Como saber a idade do seu gato?

Dizem por aí que o mundo é dividido entre dois tipos de pessoas: as que gostam de cachorros e as que preferem a companhia dos gatos. Se você se enquadra neste segundo time, é provável que em algum momento tenha aberto as portas de casa para um companheiro felino — ou, quem sabe, planeja levar um bichano para casa no futuro próximo.

Em muitos casos, esses gatinhos fofos entram em nossas vidas sem que saibamos muito sobre seus respectivos passados, seja ao resgatá-los das ruas ou adotá-los em feirinhas especializadas. Na imensa maioria das vezes acabamos levando um bichinho para o lar sem saber quando nasceu e, por consequência, quantos anos ele já tem. Neste caso, como saber a idade do seu gato?

Como descobrir a idade do meu gato?
Existem algumas características que ajudam bastante na hora de estimar a idade dos nossos amigos felinos. Obviamente, um veterinário é muito mais qualificado para observar estes aspectos e chegar a uma idade aproximada, mas existem algumas coisinhas que podemos observar por conta própria e determinar se o bichinho é filhote, adulto ou idoso.

Uma das melhores formas de estimar a idade de filhotes é observando sua dentição.

Para começar, o tutor deve conferir os dentes do animal. Se o seu gato é filhote, verifique quais dentes já surgiram. Se somente os dentinhos da frente (incisivos) saíram, é provável que o bichano tenha nascido no máximo 3 semanas atrás. Os demais dentes de leite, incluindo os caninos, surgem até 6ª semana. Entre a 10ª e a 12ª semana os incisivos de leite começam a cair e são substituídos pelos dentes definitivos. Até mais ou menos o quinto e o sétimo mês de vida, todos os dentinhos já serão definitivos.

Ainda em relação aos dentes dos amigos felinos, a condição dentária é um bom indicador de suas idades. Gatos mais jovens costumam ter dentição mais branquinha, enquanto os mais velhos geralmente apresentam dentes mais amarelados. Outro fator importante para saber se um bichano é jovem ou mais vivido é a ausência, ou presença, de tártaro. Este último pode não ser tão relevante para determinar a idade quando o tutor do gato em questão cuida bem da saúda bucal do amigo peludinho.

Outra forma de estimar a idade dos bichanos é a observação de sua maturidade sexual. Machos costumam chega a este estágio por volta do 6º mês de vida e tutores devem observar sinais de que isto já ocorreu quando os felinos começam a fazer xixi para demarcar território e seus testículos ficam maiores. Já as fêmeas atingem maturidade sexual entre o quinto e o nono mês, quando começa seu ciclo estral.

Observar características dos bichanos é essencial para estimar suas idades.

A pelagem do animal também é um bom indicador da idade. Quando mais jovens, seus pelos são mais fininhos e macios; conforme vão ficando mais maduros, seus pelos vão se tornando mais e mais espessos e podem até mesmo mudar de cor. Além disso, gatos são bichos muito preocupados com a própria limpeza e sempre se lambem buscando manter os pelos bastante limpos. Se você perceber que o bichinho parou de limpar os próprios pelos é provável que ele já esteja idoso e sentindo dores que o impedem de manter a própria higiene.

Os olhos do bichano também são bons indicadores: quando filhotes ou ainda adultos mais novos, gatos jovens mantêm seus olhos limpinhos. Adultos mais velhinhos costumam não limpar tanto o próprio rosto, deixando acumular remelas.

Consulte um veterinário
Novamente, é importante frisar que, embora seja possível ter uma ideia por conta própria, é indispensável a consulta veterinária para determinar a idade aproximada do seu amigo felino!

*Por Rodrigo Estevam
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*Fonte: megacurioso

6 Animais que conseguem prever o tempo

Um dos maiores desafios de meteorologistas é fazer uma previsão do tempo acertada. Afinal, não é nada fácil interpretar os diversos sinais atmosféricos — relacionados a temperatura, pressão e outros fatores — para “adivinhar” se vai estar fazendo sol ou chovendo nas próximas horas, dias ou meses.

Porém, acredite se quiser, alguns animais têm essa habilidade de forma nata, conseguindo prever algumas condições climáticas. Não acredita? Então confere esta lista com seis animais que podem nos ajudar a criar uma previsão do tempo bastante confiável.

1. Ursos
Ursos que saíram da temporada de hibernação podem indicar a chegada de tempos mais quentes.

Por serem animais que hibernam durante o inverno, os ursos podem ajudar a prever quando a temporada de frio está chegando ao fim. Em regiões onde esses bichos são comuns, observá-los com mais frequência andando pelas florestas em dias gelados pode indicar que a primavera está se aproximando.

Porém, também é comum alguns ursos acordarem durante a hibernação “por engano”. Se isso acontecer e o animal voltar a dormir, é um indicativo de que a temporada de frio ainda vai demorar um pouco para passar.

2. Esquilos
Esquilos constroem os seus ninhos em árvores mais baixas durante o inverno.

Os esquilos também são animais que, de alguma forma, são capazes de prever quando a temporada de frio está chegando a fio. Durante o inverno, esses bichos inteligentes constroem seus ninhos em árvores mais baixas para se proteger dos ventos congelantes. Quando sentem que o frio está acabando, passam a montar as casas em lugares mais altos.

3. Sapos e rãs
Como amantes de ambientes úmidos, os sapos e rãs são um bom indicativo de chuvas.

Os sapos e as rãs gostam de ambientes úmidos e, por isso, a chuva é um dos maiores aliados desses anfíbios. É normal encontrar esses animais em lugares que acabaram de receber chuvas, mas a permanência dos bichos nessas áreas por mais tempo é um indicativo de que o sol pode demorar um pouco mais para aparecer.

Portanto, se você ouvir o coaxar de sapos e rãs perto de sua casa, é provável que a chuva esteja a caminho.

4. Corvos
Quando estiverem voando baixo, os corvos podem indicar a chegada de uma tempestade.

Assim como muitas outras aves, os corvos são animais muito inteligentes quando o assunto é previsão do tempo. Isso acontece porque os pássaros são muito sensíveis à pressão atmosférica. Ao voarem mais baixo do que o normal, os corvos podem estar passando a mensagem de que uma tempestade está a caminho.

5. Formigas
As formigas se recolhem para o formigueiro quando a chuva está chegando.

O comportamento das formigas também pode indicar a mudança do tempo. Ao fugir para o formigueiro e tampar os buracos para evitar inundações, esses animais dão um indicativo claro de que uma chuva está a caminho. A construção de um formigueiro também indica que os insetos “pressentem” que os próximos dias serão favoráveis a esse trabalho.

6. Tubarões
Ao sentir variações na pressão atmosférica, os tubarões nadam em águas mais profundas.

Da mesma forma que as aves, os tubarões (e alguns peixes) também são capazes de sentir variações mínimas na pressão atmosférica. Quando essas mudanças indicam a chegada de uma tempestade, esses grandes animais preferem nadar em águas mais profundas para fugir da turbulência causada por ventos e chuvas.

O retorno desses animais para águas mais superficiais também indica a bonança do tempo, mostrando que eles entendem que o pior já passou.

*Por Eduardo Harada
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*Fonte: megacurioso

Os humanos estão evoluindo mais rápido do que nunca. O motivo não é genético, afirma o estudo

À mercê da seleção natural desde o início da vida, nossos ancestrais se adaptaram, se acasalaram e morreram, transmitindo minúsculas mutações genéticas que acabaram por tornar os humanos o que somos hoje.

Mas a evolução não está mais ligada estritamente aos genes, sugere um novo estudo. Em vez disso, a cultura humana pode estar conduzindo a evolução mais rápido do que as mutações genéticas podem funcionar.

Nessa concepção, a evolução não requer mais mutações genéticas que conferem uma vantagem de sobrevivência, sendo transmitidas e disseminadas. Em vez disso, os comportamentos aprendidos transmitidos pela cultura são as “mutações” que fornecem vantagens de sobrevivência.

Essa chamada evolução cultural pode agora moldar o destino da humanidade de forma mais forte do que a seleção natural, argumentam os pesquisadores.

“Quando um vírus ataca uma espécie, ele normalmente se torna imune a esse vírus por meio da evolução genética”, disse ao Live Science o co-autor do estudo Zach Wood, pesquisador de pós-doutorado na Escola de Biologia e Ecologia da Universidade do Maine.

