Quais características fazem um café ser especial?

Por definição, o café especial é aquele livre de amargor, feito somente com grãos maduros, colhidos manualmente. Porém, o café especial vai muito além disso

café é a bebida mais consumida no mundo depois da água. E aqui no Brasil não poderia ser diferente. Além de sermos o maior produtor e exportador mundial do grão, nós brasileiros temos uma relação íntima com essa frutinha que já foi a locomotiva econômica do país. Afinal, quem nunca ouviu a expressão “Aqui tem café no bule”?

Pois é, falar sobre café é um desafio enorme, e sabe por que? Porque, como é paixão nacional, todo brasileiro se acha especialista no assunto, exatamente como acontece com futebol, churrasco e, mais recentemente, política. Portanto, a partir desta primeira coluna, meu principal objetivo é desmistificar o chamado café especial e trazer informações e tendências desse novo queridinho do brasileiro que busca qualidade e um novo jeito de degustar a bebida.

Por definição, o café especial é aquele livre de amargor, feito somente com grãos maduros, colhidos manualmente. Porém, para mim vai muito além disso. É especial porque, diferentemente do que é produzido como commodity, existe uma atenção e carinho totalmente voltados para cada etapa do manejo. Ou seja, esse café não é só especial por seu sensorial (aroma, sabor, corpo e finalização), mas principalmente pela sua cadeia produtiva e por seu valor agregado.

Por isso é tão importante sua desmistificação. Quanto mais informação o consumidor tiver, mais envolvido ele estará. Acredito que a tendência a partir de 2023 em relação à produção de café especial será justamente essa: a maior fomentação da conexão entre quem produz e quem compra, entendendo e melhorando questões socioeconômicas das regiões produtoras, trazendo crescimento sustentável para seus habitantes. Na prática, isso funciona em diversas esferas.

No meu caso, como Coffee Hunter, costumo dizer que após comprar algumas safras de um mesmo produtor e não encontrar nenhuma melhoria em sua realidade, seja na propriedade, em equipamentos ou moradia, eu não estarei desenvolvendo meu papel da forma correta. Pois é minha responsabilidade também a evolução do meu parceiro. Se extrapolarmos este raciocínio para maiores esferas, em pouco tempo teremos um desenvolvimento sustentável em toda a cadeia, impactando diretamente uma região inteira.

E isso tem se mostrado verdadeiro. Lugares que antes nem sequer produziam cafés de qualidade ou eram considerados os “patinhos feios” para cafés especiais, hoje têm papéis protagonistas na cena, como Espírito Santo e Rondônia, de onde saíram os ganhadores da edição deste ano do aguardado Coffee of the Year Brasil. Já a Etapa Internacional do Cup of Excellence 2022 consagrou o cafeicultor Antônio Rigno, de Piatã, na Chapada Diamantina (BA), que venceu a competição pela quarta vez, num feito inédito. Inclusive, conheci Seu Antônio em uma de minhas expedições para a Chapada, mas essa história fica para as outras colunas com dois dedos de café para tingir o beiço.

*Caio Tucunduva é Coffee Hunter da No More Bad Coffee e mestre em sustentabilidade.
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*Fonte: exame

Copo compostável é feito de borra de café

Sua composição é resistente ao calor e projetada para manter o café quente por mais tempo.

Reaproveitando a borra de café, um casal nos Estados Unidos desenvolveu um copo compostável e reutilizável. A ideia é que o produto substitua os utensílios plásticos usados em cafeterias “para viagem”.

O copo compostável, batizado de Kreis Cup, é fabricado com borra de café e materiais à base de plantas, sendo totalmente livre de plásticos. A borra é seca, tratada e depois suspensa em um polímero natural seguro para alimentos.

Sua composição é resistente ao calor e projetada para manter o café quente por mais tempo. Por ser durável, o copo ecológico pode ser aplicado em programas retornáveis em que o cliente ganha desconto quando leva sua própria caneca.

Fabricação sustentável e boa durabilidade já seriam grandes vantagens do Kreis Cup frente aos copos de plástico, comumente usados. Entretanto, este copo ainda é compostável, o que significa que, ao chegar ao fim de sua vida útil, se desintegra facilmente no solo – em condições adequadas.

Neste momento, o produto está angariando verba na plataforma de crowdfunding Kickstarter para chegar ao mercado. A menos de 24 horas para o fim da campanha, já foram arrecadados mais do que o dobro da meta de financiamento.

Outra companhia na Alemanha criou um produto similar, confira aqui.

Impacto do café
Sendo a bebida mais consumida no mundo, depois da água, o café gera toneladas de resíduos. De acordo com o Akatu, em 2017, consumimos 1,29 milhão de toneladas deste produto no Brasil e, com isso, geramos 838 mil toneladas de borra.

Ao ser reaproveitada, evita-se que a borra de café seja despejada no lixo e, posteriormente, seja enviada para aterros – onde vão emitir metano. Tal gás é 28 vezes mais nocivo do que o CO2 para o aquecimento global.

Além da necessária responsabilidade empresarial pelos resíduos, individualmente, também é possível aproveitar os nutrientes da borra de café para fertilizar o solo e fortalecer suas plantinhas ou até para limpar suas folhas. Confira ainda 9 maneiras de reaproveitar o pó de café.

*Por Marcia Sousa
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*Fonte: ciclovivo

Estudo diz que café pode deixar marcas profundas no cérebro

Uma pesquisa conjunta das universidades de Lille e Estrasburgo, ambas na França, demonstrou que hábito de tomar café pela manhã pode deixar marcas profundas no cérebro. Mas calma, não é porque são marcas que elas são negativas, muito pelo contrário.

De acordo com os pesquisadores, uma xícara diária de café pela manhã não só tem um efeito despertador nas pessoas, mas também causa melhorias nas funções cognitivas. Os resultados foram publicados no Journal of Clinical Investigation e replicados na prestigiada revista Nature.

Café melhorou aprendizado e memória das cobaias
Nos testes em modelos animais, os pesquisadores analisaram os efeitos da cafeína nos neurônios e em outras células cerebrais de camundongos. Para isso, durante duas semanas, os animais foram alimentados com água com infusão de cafeína.

No final deste período, os pesquisadores analisaram o hipocampo dos roedores. Essa área é uma região do cérebro muito importante para o aprendizado e a memória. Nos roedores que receberam cafeína, houve uma mudança significativa na atividade das células cerebrais.

Efeitos potencialmente duradouros
Em resumo, houve uma redução na síntese de proteínas no metabolismo, ao mesmo tempo que as proteínas relacionadas à sinalização e plasticidade dos neurônios ficaram mais ativas. As cobaias também foram submetidas a algumas tarefas de aprendizagem.

Isso permitiu aos cientistas aumentarem a atividade genética de processos importantes, como a formação de memórias, nos camundongos que tomaram café. E esse efeitos foram bastante duradouros, já que novos testes foram feitos duas semanas depois.

Nestes novos testes, a equipe analisou novamente o hipocampo dos camundongos, mesmo depois que eles tinham parado de receber café diariamente. As mudanças permaneceram, o que sugere que a cafeína pode causar alterações duradouras no cérebro.

*Por Edson Kaique Lima
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*Fonte:

Dia Mundial do Café: 13 fatos que talvez você desconheça sobre essa bebida

O mundo nunca esteve tão obcecado por café.

Quer a gente tome uma xícara para acordar pela manhã, um espresso depois do almoço ou um cappuccino no fim da tarde, nunca consumimos tanto.

Em 1991, o consumo global foi de cerca de 90 milhões de sacas de 60 kg, segundo a Organização Internacional do Café (ICO, na sigla em inglês). No ano 2020/21, o consumo estimado foi de mais de 167 milhões de sacas.

Então, no Dia Internacional do Café (14/04), que tal pegar sua xícara favorita e fazer uma pausa para ler estas 13 curiosidades que talvez você não saiba sobre o café?

1. O café é, na verdade, uma cereja
Os grãos que você prepara são, na verdade, as sementes torradas de um fruto, que é conhecido como grão cereja ou simplesmente cereja. Se você morder a cereja, vai encontrar duas sementes que se desenvolvem com os lados achatados. Em apenas cerca de 5% do café do mundo, de acordo com a Associação Nacional do Café (NCA, na sigla em inglês) dos EUA, há uma semente oval, chamada moca (ou peaberry).

As mocas são selecionadas manualmente e elogiadas por seu sabor mais refinado e forte.

2. Algumas pessoas comem café
As pessoas bebem café há muito tempo, mas há quem prefira comer.

Algumas empresas também têm usado a cereja do café desperdiçada para fazer farinha. Pode ser usada em muffins, pães, chocolates, molhos, etc.

Mas não tem gosto de café: dependendo da variedade, geralmente tem notas florais, cítricas ou de frutas torradas.

3. Café feito a partir de fezes pode ser caríssimo
Uma civeta ou um elefante? Os cafés mais caros do mundo passam pelo intestino de um destes animais.

O Kopi luwak é um café feito a partir dos excrementos da civeta de palmeira asiática, um pequeno mamífero carnívoro com pelagem manchada e focinho pontiagudo que vive em palmeiras na Indonésia.

As cerejas do café são fermentadas à medida que passam pelos intestinos destes animais e, após serem defecadas, são coletadas e vendidas.

Um pacote de 500 gramas desses grãos pode chegar a US$ 700 em lojas de varejo de luxo.

Mas agora ele enfrenta uma forte concorrência de um café chamado Black Ivory (Marfim Preto), feito de grãos cereja colhidos a dedo, após serem ingeridos e defecados por elefantes na Tailândia.

O Black Ivory foi inventado por um canadense, Blake Dinkin, e é vendido nos EUA por cerca de US$ 85 (um pacote pequeno de 35 gramas).

De acordo com a revista Toronto Life, é “quase como um chá, não amargo, com notas de cacau, tamarindo, tabaco e couro”.

4. O café faz bem a você….
O café é rico em antioxidantes, que evitam que nossas células sejam oxidadas por toxinas, substâncias químicas e inflamações.

Um estudo publicado na revista acadêmica Annals of Internal Medicine sugeriu que tomar três xícaras de café por dia reduz o risco de morte por várias condições importantes, incluindo doenças cardíacas.

O estudo acompanhou mais de 500 mil pessoas em dez países europeus por mais de 16 anos.

Outros estudos analisaram se o café pode diminuir o risco de desenvolver diabetes tipo 2 e combater doenças neurodegenerativas, como demência e Alzheimer. Mas são necessários mais estudos nestas áreas.

O teor de cafeína do café também é uma maneira de aumentar os níveis de energia das pessoas e melhorar o desempenho atlético.

5. …mas pega leve
Por ser um estimulante, a cafeína apresenta potenciais riscos se consumida em quantidades excessivas.

Se estiver grávida, é melhor reduzir a ingestão de cafeína, uma vez que a substância está associada a bebês com baixo peso ao nascer e, às vezes, a abortos espontâneos.

As autoridades de saúde britânicas recomendam que as mulheres grávidas não consumam mais de 200 miligramas de cafeína por dia. Isso é um pouco mais que uma caneca de café filtrado ou duas canecas de café instantâneo.

6. Há dois tipos de grãos de café
O Arábica descende das plantas de café originais descobertas na Etiópia. Estes arbustos produzem um café refinado, suave e aromático, mais caro e que representa aproximadamente 70% da produção mundial.

O Robusta é ligeiramente mais amargo e tem o dobro de cafeína. Este tipo de grão é usado principalmente em blends e cafés instantâneos. É cultivado na África Central e Ocidental, partes do Sudeste Asiático, incluindo Indonésia e Vietnã, e no Brasil.

7. O café foi descoberto por cabras na Etiópia (reza a lenda…)
Reza a lenda que, no século 9, um pastor de cabras chamado Kaldi viu seu rebanho comendo frutos de uma árvore estranha e reparou como os animais ficaram acordados a noite toda, cheios de energia.

Ele contou a um grupo de monges, que perceberam que poderiam transformar os frutos em uma bebida quente para mantê-los acordados para fazer orações.

8. A definição original de café significava vinho
No século 15, o café estava sendo cultivado no Iêmen. Seu nome original, qahwah, deriva do termo iemenita para vinho.

Um século depois, já era conhecido na Pérsia, Egito, Síria e Turquia.

