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Os 10 melhores discos brasileiros da história segundo o ChatGPT
Perguntamos à inteligência artificial quais são os melhores álbuns brasileiros da história; veja como ficou a lista!
Nos últimos dias, o TMDQA! resolveu perguntar ao ChatGPT quais eram os melhores discos de todos os tempos. Apesar de ter dado uma resposta toda rebuscada e cheia de “poréns”, a plataforma montou a sua classificação e abriu espaço para uma grande discussão, como você pode ver por aqui.
É claro que a nossa curiosidade não acabou por ali, ainda mais levando em conta que nenhum dos discos escolhidos pelo serviço era brasileiro. Mais uma vez, fomos ao site e resolvemos lançar a polêmica, questionando o robô sobre quais são os 10 melhores discos de música brasileira de todos os tempos.
Apesar de destacar outra vez o quanto esse ranking é subjetivo e depende de inúmeros fatores, o ChatGPT cumpriu com o pedido e montou uma lista que você pode conferir ao final da matéria!
Listas de melhores discos nacionais de todos os tempos
Como a própria plataforma faz questão de ressaltar, é praticamente impossível chegar a um consenso quando o assunto é uma lista dos melhores discos nacionais de todos os tempos.
Vale destacar, no entanto, que no ano passado foi divulgada uma lista montada com a opinião de 162 especialistas, e o TMDQA! também participou da seleção. No fim das contas, o primeiro colocado foi diferente do ranking estabelecido pelo ChatGPT e você pode conferir quem foi o vencedor dessa votação por aqui.
Os 10 melhores discos brasileiros da história segundo o ChatGPT
1. Vários artistas – Tropicália ou Panis et Circenses (1968)
2. Milton Nascimento e Lô Borges – Clube da Esquina (1972)
3. Elis Regina e Tom Jobim – Águas de Março (1972)
4. Novos Baianos – Acabou Chorare (1972)
5. Gilberto Gil – Refavela (1977)
6. Caetano Veloso – Transa (1972)
7. João Gilberto – Chega de Saudade (1959)
8. Vital Farias, Elomar, Geraldo Azevedo e Xangai – Cantoria 1 (1984)
9. Chico Buarque – Meus Caros Amigos (1976)
10. Legião Urbana – Dois (1986)
*Por Felipe Eranani
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*Fonte: tenhomaisdiscosqueamigos
Ranking dos países com maior tempo de tela é feito. Brasil está no topo
Um ranking mundial mostrou que o Brasil possui o segundo maior tempo de tela do mundo. Entenda por que isso acontece.
De acordo com um levantamento da Electronics Hub, os brasileiros gastam em média cerca de 16 horas por dia acordados, e aproximadamente nove dessas horas são dedicadas a tempo de tela.
Surpreendentemente, isso representa cerca de 57% do tempo. Assim, coloca o Brasil em segundo lugar no ranking de países com maior tempo de tela, atrás apenas da África do Sul.
Entre 2019 e 2021, o uso de smartphones no Brasil aumentou 45%, com as redes sociais e serviços de streaming como principais culpados por esse aumento no tempo de tela.
De acordo com a pesquisa, das nove horas gastas em telas, quatro são dedicadas a rolar feeds de redes sociais como Instagram, TikTok e Facebook.
A pesquisa também revelou que 64% das pessoas que possuem celulares no Brasil são assinantes de pelo menos um serviço de streaming, como Netflix, Globoplay e YouTube.
Em relação a jogos online, o Brasil ficou em sétimo lugar no ranking. Os brasileiros gastam em média uma hora por dia conectados a esse tipo de jogo, ficando atrás de países como EUA e México.
Comparação
De acordo com a mesma pesquisa, o Japão é um país altamente tecnológico, mas curiosamente é onde as pessoas possuem menos tempo de tela.
A média de uso de celulares e/ou computadores no Japão é de apenas três horas e 45 minutos por dia. A pesquisa considerou o tempo de tela para pessoas entre 16 e 64 anos em 45 países.
Por que temos tanto tempo de tela?
O Brasil é um país em que o uso da tecnologia tem se tornado cada vez mais presente na vida cotidiana das pessoas.
Nos últimos anos, houve um grande aumento no número de smartphones, tablets e computadores em circulação no país. Isso acarretou em um aumento significativo no tempo de tela dos brasileiros.
Um dos motivos para o aumento no uso de tecnologia é o fato de que as pessoas têm cada vez mais acesso à internet.
Com a popularização dos planos de internet móvel e Wi-Fi, ficou mais fácil e barato acessar a rede mundial de computadores. Assim, possibilitou que as pessoas fiquem mais tempo conectadas.
Além disso, a pandemia da COVID-19 também contribuiu para o aumento no tempo de tela dos brasileiros, já que muitas pessoas passaram a trabalhar e estudar em casa. Com isso, demandou um aumento no uso de dispositivos eletrônicos.
O isolamento social também levou as pessoas a buscar formas de se entreter e se comunicar virtualmente, o que acabou aumentando o tempo de tela.
Cultural
Além dos fatores mencionados anteriormente, o alto tempo de tela no Brasil também pode ter relação com questões culturais e comportamentais.
Diferentemente de outros países, como o Japão, por exemplo, em que atividades offline são valorizadas e incentivadas, no Brasil há uma cultura de hiperconexão e busca constante por entretenimento virtual.
No Japão, por exemplo, é comum as pessoas praticarem atividades como jardinagem, artesanato e esportes ao ar livre. Enquanto isso, no Brasil essas atividades muitas vezes são deixadas de lado em prol do uso de tecnologia.
Além disso, a cultura de trabalho excessivo e falta de tempo livre pode levar as pessoas a buscarem formas rápidas e práticas de se divertir e relaxar, como assistir a filmes e séries ou rolar feeds de redes sociais.
É importante lembrar que cada país tem sua própria cultura e valores, e que não existe uma forma certa ou errada de viver.
No entanto, é fundamental que os usuários de tecnologia busquem um equilíbrio saudável entre o tempo de tela e as atividades offline, a fim de garantir uma vida mais equilibrada e plena.
Cuidado
A hiperconexão e o uso excessivo de tecnologia podem trazer consequências negativas para a saúde física e mental dos indivíduos.
Uma das principais consequências é o sedentarismo, uma vez que o uso de tecnologia muitas vezes é acompanhado por um estilo de vida mais sedentário e menos ativo.
Além disso, o uso excessivo de telas pode afetar a qualidade do sono. Isso porque a exposição à luz azul emitida por telas pode afetar a produção de melatonina, hormônio que regula o sono. Ainda, pode levar a problemas como insônia e cansaço constante.
A hiperconexão também pode afetar negativamente a saúde mental, pois o uso excessivo do tempo de tela pode levar ao isolamento social e ao aumento dos níveis de ansiedade e estresse.
Além disso, a exposição constante a notícias e informações negativas pode afetar a saúde emocional e psicológica dos indivíduos.
Por isso, é importante que os usuários de tecnologia busquem um equilíbrio saudável entre o tempo de tela e as atividades offline. Dessa forma, poderá garantir uma vida mais equilibrada e plena.
É recomendado que sejam estabelecidos limites para o tempo de tela. Também vale praticar atividades que favoreçam o bem-estar físico e mental, como a prática de atividades físicas, hobbies e interações sociais offline.
*Por Mayara Marques
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*Fonte: fatosdesconhecidos
Brasileiros criam cerveja que repõe nutrientes e retarda o envelhecimento de células
Pesquisadores da Unesp desenvolveram uma cerveja saudável que pode ser consumida após treinos físicos
O conceito de “beber uma” após um dia estressante é bem estabelecido na cultura de vários países. O Brasil não fica de fora, sendo o terceiro na lista dos territórios que mais tomam cerveja. Em média, o brasileiro consome seis litros do líquido feito a partir de cereais fermentados por mês.
No entanto, há contraindicações: o consumo excessivo de álcool pode resultar no aumento de casos de gastrite, doenças renais, infertilidade, infartos, trombose, entre outras doenças. Isso ocorre porque a maioria das cervejas com alto teor alcoólico apresenta grandes índices de carboidratos e calorias.
Pensando nisso, pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Araraquara resolveram transformar a bebida fermentada em algo mais saudável.
Durante os anos de doutorado na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCFar), Deborah Oliveira De Fusco e Gustavo Henrique de Almeida Teixeira estudaram formas de transformar a bebida alcóolica em um drink mais saudável, sem causar estranhamento ao paladar do público-alvo ou ter grande rejeição no mercado.
Ao alterararem o processo de fermentação da cerveja, que apelidaram de “Pilsen”, os cientistas conseguiram transformá-la em um isotônico, ou seja, uma bebida com capacidade de repor eletrólitos, principalmente, além de sais minerais e nutrientes, podendo ser consumida após exercícios físicos. No procedimento, eles controlam a fermentação das leveduras e adicionam sódio e potássio. A fermentação dos cereais, que pode durar até 10 dias, é interrompida no segundo dia após a adição das leveduras.
Por conta desse procedimento, o teor alcoólico de Pilsen é inferior a 1%, chegando a 0,2%. Em termos de comparação, cervejas regulares costumam ter um teor alcoólico de 4% a 10%. Sendo assim, no mercado consumidor, a nova cerveja saudável irá disputar com as marcas que vendem “cervejas zero”.
A cerveja contém ainda propriedades antioxidantes, conhecidas por retardar o envelhecimento das células. Essas substâncias estão presentes na bebida principalmente em compostos fenólicos. O local onde os compostos fenólicos são extraídos, no caso da cerveja, é no malte e, na maioria das vezes, no lúpulo, durante o processo de composição da cerveja.
“Esses compostos presentes na cerveja irão atuar, de maneira semelhante aos compostos antioxidantes que são ingeridos em nossa dieta, que é quando comemos uma fruta ou verdura”, comenta o professor Gustavo Henrique de Almeida Teixeira, responsável pelo estudo dos antioxidantes na cerveja, em entrevista à GALILEU.
A Pilsen foi testada por 115 voluntários, que aprovaram o produto final.
A cerveja está patenteada pela Agência Unesp de Inovação (AUIN) e pode ser fabricada por qualquer cervejaria, sem a necessidade de investimentos extras ou complicações em processos. Até agora, não se tem nenhum contrato fechado entre qualquer empresa com a patente da cerveja feita pelos brasileiros.
*Por Maria Clara Vaiano
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*Fonte: revistagalileu
Rita Lee: o Brasil, ou o que se conhece dele até aqui, morre junto com a cantora
Fosse de um país de língua inglesa e ela seria tão grande – ou maior – do que Madonna, Lady Gaga e Beyonce
Se foi um pedaço da minha vida. Com certeza das nossas vidas. Das vidas de todos que viveram e sobreviveram ao século XX. Rita Lee não foi apenas uma cantora e compositora. Ela foi a mulher que mais vendeu discos no Brasil.
Fica ali, entre os quatro ou cinco primeiros. Algumas listas colocam também Angela Maria. Os outros são Nelson Gonçalves, Roberto Carlos absoluto e a dupla caipira Tonico e Tinoco.
Muito mais do que isso, Rita Lee foi a inventora do rock brasileiro. Antes de tudo e de todos, tanto com sua banda seminal Os Mutantes, quanto em sua carreira solo, incluindo aí a vitoriosa fase com Roberto de Carvalho, seu companheiro de toda a vida.
Fez discos primorosos, canções inesquecíveis. Foi chamada por João Gilberto – o que não é nem de longe pouca coisa – como a cantora mais afinada do Brasil. Tocava vários instrumentos, cantava e fazia vocais e, sobretudo, compunha como ninguém.
Rita Lee inventou a alegria no país do carnaval. Um professor querido me disse certa vez, em seu leito de morte que, se fosse jovem, só ouviria Rita Lee. Não por isso, passamos a tarde ouvindo a cantora.
E ouvir Rita Lee é como se lambuzar de açúcar, dos doces mais deliciosos, sem o menor medo de que suba a glicemia. É devorar os pratos mais finos sem medo de engordar ou subir o colesterol.
Ouvir Rita Lee é, e sempre foi, puro prazer. Assisti a inúmeros shows dela. Era incomparável no palco e fora dele. Tudo nela era feito com tamanho prazer que era impossível não virar fã. Dançava, cantava, tocava e fazia a multidão explodir com um estalar de dedos.
Foi irreverente e carinhosa. Certa vez, durante o aniversário de 450 anos de São Paulo, ela seria a mestre de cerimônias, a grande convidada, com toda a justiça. Rita Lee não se fez de rogada e passou a semana esculhambando a cidade durante uma estada no Rio de Janeiro, onde se apresentava. Justo no Rio, a cidade rival da pauliceia.
No dia do show havia a expectativa de que ela pudesse ser hostilizada pela plateia. Toda a tensão se desfez nos primeiros segundos, quando ela entrou fantasiada e com um estandarte escrito “I love Sampa”, com o tradicional coraçãozinho. Fez um show de arrasar. Provou ser mesmo a mais completa tradução da cidade, que insiste na mania de fazer humor com ela própria.
Desde Os Mutantes, com um rock mais experimental, até os clássicos da fase com Roberto de Carvalho, Rita Lee fez algumas das canções mais inventivas e divertidas do nosso cancioneiro. “Ovelha Negra” foi um hino cantado por inúmeras gerações. Apesar de ser referenciada pela imprensa por excessos, fez “Saúde”, o hino das academias, muito antes disso virar moda. Da geração do amor livre, fez todo o país se apaixonar com “Mania de Você”.
Como bem lembrou o editor da Fórum, Renato Rovai, fosse de um país de língua inglesa e Rita Lee seria tão grande – ou maior – do que Madonna, Lady Gaga e Beyonce. Não fosse Rita Lee e o Brasil não seria tão grande, não teria a mesma graça, não seria, sem dúvida alguma, um lugar tão divertido, apesar de todas as mazelas.
Com a morte de Rita Lee, morremos todos um pouco.
*por Julinho0 Bittencourt
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*Fonte: revistaforum
Como é calculada a audiência da TV brasileira?