Essa evolução funciona lentamente, pois aqueles que são mais suscetíveis morrem e apenas aqueles que sobrevivem passam seus genes.

Mas hoje em dia, a maioria dos humanos não precisa se adaptar geneticamente a essas ameaças. Em vez disso, nos adaptamos desenvolvendo vacinas e outras intervenções médicas, que não são o resultado do trabalho de uma pessoa, mas sim de muitas pessoas construindo sobre as “mutações” acumuladas do conhecimento cultural.

Ao desenvolver vacinas, a cultura humana melhora seu ” sistema imunológico ” coletivo , disse o co-autor do estudo Tim Waring, professor associado de modelagem de sistemas sócio-ecológicos da Universidade do Maine.

E às vezes, a evolução cultural pode levar à evolução genética. “O exemplo clássico é a tolerância à lactose”, disse Waring ao Live Science. “Beber leite de vaca começou como um traço cultural que impulsionou a evolução [genética] de um grupo de humanos.”

Nesse caso, a mudança cultural precedeu a mudança genética, não o contrário.

O conceito de evolução cultural começou com o próprio pai da evolução , disse Waring. Charles Darwin compreendeu que os comportamentos podem evoluir e ser transmitidos aos filhos da mesma forma que os traços físicos, mas os cientistas de sua época acreditavam que as mudanças nos comportamentos eram herdadas. Por exemplo, se uma mãe tinha uma característica que a inclinava a ensinar uma filha a procurar comida, ela passaria essa característica herdada para sua filha. Por sua vez, sua filha teria maior probabilidade de sobreviver e, como resultado, essa característica se tornaria mais comum na população.

Waring e Wood argumentam em seu novo estudo, publicado em 2 de junho na revista Proceedings of the Royal Society B , que em algum ponto da história humana, a cultura começou a arrancar o controle evolucionário de nosso DNA . E agora, dizem eles, a mudança cultural está nos permitindo evoluir de uma forma que a mudança biológica por si só não poderia.

Eis o porquê: a cultura é orientada para o grupo e as pessoas nesses grupos conversam, aprendem e imitam umas às outras. Esses comportamentos de grupo permitem que as pessoas transmitam as adaptações que aprenderam através da cultura mais rápido do que os genes podem transmitir benefícios de sobrevivência semelhantes.

Um indivíduo pode aprender habilidades e informações com um número quase ilimitado de pessoas em um pequeno período de tempo e, por sua vez, espalhar essas informações para muitas outras pessoas. E quanto mais pessoas disponíveis para aprender, melhor. Grandes grupos resolvem problemas mais rápido do que grupos menores, e a competição entre grupos estimula adaptações que podem ajudar esses grupos a sobreviver.

À medida que as ideias se espalham, as culturas desenvolvem novos traços.

Em contraste, uma pessoa só herda a informação genética de dois pais e causa relativamente poucas mutações aleatórias em seus óvulos ou espermatozoides, o que leva cerca de 20 anos para ser transmitido a seu pequeno punhado de filhos. É apenas um ritmo de mudança muito mais lento.

“Esta teoria já existe há muito tempo”, disse Paul Smaldino, professor associado de ciências cognitivas e da informação na Universidade da Califórnia em Merced, que não era afiliado a este estudo. “As pessoas vêm trabalhando há muito tempo para descrever como a biologia evolutiva interage com a cultura.”

É possível, sugerem os pesquisadores, que o surgimento da cultura humana represente um marco evolutivo fundamental.

“O grande argumento deles é que a cultura é o próximo estado de transição evolutiva”, disse Smaldino ao Live Science.

Ao longo da história da vida, os principais estados de transição tiveram enormes efeitos no ritmo e na direção da evolução. A evolução das células com DNA foi um grande estado de transição e, então, quando células maiores com organelas e estruturas internas complexas chegaram, o jogo mudou novamente. A fusão das células em plantas e animais foi outra grande mudança radical, assim como a evolução do sexo, a transição para a vida na terra e assim por diante.

Cada um desses eventos mudou a forma como a evolução agia, e agora os humanos podem estar no meio de outra transformação evolutiva. Podemos ainda evoluir geneticamente, mas isso pode não controlar muito a sobrevivência humana.

“No longo prazo, sugerimos que os humanos estão evoluindo de organismos genéticos individuais para grupos culturais que funcionam como superorganismos, semelhantes a colônias de formigas e colmeias”, disse Waring em um comunicado.

Mas a genética impulsiona as colônias de abelhas, enquanto o superorganismo humano existirá em uma categoria própria. Não está claro como será esse superorganismo em um futuro distante, mas provavelmente será preciso muita gente para descobri-lo.

*Por ScienceAlert

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*Fonte: pensarcontemporaneo

A odisseia de Jacques-Yves Cousteau – filme

Filme de 2016 exibido no Prime Vídeo retrata uma parte das experiências de vida do cineasta francês Jacques-Yves Cousteau (Lambert Wilson), um explorador da vida aquática. Um aventureiro visionário que deixa a vida tradicional para morar e viajar no seu navio Calypso, em busca de descobertas.

Dado o seu principal foco e dedicação intensiva ás aventuras e pesquisas marítimas colecionou dificuldades em outros aspectos de sua vida: a relação com a esposa e os filhos. Desafios que precisou superar ao longo do tempo e vivências.

A Odisseia

Obviamente deixou um legado e ficou mundialmente conhecido pelo seu trabalho e expedições. inventou escafandro autônomo e revelou ao mundo, através de livros e filmes, o universo oculto do oceano. Sua obra mais famosa foi “O mundo silencioso”, pela qual recebeu prêmios.

As suas preocupações e lutas pela preservação ambiental foram marcadas de conquistas e uma de suas mais importantes bandeiras.

“Quando vamos até o fundo do mar, descobrimos que ali jamais poderíamos viver sozinhos.
Então levamos mais alguém. E esta pessoa, chamada de dupla, companheiro ou simplesmente amigo, passa a ser importante para nós. Porque, além de poder salvar nossa vida, passa a compartilhar tudo que vimos e sentimos. E em duplas, passamos a ter equipes, e estas passam a ser cada vez maiores e mais unidas.

E assim entendemos que somos todos velhos amigos mesmo que não nos conheçamos. E esse elo que nos une é maior que todos os outros que já encontramos. E isso faz com que nós mais do que amigos, sejamos irmãos. Faz de nós, mergulhadores.

Jaques-Yves Cousteau

*Algumas informações adicionais:

Esteve com sua expedição na Amazônia em 1982, percorrendo os 6.800 quilômetros da floresta tropical por terra, água e ar e levantou debates sobre o futuro da biodiversidade e do desmatamento da região. Em 2007 um de seus filhos retornou à região para observar as mudanças ocorridas desde o filme original.

Segue anexado o link de um vídeo desenho que retrata uma entrevista com Jacques Cousteau in 1978, feita por Roy Leonard na Rádio WGN Radio (link youtube). Ele tinha 65 anos e fez uma importante observação acerca da idade quando foi questionado a respeito disto. Um exemplo de que a idade não tem relevância quando a disposição e o propósito são guias mestres.

*Informações de suas invenções no artigo da Revista Super Interessante:
https://super.abril.com.br/historia/o-homem-que-inventou-o-fundo-do-mar/

Se, por qualquer razão,
uma pessoa tem a oportunidade de levar uma vida extraordinária,
ela não tem o direito de guardá-la para si.
Jacques-Yves Cousteau

Afinal, o que é um cientista?
É um homem curioso olhando por um buraco de fechadura,
o buraco de fechadura da natureza, tentando saber o que está acontecendo
Jacques-Yves Cousteau

*Por Darlene Dutra

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*Fonte: darlenedutra

O ‘Dedo da Morte’ capturado na câmera pela primeira vez congela tudo em seu caminho

Pela primeira vez, podemos observar a formação de um “dedo de gelo da morte” por meio de algumas imagens de tirar o fôlego.

Hoje em dia, é raro descobrir um fenômeno completamente novo para a ciência, que expanda nosso conhecimento do mundo de maneiras únicas e maravilhosas. Mas, assim como aconteceu nos últimos anos com tribos isoladas, cavernas invisíveis e feras marinhas, a formação de brinículas antárticas – também conhecidas como “dedos de gelo da morte” – foi recentemente apresentada aos aventureiros de poltrona na forma de algumas imagens de tirar o fôlego .