9. As primeiras cafeterias surgiram no Oriente Médio
O café não era apenas apreciado em casa, mas também em cafés públicos — qahveh khaneh —, que começaram a aparecer em cidades do Oriente Médio.

Eles eram muito populares e se tornaram um espaço para atividades sociais, como botar as últimas fofocas em dia, jogar xadrez ou ouvir música.

10. Todo o café do mundo é cultivado no chamado Cinturão do Café…
O café é cultivado em mais de 50 países localizados em uma área conhecida como Cinturão do Café, entre os Trópicos de Capricórnio e Câncer. Estende-se desde o leste do México até Papua-Nova Guiné.

Estes são os maiores produtores do mundo (dados 2018):

maiores produtores de café do mundo

País Produção (milhões de sacas) % de produção mundial
Brasil 58 36%
Vietnã 30 18%
Colômbia 14 9%
Indonésia 12 8%
Honduras 8,3 5%
Etiópia 7,7 5%
Fonte: Organização Internacional do Café
Brasil, Vietnã e Colômbia também são os maiores exportadores.

11. … mas os maiores consumidores per capita estão na Escandinávia
De acordo com a ICO, os finlandeses são os maiores consumidores de café per capita. Na Finlândia, cada pessoa bebe em média o equivalente a 12 kg de café por ano.

Em seguida, vem a Noruega (9,9kg per capita), Islândia (9kg), Dinamarca (8,7kg) e Suécia (8,2kg).

Os italianos, que fizeram do café um elemento essencial da la dolce vita, consomem 5,9 kg per capita por ano.

12. Quem vence a batalha café versus chá?
A Associação Britânica de Café diz que o café é “a bebida mais popular do mundo”, com cerca de dois bilhões de xícaras consumidas todos os dias, mas não é tão simples.

Os dois países mais populosos do mundo — China e Índia — tendem fortemente para o lado do chá. O café predomina nas Américas e na Europa continental, enquanto há preferência pelo chá na maior parte da Ásia e na antiga União Soviética.
O geógrafo David Grigg, da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, tentou resolver esta disputa em um artigo de 2006 publicado no GeoJournal.

Ele disse que a comparação precisa ser feita por litro, porque embora seja consumido cerca de 80% mais café do que chá no mundo a cada ano por peso, são necessários apenas dois gramas de chá para preparar uma xícara, em comparação com 10 gramas de café.

Com base nesta matemática, ele concluiu: “Três xícaras de chá são consumidas para cada uma de café”.

13. Você também pode preparar a xícara perfeita de café
Aqui estão algumas dicas para você preparar a xícara de café perfeita na sua casa, de acordo com a NCA:

Certifique-se de que o equipamento esteja limpo, livre de qualquer sedimento antigo que possa tornar o café amargo e rançoso.
Escolha seu grão favorito: Arábica ou Robusta? Um blend ou de origem única? Levemente torrado ou escuro?
Aposte no frescor: moa os grãos o mais próximo possível da hora de preparar o café.
Certifique-se de moê-los com a finura necessária para o método utilizado — máquina, filtro, cafeteira, etc.
Use água filtrada ou mineral. Não superaqueça: a água deve estar entre 90 e 95 °C quando você despejar nos grãos.
A quantidade de tempo que seu pó deve ficar em contato com a água depende do método utilizado. Pode variar de 30 segundos para um expresso a uma noite para um café gelado, extraído a frio.

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*Fonte: g1

Cinco benefícios que vão fazer você tomar café agora

Muito além de indicadores econômicos e comerciais, o café é mesmo uma bebida que remete a memórias afetivas, está presente nas interações sociais e traz benefícios para a saúde

O Brasil ostenta muitos títulos. Alguns bons, outros nem tantos. Mas há um deles que é certamente motivo de orgulho e de respeito mundo afora: a nossa produção e exportação de café! Portanto, o Hub do Café lista cinco benefícios que vão fazer você tomar café agora.

Já que o país é o maior produtor de café e principal exportador dos grãos, de acordo com o Ministério da Agricultura.

Além disso, no quesito consumo (quantidade por pessoa), ocupa o 14º lugar, de acordo com a OIC (Organização Internacional do Café). Bem como figura entre as nações que mais consomem a bebida milenar. Ademais, está presente na mesa e no dia a dia da maioria dos brasileiros.

Diga-se de passagem, por que não aproveitar esta leitura e ir “passar um cafezinho”?

Café é agro está em todo lugar
Muito além de indicadores econômicos e comerciais que corroboram sobre a força dos cafés brasileiros, sua produção e qualidade, o cafezinho é mesmo uma bebida que remete a memórias afetivas, e memes também! Na internet há milhares deles. Desde o clássico que marcou a infância de muita gente: “Gostaria de entrar para tomar uma xícara de café”? – bordão da Dona Florinda, no desenho Chaves, a crianças fofas com o “Hoje tem café? Quero café”!.

Além disso, é fato que o café está sempre muito presente em diferentes interações sociais. No encontro com amigos, na pausa com os colegas de trabalho, bem como nos bons encontros da vida, na conversa que antecede um negócio e muito mais. E, acredite, o café é tão poderoso que além de tudo isso ainda faz bem à saúde!

Benefícios
Diferentes estudos científicos já comprovaram os efeitos e benefícios do café no organismo. Entre os principais, destaca-se o fato de ele acelerar o metabolismo, melhorar a concentração e estimular a memória. Desde que consumidor de forma moderada, os médicos e especialistas recomendam a bebida, cujo grão é rico em antioxidantes e outras substâncias que ajudam o corpo a liberar energia.

O Hub do Café selecionou cinco benefícios do café. Veja:
– É capaz de proteger a saúde do coração e prevenir doenças degenerativas, como Alzheimer e Parkinson.

– Ajuda o cérebro a trabalhar mais rapidamente, ou seja, aumenta a capacidade de concentração por ter características psicoativas.

– Ajuda a estimular o metabolismo e melhora o desempenho na hora de realizar exercícios físicos. Isso porque tem propriedades termogênicas, o que acaba contribuindo também para a perda de peso.

– Contribui para a liberação de serotonina, ou seja, o neurotransmissor do bem-estar.

– Por ser rico em compostos bioativos com propriedades antioxidantes, ajuda a combater os radicais livres, prevenindo envelhecimento precoce e depressão – isso porque os polifenóis no café combatem os radicais livres e diminuem inflamações nas células do sistema nervoso central.

Por fim, com isso tudo, o que não faltam são motivos para começar a tomar café.

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*Fonte: hubdocafe

Quer um motivo para tomar café todos os dias? Listamos seis!

Não há dúvidas de que o café é uma paixão. Prova disso é que é a segunda bebida mais consumida no mundo.

Mas, o que muitas pessoas não sabem é que além do sabor incrível, o café possui inúmeros benefícios para a saúde.

Então, se você queria um motivo para tomar café todos os dias, o Hub do Café listou seis.

Tomar café
De acordo com a matéria do portal Cool The Life Style consumir de uma a três xícaras de café tem suas vantagens. É claro que a ingestão excessiva pode levar a taquicardia, dificuldade para dormir ou ansiedade. Mas, na medida certa, os benefícios se sobressaem.

Então, confira os seis motivos levantados pela reportagem para beber café todos os dias:

1. É um poderoso antioxidante
O café demonstrou ser rico em antioxidantes, como polifenóis e ácidos hidroxicinâmicos, que fornecem, pois, nutrientes importantes ao retardar a degeneração natural do DNA.

2. Ativa a mente
Este é o benefício que as pessoas mais conhecem. Pois, a cafeína nos estimula e nos ativa. Mas, também é responsável por melhorar algumas funções cognitivas como acelerar os processos cerebrais e melhorar a memória. Um dos grandes benefícios de tomar café é que ele nos ajuda a ficar mais ligados, atentos e focados ao longo do dia.

3. Café contra dores de cabeça esporádicas
A cafeína, devido às suas propriedades vasodilatadoras, ajuda a combater as dores de cabeça e aumenta o efeito dos anti-analgésicos. Portanto, entre os benefícios do café está que ele também pode ajudar a eliminar uma leve dor de cabeça. No entanto, especialistas não recomendam uma alta ingestão diária de café para quem sofre de enxaqueca regular.

4. Contribui para a perda de peso
Como a cafeína acelera a termogênese, um processo metabólico no corpo que ajuda a queimar mais gordura, esse produto é frequentemente incluído em dietas para perder peso.

5. Reduz o risco de diabetes tipo 2
Vários estudos relacionam um consumo moderado, no qual entraria o descafeinado, com uma chance 25% menor de sofrer desse tipo de diabetes. Os mecanismos pelos quais o café influencia no não desenvolvimento desta doença não são claros, mas pode ser devido ao seu efeito antioxidante, anti-inflamatório e termogênico.

6. É bom para o coração
O café tem sido tradicionalmente associado a um risco maior de doença cardíaca devido ao efeito estimulante da cafeína; porém, tomar café, sem abusar, protege contra doenças coronárias. Além disso, é especialmente recomendado para pessoas com pressão arterial baixa.

*Fonte: hubdocafe

Cafeteria em Tóquio inova ao utilizar robôs garçons

Robôs são controlados remotamente por pessoas com deficiência; inovação, produzida pelo Laboratório Ory, venceu o Good Design Award 2021

Você já imaginou robôs garçons lhe servirem em uma cafeteria sob controle por pessoas com deficiência?

Essa é a realidade da cafeteria DAWN – Avatar Robot Café, inaugurada em 2021, em Tóquio, no Japão.

O medo de que as máquinas, assim, substituam as pessoas no mercado de trabalho se tornou comum no século XXI. Isto porque com o avanço significativo da tecnologia e da engenharia no mundo.

Robôs garçons
Mas, o exemplo apresentado pelo Jornal do Café, portal de conteúdo exclusivo da ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café), mostra como esse pensamento está equivocado.

Prova disso é que a cafeteria DAWN inovou ao utilizar garçons robôs controlados remotamente por pessoas com deficiência.

Ou seja, sem sair de casa, os 50 colaboradores conseguem comandá-los por meio de dispositivos eletrônicos ou apenas com o movimento dos olhos.

A startup Ory Laby é a responsável pelo desenvolvimento dos robôs Ory. O objetivo é ajudar, pois, no desenvolvimento humano através da comunicação tecnológica.

Em outros locais
Além da cafeteria, as pessoas encontram os robôs em lojas de departamento e em estações de transporte. Assim, as máquinas auxiliam os clientes e consumidores com dúvidas e orientações.

Além de permitir que pessoas com deficiências tenham acesso ao mercado de trabalho, no ano passado, a inovação venceu o prêmio Good Design Award 2021.

Por fim, um exemplo de que a tecnologia robótica não possui o objetivo de substituir os humanos. Mas, sim, de proporcionar inclusão, desenvolvimento e qualidade de vida para toda a sociedade.

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*Fonte: hubdocafe

Conheça quatro drinks com café que vão te surpreender

Versáteis, os grãos há muito tempo deixaram de se limitar ao consumo do tradicional cafezinho; separamos quatro dicas de drinks com café ricas em sabores

Difícil encontrar quem não goste de café. Com ou sem açúcar, forte ou fraco. Tanto que a bebida é a mais consumida do mundo, ficando atrás apenas da água. Mas, já pensou em fazer drinks com café?

As preferências podem até mudar, mas o gosto pelo aroma marcante dos grãos faz parte da memória afetiva de muitas pessoas, principalmente dos brasileiros. Além disso, cada vez mais, a versatilidade do café permite que a bebida seja apreciada em diversas ocasiões, do cafezinho básico coado em casa de manhã, a drinks diferentes, que exploram misturas tradicionais e inusitadas. A bebida é milenar, mas a cada dia que passa recebe novas variações e possibilidades de sabores.

De acordo com o portal do Café Evolutto há muitas receitas fáceis e saborosas que levam o café como base. Em primeiro lugar, o destaque fica para quatro opções diferentes que combinam de forma harmoniosa e marcante o sabor característico dos grãos com o álcool.

Portanto, confira quatro receitas de drinks com café que vão surpreender em qualquer ocasião, como o Irish Coffee – que leva whisky e está presente em grandes cafeterias do mundo. Além disso, há a Batida de Café com vodka – bem fácil e ótima pra tomar geladinha; bem como o Cocoa Coffee Drink – que é quase uma sobremesa de tão suntuoso; e, por fim, um tradicional Licor de Café.

