Homem cego cria bastão que usa Google Maps e sensores para guiá-lo

O melhor uso que podemos retirar dos avanços tecnológicos é aquele que melhora e facilita a vida dos que mais precisam. E se o cotidiano dos deficientes visuais é também o de lutar contra um mundo de obstáculos, muitas vezes com nada além de um bastão, uma nova invenção promete revolucionar a vida dos que não enxergam através justamente do uso mais nobre e eficaz das novas tecnologias.

Trata-se do WeWalk, um bastão eletrônico que utiliza sensores ultrassônicos, um punho vibrador, assistentes de voz e até o Google Maps – com o bastão alinhado ao smartphone do usuário através do Bluetooth – para proteger os deficientes visuais de objetos e obstáculos baixos, principalmente localizados abaixo da altura do peito.

O WeWalk, apelidado de “bastão smart revolucionário” utiliza também alto-falantes embutidos, para comunicar de locais próximos e destinos além de maiores detalhes de um trajeto.

“Hoje nós falamos sobre carros voadores, mas os deficientes visuais seguem utilizando somente uma bengala simples”, disse Kursat Ceylan, fundador e CEO da WeWalk, ele mesmo um deficiente visual. “Como uma pessoa cega, quando estou em uma estação de metrô eu não sei qual saída é a minha, que ônibus está se aproximando, ou quais lojas estão ao meu redor. Esse tipo de informação pode ser fornecida com o WeWalk”, disse.

Segundo Ceylan, seu trabalho para desenvolver o “bastão smart” se deu para justamente utilizar as mais modernas tecnologias no desenvolvimento de uma ferramenta que realmente melhorasse a vida dos que não enxergam. A startup de origem turca já está vendendo o WeWalk por US$ 500,00, e o desejo é que o sucesso da ferramenta permita novas parcerias que melhorem ainda mais os serviços oferecidos assim como suas possibilidades de navegação.

*Por Vitor Paiva

 

 

 

 

 

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*Fonte: hypeness

Cansado dos humanos, este pianista passou a tocar para elefantes cegos

Quando pisava nos palcos e tocava diante de uma multidão de pessoas, o pianista Paul Barton não sentia que era feliz.

Foi essa sensação que o levou a tirar umas férias na Tailândia, em 1996. No país, ele a esposa acabaram trabalhando em um santuário para elefantes resgatados, o Elephants World.

De repente, Paul tinha um novo público para seus concertos.

O pianista começou a tocar um dia para os animais, enquanto eles comiam, e a reação de um elefante cego fez com que ele instantaneamente soubesse que estava fazendo a coisa certa.

“Pla-Ra estava atrás do piano com a boca cheia de capim e eu comecei a tocar Beethoven. Pla-Ra estava mastigando e, assim que toquei os primeiros acordes, ele parou de comer e ficou com talos de grama salientes nos dois lados da boca. Ele ficou assim até o fim da peça”, conta Paul em um trailer do documentário que conta sua história.

Desde esse dia, o pianista já realizou concertos para muitos outros elefantes, sempre com uma ótima aceitação. Sua história deu origem ao documentário Music for Elephants, onde é possível acompanhar todo o ritmo destes animais e a relação desenvolvida entre Paul e eles.

 

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*Fonte: hypeness