Apesar do avanço do uso da internet e dos serviços de streaming, a televisão aberta ainda é o veículo de comunicação preferido dos brasileiros. O aparelho televisor está presente em cerca de 96% dos quase 70 milhões de domicílios do país, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em pesquisa realizada em 2022.
Por isso, o mercado publicitário ainda destina boa parte das verbas para os canais de televisão. No ano passado, a TV aberta atraiu R$ 8,8 bilhões em publicidade, o que significa 42% de tudo que foi investido em mídia no Brasil. O número é ainda maior que todo o dinheiro gasto em impulsionamento na internet.
Para saber qual é o melhor local para investir, os profissionais de marketing tem como base a medição da audiência, que reflete o interesse do público por um programa. Em 2022, os brasileiros gastaram 25% do tempo que assistem TV com telejornalismo, 18% com novelas brasileiras e estrangeiras, 11% com programas esportivos.
Como funciona a audiência de televisão?
A medição da audiência de televisão é um processo complexo e detalhado que envolve a coleta de dados em diversas regiões do país. A empresa responsável por essa medição é a Kantar Ibope Media, que utiliza um aparelho eletrônico chamado peoplemeter para coletar informações sobre o consumo de TV e internet.
O peoplemeter é conectado a todas as TVs dos domicílios de uma amostra representativa da população brasileira. O aparelho informa, em tempo real, se a televisão está ligada, qual o canal, o sinal e os dados demográficos de quem está assistindo. Além disso, consegue identificar o consumo de conteúdo em aparelhos de DVDs e videogames.
A empresa usa o Kantar Focal Meter, um novo medidor de audiência que mensura o consumo de vídeo de todas as telas numa rede doméstica, em conformidade com os padrões e regulamentos da Proteção de Dados. Esse medidor é instalado no roteador dos domicílios e mede o tráfego de internet.
Quantos televisores equivale a 1 ponto de audiência?
Um ponto de audiência corresponde a 1% dos televisores de uma determinada região. Com isso, o número de aparelhos conectados de um ponto varia conforme a população. Quando consideradas as 15 principais regiões metropolitanas brasileiras juntas, um ponto de audiência representa 268 mil domicílios, com mais de 700 mil pessoas assistindo TV.
Na grande São Paulo, principal praça usada pelo mercado publicitário, um ponto de audiência equivale a 77 mil residências e mais de 200 mil telespectadores. Na região metropolitana do Rio de Janeiro, segundo mercado publicitário do país, o mesmo ponto de audiência representa pouco mais de 49 mil domicílios e mais de 125 mil pessoas assistindo televisão.
Os pontos de audiência menos representativos estão nas regiões metropolitanas das capitais do Pará, Amazonas e Santa Catarina. Na grande Belém, um ponto de audiência equivale a 7 mil casas e 23 mil telespectadores; em Manaus, são 6 mil domicílios e 20 mil pessoas; enquanto que, em Florianópolis, são 4 mil residências e 10 mil telespectadores.
Qual foi o maior índice de audiência da TV brasileira?
O futebol gera bons picos audiência para TVs, mas preferência dos telespectadores brasileiros ainda é por novelas.
O sistema de medição de audiência no Brasil começou junto com a televisão, em 1950. Nas últimas oito décadas, os métodos para mensurar o número de pessoas e domicílios assistindo a um programa mudou bastante. Até 1991, quando o peoplemeter começou a ser usado, a pesquisa era realizada de porta em porta.
O maior índice de audiência registrado pela televisão brasileira aconteceu durante o capítulo 152 da novela Selva de Pedra, exibido em outubro de 1972. Na época, a medição era realizada apenas no Rio de Janeiro e todos os televisores ligados estavam vendo a atuação de Regina Duarte, a “namoradinha” do Brasil.
O segundo maior índice foi durante o jogo Brasil x Turquia, pela semifinal da Copa do Mundo de 2022, que registrou 77 pontos de audiência. Em 2005, a televisão brasileira registrou a terceira maior audiência de sua história, durante o capítulo final da novela América, que mediu 66 pontos.
Qual é a emissora mais assistida do Brasil?
A Rede Globo é a emissora mais assistida no Brasil desde 1969, quando desbancou a TV Excelsior e TV Record que se alternavam na liderança.
Os programas Dercy de Verdade, Homem do Sapato Branco e o Programa Silvio Santos impulsionaram a audiência da Vênus Platinada no início, mas foram as novelas que consolidaram a preferência da emissora frente ao público brasileiro.
Nos últimos anos, a Globo tem perdido audiência para outras emissoras e até para plataformas de streaming. Mas isso não tirou o seu domínio. A emissora carioca costuma registrar uma média de audiência três vezes superior que os seus concorrentes ainda hoje.
*Por Aléxis Cerqueira Góis
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*Fonte: tecmundo
Gigantes: Pearl Jam reforça ativismo pelo meio ambiente em parceria com projeto do povo Kayapó
Povo Kayapó é guardião de uma vasta extensão de floresta amazônica na linha de frente do desmatamento e enfrenta diversas ameaças e ataques
No último sábado (22) foi celebrado o Dia Mundial do Planeta Terra, data que representa a luta em defesa do meio ambiente.
A comemoração carrega o propósito de promover a reflexão sobre a importância do planeta e o desenvolvimento da consciência ambiental nas pessoas. O tema deste ano, aliás, foi “investir no Planeta Terra” e quem entrou na campanha foi o Pearl Jam.
Conhecida por sua forte relação com causas sociais e ambientais, a banda americana postou em sua conta no Instagram no mesmo dia um vídeo falando sobre o povo Kayapó, que ajuda na manutenção da floresta amazônica, da biodiversidade e dos ecossistemas da região.
Na publicação, o grupo liderado por Eddie Vedder escreveu:
O Pearl Jam comemora este Dia da Terra através de seu apoio ao Kayapó Project. O povo Kayapó é guardião de uma vasta extensão de floresta amazônica na linha de frente do desmatamento. Os Kayapó e seus aliados conseguiram se manter firmes contra uma miríade de ameaças cada vez mais intensas. Junte-se à aliança hoje em kayapo.org e defenda o futuro do nosso planeta.
Que iniciativa incrível, né? Vale lembrar que, pelo seu papel de guardião, o povo Kayapó enfrenta diversas ameaças e ataques e precisa da sua ajuda. Você pode saber mais sobre o Projeto Kayapó aqui.
Pearl Jam e suas ações em benefício do meio ambiente
Em tempo, o Pearl Jam destinou US$200 (mais de R$1 mil) por tonelada para seu programa de compensação de carbono durante sua última turnê.
O quinteto investiu a quantia em várias soluções, inclusive com o povo Kayapó no Brasil, representando o maior investimento único do grupo em qualquer organização desde que lançaram o programa.
Em passagem pelo Brasil em 2018, o PJ compensou as emissões de carbono dos shows com a plantação de mais de 10 mil árvores através do Amazonia Live, em parceria com a Conservação Internacional e o Programa Carbono Neutro do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam).
Que mais gente possa seguir o exemplo!
*Por Gabriel Von Borell
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*Fonte: tenhomaisdiscosqueamigos
Série Vaga-Lume: os 50 anos da coleção que estimulou prazer da leitura em milhões de jovens
São Paulo, novembro de 1976. Marcos Rey (1925-1999) estava em um supermercado, acompanhado da mulher, Palma, quando, na hora de pagar as compras, flagrou trechos de uma conversa no caixa ao lado.
“O que você está achando dessa novela que acabou de estrear?”, perguntou uma moça, referindo-se à história do trambiqueiro que se passava por milionário para dar um golpe.
O autor de Tchan, a Grande Sacada, embora estivesse de costas, conseguiu ouvir a resposta da balconista: “É boa. Mas é muito lenta!”.
Ao chegar em casa, o autor da tal novela “boa, mas muito lenta” começou a mexer nos capítulos já escritos. Cortou uma cena aqui, mudou um diálogo ali. Quinze dias depois, o telefone de sua casa tocou.
Era Roberto Talma (1949-2015), diretor de teledramaturgia da Tupi. “Pô, Marcos, o que é que houve? Que melhorada você deu na novela!”, elogiou. “A crítica daquela balconista salvou meu emprego!”, brincou o autor em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo de 4 de setembro de 1983.
Nascido Edmundo Donato, Marcos Rey ficou famoso como escritor de livros adultos, como O Enterro da Cafetina (1967) e Memórias de Um Gigolô (1968), e roteirista de novelas e seriados de TV, como A Moreninha (1975) e O Sítio do Picapau Amarelo (1977).
Mas, no começo dos anos 1980, recebeu um convite que mudaria sua carreira: escrever romances infantojuvenis para a Vaga-Lume.
“Houve muita resistência por parte dele”, conta a editora Carmen Lúcia Campos, que trabalhou por mais de 20 anos na Ática, entre a década de 1980 e o início dos anos 2000.
“Nunca tinha escrito para o público juvenil e seus temas adultos eram proibidos para menores”.
Seu primeiro livro na coleção foi O Mistério do Cinco Estrelas (1981). Em apenas 15 dias, esgotou a tiragem de 200 mil exemplares. Logo, vieram outros: O Rapto do Garoto Dourado (1982), Um Cadáver Ouve Rádio (1983), Sozinha no Mundo (1984)…
Não por acaso, é o recordista em títulos da Vaga-Lume: 16, sendo um deles, O Menino que Adivinhava (2000), pela Vaga-Lume Júnior, selo derivado surgido em 1999. Só O Mistério do Cinco Estrelas, segundo estimativa do editor Jiro Takahashi, teria vendido entre dois e três milhões de exemplares.
“O autor precisava cativar seu público até a página sete”, explica ele, um dos idealizadores do projeto. “Se a história demorasse a decolar, as chances de o leitor se cansar dela eram grandes”.
Marcos Rey foi o primeiro autor especialmente convidado para escrever para a coleção. Até então, a Vaga-Lume só publicava títulos que já tinham sido lançados por outras editoras.
É o caso de O Escaravelho do Diabo, de Lúcia Machado de Almeida (1910-2005). Um dos best-sellers da coleção, foi publicado originalmente pela revista O Cruzeiro, entre 10 de outubro e 26 de dezembro de 1953, e adaptado para o cinema em 2016.
“A Vaga-Lume seguia uma fórmula imbatível de sucesso: livros escritos para o leitor jovem, com personagens jovens, se deparando com questões típicas da juventude. Textos leves, com muita aventura, mistério e humor”, sintetiza Carmen Campos.
“A coleção fez gerações de jovens descobrirem o prazer da leitura.”
A Ilha Perdida vendeu 5 milhões de livros
O título que inaugurou a Vaga-Lume, há 50 anos, foi A Ilha Perdida (1973), de Maria José Dupré (1898-1984). Publicada pela Brasiliense em 1944, é a recordista da coleção: 5 milhões de exemplares.
Na pesquisa que fez para seu doutorado, À Sombra da Vaga-Lume (2007), com mais de 200 alunos do Curso de Letras da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Cátia Toledo Mendonça constatou que A Ilha Perdida é o título mais amado — ou lembrado — da coleção.
“Os textos da Vaga-Lume encantam gerações há 50 anos. Mesmo assim, não eram estudados pela academia. Há preconceito em relação à literatura de entretenimento”, admite a doutora em Letras.
“Vários entrevistados declararam ter começado a gostar de ler por causa da Vaga-Lume”.
No mesmo ano de A Ilha Perdida, a Ática lançou mais três volumes: Cabra das Rocas, de Homero Homem (1921-1991); Coração de Onça, de Ofélia (1902-1986) e Narbal Fontes (1899-1960); e Éramos Seis, também de Maria José Dupré.
Alguns livros, como Éramos Seis, e O Feijão e O Sonho (1981), de Orígenes Lessa (1903-1986), fizeram tanto sucesso que ganharam adaptações para a TV.
Só Éramos Seis já foi adaptada cinco vezes: em 1958, pela Record; em 1967 e 1977, pela Tupi; em 1994, pelo SBT; e em 2019, pela TV Globo.
Cada volume tinha em torno de 120 páginas e trazia um suplemento de trabalho com proposta lúdica. Em geral, a Ática lançava quatro títulos por ano.
Mas houve época em que, dependendo da demanda, foram lançados só dois ou até cinco. O nome do mascote da coleção, Luminoso, foi escolhido através de concurso. O vencedor foi um funcionário da editora que trabalhava no Rio de Janeiro.
Sinopse era crucial para sucesso
Editor da Vaga-Lume entre 1973 e 1984, Takahashi pedia aos autores uma sinopse de três páginas sobre a história que gostariam de contar.
Em seguida, enviava aquele resumo, sem mencionar o nome do autor, para 3.000 alunos das redes pública e particular do Rio, São Paulo e Minas. Sob a orientação de professores, os estudantes avaliavam desde a trama até os personagens. Em alguns casos, davam notas. Em outros, sugeriam ajustes.
Foi assim, conta Takahashi, que Marcos Rey incluiu um personagem cadeirante em O Mistério do Cinco Estrelas e mudou o gênero da protagonista de Sozinha no Mundo. “Se os alunos liam rápido demais a sinopse, era sinal de que o livro era bom. Se demoravam, hummm… algo estava errado”, raciocina Takahashi.
“Um livro é bom quando termina a aula, começa o recreio e os alunos não param de falar dele.”
Ao todo, a Vaga-Lume é composta de 106 livros. O mais recente é Os Marcianos (2021), de Luiz Antônio Aguiar.
“Como a coleção é voltada para o público jovem, as histórias têm que ter muita aventura”, ensina Aguiar, que já tinha escrito Operação Nova York (2000) para a série. “Mas tem que ser aventura mesmo, com boas histórias, daquelas que seduzem o leitor, e bons personagens”.
No auge da coleção, ou seja, no final dos anos 1970 e início dos anos 1980, cada título vendia, em média, 120 mil exemplares. Na pior das hipóteses, emplacava 40 mil.
“Os livros vendiam muito porque o preço era baixo. E os preços eram baixos porque os livros vendiam muito”, explica Takahashi. À época, cada livro da coleção não podia custar mais do que um exemplar de uma revista semanal, como Veja ou IstoÉ.
