Bob Dylan divulga single “Watching the River Flow” e data do próximo disco

Bob Dylan, 81, anunciou a previsão de chegada do seu próximo disco Shadow Kingdom (2023), para o próximo dia 2 de junho. O álbum foi extraído do show de mesmo nome, feito dois anos atrás e transmitido on-line no dia 13 de junho de 2021, onde Dylan apresentou clássicos reinterpretados como “It’s All Over Now, Baby Blue” e “Forever Young”. O cantor americano também irá divulgar um longa-metragem, no dia 6 do mesmo mês, também sobre o mesmo show.

O comunicado foi feito junto do lançamento do single de 1971 “Watching the River Flow”, agora em nova roupagem. Neste novo projeto, Dylan é acompanhado de Buck Meek, na guitarra, Janie Cowan, no baixo, e Shazad Ismaily, no acordeão. O projeto poderá ser baixado on-line e adquirido em vinil duplo ou CD.

Em janeiro passado, Dylan divulgou o disco Fragments – Time Out of Mind Sessions (1996-1997): The Bootleg Series, vol. 17 (2023), que une gravações inéditas incluindo takes de estúdio e versões alternativas e versões ao vivo gravadas entre 1997 e 2001.

O artista também irá receber uma cinebiografia, que ainda não tem data de estreia, feita pelo diretor e roteirista estadunidense James Mangold e estrelada por Timothée Chalamet. A produção começará a ser gravada em agosto deste ano, segundo dados da Pitchfork. Veja abaixo a tracklist do próximo disco de Bob Dylan.

01- When I Paint My Masterpiece
02- Most Likely You Go Your Way (And I’ll Go Mine)
03- Queen Jane Approximately
04- I’ll Be Your Baby Tonight
05- Just Like Tom Thumb’s Blues
06- Tombstone Blues
07- To Be Alone With You
08- What Was It You Wanted
09- Forever Young
10- Pledging My Time
11- The Wicked Messenger
12- Watching the River Flow
13- It’s All Over Now, Baby Blue
14- Sierra’s Theme

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*Fonte: noize 

Bob Dylan – Subterranean Homesick Blues (2022 Remake)

Os canais digitais de Bob Dylan compartilharam na manhã desta sexta-feira (06) um novo videoclipe para o clássico “Subterranean Homesick Blues”.

O lançamento celebra os 60 anos da parceria do artista com a gravadora Columbia Records e traz ainda um novo microsite Dylan60 (AQUI), que está disponibilizando o clipe junto com um filtro interativo de lentes de Realidade Aumentada (AR).

“Subterranean Homesick Blues 2022″homenageia o icônico vídeo de Dylan para sua faixa de 1965, que formou a sequência de abertura do documentário Don’t Look Back de D.A. Pennebaker, cineasta pioneiro do “Direct Cinema”, falecido em 2019.

Inspirada nas cartas manuscritas que Dylan mostra no clipe original, uma animação destaca neste novo videoclipe nomes de celebridades criativas como Bruce Springsteen, Patti Smith, Wim Wenders, Noel Fielding, Jim Jarmusch, entre outros.

Confira o novo clipe de Bob Dylan utilizando o player abaixo:

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*Fonte: radiorock

80 Anos de Bob Dylan: 8 curiosidades sobre o cantor que nem todo fã sabe

Em 24 de maio de 1941, há exatos 80 anos, nascia Robert Allen Zimmerman, conhecido mundialmente como Bob Dylan. O cantor, compositor, escritor, ator, pintor e artista visual norte-americano se tornou uma das figuras mais importantes da cultura popular. Um ícone.

As músicas poéticas e de versos compridíssimos de Bob Dylan, repletas de protestos contra a Guerra do Vietnã e a favor dos direitos civis, influenciaram, praticamente, toda a geração do rock dos últimos 50 anos; na sonoridade e na mensagem; na atitude e na estética; seja feita por um violão ou por uma guitarra elétrica; com uma simples gaita ou somente recitada em cima de um palco.

Entre as obras eternizadas do músico no cancioneiro popular, estão “Like A Rolling Stone”, “Blowin’ In The Wind”, “Tangled Up In Blue”, “Mr. Tambourine Man”, “Just Like A Woman”, “Lay Lady Lay”, “It’s All Over Now Baby Blue”, “Desolation Row” e “Hurricane”. Todas compostas nas décadas de 1960 e 1970, auge criativo do cantor.

