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Por que Tarantino vai se aposentar no 10º filme?
Tarantino também pretende se dedicar a outras áreas criativas após sua aposentadoria nos cinemas, como a escrita e a literatura
O renomado diretor de cinema Quentin Tarantino está prestes a encerrar sua carreira com a produção de seu décimo e último filme, já que planeja se aposentar.
Considerado um dos principais nomes de Hollywood, Tarantino está se despedindo dos cinemas e todos estão ansiosos para saber mais sobre seu último projeto e sua aposentadoria.
O próximo longa dele será justamente esse último longa da carreira, e o projeto se chama “The Movie Critic“, o qual pode mudar de nome nos próximo meses.
Vale lembrar como Tarantino já tem 10 filmes: Cães de Aluguel (1992), Pulp Fiction: Tempo de Violência (1994), Jackie Brown (1997), Kill Bill – Volume 1 (2003), Kill Bill: Volume 2 (2004), À Prova de Morte (2007), Bastardos Inglórios (2009), Django Livre (2012), Os Oito Odiados (2015) e Era uma Vez em… Hollywood (2019). No entanto, ele conta Kill Bill como uma obra apenas.
Tarantino e a aposentadoria
Em 2009, durante entrevista para o The Hollywood Reporter, o cineasta explicou como planejava se aposentar assim que completasse 60 anos, idade que atingiu em 27 de março de 2023, para “ir e escrever romances e literatura cinematográfica, coisas assim.”
Já em bate-papo com Deadline em 2014, durante divulgação de “Os Oito Odiados”, Tarantino explicou como iria “escrever peças e livros, entrando graciosamente em meus primeiros anos” depois de se aposentar dos cinemas no décimo filme.
“Gosto de deixar uma filmografia de 10 filmes e, portanto, tenho mais dois para fazer depois disso. Não está gravado em pedra, mas esse é o plano. Se eu chegar ao décimo, fizer um bom trabalho e não estragar tudo, bem, isso parece uma boa maneira de encerrar a velha carreira,” disse na conversa.
“Se, mais tarde, eu me deparar com um bom filme, não deixarei de fazê-lo só porque disse que não o faria. Mas 10 e pronto, deixando-os querendo mais – isso parece certo”.
O 10º filme do diretor
Uma matéria publicada no The Hollywood Reporter, em março de 2023, dizia como o último filme do diretor seria “The Movie Critic”, falaria sobre Pauline Kael, uma das maiores críticas de cinema da história, e se passaria nos anos 1970, com as gravações iniciando no outono dos Estados Unidos, que ocorre entre setembro e outubro.
Quentin Tarantino, então, falou sobre essa matéria durante perguntas e respostas da turnê do livro “Cinema Speculation”, desmentius. Tarantino garantiu que o longa-metragem vai se passar nos anos 1970, em Los Angeles, porém não contará a história de Kael.
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*Fonte: catracalivre
O que Marty McFly realmente toca em cena de “De Volta para o Futuro”
Cena em que personagem de Michael J. Fox supostamente toca “Johnny B. Goode” não reproduz a música com fidelidade
Recentemente, os atores que interpretaram os músicos do Queen no filme “Bohemian Rhapsody” (2018) fizeram questão de aprender a tocar os instrumentos e as músicas da banda. O objetivo era não deixar parecendo que estavam fazendo qualquer coisa enquanto a trilha de fundo reproduzia algo diferente do que era interpretado.
No passado, isso não era um problema. Bastava segurar a guitarra, fingir estar tocando alguma coisa e deixar que a “magia do cinema” se encarregasse de levar a imaginação do espectador para onde ele quisesse. Um exemplo aconteceu em “De Volta para o Futuro” (1985).
A cena onde o personagem Marty McFly, interpretado por Michael J. Fox, executa “Johnny B. Goode” no baile escolar é uma das favoritas dos fãs. Porém, ela não condiz com a realidade do que soaria caso a guitarra estivesse ligada.
O músico e youtuber Bradley Hall substituiu as partes originais pelo que as posições das mãos de McFly realmente faziam. O resultado pode ser conferido abaixo.
O real som da guitarra de Marty McFly
Sobre a música “Johnny B. Goode”
Lançada como single por Chuck Berry em 1958, “Johnny B. Goode” é considerada um dos hinos definitivos do rock and roll. Sua estrutura musical foi copiada e remodelada por vários artistas que fizeram a história do estilo posteriormente. O compacto original vendeu mais de 1 milhão de cópias só nos Estados Unidos.
Nas décadas seguintes, ganhou versões de artistas tão díspares quanto Jimi Hendrix, Peter Tosh, Buck Owens, Judas Priest e Sex Pistols. Apenas mais um atestado a seu status de canção icônica.