Binículos são estruturas sobrenaturais em forma de dedos que descem do gelo marinho flutuante até as águas geladas da Antártica. Embora os cientistas estejam cientes de sua existência desde 1960, eles raramente são observados em tempo real. Dedos de gelo ocorrem apenas em condições específicas nas regiões polares da Terra, sob blocos de gelo marinho flutuantes, tornando-os não apenas difíceis de rastrear, mas quase impossíveis de capturar na câmera. Isso é o que torna a filmagem abaixo da série Frozen Planet da BBC (Temporada 1, Série 5) tão especial.

Ao contrário da água doce congelada, o gelo na superfície do oceano é composto por dois componentes. Durante o processo de congelamento, a água exclui a maior parte do sal, deixando o cristal de gelo relativamente puro. No entanto, isso leva à presença de excesso de sal. Como precisa de temperaturas muito mais baixas para congelar, a água salgada restante permanece em sua forma líquida, criando canais de salmoura altamente salinos dentro do bloco de gelo poroso.

Um binículo é formado quando o gelo marinho flutuante racha e vaza a solução de água salina para o oceano aberto abaixo. Como a salmoura é mais pesada do que a água ao seu redor, ela desce em direção ao fundo do oceano enquanto congela a água relativamente doce com a qual entra em contato. Este processo permite que a brinícula cresça para baixo, criando aquela semelhança de dedo.

O Dr. Andrew Thurber, um dos poucos cientistas que viu o crescimento das brinículas em primeira mão, descreve uma cena fantástica pontuada por brinículas rastejantes para baixo. “Eles se parecem com cactos de cabeça para baixo que foram soprados de vidro”, diz ele, “como algo da imaginação do Dr. Suess. Eles são incrivelmente delicados e podem quebrar com o menor toque. ”
Na Ilha Little Razor Back, na Antártica, essa área de 3 m de profundidade abriga milhares de brinículas que geralmente se estendem até o fundo do mar. Vivendo entre eles estão milhares de anfípodes que podem ser vistos nadando nesta imagem. Embora normalmente apenas perto do gelo, quando perturbados, os anfípodes enxameiam, como um ninho de abelhas.

Para as criaturas marinhas próximas, no entanto, as frágeis bainhas de gelo escondem uma arma mortal: como mostrado no vídeo, uma brinícula pode atingir o fundo do mar e, à medida que cresce a partir deste ponto, pode pegar várias criaturas que vivem no fundo, como o mar ouriços e estrelas do mar, congelando-os também.

“Em áreas que costumavam ter brinículas ou embaixo delas muito ativas, formam-se pequenas poças de salmoura que chamamos de poças negras da morte”, observa Thurber. “Eles podem ser bem claros, mas têm os esqueletos de muitos animais marinhos que vagaram aleatoriamente neles.”

O estudo científico das brinículas está em seus estágios iniciais, mas pela primeira vez, temos evidências em vídeo do desenvolvimento desses misteriosos dedos gelados da morte.

*Por

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*Fonte: pensarcontemporaneo

Cientistas aprimoram método para calcular “idade humana” de cachorros

Se você já multiplicou a idade do seu cachoro por sete para calcular sua “idade humana” saiba que essa prática não passa de um mito. Felizmente, pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia em San Diego, nos Estados Unidos, criaram uma nova fórmula para comparar com mais exatidão as idades de humanos e cães.

Publicado na revista científica Cell Systems, o estudo fornece um “relógio epigenético” capaz de determinar dados precisos sobre a idade de células, tecidos ou organismos das duas espécies. O cálculo é baseado na comparação das mudanças moleculares do grupo metil em genes caninos e humanos à medida que envelhecem.

Segundo Trey Ideker, líder da pesquisa, as mudanças no funcionamento do material genético fornecem pistas sobre a idade do genoma da mesma forma como as rugas no rosto de uma pessoa indicam sua idade. “Dada a proximidade com a qual vivem conosco, talvez mais do que qualquer outro animal, as exposições ambientais e químicas de um cão são muito semelhantes às humanas e recebem quase os mesmos níveis de assistência médica” afirmou o autor, em comunicado.
Segundo o gráfico criado pelos cientistas, os cães envelhecem rápido até os sete anos de idade (Foto: Reprodução/UniversidadedaCalifórnia)

Segundo o gráfico criado pelos cientistas, os cães envelhecem rápido até os sete anos de idade (Foto: Reprodução/UniversidadedaCalifórnia)

O resultado é um gráfico que pode ser usado para estimar a “idade humana” de um cachorro. Ele mostra que, no início de sua vida, os bichinhos envelhecem rapidamente em comparação com os seres humanos. Porém, aos sete anos de idade, o envelhecimento do cão diminui. Pelo gráfico, um cachorro de um ano, por exemplo, teria o equivalente a 30 anos humanos, já um cão de quatro anos é semelhante a um humano de 52 anos de idade.

Os cientistas usaram apenas amostras sanguíneas de labradores, o que limita o relógio epigenético, uma vez que algumas raças de cães vivem mais do que outras. Assim, o próximo passo da equipe e aumentar a quantidade de raças para determinar se os resultados se mantém.

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*Fonte: revistagalileu

App ensina crianças a identificarem árvores por meio de contos

Aprender a identificar espécies nativas da Mata Atlântica, como embaúba, ipê-amarelo, jequitibá, pau-brasil e pau-ferro, usando o celular. Esta é a proposta do aplicativo Natu Contos, criado em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, ele traz cinco contos sobre tais árvores narrados por grandes cantores brasileiros.

Com o Natu Contos, o público pode realizar uma “caça ao tesouro” por árvores. Depois de baixar o aplicativo e escolher o local de sua expedição, ele seguirá um mapa na tela do celular, integrado ao GPS, até a árvore identificada. Essa caminhada já é uma ótima oportunidade para prestar atenção à natureza local, relaxar e desfrutar dos benefícios que ela oferece.

Quando uma árvore é encontrada, um universo lúdico se abre: um vídeo animado a apresenta e, depois, um conto fica disponível para o adulto ler/ouvir com a criança embaixo da sua copa. Uma vez coletadas, as histórias e as fichas técnicas de cada árvore vão para uma biblioteca e podem ser relidas e ouvidas quantas vezes quiser, em qualquer lugar. A plataforma Natu Contos traz árvores mapeadas em parques e praças das cidades de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Uberaba (MG). No futuro, seus desenvolvedores esperam expandir o projeto para mais cidades do Brasil. Veja como funciona:

Financiamento coletivo

Disponível gratuitamente na plataforma IOS , o aplicativo agora precisa da ajuda do público para seu desenvolvimento na versão Android. Para isso, foi aberto um financiamento coletivo no Catarse. A meta é alcançar R$ 16.522,00. Com doações a partir de R$ 15 quem participar do financiamento terá recompensas, como o plantio de mudas pela SOS Mata Atlântica, livro infantil, poster com ilustração do artista Arthur Daraujo, entre outras.

“Nosso maior objetivo é democratizar o aplicativo, tornando o material educacional acessível para mais adultos, crianças e escolas. Quando o criamos, pensamos em disponibilizar um conteúdo lúdico e original sobre o universo da natureza para reconectar as pessoas com o meio ambiente, principalmente as crianças, que estão cada vez mais distantes do verde nas grandes cidades”, afirma Fernanda Sarkis Coelho, idealizadora do aplicativo.

“Há alguns anos, as pessoas adoravam sentar em uma árvore para ler um livro. Esperamos que muitas pessoas ainda façam isso, mas por quê não aproveitar esta tecnologia tão presente na vida de todos para ouvir algumas histórias sobre aquela espécie que acabou de descobrir? Ao apoiar este aplicativo, queremos propor para as pessoas observarem, sentirem e se relacionarem mais com a natureza de suas cidades. Vivemos tempos em que parece que a natureza não existe mais ou que as árvores não fazem mais sentido, principalmente em ambientes urbanos. Queremos mostrar justamente o contrário”, afirma Cesar Pegoraro, biólogo e educador ambiental da Fundação SOS Mata Atlântica.