Para celebrar os 80 anos de Bob Dylan, o site da BBC listou algumas curiosidades sobre o músico que, provavelmente, nem todo fã sabe, e selecionamos oito delas; confira:

1. Bandas no colégio
Quando jovem, Bob Dylan tocou piano e violão em várias bandas no colégio e nos acampamentos de verão. Os nomes de seus grupos eram The Jokers, The Shadow Blasters, The Golden Chords e The Rock Boppers.

2. Nunca conseguiu ser nº 1
Apesar de seu sucesso e impacto cultural, Bob Dylan nunca teve uma música que tenha chegado ao número um das paradas de sucesso no Reino Unido ou nos Estados Unidos.

3. Ignorou Woodstock
Ícone da contracultura, Bob Dylan surpreendeu os fãs ao não aceitar tocar no festival de Woodstock, em 1969. O cantor morava em Woodstock na época, a cerca de 64 quilômetros de distância do festival, mas recebeu uma oferta melhor (35 mil libras) para ser a atração principal do festival da Ilha de Wight – com os Beatles o assistindo.

4. Maconha para os Beatles
Bob Dylan foi o responsável por apresentar a maconha aos Beatles. Paul McCartney revelou à Uncut que os Fab Four estavam hospedados no mesmo hotel que o cantor e correram ao seu quarto para saber que cheiro “diferente” era aquele. “Todos dissemos: ‘Nos dê um pouco! Então, essa foi a primeira vez que ficamos chapados”, disse Macca.

5. Dezessete casas
Atualmente residindo em Malibu, na Califórnia, Bob Dylan possui 17 casas ao redor do mundo, de acordo com o biógrafo Howard Sounes. Uma delas fica, supostamente, nas montanhas escocesas, no interior da Escócia.

6. Gostaria de ser soldado
O único emprego normal de Bob Dylan foi como garçom em um restaurante após terminar o colegial, mas o astro gostaria de ter sido soldado, caso não tivesse rumado para a música. Em seu livro de memórias, Chronicles: Volume One (2004), ele escreveu que sempre se imaginou “morrendo em alguma batalha heroica ao invés de morrer em uma cama”.

7. Fã de hip-hop
Bob Dylan é fã de hip-hop. Entre seus artistas preferidos estão Ice-T, Public Enemy, NWA e Run-DMC. “Eles são todos poetas e sabiam o que estava acontecendo”, disse Dylan em entrevista. Alguns rappers consideram a música “Subterranean Homesick Blues”, de 1965, uma das primeiras canções de rap moderno.

8. Filho músico – e de quase sucesso
Jakob Dylan, um dos seis filhos de Bob Dylan, seguiu carreira de músico e montou a banda The Wallflowers. Na década de 1990, o grupo teve boa repercussão nas rádios e MTVs do mundo com o sucesso “One Headlight”, e com o cover de “Heroes”, de David Bowie, trilha do filme Godzilla (1998). No entanto, competir com o talento e o sucesso do pai abafou os planos da banda.

*Por Itaici Brunetti

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*Fonter: rollingstone

Bob Dylan apresenta faixa inédita com participação de George Harrison

Parece que o lendário Bob Dylan será o próximo artista a apostar na ideia de oferecer uma coletânea recheada de faixas inéditas. Sim! O músico anunciou um novo box set, que teve sua data de estreia marcada para o dia 26 de fevereiro, e as raridades serão o destaque do “pacote”.

Aliás, é importante destacar que algumas dessas raridades contam com a participação do ex-Beatle George Harrison. E melhor, um desses tesouros já foi liberado… vamos ouvir?

“Went To See The Gypsy”, Bob Dylan feat. George Harrison

Após deixar os fãs empolgados com a promessa do box 50th Anniversary Collection, Bob Dylan fez uso do seu canal oficial, no Youtube, para liberar uma das raridades que estarão na referida coletânea. Obviamente, a indicação do nome George Harrison, como convidado especial, acabou aumentando ainda mais o apelo da faixa. Acompanhe…

De acordo com as informações, o box set terá muitas canções inéditas, sendo nove delas produzidas com o apoio do ex-Beatle. Aliás, muitos desses tesouros foram gravados durante as sessões dos álbuns Self Portrait e New Morning, ou seja, teremos canções retiradas de uma das melhores fases da carreira do músico.