*Por João Renato Alves
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*Fonte: igormiranda
7 filmes mais ‘perfeitos’ de Hollywood, segundo Quentin Tarantino [LISTA]
Um dos diretores mais renomados da atualidade, Quentin Tarantino revelou quais são os sete filmes mais perfeitos de Hollywood, segundo a opinião dele. A lista varia de produções de terror a faroeste e ficção científica.
No livro (via NME) Cinema Speculation, lançado em 2022, o cineasta opinou como O Massacre da Serra Elétrica (1974) é um dos únicos filmes “perfeitos” da indústria cinematográfica estadunidense. Em participação no Jimmy Kimmel Live na última quinta, 27, Tarantino foi perguntado sobre essa afirmação.
Apresentador do programa, Jimmy Kimmel pediu ao diretor para citar quaisquer outros filmes ele classificasse como intocáveis. “Bem, não há muitos deles – isso apenas lamenta que a forma de arte cinematográfica seja difícil,” explicou. “Olha, quando você diz filmes perfeitos, você está falando sobre a estética de qualquer pessoa, mas mesmo tentando considerar toda a estética… longas perfeitos meio que cruzam toda a estética em um grau ou outro.”
Além disso, Quentin Tarantino explicou como, embora os sete filmes perfeitos para ele possa não ser a “xícara de chá” de mais ninguém, as pessoas devem aceitar o fato de cada um ter os favoritos: “Não há nada que você possa dizer para derrubar [esta lista].” Veja a lista completa abaixo:
O Massacre da Serra Elétrica (1974)
Tubarão (1975)
O Exorcista (1973)
Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977)
O Jovem Frankenstein (1974)
De Volta Para o Futuro (1985)
Meu ódio será tua herança (1969)
Quentin Tarantino faz review rara e opina sobre Top Gun 2: ‘Fantástico’
É bastante difícil ver alguma review que Quentin Tarantino faz de filmes atuais. No entanto, o diretor decidiu opinar sobre Top Gun: Maverick (2022), filme estrelado por Tom Cruise e um dos principais lançamentos do ano.
Na última quarta, 3, o cineasta foi ao podcast ReelBlend ao lado de Roger Avary, coautor do filme Pulp Fiction: Tempo de Violência (1994). Tarantino explicou como não fala sobre outros filmes publicamente “porque eu seria forçado a apenas falar coisas positivas, se não eu estaria ‘batendo’ em alguém. Não quero fazer isso.”
“Mas neste caso, eu amo Top Gun: Maverick. Achei fantástico. Eu vi nos cinemas. Isso e Amor, Sublime Amor de [Steven] Spielberg,” continuou. “Ambos proporcionaram um verdadeiro espetáculo cinematográfico, do tipo que eu quase pensei que não veria mais. Foi fantástico.”
Além disso, Quentin Tarantino também falou sobre Joseph Kosinski assumir a direção da franquia – Tony Scott, morto em 2012 após tirar a própria vida, foi o diretor de Top Gun – Ases Indomáveis (1986). Vale lembrar como Scott comandou um dos primeiros roteiros de Tarantino: Amor à Queima-Roupa (1993).
“Houve apenas esse aspecto adorável, adorável porque eu amo tanto o cinema de Tony Scott, e eu amo tanto Tony que é o mais perto que chegaremos de ver mais um filme de Tony Scott,” disse. “[Kosinski] fez um ótimo trabalho. O respeito e o amor de Tony estavam em cada quadro. Foi quase em todas as decisões. Foi conscientemente ali, mas de uma maneira muito legal que foi muito respeitosa.”
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*Fonte: rollingstone
Martin Scorsese critica obsessão de estúdios por grandes bilheterias: “nojento”
Cineasta diz entender expectativa por lucro, mas reforça que foco nos números causa desvalorização artística do cinema
Um dos cineastas mais importantes da história de Hollywood, Martin Scorsese voltou a criticar o momento atual da indústria e a forma como os estúdios têm tratado filmes apenas como produtos. Em um discurso durante o Festival de Cinema de Nova York, o diretor disse achar que a obsessão por bilheterias bilionárias “desvaloriza, degrada e diminui” o valor artístico do cinema. “Desde os anos 1980, existe essa obsessão com números. Isso é meio nojento”, afirmou ele – assista abaixo:
“O custo do filme é uma coisa”, afirmou Scorsese.“Entendo que um filme custa uma certa quantia e que eles esperam pelo menos receber esse valor de volta e mais um pouco… [Mas] a ênfase agora está em números: custo, final de semana de estreia, quanto ele fez nos Estados Unidos, quanto ele fez na Inglaterra, quanto feito fez na Ásia, quanto ganhou no mundo inteiro, quantos espectadores teve. Como cineasta e como uma pessoa que não consegue imaginar a vida sem cinema, acho isso um verdadeiro insulto”.