Irish Coffee

Ingredientes:
2 xícaras de café fervente
1 xícara de whisky
2 colheres sopa de creme de leite
Açúcar a gosto

Modo de preparo:
Misture o café com o açúcar e mexa até dissolvê-lo totalmente;
Junte o whisky, mexa novamente;
Coloque nos copos e acrescente o creme de leite por cima.

Batida de Café

Ingredientes
1 lata de leite condensado
2 latas de café forte e frio
1 garrafa de vodka

Modo de preparo:
Bata todos os ingredientes em um liquidificador. Sirva gelado.


Cocoa coffee drink

Ingredientes:
1/3 de café espresso
1 colher (chá) de açúcar
Vodka – cerca de 1/3
4 a 6 cubos de gelo
Creme de cacau – por volta de 1/3
Chantilly e chocolate granulado para enfeitar

Modo de preparo:
Junte todos os ingredientes, reservando o creme e o chocolate;
Bata bem, coe e coloque no copo;
Complete com o chantilly e decore com chocolate granulado.

Licor de Café

Ingredientes:
1 xícara de café em pó
1/2 litro de cachaça boa
1 xícara de água
2 xícaras de açúcar
1 colher chá de baunilha

Modo de preparo:
Numa garrafa que feche bem, coloque o café em pó, a cachaça e 1/2 xícara de água;
Deixe macerar por 8 dias;
Depois deste tempo, misture o açúcar com 1/2 xícara de água e leve ao fogo;
Deixe levantar fervura e cozinhe por alguns minutos;
Junte a baunilha;
Acrescente à mistura de café e cachaça;
Mexa bem;
Coe e passe para uma garrafa bem limpa;
Tampe e deixe descansar por 3 semanas, antes de tomar.

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*Fonte: hubdocafe

Mudança climática pode tornar seu cafezinho um item de luxo

Se o que os especialistas em mudanças climáticas e as grandes corporações prenunciam for verdade, itens alimentares amados como uma xícara de café da manhã e uma barra de chocolate podem se tornar uma relíquia do passado.

Esse é o alerta severo vindo de cientistas, agricultores e até grandes corporações de alimentos como a Starbucks, que temem que as mudanças climáticas representam uma séria ameaça ao grão de café arábica.

Os agricultores já estão sofrendo as consequências das mudanças climáticas, disse o diretor de sustentabilidade da Starbucks, Jim Hanna, com furacões severos e insetos resistentes causando estragos nas plantações.

De acordo com a União de Cientistas Preocupados, as mudanças climáticas (UCS) estão ameaçando as lavouras de café em praticamente todas as principais regiões produtoras de café do mundo.

Temperaturas mais altas, longas secas seguidas de chuvas intensas e doenças nas lavouras reduziram drasticamente a oferta de café nos últimos anos.

Os próximos alimentos de luxo
Embora historicamente alguns alimentos, como café, chocolate e especiarias, já tenham sido itens de luxo, hoje esses alimentos são itens de mercearia em grande parte do mundo. . No entanto, o aquecimento global e mais chuvas intermitentes podem fazer com que mude novamente nas próximas décadas.

No auge da civilização maia, os grãos de cacau eram uma moeda valiosa, usada para pagar trabalhadores e negociada em troca de mercadorias no mercado. Comerciantes europeus trouxeram cacau para a Europa, onde se tornou um capricho popular nas cortes reais.

Em 1828, o químico holandês Coenraad Johannes van Houten inventou um processo para tratar grãos de cacau com sais alcalinos e produzir chocolate em pó, que podia ser misturado com água. Esse processo transformou o chocolate em um produto acessível que poderia ser produzido em massa.

O café já foi uma iguaria pouco conhecida usada para rituais religiosos na Etiópia, antes que os comerciantes ocidentais trouxessem a bebida perfumada de volta para seus países de origem no século XVII e começassem a servi-la em cafeterias, populares entre trabalhadores de transporte, corretores e corretores. e artistas.

Depois que os holandeses garantiram suas mudas, o cultivo do café rapidamente se expandiu pelo mundo e se tornou uma bebida popular, consumida diariamente.

“Chocolate e café podem se tornar alimentos escassos e luxuosos novamente por causa das mudanças climáticas”, diz Monika Zurek, pesquisadora sênior do Environmental Change Institute da Universidade de Oxford (Inglaterra, Reino Unido).

Vastas áreas de Gana e Costa do Marfim (países vizinhos na costa oeste da África) podem se tornar inviáveis ​​para a produção de cacau se o aumento da temperatura global chegar a 2 graus Celsius, de acordo com um estudo de 2013.

“O cacau costumava ser para reis e mais ninguém. As mudanças climáticas estão atingindo fortemente as áreas de produção… O cacau pode se tornar mais um alimento de luxo novamente”, diz Zurek.

s mudanças climáticas podem eliminar, até 2050, metade das terras usadas para o cultivo de café em todo o mundo, de acordo com um estudo publicado em 2015.

Outro estudo sugere que as áreas adequadas para o cultivo de café na América Latina podem ser reduzidas em 88% até 2050, devido ao aumento das temperaturas.

Por milhares de anos, as especiarias têm sido um símbolo de riqueza e poder. A demanda por especiarias aromáticas deu início às primeiras rotas comerciais globais, estabeleceu vastos impérios e acabou por definir a economia global.

Hoje as especiarias estão por toda parte e muitas vezes são os itens mais baratos nas prateleiras dos supermercados. Mas podem voltar a ser artigos de luxo, diz Zurek.

As culturas de especiarias já estão a sofrer os efeitos das alterações climáticas. Chuvas fortes e umidade proporcionam condições favoráveis ​​para pragas como pulgões e doenças como o oídio. Na Caxemira, a maior região produtora de açafrão da Índia, as condições de seca destruíram as plantações desse ingrediente culinário atraente.

A produção de baunilha em Madagascar (ilha na África Oriental) foi atingida nos últimos anos por condições climáticas extremas. . Um ciclone devastou 30% das plantações da ilha em 2017, elevando os preços para um recorde de US$ 600 o quilo, o que deixou a especiaria mais cara que a prata.

“O perigo de produtos do dia a dia se tornarem itens de luxo é sombrio”, diz Monique Raats, diretora do Food, Consumer Behavior and Health Center da Universidade de Surrey (Inglaterra, Reino Unido). Unido). “Muitos alimentos podem se tornar inacessíveis para muitas pessoas.”

Não são apenas as mudanças climáticas e a escassez que podem transformar nossa comida cotidiana em itens para poucos. Mudanças no comportamento e nos gostos das pessoas também terão impacto. sobre o estado desses alimentos.

“Outra maneira de pensar em comida de luxo é algo que você não deve comer com frequência ou em grandes quantidades”, diz Raats, citando a carne como um ótimo exemplo.

A carne, que atualmente faz parte de uma refeição regular para muitas pessoas, provavelmente se tornará um produto de luxo nas próximas décadas, com mais pessoas adotando uma dieta baseada em vegetais para reduzir suas pegadas de carbono, diz ela.

As pessoas também podem adotar a mudança devido à grande quantidade de terras agrícolas incorporadas pela produção de carne, o que pode não ser mais viável com o crescimento populacional do planeta.

Comer carne pode se tornar socialmente inaceitável e visto da mesma forma que fumar é visto hoje, diz Alexander. “Pode chegar ao ponto em que comer um hambúrguer não é uma coisa legal para fazer com os amigos.”

Mas chegar a esse ponto não é um caminho direto, diz Papies. “Comer carne é a norma – torna-se parte de uma identidade nacional. Desviar disso é difícil”, diz ela, acrescentando que muitos veganos e vegetarianos lutam com o fato de que precisam explicar ou justificar por que não comem carne.

O veganismo, em particular, parece despertar fortes emoções, da irritação à fúria apaixonada. Oferecer mais exposição a opções sem carne, tanto na publicidade quanto nas lojas, pode ajudar a enfrentar a luta com a identidade vivida por muitos veganos e vegetarianos, diz Papies. “Isso ajudaria a tornar as coisas mais justas.”

O verdadeiro custo dos alimentos
Na tentativa de reduzir suas emissões, os países também podem optar por tributar a carne, como muitos fizeram com o açúcar, diz Alexander. A medida, polêmica e com efeitos colaterais, elevaria os preços da carne e a tornaria um produto mais luxuoso.

A criação de animais em fazendas é responsável por 14,5% das emissões globais de gases de efeito estufa, e a produção de carne vermelha responde por 41% dessas emissões.

A produção global de carne bovina causa emissões semelhantes às produzidas pela Índia e requer 20 vezes mais terra por grama comestível de proteína do que hortaliças ricas em proteínas, como feijão.

De acordo com a agência de alimentos da ONU, FAO, “há uma desconexão preocupante entre o preço de varejo dos alimentos e o verdadeiro custo de sua produção” em muitos países.

“Como consequência, alimentos produzidos com alto custo ambiental, na forma de emissões de gases de efeito estufa, poluição da água, poluição do ar, destruição de habitats, podem parecer mais baratos do que alternativas produzidas de forma mais sustentável”, escreveu ele. a agência da ONU em um relatório sobre sustentabilidade agrícola.

Quando comemos carne, diz Alexander, não estamos pagando pela degradação ambiental causada pela indústria da carne. “Não estamos calculando o valor desses resultados e pagando por eles quando comemos carne.”

Um imposto sobre a carne refletiria alguns desses impactos ambientais prejudiciais, mas continua sendo uma ideia politicamente impopular com efeitos potencialmente prejudiciais para a população mais pobre, que já luta para comprar proteína.

“Isso pode mudar”, diz Alexander, à medida que mais pessoas veem a carne como “algo que não podemos comer, em termos de sustentabilidade”.

“Esperamos que, em um futuro próximo, tenhamos preços mais corretos e subsídios agrícolas que reflitam os alimentos que produzimos e nos ajudem a criar um sistema mais sustentável”, diz Papies.

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*Fonte: sabersaude

Chocolate e café podem virar produtos de luxo se a humanidade seguir destruindo o planeta

Se hoje o chocolate e o café são consumidos como alimentos do dia a dia, abundantes e acessíveis nos supermercados do mundo todo, em breve as mudanças climáticas podem torná-los em verdadeiros artigos de luxo, tão caros quanto raros.

Oferta e demanda são palavras-chave para compreender essa previsão, apontada por diversos estudos recentes: tornados populares entre os séculos XVII e XIX, tanto o café quanto o chocolate poderão ter seus cultivos reduzidos consideravelmente com a elevação da temperatura global, que atingirá grande parte das terras utilizadas para a produção dos dois produtos, entre tantos outros alimentos ameaçados de extinção.

Chocolate em risco
Uma pesquisa recente realizada pelo Environmental Change Institute (Instituto de Mudança Ambiental), da Universidade de Oxford, no Reino Unido, aponta que áreas de cultivo em países como Gana e Costa do Marfim podem se tornar inviáveis para a produção de cacau, por exemplo, se as emergências climáticas elevarem a temperatura em dois graus.

As previsões afirmam que, até 2050, metade das terras utilizadas para o cultivo de café poderão se tornar improdutivas, alterando de forma inequívoca e radical a produção e oferta dos alimentos: em suma, café e chocolate possivelmente voltar a ser produtos de luxo.

Café em risco
Segundo outro estudo, no mesmo período o impacto das alterações também será sentido de forma dramática nas regiões de cultivo da América Latina: a redução nas fazendas de café da região poderá ser de 88% até 2050 por conta do aumento das temperaturas.

Algumas especiarias e temperos como açafrão e baunilha já têm atualmente sua produção reduzida pelos mesmos motivos, causando aumentos agudos nos preços, sugerindo que, em breve, diversos alimentos que hoje fazem parte do cardápio diário das populações podem se tornar inacessíveis. A intensidade e a recorrência maior de fenômenos meteorológicos como chuvas intensas e furacões também poderão impactar essas produções.

Foi somente em meados do século XIX que o chocolate deixou de ser uma comida rara para começar a se tornar um alimento acessível e popular no mundo todo, principalmente após o químico holandês Coenraad Johannes van Houten ter desenvolvido o processo de fabricação do chocolate em pó, permitindo assim que o produto passasse a ser fabricado em maiores escalas.