Com o sucesso de vendas, a Ática lançou, em 1976, outra coleção infantojuvenil: a Para Gostar de Ler, que reunia cronistas como Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), Rubem Braga (1913-1990), Paulo Mendes Campos (1922-1991) e Fernando Sabino (1923-2004). E, em 1999, o selo Vaga-Lume Júnior, com 25 títulos.
Aos poucos, novos autores foram convidados a integrar a coleção. Mineiro de Guaxupé, Luiz Puntel foi um deles. Quando morava em Ribeirão Preto (SP), se comunicava, por carta, com Marcos Rey, na capital paulista.
“Apesar da deformação nos dedos, era um furacão para escrever”, afirma Puntel, referindo-se à hanseníase que o colega contraíra aos 10 anos de idade. “Escrevia maravilhosamente bem. Morria de inveja dele”, ri.
Para a Vaga-Lume, Puntel escreveu sete livros, de Deus me Livre! (1984) a O Grito do Hip-Hop (2005). Desses sete, considera dois imbatíveis: Açúcar Amargo (1986), sobre boias-frias, e Meninos Sem Pátria (1988), sobre exilados políticos. “Nunca sofri censura da Ática. Sofri do Santo Agostinho, no Rio”, lamenta Puntel.
Em 2018, a direção suspendeu a leitura de Meninos Sem Pátria a pedido dos pais de alguns alunos do sexto ano. Ao colégio, alegaram que o livro “doutrina crianças com ideologia comunista”. A história foi livremente inspirada na vida do jornalista mineiro José Maria Rabelo (1928-2021). Depois da repercussão, a direção da escola evitou comentou o assunto.
“Escrevia meus livros como se fossem roteiros de filmes de ação, com capítulos curtos e diálogos ágeis.”
Contato próximo com leitores
Logo, colégios do Brasil inteiro começaram a convidar os autores da Vaga-Lume para participar de debates com seus alunos.
Um dos mais requisitados foi Raul Drewnick, autor de oito títulos: de Um Inimigo em Cada Esquina (1994) a A Noite dos Quatro Furacões (2005). Só Marcos Rey publicou mais livros pela Vaga-Lume do que ele.
Os dois, aliás, trabalharam juntos na revista Veja. Foi Marcos Rey que, em 1992, indicou o nome de Drewnick aos editores Carmen Lúcia Campos e Fernando Paixão.
“De dez em dez páginas, nos reuníamos e íamos tocando o projeto, discutindo forma e conteúdo”, recorda o autor.
A princípio, Drewnick recusava todo e qualquer convite para visitar escolas. “Dizia não ter jeito com criança”, entrega Carmen Campos. Até que, um dia, se rendeu e não parou mais.
Não bastasse ter inspiração para novos livros, ainda aprendia o linguajar dos jovens. Num dos colégios, ouviu de um aluno: “O senhor é celebridade?”. Rindo, respondeu que não, de forma alguma.
Mas outro aluno rebateu: “É claro que é! Tem até jatinho”. “Um típico caso em que a imaginação do leitor é muito mais rica que a do mais criativo dos escritores”, ele cai na risada.
Noutra ocasião, Marcos Rey conheceu um aluno do Colégio Magno que se apresentou como filho do editor da Global, Luiz Alves Júnior. Anos depois, os dois voltaram a se encontrar na sede da editora, em São Paulo.
“Não gostava de apertar a mão das pessoas porque tinha os dedos comprometidos. Apesar disso, escrevia muito rápido. Geralmente, à noite e, quase sempre, acompanhado de um copo de uísque”, relata Richard Alves, diretor geral da Global, que relançou 14 dos 16 títulos publicados por Marcos Rey na Vaga-Lume.
A Ática não recebia apenas convites para seus autores visitarem escolas. Recebia também cartas. Centenas delas.
“Sempre fiz questão de responder uma por uma”, garante Sersi Bardari, autor de A Maldição do Faraó (1991), Ameaça nas Trilhas do Tarô (1992) e O Segredo dos Sinais Mágicos (1993).
“Era um tempo sem internet, e-mail e redes sociais. Dava prazer receber e responder a essas cartas. Levá-las ao correio era um dos meus programas favoritos”.
Um autógrafo de Marcos Rey
Muitos alunos cresceram e viraram escritores. E hoje se orgulham de fazer parte da coleção que despertou neles o prazer da leitura. É o caso do jornalista e escritor Marcelo Duarte, muito conehcido pela série Guia dos Curiosos.
Autor de cinco títulos, de Jogo Sujo (1997) a Meu Outro Eu (2003), tinha 11 anos quando leu O Caso da Borboleta Atíria (1975), de Lúcia Machado de Almeida. Gostou tanto do livro — “O desfecho é maravilhoso!” — que emendou outros suspenses da autora.
“Eram razoavelmente baratos e fáceis de ler”, elogia. “Li uns para a escola e outros por pura diversão”.
Quando a Ática lançou O Mistério do Cinco Estrelas, Duarte ficou encantado. Decidiu que, quando crescesse, queria escrever igual ao Marcos Rey.
“Tinha um sonho, quase uma obsessão, de, um dia, lançar algo pela coleção que tanta importância teve na minha vida”, explica.
Mas, quando entregou a sinopse de Jogo Sujo, recebeu um tsunami de críticas de alunos e docentes. Alguns reclamaram de personagens mal construídos. Outros, de tramas mal amarradas.
“Fiquei chateado. Achei que não fosse conseguir. Mas reescrevi a história e deu certo”, orgulha-se.
Assim que Jogo Sujo saiu da gráfica, Carmen Lúcia mandou um exemplar para Marcos Rey. Em retribuição, o veterano enviou um exemplar autografado de Gincana da Morte (1997) e parabenizou o novato por ingressar no time da Vaga-Lume.
“Muitos tentaram, mas poucos conseguiram”, dizia a dedicatória. “Nunca fiquei tão emocionado. Guardo esse livro até hoje como troféu”, emociona-se Duarte.
Marçal Aquino fez livro em 3 meses
Quem também fala com carinho da Vaga-Lume é Marçal Aquino, autor de quatro títulos, entre eles A Turma da Rua Quinze (1989) a O Primeiro Amor e Outros Perigos (1996).
No finalzinho da década de 1980, ele trabalhava como redator do Jornal da Tarde de São Paulo quando seu chefe, o também escritor Fernando Portela, perguntou se ele não estaria interessado em escrever um livro infantojuvenil para a coleção.
Na Ática, Aquino deu de cara com dois problemas: a sinopse (“Sempre gostei de escrever sem saber muito sobre o livro. É o prazer maior da coisa”) e o prazo (“Um colega estava enfrentando um ‘bloqueio criativo’ e eu teria três meses para entregar o livro”). Mesmo assim, topou o desafio e entregou o manuscrito no tempo estipulado.
Dos quatro livros que escreveu, seu preferido é O Jogo do Camaleão (1992). Como a trama fazia menção ao tráfico e ao consumo de drogas, sofreu restrições.
“Não vi problema em dar uma ‘amansada’ no texto porque não tirava em nada o impacto da narrativa”, avalia. “É a melhor trama que criei para a Vaga-Lume, com direito a um plot-twist radical que nenhum leitor consegue desvendar”, orgulha-se.
O escritor, desenhista e roteirista Rubens Francisco Lucchetti, o R. F. Lucchetti, também precisou fazer ajustes no único texto que lançou pela Vaga-Lume: O Fantasma do Tio William (1994).
Antes de ser lançado pela Ática, o livro foi publicado pela Cedibra, em 1974, e relançado pela Melhoramentos, em 1982.
“Quando foi lançada, a história se passava na Inglaterra e se destinava ao público adulto. Depois, tive que adaptá-la para o Brasil. E, mais adiante, torná-la mais infantil”, relata o autor de 93 anos.
“De todas, prefiro a versão adulta”. Uma curiosidade: Lucchetti criou a história, por volta de 1945, para distrair uma de suas irmãs, Célia, que estava doente, com câncer.
Lançamentos até hoje
A Vaga-Lume prosseguiu até 2008, quando foi lançado O Mestre dos Games, de Afonso Machado. Doze anos depois, a Somos Educação retomou a coleção, com o lançamento de Ponha-se no Seu Lugar (2020), de Ana Pacheco.
“Quando enviei os originais para a editora, não imaginava que meu livro seria lançado pela Vaga-Lume. Soube depois que aceitaram e fiquei feliz da vida”, confessa a autora.
Baseado no conto O Nariz (1836), de Nikolai Gogol (1809-1852), conta a história de um estudante de classe alta que, certa manhã, acorda sem nariz.
“O mote é absurdo, mas as consequências são reais. Dá oportunidade para alunos e professores debaterem temas atuais, como padrão de beleza, classe social e cirurgia plástica.”
A Somos Educação disponibiliza 68 títulos em seu catálogo, sendo 13 da Vaga-Lume Júnior. E não deve parar por aí.
“Futuramente, pretendemos lançar novos títulos. Queremos manter a coleção viva e dar espaço a mais autores”, adianta Laura Vecchioli do Prado, coordenadora da Somos Educação.
Jiro Takahashi não cabe em si de orgulho por ter ajudado a criar uma série editorial tão longeva e bem-sucedida. Mas lamenta o fato de não ter pensado lá atrás no licenciamento de produtos, como o boneco do Luminoso, o mascote da coleção, por exemplo.
Ou, ainda, na adaptação de filmes, peças e jogos baseados nos livros da série. “Hoje em dia, você encontra de tudo: de álbum de figurinha do D.P.A. (Detetives do Prédio Azul) a parque temático do Harry Potter!”, espanta-se.
“Muitos adultos vêm falar comigo. Uns dizem: ‘Ó, meu vaga-lume favorito é O Escaravelho do Diabo’. É uma coleção que ajudou a formar leitores.”
*Por
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*Fonte: bbc-brasil
Carros elétricos no Brasil: realidade próxima ou projeto futuro?
O segmento automotivo é um dos mais movimentados no mundo inteiro e, no Brasil, representa um dos maiores sonhos dos consumidores e grande parte do volume de compras e vendas no mercado. Apesar do gosto popular pelos automóveis, o país ainda enfrenta muitos problemas que afetam negativamente a acessibilidade desse setor – veículos com preços acima da média internacional, flutuações no valor do combustível, infraestrutura de trânsito precária e uma grande informalidade e indisponibilidade de peças para reparo. O resultado é que inovações automotivas podem demorar para se disseminar no país, e grandes mudanças podem demorar ainda mais tempo. Entusiastas do mundo das quatro rodas passaram os últimos anos testando, acompanhando as melhorias, e discutindo sobre a chegada dos veículos elétricos: mas será que esses carros que prometem transformar por completo o mundo ainda estão longe de tomar forma no Brasil? Confira.
Os veículos elétricos já são uma realidade
Os carros elétricos não são um conceito novo – na verdade, de forma surpreendente, os primeiros automóveis individuais foram inventados com o uso de motores elétricos. Os motores a combustão interna foram aperfeiçoados e popularizados posteriormente, e ofereciam diversas vantagens e comodidades quando comparados às baterias e sistemas elétricos primitivos do começo do século passado. No entanto, o aumento exponencial de nossa capacidade tecnológica, o grande número de eletrônicos sendo usados diariamente, e as preocupações com o meio-ambiente fizeram com que a ideia retornasse mais forte do que nunca nas últimas décadas.
Empresas como a Tesla chamaram a atenção por resolver diversos dos problemas dos primeiros modelos de veículos elétricos, além de oferecer carros atrativos e luxuosos, repletos de recursos adicionais tecnológicos, e de forma surpreendente, vencendo desafios do setor. Figuras como Elon Musk, que apesar de polêmico e conhecido por um estilo de gerência que causa problemas em suas empresas como a ExpressVPN demonstra com o Twitter, foram capazes de investir e reacender com sucesso o mercado de veículos elétricos mundial. Atualmente grandes montadoras de veículos tradicionais, como a Toyota e Ford, também oferecem modelos elétricos e já revelam planos de converter uma parte cada vez maior de sua frota aos modelos eletrificados.
Existem inúmeras vantagens no uso e design dos carros elétricos independentemente da fabricante:
Sustentabilidade: talvez o principal ponto lembrado ao discutir os veículos elétricos, a sustentabilidade é uma grande parte da narrativa ao seu redor. Por não precisarem de combustíveis fósseis para operar, os veículos elétricos podem ser carregados com qualquer fonte de energia elétrica, incluindo energias limpas e renováveis como a solar e eólica. Isso também garante independência completa do transporte nas relações internacionais, já que as flutuações do preço de importação e exportação de petróleo deixam de afetar os veículos. Além disso, não emitem gases poluentes durante o seu funcionamento, evitando os problemas de saúde encontrados em grandes capitais e centros urbanos e aumentando a expectativa de vida de diversas peças e componentes do veículo.
Economia: os veículos elétricos são mais econômicos em relação aos veículos a combustão, uma vez que o custo de recarga da bateria é muito menor do que o de abastecer um tanque de combustível. Além disso, o custo de manutenção é menor, já que o motor elétrico tem menos peças móveis do que um motor tradicional. Os veículos elétricos ainda contam com recursos adicionais que podem impactar no gasto energético, os freios regenerativos por exemplo são capazes de transformar parte da energia de atrito em uma rápida recarga para a bateria, enquanto sistemas de recarga inteligente podem se comunicar e escolher o melhor horário para recarregar o veículo e resultar em uma conta de energia menor ao fim do mês.
Desempenho: Os carros elétricos têm uma aceleração muito mais rápida e são capazes de entregar torque instantâneo, o que os torna ideais para dirigir em cidades e ambientes urbanos e pode ajudar a evitar algumas categorias de acidentes de trânsito. Além disso, como o motor elétrico não precisa de mudanças de marcha, a condução é mais suave e confortável para o motorista, especialmente quando combinada com sistemas automáticos. É válido ressaltar que apesar do desempenho superior, os motores elétricos fazem muito menos barulho, o que diminuiria a poluição sonora em bairros residenciais.