O cineasta ainda elogiou a organização do Festival de Nova York, dizendo que o lucro “não tem lugar” no evento, onde o que importa é a arte. “Não há prêmios aqui. Você não precisa competir com ninguém. Você só tem que amar o cinema aqui”.
*Por Nico Garofalo
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*Fonte: omelete
Em cartaz: Bowie surge em performances inéditas no documentário ‘Moonage Daydream’
O diretor norte-americano Brett Morgen sabia que a vida e a obra de um artista como David Bowie não caberiam em um documentário tradicional e quadrado. Por isso, para realizar o novo filme “Moonage Daydream”, Morgen criou uma obra audiovisual singular, instigante e lisérgica. Ele juntou entrevistas e performances ao vivo com performances nunca mostradas ao público de um dos mais importantes artistas do século 20. O filme já está em cartaz nos cinemas brasileiros.
Mais do que desenhar uma linha cronológica da carreira de Bowie, “Moonage Daydream” apresenta o artista como também um pensador, refletindo sobre vida e morte, passado e futuro, como um filósofo pop. “Eu sabia que ele era esse artista incrível, mas não tinha ideia da pessoa sábia que ele era e de como eu precisava das mensagens dele”, diz o diretor, em reportagem da Folha de SP, explicando que decidiu criar um documentário que fosse também uma experiência, tal qual a própria música de Bowie.
O filme também cumpre a tarefa de contar a história do jovem David Robert Jones, que se apaixona pelo rock dos anos 1960, se torna David Bowie e, no início dos anos 70, invade o planeta como o alienígena Ziggy Stardust. E segue, acompanhando o elegante e louco personagem Thin White Duke, até chegar à fase de Berlim no final da década, quando Bowie já era um dos maiores artistas do mundo. No lugar, porém, de uma série de legendas e entrevistas, “Moonage Daydream” conta somente com as palavras do próprio Bowie para guiar sua história.
“Os cinemas têm o melhor som do mundo, então eu queria criar um filme que reproduzisse a experiência de arena, e que não fosse só uma coisa biográfica. Tipo, todo mundo sabe que os Beatles nasceram em Liverpool. Não importa esse tipo de coisa, saca?”, explica o diretor. Morgen garante que buscou realizar um filme não somente sobre o artista, mas sobre performance, em que verdade e ficção são misturadas pelas falas do próprio Bowie, compiladas ao longo de seus quase 50 anos de carreira.
O documentário retrata as muitas fases da carreira de Bowie, como Thin White Duke
David Bowie faleceu em janeiro de 2016, aos 69 anos, como um desses raros nomes que superam os limites do reconhecimento pop, e se torna um verdadeiro pilar cultural de sua época: para entender a segunda metade do século 20, é preciso olhar fundo nos olhos bicolores de Bowie. E é esse o convite sensorial, emocional e estético que faz “Moonage Daydream”, que estreou nos cinemas brasileiros no último dia 16 de setembro.
*Por Vitor Paiva
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*Fonte: hypeness
Há exatos 22 anos, o aclamado “Quase Famosos” chegava aos cinemas
O filme que conta a trajetória de vida de Cameron Crowe virou parte da história do Rock and Roll
No dia 13 de setembro de 2000, chegava aos cinemas americanos um dos filmes que mais marcou a história moderna do Rock and Roll: Quase Famosos, de Cameron Crowe.
Quase autobiográfico, o longa criado por Crowe conta a história de um adolescente aspirante a jornalista que consegue um freela incrível na revista Rolling Stone durante os anos 70. Como tarefa, ele segue a banda fictícia Stillwater na estrada, e a experiência muda sua vida.
Quando dissemos autobiográfico, é verdade, já que o próprio Cameron foi um redator da revista na adolescência. O roteiro do filme é baseado em suas histórias acompanhando bandas como Poco, The Allman Brothers Band, Led Zeppelin, Eagles e Lynyrd Skynyrd pelos Estados Unidos.
No filme, quem interpreta sua versão cinematográfica é Patrick Fugit, vivendo o jovem William Miller. No elenco, ainda há nomes como Kate Hudson (Penny Lane), Frances McDormand (Elaine Miller), Fairuza Balk (Sapphire), Philip Seymour Hoffman (Lester Bangs) e vários outros atores incríveis.
Prêmios de Quase Famosos e Trilha Sonora
Hoje considerado quase um filme cult, Quase Famosos levou um Oscar de Melhor Roteiro Original no ano seguinte ao seu lançamento, além de outras três indicações.
No Grammy, a trilha sonora do longa, que tem nomes como Mike McCready (Pearl Jam), Nancy Wilson (Heart) e Peter Frampton, levou a melhor.
E falando na trilha, o trabalho ganhou uma edição de 20 anos em 2020, que você pode ouvir na íntegra logo abaixo.
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*Fonte: tenhomaisdiscosqueamigos