Vale lembrar que o box set está previsto para ser lançado em fevereiro e, até lá, é possível que outras raridades acabem sendo liberadas na web. Sendo assim, se você é fã do lendário Bob Dylan, sugiro que não deixe de acompanhar as novidades inerentes a essa estreia.

*Por Yohan Bravo

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*Fonte: purepop

Bob Dylan lançará material inédito gravado com George Harrison

Serão nove canções registradas pelos músicos em uma session em 1970

Bob Dylan anunciou o lançamento do box Bob Dylan 1970, repleto de material inédito e que trará nove músicas com o ex-beatle George Harrison, gravadas durante uma session que os dois fizeram no primeiro ano da década de setenta.

O box terá 3 CDs e será lançado em 26 de fevereiro de 2021, via Columbia/Legacy. Além das canções com George Harrison, o material apresentará B-Sides nunca lançados dos álbuns Self Portrait e New Morning, ambos de 1970.

As gravações com o ex-beatle aconteceram em 1º de maio de 1970 e, segundo escreveu Dylan em uma publicação no Instagram para anunciar o lançamento, as músicas “capturam a dupla se apresentando em nove faixas”.

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*Fonte: rollingstone

A enigmática vida privada de Bob Dylan

O cantor blindou sua intimidade e só se sabe que teve ao menos seis filhos. Com a venda de seus direitos discográficos, organizou seu legado

A notícia chegou de surpresa, como quase tudo que tem a ver com Bob Dylan. No dia 7 veio o anúncio de que o cantor, compositor e Prêmio Nobel de Literatura tinha vendido os direitos de seu catálogo de músicas à Universal. O comunicado que anunciou o acordo, enviado pela companhia discográfica, não cita nem as condições nem o preço, mas, levando em conta que as músicas de Taylor Swift foram vendidas este ano por 300 milhões de dólares (1,5 bilhão de reais), a grande dúvida é se o preço superou a maior operação desse tipo da história, a compra do catálogo completo dos Beatles pela Sony em 2016, calculada em 750 milhões de dólares. Não é provável, mas também não é impossível.

Sobre o motivo pelo qual isso foi feito precisamente agora, só cabe especular. Em 2021, Bob Dylan fará 80 anos, o que parece um bom momento para começar a pensar em seu legado. E também em sua herança: Dylan tem ao menos seis filhos, quatro deles de seu casamento com Sara Lownds, com quem ficou casado entre 1965 e 1977. Sara já tinha uma filha de um matrimônio anterior, que o cantor adotou. A sexta, Desiree Gabrielle Dennis-Dylan, nasceu em 1986 e é fruto de seu segundo e último casamento conhecido, com a cantora Carolynn Dennis, com quem ficou unido de 1986 a 1992.

Desse segundo casamento, só Dennis falou. O cantor se limitou a ficar em silêncio. Tudo que cerca a vida privada de Bob Dylan é um segredo. Não é novidade, trata-se do homem que, quando chegou a Nova York com 20 anos, dizia que era um órfão que tinha escapado com um circo. Algo muito mais emocionante do que confessar que seu nome real era Robert Allen Zimmerman, filho do Abram e Beatrice, nascido em Duluth, Minnesota.

No início, Dylan era bem mais aberto, mas em meados dos anos 1960 mudou, possivelmente por causa da incrível pressão que sofria da mídia. Aí veio o acidente de moto em 1966 que quase lhe custou a vida e do qual não contou nada. Deve ter ganhado gosto pela coisa, porque a partir de então começou a ser tecido um pacto de silêncio ao seu redor. Um acordo tácito pelo qual sua vida privada é isso, privada. Um pacto que diz respeito a ele, mas também à sua família.