Já o café começou a conquistar o mundo no século XVII, depois que os europeus carregaram suas mudas da Etiópia e de outros países africanos para ser produzida em todo o mundo – hoje o café é a segunda bebida mais consumida do planeta, atrás somente da água.

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*Fonte: hypeness

Beber café pode diminuir o risco de desenvolver Alzheimer, diz estudo

E para os apaixonados por café, uma boa notícia. De acordo com um estudo australiano da Edith Cowan University (ECU), beber o líquido em grande quantidade pode diminuir a probabilidade de desenvolver a doença de Alzheimer.

A pesquisa acompanhou durante 10 anos mais de 200 australianos e o processo da ingestão de café diário em seus organismos. A investigadora principal, Dra. Samantha Gardener, disse que os resultados do estudo mostraram uma associação entre o café e vários marcadores importantes relacionados à doença degenerativa.

“Descobrimos que participantes sem problemas de memória e com maior consumo de café no início do estudo tinham menor risco de transição para comprometimento cognitivo leve – que geralmente precede a doença de Alzheimer – ou de desenvolver a doença de Alzheimer ao longo do estudo”, contou.

Beber café diariamente reduz o risco de morrer por doenças no fígado
Beber café pode diminuir o risco de desenvolver Alzheimer, diz estudo. Imagem: Polina Lebed (Pixabay)
Publicada na Frontiers of Aging Neuroscience e divulgada pelo Medical Xpress, a pesquisa também relacionou os resultados positivos na melhora cognitiva à bebida, especificamente a função executiva que inclui planejamento, autocontrole e atenção. Para a pesquisadora, apesar de mais estudos serem necessários, a descoberta pode ajudar a retardar a doença.

“É uma coisa simples que as pessoas podem mudar. Pode ser particularmente útil para pessoas que correm o risco de declínio cognitivo, mas não desenvolveram nenhum sintoma. Podemos ser capazes de desenvolver algumas diretrizes claras que as pessoas possam seguir na meia-idade e, com sorte, ter um efeito duradouro”, afirmou.

O estudo, no entanto, não conseguiu estabelecer um número exato de xicaras de café por dia para que o possível desenvolvimento da doença seja atrasado. Contudo, segundo Gardener, “se a xícara média de café feita em casa é 240g, aumentar para duas xícaras por dia poderia reduzir o declínio cognitivo em 8% após 18 meses[…] [além de] 5% no acúmulo de amiloide no cérebro no mesmo período.”

Por ora, o estudo também não conseguiu diferenciar o café com cafeína do descafeinado, nem os benefícios ou consequências da forma como foi preparado (método de preparação, presença de leite e / ou açúcar, etc.).

“[Ainda] precisamos avaliar se a ingestão de café poderia um dia ser recomendada como um fator de estilo de vida com o objetivo de retardar o aparecimento da doença de Alzheimer”, destacou a especialista.


*Por Tamires Ferreira

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*Fonte: olhardigital

Quer uma vida longa? Tome café da manhã antes das 7h

A sabedoria popular diz que o café da manhã é a refeição mais importante do dia. Agora, especialistas acreditam que quebrar o jejum no horário “certo” também pode garantir mais alguns anos de vida para as pessoas.

Cientistas da Universidade de Nova York descobriram que tomar o café antes das 7h da manhã pode aumentar a expectativa de vida. Por outro lado, esperar até as 10h pode ter o efeito contrário.

Pesquisas anteriores descobriram que comer tarde da noite perturba o relógio interno do corpo e aumenta o risco de desenvolver diabetes tipo 2 e doenças cardíacas. Mas, até o momento, poucos estudos analisaram se o horário do café da manhã tem um impacto semelhante.

Café da manhã cedo pode reduzir risco de doenças cardíacas e câncer
O estudo acompanhou mais de 34.000 americanos com mais de 40 anos durante várias décadas. Os voluntários registraram os horários de alimentação e os cientistas os compararam com as taxas de mortalidade ao longo do estudo.

Os resultados, publicados no Journal of Nutrition, mostraram que aqueles que tomam café da manhã entre 6h e 7h têm 6% menos probabilidade de morrer prematuramente de doenças graves, como problemas cardíacos ou câncer do que aqueles que tomam café da manhã regularmente às 8h, e um risco de morte prematura 12% menor do que outros que comeram pela primeira vez às 10h.

Acredita-se que pular o café da manhã ou comê-lo tarde interrompe o “relógio alimentar” do corpo – a programação interna que controla a liberação de hormônios relacionados à alimentação, como a insulina. Esse hormônio ajuda a queimar a glicose da corrente sanguínea, e os níveis atingem o pico de manhã cedo.

Comer mais tarde pode significar que o corpo diminui gradativamente a insulina e aumenta os níveis de glicose no sangue – causando diabetes, obesidade e doenças cardíacas.

*Por Jeniffer Cardoso
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*Fonte: olhardigital

Confira 3 dicas para deixar o café feito em casa mais gostoso

O preparo do café em casa faz parte da rotina diária de muitas pessoas. Porém, algumas dicas podem deixar o cafezinho caseiro ainda mais gostoso.

As formas de preparo para deixar a bebida ainda mais saborosa são do blog Coffee & Joy. Assim, o texto de Débora Reis mostra alguns cuidados básicos e fáceis que podem ser tomados em casa para que o café do dia a dia fique melhor ainda. Isto independente se o preparo é no filtro de papel, de pano, na prensa francesa ou qualquer outro método.

Confira as dicas para fazer um bom café:

1. A água do café: ferver ou não ferver?
A água é um ingrediente fundamental no preparo do café, já que cerca de 90% do café é composto por água. Portanto, o ideal é utilizar sempre água filtrada ou mineral, que não tenha um gosto excessivo de cloro.

“Evite usar água direto da torneira, já que, em alguns lugares, essa água tem muitos minerais com sabores fortes, inclusive o cloro”, indica o Coffee & Joy.

O ideal é que a água seja retirada do fogo assim que ferver. “Logo que a água ferver, use uma parte dessa água imediatamente para escaldar os equipamentos. Isso vai ajudar a limpar, tirar resquícios de papel ou pano, se estiver usando coador ou filtro.”

Lembre-se de descartar em seguida a água que usou para escaldar.

“Fazendo este processo bem rápido e não ultrapassando 1 minuto, o tempo entre a fervura da água e a limpeza dos equipamentos será suficiente para que o restante da água da chaleira fique em uma boa temperatura para usar no café.”

2. Como escolher o café e qual a proporção correta
Segundo o Coffee & Joy, um café de qualidade demanda um árduo trabalho no campo. Saber a origem e o produtor responsável fazem toda a diferença.

“Dessa maneira, é possível ter a garantia de estar consumindo algo de qualidade e também beneficiando o trabalho dedicado que foi realizado pelo produtor, o principal responsável pelo café. Optar por uma torra fresca e bem feita garante que as características aromáticas e de sabor de um grão estejam acentuadas. Isso não significa que o café torrado há muito tempo fique impróprio para consumo.”

Com um café de qualidade em mãos, outra dica importante é moer o café na hora.

Observe as proporções. O equilíbrio é o segredo para ter um café saboroso. Nem muito concentrado e nem muito ralo. Por isso, é importante acertar as medidas na hora de preparar o café.

Para não errar mais, uma colher de sopa muito cheia possui cerca de 13 a 15 gramas de café. Um copo americano cheio, até a marca da linha antes do topo, possui 130ml de água.

Para cafés especiais, um bom ponto de partida é usar 10g de café para cada 100ml. Mas é só uma recomendação.

O importante é ir experimentando e encontrar a medida ideal que atenda ao gosto pessoal de quem vai tomar o café.

3. Como guardar o café
Se a embalagem original não for adequada ou se preferir colocar em outro utensílio, não utilize potes transparentes. Prefira os vidros marrons e potes escuros.

Também certifique-se de que o pote esteja bem tampado para não entrar ar e evitar o processo de oxidação.

Não guarde o café na geladeira. A mudança de temperatura e o aroma de outros alimentos que ficam na geladeira afetam o sabor do café.

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Fonte: huddocafe

Copo comestível de café substitui descartáveis

Startup na Austrália desenvolve copinho à base de biscoito que resiste a bebidas quentes e frias.

Beber um cafezinho e após o último gole saborear o próprio copo. Esta é a proposta da startup australiana Good Edi, responsável por desenvolver copos comestíveis. O produto é feito de aveia, grãos e outros ingredientes naturais.

O negócio surgiu como uma alternativa de redução à produção de lixo gerado pelos copos descartáveis de café disponibilizados “para viagem”. A ideia foi das amigas Aniyo Rahebi e Catherine Hutchins, que se uniram nesta empreitada após mais de uma década de experiência profissional em embalagem e processamento de alimentos. Foram necessários 18 meses de desenvolvimento para se chegar ao copo à base de biscoito. O mais difícil, segundo elas, foi garantir que o copo comestível resistisse a líquidos quentes.

Com apoio de financiamento coletivo, as ideias e pesquisas saíram do papel. O copo pode manter sua forma por várias horas e é projetado para suportar uma bebida quente por até 45 minutos sem perder a crocância.

Além disso, o copinho é livre de sabores artificiais ou conservantes e produzido 100% com ingredientes livres de origem animal. Apesar de pensado para ser consumido, o copo se quebrará naturalmente se for descartado.

Financiamento
O copo Good-Edi ganhou o primeiro lugar no Programa Hatch Accelerator do Taronga Zoo, que apoia a inovação destinada a enfrentar os desafios ambientais urgentes. O prêmio garantiu o principal subsídio de financiamento. Em seguida veio o bem sucedido financiamento coletivo, baseado em recompensas, e por fim a dupla ainda realizou uma rodada de financiamento inicial que atraiu investidores.

Leia também: Na Nova Zelândia, um modelo de copo comestível já foi testado em voos comerciais.

*Por Marcia Sousa
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*Fonte: ciclovivo

Consumo regular de café traz benefícios à saúde, afirmam cientistas

Acordar com o cheirinho do café passando, fazer uma pausa no meio do dia para uma xícara de café, se sentar para um café com pessoas queridas… O café faz parte do nosso dia a dia e normalmente é associado a bons momentos.

Mas esta bebida que é uma das preferidas no Brasil também está associada a benefícios para a saúde. Estudos recentes relacionam o consumo regular de café a diminuição de riscos de doenças e aumento do bem estar físico e mental.

Pesquisadores das Universidades de Southampton e Edimburgo, publicaram na BMC Public Health, um estudo que revela que beber qualquer de três a quatro xícaras de café por dia reduziu o risco de desenvolver e morrer de doença hepática crônica. E os benefícios aparecem com o consumo de diversos tipos de café.

Quase meio milhão de pessoas com níveis conhecidos de consumo de café foram examinados por meio de dados do UK Biobank. De todos os participantes incluídos no estudo, 78% (384.818) consumiam café moído ou instantâneo com cafeína ou descafeinado, enquanto 22% (109.767) não bebiam nenhum tipo de café. Durante o período do estudo, houve 3.600 casos de doença hepática crônica, incluindo 301 mortes.

Em comparação com os que não bebiam café, os que bebiam café tiveram um risco reduzido de cerca de 21% de desenvolver doença hepática crônica ou gordurosa e um risco reduzido de 49% de morte por doença hepática crônica.

O benefício máximo foi observado no grupo que bebeu café moído, que contém altos níveis dos ingredientes kahweol e cafestol, que se mostraram benéficos contra doenças crônicas do fígado em animais.

Durante muito tempo, o café esteve na lista de possíveis carcinógenos da Organização Mundial da Saúde. Apenas em 2016, a OMS o retirou da lista, mas, mesmo assim, em 2018, a Califórnia aprovou uma lei exigindo que os produtores de café coloquem rótulos de advertência de câncer em seus produtos.

No entanto, descobriu-se que o café realmente ajuda na prevenção de certos tipos de câncer, como o câncer de pele e de próstata.

A “descoberta” do café
Em um programa de história do rádio da BBC, historiadores detalham que o primeiro registro de uso e consumo de grãos de café veio do Iêmen, região que a maioria das pessoas não associa à planta. Segundo os historiadores, um pastor suspeitou dos grãos ao notar suas cabras comendo-o e exibindo hiperatividade.

Depois de consumir os grãos, ele escreveu conseguia ficar acordado a noite inteira orando – uma descoberta pela qual muitos estudantes universitários poderiam ter empatia.