Algumas histórias

Nos contos do aplicativo é possível lembrar como as pessoas já tiveram uma relação diferente com as árvores, qual a relação dos animais com elas e saber mais das transformações que cada espécie passa em cada estação do ano.

Em “Amélia e seu Ipê-amarelo”, de autoria de Índigo com narração de Tiê, por exemplo, Amélia que tinha tudo amarelo, até seu cabelo, adorava um eucalipto, mas não ligava para um ipê-amarelo que tinha em seu sítio. Quando ele floresceu na primavera, isso mudou. Já em “Árvore de Estimação”, de Tiago de Melo Andrade e narração de Lenine, uma menina fica triste por ter perdido o gramado e a sombra fresca de sua árvore de estimação queimada em um incêndio, onde ela tinha seu balanço. Em “À procura do Pau-Brasil”, de Andrea Pelagagi com narração de Fernanda Takai, um irmão e uma irmã tentam de todas as formas descobrir se a árvore que eles acharam era mesmo a espécie que deu nome ao nosso país.

No conto “O pica-pau e o Pau-ferro”, de João Anzanello Carrascoza e narração de Mart’nália, um pica-pau se aventura até a cidade e acha uma árvore diferente das do bosque que morava, pois ela era muito dura. E em “Simãozinho e o pé de Embaúba”, de Claudio Fragata e narração de Ney Matogrosso, o macaco Simãozinho tem medo de altura, mas sonha em subir na árvore para comer seus lindos frutos.

A Mata Atlântica é casa da maioria dos brasileiros, abriga cerca de 72% da população. Além disso, o bioma está presente na maioria dos estados brasileiros (17) e em 3.429 cidades. Ou seja, essa é a floresta que dá oportunidade para boa parte da população ter algum contato com a natureza, além de contribuir para a purificação do ar, a regulação o clima, a proteção do solo, de rios e nascentes, favorecendo o abastecimento de água nas cidades. Por tudo isso, sua conservação é fundamental, pois restam hoje apenas 12,4% da floresta que existia originalmente em bom estado de conservação.

>> Clique aqui para contribuir para o financiamento coletivo

 

Borras de café são transformadas em xícaras compostáveis

Uma xícara de café para servir café. Parece até redundante, mas não é. Fundada em 2015, a empresa Kaffeeform reaproveita borras de café para produzir copos e xícaras. Os resíduos são coletados diariamente em cafés e restaurantes de Berlim, a capital da Alemanha.

A ideia de fabricar os utensílios veio após o fundador, Julian Lechner, tomar incontáveis doses de café expresso na Itália, enquanto estudava design de produto. Um dia ele questionou como os resíduos da fabricação de cada xícara poderiam ser reutilizados: foi o primeiro passo para o que viria a se tornar a Kaffeeform, após cinco anos de desenvolvimento.

Para chegar até o produto final, ele desenvolveu um material feito a partir de borras de café, biopolímeros (polímeros produzidos por seres vivos), amido, celulose, madeira, resinas naturais, ceras e óleos. Desta forma, o resultado é um produto resistente aos líquidos e ao calor, que pode ser colocado na máquina de lavar louça e até resistir a quedas. Para completar, são leves e têm um leve cheiro de café -, perfeito para os amantes do bom cafezinho. Após seu ciclo de uso, cada utensílio pode ser compostável.

Os produtos estão presentes em lojas de diversos países europeus e a empresa ainda produz copos personalizados para outras companhias.

Pensar na sustentabilidade de um produto desde sua produção até o pós-consumo é uma responsabilidade que algumas empresas estão encarando com muita criatividade. Dia desses, por exemplo, o CicloVivo falou sobre uma embalagem de xampu feita de sabão.

*Por Marcia Sousa

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*Fonte: ciclovivo

Antibióticos: a guerra da extinção

Se não dermos o próximo passo agora, é possível que não exista um longo caminho pela frente, e isso não é uma manchete alarmista. É claro que se você entende do cenário em que vivemos, existem tantos problemas que poderiam nos exterminar do planeta que mais um seria praticamente uma redundância. Mas quando se trata de agentes bióticos essa realidade pode ser diferente, isso porque tudo pode começar muito rápido e nos varrer do planeta sem muita luta.

Antibióticos

Os antibióticos são substâncias químicas produzidas pelas próprias bactérias e alguns fungos, nosso trabalho é apenas descobrir quais substâncias servem contra quais agentes patológicos. Nós os usamos principalmente contra bactérias, mas podem ser usados contra vírus e alguns parasitas, funcionando de duas maneiras: matando ou impedindo sua reprodução. Lembrando que vírus não podem ser mortos.

A descoberta foi acidental quando Alex Fleming percebeu que em sua placa de petri alguns fungos inibiam o crescimento de uma bactéria ali contida, após estudos sobre o porquê dessa reação, Fleming criou o primeiro antibiótico, o nomeando de penicilina.

A evolução contra nós

E se eu disser que nós somos os responsáveis por essa ameaça? Sim, ao mesmo tempo em que fomos capazes de salvar a evolução humana com a criação dos antibióticos, deixamos espaço “vagos”, e as bactérias evoluem e se transformam em superbactérias (elas até existiam antes, mas definitivamente não como hoje), e isto já está acontecendo. Inúmeros casos vêm sendo relatados sobre a ineficiência do mais forte antibiótico que possuímos e a tendência é só piorar.

As bactérias são um dos seres vivos mais antigos do planeta, descendentes diretos dos primeiros organismos unicelulares a habitarem o planeta, a cerca de 3 bilhões de anos. Provavelmente um dos mais bem sucedidos também, além de terem sobrevivido a tudo neste período, são os organismos mais abundantes em número no planeta.

Existem mais bactérias no seu corpo do que estrelas e planetas em toda a nossa galáxia, algo entre 40 e 100 trilhões desses organismo estão espalhados dentro de nós, e em grande maioria eles são altamente benéficos e essenciais para a nossa sobrevivência.

E há um porquê desta situação estar rumando a um destino altamente perigoso para nós, as bactérias são organismo de reprodução extremamente rápida. Em poucas horas é possível que milhões já estejam presentes devido a sua população possuir um progressão geométrica, consequência da reprodução assexuada por fissão binária, isto é, elas se dividem em duas.
Progressão da reprodução bacteriana. (Créditos da imagem: Reprodução).

Se tivermos uma formação inicial de uma bactéria, em apenas 20 estágios de reprodução teremos uma colônia de 1 milhão de organismos. Em mais 20 estágios, chegamos em 1 trilhão. Assim é possível entender o quão rápido é o crescimento das bactérias, resultado de milhões de anos de evolução.

Sua capacidade de infectar um hospedeiro é muito alta e muito rápida, porém nós possuímos os antibióticos que inibem esse processo. Mas algo está mudando e a evolução das bactérias tem sido exponencial, e com essas mutações, nossa artilharia contra elas está ficando totalmente ineficaz e estamos agora expostos a uma ameaça invisível e voraz.

Apocalipse bacteriano

Por um puro acaso da evolução, as bactérias que invadem seu sistema provavelmente estão evoluindo para se proteger contra quaisquer ataques. Quando os antibióticos já estão dentro das células bacterianas, elas interceptam o antibiótico e alteram as moléculas para que elas fiquem inofensivas, ou constroem “bombas” que jogam qualquer tipo de antibiótico para fora de sua estrutura antes que qualquer estrago seja feito.

Nem sempre essas mutações nos representam riscos. Na maioria das vezes que um antibiótico não é capaz de matar uma superbactéria, ela provavelmente estará em um número muito reduzido e assim os próprios anticorpos se encarregaram de exterminá-la. Mas como nem tudo são flores, em alguns casos essas superbactérias podem escapar e espalhar sua “imunidade”, e como elas espalham sua imunidade?

Compartilhando conhecimento

As bactérias possuem “dois tipos” de DNA, o cromossomo e umas pequenas partículas chamadas de plasmídeos. As superbactérias podem “abraçar” outra bactéria comum ou através de um processo chamado de “transformação”, bactérias comuns colhem pedaços de DNA das superbactérias já mortas. Compartilhando habilidades úteis através dos plasmídeos.

Isso acontece entre todos os tipos de bactérias, fazendo com que elas sejam imunes a múltiplos antibióticos.