O muro chegou até hoje com poucas brechas. Só dois de seus descendentes se dedicam à música, seu filho Jakob, que fundou The Wallflowers há duas décadas e depois empreendeu uma carreira solo, e seu neto Pablo, que tem 24 anos e passou de rapper a cantor e compositor independente. O pai de Pablo, Jesse, primogênito de Dylan, é um bem-sucedido homem de negócios e diretor de cinema. Começou dirigindo vídeos musicais para Tom Petty e Lenny Kravitz, foi o diretor de Dois Doidões em Harvard (2001) e American Pie 3 (2003) e, em 2019, assinou um documentário sobre o magnata George Soros. São seus três descendentes com perfil mais público, mas mesmo eles evitam qualquer referência ao patriarca, até um ponto que acaba sendo cômico. Quando Jakob rodou um documentário sobre a cena musical de Laurel Canyon, passaram por ele quase todos os envolvidos, direta ou indiretamente, mas não seu pai.

Dylan está desde 1988 naquela que é conhecida como Never Ending Tour, a turnê que nunca termina. Todos os anos faz no mínimo 100 shows em qualquer canto do mundo. Em uma das poucas entrevistas que dá, confessou que compõe em quartos de hotel. “Isso é o mais perto que estou de um estudo de gravação privado”, assinalou.

Em 2009, foi detido por uma policial em Long Beach, Nova Jersey, depois que um moradores da área denunciou que havia um cara estranho olhando pela janela de uma casa abandonada, de noite, debaixo da chuva. A policial declarou que parecia um vagabundo sem teto e que quando ele lhe disse que era Bob Dylan, não acreditou nele nem o reconheceu, nem fazia sentido que estivesse vagando a 45 minutos de distância do hotel em que estava hospedado.

Com a turnê suspensa devido à pandemia, Dylan se refugiou em 2020 em sua mansão de Malibu, Califórnia. Seu lar quando não está na estrada e onde aparentemente vive sozinho, rodeado por uma equipe de segurança. Em junho, lançou o que até agora é seu último disco, Rough and Rowdy Ways. Meses antes, tinha lançado de surpresa Murder Most Foul, uma música de 17 minutos que descreve o assassinato de JFK e que se tornou sua primeira canção a chegar ao primeiro lugar na lista de vendas nos EUA. Antes do lançamento do disco, deu entrevista a um velho conhecido, o professor universitário Douglas Brinkley, que basicamente girava em torno do álbum. No final, Brinkley se aproximou timidamente da pessoa Dylan. “Como está de saúde? Parece estar em forma. Como consegue que o corpo e a mente funcionem?”, perguntou. “Essa é a grande pergunta, não?”, respondeu o cantor e compositor. “Como faz qualquer um? A mente e o corpo andam de mãos dadas. Tem de haver algum tipo de acordo. Gosto de pensar na mente como espírito e no corpo como substância. Não tenho nem ideia de como integrá-los. Procuro apenas seguir em linha reta e permanecer nela, manter-me nesse nível.”

*Por Iñigo López Palacios

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*Fonte: elpais

Bob Dylan vende seu catálogo musical por um bilhão e meio de reais

Bob Dylan vendeu 100% do seu catálogo de canções para a Universal Music por um valor estimado de US$ 300 milhões, algo em torno de R$ 1,5 bilhão. Segundo apurou o New York Times, essa transação pode representar a maior aquisição da história envolvendo direitos de publicação musical.

O catálogo de Dylan se estende por seis décadas e inclui mais de 600 músicas, incluindo clássicos como “Blowin’ In The Wind” e “Like A Rolling Stone”. A coleção é uma das maiores joias do mundo da música — uma série de canções que remodelaram o folk, o rock e o pop e inspiraram inúmeros artistas.

Por conta de toda a sua influência, o cantor recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 2016 “por ter criado novas expressões poéticas dentro da grande tradição musical americana”.

O valor das músicas e gravações disparou nos últimos anos graças ao streaming, que tem alimentado uma gigantesca expansão para a indústria musical depois de anos de queda. Aqui no Brasil, por exemplo, uma fintech anunciou recentemente uma carteira que possibilita investir em ativos de propriedade intelectual.

Na última sexta-feira (04), Stevie Nicks vendeu 80% dos seus direitos autorais para a Primary Wave Music por US $ 100 milhões, cerca de R$ 516 milhões.

