de cidades com mais de 50 mil habitantes a comprarem uma bicicleta. Em Paris, foi liberado 22 milhões de euros para a criação de ciclovias temporárias. Cidades da Alemanha ganharam ciclovias extras para que mais pessoas possam se locomover de bicicleta e também para garantir a distância necessária entre os ciclistas. As lojas de consertos de bikes foram consideradas como serviço essencial no país.
Em Nova York, foi registrada uma queda de 50% nas emissões de monóxido de carbono de automóveis comparado ao ano passado, segundo informações da Universidade Columbia. De acordo com a Cetesb, o mesmo fenômeno aconteceu em São Paulo: a poluição atmosférica caiu pela metade após uma semana de quarentena na capital.
Brasileiros aprovam uso da bike
No Brasil, a Tembici, empresa de micromobilidade com atuação na América Latina, fez um levantamento para identificar o perfil dos ciclistas que usam as bikes durante a pandemia e constatou que 45% dos usuários optam por transporte individual e em ambiente aberto como prevenção a Covid-19.
Em todas as cidades de atuação da empresa, como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre e Salvador foi constatado que 54% dos usuários utilizam a bike para ir e voltar do trabalho e, em média, 90% dos usuários pretendem continuar utilizando a bike ao término da quarentena.
“Cada vez mais, os brasileiros aderem às bicicletas como modal de transporte ideal. Com a pandemia, as bikes se provaram ainda mais funcionais, por ser um meio de transporte sustentável e com um custo acessível”, diz Tomás Martins, CEO da Tembici.
“Após a pandemia, esse comportamento de prevenção vai se acentuar e iniciativas do poder público que estimulem os deslocamentos com bicicletas serão fundamentais. Nossa operação está preparada para a retomada, já que reforçamos todos os procedimentos de higienização das bicicletas e estações.”, complementa o executivo.
*Por Natasha Olsen
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*Fonte: ciclovivo
Cycling London’s Bicycle Super Highways
Desde a estréia das primeiras grandes ciclovias da Superhighway em Londres, há dois anos, os resultados são impressionantes. O número de ciclistas que entram no centro de Londres está se aproximando do número de carros. Na hora do rush, 70% de todo o transporte sobre a Blackfriars Bridge são bicicletas. E a atual administração orçou US $ 169 milhões de libras por ano para continuar construindo sua rede de bicicletas e super rodovias, de acordo com Will Norman, comissário de Caminhada e Ciclismo do prefeito de Londres Sadiq Khan.
Existem alguns inconvenientes e críticas. As faixas, embora impressionantemente amplas, já não podem conter o número de ciclistas da hora do rush. As velocidades dos pilotos podem ser rápidas, o que pode ser problemático para os pedestres e desencorajar novos ciclistas de tentar o trajeto. E os defensores da bicicleta dizem que a implementação da rede precisa ser acelerada e conectada com mais força para que “os corajosos” não sejam os únicos por aí.
Mas o visual dos ciclistas postados em clipes no Youtube e no Twitter mostrando os pilotos que passam pelas rotas é de tirar o fôlego. Eu estava lá em 2015 e pensei que Londres tinha uma boa dose de bicicletas. Então a Streetfilms decidiu dar uma olhada rápida em Londres na sexta-feira de junho. Nós conversamos com algumas pessoas do lado do governo, os grupos de defesa e pesquisa e, mais importante, os próprios pilotos para obter sua opinião.
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*Fonte: streetfilms
Conheça a Vela S, bicicleta elétrica que carrega celular e tem alarme
A Vela S é uma bicicleta elétrica da startup brasileira Vela Bikes. O modelo, versão mais leve da Vela 1, também traz entrada USB para carregar celular e conta com alarme sensível ao movimento. Outro destaque é o corpo leve, de apenas 18 kg, bem abaixo do apresentado pela maioria das bikes elétricas.
Trazendo design clássico, com carcaça em alumínio e acabamentos em couro ecológico, o modelo possui motor de 350 Watts de potência. Ela atinge velocidades de até 25 km/h e pode ser personalizada com diversas cores e acessórios. Na configuração básica, o preço oficial da Vela S é de R$ 4.690.
A bateria incluída na versão padrão tem capacidade de 225 Wh e pesa 1,7 kg, com promessa de percorrer até 15 km. No entanto, é possível optar por outra versão, com 360 Wh, que resulta em uma peça mais pesada (2,2 kg). Em compensação, a autonomia é maior, suportando até 30 km.
A distância máxima percorrida depende ainda da velocidade selecionada: quanto mais rápida a bicicleta estiver, menos quilômetros vai percorrer. Para controlar a velocidade mais facilmente, a fabricante incluiu um botão na manopla esquerda do guidão que permite selecionar os níveis de 25 km/h e 10 km/h.
No momento da compra, o cliente pode escolher entre rodas de aro 26 e aro 700c. Além disso, são cinco opções de quadro, com tamanhos e geometrias diferentes, de acordo com a altura do usuário. Dependendo das configurações adicionadas, o peso final pode passar dos 18 kg. Vale ressaltar que a Vela S suporta carga total de 150 kg.
A recarga da bicicleta automaticamente abastece a porta USB e o sistema de alarme. Tanto a parte elétrica quanto o disparo sonoro são ativados e desativados por meio de controle remoto, codificado individualmente para cada unidade da Vela S.
O modelo é resistente a respingos, mas a fabricante não recomenda utilizá-lo em dias de chuva. Isso porque umidade, água e salinidade podem reduzir a vida útil de alguns componentes. Pelo mesmo motivo também não é aconselhado lavar – a sugestão é limpar apenas com pano úmido.
A Vela Bikes dá 12 meses de garantia nos componentes e três anos para o quadro, feito na liga Chromoly. Devido aos ajustes individuais necessários em cada bike, a Vela S é entregue em um prazo de seis a oito semanas, segundo a empresa.
*Por Raquel Freire
>> Via Vela Bikes
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*Fonte: techtudo