É possível ser imparcial?

Em meio a novas discussões acaloradas todos os dias, um cenário cada vez mais apocalíptico parece se instalar para o discurso imparcial. Ficam as dúvidas então: podemos ser imparciais, ou somos seres fadados a escolher um lado? Será que evoluímos para sermos assim, ou já houve um dia que soubemos ser neutros?

Há ainda uma esperança, e podemos todos aprender com ela…

A história também é parte de nós

Cada dia parecemos estar mais divididos. Com uma guerra de ideias, pensamentos e ideologias, somos levados a escolher lados e defender nossas posições a todo custo. Este tipo de comportamento não é novo, aliás de certa forma ele é antecessor ao homem.

É claro que não haviam discussões verbais antes do homem, podemos ressaltar os primatas, que de certa forma “vocalizavam” em meio a disputas, mas não chegava a ser verbal.

Os seres vivos em sua maioria são tribais. E parece muito sensato afirmar, que nossa evolução social, só floresceu por causa deste comportamento. Deixando de lado o comportamento de outros animais que se organizam em castas, em grupos e tribos, vamos nos ater ao homem. Mas se quiser, exercite a memória e tente nos comparar a outros seres.

Pertencer é a palavra chave. Desde nossos primórdios como espécie, onde a vida era austera, pressionada por dificuldades naturais, busca por comida, abrigo e por disputas entre tribos. Pertencer a uma tribo era a melhor garantia de sucesso e sobrevivência. Mas a essência principal, era a de identidade. A criação de uma cultura, costumes e crenças. A ideia de unicidade, fez gerar o início do pensamento dicotômico: “Nós pensamos igual, temos as mesmas crenças. Juntos somos mais fortes e somos um só. Aqueles que não compartilham do mesmo são uma ameaça e devem ser convertidos. Se eles não concordarem conosco devemos eliminá-los, ou então, seremos eliminados por eles”.

Mas temos que entender que este comportamento não é benéfico. Além de ter sido praticado somente por tribos mais violentas e extremistas, o comportamento observado que resultava nas melhores chances de sobrevivência, eram aqueles nos quais as tribos cooperavam entre si.

Foi através de pensamentos contrários, que muitas discussões foram travadas ao longo da história, mas seus participantes estavam abertos a novas ideias. E assim o progresso foi feito.

Mas então porque será que estamos em guerra a todo momento por nossos ideais hoje? Será que voltamos a ser tribais? Onde isso pode ter começado?

A queda de um muro físico e o surgimento de um ideológico

Gosto de questionamentos como este, porque talvez eles estejam abertos a hipóteses nunca pensadas antes. Fiquem à vontade para deixar suas ideias, pois vou deixar a minha logo abaixo.

Tudo pode ter começado com a era pós-moderna. Para os sociólogos este período teve início logo após a queda do muro de Berlim. Mas foi Alain Ehrenberg quem deu o tom de maneira mais precisa para o que estamos procurando. Para ele a revolução pós-moderna começou numa quarta-feira à noite, no outono da década de 1980, quando uma certa Vivienne, uma mulher comum, na presença de 6 milhões de telespectadores declarou nunca ter tido um orgasmo durante seu casamento. Isso porque seu marido Michel, sofre de ejaculação precoce.

Por que começo da revolução? Porque repentinamente, as pessoas começaram a confessar coisas que eram a personificação da privacidade, da intimidade.

Foi esse o começo da ideia de que nós como indivíduos somos interessantes, todos nós.

Que nossa singularidade de alguma maneira, nos faz especiais. Acredito que a evolução dessa ideia trouxe um sentimento que valida a opinião como argumento. E hoje através das mídias sociais, estamos conectamos de maneira muito mais rápida e eficiente do que nas épocas passadas. Ter sua ideologia reconhecida e compartilhada gera uma química cerebral prazerosa acerca de que você está certo e que é o responsável por guiar os menos inteligentes. Parece um déjà vu, mas é uma velha história humana que se repete entre imperadores, faraós, ditadores, pensadores, etc. Não estamos somente nas redes sociais para sermos “famosos”, mas também para sermos aprovados. E foi através deste sentimento que começamos a nos segregar. Acreditamos que nossos ideais são superiores aos demais, e que devemos converter os demais, e se eles não se converterem, são portanto uma ameaça e devemos eliminá-los.