Tecnologia: Os veículos elétricos são equipados com tecnologia de ponta, como sistemas de assistência ao motorista e direção automática, câmeras e sensores avançados de radar para evitar colisões, conectividade avançada com celulares e aplicativos como mapas, e opções de carregamento rápido. Além disso, a tecnologia de baterias está em constante evolução, o que significa que os veículos elétricos estão se tornando mais eficientes e capazes a cada ano – mesmo os modelos de entrada com valores mais baixos já são capazes de oferecer, em uma única carga, funcionamento o suficiente para o trânsito diário de uma pessoa comum ao trabalho, ao mercado, e de volta para casa, enquanto durante viagens maiores onde a bateria não daria conta de todo o trajeto, tecnologias de carregamento otimizado permitem que pausas curtas de 15 a 30 minutos sejam capazes de recarregar o suficiente para longas distâncias.
Comprar carro elétrico no Brasil
As vantagens inegáveis dos veículos elétricos justificam seu explosivo crescimento em países como os Estados Unidos e em grande parte da Europa, no entanto, os números brasileiros ainda demonstram que essa classe veículo é rara no país e não deverá se tornar mais popular tão cedo. Nos últimos anos, apenas 1% de todos os novos veículos vendidos eram elétricos – apesar de presentes e em crescimento, é importante relembrar que a maior parte dos veículos no mercado interno são frutos de revenda de anos anteriores, e não oriundos de vendas novas. Em grande parte, isso pode ser justificado pelo preço elevado dos carros elétricos: o modelo mais barato no país ainda está na casa dos R$160 mil reais, tornando-o inacessível para a grande maioria dos motoristas.
Outro ponto relevante a ser considerado é a disponibilidade dos pontos de carregamento para os carros. Garagens de casas e condomínios de prédios podem ser adaptadas para fornecer carregamento para veículos elétricos, o investimento inicial pode assustar novos consumidores mas é compensado pela economia a longo prazo. No entanto, o Brasil ainda não possui malha de carregadores espalhados publicamente em estacionamentos, postos de abastecimento, e principalmente, nas rodovias utilizadas para viagens e transporte. Os investimentos na instalação de carregadores só fazem sentido em países com maior venda de veículos elétricos, e a falta dos carregadores age como desmotivador para as vendas, gerando um ciclo que atrasa a adoção no país.
Apesar destes desafios, o Brasil é um mercado considerado forte candidato à popularização dos veículos elétricos durante a próxima década. O país possui experiência com montadoras de veículos, a maior parte da energia elétrica gerada em nosso território é oriunda de fontes renováveis, e a versatilidade dos veículos elétricos poderá atender mais segmentos de mercado: desde motoristas de aplicativo até veículos miniaturizados para uso individual. A rede de transporte público também pode ser eletrizada com excelentes resultados, e conjuntamente, ajudar a resolver os problemas respiratórios crescentes em grandes capitais. Por enquanto, em 2023, os carros elétricos no Brasil são um artigo de luxo e poucas vezes encontrados nas ruas, no entanto, temos todos os ingredientes para que no futuro isso seja completamente revertido – e as vantagens dos carros elétricos prometem seduzir os amantes do mundo automobilístico.
*Por Ademilson Ramos
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*fonte: engenhariae
The Black Crowes dá aula de Rock and Roll em show sensacional no Brasil; resenha e fotos
Banda lendária do Rock trouxe ao país turnê que celebra 30 anos do disco “Shake Your Money Maker”
O Rock and Roll em sua forma mais classuda foi o protagonista da grande festa que o The Black Crowes promoveu em seu primeiro retorno ao Brasil após quase 30 anos. E, olha… quem não foi, perdeu!
A apresentação única no Brasil aconteceu nesta terça-feira (24), no Espaço Unimed, em São Paulo. O grupo dos irmãos Rich e Chris Robinson, que só veio ao país uma vez em 1996, trouxe pra gente a turnê que celebra as três décadas de seu disco de estreia, o imbatível Shake Your Money Maker (1990), na qual toca o álbum clássico na íntegra.
Mas antes da celebração começar, a banda paulistana Hurricanes foi quem abriu os trabalhos e esquentou os fãs que esperavam pelos Crowes. Com uma sonoridade bastante inspirada nos primórdios do grupo norte americano, os brasileiros mostraram todo seu talento e estética setentista no palco, contando até com uma dupla de backing vocals incrível. Emocionado, o vocalista Rodrigo Cezimbra agradeceu pela oportunidade, e recebeu vários aplausos por sua performance enérgica.
Após a abertura explosiva, finalmente chegou a hora de matar a saudade de uma das bandas mais clássicas e completas da história do Rock.
Às 21h30 em ponto, subiam ao palco os irmãos Robinson e os músicos Sven Pipien (baixo), Joel Robinow e Erik Deutsch (teclados), Brian Griffin (bateria) e Nico Bereciartua (guitarra), sob os gritos de um público que esperou quase 30 anos para vê-los aqui novamente.
Como tem feito durante toda a turnê, o grupo abre o show com a performance completa de Shake Your Money Maker, com faixas icônicas como “Jealous Again”, “Hard to Handle”, “She Talks to Angels”, “Struttin’ Blues” e várias outras — todas cantadas com muita emoção pela plateia.
E falando em cantar, Chris Robinson mostrou que está em sua melhor forma nos palcos aos 56 anos de idade. Isso porque, além de dançar e pular o tempo inteiro, o músico ainda impressionou com uma voz sensacional, dando a impressão de ter saído direto do disco gravado em 1989. Chris também pareceu impressionado com a multidão no Espaço Unimed, e não deixou de interagir e agradecer a plateia durante toda a apresentação.
Liderando uma banda afiadíssima, quem também se destaca é o guitarrista Rich Robinson e seus riffs incomparáveis. Ele, inclusive, trouxe um dos maiores racks de guitarra já vistos na história dos shows no Brasil — de longe, foi possível contar mais de 15 instrumentos. Bem mais sério que o irmão durante o show, Rich ainda se permitiu soltar alguns sorrisos pra plateia, que gritava seu nome a todo momento.
Assim que terminou de tocar SYMM na íntegra, o grupo emendou logo a ótima “Sometimes Salvation”, que muitos fãs não esperavam ouvir na setlist. A segunda parte do show continuou com “Wiser Time”, “Thorn in My Pride” e “Sting Me”, que antecederam um dos momentos mais incríveis da noite: o hit “Remedy”, que fez tremer a estrutura da casa (veja o vídeo acima). O grupo encerrou o repertório com “Virtue and Vice”, dando fim a uma verdadeira aula de Rock and Roll.
Vida longa ao The Black Crowes, e que não demorem outros 27 anos para voltar! Confira fotos da noite e o setlist logo abaixo.
Parte 1 – Shake Your Money Maker
Twice as Hard
Jealous Again
Sister Luck
Could I’ve Been So Blind
Seeing Things
Hard to Handle (Otis Redding cover)
Thick n’ Thin
She Talks to Angels
Struttin’ Blues
Stare It Cold
Parte 2
Sometimes Salvation
Wiser Time
Thorn in My Pride
Sting Me
Remedy
Virtue and Vice
*Por Stephanie Hahne
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*Fonte: tenhomaisdiscosqueamigos
Hurricanes – “Through the lights”
*Banda brasileira quer vai abrir os shows do Black Crowes no Brasil
Por que o Brasil tem a população mais ansiosa do mundo
Coração acelerado antes de uma prova, nervosismo em uma reunião importante ou mãos suando no primeiro dia de trabalho. Provavelmente, você já sentiu algum desses sintomas.
Agora, se você está com dificuldades recorrentes para dormir, fica sem ar em uma reunião importante e não consegue se concentrar no trabalho por somente pensar no pior deve ficar atento. O que acredita ser normal pode ser um distúrbio psiquiátrico e exige avaliação médica.
Quando não tratada corretamente, a ansiedade pode virar uma adversidade e desencadear outros transtornos mentais, como a depressão, que acomete aproximadamente 300 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
Aos 19 anos, a estudante Julia de Mello Precioso representa um dos 18,6 milhões de brasileiros que possuem transtorno de ansiedade.
“No começo, me sentia desmotivada, meu coração ficava extremamente acelerado, tinha falta de ar, mudanças drásticas de humor. Mas ao passar do tempo esses sintomas foram aumentando e chegou no ponto deu somente chorar e não ter vontade de socializar.”
Histórias como a dela estão sendo cada vez mais comuns no mundo, principalmente, após a pandemia do coronavírus. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que no primeiro ano da pandemia de Covid-19, a prevalência global de ansiedade e depressão aumentou em 25%.
“Uma das principais explicações para esse aumento é o estresse sem precedentes causado pelo isolamento social decorrente da pandemia, além das restrições à capacidade das pessoas de trabalhar, busca de apoio de familiares e vida social ativa. A solidão, medo de se infectar, sofrimento e morte de pessoas próximas foram fatores estressores que levaram à ansiedade e depressão”, disse Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
De acordo com o último grande mapeamento global de transtornos mentais, realizado pela OMS, o Brasil possui a população com a maior prevalência de transtornos de ansiedade do mundo.
Para se ter uma ideia, aproximadamente 9,3% dos brasileiros sofrem de ansiedade patológica. Em seguida, aparece o Paraguai (7,6%), Noruega (7,4%), Nova Zelândia (7,3%) e Austrália (7%).
“O Brasil tem uma alta taxa de violência, que faz muitas pessoas saírem de casa com o receio de serem assaltadas. Receio que gera ansiedade”, apontou Rafael Boechat, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB).
Especializada em acolher pacientes com transtornos mentais, a psicóloga Adriana Botarelli conta que as próprias dificuldades econômicas contribuem para o alto número de pessoas ansiosas.
“A maior parte da população do Brasil tem pouco acesso a serviços de saúde mental, muitas horas de trabalho por dia, inseguranças quanto ao futuro e pouca qualidade de vida. Todos esses fatores trazem sentimentos de medo, preocupação e angústia.”
Já Gerardo Maria de Araújo Filho, professor do departamento de ciências neurológicas, psiquiatria e psicologia médica da Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp), acredita que o uso excessivo de computadores e smartphones também explica a alta prevalência de ansiedade no Brasil.
“A rede social gera uma série de cobranças nas pessoas. Você praticamente começa a querer ser magro e esportista como o influenciador.”
Um estudo realizado pela Canadian Journal of Psychiatry comprovou que, quanto maior o uso de telas, maior o nível de ansiedade.
Ao mesmo tempo, um relatório lançado pela empresa de análise de mercado digital App Annie apontou que o Brasil lidera o pódio dos países com pessoas que mais passam tempo conectadas.
Para se ter uma ideia, o brasileiro passa, em média, quase cinco horas e meia por dia diante de seus aparelhos.
Trata-se, ao lado da Indonésia, do maior volume de uso de celulares entre os 17 países analisados no relatório (que também engloba Coreia do Sul, México, Índia, Japão, Turquia, Singapura, Canadá, EUA, Rússia, Reino Unido, Austrália, Argentina, França, Alemanha e China), com base em dados coletados das lojas online iOS App Store, Google Play e outras.
Crianças são mais vulneráveis
Entre as faixas etárias mais vulneráveis a ter o diagnóstico de transtorno de ansiedade, crianças e adolescentes aparecem na liderança.
Contudo, especialistas ouvidos pela BBC News Brasil ressaltam que todas as pessoas ao decorrer da vida são suscetíveis a ter o diagnóstico de algum transtorno de ansiedade.
João*, por exemplo, adorava brincar com os amigos, ir para a escola e passear com a família. Com a pandemia, tudo mudou e o menino de 13 anos precisou ficar mais tempo recluso em casa.
Foi quando a mãe percebeu o adolescente mais irritado, medroso e com preocupações excessivas. Era os primeiros sintomas da ansiedade patológica.
“Minha mãe percebeu que realmente precisava de ajuda quando comecei a me isolar e não sentir mais vontade de fazer atividades que gostava. Passei a ter um receio enorme que algo ruim iria acontecer, como alguém da minha família adoecer”, relata o adolescente.
Assim como João* diversos outros jovens foram diagnosticados, em 2022, com ansiedade no Brasil.
Um mapeamento feito pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, em parceria com o Instituto Ayrton Senna, mostrou que 69% dos estudantes da rede estadual paulista relataram ter sintomas de ansiedade ou depressão durante as atividades remotas impostas pela pandemia.
“A ansiedade é mais comum na infância e adolescência, porque a pessoa ainda não conhece o mundo. É uma fase que o ser humano ainda está em desenvolvimento e a criança está extremamente vulnerável ao que acontece. Assim, uma briga dos pais em casa, por exemplo, pode despertar um quadro de ansiedade no filho”, afirma Gerardo Maria de Araújo Filho, professor da Famerp.
Ênio Roberto de Andrade, diretor do Serviço de Psiquiatria da Infância e Adolescência do Hospital das Clínicas de São Paulo diz que, geralmente, o sinal de alerta indicando não ser uma ansiedade normal, mas um transtorno de ansiedade é a influência dos sintomas na vida da pessoa.
“O tratamento mais indicado para a ansiedade na infância e adolescência é a terapia cognitiva comportamental (TCC), caso ela não funcione associa-se tratamento farmacológico. Em adulto, também vale iniciar com TCC, entretanto, geralmente o início com farmacoterapia é muito frequente”, pontuou.
Como evitar um transtorno de ansiedade
Pesquisas apontam que a ansiedade patológica está diretamente relacionada ao processo de aprendizado, ambiente que o indivíduo está inserido ou fatores genéticos do paciente.
Em alguns casos, como no processo de aprendizado, ela pode ser evitada a partir da orientação de pais e educadores.
“Um exemplo são mães que não deixam o filho fazer um inúmeras coisas por medo de que ele se machuque”, explicou Ênio.
Na parte ambiental, a recomendação para diminuir as chances de crianças terem ansiedade patológica é o de preparar um ambiente menos ansiogênico, ou seja, sem “gatilhos”.