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*Fonte: radiorock

8 frases incríveis de Bob Dylan para explodir seu cérebro

A única pessoa do mundo que foi premiada com um Oscar, um Grammy, o Globo de Ouro, o pulitzer e o Nobel, Bob Dylan é considerado por muitos, e por mim, o compositor mais importante dos tempos modernos. E por mais que receber alguns desses prêmios não queira dizer muita coisa, ser a única pessoa do mundo a receber todos eles tem lá sua importância.

Mas, independentemente disso, muito antes de receber essa coleção de prêmios, Bob Dylan já impactava a vida de milhões de pessoas com as suas músicas e a mensagem que ele passava pelas suas letras.

Quase nada que Bob Dylan diz é preto no branco ou tem uma interpretação
exatamente definida. Ele sempre fez questão de não explicar o significado das letras para a imprensa e, quando possível, confundir ainda mais.

Mas já vamos entender isso melhor com oito frase geniais que vão: ou mudar a sua vida, ou explodir a sua cabeça ou… se você tiver sorte, os dois.

  1. Não existe sucesso como fracasso e o fracasso não é sucesso de forma alguma.

Hoje em dia uma das dicas mais propagadas , seja por escritores,
empreendedores ou qualquer um que tenha alcançado o sucesso é que ninguém chega lá sem fracassar várias e várias vezes, mas nessa frase Bob Dylan nos lembra do que a maioria se esquece de dizer: fracassar em si não é sucesso de forma alguma. Só quando aprendemos com o fracasso é que seguimos em direção ao sucesso.

A definição de insanidade é fazer a mesma coisa repetidamente e esperar
resultados diferentes , mas tem mais: essa frase do Bob Dylan vai alem, vivemos numa sociedade que valoriza o fracasso, onde ter sucesso é condenável. Independentemente da forma como esse sucesso se manifesta, as pessoas têm vergonha de mostrar o que alcançaram, se orgulham de ter pouco dinheiro, poucas conquistas, etc, e a população no geral apoia esse comportamento.
Vamos pensar naquele caso clássico de um cara que adora uma banda
desconhecida e, quando ela estoura e fica famosa, ele para de ouvir porque a banda virou “modinha”. A banda só era boa enquanto era fracassada, assim que alcançou o sucesso, perdeu o seu valor. Então fracassando você é
considerado bom, mas sabemos que o fracasso não é sucesso, é simplesmente fracasso, por mais glamourizado que seja.

  1. Aquele que não está se ocupando em nascer, está se ocupando em morrer

Essa é sem dúvida uma das frases mais famosas de Bob Dylan. Ao primeiro
olhar muitos interpretam o que parece óbvio, mas que mesmo assim surpreende que a partir do momento em que nascemos estamos começando a morrer, o que não parece muito bom, principalmente considerando o medo de morte que isso traz à tona e que muita gente compartilha. Mas, e se na verdade ela tiver um significado muito mais engrandecedor?

No momento em que paramos de nos reinventar, ou seja, renascer, começamos a morrer. Não é da morte que devemos ter medo, é do comodismo, da estagnação. Não podemos ficar parados, devemos estar sempre nos ocupando em nascer de novo, mudar, evoluir, crescer ou então estaremos nos ocupando em morrer.

  1. Você não precisa de um meteorologista para saber para que lado o vento sopra

Você não precisa de ninguém para te dizer o óbvio ou o que você pode
descobrir por si mesmo. Ainda assim muitas pessoas buscam nos outros uma forma de aprovação e esperam que os outros os apontem as direções e
decidam os caminhos que elas podem e devem decidir sozinhas.

E essa frase tem uma relação direta com uma das músicas mais famosas de
Bob Dylan, Blowin in the Wind, que foi o primeiro grande sucesso logo no
começo da sua carreira, trazendo uma explosão repentina de fama quando
começaram a vê-lo como um novo profeta, um porta-voz da sua geração.

Em Blowin in the Wind ele faz vários questionamentos sobre a condição humana e diz que as respostas estão soprando no vento, mas ele sempre recusou os títulos de profeta, d e porta-voz da suia geração. Então, quando ele diz que você não precisa de um meteorologista para saber para que lado o vento sopra, ele diz que você tem que achar as respostas soprando no vento por conta própria e não esperar que ele ou qualquer outro grupo místico, como vemos muito hoje em dia, tragam as respostas para você.