Estamos voltando às épocas tribais.

As mídias nunca serão imparciais

Desista. Não adianta fazer protesto, brigar, discutir ou vandalizar. Mídias são um comércio, e o comércio não pode ser imparcial. Não é muito intuitivo pensar que o jornalismo seja um comércio, mas jornais impressos não vendem se as notícias desagradam seu público, assim como o telejornal perderá audiência se noticiar muita coisa contra o consenso. Ou você já viu muitas matérias sobre aborto ou benefícios da maconha? Queira você ou não, é a maioria que vence essa guerra, e a maioria quase sempre está errada.

Não é de se estranhar, se nós somos seres parciais, enviesados, não seria diferente com o que disseminamos por aí. Lembre-se que a ideia é sempre agrupar mais pessoas na mesma tribo. Ou agradar a maior tribo possível.

Mas as pessoas vivem questionando como o jornalismo deveria ser imparcial. E esta ideia não poderia estar mais errada. O que as pessoas devem entender é que os veículos terão vieses, e que nós devemos ser capazes de reconhece-los. Então tendo inúmeros veículos, com inúmeros vieses, sermos capazes de racionalizar sobre toda a informação. Pesquisar por conta própria e assim separar o que é um bom conteúdo de um conteúdo ruim. Como já ouvimos dizer, sempre há dois lados da história. Não quer dizer que um esteja errado e o outro certo, somente que haverá algumas versões e você deveria ser capaz de discernir qual se encaixa melhor na realidade.

O tribalismo moderno
Bauman discorre de forma exata sobre nosso comportamento tribal no Facebook.

“Nós somos uma rede, e não mais uma comunidade.”
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Nossos laços estão fixados em uma rede que nos separa dos laços humanos pessoais. Uma rede só existe por causa de suas conexões e desconexões. A maior atratividade é exatamente poder se desconectar. Desfazer uma conexão com alguém pessoalmente é sempre uma experiência traumática. Online esta ação só está a um clique de distância.

O tribalismo moderno, parte do pressuposto de uma conexão que não cria mais laços. Sem a intimidade, nossas ações ficam focadas em causas impessoais, a ligação pessoal se desfaz. A relação com sua tribo torna-se puramente ideológica, com pouquíssima empatia pelos seus pares ou seus ímpares. Agora é o ideal que prevalece em detrimento e sacrifício dos indivíduos, em nome de algo maior. Esta nova tribo é extremista e violenta, e aqueles que pensam diferente devem perecer.

É pela falta de contato pessoal que nos esquecemos das nuances de cada unidade. De que mesmo compartilhando um ideal, é impossível que seus desdobramentos sejam os mesmo para todos. A cultura ao longo dos tempos foi moldada desta maneira. De forma pessoal, o toque do indivíduo no coletivo, adaptava uma comunidade a outra, um pensamento ao outro, possibilitando o convívio e a evolução social.

Mas é claro que o tribalismo moderno não se encarcera dentro dos limites da internet. Ainda há muitos conflitos, principalmente religiosos, que carregam uma carga tribal gigantesca. A crítica é que criamos ferramentas incríveis capazes de conectar pessoas de cantos diferentes do mundo, e através de um comportamento irracional estamos nos separando das pessoas que estão dentro da nossa própria casa.

A política é agravante

Em tempos políticos extremos e delicados, a maior derrota é a falta de diálogo. O meio termo se perde e as verdadeiras soluções ficam à margem de qualquer discussão. Somos impelidos a acreditar em ideologias e muitas vezes estaremos cegos para os fatos. Nos afundamos em trincheiras ideológicas, longe da imparcialidade, e defendemos pessoas, que por vezes não se dão sequer o trabalho de lutar por nossos direitos. Ficamos envoltos em uma névoa de publicidade, feita para atrair e confundir.

No meio dessas novas guerras tribais, talvez o maior culpado tenha sido os cenários políticos. Radicalizando muitos que eram antes, mais neutros. Os maiores culpados pela eleição de Trump foram os Democratas. Os maiores culpados por uma possível eleição de Bolsonaro são a Esquerda. A revolta acontece sempre em oposição, e com força desproporcional ao antigo Status Quo. É como pressionar uma mola, depois que ela se solta suas extremidades nunca param no mesmo local. Elas tendem a se estender além do ponto inicial.