Em alguns grãos de café podem ser encontrados cerca de mil componentes químicos diferentes, e os cientistas muitas vezes lutam para descobrir quais compostos são responsáveis ​​pelos muitos benefícios observados.


Café e saúde

Um estudo da Universidade de Harvard detalha que “há evidências consistentes de estudos epidemiológicos de que o maior consumo de cafeína está associado a um risco menor de desenvolver a doença de Parkinson – 24% por 300 mg de cafeína.

Uma meta análise com mais de 330 mil participantes também identificou a redução de 24% do risco de desenvolver depressão com o consumo de café. Mais uma vez, quanto maior o número de xícaras consumidas, menor o risco. A mesma lógica se aplica para outra análise de estudos que avaliou a relação entre o café e o risco de suicídio – 53% menor para aqueles que beberam 4 ou mais xícaras, 45% menor para aqueles que beberam 2-3 xícaras.

Também vem da Universidade de Harvard uma pesquisa que relatou evidências de que o café pode ajudar a prevenir diabetes tipo 2, alguns tipos de câncer, Alzheimer e até cálculos biliares.

Apesar do café estar associado à agitação e frequência cardíaca elevada, estudos com milhares de pessoas demonstraram repetidamente riscos mais baixos para várias doenças cardíacas e eventos como acidente vascular cerebral, geralmente com um limite inferior de 11% encontrado com café descafeinado e 25% para cafeinado.

Um estudo publicado pela Nature, em 2019, revelou que o café estimula um tipo de produção de gordura que neutraliza o tipo que leva à obesidade. Descobriu-se que as células in vitro têm estimulação imediata na produção de gordura marrom, um tipo de célula de gordura usada para gerar calor corporal em contraste com a gordura branca, que armazena calorias como energia.

Os resultados, de que o café estimula a produção de gordura marrom, foram replicados em humanos, levando os pesquisadores da Universidade de Nottingham a concluir que o café tem um papel no combate à epidemia de obesidade.

Com todos esses benefícios comprovados pela ciência, temos mais motivos para uma boa xícara de café. Mas é sempre bom lembrar sempre que os excessos podem trazem riscos e que é sempre importante consultar um profissional de saúde para saber os tipos de alimentos mais indicados para o nosso corpo.

*Por Natasha Olsen
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Fontre: ciclovivo

Como o café e o chocolate abalaram a medicina do século XV

Em 1580, durante uma viagem ao Egito, o botânico italiano Prospero Alpini se deparou com um acervo de plantas incomuns, como bananas de formas estranhas, papoulas de ópio vermelhas e baobás robustos.

Quando voltou para a Europa três anos depois, ele divulgou suas descobertas em dois livros: De Plantis Aegypti e Da Medicina Aegyptiorum. Entre suas ilustrações da flora do Oriente Médio e do Norte da África, estava o cafeeiro.

Alpini descreveu que os árabes e egípcios faziam uma bebida quente da planta, que também era vendida em todos os bares como se fosse uma espécie de vinho. Rapidamente, os médicos começaram uma jornada para tentar descobrir o impacto do café na saúde das pessoas, lutando para entender os efeitos dele e de duas outras bebidas que chegaram juntas em meados do século XVI: o chocolate e o chá.

A teoria humoral de Galeno

Na Grécia Antiga, os escritores Hipócrates e Claudio Galeno acreditavam que o corpo era composto de quatro tipos de humores (ou fluídos): sangue, catarro, bile negra e bile amarela. Para eles, cada pessoa tinha uma composição humoral única dentro desse sistema pseudomédico, e que o corpo seria acometido por doenças se essas funções se desequilibrassem.

Em O Poder dos Alimentos, um dos textos mais famosos de Galeno, o médico e filósofo classificou os alimentos como a base em seus poderes humorais. Deixando claro que médicos deveriam usar comida para tratar doenças muito antes de recorrer a cirurgias ou cauterizações, ele descreveu várias receitas em seu livro.

“Galeno acreditava que um bom médico também deveria ser um bom cozinheiro”, disse o historiador Mark Grant.

Em vez de medicamentos, os médicos prescreviam alimentos que ajustassem o equilíbrio humoral do paciente adoentado. Quem sofria de febre, por exemplo, deveria ingerir alimentos frios, como saladas e vegetais. Ao menor sinal de indigestão, tomar pimenta e vinho era a saída adequada.

A derrocada teórica

Com o crescimento do comércio ao longo dos séculos XVI e XVII, a demanda por café, chocolate e chá explodiram, desnorteando os médicos da época que tentavam entender o impacto desses alimentos no humor do corpo.

O chocolate era um problema a parte, visto que mudava de forma e qualidade. “Algumas pessoas diziam que o chocolate é gorduroso, portanto quente e úmido”, disse Ken Albala, professor de História na Universidade do Pacífico. “Mas outros médicos diziam que, se você adicionasse açúcar, ficava amargo e adstringente, por isso era indicado para doenças fleumáticas. Como algo poderia ser seco e úmido ou quente e frio ao mesmo tempo?”.

Conforme as bebidas foram se popularizando pela Europa, os conceitos médicos estabelecidos foram cada vez mais questionados, fazendo desmoronar a teoria humoral.

“Mas os médicos persistiram em manter o sistema humoral galênico e resistiram às pessoas que argumentavam contra ele”, disse Mary Lindermann, professora de História da Universidade de Miami.

No entanto, com a entrada do século XIX, os estudos nos campos da fisiologia, anatomia avançada e farmacologia revolucionaram a Medicina de maneira que o sistema humoral não teve mais como se sustentar.

*Por Julio Cezar de Araujo
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*Fonte: megacurioso

Beber muito café pode causar demência, aponta estudo

A cafeína é a droga psicoativa mais consumida no mundo e também que é tem o uso melhor aceito socialmente, porém, no longo prazo, seus efeitos vão além de deixar as pessoas mais ligadas e menos dispersas para realizar suas tarefas. Um novo estudo demonstrou que o hábito de tomar muito café pode estar ligado a um risco mais alto de desenvolvimento de demência.

Para a construção do estudo, uma equipe de pesquisadores da Universidade do Sul da Austrália analisou os registros médicos de mais de 17 mil voluntários cadastrados no UK Biobank, um banco de dados de acesso livre com dados médicos de cidadãos britânicos. Entre as pessoas que bebiam sete ou mais xícaras de café por dia, houve um aumento de 53% no risco de demência.

E os riscos vão além da demência, segundo os pesquisadores, também há uma ligação entre o consumo excessivo de café e uma maior prevalência de alterações físicas no cérebro e outras doenças neurológicas. Os resultados assustaram até mesmo os próprios cientistas, já que o café é uma das bebidas mais consumidas em todo o mundo.

“Levando em conta todas as permutações possíveis, descobrimos consistentemente que o consumo mais alto de café estava significativamente associado ao volume cerebral reduzido”, declarou a autora principal do estudo, a neurocientista Kitty Pham. “Essencialmente, beber mais de seis xícaras de café por dia pode colocá-lo em risco de doenças cerebrais, como demência e derrame”.


Uma ou duas xícaras

Apesar da correlação, os pesquisadores ainda não conseguiram definir ao certo o porquê de beber muito café estar relacionado a um maior risco de demência e outros problemas cerebrais. Além disso, eles ponderam que o que pode causar problemas neurológicos é o consumo excessivo, ou seja, não é necessário parar de tomar café, mas é bom consumir com moderação.

Deletar proteína específica do corpo pode ser tratamento para esclerose múltipla, diz estudo
“O consumo diário típico de café está entre uma e duas xícaras de café padrão”, disse a coautora do estudo, Elina Hyppönen. “É claro que, embora as medidas da unidade possam variar, algumas xícaras de café por dia geralmente é algo bom. Mas se você está descobrindo que seu consumo de café está subindo para mais de seis xícaras por dia, é hora de repensar”, completou Hyppönen.

*Por Kaique Lima
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*Fonte: olhardigital

Startup transforma borra de café em lenha

Combustível para começar o dia, o café tem um grande potencial de gerar energia. Cascas e borras de café podem ser aproveitados ao invés de serem despejados no lixo e, posteriormente, serem enviados para aterros – onde vão emitir metano. Foi por isso que, em 2017, a startup inglesa Bio-bean começou a transformar borra de café em biocombustível para ônibus.

A ideia, que chegou a ser premiada, não se mostrou comercialmente viável, mas isso não foi motivo para desistir. A Bio-bean seguiu com suas pesquisas, focando em outras soluções para este recurso tão valioso quanto pouco valorizado. Hoje a companhia é especializada em aproveitar pó de café usado para a fabricação de lenha e pellets.

Os produtos são vendidos para uso doméstico e industrial. A lenha pode ser usada em fogões e lareiras e os pellets de biomassa vão para caldeiras comerciais. Ainda foi criado um terceiro produto a partir de grãos de café: um extrato de sabor natural para uso na indústria de alimentos e bebidas.

Benefícios
Individualmente, é possível aproveitar a borra de café em casa para fertilizar a horta, mas o recurso tem um potencial enorme para uso em larga escala, que beneficie toda a sociedade.

“Jogar fora esse precioso recurso natural que ainda tem amplo e significativo valor e aplicações em vários setores é um ato de consumo supérfluo que demonstra perfeitamente a abordagem ‘extraia, produza, descarte’ da nossa atual estrutura econômica linear”, afirma a Bio-bean em seu site.

Foi nesse vácuo mercadológico que a companhia inaugurou uma grande fábrica de reciclagem de resíduos de café em Cambridgeshire, um condado da Inglaterra.

“Com 95 milhões de xícaras de café consumidas todos os dias somente no Reino Unido, quase meio milhão de toneladas de resíduos de café são criados todos os anos. Esses resíduos, uma vez descontaminados, secos e peletizados, tornam-se um ‘super’ combustível: altamente calorífico, consistente e bem adequado para queimar em grandes caldeiras de tamanho comercial e industrial”, explica a companhia em seu site.

A startup garante toda a logística e gerenciamento dos resíduos. Ela recolhe-os em grandes cadeias de café, restaurantes, escritórios, pequenas cafeterias, estações ferroviárias e até dentro de um pequeno aeroporto de Londres.

O que iria para o lixo transforma-se no Coffee Logs, um produto que alcança 20% de temperatura mais alta e mais duradoura do que os combustíveis convencionais de madeira seca.

Cada tora é feita a partir de cerca de 25 xícaras de café e o processo de reciclagem reduz em até 80% as emissões de gás carbônico.

Os Coffee Logs são embalados em sacos de papel resistentes à umidade e totalmente recicláveis. Eles estão disponíveis para venda em lojas físicas e online em todo o Reino Unido.

A Bio-bean espera crescer à medida que aumenta a preocupação com a geração de resíduos. Também deve se beneficiar de novas leis governamentais neste sentido. É o caso de uma proibição que proíbe a venda de carvão doméstico e madeira úmida para queima doméstica. A medida foi anunciada pelo governo do Reino Unido em fevereiro deste ano e passa a valer em 2021. “Onde quer que haja necessidade de grandes quantidades de calor térmico, há lugar para energia renovável de biomassa com baixo teor de carbono”, afirma a startup.

*Por Marcia Sousa
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*Fonte: ciclovivo

Por que você não deveria tomar café em jejum, segundo este estudo

De acordo com pesquisa da Universidade de Bath, tomar café forte sem açúcar depois de uma noite maldormida pode afetar o metabolismo e predispor ao diabetes

Acordar e sentir aquele cheirinho de café recém-passado é muito bom, né? Mas, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Bath, no Reino Unido, tomar a bebida em jejum pode ser prejudicial para o controle dos níveis de açúcar no sangue, principalmente depois de uma noite maldormida. O estudo foi publicado no periódico British Journal of Nutrition.

Para fazer as análises, foram recrutados 29 homens e mulheres saudáveis que se submeterem a três experimentos noturnos, em ordem aleatória: em um deles, os voluntários tinham uma noite normal de sono e tomavam café da manhã ao acordar; em outro, as pessoas eram acordadas a cada hora, por cinco minutos, e tinham que tomar um pouco de café com açúcar, assim como quando se levantavam pela manhã; no terceiro cenário, os parcitipantes também tinham o sono interrompido durante a noite, mas ingeriam café sem açúcar, e ao saírem da cama no dia seguinte consumiam a bebida 30 minutos antes do desjejum.