Uso indiscriminado

Mas todo esse processo já acontece há tempos, principalmente em hospitais, onde existe um ambiente perfeito para a multiplicação e evolução destas superbactérias. Nos dias atuais o homem em certas partes mais urbanizadas do planeta trata deste tipo de medicamento como se fosse uma comodidade. Tomamos inúmeras variações de antibióticos, muitos sem prescrição médica e ainda para doenças comuns como uma gripe.

Antibióticos deveriam ser um último recurso no tratamento de certas doenças, e mesmo assim são colocados como solução primária. Outro gigantesco problema parte da produção de carne (qualquer tipo, menos frutos do mar).

Como a demanda por este tipo de comida cresceu demasiadamente ao longo dos anos, as fazendas criaram sistemas para gerir o maior número de animais no menor espaço. As condições ruins e o alto risco de contaminação, fazem com que o preço da produção e da venda seja o menor possível. Assim os animais recebem toneladas de antibióticos para fazer controle da maior quantidade possível de bactérias, mesmo antes de possuí-las.

Não surpreende que através desse sistema criamos mais e mais bactérias resistentes, que através da carne é passada para os humanos. Porém há antibióticos específicos que são usados nos casos de bactérias resistentes, regras rígidas são seguidas para utilizá-los sem que novas resistências sejam criadas pelas bactérias, assim era o que imaginávamos.

Entretanto alguns casos recentes têm mostrado que nada que possuímos pode eliminar novas superbactérias. No mês de maio de 2016, o primeiro caso nos Estados Unidos de ultra resistência foi registrado, uma bactéria encontrada na urina de uma paciente não teve qualquer alteração mesmo com o uso do mais forte antibiótico que existe, a Colistina.

O super antibiótico

A Colistina é usada como o último recurso no combate a um biótico nocivo ao homem.

Isso porque evitávamos que seu uso em larga escala pudesse criar bactérias resistentes a ela, além de que quando administrada em humanos por longos períodos, pode causar danos nervosos, renais e nos fígados.
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Era pressuposto então que não haveria resistência a ela pelo baixo uso feito em humanos. Porém ela foi administrada por anos na criação suína e aviária, onde era usada contra um parasita específico nesses animais. Começando assim a cadeia de uma nova superbactéria, que gerada nesses animais, foi passada de animal para animal até chegar em nós humanos sem ter sido antes notada.

Cenário da devastação

Agora imagine nosso cenário, em média há mais de 100 mil voos acontecendo em um dia comum, conectando basicamente todo ser humano no planeta a possíveis ameaças. Criando um mundo fisicamente conectado, consequentemente criamos meios para que pandemias globais se instalem com uma facilidade muito maior.

É claro que na nossa curta história no planeta, cerca de 200 mil anos como homo sapiens, nada perto dos 135 milhões de anos em que os dinossauros foram mestres desta terra. Nós humanos nunca fomos inteiramente dizimados, mas já passamos por epidemias em outros períodos que causaram imensos estragos, apesar de que em muitas épocas não haviam tratamentos, também não havia um meio tão eficaz de contaminação mundial como temos hoje.

Não se desespere, ainda não é preciso viver dentro de uma bolha. O mundo não irá acabar do dia para a noite e com certeza vai dar tempo de pegar a pipoquinha vendo tudo desmoronar aos poucos.

Pandemias acontecem o tempo todo, e estamos cada vez mais atentos a isso, mas a questão das superbactérias é mesmo digna de filme. Existe grande possibilidade de que em poucos anos o cenário já comece a tomar forma.

A questão não é somente as doenças em si, imagine como seria uma pandemia mundial que não se tem cura, economia, alimentação e transporte cairiam, o caos seria instalado. Não somos seres calmos, o pavor e o desespero tomam conta rapidamente de um grupo acuado diante de uma situação sem solução.

Se você precisa acreditar em alguma coisa, acredite na ciência, é ela que vem nos salvando e dando armas para combater os inimigos microscópicos ao longo da era moderna. Talvez nós sejamos os culpados por facilitar as coisas para o inimigo, mas a cada dia a ciência avança de maneira exponencial também, e antes que imaginemos, poderemos ter a solução para um fim que hoje parece muito provável.

*Por Luan Verone

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*Fonte: ciencianautas

Por que os ovos têm cores diferentes? Este estudo descobriu

Você já deve ter ouvido falar que ovos de galinha de granja são brancos e ovos de galinhas caipiras são marrons. Nesses casos, a cor depende da raça do animal — galinhas de pelagem branca botam ovos brancos, enquanto galinhas de pelagem marrom botam ovos marrons. No entanto, a regra não é essa para todas as espécies. Talvez você já tenha visto ovos de tonalidades puxadas para o azul ou verde, ou mesmo ovos mais acinzentados ou escuros. Qual é, afinal, a explicação para as cores dos ovos?

Segundo um estudo publicado na Nature, que a coloração tem uma função primordial: ajuda a manter a temperatura ideal para o embrião se desenvolver. A cor dos ovos é determinada por dois pigmentos: um mais claro e esverdeado, e outro mais escuro e marrom. A combinação desses pigmentos, em conjunto com outros nutrientes presentes na casca, resulta no espectro de cores dos ovos.

Algumas teorias tentam explicar por que os pássaros botam ovos de cores diferentes. Alguns fatores podem ser a camuflagem para se esconder de predadores, proteção contra os raios ultravioleta e até ajudar os pássaros a localizar seus ovos. Segundo os pesquisadores, todos esses fatores podem influenciar a cor dos ovos. Mas, se houvesse uma regra geral, seria a temperatura do habitat em que as aves vivem.

O estudo analisou a cor dos ovos de pássaros de 634 espécies de todas as partes do mundo. Os pássaros de regiões mais quentes, como a zona equatorial, botam ovos mais claros, enquanto os ovos das zonas polares são marrom escuro. O estudo sugere que a tonalidade da casca ajude a manter a temperatura ideal dentro do ovo.

Os ovos escuros ajudam a absorver a pouca luz solar disponível em regiões mais frias, contribuindo para aquecer o ovo. Em regiões mais quentes não há necessidade de captar tanto calor, então as tonalidades oscilam do marrom até as cores mais claras.

Para verificar a teoria, os cientistas usaram ovos de galinha de diferentes espécies, tanto as mais escuras quanto as mais claras. Os ovos foram colocados em contato com a luz do Sol. As cascas escuras esquentaram mais rápido e demoraram mais para resfriar quando comparadas às claras.

A cor das cascas é influenciada pelo clima, mas esse fator não é o único envolvido. Afinal de contas, os ovos caipiras continuam sendo escuros nos trópicos, mesmo sem a necessidade de absorver tanta luz. Nessas regiões, outros fatores são mais relevantes, e portanto há maior variabilidade de cores.

*Por Maria Clara Rossini

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*Fonte: superinteressante

Entenda como são feitas as piscinas biológicas que substituem cloro por plantas

Nada melhor do que mergulhar em uma piscina em um dia de calor, não é mesmo? Nem sempre. A quantidade de agentes químicos e cloro na água pode estragar toda a empolgação de um banho refrescante. Essas substâncias são usadas para eliminar as bactérias e fungos, mas podem ser substituídas por plantas aquáticas.

Trata-se de um sistema de filtragem que utiliza micro-organismos e plantas. Para isso, as chamadas piscinas biológicas são divididas em duas partes: área de natação e área de plantas. A divisão é importante, principalmente, para o banhista não mergulhar entre as plantas, que podem conter insetos e girinos.

As plantas são responsáveis por produzirem biomassa, através da fotossíntese, que será consumida pelos micro-organismos. Estes, por sua vez, transformam a matéria orgânica em substâncias inorgânicas (dióxido de carbono, água e sais minerais – nitratos, fosfatos, sulfatos, entre outros) – que são necessárias para o crescimento das plantas e, consequentemente, forma um ciclo de trocas de matéria e energia.

É preciso escavar o terreno (de pelo menos 10×15 metros) onde será instalada e utilizar uma tela impermeável para protegê-la. Essa tela ficará invisível após o término da construção e o aspecto será muito semelhante a um lago artificial.

As plantas utilizadas neste tipo de instalação são criadas em viveiros por empresas especializadas. As espécies vão purificar a água sempre que liberarem oxigênio, o que ocorre durante o processo de fotossíntese.