O extremismo político invadiu outras áreas, e hoje discussões que não possuem quase ou nenhuma relação com política, são distorcidas e levadas a tal.

Há uma fórmula para a imparcialidade

Nós somos tribais. Nós somos enviesados. Nós escolhemos lados.

Parece impossível ser imparcial e não estar lutando cegamente por um lado.

Cognitivamente falando, é mesmo muito difícil fugir destas armadilhas. Nós fomos programados ao longo da evolução para nos agruparmos. Mas como tantas outras armadilhas que nós vencemos, essa não é a mais difícil delas.

Acredito que a ciência vem trazendo para a luz as maiores dúvidas da humanidade. Mas além de seu lado frio e técnico, a beleza filosófica do pensamento científico nos dá uma visão mais justa e social da vida que temos.

E foi através das palavras ditas pelo cientista Neil deGrasse Tyson, que pude realmente enxergar uma possibilidade de solução para o dilema da imparcialidade. Antes que eu conclua meus pensamentos, deixo à vocês cinco simples regras dadas por ele para uma sociedade mais coerente:

1.Questione a autoridade. Nenhuma ideia é verdadeira só porque alguém disse, inclusive eu.
2. Pense por si mesmo. Questione-se. Não acredite em nada só porque você quer. Acreditar em algo não faz com que seja verdade.
3. Teste ideias pela prova obtida após observação e experiências. Se a ideia preferida não passar por um teste bem elaborado, então está errada. Esqueça-a.
4. Siga a prova aonde quer que ela o leve. Se não houver prova, não julgue.
5. E, talvez, a regra mais importante de todas. Lembre-se, você pode estar errado. Até os melhores cientistas já estiveram errados em algumas coisas. Newton, Einstein e todos os outros grandes cientistas da história, todos cometeram erros. Mas é claro, eles eram humanos.

A ciência é um jeito de não enganarmos a nós mesmos, e aos outros.

Se os cientistas erram? Claro. Já usamos mau a ciência, assim como qualquer outra ferramenta à nossa disposição. E é por isso que não podemos deixá-la nas mãos de poucos poderosos. Quanto mais a ciência pertencer a todos nós, menor a probabilidade de ser mal utilizada.

Esses valores abortam os valores do fanatismo e da ignorância, e, afinal, o Universo é basicamente escuro, com algumas ilhas de luz.
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Tenha em mente que não somos uma moeda. Não temos só dois lados. Somos um dado multifacetado, cheio de possibilidades e soluções. Porém se deixarmos ele não mão de duas “tribos”, estaremos fadados a experimentar um jogo corrupto, onde só se consegue dois resultados.

*Por Luan Verone

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*Fonte: ciencianautas

Pare de ver apenas o lado ruim das coisas: A sua vida é o reflexo de como você a vê!

A sua vida, como anda? Está tudo bem? Ou é cada desastre que se você for contar, ficaria a vida inteira, e ainda assim, faltaria tempo para tanta história triste?

Você possui livre-arbítrio para escolher o que é bom e o que é ruim para a sua vida, suas vibrações atentem ao seu pedido, mas se a sua tendência é olhar sempre para o lado negativo das coisas, a sua vida se tornará um espelho dos seus pensamentos!

SE ABRA PARA O AMOR VERDADEIRO! PARA A GRATIDÃO! VIVA E SEJA FELIZ NO PRESENTE! FOQUE O SEU OLHAR NAS COISAS SIMPLES DA VIDA, E NAS BENÇÃOS QUE VOCÊ JÁ TEM!

Já chegou a hora de parar de cobrar amor dos outros e começar a oferecer o amor que nada exige, apenas sente!

Existem pessoas que só reclamam, apontam os defeitos de todos, insinuam culpados, e nunca conseguem ver a farpa no seu próprio olho, pois não enxergam um palmo à frente do seu próprio umbigo!

Essas pessoas só sabem exigir! E acreditam quem podem comprar o amor das pessoas!

Elas geralmente são muito preocupadas, possuem muitos medos infundados, quase infantis, e a postura que assumem diante dos outros passa a ser um tanto quanto invasiva! Principalmente diante daqueles que elas dizem amar!