Amostras de sangue dos participantes foram coletadas após cada um desses testes. O estudo mostrou que o café forte sem açúcar, consumido antes do desjejum, aumentou em cerca de 50% a glicose no sangue durante a refeição matinal.

“Esses resultados mostram que uma noite de sono interrompido por si só não piora a resposta de glicose e da insulina dos participantes ao café açucarado em comparação com uma noite normal de sono. No entanto, começar um dia após uma noite de sono ruim com um café forte teve um efeito negativo no metabolismo da glicose em cerca de 50%”, interpreta Harry Smith, principal autor da investigação, em nota.

O melhor jeito de tomar café

Embora pesquisas em nível populacional indiquem que o café possa estar relacionado à boa saúde, alguns estudos anteriores demonstraram que a cafeína tem o potencial de causar resistência à insulina, o que pode levar ao diabetes.

“Sabemos que quase metade de nós acorda pela manhã e, antes de mais nada, toma uma xícara de café. E intuitivamente, quanto mais cansados ​​estivermos, mais forte é o café”, analisa James Betts, coordenador do Centro de Nutrição, Exercício e Metabolismo da Universidade de Bath e supervisor do trabalho.

A boa notícia é que dá para contornar a situação comendo primeiro e bebendo café depois. De qualquer forma, mais estudos como esse são necessários. “Também há muito mais que precisamos aprender sobre os efeitos do sono em nosso metabolismo, como quanto a interrupção do sono é necessária para prejudicar o metabolismo e quais são as implicações de longo prazo nessa prática. Também é importante saber quais exercícios poderiam ajudar a combater isso”, completa Smith.

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*Fonte: revistagalileu

Café pode estimular ‘gordura boa’ e ajudar na perda de peso

Acostumados que estamos às notícias sobre os males que o consumo de gordura e café podem causar, algumas descobertas científicas recentes sobre o controle de peso podem surpreender: a primeira, que existe um tipo de gordura no corpo que, quanto mais, melhor; a segunda, que tomar café pode ser benéfico ao ajudar essa gordura a entrar em ação, contribuindo para a perda de peso – para alguns pesquisadores, uma aposta no combate à obesidade.

É o que indica um artigo de cientistas da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, publicado nesta semana no periódico Scientific Reports. O estudo analisou os efeitos de um copo de café na gordura marrom em humanos, um tipo de tecido descoberto recentemente em adultos e que, diferente da gordura mais famosa, a branca, é inversamente proporcional ao peso – ou seja, pessoas obesas tendem a apresentar menos gordura marrom no corpo e as mais magras, mais gordura deste tipo.

Também diferente da gordura branca, que armazena energia, a marrom queima calorias. Enquanto a branca está em todo o corpo, como na barriga e abaixo da pele, a marrom está em camadas mais profundas, na região do pescoço e do coração.

Outra característica dessa gordura recentemente confirmada em adultos é seu papel fundamental no controle da temperatura do corpo, esquentando-o e aumentando a atividade no frio – tanto que, há até pouco tempo, o comum era mostrar sua presença em mamíferos que hibernam e em bebês.

“Era apontado o papel da gordura marrom na termorregulação no corpo dos bebês, que precisam se adaptar a temperaturas diferentes do ambiente intrauterino”, explica José Carlos de Lima Júnior, médico e pesquisador de pós-doutorado em biologia vascular na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Mas, nos últimos dez anos, a gordura marrom ganhou muito destaque depois que pelo menos três grupos de pesquisa descreveram que ela existe em adultos”.

“Ela se tornou então o ‘Santo Graal’ na busca por tratamentos para obesidade”, diz Lima Júnior, pesquisador no Centro de Pesquisa de Obesidade da Unicamp, que já divulgou trabalhos importantes acerca da gordura marrom.
Representação do tecido adiposo

Mas, segundo o pesquisador, a possibilidade de um medicamento que mire a gordura marrom para tratar a obesidade ainda é distante e até frustrada – até agora, pareceu difícil contornar efeitos colaterais importantes, como o aumento da frequência cardíaca.

É aí que entram os cientistas de Nottingham.

Pimenta e café

Os autores da pesquisa publicada na Scientific Reports testaram o papel da cafeína em duas frentes: em uma, colocando uma dose em contato com células in vitro; em outra, deram para nove voluntários saudáveis um sachê de 1,8g de café instantâneo dissolvido em 200ml de água e depois observaram alterações corporais através de exames de imagens.

As células mostraram atividade metabólica aumentada, como no consumo de oxigênio e abundância de proteínas. Nos indivíduos, a região do pescoço teve aumento de temperatura, o que segundo os autores indica também mais atividade em uma região que coincide com a presença da gordura marrom.

“Juntos, esses resultados demonstram que a cafeína pode estimular as funções da gordura marrom (…) e que esta tem o potencial de ser utilizada terapeuticamente em humanos adultos”, diz um trecho do artigo.

Os autores dizem ainda que, na literatura, já houve diversos trabalhos que associaram o consumo de cafeína à perda de peso, mas nenhum analisou especificamente este papel na gordura marrom.

“Este é o primeiro estudo a determinar que os efeitos estimulatórios da cafeína (…) observados in vitro podem ser traduzidos em humanos adultos após a ingestão de uma dose de café comumente consumida”.

Lima Júnior diz que muitos pesquisadores têm apostado no papel que os alimentos e alguns compostos naturais podem ter para estimular a gordura marrom, apesar de ser incerto ainda o alcance real da dieta – por exemplo: O quanto de café precisaria ser ingerido para que isso de fato tivesse impacto no tratamento da obesidade?

De todo modo, ele lembra que pesquisadores americanos já demonstraram os impactos positivos da pimenta no aumento da atividade da gordura marrom.

“Mas o principal estímulo (à gordura marrom) é o frio. Tanto é que, inicialmente, ela foi descrita em trabalhadores que atuam em áreas externas de países escandinavos. Eles tinham maior volume desse tecido no pescoço”, menciona o brasileiro, apontando que um clima tropical como o nosso pode limitar a ação deste tecido na perda de peso.

O pesquisador explica ainda que, em geral, pessoas mais velhas e diabéticos apresentam menor quantidade de gordura marrom.

E, se a gordura marrom foi o “Santo Graal” há alguns anos, agora parece que existe também uma “menina dos olhos” – a gordura bege, que parece ter origem como uma célula branca mas ser capaz de transformar-se em marrom.

“As células de gordura bege estão presentes em todo corpo, e em quantidade cerca de dez vezes maior que a marrom. Ela parece ser capaz de se modificar entre a branca e a marrom”, aponta.

*Por Mariana Alvim

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*Fonte: bbc-brasil

Os reais benefícios de consumir cafeína regularmente

A cafeína faz parte da vida cotidiana moderna ao redor do mundo. Sua principal fonte é, claro, o café, mas alimentos como chocolates, chás e bebidas energéticas também possuem quantidades significativas dessa molécula. Nesse sentido, por muito tempo especialistas consideraram a cafeína como uma molécula que acabava prejudicando a saúde se consumida frequentemente. Contudo, não é isso que estudos recentes vêm demonstrando.

Inúmeras pesquisas demonstraram que o consumo regular de cafeína, principalmente pelo café ou chás, pode trazer muito mais vantages do que riscos para a saúde de uma pessoa. Para falar brevemente, estudos mostraram que esse consumo pode reduzir o risco de suicídio em até 45% e de doenças neurodegenerativas em até 60%. Ainda há efeitos colaterais pelo consumo em excesso, mas primeiro é preciso entender o que a cafeína faz no seu corpo.

O que é a cafeína e como ela funciona

Falando quimicamente, a cafeína é composta por 8 átomos de carbono, 10 de hidrogênio, 4 de nitrogênio e 2 de oxigênio. É possível encontrar esse composto principalmente em plantas, como a erva-mate, o cacau e o próprio cafeeiro. Em geral, essas plantas produzem a molécula para evitar infestações de lagartas e outras pragas. Contudo, há registros de que os humanos começaram a consumir frutos de café há mais ou menos 1.500 anos, na Etiópia – de onde a planta é nativa.

Basicamente o que a cafeína faz no organismo é competir com a adenosina. Essa última é um neuromodulador que quando ativo faz com que haja a sensação de sono e cansaço no nosso corpo. Para isso a adenosina precisa se ligar a receptores no cérebro, e assim você fica com sono. A cafeína, por sua vez se liga nos mesmos receptores da adenosina, evitando que ela faça seu papel de causar sono e cansaço. Ao longo de vários dias, contudo, o cérebro cria novos receptores e a adenosina pode se ligar novamente. Nesse ponto, é preciso consumir uma quantidade maior de cafeína para ter o mesmo efeito.

Um estudo de 2008 também mostrou que o consumo de cafeína pode aumentar a produção de adrenalina no corpo, bem como dopamina e noradrenalina.

*Por Mateus Marchetto

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*Fonte: SoCientífica

Luthier constrói guitarra com 5 mil grãos de café e obtém timbre peculiar

Como soaria uma guitarra feita com grãos de café? Esta é mais uma pergunta que ninguém jamais se fez, mas o luthier Burls Art, que já fez uma versão do instrumento com vários quilos de sal do Himalaia, voltou a encontrar uma resposta.

Desta vez, o canal de YouTube do luthier apresentou uma guitarra construída com 5 mil grãos de café. Desta vez, além do corpo, o Burls Art também usou os grãos para fazer o braço e as escalas.

O processo de construção do corpo foi relativamente similar ao da guitarra de sal do Himalaia: os grãos de café foram colocados em uma forma, para compor uma peça única. Essa peça foi serrada ao meio, colada e selada com resina epóxi, transformando-se em uma Explorer.

A dinâmica para construção do braço e do fingerboard é similar. Só a captação e os outros itens eletrônicos, evidentemente, não são feitos de grãos de café – exigir o contrário seria pedir demais, né?

Curiosamente, o acabamento foi deixado incompleto, de modo intencional, pelo luthier. As partes superior e inferior da guitarra não foram revestidas por ele.

O motivo? “Pensei em fazer isso, mas não é todo dia que eu construo uma guitarra que cheira tão bem. E foi ótimo construí-la, pois a loja ficou cheirando café o tempo todo”, revela.

Como resultado, o timbre ficou, peculiarmente, um pouco mais limpo e estalado do que uma Explorer tradicional. Será que essa guitarra pedia para ser uma Stratocaster?

*Por Igor Miranda

Assista ao vídeo a seguir e confira o resultado:

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*Fonte: guitarload

Aproveitando o dia de sol

Em tempos de Covid, distanciamento social, home office, quarentena e questões de segurança e saúde, tenho andado bem pouco de moto, logo eu que gosto muito disso. Habitualmente postava aqui algumas imgs de alguns rolês de final de semana. Ultimamente tenho dado algumas poucas voltas por aí, algumas com o Pretto, outras sozinho, mas nada muito distante da base e nem que eu poderia caracterizar como parecido com uma “viagem de moto”. Tem sido mais na base de uma volta de manutenção para uma carga na bateria (a moto tem ficado mais parada agora) e até por isso não tenho me motivado andar por aí e fazer algumas fotos, como normalmente ocorria.

Hoje o parceiro foi o mestre cervejeiro e também um fan de mostos custom,  Cristiano Morsh. E já que ele fez algumas fotos, pedi para me enviasse e disse que postaria aqui. Então conforme o combinado, segue abaixo alguns retratos do rolê de hoje, quando fomos até Sinimbú (RS), cidade que ele não conhecia ainda. Como a situação do covid, usar máscara e distanciamento emn vigência, resolvemos ao menos fazer um pit stop em um café, que eu não conhecia até então – fica num casarão que existe no trevo de entrada da cidade. Um prédio antigo que foi reformado, eu curti e pelo jeito esse café abriu faz pouco tempo, não tinha nas outras vezes em que estivemos na cidade. Fizemos a tal parada para pegar um solzinho nas mesas do lado de fora, conversar um pouco. Depois era voltar para casa e curtindo um pouco mais dessa volta de moto. Basicamente isso, mas já valeu o sábado para uma mudança de ares. Que venham dias melhores sem a tal pandemia.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Apenas sentir o cheiro de café já diminui o estresse, revelam pesquisadores

Que o café é uma das bebidas mais apreciadas e consumidas no mundo todo mundo sabe. Tanto que poderia facilmente ser considerado a oitava maravilha do mundo.