Em contrapartida, quando a ansiedade é oriunda de fatores genéticos não há o que fazer para evitar, mas apenas procurar orientação médica.
“Sempre que os sintomas começam a atrapalhar a vida da pessoa, é a hora de buscar um psiquiatra para uma avaliação do quadro. Ansiedade e tristeza são características normais do ser humano, mas a partir do momento em que nos impedem de sair de casa, trabalhar, levar uma vida social ativa, nos relacionar com outras pessoas, devemos procurar auxílio”, afirmou Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
Psicofobia atrapalha
Um dos grandes desafios no combate as altas taxas de ansiedade é o forte estereótipo existente sobre os transtornos mentais. No Brasil, o preconceito em relação a pessoas que sofrem com distúrbios psiquiátrico é conhecido como psicofobia.
Jorge* lembra bem de quando teve sintomas do transtorno de ansiedade na adolescência e encontrou resistência dentro de casa para procurar ajuda especializada.
“De início, minha mãe me levou em um centro espírita. Meio que relutou em me levar no médico, mas como os sintomas persistiram marcamos uma consulta com um psiquiatra. Foi quando descobri que estava com transtorno de ansiedade.”
A psicóloga Adriana Botarelli acredita que desmitificar a saúde mental e popularizar a ideia de procurar ajuda especializada é o caminho para o Brasil conseguir superar a alta incidência de ansiedade.
“Muitas pessoas ainda consideram tabu falar sobre transtornos mentais e acabam não cuidando de transtornos, seja por medo de serem chamados de ‘loucos’ por fazer tratamento psicológico e psiquiátrico, ou ainda por medo de medicação, acreditando que ficarão viciados ou sedados.”
Já Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), afirma que o ideal é que desde cedo crianças e adolescentes possam falar abertamente sobre saúde mental nas escolas e em casa, para que cresçam sem o estigma recorrente entre pessoas idosas.
“Precisamos de políticas públicas que estimulem os cuidados e a quebra desse estigma. Somente desta forma o portador de doença mental poderá viver de forma independente e autônoma, tendo oportunidades de trabalho, perseguindo suas metas e usufruindo de oportunidades com dignidade e plena inserção social”, falou Silva.
Para quem convive com a ansiedade, atualmente, de forma harmônica, o segredo é não negar os seus sentimentos.
“Hoje, voltei a praticar exercícios físicos, consigo controlar mais meus pensamentos e identificar quando estou ansiosa. A ajuda de um profissional e força de vontade são cruciais”, afirmou Julia.
Já Gerardo afirma que mais importante do que frequentar a terapia é o paciente reconhecer como usar a ansiedade ao seu favor.
“A grande questão não é ter ou não a ansiedade, mas a intensidade dela. Eu sempre falo que de 0 a 10, uma ansiedade 3 a 3,5 é uma ansiedade ‘do bem’. Que é aquela dose de ansiedade que precisamos para realizar nossas atividades. Quando passa disso já é um sinal de alerta.”
Tipos de transtornos ansiosos
Transtorno de ansiedade generalizada: tem como principal característica a preocupação excessiva e generalizada sem motivos óbvios em situações do dia a dia. Ou seja, o paciente fica sempre antecipando que algo de ruim vai acontecer, permanecendo em um estado de constante preocupação.
Transtorno de pânico: tem como principal característica uma sensação de medo intensa e repentina seguida por sintomas físicos (aceleração dos batimentos cardíacos e da respiração, suor frio, falta de ar, tontura, tremores, entre outros). Esses episódios podem acontecer a partir de qualquer momento, durando até 30 minutos.
Transtorno de ansiedade social: quem tem transtorno de ansiedade social, ou fobia social, tem intensa dificuldade em interagir com outras pessoas. Isso pode se referir desde a uma conversa com um grupo ou até mesmo a apresentação de um trabalho para a turma em ambiente de ensino. Dessa forma, o gatilho para o surgimento dos sintomas típicos da ansiedade costuma transitar na área da socialização. Dessa forma, a fobia social contribui pra que o paciente busque se isolar cada vez mais, evitando as suas fontes de angústia.
Agorafobia: é o transtorno de ansiedade relacionado a estar em situações ou locais sem uma maneira fácil de escapar. Em geral, trata-se de casos sem um perigo iminente óbvio, mas, mesmo assim, a pessoa se sente angustiada em busca de uma saída. Um dos casos mais comuns de agorafobia costuma ser o de não suportar ficar em locais lotados ou muito fechados, como dentro de um ônibus ou avião. Quem sofre com esse transtorno também costuma não se sentir bem em elevadores e demais espaços pequenos.
Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT): tem como principal característica as lembranças recorrentes e intrusivas de um acontecimento que foi altamente angustiante para o paciente. Esse episódio traumático pode ser desde um acidente até a morte de um ente querido. O que diferencia o TEPT de um quadro de choque ou tristeza convencional é a prevalência dos seus sintomas, que vão de dificuldades para dormir até hipervigilância.
Transtorno de estresse agudo: a principal diferença do transtorno de estresse agudo para os demais tipos de ansiedade é que ele geralmente ocorre a partir da vivência ou testemunho de um evento traumático específico. Assim, o paciente fica revivendo aquele acontecimento e se angustiando com ele de maneira constante. Por ser um quadro agudo, ele não costuma durar muito tempo. Em até um mês, os sintomas geralmente se amenizam. No entanto, ainda assim é válido obter o diagnóstico de um especialista para avaliar o caso e contar com o tratamento adequado.
Mutismo seletivo: se caracteriza principalmente pela incapacidade de se comunicar verbalmente em situações sociais. O caso é diferente da fobia social, ou transtorno de ansiedade social, porque geralmente costuma cessar antes da adolescência ou vida adulta.
Transtorno de ansiedade de separação: aquela sensação de ter saudades de casa pode se manifestar de maneira muito mais grave na forma do transtorno de ansiedade de separação. Nesse caso, o paciente passa por sensações de angústia e desespero ao se separar de um ambiente que considera familiar e agradável.
Transtorno de ansiedade induzido por substância: o uso de substâncias específicas também pode ocasionar quadros de transtorno de ansiedade. Isso vale desde o caso de medicamentos convencionais até drogas perigosas, como é o caso de cocaína, heroína, maconha, entre outras.
*A reportagem resguardou os nomes verdadeiros de João e Jorge.
*Por Rone Carvalho
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*Fonte: bbc-brasil
Por que os carros são quase sempre branco, prata ou preto no Brasil?
Não precisa nem prestar muita atenção ao sair pelas ruas, dirigindo ou não, para perceber que a imensa maioria dos carros que rodam no Brasil são majoritariamente de três cores: branca, preta ou prata. E por que será que isso acontece? Será que é só questão de gosto do consumidor?
Segundo o relatório mais recente da PPG, empresa que trabalha no mercado global de tintas automotivas há 135 anos — e que atua há quase cinco décadas no Brasil —, o carro é quase sempre branco, prata ou preto não apenas no Brasil, mas em toda a região que engloba a América do Sul.
A PPG divulgou um levantamento apontando que cerca de 40% de todos os carros produzidos são brancos, 17% prateados e 14% pretos. O percentual de carros na cor prata pode ser ainda mais alto se somarmos o número dos fabricados em tons de cinza (16%) ao bolo, totalizando 33%.
Basta uma rápida olhada para ver que carros pretos, brancos e prateados são maioria no trânsito.
Por que há mais carros brancos, prateados ou pretos?
Na verdade, o gosto pelos tons mais “sóbrios” pode até ter uma pequena parcela para explicar esse fenômeno, mas a “invasão” de carros brancos, prateados ou pretos no país tem outros motivos, que vão muito além da simples preferência por uma ou outra cor.
Confira a seguir quais são as principais razões que explicam essa quase “obsessão” por cores mais simples no Brasil. As três primeiras, aliás, estão interligadas, pois, no fim das contas, uma acaba justificando a existência da outra.
Preço de produção/venda
De acordo com Luis Strambi Farina, colorista da PPG, o primeiro ponto que leva o consumidor brasileiro a optar preferencialmente por um carro branco, preto ou prata é o preço.
Como fazem parte de uma paleta de cores denominadas sólidas, branco, preto ou prata acabam gerando um custo menor de produção para as montadoras de carros e, consequentemente, chegando mais baratos aos consumidores.
Facilidade de revenda
A preferência popular pelo carro na cor branca, preta ou cinza também é explicada pela facilidade de revenda que esses tons encontram. É muito raro encontrar alguém que não goste de um desses tons em carros, mas não é fácil convencer qualquer pessoa a comprar modelos em cores como laranja, amarelo ou verde-limão, por exemplo — a menos que sejam superesportivos ou picapes enormes.
Oferta maior
Um carro que é mais barato e tem facilidade de revenda também tem uma oferta maior no mercado. E esse terceiro ponto que justifica a preferência do consumidor brasileiro pelo branco, prata ou preto se interliga em um looping infinito com as duas primeiras razões de nossa lista.
Discrição
Um carro branco, preto ou prata, por mais belo que seja o design, também é discreto. E esse é mais um fator que justifica a escolha preferencial de muitos consumidores por esta configuração.
Não é à toa que os executivos dificilmente optam por carros vermelhos, azuis ou de outras cores fora do trio sólido que citamos. Afinal, para quem quer passar sem chamar a atenção, nada melhor do que um carro que se misture em meio à multidão.
Carros brancos, pretos e prateados passam despercebidos em meio aos outros.
E as outras cores?
Apesar de serem a esmagadora maioria na preferência dos brasileiros, carros nas cores preta, prata e branca não andam sozinhos pelas ruas e avenidas do país. E isso também tem explicação.
Os tons vermelho, verde e azul vêm logo na sequência na preferência dos consumidores de toda a região da América do Sul, incluindo o Brasil. Carros azuis são procurados por 8% dos consumidores, enquanto os vermelhos agradam a um percentual de 7%, e os verdes, que remetem a uma visão esportiva e revigorante, segundo a PPG, também se mantêm forte na preferência, com quase 3%.
*Por Paulo Amaral
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*Fonte: canaltech
Confira os 10 carros que mais gastam combustível no Brasil, segundo o Inmetro
Ranking elaborado pelo Inmetro traz informações sobre eficiência energética e consumo de mais de 700 modelos
Saber o consumo de combustível de um carro é um fator determinante na hora da compra. Um modelo que gasta muita gasolina ou etanol, passa a pesar no bolso do motorista com o tempo.
E para orientar o consumidor referente ao gasto energético do carro, o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), coordenado pelo Inmetro, divulgou no início deste mês a nova tabela de 2023, que indica quais carros gastam mais e quais gastam menos no Brasil.
O documento mostra informações sobre eficiência energética, consumo, autonomia e emissão de gases de todos os carros de passeio, picapes e utilitários a venda no Brasil.
Vale lembrar que, desde a publicação da Portaria Inmetro Nº 377/2011, os modelos a combustão já trazem os valores na etiqueta e nas divulgações devidamente ajustados para refletir o uso cotidiano em quilometragem por litro (km/l).
A CNN já trouxe a lista dos 10 carros mais econômicos deste ranking. Agora, confira a outra ponta, os 10 modelos que mais gastam combustível:
10º Lugar – Volkswagen T-Cross, modelo Highline 250TSI automático, motor 1.4-16V
9º Lugar – Chevrolet Onix, versão 10TAT RS (produzidos até Jan/23), motor 1.0T – 12 V
8º Lugar – Nissan Versa, modelo Sense, motor 1.6-16V
7º Lugar – VW Virtus, modelo GTS 250TSI automático, motor 1.4-16V
6º Lugar – VW Polo, modelo GTS 250TSI automático, motor 1.4-16V
5º Lugar – Nissan Versa, modelo Advanced, motor 1.6-16V
4º Lugar – Honda HR-V, modelo Advanced, motor 1.5T-16V,
3º Lugar – Peugeot 208, modelo Allure AT, motor 1.6-16V
2º Lugar – Renault Logan, modelo ZEN16CVT, motor 1.6 – 16V
1º Lugar – Chevrolet Spin, modelo 1.8L AT LTZ5, motor 1.8L – 8V
Manutenção do carro
Segundo o engenheiro mecânico Denis Marum, o consumidor deve saber que há veículos que consomem combustíveis diferentes um do outro em função da potência do motor, do peso do carro e da relação câmbio e motor.
Marum explica que as montadoras vivem nessa briga para ver qual carro faz mais quilômetro por litro, mas, se o motorista não cuida e não mantém a manutenção do veículo em dia, o selo que ele traz acaba não valendo muito.
“O motorista que não sabe cuidar do carro e não sabe dirigir corretamente, vai nivelar seu veículo de selo A com um de selo E”, ressalta.
O engenheiro conta que, em um teste realizado em que participou, junto com outros profissionais, conseguiram medir a eficiência energética dependendo de quem estava dirigindo.
“Tiveram motoristas que consumiram até 40% a mais de combustível devido à maneira de dirigir. Outro resultado da pesquisa mostrou que carros com manutenção em dia consomem 30% menos do que os sem manutenção”.
De acordo com Marum, se o motorista não faz revisão, deixa a suspensão com folga, as rodas desalinhadas, desbalanceadas, não troca a vela, enfim, o carro acaba gastando muito mais combustível.
“Ele não gasta para fazer a revisão, mas, por outro lado, acaba gastando no consumo de combustível. Calibragem de pneus é outro item importantíssimo. Toda vez que o motorista vai abastecer, tem que calibrar”, orienta.
*Por Diogo Mendes
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*Fonte: cnn-brasil
Há 33 anos, The Black Crowes lançava seu divisor de águas, “Shake Your Money Maker”
Se consolidar um disco de estreia na história do Rock já é tarefa para poucos, fazê-lo no período e no estilo que o The Black Crowes o fez é para raros. Estamos falando de Shake Your Money Maker, disco de 1990 que celebra hoje, 13 de fevereiro, seus 33 anos de lançamento.
Naquele ano, o Hard Rock dominava as paradas e o Grunge já estava na beira do campo, quase entrando de vez para dominar o jogo. Por isso, é de se admirar que um disco mais puxado ao Rock Clássico, com pitadas de Blues e Southern Rock, tenha chamado tanta atenção logo de cara.