Essas pessoas costumam ver apenas o lado negativo de tudo, e se ofendem, se vitimizam, e se doem quando suas vontades não são atendidas!

Deus nos coloca diante dos mais difíceis desafios e sempre com o intuito de nos ensinar a guiar as nossas sombras para a luz, para o bem, para o que nos fará melhor!

Mas nossas inquietações egoístas podem, muitas vezes, tender para o mal! E por isso precisamos vigiar, e orar, cada um a sua maneira, mas fazendo uma forte conexão com o nosso eu verdadeiro! A nossa matriz!

 

Tentem fazer isso diariamente!

Entrem em contato com vocês e com as suas sombras!

Conversem com elas afim de iluminá-las, e façam como Jesus no deserto, mas por favor, não tentem fingir aos outros que elas não existem, que vocês são uns pobres coitados, que tudo dá errado apenas para vocês, que as pessoas são injustas e que vocês são os únicos ou as únicas que fazem o bem nesse mundo!

Não se queixem dizendo aos quatro cantos que não mereciam esses sofrimentos! Parem de ver apenas o lado negativo das coisas que acontecem!

Parem imediatamente!

Comecem a ver o lado bom que existe em tudo!

Porque se pararem para analisar atentamente, em TUDO existe um lado bom, um significado nas entrelinhas, um aprendizado transformador, uma liberdade conquistada após uma tempestade que destruiu tudo, uma força que nem se acreditava ter, depois de um luto desestruturante!

Até naquilo que você acredita ser uma calamidade, existe o lado bom!

Façam isso, se desejam, sinceramente, parar de “vampirizar” quem está do lado com suas lamentações e críticas!

Porque conviver com uma pessoa que só vê o lado ruim de tudo é estar constantemente doando nossas melhores energias para que ele beba e se satisfaça, justamente porque ele mesmo não consegue produzir energias tão boas, com uma mente tão adoentada.

Limpe os seus óculos empoeirados pelo tempo! Deixe as suas lentes tão limpas a ponto de conseguir enxergar o reluzir das águas em um lago cristalino.

Esse lago, é o seu interior, que quando se apega ao negativo, se torna turvo e barrento, mas quando se abre para o que a vida oferece de bom, na esperança da bonança que vem após as tempestades, se torna um espelho, onde você poderá ver refletido a sua própria e real imagem.

Você pode escolher o que é bom e o que é ruim para a sua vida! E optar por focar apenas no que é bom.

Lembranças tristes todos nós temos, mas não precisamos carregá-las conosco por onde formos, podemos deixá-las lá no passado, mesmo que o passado tenha acontecido há dez minutos!

Aprendamos a deixar o que é ruim pra lá, e trazer o que é bom pra cá!

Pare de focar apenas no negativo! A sua vida refletirá os seus pensamentos!

*Por Iara Fonseca

 

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*Fonte: seuamigoguru

Estamos todos numa multidão e numa solidão ao mesmo tempo…

“Estamos todos numa multidão e numa solidão ao mesmo tempo”, disse Zygmunt Bauman.

Uma frase aparentemente contraditória que elucida os relacionamentos modernos.

Em um mundo cada vez mais conectado, é de se estranhar a tamanha solidão que nos forma. Desse paradoxo, Bauman tirou a sua emblemática frase, uma vez que estava atento para a relação entre esses dois fatores. É indiscutível os grandes avanços que o desenvolvimento tecnológico permitiu, principalmente, no que tange às tecnologias da informação. Entretanto, é preciso, como fez o sociólogo polonês, estar atento às problemáticas trazidas e/ou potencializadas a partir do desenvolvimento tecnológico.

Para ele, o grande atrativo dos relacionamentos desenvolvidos no meio virtual, as “amizades Facebook”, está na facilidade em desconectar que estas possuem, dispensando todo o desgaste que uma relação concreta exige. De fato, a internet permite que amizades sejam construídas e desconstruídas em um clique, todavia, isso não é um fato que se resume à internet, podendo ser tranquilamente aplicado às relações “concretas”. Dessa maneira, o Facebook e toda a parafernália tecnológica desenvolvida “apenas” potencializaram a dificuldade existente em nós de criar laços.