É uma delícia que vai além do sabor, o café é um estimulante que nos revigora, nos deperta e nos faz ficar mais concentrados. Há ainda quem se anime de manhã apenas em sentir o cheiro do café sendo preparado.

Mas sabia que apenas sentir o cheiro do café pode trazer benefícios para pessoas estressadas?

Foi o que descobriu pesquisadores da universidade coreana Seoul National University. O estudo publicado no Journal of Agriculture and Food Chemistry provou que apenas cheirar o grão de café torrado pode despertar genes que diminuem o estresse.

A equipe investigou os cérebros de ratos induzidos ao estresse causado pela falta de sono e depois avaliou os efeitos realizando análises genéticas e de proteínas no tecido cerebral.

Descobriram que esses ratos expostos ao delicioso aroma do café tiveram mudanças nas proteínas cerebrais relacionadas ao estresse e também ativou uma proteína conhecida por ter uma função antioxidante.

Concluindo, o aroma do café altera perfis de proteínas que tem função antioxidantes ou anti-stress. Este estudo é o primeiro passo para entender os efeitos do aroma do café.

Um bom dia começa com um bom café! As manhãs podem ser muito mais relaxantes já que o estresse pode diminuir só de sentir o cheiro do café!

*Por Marcia Lourenço

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*Fonte: ideiasnutritivas

Por que não devemos beber café em copo de plástico?

Copos plásticos podem ser muito práticos e higiênicos, mas seu uso indiscriminado acaba gerando uma quantidade de resíduos que poderia facilmente ser evitada, ainda mais em escritórios, onde pessoas passam grande parte do dia.

Como se a questão dos resíduos não fosse o suficiente para uma escolha ecológica, saiba que os recipientes também podem liberar substâncias tóxicas quando submetidos a altas temperaturas.
Cafezinho do mal

O plástico é fabricado com diferentes materiais, conforme sua aplicação, mas tanto copos quanto canudos são feitos com uma variedade que utiliza Bisfenol A (BPA) em sua composição.

Segundo o Omilights, testes mostram que 95% das pessoas que consumiram bebidas quentes em copos plásticos apresentaram altas concentrações de BPA em análises de urina.

Você provavelmente já tomou algo quente em um copo plástico, mas talvez fosse a hora de rever esse comportamento, caso ele seja frequente.

Afinal, o Bisfenol A está associado a uma infinidade de problemas, como diminuição da imunidade, obesidade, infertilidade e desequilíbrios hormonais.
Identificação do Plástico

Plástico

Para identificar o tipo de plástico utilizado na confecção de determinado objeto, existe uma marcação por códigos que é identificada facilmente.

 

 

 

 

 

 

As setas em forma de triângulo mostram que ele é reciclável, com o número presente no interior do símbolo indicando o tipo de material utilizado na fabricação.

Cada um possui características específicas, mas, como estamos falando sobre temperatura e liberação de elementos tóxicos, é bom lembrar que a marcação com o número 5 ou ”PP” significa que foi utilizado o polipropileno, material que pode ser levado ao micro-ondas sem riscos, pois libera uma quantidade ínfima de compostos químicos quando aquecido.

Já o uso do policarbonato, que utiliza o BPA em sua composição, é indicado pelo número 7. Quando não submetido a altas temperaturas, o material é seguro; por outro lado, ao ser exposto ao calor, libera compostos químicos que podem ser prejudiciais à nossa saúde.

Agora, você já sabe: quando for tomar um cafezinho fora de casa, sempre confira o tipo de copo, pelo bem da sua saúde.

*Por Davson Filipe

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*Fonte: realidadesimulada

Quanto mais café você toma, mais você vive

O café é um de nossos grandes companheiros no dia a dia. Presente em nossa cultura há mais de dois séculos, a bebida tradicional está presente em praticamente todas as mesas do país, seja no café da manhã, no lanche da tarde, para alguns até mesmo à noite.

Muitas pessoas se consideram viciadas em café e precisam tomar pelo menos uma xícara por dia, para manterem a disposição ou apenas para sentirem o sabor único da bebida. Se você é uma delas, um novo estudo tem uma ótima notícia para te dar!

Uma pesquisa em parceria realizada na Inglaterra, que reuniu o Instituto Nacional do Câncer, Instituto Nacional de Saúde e da Escola de Medicina Feinberg provou que nosso consumo de café pode influenciar diretamente em nossa longevidade, e que quanto mais café tomamos, mais tempo vivemos.

Sobre o estudo

O objetivo da pesquisa era verificar se o café realmente aumenta o risco de mortalidade, quando consumido em ingestão pesada, em especial aqueles que contam com polimorfismos genéticos comuns que prejudicam o metabolismo da cafeína.

Depois de um estudo realizado com mais de meio milhão de pessoas, os resultados mostraram associações inversas entre consumo de café mortalidade, entre participantes que bebiam de 1 a 8 ou mais xícaras por dia.

Conclusões

As conclusões do estudo mostram que, além de viverem mais, os consumidores regulares de café tendem a ter uma vida mais longa do que aqueles que o consomem moderadamente.

No entanto, o resultado é visto como uma correlação, e não uma conexão causal. Isso quer dizer que não é totalmente comprovado que o café seja, de fato, o responsável pela longevidade, mas que esse hábito, em conjunto com outros, são essenciais para uma vida mais saudável e longa.

Outros benefícios do café já são conhecidos por nós: redução de condições de saúde como depressão, Parkinson, câncer, diabete tipo 2, estresse e também o rejuvenescimento das células.

É possível que o café possa estar associado a um período de vida mais longo, mas para que a hipótese seja totalmente confirmada, serão necessárias mais pesquisas aprofundadas.

É muito importante que a bebida, ainda que consumida diariamente, seja feita com moderação e sempre colocando o bem-estar em primeiro lugar. Também é válido relembrar que o café não é recomendado para gestantes, e que quando se acrescentam complementos, a bebida pode perder as suas vantagens.

*Por Luiza Fletcher

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*Fonte: osegredo

Palha de café substitui plástico em peças automotivas

A Ford e o McDonald’s firmaram uma parceria para aproveitar a palha de café – casca seca do grão que sobra no processo de torrefação – na fabricação de peças de automóveis, nos Estados Unidos. O projeto pode dar novo destino a boa parte das milhares de toneladas de palha de café que são geradas por ano, normalmente usadas como adubo ou carvão.

As empresas descobriram que a palha de café tem propriedades capazes de reforçar certos tipos de peças, criando um material durável. Quando é aquecida a altas temperaturas sob baixo oxigênio e misturada com plástico e outros aditivos, ela dá origem a um granulado que pode ser moldado em vários formatos.

Os componentes feitos com esse composto são cerca de 20% mais leves e consomem até 25% menos energia no processo de moldagem. A sua resistência ao calor também é sensivelmente melhor que a do material usado atualmente, favorecendo a aplicação em peças como carcaças de faróis e outros componentes no compartimento do motor.

A parceria da Ford com o McDonald’s é um exemplo das abordagens inovadoras das empresas para o gerenciamento do produto e do meio ambiente. O projeto envolve também a Varroc Lighting Systems, fornecedora de faróis, e a Competitive Green Technologies, processadora da palha de café.

“Este é um exemplo de avanço na economia de circuito fechado, onde diferentes indústrias trabalham juntas e trocam materiais que de outra forma seriam descartados”, explica Debbie Mielewski, líder técnica do time de sustentabilidade e pesquisa de novos materiais da Ford.

Debbie garante que o novo material com palha de café é melhor que o material usado anteriormente – mais sustentável e com uma qualidade superior. Para conhecer melhor este novo material e suas possibilidades, clique aqui.

Materiais sustentáveis

Veja abaixo outras substituições de plásticos à base de petróleo por materiais biológicos e subprodutos agrícolas já realizadas pela montadora:

2007 – Espuma à base de soja em bancos e forros;

2008 – Garrafas plásticas recicladas em tapetes, caixas de roda e tecidos;

2009 – Palha de trigo em porta-objetos e porta-copos;

2010 – Algodão reciclado de roupas em forro acústico de portas e porta-malas;

2011 – Pneus reciclados em vedações e juntas; dente-de-leão em tapetes, porta-copos e peças internas de acabamento;

2012 – Papel moeda reciclado em porta-objetos e planta kenaf em forro de portas;

2013 – Casca de arroz em chicotes elétricos;

2014 – Casca de tomate em suportes de fiação e porta-objetos;

2015 – Casca de celulose em aplicações no compartimento do motor;

2016 – Fibra de agave em porta-copos e porta-objetos;

2017 – CO2 capturado para produção de espumas e enchimentos;

2018 – Bambu em compostos plásticos de peças internas e no compartimento do motor.

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*Fonte: ciclovivo

Borras de café são transformadas em xícaras compostáveis

Uma xícara de café para servir café. Parece até redundante, mas não é. Fundada em 2015, a empresa Kaffeeform reaproveita borras de café para produzir copos e xícaras. Os resíduos são coletados diariamente em cafés e restaurantes de Berlim, a capital da Alemanha.

A ideia de fabricar os utensílios veio após o fundador, Julian Lechner, tomar incontáveis doses de café expresso na Itália, enquanto estudava design de produto. Um dia ele questionou como os resíduos da fabricação de cada xícara poderiam ser reutilizados: foi o primeiro passo para o que viria a se tornar a Kaffeeform, após cinco anos de desenvolvimento.

Para chegar até o produto final, ele desenvolveu um material feito a partir de borras de café, biopolímeros (polímeros produzidos por seres vivos), amido, celulose, madeira, resinas naturais, ceras e óleos. Desta forma, o resultado é um produto resistente aos líquidos e ao calor, que pode ser colocado na máquina de lavar louça e até resistir a quedas. Para completar, são leves e têm um leve cheiro de café -, perfeito para os amantes do bom cafezinho. Após seu ciclo de uso, cada utensílio pode ser compostável.

Os produtos estão presentes em lojas de diversos países europeus e a empresa ainda produz copos personalizados para outras companhias.

Pensar na sustentabilidade de um produto desde sua produção até o pós-consumo é uma responsabilidade que algumas empresas estão encarando com muita criatividade. Dia desses, por exemplo, o CicloVivo falou sobre uma embalagem de xampu feita de sabão.

*Por Marcia Sousa

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*Fonte: ciclovivo

Quer ter um cochilo perfeito? Tome café

As duas coisas parecem estar completamente opostas, mas funciona.

Café é o companheiro mais fiel das manhãs. Mas, se além da caneca quente, você tiver 15 minutos de sobra para uma sonequinha, pode montar um combo que vai te fazer sentir duplamente energizado.

Pode parecer contra-intuitivo, mas esse “ritual” encontrou evidências científicas desde 1997: para duplicar os benefícios de uma soneca, tome café antes de deitar.

*Por Rafael Battaglia

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*Fonte: superabril

Manual: como fazer o café perfeito?

Você é daqueles que não passa um dia sem um cafezinho? Seguindo algumas dicas, é possível deixá-lo ainda melhor – sem gastar tanto assim.

1 – Leia o rótulo
Tire o escorpião do bolso: café de baixa acidez, 100% arábica (um tipo de grão), é a melhor pedida, apesar do preço. Dê preferência a embalagens com a data de fabricação recente.

2 – Pode vir quente…
Opte por água filtrada ou mineral, e não tenha medo de fervê-la. Para extrair o melhor do pó, a água deve estar entre 92°C e 96°C. Não tem termômetro? Aqueça até borbulhar, apague o fogo e espere 30 segundos.

3 – Proporções de café e água
O café do Brasil é mais forte que o da Europa ou dos EUA. Se quiser testar um café mais fraco, basta alterar as proporções ou optar por um pó clarinho, que foi menos torrado.

 

 

 

 

 

4 – Sabor na medida
Para adoçar, o açúcar refinado é o que menos interfere. Não use filtros de pano – eles acumulam impurezas. Quer café forte? Use a menor xícara possível. Faz diferença: as maiores deixam escapar o sabor e a temperatura.

5 – Teste outros jeitos
Experimente diferentes cafeteiras (coador, elétrica, italiana, francesa, etc.) até encontrar o sabor ideal para você. Ter um moedor de café caseiro é uma exigência exótica, mas ajuda.

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Dicas de ouro (preto)

Banho é bom
Jogue um pouco de água no filtro antes de colocar o café, para evitar que o papel interfira no sabor.