O custo inicial é um pouco elevado. Em compensação, o investimento para mantê-la é reduzido e o consumidor terá um ambiente totalmente natural e saudável, que não requer o uso de químicos ou cloro.

Ela também não requer equipamentos elétricos, portanto não existem custos energéticos. Do ponto de vista arquitetônico, as piscinas biológicas ainda têm a vantagem de se integrarem melhor à paisagem.

A empresa Organic Pools desenvolveu um tutorial com o passo a passo para a construção de uma piscina. É possível comprar ou alugar o tutorial em vídeo. Confira abaixo o trailer:

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*Fonte: ciclovivo

Atlas online reúne dados de 160 mil espécies da biodiversidade brasileira

Na última terça-feira (27) foi lançado o Atlas do Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira. Chamado de SiBBr, trata-se de um banco de dados de referência do governo brasileiro sobre a biodiversidade nacional e apresenta informações de 160 mil espécies, com um número total de registros de ocorrência de cerca de 15 milhões. Além de todos estes dados, a plataforma também disponibiliza informações sobre biomas, áreas protegidas no Brasil, coleções brasileiras, espécies ameaçadas, o valor nutricional de frutos nativos e até receitas culinárias.

A base de dados do Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira existe desde 2014 e agora foi repaginado. A nova plataforma, baseada na infraestrutura da Plataforma ALA – Atlas o Living Australia, é mais funcional, facilita a visualização dos dados e informações sobre a biodiversidade e favorece o compartilhamento de informações entre o Brasil e outros países.

Com o SiBBr, o país integra esforço para conhecer melhor a biodiversidade do planeta e disponibilizar gratuitamente as informações existentes. O Sistema também atua como o “nó brasileiro” da Plataforma Global de Informação sobre Biodiversidade (GBIF), que é a maior iniciativa multilateral de acesso virtual às informações biológicas de aproximadamente 60 países. Desta forma, informações publicadas no país podem ser disponibilizadas para esta rede internacional, e vice-versa.

“O Brasil é um país megadiverso, com o maior estoque de biodiversidade do planeta. Nesta riqueza natural encontramos as soluções baseadas na natureza que contribuem para regulação climática, hídrica, fertilidade dos solos, segurança alimentar, medicamentos, cosméticos, bem como, possibilitam inovações para o desenvolvimento econômico. É preciso conhecer, registrar e divulgar as informações existentes”, afirmou a representante da ONU Meio Ambiente, Denise Hamú. “O Sistema Brasileiro de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira faz isso, ao reunir as informações da nossa biodiversidade e torná-las acessíveis, sem custos, aos tomadores de decisão, setor privado e sociedade em geral”, complementou.

Segundo o Secretário de Políticas para Formação e Áreas Estratégicas, Marcelo Morales, o SIBBr torna-se uma ferramenta essencial nas pesquisas acadêmicas e na gestão ambiental ao disponibilizar um amplo conjunto de dados das espécies brasileiras e possibilitar cruzamentos diversos com estudos espacializados.

>> Veja aqui o Atlas do Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira.

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*Fonte: ciclovivo

Aparentemente, são os óvulos que escolhem o espermatozoide e não o contrário

Desde os tempos da escola, aprendemos que os espermatozoides correm até os óvulos, até que um deles fertiliza um único óvulo, e então um provável futuro bebê é feito. Simples? Sim, porém, existe um detalhe pouco falado. Literalmente, é o óvulo quem escolhe o espermatozoide, e não o contrário.

“O ovo se envolve em um diálogo com o esperma, ao invés de prendê-lo”, afirmava Scott Gilbert, biólogo desenvolvimentista do Swarthmore College. Além disso, uma pesquisa mostra que o óvulo tem a tendência a atrair um tipo de espermatozoide específico e que mais lhe agrada.
A verdade

Normalmente, quando pensamos em fertilização com espermatozoide e óvulo, costumamos imaginar os espermatozoides correndo em direção ao óvulo. Na escola, aprendemos que milhões deles se dirigem a um único óvulo. Quando um X encontra um X, a fecundação irá gerar uma garota, e quando um X encontra um Y, haverá um menino a caminho.

Mas a verdade é que é o óvulo que escolhe quem vai fertilizá-lo, e não o espermatozoide que correr mais. Como explicado pelo cientista, Dr. Joseph H. Nadeau, os óvulos não são submissos e dóceis, mas peças fundamentais no processo de reprodução. Quem agiliza o processo e decide é o óvulo.

Conclusão? É o óvulo quem favorece ou descarta um espermatozoide e torna a seleção sexual, no próprio nível celular, mais complexa.
Fertilização geneticamente tendenciosa

Concluindo toda essa ideia, temos a fertilização geneticamente tendenciosa. Tal tipo de fertilização se trata de algo que faz um óvulo e um espermatozoide se unirem. Existe duas possibilidades para a fertilização geneticamente tendenciosa:

A primeira opção é quando há atração entre espermatozoide e óvulo envolvendo em grande parte a molécula de ácido fólico. O metabolismo da vitamina B ou ácido fólico é diferente em um óvulo e um espermatozoide. Essas mudanças podem ser o fator decisivo para a atração entre o espermatozoide e o óvulo.

O segundo caso, é quando os espermatozoides já estão presentes no trato reprodutivo feminino quando se dirigem para o óvulo. O ovo pode não estar totalmente desenvolvido durante este tempo. Há uma possibilidade de que o ovo influencie essa divisão celular de modo que seus genes também possam ser bem adaptados ao espermatozoide.

*Por Toni Nascimento

 

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*Fonte: fatosdesconhecidos

Atacama em flor. A extraordinária florada no deserto mais árido do mundo.

O Deserto do Atacama é um dos lugares mais mágicos, bonitos e insólitos do mundo. Fui visitá-lo algumas vezes, e sempre me surpreendi com a sua beleza. Mas era sempre uma beleza seca, pois o Atacama, com seus 105 mil quilômetros quadrados de imensidão vazia entre o Chile e o Peru, é regado por uma média de apenas 15 milímetros de chuva ao ano. Isso faz dele um dos lugares mais áridos e inóspitos do planeta. No entanto, até no Atacama, onde areia, rochas e minas de sal são os elementos dominantes, é possível assistir, uma vez a cada 6-7 anos, um milagre da natureza. O céu de repente se enche de nuvens, aguaceiros banham a terra e, alguns dias depois, uma florada espetacular transforma essa paisagem lunar numa colorida pradaria alpina.

Normalmente, esta é a aparência do Deserto do Atacama: seco, desolado, todo tingido com a mais completa paleta dos ocres, amarelos e marrons.

O mérito pertence às precipitações do início da primavera, que periodicamente se manifestam com excepcional abundância e permitem, naquelas raras ocasiões, que as sementes de mais de 200 espécies de flores desabrochem ao mesmo tempo, como se tocadas por alguma varinha mágica.

Este ano, o espetáculo da florada do Atacama se manifestou com muita antecipação e atraiu ao deserto milhares de turistas armados com celulares e máquinas fotográficas.

A florada deste ano é excepcional não apenas pelo período anômalo em que ocorre, mas porque segue a menos de 24 meses a florada precedente, que aconteceu em 2015. Confira abaixo uma pequena galeria de fotos dessa florada, e não deixe de ver o belo vídeo que encerra a matéria. Para viajar Nas Asas do Tempo – a nova rubrica deste site.

*Por: Luis Pellegrini

Você sabia que a inteligência é herdada da mãe?

As pessoas espertas devem agradecer às mães porque, de acordo com algumas pesquisas, elas são as encarregadas de transmitir os genes relacionados à inteligência. Portanto, talvez os estereótipos de gênero que arrastamos ao longo de tantos séculos sejam além de ignorantes, anti-científicos.

As pessoas espertas devem agradecer às mães porque, de acordo com algumas pesquisas, elas são as encarregadas de transmitir os genes relacionados à inteligência. Portanto, talvez os estereótipos de gênero que arrastamos ao longo de tantos séculos sejam além de ignorantes, anti-científicos.

Mães solteiras que querem ter uma criança inteligente não precisam procurar um Prêmio Nobel em um banco de esperma.