Apesar de não ser a causa propriamente dita, as tecnologias da informação não perdem o seu caráter problemático e contraditório percebido por Bauman, já que sendo aportes criados para promover a conexão, é contraditório como as suas próprias estruturas estimulam a desconectabilidade entre as pessoas. Mas, novamente, isso só acontece em função da nossa formação enquanto indivíduos, sendo, portanto, o maior (ou real) problema o homem e não a máquina.

Sendo assim, o problema deve ser encarado como um via de mão dupla, uma vez que o mundo virtual e o mundo real estão interligados, e a peça de ligação é o homem, de modo que se há condições para uma maior aproximação entre as pessoas, seja entre pessoas que se conhecem no mundo real (pois muitos dos nossos contatos no mundo “online” também existem no mundo “off-line”), seja entre pessoas que se relacionam “apenas” virtualmente, e isso, verdadeiramente, não ocorre, o epicentro do problema não está nos meios de comunicação, mas em quem sustenta, ou tenta sustentar, esses meios, inclusive, o olho no olho.

A questão é que não estamos dispostos a nos esforçar por qualquer relação, não queremos esperar o tempo de preparo, não queremos semear, e, dessa forma, nos adaptamos rapidamente aos “relacionamentos Facebook”, como também, passamos a “compartilhar” a nossa experiência virtual no âmbito físico. Isso ocorre porque ao não estarmos dispostos a nos empenhar em uma relação, acabamos por não conseguir nos conectar verdadeiramente a alguém e, consequentemente, dividir emoções, sentimentos, alegrias, sofrimentos, que é o que permite que uma relação verdadeira seja criada.

Pouco importa, assim, se a relação existe no mundo concreto, ela é tão líquida quanto a amizade que acabou de ser feita com alguém que mal se sabe quem é em uma rede social. O problema, portanto, não está no meio em que a relação foi desenvolvida, e sim, no meio em que ela se sustenta, se existe troca de afeto, de palavras, se há abertura para que qualquer coisa seja dita, para que confissões sejam feitas.

Isso é o que define uma relação, o modo como as pessoas que se relacionam se portam diante dela, em como elas fazem para que ela seja nutrida. Entretanto, não agimos dessa maneira e, por conseguinte, possuímos relações tão frágeis, que não possuem qualquer capacidade de retirar-nos da solidão, embora as redes sociais aparentem a grande conectividade que possuímos. Nesse ponto reside outro elemento de destaque e de interesse dos relacionamentos virtuais, a maquiagem que ela promove na nossa solidão, demonstrando, aparentemente, uma ideia falsa de rede. Contudo, como toda maquiagem, ela sai com água… ou com lágrimas, deixando vir à tona a solidão que em momento algum deixou de existir.

Posto isso, a solidão não deixou de existir porque temos milhares de amigos no Facebook ou porque conseguimos falar com um número gigante de pessoas por meio do WhatsApp. A solidão não deixou de existir porque ainda somos (e, parece-me, que estamos “evoluindo” nisso) “incapazes” de nos ligar à outra pessoa e, então, experimentar a beleza da pluralidade.

Ao contrário da solidão, as multidões aumentam, com a sua “capacidade” ludibriadora, fantasiando relacionamentos frágeis com máscaras de conectividade. Apesar de problemático, há pouco incômodo, porque as multidões, como disse, só fazem crescer. Multidões on-line cheias de solidões off-line, corpos próximos com almas distantes, mundo cheio de paradoxos, de distâncias próximas, de homens que mesmo estando na multidão, sentem-se sozinhos. Só mesmo uma resposta aparentemente contraditória para esclarecer uma mentira com aparência de verdade.

 

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*Fonte: osegredo

sozinhomultidao

7 razões pelas quais é difícil ter amigos

Ter amigos na idade adulta pode ser complicado para muitas pessoas. Entender as novas “regras do jogo” com relação às amizades estabelecidas na infância e na adolescência é o primeiro passo. Compreender que certas questões podem tornar difícil criar novas amizades é o passo seguinte.

É necessário trabalho para manter as amizades ao longo do tempo.
Conhecer pessoas já pode ser uma questão complicada para algumas pessoas à medida que vão ficando mais velhas. Mas uma coisa são os conhecidos ou as “amizades”, e outra muito diferente é ter amigos verdadeiros.