Formada nos anos 80, a banda dos irmãos Chris Robinson e Rich Robinson contava também com Jeff Case (guitarra), Johnny Colt (baixo) e Steve Gorman (bateria), formação original que se uniu para gravar o trabalho em 1989.
Carregado de grandes influências, Shake Your Money Maker começa já metendo o pé na porta com a grandiosa “Twice as Hard”, seguida pelas igualmente excelentes “Jealous Again” e “Sister Luck”, esta última uma balada que é um dos pontos altos do disco.
Vale lembrar que, um ano depois, o Guns N’ Roses usaria uma intro bem parecida com o instrumental da faixa na cover de “Knockin’ On Heaven’s Door”, de Bob Dylan.
Shake Your Money Maker e as inspirações e influências do Rock
Em mais um episódio de uma suposta inspiração no Black Crowes, a faixa “Seein Things” também parece ter chamado atenção, dessa vez de Richie Sambora. Um ano depois, ele lançou a semelhante “Stranger In This Town”, do disco de mesmo nome.
E falando em inspirações e influências, o disco também conta com “Hard to Handle”, uma cover de Otis Redding com um arranjo matador. Sem nem ter tempo de recuperar o fôlego, a sequência se dá com a poderosa “Thick N’ Thin”, seguida pela baladinha “She Talks to Angels”. Para fechar com peso, encerram o disco as ótimas “Struttin’ Blues” e “Stare It Cold”.
Pesado e marcante, Shake Your Money Maker é presença garantida em listas de grandes discos de estreia, bem como em clássicos dos anos 90.
The Black Crowes no Brasil
Se você, como a gente, também é fã desse baita discão, saiba que a banda está prestes a desembarcar no país para um show único que celebra o aniversário do álbum.
O grupo toca em São Paulo, no dia 14 de março, e os ingressos ainda estão disponíveis. Não vai perder, né?
SERVIÇO
Data: Terça-feira, 14 de março de 2023
Abertura dos portões: 19h30
Horário do show: 21h30
Ingressos: A partir de R$ 170, no site da Tickets for Fun
*Por Stephanie Hahne
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*Fonte: tenhomaisdiscosqueamigos
Teatro Amazonas é reconhecido internacionalmente como o edifício mais belo do mundo
Um total de 132 países foram pesquisados e, a partir disso, uma lista de edifícios elogiados como “bonitos” nas avaliações dos usuários foi elaborada. O Teatro Amazonas, conhecido como um destino turístico importante no Estado, ganhou reconhecimento internacional.
As belezas naturais e arquitetônicas do Amazonas não são um segredo para ninguém. O Estado abriga inúmeros locais emblemáticos e é reconhecido internacionalmente por sua riqueza turística. Um exemplo é o Teatro Amazonas, conhecido como um importante destino turístico no Estado, que ganhou visibilidade internacional através da pesquisa do site Angi, que identificou os edifícios mais bonitos do mundo.
A equipe do site português examinou as opiniões sobre edifícios no TripAdvisor, um site de viagens que fornece informações e avaliações relacionadas ao turismo. Eles pesquisaram 132 países e, a partir disso, identificaram uma lista de edifícios elogiados como “bonitos” nas avaliações dos usuários.
Em seguida, eles criaram uma lista de edifícios em categorias como arquitetura, igrejas e catedrais, edifícios governamentais, locais religiosos, locais históricos e pontos turísticos. Em seguida, eles determinaram qual edifício tinha o maior número de comentários associados à palavra “bonito”.
Com base nos dados finais, o Teatro Amazonas foi identificado como o edifício brasileiro mais elogiado como “bonito” nas avaliações do TripAdvisor.
Na Amazônia Internacional, os edifícios selecionados incluem: Catedral de St. George na Guiana, Convento de Lo Popa na Colômbia, Igreja da Companhia de Jesus no Equador, Catedral de Cusco no Peru e Basílica de São Francisco na Bolívia.
Sobre o Teatro Amazonas
O Teatro Amazonas, localizado em Manaus, é um exemplo do glamour da época do Ciclo da Borracha. Embora muitos brasileiros nas regiões Sul e Sudeste desconheçam a riqueza gerada pela extração do látex na Amazônia, o Teatro Amazonas é reconhecido como um dos prédios mais importantes do país e do mundo, sendo um dos principais cartões postais de Manaus.
Inaugurado em 1896, o Teatro foi construído no estilo renascentista, com projeto selecionado pelo Instituto Português de Engenharia e Arquitetura de Lisboa. A intenção era construir uma casa de ópera que pudesse acompanhar o poder da elite local. Ele é conhecido por sua arquitetura extravagante, decorado com mármore, vidro, ferro e madeira importados da Europa, enquanto a decoração interna foi feita por Crispim do Amaral, de Pernambuco, e Domenico de Angelis, italiano.
Com capacidade para 700 pessoas, o Teatro tem uma sala de espetáculos dividida em plateia e três níveis de camarotes. As visitas guiadas ocorrem de terça a sábado das 9h às 17h e aos domingos das 9h às 13h, com ingresso a R$20 (inteira) e R$10 (meia). Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (92) 3622-1880.
*Por aAdemilson Ramos
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*Fonte: engenhariae
Janis Joplin esteve no Brasil meses antes de falecer aos 27 anos
Janis Joplin completaria 80 anos de vida nesta quinta-feira (19). Dona de uma voz inconfundível, a norte-americana faleceu aos 27 anos, vítima de uma overdose, em Los Angeles, e entrou para a história como um dos símbolos dos loucos anos da contracultura. Na fronteira entre o blues, o soul e o rock psicodélico, Janis deixou um legado inestimável nos quatro discos de estúdio que gravou. O último deles, “Pearl” (1971), lançado de forma póstuma.
A artista veio para o Brasil sete meses antes de sua morte, e assistiu ao desfile das escolas de samba no centro do Rio de Janeiro. Acompanhada de sua estilista, Linda Gravenites, elas se hospedaram no Copacabana Palace, porém logo foi expulsa por ter pulado pelada na piscina. Em 1970, Joplin tentou organizar uma apresentação particular, com o nome de “Unending Carnival, Get It On“. No entanto, o show não foi autorizado pela Ditadura Militar.
Quando os jornalistas descobriram que a cantora estava no Brasil, Janis organizou uma entrevista coletiva caótica no Copacabana Palace. Joplin depois seguiu para a Bahia, e se encantou tanto pelo artesanato, que tatuou, no pulso esquerdo, o desenho de um bracelete comprado em Salvador (BA)
Para saber mais detalhes da vida de Janis Joplin, é possível ler ótima biografia “Joplin – Sua Vida, Sua Música“, escrita pela jornalista Holly George Warren, lançada pela editora Seoman.
“Antes da passagem um tanto breve de Janis Joplin pelo sucesso, teria sido difícil para essas artistas encontrarem um modelo feminino comparável à beatnik de Port Arthur, Texas. A mistura de musicalidade confiante, sexualidade impetuosa e exuberância natural, que produziu a primeira mulher estrela do rock dos Estados Unidos, mudou tudo”, conta a autora Holly George-Warren na introdução da obra.
Para relatar a vida da cantora, a autora, que também é especialista em biografias de rock, recorreu a familiares da cantora, amigos, colegas de banda, pesquisou arquivos, diários, cartas e entrevistas há muito perdidas. Ela faz, sobretudo, um perfil minucioso detalhando os passos de Janis até a overdose acidental de heroína, que ocorreu em 4 de outubro de 1970.
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Fonte: noize
Roberto Dinamite (R.I.P.)
Mais um de meus grandes ídolos históricos do futebol hoje nos deixou, Roberto Dinamite, grande craque do Vasco da Gama. Esse foi cedo, maldito câncer. Lembro de assistir na TV a diversos duelos dele contra o Flamengo de Zico, bons tempos, um futebol diferente, sem patrocínio nas camisetas, chuteiras pretas e muita raça dentro das 4 linhas. Também era figura certa no Canal 100, uma espécie de resumo jornalístico de alguma rodad de futebol que passava nas salas de cinema, um pouco antes do filme em cartaz começar. E que imagem eram aquelas cenas de jogo imensas num telão… báh!
Descanse em Paz Dinamite
Adiós Copa do Mundo do Qatar
Apesar de todas as expectativas a nossa seleção de futebol do Brasil, deixou hoje a Copa do Mundo do Qatar com a derrota nos pênaltis contra a Croácia. Nada a reclamar dos vencedores, fizeram a sua parte, o seu jogo e apesar de já sabermos ou termos a nítida ideia de como “eles” jogariam, perdemos. Paciência! Coisas do mundo da bola, do futebol, ainda maios em se tratando de Copa do Mundo. Tudo pode acontecer.
Se fiquei triste?
Mais ou menos.
Em Copa do Mundo não existe o “já venceu”, então sabia que seria um jogo truncado, que os croatas jogariam por uma bola, fechariam o meio campo e defesa, enfim, uma nova e melhorada versão do que havia sido o jogo contra a Sérvia. Em determinado momento do jogo até tiveram o domínio da partida. Empate ranhido, disputado e chato, sim, muito chato. E lá pelas tantas, já na prorrogação o Neymar me faz um golaço. Pimba! Já eras…
Mas não foi bem assim.
Como me deixam empatar um jogo desses?
Daí é que me vem o discurso de que o Brasil, apesar de seus jogadres excelentes, seu toque de bola moleque e refinado – pisar na bola, nos falta “aquela garra” que nosso hermanos argentinos tem e de sobra. Coisa que o Dunga de 1994 tinha. Não deixaria esse jogo ser empatado de forma alguma, ainda mais que restava apenas alguns poucos minutos par ao fim da prorrogação. Valeria cabeçada, coice, chutão pro mato, até colocar 11 jogadores debaixo da trave. Mas não….
Enfim, perdemos e ninguém perde sozinho. Ainda muito vai se falar sobre isso, o jogo, esse Copa, as nossas expectativas com esse elenco, muita, muita coisa.
Ah! E a tristeza? Hummm… Um pouco.
Doeu sim, acreditava bastante nesse time, nesse elenco, uma das melhores seleções nacional dos últimos tempos. Uma boa mescla entre veteranos de guerra e a jovialidade contagiante desses muleques. Esse voltam, mas vai ser ainda uma longa jornada de quase 4 anos para uma nova chance em Copa do Mundo. Vão aprender com a dor, mas não precisava ter sido assim. Ah! Com certeza.
Dor mesmo foi a derrota da seleção de 1982, aquilo sim uma injustiça do divino, do acaso, da má sorte, sei lá, uma dor de chorar – sim, chorei! Um time sensacional que não jogava – voava em campo. Duvida? Assista então esses jogos na internet, Youtube, seja lá onde for, mas assista. Aquilo sim era um time de verdade! Você vai ver. Tem uma penca de gols bonitos, dribles incríveis, superação (sim, tiveram de correr atrás do placar), drama e mais golaços. Tem um jogaço contra a Argentina do Maradona e o que é aquela cena do Falcão correndo comemorando o seu gol contra a Itália? Coisa linda. Perderam, mas caíram lutando até o fim e como lutaram. Nunca mais vi um time/seleção tão boa quanto aquela. Me desculpem, mas nem a de 2022.
E essa seleção de agora, o que fez? Eu tinha uma baita expectativa, mas no way. Foram 5 jogos. O primeiro teve um golaço incrivelmente lindão do Pombo, mas no primeiro tempo da partida não apresentaram nada. No seguindo jogo, um gol “achado” do Casemiro. No terceiro jogo uma derrota para Camarões. No quarto, enfim uma vitória convincente pela primeira vez nessa Copa. E ainda assim poderiam ter jogado mais. E hoje, no derradeiro e crucial momento para passarmos de fase, a derrapada e olha que não era um adversário tããããooo complicado assim, convenhamos. A Argentina tinha um adversário muito pior em seu jogo hoje, o mesmo para a França de amanhã. Contando na ponta dos dedos, não foi uma campanha tão show assim não. Ficaram devendo.
Então aí que me refiro, um timaço mas que não provou ser “tão time” assim quanto se poderia imaginar. Dura realidade.
Bem, nada como um dia após o outro. A copa do Mundo continua, teremos bons jogos e quem gosta de futebol segue assistindo e curtindo, afinal é uma festa dos povos e que assim continue sendo. Não tivemos sorte novamente, faz parte, é do jogo, mas mais uma vez a lição que fica é – tem de se ficar atento, nesse mundo da bola ninguém mais é bobo, não dá para ficar enrolando, esperando o jogo, tem é de subir prás cabeças, mostrar as garras e matar de vez o quanto antes.
Até a próxima.
*Brasil / Copa da Espanha de 1982
Erasmo Carlos, pioneiro roqueiro que de mau tinha somente a fama, deixa obra gigante e afetuosa
Se a inesperada partida de Gal Costa (1945 – 2022) deixou bamba a mesa que sustenta os integrantes do quarteto Doces Bárbaros, como sintetizou Maria Bethânia em analogia corroborada por Caetano Veloso em entrevista dos artistas ao programa Fantástico (Globo), a morte de Erasmo Carlos, na manhã de hoje, desequilibra a base do rock brasileiro.
Pedra fundamental na construção do gênero norte-americano em solo brasileiro, o pioneiro Erasmo Esteves (5 de junho de 1941 – 22 de novembro de 2022) vivenciou a cultura do rock no subúrbio da cidade natal do Rio de Janeiro (RJ) assim que a revolução sonora capitaneada por Elvis Presley (1935 – 1977) nos Estados Unidos ecoou na mente de jovens cariocas que detectaram no som de Elvis, Jerry Lee Lewis (1935 – 2022) e Little Richard (1932 – 2020) a mais completa tradução da rebeldia que sonhavam ter.
Ao morrer aos 81 anos, Erasmo ainda parecia apegado ao sonho do menino roqueiro que, no balanço frenético das horas, integrou entre 1957 e 1961conjuntos juvenis como The Sputniks – do qual participava também o futuro amigo de fé e parceiro Roberto Carlos, além do invocado Tim Maia (1942 – 1998) – The Boys of Rock e The Snakes.