Na base dessa teoria está o que é conhecido como “genes condicionados”, que se comportam de maneira diferente de acordo com a origem. Na prática, são genes que têm um tipo de rótulo bioquímico que permite rastrear suas origens e até mesmo revelar se eles estão ativos ou não dentro das células da prole. Curiosamente, alguns desses genes condicionados só funcionam se forem da mãe. Se esse mesmo gene é herdado do pai, é silenciado. Obviamente, outros genes funcionam de maneira oposta; isto é, eles só são ativados se vierem do pai.

As células da mãe são direcionadas para o córtex cerebral, aquelas do pai para o sistema límbico

Sabemos que a inteligência tem um componente hereditário, mas até recentemente se pensava que a inteligência dependia de ambos os pais. No entanto, diferentes investigações revelam que as crianças são mais propensas a herdar a inteligência de sua mãe, uma vez que os genes da inteligência estão no cromossomo X.

Uma das investigações pioneiras nesse campo foi realizada em 1984, na Universidade de Cambridge, embora outras tenham vindo depois. Nestes experimentos, a co-evolução do cérebro e o condicionamento do genoma foram analisados, para concluir que os genes maternos contribuem em maior medida para o desenvolvimento dos centros de pensamento do cérebro.

No primeiro estudo, os pesquisadores criaram embriões de camundongos especiais que tinham apenas os genes da mãe ou do pai. No entanto, quando chegou a hora de movê-los para o útero de um rato, os embriões morreram. Foi assim que se descobriu que havia genes condicionados que eram ativados somente quando eram herdados da mãe e que são vitais para o desenvolvimento adequado do embrião. Por outro lado, o legado genético do pai é essencial para o crescimento dos tecidos que mais tarde formam a placenta.

Naquela época, os pesquisadores sugeriram que, se esses genes fossem tão importantes para o desenvolvimento do embrião, era provável que também desempenhassem papéis relevantes na vida dos animais e das pessoas, talvez até determinassem algumas funções cerebrais. O problema era como demonstrar essa ideia, uma vez que os embriões com genes monoparentais morreram rapidamente.

Os pesquisadores revelaram a solução: descobriram que os embriões poderiam sobreviver se mantivessem as células embrionárias normais e manipulassem o resto. Então eles criaram diferentes ratos geneticamente modificados que, surpreendentemente, não se desenvolveram da mesma maneira.

Aqueles que tinham uma dose extra de genes maternos desenvolveram uma cabeça e um cérebro muito grandes, mas tinham corpos pequenos. Pelo contrário, aqueles que tinham uma dose extra de genes paternos tinham cérebros pequenos e corpos grandes.

Ao investigar essas diferenças, os pesquisadores identificaram células que continham apenas genes maternos ou genes paternos em seis partes diferentes do cérebro que controlavam diferentes funções cognitivas, desde hábitos alimentares até a memória.

Na prática, durante os primeiros dias de desenvolvimento do embrião, qualquer célula pode aparecer em qualquer parte do cérebro, mas à medida que os embriões amadurecem e crescem, as células que tinham os genes paternos se acumulam em algumas áreas do cérebro emocional: o hipotálamo , a amígdala, a zona pré-óptica e o septo. Essas áreas fazem parte do sistema límbico, que é responsável por garantir nossa sobrevivência e está envolvido em funções como sexo, nutrição e agressividade.

Novos estudos, novas luzes

Claro, os cientistas continuaram a investigar essa teoria. Anos mais tarde, Robert Lehrke revelou que grande parte da inteligência dos bebês depende do cromossomo X. Recentemente, pesquisadores da Universidade de Ulm, na Alemanha, estudaram os genes envolvidos no dano cerebral e descobriram que muitos deles, especialmente aqueles relacionados a habilidades cognitivas, estavam no cromossomo X. Na verdade, não é por acaso que a deficiência mental é 30% mais comum no sexo masculino.

No entanto, talvez um dos resultados mais interessantes a esse respeito venha de uma análise longitudinal realizada na Unidade de Ciências Médicas e de Saúde Pública do Conselho de Pesquisa Médica da Escócia. Neste estudo, 12.686 jovens entre 14 e 22 anos foram entrevistados anualmente desde 1994.

Os pesquisadores levaram em conta diferentes fatores, desde a cor da pele e educação até o status socioeconômico. Assim, descobriram que o melhor preditor de inteligência era o Q.I da mãe.

Genética não é a única responsável

Se nos afastarmos do campo genético, também podemos encontrar outros estudos que revelam que a mãe desempenha um papel importante no desenvolvimento intelectual de seus filhos, através do contato físico e emocional. Alguns estudos sugerem que o apego seguro está intimamente ligado à inteligência.

Pesquisadores da Universidade de Minnesota, por exemplo, descobriram que as crianças que desenvolveram um apego seguro com suas mães desenvolvem um jogo simbólico mais complexo na idade de dois anos, são mais perseverantes e mostram menos frustração durante a resolução de problemas.

Isso ocorre porque o suporte seguro dá às crianças a confiança para explorar o suficiente e resolver problemas sem desanimar. Por outro lado, essas mães também oferecem às crianças diferentes níveis de ajuda na resolução de problemas, o que ajuda a estimular ainda mais seu potencial.

A importância do relacionamento afetivo para o desenvolvimento do cérebro foi demonstrada por pesquisadores da Universidade de Washington, eles revelaram pela primeira vez que um apego seguro e o amor das mães é essencial para o crescimento de algumas partes do cérebro. Esses pesquisadores analisaram por 7 anos a maneira como as mães se relacionam com seus filhos e descobriram que quando essas crianças foram apoiadas emocionalmente, aos 13 anos o hipocampo delas foi 10% maior do que de crianças que tiveram mães emocionalmente distantes.

Vale ressaltar que o hipocampo é uma área do cérebro ligada à memória, à aprendizagem e à resposta ao estresse.

Podemos realmente falar sobre inteligência herdada?

Estima-se que entre 40-60% da inteligência seja herdada. Isso significa que o percentual restante depende do ambiente, da estimulação e, claro, das características pessoais. Na verdade, a inteligência nada mais é do que a capacidade de resolver problemas. No entanto, o curioso é que, para resolver problemas, até mesmo um problema matemático ou físico, o sistema límbico também entra em jogo porque o nosso cérebro funciona como um todo. Portanto, embora a inteligência seja uma função intimamente relacionada ao pensamento racional, ela também influencia a intuição e as emoções, que, geneticamente falando, é o ponto em que a contribuição do pai entra.

Por outro lado, não devemos esquecer que, mesmo que uma criança tenha um alto Q.I., é necessário estimular essa inteligência e alimentá-la ao longo da vida com novos desafios. Caso contrário, a inteligência ficará estagnada.

Além do que a genética afirma, os pais não devem ser desencorajados, porque eles também podem contribuir muito para o desenvolvimento de seus filhos, especialmente estando emocionalmente disponíveis e se tornando modelo. O Q.I com o qual nascemos é importante, mas não determinante único do nosso desenvolvimento.

Créditos: Este texto é uma tradução adaptada de Rincon Psicologia

 

 

 

 

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*Fonte: corujaprof

Seu tipo de sangue pode aumentar sua chance de ter Alzheimer

O seu tipo de sangue pode influenciar sua saúde de diversas maneiras. Os cientistas já descobriram que, dependendo do tipo sanguíneo, você está mais predisposto a ter certas doenças cardíacas.

Agora, uma nova pesquisa, publicada no Boletim de Pesquisas Cerebrais, revelou que seu tipo sanguíneo pode também influenciar suas chances de desenvolver doenças cognitivas, como o Mal de Alzheimer.

O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, aponta uma relação entre a quantidade de massa cinzenta (um tecido que forma parte do cérebro) e o tipo sanguíneo.

Os cientistas descobriram que pessoas com sangue tipo O têm mais matéria cinzenta do que aquelas com qualquer um dos outros três tipos (A, B e AB). Segundo os pesquisadores, quanto maior o volume de massa cinzenta, maior é a proteção do corpo contra doenças como o Alzheimer.

 

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*Fonte: superinteressante

10 fatos sobre abelhas que talvez você não saiba

Os insetos prestam um serviço ecossistêmico essencial para a biodiversidade, por polinizar não apenas as culturas agrícolas como também as plantas silvestres. Estima-se que 35% da produção agrícola global, bem como 85% das plantas selvagens dependam, em algum grau, da polinização. Entre os polinizadores, as abelhas são os mais importantes e mais eficientes agentes.