Fazer amigos na idade adulta é muito mais difícil do que na adolescência.
Além disso, muitas dessas relações que tínhamos como relações de amizade se desfazem e descobrimos que não havia uma amizade verdadeira. Assim, muitas pessoas chegam à idade adulta e se dão conta de que não têm amigos, embora muitos desejem ter esse tipo de relacionamento.

 

Motivos que dificultam a amizade

As pessoas que sentem que não têm muitos amigos devem levar em conta as possíveis razões pelas quais isso acontece. Para começar, devemos ter em mente que as regras do jogo mudam ao longo dos anos. As pessoas evoluem, criam a sua vida em torno de seu trabalho e sua família e passam por diferentes experiências. Tudo isso influencia as suas relações com os outros.

Além disso, quando somos crianças e adolescentes seguimos alguns padrões de comportamento ditados pelo ambiente, fazendo o que acreditamos que devemos fazer. Mas, ao longo do tempo, vamos entendendo as coisas de maneira diferente, e muitas situações que antes aceitávamos como válidas deixam de ser.

Neste sentido, existem certos tipos de questões e atitudes que tornam muito difícil fazer amigos que se referem, acima de tudo, ao caráter e à personalidade de cada um. Faça as seguintes perguntas para si mesmo para descobrir os motivos que podem estar dificultando a tarefa de ter amigos.

Você reclama muito?

Você é uma dessas pessoas que está reclamando a todo instante do seu trabalho, da falta de dinheiro ou de como a vida é ruim e injusta? As pessoas não gostam de perder seu tempo com gente negativa e pessimista. Tente desenvolver uma atitude mais positiva e procurar temas mais interessantes para discutir em vez de ficar sempre falando dos seus problemas e de quão ruim o mundo está.

 

Você é egoísta?

A amizade significa dar e receber. Às vezes temos que dar mais do que aquilo que recebemos. Isso inclui escutar, ceder e compartilhar, tanto no material como no espiritual. Porém, se você está apenas disposto a receber, a balança fica desequilibrada. Tenha em mente que ser egoísta é uma atitude e ninguém vai querer ser seu amigo se você age apenas pensando em si mesmo.

 

Você se preocupa com as pessoas?

Se não importa para você o que acontece na vida das pessoas que o cercam, é muito difícil que você consiga construir e manter qualquer tipo de amizade. Se você quer fazer amigos, deve começar a mostrar um interesse verdadeiro por eles.

 

Você dramatiza? Causa problemas?

Se você é uma pessoa problemática e que dramatiza demais os problemas, irá notar que as pessoas não demonstram interesse no que acontece com você e que, além disso, costumam desaparecer. Se você gosta de fazer coisas para irritar os outros, não sabe guardar segredos, críticas ou quer sempre colocar a culpa nos outros, é muito difícil que as pessoas tenham interesse em criar qualquer tipo de relação.
Você contabiliza os erros que as outras pessoas cometem com você?

A amizade é um tipo de relação que envolve perdoar, mas se você é aquele tipo de pessoa que contabiliza os ferimentos e os danos que outras pessoas causam, está dando a entender que se sente o centro do universo e acha que tudo deve girar em torno de você. Assim não é possível manter ou iniciar qualquer tipo de relação, e muito menos uma relação de amizade.

Você é fofoqueiro?

Fofocar sobre os outros traz uma imagem muito ruim para as pessoas. Pode parecer divertido no começo, mas quando você escuta alguém falando mal de outras pessoas, contando coisas pessoais ou rindo dos seus defeitos ou problemas, não dá para deixar de pensar: será que também falam mal de mim assim?

 

Você é mandão? Consegue ouvir os outros? Respeita os limites?

Ser mandão não vai ajudá-lo a ter amigos. Uma coisa é ter iniciativa e querer ajudar, outra totalmente diferente é querer mandar na situação dizendo a todos o que devem fazer.

Para fazer amigos, escutar e não se intrometer demais sempre são boas ideias. Ultrapassar os limites do respeito e agir como se todo mundo tivesse que fazer o que você diz não é o mais aconselhável se você quer construir relacionamentos saudáveis.

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*Fonte: amenteemaravilhosa

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