Foi como integrante desse grupo The Snakes que Erasmo debutou no mercado fonográfico em julho de 1960, com o single de 78 rotações que trazia as músicas Pra sempre (Forever) e Namorando. Esse histórico single saiu três anos antes de o cantor gravar discos como crooner do conjunto Renato e seus Blue Caps.
Com a implantação do reino pop da Jovem Guarda, a partir de agosto de 1965, Erasmo ganhou fama e virou popstar em carreira solo que começara em maio de 1964 com a edição do single Jacaré / Terror dos namorados e que ganhara impulso a partir de outubro de 1964 com o lançamento do single que apresentou o rock Minha fama de mau.
Só que, de mau, Erasmo sempre teve somente a fama alardeada no rock. No trato com as pessoas e o mundo, Erasmo era gentil, doce. Um gigante (pela altura) gentil, como foi apelidado. E como bem pode ser caracterizada a obra humanista que o artista deixa para a posteridade ao sair de cena.
Aberta em 1963 com o rock Parei na contramão, a fundamental parceria de Erasmo com Roberto Carlos conciliou dois universos musicais distintos, ainda que ligados pelo rock e pelo romantismo. Tanto que a discografia de Erasmo evoluiu bem diferente da obra fonográfica de Roberto.
Se as diferenças eram menos nítidas na era da Jovem Guarda, quando Erasmo virou o Tremendão e lançou álbuns como A pescaria com Erasmo Carlos (1965) e Você me acende (1966), discos repletos de testosterona e rebeldia ingênua, elas ficaram mais explícitas ao longo dos anos 1970.
Nessa década em que Roberto virou o rei da canção romântica, Erasmo amadureceu, se permitiu ser hippie, caiu no samba-rock, fez alusões a maconha e enveredou pelo soul e pelo funk, sem jamais renegar o rock, em álbuns que o dissociaram do universo pueril da Jovem Guarda.
Dessa fase de virada, iniciada com o álbum Erasmo Carlos e Os Tremendões (1970), o disco mais cultuado é Carlos, Erasmo… (1971). Mas os maiores hits radiofônicos – Sou uma criança, não entendo nada (Erasmo Carlos e Ghiaroni, 1974), Filho único (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1976) e Panorama ecológico (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1978) – apareceram nos álbuns 1990 – Projeto salva Terra! (1974), Banda dos Contentes (1976) e Pelas Esquinas de Ipanema (1978), respectivamente.
Erasmo Carlos se manteve em alta durante a primeira metade dos anos 1980. Iniciou a década com o disco de duetos Erasmo Carlos convida… (1980) – no qual deu vozes a algumas das mais famosas canções do Roberto (que também eram dele) com Gal Costa, Maria Bethânia, Tim Maia e o próprio Roberto Carlos – e obteve pico de popularidade com o álbum seguinte, Mulher (1981), em cuja ousada capa apareceu sendo amamentado pela mulher Sandra Sayonara Esteves (1946 – 1995), a Narinha, musa de todas as estações e várias canções. Foi o disco da canção-título Mulher (Sexo frágil) (1981) e do rock Pega na mentira (1981).
Erasmo manteve o sucesso no álbum seguinte, Amar para viver ou morrer de amor (1982), do qual saiu o instantâneo clássico Mesmo que seja eu (1982). O álbum Buraco negro (1984) rendeu mais um sucesso radiofônico para o cantor, Close (1984), de letra inspirada na travesti Roberta Close, celebridade da época.
A partir da década de 1990, a discografia de Erasmo perdeu impulso diante do desinteresse das gravadoras, mais voltadas para gêneros como axé e pagode. Tanto que, nessa década, o cantor lançou somente dois álbuns, Homem de rua (1992), com músicas inéditas apresentadas sem repercussão, e o revisionista É preciso saber viver (1996).
Mas o roqueiro de espírito fraterno e sempre jovial entrou no século XXI com fôlego renovado. Entre discos ao vivo, o Tremendão renovou o repertório com os álbuns Pra falar de amor (2001), Santa música (2003) e Rock’n’roll (2009).
Produzido por Liminha, que deu o devido polimento a parcerias inéditas de Erasmo com Nando Reis e Nelson Motta, o jovial álbum Rock’n’roll abriu trilogia revigorante que gerou os álbuns Sexo (2011) – novamente sob a batuta de Liminha – e Gigante gentil (2014), este feito com Kassin.
Com o fôlego renovado, Erasmo lançou em 2018 um dos melhores álbuns da vasta obra, …Amor é isso, gravado sob direção artística de Marcus Preto, também mentor do 33º e último álbum do Tremendão, O futuro pertence à… Jovem Guarda (2022), produzido por Pupillo e lançado em fevereiro com músicas da Jovem Guarda até então nunca gravadas por Erasmo, casos de Alguém na multidão (Rossini Pinto, 1965) e Tijolinho (Wagner Benatti, 1966), destaques de disco agraciado com o Grammy Latino na semana passada.
Erasmo teve tempo de celebrar o prêmio, mas não teve tempo de gravar o álbum de músicas inéditas que já planejara fazer com Marcus Preto.
Pilar do rock brasileiro quando o país ainda nem tinha um mercado de rock propriamente dito, Erasmo Carlos foi gigante que jamais ficou à sombra de Roberto Carlos. Gigante gentil como a obra afetuosa, atravessada pelo amor às mulheres e à natureza. E marcada pelo culto a esse tal de rock’n’roll, paixão juvenil que acompanhou o artista por toda a vida.
*Por Mauro Ferreira
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*Fonte: G1
As 10 cidades mais antigas do Brasil
As cidades mais antigas do Brasil são ricas em sua história, na preservação dos prédios históricos e nos pontos turísticos que atraem visitantes de todo o país. Elas representam, em grande parte, o período primordial do país enquanto ainda era uma colônia de Portugal, com algumas sendo ricos centros urbanos hoje, como Recife e Salvador.
A grande maioria se localiza no litoral, uma vez que os portugueses ocuparam primeiramente essa área após chegarem ao país. Era através do litoral que eles traziam suas mercadorias e escravos, facilitando o comércio entre a metrópole e a colônia.
Essas cidades guardam a história do nosso país, possuem belíssimas riquezas naturais e culturais, assim como praias deslumbrantes.
Conheça as cidades mais antigas do Brasil
1. Cananéia (São Paulo)
Fundação: 1531
Ainda há certa competição para saber quem ocupa o topo dentre as cidades mais antigas do Brasil entre Cananéia e São Vicente. Isso ocorre porque não há documentos o suficiente para comprovar que Cananéia teve sua fundação cinco meses antes da outra.
Cananéia, além de possuir belas cachoeiras, ilhas e praias, também tem um centro histórico muito interessante para os turistas visitantes da região.
2. São Vicente (São Paulo)
Fundação: 1532
Localizada na região hoje chamada de Baixada Santista, em São Paulo, São Vicente teve sua fundação feita por Martim Afonso de Souza. Além de uma belíssima ilha, a cidade também chama atenção por suas praias, como Itararé e Gonzaguinha.
A fortaleza da casa Martim Afonos, hoje, é preservada e por muitos dita como sendo o marco zero do país, hoje um museu abrigando fotografias e documentos históricos da cidade.
3. Olinda (Pernambuco)
Fundação: 1535
A Unesco determinou Olinda como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, e a cidade foi muito importante durante o período em que o Brasil era uma colônia. Quem fundou a cidade foram os portugueses, mas os holandeses chegaram a invadirem-na e dominarem-na por um certo tempo antes de uma reconquista lusitana.
Além da beleza natural, é também riquíssima em sua história e arquitetura.
4. Vila Velha (Espírito Santo)
Fundação: 1535
Outra das cidades mais antigas do Brasil que também se localiza no sudeste. Quem a fundou foi Vasco Fernandes Coutinho, que detinha a capitania do Espírito Santo no período primordial do Brasil colônia. Suas praias chamam atenção, além dos pontos históricos como o Farol de Santa Luzia e o Convento da Penha.
5. Igarassu (Pernambuco)
Fundação: 1535
Uma das cidades mais antigas do Brasil, seu nome significa “navio” ou “canoa grande” na origem Tupi. Situa-se na área metropolitana do Recife, estado do Peranmbuco, e foi palco de conflitos entre portugueses e índios.
6. Recife (Pernambuco)
Fundação: 1537
Recife, além de ser uma das cidades mais antigas do Brasil, foi também uma das mais importantes no período colonial. Recife era um dos portos do Brasil, por onde muitos produtos, artigos de luxo e escravos entravam no território da colônia. Hoje, a cidade é reconhecida por sua produção cultural, suas belas praias, o carnaval marcante e os prédios históricos.
7. Iguape (São Paulo)
Fundação: 1538
Iguape é a maior cidade em termos de extensão territorial no estado de São Paulo, diferentemente do que se poderia pensar. Suas casas e igrejas fazem parte de conjuntos de arquitetura colonial que foram preservados, possuindo um centro histórico rico no estado.
8. São Mateus (Espírito Santo)
Fundação: 1544
A segunda cidade mais antiga do estado do Espírito Santo, cujo nome foi dado pelo Padre José de Anchieta. Muitos africanos chegavam ao território da colônia através dessa área, que posteriormente também recebeu imigrantes vindos da Itália. As praias de Urussuquara e Guriri são algumas das riquezas naturais da cidade.
9. Salvador (Bahia)
Fundação: 1549
Salvador foi a primeira capital da colônia, funcionando como sede para a administração feita por Portugal. É uma cidade muito rica em história e gastronomia, com alguns dos pontos turísticos mais marcantes do país, como o Largo do Pelourinho. O litoral e o carnaval também são pontos fortes da cidade.
10. Vitória (Espírito Santo)
Fundação: 1551
A atual capital do Espírito Santo, fundada 16 anos após Vila Velha, cujo primeiro nome foi Vila Nova. O arquipélago contém catedrais, casas e igrejas que remetem a diferentes épocas da história brasileira. Suas praias e gastronomia são fatores atrativos da região.
*por Dominic Albuquerque
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*Fonte: socientifica
Espécies brasileiras estão entre as mais ameaçadas do planeta
Será que o Brasil e a comunidade global conseguirão conter a crise de biodiversidade?
Novas análises publicadas a cada dois anos mostram um declínio médio de 69% nos animais silvestres em todo o planeta Terra nas últimas 4 décadas, sendo a principal causa da crise de biodiversidade.
Como os olhos do mundo tendem a se concentrar nos danos causados pelo homem, incluindo a crise de biodiversidade e climática que ameaça nossa própria espécie, outros animais enfrentam um duplo desafio: as consequências de nossas ações, assim como os efeitos de eventos climáticos extremos que pioram seus habitats naturais.
O relatório bianual Living World Report da WWF mostra que nas últimas quatro décadas, as populações de vida selvagem diminuíram em média 69% em todo o mundo. As regiões tropicais foram as que sofreram maiores danos. Entre 1970 e 2018, a população monitorada na América Latina e no Caribe diminuiu em aproximadamente 94%.
Crise de biodiversidade
No Brasil, várias das espécies famosas do país permanecem entre as espécies afetadas pela crise de biodiversidade, como o boto, a onça-pintada do Pantanal, o tatu bola, o gato palheiro, o lagarto da Bahia e até mesmo os recifes de corais. O boto do rio Amazonas (Inia geoffrensis) destaca-se como um dos golfinhos que mais diminuiu nas últimas décadas.
Além da poluição por mercúrio, os golfinhos são vítimas de redes e alvos não intencionais e os ataques são pagos para grupos de pescadores e a captura é usada como isca na pesca pirata. Entre 1994 e 2016, o número de botos cor-de-rosa observados na Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá, na Amazônia, diminuiu em 65%. A área do Vale do Javari, onde pescadores ilegais mataram o indígena Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips, também foi reduzida.
Mesmo o mascote da Copa do Mundo FIFA 2014 no Brasil, o tatu-bola, não escapou da crise de biodiversidade. A espécie viu sua população diminuir em 50% no Cerrado até 2020. Além disso, “em cinco anos, o cultivo da soja Armadillo na região de Matopiba aumentou 9%”, acrescenta Mariana Napolitano, diretora científica da WWF Brasil.
Outra espécie de savana ameaçada é Pyrrhura pfrimeri, um parente de papagaios e araras, que só é encontrada nos estados de Goiás e Tocantins e já é considerada extinta pelo governo brasileiro. A principal razão é o avanço das atividades agrícolas em áreas com a vegetação original do Cerrado: a perda da principal área natural do Tiriba foi de 70% em quatro décadas.
O jaguar, o maior gato dos Estados Unidos, também reflete a crise de biodiversidade. No Pantanal, a espécie sofre com a perda de habitat, represamento de rios na bacia do Elevado Paraguai e incêndios cada vez mais intensos e frequentes, incluindo o incêndio de 2020 que atingiu 28 habitats. Esses fenômenos e ocupações influenciam a dinâmica das enchentes e favorecem a expansão das pastagens. Segundo o MapBiomas, durante seis meses entre 1985 e 2021, o Pantanal experimentou uma redução de 82% nas enchentes.
Nos Pampas, o Leopardus munoai experimenta o mesmo drama da crise de biodiversidade e do desmatamento da vegetação de pastagem original: entre 1985 e 2021, quase 30% da vegetação original remanescente desapareceu, devido à pressão sobre o habitat da espécie. Além disso, houve um aumento no abate desses animais em situações onde há problemas com avicultores, a propagação de doenças através de animais de criação e acidentes de trânsito.
Descrito pela ciência em 2006, o lagarto-baiano da Caatinga já está criticamente ameaçado devido ao desmatamento, aos incêndios e ao aquecimento global. Mariana aponta que a espécie depende da temperatura do ambiente para manter a capacidade de funcionamento do corpo humano. Segundo o Painel Intergovernamental sobre o Aquecimento Global (IPCC), a Caatinga poderá sofrer uma diminuição de até 22% na precipitação e um aumento da temperatura nos próximos anos. “Isto testa a resiliência natural da biota, expondo sua fauna e flora a condições cada vez mais extremas, aumentando a probabilidade de extinção”, adverte.