Segundo a Plataforma Intergovernamental para Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES), mais de três quartos das culturas alimentares do mundo dependem da polinização por insetos e outros animais. Entre US$ 235 bilhões e US$ 577 bilhões do valor da produção alimentar global anual depende de contribuições diretas dos polinizadores.

“As abelhas são responsáveis pela polinização de plantas e são amplamente reconhecidas como as mais importantes para essa função em escala global. Mais de vinte mil espécies de abelhas – pertencentes a várias famílias da ordem Hymenoptera – já foram descritas e um número indefinido ainda são desconhecidos. Só no Brasil já foram identificadas quase três mil espécies de abelhas e 80% delas são encontrados na Floresta Amazônica”, afirma Décio Gazzoni, pesquisador da Embrapa e membro do Conselho Científico da A.B.E.L.H.A.,

Veja na lista abaixo dez curiosidades sobre essas pequenas notáveis:

  1. As abelhas são os únicos insetos que produzem alimentos que são consumidos pelos humanos.
  2. Uma das primeiras bebidas da humanidade foi o mel fermentado.
  3. Uma abelha voa a uma velocidade de 25 km/hora.
  4. As abelhas visitam quase quatro milhões de flores para produzir 1 kg de mel.
  5. A geleia real é o único alimento da rainha durante toda sua vida.
  6. A partir do nono dia de vida, a abelha rainha já está preparada para realizar o seu voo nupcial, quando será fecundada pelos zangões.
  7. Uma abelha visita em média entre 50 e mil flores por dia.
  8. Apenas as operárias (fêmeas) trabalham. A única missão dos machos (zangões) é fecundar a rainha.
  9. Nas estações mais frias do ano, quando há escassez de alimentos, os zangões são expulsos da colmeia e acabam morrendo de fome ou de frio.
  10. Uma abelha carrega o peso equivalente a 300 vezes ao seu.

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*Fonte: ciclovivo

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Estudo comprova que árvores também descansam à noite

Um grupo de pesquisadores do Centro de Pesquisa Ecológica de Tihany, na Hungria, descobriu que as árvores também “dormem” durante a noite. Não se trata de deitarem ou mudarem bruscamente de posição, mas enquanto o sol não está brilhando, os galhos e folhas ficam mais caídos.

Os cientistas tiveram muito cuidado para analisar os hábitos das árvores, já que era imprescindível que não houvesse interferência humana alguma no sentido da luminosidade. Assim, não foram usadas câmeras comuns, para não ter problemas com o uso do flash.

Todo o monitoramento foi realizado via escaneamento a laser. Os registros foram feitos em intervalos de dez em dez minutos, entre o pôr-do-sol e o nascer no dia seguinte.

Para deixar a análise ainda melhor, o grupo escolheu duas árvores bem diferentes e em climas totalmente distintos. Um dos exemplares estava na Austrália, enquanto o outro estava na Finlândia. O dia em que a experiência foi realizada também foi pensado previamente. Todos os registros foram feitos numa noite de equinócio, quando o dia e a noite têm exatamente a mesma duração.

Após analisarem 154 imagens, os pesquisadores concluíram que, na ausência do sol, os galhos caem cerca de dez centímetros. Mas, eles logo voltam ao normal com os primeiros raios de luz. É como se as árvores passassem a noite dormindo e despertassem junto com o sol.

A explicação dos cientistas é de que o fenômeno ocorre como estratégia natural para economizar energia. Já que durante a noite as plantas não realizam sua principal atividade, que é a fotossíntese, a pressão nas células diminuem e a árvore acaba ficando mais relaxada. Assim que a luminosidade volta, as folhas se reerguem para alcançar os melhores raios solares.

Clique aqui para acessar o estudo completo.

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*Fonte: ciclovivo

 

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Pesquisadora canadense prova que árvores podem se comunicar

Durante anos os pesquisadores da área de ecologia da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, têm estudado o comportamento das árvores. Entre as descobertas está a comprovação de que as árvores conseguem se comunicar entre si, assim como ocorre com outros seres vivos, mesmo que inanimados.

De acordo com a ecologista florestal Suzanne Simard, as plantas interagem entre si e se comunicam através de uma rede subterrânea de fungos que interliga as plantas em um ecossistema. Através desta simbiose, as plantas conseguem colaborar com o desenvolvimento e crescimento mútuo, ajudam as diferentes exemplares a florescerem.

A descoberta veio a partir da observação das pequenas teias brancas e amarelas de origem fúngica identificadas no solo das florestas. Em entrevista ao site Ecology.com, Suzanne explicou o que os cientistas conseguiram descobrir a partir das análises microscópicas. Segundo ela, os fungos estão conectados às raízes das árvores. A partir desta ligação, as árvores conseguem trocar carbono, água e nutrientes, conforme suas necessidades. “As grandes árvores fornecem subsídios para as mais jovens através desta rede fúngica. Sem esta ajuda, a maioria das mudas não se desenvolveria”, explicou a cientista.

As árvores mais antigas, já desenvolvidas e de grande porte, são consideradas “árvores-mães”. São elas que gerenciam os recursos de uma comunidade vegetal, através dos fios de fungos. Essa conexão é tão forte que, conforme pesquisas da equipe de Simard, quando uma árvore deste porte é cortada, a taxa de sobrevivência dos membros mais jovens da floresta é reduzida drasticamente. A ligação chega a ser comparada à sinapse dos neurônios humanos.

Esta descoberta pode mudar a forma como enxergamos e lidamos com as questões florestais.

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*Fonte: ciclovivo

IBM cria uma molécula que seria capaz de destruir qualquer vírus

Encontrar uma cura para vírus como o Ebola, Zika, ou mesmo a gripe é uma tarefa desafiadora. Os vírus são muito diferentes uns dos outros, e uma mesma estirpe de vírus pode sofrer mutações e mudar – é por isso que os médicos dão uma vacina contra a gripe diferente a cada ano. Mas um grupo de pesquisadores da IBM e do Instituto de Bioengenharia e Nanotecnologia em Singapura procurou entender o que faz com que todos os vírus sejam parecidos. Usando esse conhecimento, eles criaram uma macromolécula que pode ter o potencial de destruir vários tipos de vírus e impedir que eles nos infectem. O trabalho foi publicado recentemente na revista Macromoléculas .

Para o estudo, os pesquisadores ignoraram o RNA e DNA de vírus, que poderiam ser as principais áreas alvo, mas eles mudam de vírus para vírus e também sofrem mutações. Em vez disso, os pesquisadores se concentraram nas glicoproteínas, que ficam do lado de fora de todos os vírus e se anexam às células do corpo, permitindo que os vírus façam o seu trabalho sujo de infectar células e nos deixar doentes. Usando o conhecimento, os pesquisadores criaram uma macromolécula, que é basicamente uma molécula gigante feita de sub-unidades mais pequenas. Esta macromolécula tem fatores-chave que são cruciais no combate aos vírus. Primeiro, é capaz de atrair vírus para si usando cargas eletrostáticas. Uma vez que o vírus é muito pequeno, a macromolécula se liga ao vírus e o torna incapaz de se ligar às células saudáveis. Em seguida, neutraliza os vírus e os níveis de acidez, o que faz com que ele seja capaz de replicar cada vez menos.

Como uma forma alternativa de combate, a macromolécula também contém um açúcar chamado manose. Este açúcar se liga às células imunológicas saudáveis e erradica a infecção viral com mais facilidade.

Os pesquisadores testaram o tratamento em laboratório com alguns vírus, incluindo o Ebola e a dengue, e eles descobriram que a molécula funciona como o esperado: De acordo com o jornal, as moléculas se ligaram às glicoproteínas na superfície e reduziram o número de vírus. Além disso, a manose impediu com sucesso o vírus de infectar as células do sistema imunológico.

Isso tudo soa promissor, mas o tratamento ainda tem um caminho a percorrer antes de poder ser usado em humanos, mas representa um passo na direção certa para o tratamento viral: descobrir o que é similar sobre todos os vírus para criar um amplo espectro de tratamento antiviral.

*Fonte/Texto: climatologiageografica

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