  1. Roube um pouco e eles te jogam na cadeia, roube muito e eles te fazem rei

Não é exatamente isso que temos vividos agora, ou melhor, que temos vividos desde sempre? essa frase atemporal de Bob Dylan é simples e crua: ou você rouba o suficiente para mandar em quem vai te julgar, ou você paga pelos seus crimes.

Temos quase um réu julgado em segunda instância da Lava Jato sendo solto por semana, pelo simples fato que eles reinam sobre quem determina as suas próprias sentenças. É a forma como a sociedade opera e ainda que a palavra rei seja usada no sentido figurado, podemos transferir essa mesma máxima para o poder do estado e para cada vez que temos que pagar impostos.

  1. Eu era tão mais velho antes, eu sou mais jovem agora

A frase é de cara totalmente contraditória e a ideia é justamente essa. Bob Dylan se deu conta que não envelheceu com o tempo, mas sim, rejuvenesceu, deixando para trás velhas ideias e absorvendo, cultivando e desenvolvendo ideias novas.

Podemos quebrar o feitiço do tempo vivendo assim, sem ficarmos presos no
passado, sem nos apegarmos a ideias que já são ultrapassadas por orgulho,
aceitando que as derrotas não são nada além de aprendizados.

Vivemos uma constante mudança, não somos o que éramos ontem e muito
menos o que éramos ano passado, mas não somos necessariamente mais
velhos. Se simplesmente levarmos em conta que com o tempo deixamos o que era antigo para trás e nos abrimos para o novo, podemos ficar cada vez mais jovens.

  1. Para viver fora da lei você deve ser honesto

Aqui podemos entender que Bob Dylan fez um trocadilho com viver fora da lei no sentido jurídico e no sentido social. Quando tantas coisas que discordamos são impostas como leis pela sociedade, só alguém muito desonesto, com seus próprios princípios consegue viver bem com isso. Só alguém muito hipócrita engole todas as convenções e age de acordo com que os outros esperam, e mesmo assim isso representa a grande maioria das pessoas. São extremamente raras as que têm coragem de ser honestas o suficiente para viver fora da lei e desafiar o meio em que vive, ir além das fronteiras do que é aceitável e quebrar barreiras que até então impedem o crescimento. São esses foras da lei honestos que impulsionam o mundo para frente

  1. Atrás de qualquer coisa bonita existe algum tipo de dor

Eu me lembro da primeira vez em que ouvi essa frase, eu pensei que ela não podia estar certa, que era pessimista demais, mas aí eu comecei a pensar, e quanto mais eu pensava, mais verdadeira a frase parecia. Eu não conseguia encontrar nenhuma exceção, então eu entendi que o pessimismo de Bob Dylan tava certo, realmente atrás de qualquer coisa bonita existe algum tipo de dor.

Mas foi só depois de rever essa frase mil vezes que eu me dei conta que sim, ela é a mais pura verdade, mas não é necessariamente pessimista. É só a verdade sobre de onde nascem as coisas mais bonitas do mundo, sobre o fato de que o sofrimento, mesmo que inevitável, não determina o resultado. Do sofrimento mais horrível pode nascer a vitória mais deliciosa, a arte mais maravilhosa e, como exemplo, temos a própria música de onde essa frase foi retirada: Not Dark Yet.

  1. Não critique o que você não consegue entender

A definição perfeita de um hater, aquele que critica o que não consegue
entender, todo mundo lida com gente assim. Só que mesmo que o termo seja novo, esse tipo de pessoas sempre existiu e Bob Dylan lidou com eles a vida inteira. Sempre foi questionado pelo seu sucesso, pelas suas letras, pelas suas habilidade vocais, pela sua constante mudança de estilo musical , mas deixou essa resposta simples e direta: Não critique aquilo que você não consegue entender.

Isso é uma coisa que devemos levar para a vida toda. Sempre que somos
confrontados com algo desconhecido, novo, que desafia os nossos
conhecimentos, nos vemos cara a cara com a nossa própria ignorância e isso pode ser doloroso, então a nossa tendência é atacar, mas podemos ser
maiores do que isso, principalmente nos tempos de extremismos que vivemos hoje. Se não entendemos o discurso que vem do outro lado, tudo bem, não precisamos conhecer tudo, podemos assumir a própria ignorância ao invés de criticar o desconhecido, essa é a única forma de aprender.