Mexa o pó no filtro
Depois de despejar a água no coador, agite suavemente com uma colher para maximizar a extração de sabores.

Compre pouco
Não armazene café por muito tempo e guarde o pó na embalagem. O contato com o ar deteriora o produto.

*Por Rafael Battaglia

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*Fonte: superineteressante

O porque você gosta de café ou cerveja é mais sobre o seu sentimento do que pelo gosto delas

Você preferiria tomar um café preto amargo ou um gole de um café bem docinho? Pesquisadores que investigam diferenças em nosso paladar e ficaram surpresos ao descobrir que nossa preferência pelo sabor está relacionada não aos nossos genes gustativos, mas a genes relacionados às propriedades psicoativas de certas bebidas.

A cientista Marilyn Cornelis queria entender melhor o modo como nossas papilas gustativas trabalhavam com a ideia de que poderia ajudar a intervir nas dietas das pessoas. Mas os resultados que ela encontrou não eram o que ela esperava.

Café preto porque é bom

“A genética subjacente às nossas preferências está relacionada aos componentes psicoativos dessas bebidas”, disse Cornelis, professor assistente de medicina preventiva da Faculdade de Medicina Feinberg da Universidade Northwestern.

“As pessoas gostam do jeito que o café e o álcool fazem eles se sentirem. É por isso que eles bebem. Não é o gosto.” Os resultados surpreendentes foram publicados na Human Molecular Genetics.

O artigo mostra como os componentes do comportamento-recompensa estão ligados à escolha da bebida; Estas descobertas ajudarão a entender os links genética e consumo de bebidas. Bebidas com alto teor de açúcar estão ligadas a muitas doenças e condições de saúde, incluindo obesidade e diabetes tipo 2.

Variante genética surpreende pesquisadores

O álcool também é um enorme fator que contribui para muitas doenças em todo o mundo e é responsável por até 6% das mortes no mundo. Outro achado surpreendente foi a variante de um gene chamado FTO. Cornelis descobriu que as pessoas que possuem uma variante no gene FTO preferiam bebidas adoçadas com açúcar – apesar de a mesma variante estar relacionada anteriormente ao menor risco de obesidade.

“É contra-intuitivo”, disse Cornelis. “FTO tem sido algo de um gene misterioso, e não sabemos exatamente como isso está ligado à obesidade. É provável que ele desempenhe um papel no comportamento, que estaria ligado ao controle de peso.”

“Até onde sabemos, este é o primeiro estudo de associação genômica do consumo de bebidas com base na perspectiva do paladar”, disse Victor Zhong, primeiro autor do estudo e pesquisador de pós-doutorado em medicina preventiva na Northwestern.

“É também o mais abrangente estudo de associação genômica do consumo de bebidas até o momento.”

Pesquisa graças ao bio-bank

O estudo foi conduzido usando o UK Biobank – um estudo de corte de dados genéticos, físicos e de saúde coletados em aproximadamente 500.000 indivíduos em todo o Reino Unido.

Inicialmente, as bebidas eram categorizadas em degustação amarga ou doce – o grupo amargo de café, chá, suco, cerveja, vinho tinto e licor e o grupo Sweet incluíam bebidas cheias de açúcar.

Esta classificação de sabor foi validada por estudos anteriores. A ingestão de bebidas em um período de 24 horas foi coletada por meio de recordatórios alimentares ou questionários.

O pesquisador fez um estudo de associação genômica do consumo de bebidas amargas e do consumo de bebidas doces. Os resultados foram então validados a partir de dados de três coortes dos EUA.

Com informações de IE.

*Por Any Karolyne Galdino

 

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*Fonte: engenhariae

Pessoas que bebem café sem açúcar são más, diz estudo

Se você é um amante de alimentos e bebidas com um gosto amargo, como chocolate amargo e café sem açúcar, você pode ter uma alma cheia de maldade, sinais de psicopatia ou sadismo, e nós não dizemos isso … um estudo diz isso.

Segundo pesquisa publicada na revista Appetite, a preferência por sabores amargos está relacionada a traços de personalidade malévolos.

Pesquisadores da Universidade de Innsbruck, na Áustria, dizem que pessoas que preferem café sem edulcorantes, água mineral, rabanetes e chocolate amargo tendem a ser malévolos.

A investigação consistiu em entrevistar 500 pessoas, mulheres e homens de 35 anos em média, para conhecer suas preferências alimentares.

Em seguida, eles receberam quatro questionários nos quais analisaram sua personalidade e seus níveis de agressão. No final, foi confirmado que aqueles que amavam os sabores doces eram mais agradáveis ​​do que aqueles que preferiam os sabores amargos.

Então, um segundo estudo, com 450 entrevistados, confirmou a misteriosa associação de amargura com o mal.

A relação entre a psicopatia e a busca por alimentos amargos é, segundo os cientistas, que os alimentos amargos podem ser perigosos, e um psicopata pode ter prazer em comer algo que é perigoso.

“Comer alimentos amargos pode ser comparado a uma montanha-russa, onde as pessoas gostam de coisas que causam medo” , explicou Christina Sagioglou, autor do estudo.

 

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*Fonte: pensadoranonimo

60% das espécies de café correm risco de extinção

Estudo de cientistas do Royal Botanic Gardens destaca que mais da metade das espécies de café selvagem estão em risco de extinção. Isso deve-se ao desmatamento, às mudanças climáticas e à disseminação e ao aumento de pragas e fungos patogênicos.

Foi a primeira vez, que o estudiosos avaliaram detalhadamente as espécies de café incluídas na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). E o resultado, de mais de 20 anos de pesquisa, foi de preocupação com o futuro da produção global de café. Lista inclui o Coffea arabica, o café preferido e mais amplamente comercializado no mundo.

Grande parte do trabalho foi realizado em locais selvagens, principalmente nas florestas remotas da África e na ilha de Madagascar. Em 2012, pesquisadores já revelaram uma imagem sombria para o arábica selvagem. Usando modelagem por computador, eles puderam projetar como mudanças climáticas afetariam as espécies na Etiópia, mostrando que o número de locais onde o arábica cresce poderia diminuir em até 85% até 2080. Em 2017, a equipe voltou sua atenção à influência das mudanças climáticas na cafeicultura, mostrando que até 60% da terra usada para a produção de café da Etiópia pode se tornar inadequada para uso até o final do século.

Esta pesquisa mais recente afirma que entre os 60% sob ameaça de extinção estão espécies que podem ser fundamentais para o futuro da produção de café. Atualmente, o comércio global de café depende de apenas duas espécies – Arábica (cerca de 60%) e Robusta (cerca de 40%) -, mas devido às ameaças emergentes e agravantes, outras espécies de café provavelmente serão necessárias.

“Entre as espécies ameaçadas de extinção estão aquelas que têm potencial para serem usadas no desenvolvimento dos cafés do futuro, incluindo aquelas resistentes a doenças e capazes de resistir à piora das condições climáticas. O uso e o desenvolvimento dos recursos do café silvestre podem ser fundamentais para a sustentabilidade a longo prazo do setor cafeeiro”, afirma Dr Aaron Davis, líder de pesquisa de café do Royal Botanic Gardens.

O estudo “Alto risco de extinção de espécies de café silvestre e implicações para a sustentabilidade do setor cafeeiro” pode ser consultado [ AQUI ] .

*Por Marcia Sousa

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*Fonte: ciclovivo

Quanto mais café você toma, mais você vive, de acordo com estudo

O café é um de nossos grandes companheiros no dia a dia. Presente em nossa cultura há mais de dois séculos, a bebida tradicional está presente em praticamente todas as mesas do país, seja no café da manhã, no lanche da tarde, para alguns até mesmo à noite.

Muitas pessoas se consideram viciadas em café e precisam tomar pelo menos uma xícara por dia, para manterem a disposição ou apenas para sentirem o sabor único da bebida. Se você é uma delas, um novo estudo tem uma ótima notícia para te dar!

Uma pesquisa em parceria realizada na Inglaterra, que reuniu o Instituto Nacional do Câncer, Instituto Nacional de Saúde e da Escola de Medicina Feinberg provou que nosso consumo de café pode influenciar diretamente em nossa longevidade, e que quanto mais café tomamos, mais tempo vivemos.

Sobre o estudo

O objetivo da pesquisa era verificar se o café realmente aumenta o risco de mortalidade, quando consumido em ingestão pesada, em especial aqueles que contam com polimorfismos genéticos comuns que prejudicam o metabolismo da cafeína.

Depois de um estudo realizado com mais de meio milhão de pessoas, os resultados mostraram associações inversas entre consumo de café mortalidade, entre participantes que bebiam de 1 a 8 ou mais xícaras por dia.

Conclusões

As conclusões do estudo mostram que, além de viverem mais, os consumidores regulares de café tendem a ter uma vida mais longa do que aqueles que o consomem moderadamente.

No entanto, o resultado é visto como uma correlação, e não uma conexão causal. Isso quer dizer que não é totalmente comprovado que o café seja, de fato, o responsável pela longevidade, mas que esse hábito, em conjunto com outros, são essenciais para uma vida mais saudável e longa.

Outros benefícios do café já são conhecidos por nós: redução de condições de saúde como depressão, Parkinson, câncer, diabete tipo 2, estresse e também o rejuvenescimento das células.

É possível que o café possa estar associado a um período de vida mais longo, mas para que a hipótese seja totalmente confirmada, serão necessárias mais pesquisas aprofundadas.

É muito importante que a bebida, ainda que consumida diariamente, seja feita com moderação e sempre colocando o bem-estar em primeiro lugar. Também é válido relembrar que o café não é recomendado para gestantes, e que quando se acrescentam complementos, a bebida pode perder as suas vantagens.

*Por Luiza Fletcher

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*Fonte: osegredo

6 curiosidades legais sobre café

1 — Café é viciante, mas a cafeína não é
Pega um cafezinho lá e volta aqui que a gente explica como é que isso é possível. Um estudo feito para descobrir os níveis de vício da bebida sagrada revelou que as pessoas realmente têm a necessidade de tomar café, e em um experimento que durou 12 dias, os participantes tiveram efeitos ruins quando pararam subitamente de tomar café. No entanto, quando eles foram orientados a tomar café descafeinado, ficou tudo bem, numa boa. Ou seja: o vício aqui está na bebida mesmo e não na cafeína em si.

2 — A maior caneca do mundo suporta mais de 6 L de café
De acordo com o Mugs.coffee, a maior caneca de café, feita de cerâmica e comercialmente vendida no mundo, tem a capacidade de aguentar pouco mais de seis litros da bebida. Já pensou o tamanho da sede?

3 — A torragem do café é feita há cerca de mil anos
Arqueólogos descobriram recentemente, em Dubai, grãos de café que datam do início do século 12, mas há evidências de que os grãos eram trazidos do Iemen, o que faz com que a idade dos grãos ganhe ainda mais 100 anos.

4 — Não é possível passar café no espaço
Má notícia para os astronautas, não é mesmo? A culpa, como você já deve imaginar, é da falta de gravidade, e por isso, quando os astronautas querem tomar café, eles precisam recorrer a uma bebida liofilizada que não é das melhores. Para a felicidade de todos, um grupo de engenheiros desenvolveu recentemente um sistema de cápsulas que funciona em gravidade zero, o que, definitivamente, é uma grande conquista.

5 — Cães podem beber café, mas gatos não
A verdade é que a cafeína em excesso pode ser fatal para cachorros, por isso o ideal é evitar, ainda que um cachorro médio possa tomar 100 ml da bebida sem passar mal. Agora em relação aos gatos a coisa não é nada boa, já que eles são muito mais sensíveis à cafeína e podem ter sérios problemas no sistema nervoso se consumirem café. Na dúvida, em ambos os casos, ofereça água ao seu bichinho de estimação.

6 — Sobre os cafés mais caros do mundo
O Kopi Luwak, um café que é fermentado no intestino de fuinhas e que por isso tem suas características químicas alteradas, custa bem caro, cerca de US$ 500 a embalagem de meio quilo. Ainda assim, esse não parece ser o café mais caro: o preço vai para as alturas quando o que está à venda é o café fermentado na saliva de macaco, o que dá ao grão um gostinho único de baunilha, e custa US$ 600 cada 500 gramas do produto. Você teria coragem de experimentar?

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*Fonte: megacurioso