De acordo com o relatório, os recifes de coral, que abrigam cerca de 25% das espécies marinhas, e são de grande importância sócio-econômica, estão em um estado alarmante. O aquecimento dos oceanos devido à crise climática é a principal ameaça. As águas quentes causam um fenômeno chamado branqueamento, que em muitos pontos está relacionado ao enfraquecimento do coral, que pode até levar à sua morte.
“No Brasil, as ondas de calor em 2019 e 2020 causaram uma perda de 18,1% da cobertura de corais no município de Maragogi, a maior área marinha protegida do Brasil, da APA Costa dos Corais. O impacto também é sentido em Abrolhos, na Bahia, onde o aumento da temperatura causou mais de 89% das populações da espécie de coral Millepora alcicornis”, disse Mariana Napolitano.
Emergência global
O relatório analisou 32.000 animais de 5.230 espécies de diferentes partes do mundo. As populações remanescentes de gorilas da planície oriental listadas diminuíram cerca de 80% entre 1994 e 2019 no Parque Nacional Kahuzi-Biega, República Democrática do Congo. A população de leões marinhos da Austrália diminuiu em 64% entre 1977 e 2019. Em geral, as populações animais diminuíram 66% na África e 55% na região da Ásia-Pacífico.
“Enfrentamos uma dupla crise antropogênica no mundo: aquecimento global e perda de biodiversidade, ameaçando a paz das gerações passadas e futuras”, disse Marco Lambertini, diretor geral da WWF Internacional, no relatório. Os principais motores do declínio populacional são a degradação e perda do habitat, a exploração, a propagação de espécies invasoras, a poluição, o aquecimento global e as doenças.
“Os motores da perda da biodiversidade são complexos e multidisciplinares, e é importante reconhecer que não existe uma solução única e simples. Isto torna ainda mais importante que o planeta tenha um objetivo universal comum, guiado e impulsionado pela natureza…”. Entre as ações dos governos, das organizações e da sociedade” oferece uma análise.
Portanto, as expectativas são altas para a Conferência de Biodiversidade da COP15, que acontecerá no último mês do ano no Canadá. A iniciativa é para que os governos cheguem a um enorme consenso sobre a conservação da biodiversidade para enfrentar a crise da perda de espécies, assim como o Acordo de Paris foi concebido para enfrentar a crise climática.
*Por Joaldo Idowneé
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*Fonte: socientifica
Como o WhatsApp se tornou uma potência no Brasil e por que não vivemos sem o app
O WhatsApp foi criado em 2009 e começou a ser disponibilizado apenas para celulares com sistema iOS. Porém, mais de 13 anos depois, a rede social está presente na vida de uma grande parcela de brasileiros e pode até mesmo ditar o tipo de conteúdo ou notícias que muitas pessoas consomem.
De acordo com um relatório de abril de 2022, feito em parceria pela We Are Social e pelo Hootsuite, o WhatsApp é a maior rede social do Brasil, com cerca de 165 milhões de usuários ativos no país.
Sua principal função, de fato, são as trocas de mensagens com pessoas em qualquer lugar do mundo, mas com o passar dos anos o app acabou incluindo outros tipos funções, como as ligações de áudio e vídeo e, recentemente, a possibilidade de realizar pagamentos por meio da plataforma.
Uma pesquisa realizada pela Reuters em parceria com a Universidade de Oxford mostrou que mais da metade da população brasileira confia pelo menos um pouco nas notícias que recebe pelo mensageiro.
Cerca de 53% dos dois mil participantes entrevistados disseram “confiar muito” ou “confiar um pouco” nas notícias que recebem pelo WhatsApp. No entanto, vale salientar que muitas fake news começam a se disseminar pela plataforma e é necessário sempre estar atento ao tipo de informação que se espalha pelos grupos.
A importância do WhatsApp na sociedade
Por ser extremamente presente na vida das pessoas, quase ninguém imagina o que faria ou quais as consequências se o WhatsApp desaparecesse. Infelizmente, em outubro do ano passado tivemos uma pequena amostra grátis dessa experiência.
O aplicativo de mensagens, o Instagram e o Facebook, todos de propriedade da Meta, ficaram foram do ar. Em entrevista ao Olhar Digital, a gerente de projetos na Publicis e professora de redes sociais na USP (Universidade de São Paulo), Soraia Lima, relatou que quando esses serviços ficam fora do ar, tendemos a perder o parâmetro de como podemos nos relacionar com pessoas e empresas.
“O ideal é aprendermos com esse tipo de problema, de modo a não ficarmos reféns de mídias sociais. Por isso, incentivamos que as empresas tenham sites e blogs, por exemplo, além de outros serviços de mensagens instantâneas”.
“Muitas empresas confiaram as comunicações com os seus clientes em um aplicativo gratuito e essa queda atinge a economia mundial, os relacionamentos familiares e o lazer. Ou seja, o impacto é enorme na vida e nos negócios, tudo isso pelo excesso de confiança das pessoas, onde não deveria”, ressaltou o CEO da Enetsec e especialista em crimes cibernéticos, Wanderson Castilho.
Empresas trocaram o Facebook pelo WhatsApp
É impossível falar do WhatsApp sem mencionar seu grande sucesso entre as empresas. Não à toa, a rede social lançou sua versão Business, focada em alavancar o relacionamento com os clientes.
Não é necessário do WhatsApp Business para gerar link no WhatsApp
O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) revelou que o mensageiro já possui mais contas empresarias que o próprio Facebook. Aparentemente, um dos motivos para essa crescente foi a pandemia de Covid-19, que aumentou a necessidade de estar em contato online com os clientes durante uma compra, por exemplo.
Pensando em facilitar a vida desses empreendedores, a plataforma investiu em se tornar também um sistema de pagamento. O WhatsApp Pay foi lançado no começo de 2021 e permite que os usuários façam transferências bancárias via cartão de débito ou pré-pago.
WhatsApp x WeChat
Além de facilitar a vida das empresas e usuários, a implementação de um sistema de pagamento no WhatsApp também é uma forma de aumentar a concorrência com o WeChat. A rede social chinesa funciona no conceito de “super app”, que pode ser considerado uma plataforma que traz todos os serviços que você precisa no dia a dia.
Além de funcionar como um mensageiro, o WeChat também permite que seus usuários: acessem serviços públicos; agendem consultas médicas; aluguem bicicletas; chamem táxis; agendem voos; comprem ingressos de cinema; transfiram dinheiro; peçam comidas; reservem hotéis; entre outras diversas coisas.
E uma das coisas mais importantes no WeChat é seu vasto e-commerce, que permite que seus usuários comprem diretamente pelo aplicativo.
A relação dos chineses com o aplicativo é tão séria que é possível dizer que o WeChat acabou com o dinheiro em espécie na China, isso porque seus usuários fazem uso frequente da carteira digital da plataforma, deixando de lado outros métodos de pagamento.
Se o foco do WhatsApp é se tornar um super chat é difícil dizer, mas com certeza a plataforma da Meta continuará investindo em novas ferramentas para se manter como a principal rede social do Brasil e uma das mais populares da Índia, outro grande mercado do app. Estima-se que mais de 400 milhões de indianos utilizem a ferramenta.
*Por Matheus Barros
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*Fonte: olhardigital
Rockin’1000: maior banda de rock do mundo toca pela 1ª vez em SP
Você sabe como nasceu a Rockin’1000, a maior banda de rock do mundo? Um dia, um geólogo marinho louco por música na Itália teve um sonho maluco: reunir 1.000 músicos em um campo para tocar “Learn to Fly” dos Foo Fighters, filmá-lo e convencer a banda a vir para sua cidade, Cesena. Em 2015, com uma pequena ajuda de muitos amigos, seu sonho se tornou realidade.
O vídeo se tornou viral (atualmente com 60 milhões de visualizações e contando), o Foo Fighters ficou impressionado e uma data em Cesena foi devidamente adicionada à sua turnê europeia. Mas isso foi só o começo. O sonho gerou um monstro: Rockin’1000, a maior banda de rock da Terra.
Desde então, essa banda monstruosa se tornou uma família global de mais de 40.000 pessoas, agitando estádios e outros locais especiais ao redor do mundo, 1.000 músicos de cada vez, criando experiências incríveis e únicas para os membros da banda e o público.
A partir da ideia original de Fabio Zaffagnini, desenvolvida com os fundadores Claudia Spadoni, Martina Pieri, Mariagrazia Canu e “Cisko” Ridolfi, a Rockin’1000 evoluiu para uma empresa premiada. Entre muitos projetos com parceiros internacionais, produziu um álbum ao vivo com a Sony Music Itália e lançou um filme original, We are The Thousand , dirigido por Anita Rivaroli, que ganhou o Prêmio do Público nos festivais de cinema SXSW e Hot Docs em 2021.
Agora, essa banda incrível se apresenta pela primeira vez na América do Sul em um palco 360º. O show em São Paulo está agendado para rolar no dia 1º de outubro no Allianz Parque, onde os 1000 músicos tocarão os maiores clássicos do rock mundial com um repertório que abrange a história do rock, desde Rolling Stones até AC/DC, Nirvana, Pearl Jam, Red Hot Chilli Peppers, Led Zeppelin, Queen e muitos outros.
Fique ligado na programação da 89 FM para saber mais sobre o evento!
Serviço:
Rockin’1000 São Paulo
Local: Allianz Parque (Av. Francisco Matarazzo, 1705 – Água Branca, São Paulo)
Data: 1 de outubro – Sábado
Horário: portões abrem às 16h
Preço: a partir de R$79
Link de vendas: https://saopaulo.rockin1000.com/en/
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*Fonte: radiorock89
Quatro coisas que aprendemos errado sobre a INDEPENDÊNCIA do BRASIL
Nem tudo sobre a Independência do Brasil ocorreu como muitas pessoas imaginam; confira
No dia 7 de setembro, poderemos celebrar finalmente os 200 anos da Independência do Brasil da coroa portuguesa, tendo sido realizada em 1822 por Dom Pedro I, que viria a se tornar o primeiro imperador brasileiro. No entanto, apesar de toda a narrativa épica sobre o acontecimento, nem tudo aconteceu exatamente como a maioria dos brasileiros têm em mente.
Provavelmente, quando se tenta imaginar como se deu o famoso ‘grito da Independência às margens do Rio Ipiranga’, a maioria das pessoas pensará logo no famoso quadro ‘Independência ou Morte’, do pintor brasileiro Pedro Américo de Figueiredo e Melo, com uma grande quantidade de pessoas na ocasião, todas bem vestidas e com Dom Pedro I segurando uma espada, apontada para o alto, montado em um belo cavalo.
No entanto, o fato aconteceu de uma forma um pouco diferente do que foi retratado, sendo a famosa pintura apenas uma ilustração propositalmente épica do acontecimento. O quadro se encontra hoje no acervo do Museu do Ipiranga, em São Paulo.
Dessa forma, confira a seguir quatro curiosidades sobre a Independência do Brasil, que ocorreram diferentemente do que a maioria das pessoas imagina:
1. Dor de barriga
Uma informação que talvez não seja tão surpreendente, visto que já é comentada há alguns anos por muitas pessoas nessa época próxima ao aniversário da Independência, é que Dom Pedro I estava com dor de barriga no momento em que realizou o tão famoso ‘grito da independência’.
Aparentemente, ele pode ter comido algo no dia anterior que o fez passar mal ao longo de 7 de setembro de 1822, ou mesmo poderia estar se sentindo mal por estar voltando de uma longa e cansativa viagem, na ocasião.
2. Quantas pessoas estavam presentes?
No quadro de Pedro Américo, é possível notar que existem muitas pessoas no local e no momento em que Dom Pedro I teria dado o grito da Independência. No entanto, até mesmo isso na representação é um erro, se considerar a realidade.
Enquanto na pintura a comitiva mostra dezenas de homens montados a cavalo, na realidade somente 14 pessoas estavam presentes no momento histórico.
3. ‘Às margens do rio Ipiranga’?
Outro mito sobre o clássico evento do dia 7 de setembro de 1822 engloba a localização dos participantes — o que talvez não fosse necessário alterar nas representações e histórias contadas.
Ao contrário do que muitos acreditam, o ‘grito da independência’ não ocorreu literalmente às margens do rio Ipiranga. Embora não exista erro em afirmar que tudo ocorreu “às margens do Ipiranga”, como é declarado na maioria dos livros de História, faltam detalhes sobre a localização precisa.
Em estudo, o engenheiro especializado em cartografia histórica Jorge Pimentel Cintra, ligado à Escola Politécnica e ao Museu do Ipiranga, sugeriu um novo ponto para esse evento histórico, após uma longa investigação. Confira o estudo aqui!
4. A grande, bela e imponente mula
Talvez a informação mais chocante seja de que Dom Pedro I, na realidade, não estava montado em um grande e belo cavalo marrom no momento da Proclamação da Independência. Na verdade, provavelmente nenhuma das 14 pessoas presentes na ocasião estava.
Isso porque, na verdade, o imperador brasileiro estava montado em uma simples mula, pois voltava de uma viagem do litoral de São Paulo, na ocasião, já que o animal costumava ser muito utilizado na época em grandes viagens, devido sua resistência.
Além disso, as roupas dos presentes também eram diferentes: enquanto no quadro todos aparecem vestindo uniformes de gala, provavelmente utilizavam peças mais confortáveis.
A fim de trazer detalhes da viagem de 1.400 quilômetros que durou um mês, o historiador e autor Rodrigo Trespach acaba de lançar sua mais nova obra ‘Às margens do Ipiranga’, que tem o selo Aventuras na História e Citadel. Com relatos impressionantes, a obra retrata a longa viagem que a comitiva de Pedro realizou até chegar no momento que entrou para os livros de História, exibindo retratos da época, costumes da população e a também situação sócio-política que o império brasileiro se encontrava naquele momento.
*Por Eric Moreira
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*Fonte: aventurasnahistoria