E por mais que tenhamos chegados ao fim, nada começa nem termina quando se trata de Bob Dylan, então eu vou finalizar com uma frase do próprio, que nos mostra que provavelmente não ouvimos e nunca ouviremos nem metade do que ele realmente teria a nos dizer:

“E se meus sonhos e pensamentos pudessem ser vistos, eles provavelmente
colocariam a minha cabeça em uma guilhotina”

Mas, sorte a nossa que o que ele pode nos mostrar sem perder a cabeça, nós já temos o suficiente para uma vida de aprendizado.

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*Fonte: pensarcontemporaneo

Bob Dylan apresenta novo álbum; Ouça ‘Rough and rowdy ways’

Este é o primeiro material inédito lançado pelo lendário músico em oito anos

Vencedor de Grammys, um Oscar, Um Pulitzer e do Nobel da Literatura, Bob Dylan volta aos holofotes que tanto foge com Rough and rowdy ways. O novo disco do cantor marca o primeiro lançamento de inéditas em oito anos. O álbum possui 10 faixas e 1 hora e 10 minutos de duração e está disponível nas plataformas de streaming.

O disco chega após pegar o público de surpresa em março com o lançamento Murder must foul. A canção de 17 minutos marcou a primeira novidade de Dylan em quase uma década e colocou o artista pela primeira vez no topo das paradas da Billboard. Antes do lançamento completo, ele ainda divulgou False prophet e I contain multitudes.

Bob Dylan, no entanto, não esteve parado durante esses oito anos. Entre o Tempest, de 2012, e o atual Rough and rowdy ways, o músico lançou dois discos de covers de Frank Sinatra em 2015 e 2016, e um álbum triplo de regravações de músicas importantes para a cultura norte-americana chamado Triplicate.

Sonoridade

O novo disco traz de volta o Bob Dylan e as nuances musicais que ele apresenta ao mundo desde os anos 1960. O álbum traz o violão do folk, solos do rock clássico e a pegada blues. De forma simples, é possível dizer que, de certa forma, o trabalho faz referências a diversos trechos da carreira do músico com toda maturidade de uma pessoa a quase 60 anos na estrada e 79 de idade.

Pensando nas diferenças com a obra completa do artista, o novo disco não é mais tão cantado. Bob Dylan recita as letras como se contasse uma história ao ouvinte. Instrumentos com arranjos rebuscados ganham espaço. Em algumas canções é possível ouvir uma arpa, em outras camadas de melodia no piano — talvez uma influência de Sinatra. A gaita dos anos 1960 e 1970 já não é mais usada e mesmo as canções folk são um tanto mais melancólicas se comparadas as que fizeram o inicio da carreira do músico.

A poesia de Dylan permanece um ponto forte das composições, desde o conto de 17 minutos em Murder must foul, em que ele faz um histórico que culmina na morte do presidente John F. Kennedy e consequências deste acontecimento; ou no personagem de um cientista maluco que busca partes de corpos para criar a melhor versão da amada em My own version of you. O artista continua criando e provando uma escolha acertada do Nobel ter escolhido a carreira de um músico e poeta como algo a se agraciar em literatura.

Em tempos de protestos em todos os estados dos EUA, um disco de uma voz potente como Bob Dylan, que grita durante anos pelos direitos civis e foi uma das vozes mais proeminentes e ativas contra a invasão ao Vietnã, é um simbolo cultural e geracional. Dylan ainda é um importante nome no folk, rock e blues norte-americanos e tem agora a oportunidade de se renovar e dialogar com um novo público e, quem sabe, se habituar em ver o nome no topo da Bilboard.

*Por Pedro Ibarra

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*Fonte: correiobraziliense

Bob Dylan hoje completa 79 anos!

Com grande satisfação essa postagem aqui é um simples parabéns / Feliz aniversário para o mestre Bob Dylan, que hoje completa 79 anos. Tem sido tão comum postar sobre o falecimento de algum artista famosos que chega a ser tirste.

Mas hoje não! Hoje celebramos a vida de um super artista, que inclusive, depois de anos em um hiato criativo, há poucos dias atrás lançou dois novos singles (já postados aqui no blog).

Feliz aniversário mestre!