Consumo de mel melhora os níveis de açúcar e colesterol no sangue, sugere estudo

Foi demonstrado que a alta ingestão de açúcares adicionados ou livres contribui para o aumento da obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.

As diretrizes de saúde e nutrição pedem uma redução no consumo de açúcares adicionados, com as agências de saúde recomendando uma ingestão de não mais que 5% a 10% da ingestão total de energia por dia.

A maioria das agências reguladoras, incluindo a Organização Mundial da Saúde, a Heart and Stroke Foundation e a US Food and Drug Administration, incluem o mel em sua definição de açúcar livre ou adicionado. Em contraste, o mel é frequentemente considerado pelo público como uma alternativa mais saudável ao açúcar.

O mel é uma composição complexa de açúcares (comuns e raros), ácidos orgânicos, enzimas, proteínas, aminoácidos, minerais, vitaminas e substâncias bioativas produzidas pelas abelhas a partir do néctar das flores.

Mostrou muitos benefícios para a saúde cardiometabólica em ensaios clínicos, animais e in vitro.

Entre esses benefícios estão melhorias no peso corporal, inflamação, perfil lipídico e controle glicêmico.

No entanto, a evidência para este efeito em estudos humanos não foi sistematicamente avaliada e quantificada.

Além disso, não está claro se o efeito do mel difere de acordo com o tipo de mel, como fonte floral, e se o mel é cru ou processado.

“Nossos resultados são surpreendentes, porque o mel contém cerca de 80% de açúcar”, disse o Dr. Tauseef Khan, pesquisador da Universidade de Toronto e do Hospital St. Michael.

“Mas o mel também é uma composição complexa de açúcares comuns e raros, proteínas, ácidos orgânicos e outros compostos bioativos que muito provavelmente trazem benefícios à saúde”.

Dr. Khan e colegas conduziram uma revisão sistemática e meta-análise de ensaios controlados para examinar o efeito da ingestão de mel na adiposidade, glicemia, lipídios, pressão arterial, marcadores de doença hepática gordurosa não alcoólica e marcadores inflamatórios e para avaliar a certeza da evidência usando a abordagem GRADE (Classificação de Recomendações, Avaliação, Desenvolvimento e Avaliação).

Eles incluíram um total de 18 ensaios controlados com 1.105 participantes em sua análise.

A dose média diária de mel nos testes foi de 40 gramas, ou cerca de duas colheres de sopa. A duração média do julgamento foi de oito semanas.

Os autores descobriram que o mel reduziu a glicose no sangue em jejum, colesterol total e LDL ou colesterol ‘ruim’, triglicerídeos e um marcador de doença hepática gordurosa; também aumentou o HDL ou colesterol ‘bom’ e alguns marcadores de inflamação.

O mel cru gerou muitos dos efeitos benéficos nos estudos, assim como o mel de fontes monoflorais, como robinia e trevo, que é comum na América do Norte.

“Embora o mel processado perca claramente muitos de seus efeitos à saúde após a pasteurização – normalmente 65 graus Celsius por pelo menos 10 minutos – o efeito de uma bebida quente no mel cru depende de vários fatores e provavelmente não destruiria todas as suas propriedades benéficas”, disse o Dr. Khan disse.

“A palavra entre os especialistas em saúde pública e nutrição há muito tempo é que ‘um açúcar é um açúcar’”, disse o Dr. John Sievenpiper, também da Universidade de Toronto e do St Michael’s Hospital.

“Esses resultados mostram que não é esse o caso, e eles deveriam dar uma pausa na designação do mel como açúcar livre ou adicionado nas diretrizes dietéticas”.

“Não estamos dizendo que você deve começar a comer mel se atualmente evita o açúcar”, acrescentou o Dr. Khan.

“O ponto principal é a substituição – se você estiver usando açúcar de mesa, xarope ou outro adoçante, trocar esses açúcares por mel pode diminuir os riscos cardiometabólicos.”

Os resultados foram publicados na revista Nutrition Reviews

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*Fonte: sabersaude

Um novo estudo confirmou o que temíamos sobre o café

Não há como negar, pessoal – somos completamente apaixonados pelo café. Ele é nosso fiel escudeiro nas manhãs cedo, nosso leal companheiro no escritório, nossa arma secreta para o revigorante do meio da tarde. Vamos falar a verdade aqui, nós amamos café e não temos medo de gritar isso dos telhados. Mas estamos realmente viciados?

No mês passado, a OnePoll, uma empresa notável de pesquisa de mercado, pesquisou 2.050 trabalhadores de escritório e os resultados não deixaram margem para dúvidas – o café é nosso combustível escolhido.

Na verdade, 66% das pessoas entrevistadas confessaram que seu primeiro gole do dia é uma xícara quente de café, enquanto 47% afirmaram que correm para um café gelado assim que chegam ao escritório. Curiosamente, 59% disseram que a bebida era sua escolha para passeios relaxantes, e 55% admitiram que precisavam de sua fiel ajudante cafeinada ao lidar com seus e-mails. As segundas-feiras levam 24% dos entrevistados a desejar mais café do que o usual – surpreendente? Nem um pouco.

Vício em café?
Camille Vareille, Diretora de Marketing do Grupo Lavazza, fez um ponto notável. Ela mencionou, “Mais de 80% dos funcionários admitiram que ter bebidas grátis em seu local de trabalho os faria se sentir apreciados, e as bebidas gratuitas surgiram como o principal benefício para impulsionar a produtividade no escritório.” Investir em uma variedade de bebidas no escritório não só economiza tempo e dinheiro dos funcionários, mas também os atrai de volta para o escritório.

Vamos ser diretos, café e bebidas grátis no escritório soam como um pedacinho do céu. De acordo com os entrevistados, eles desembolsam em média $6.27 para sua dose diária de cafeína, o que se traduz em quase $3,000 por ano. Além disso, a média de uma corrida ao bar da esquina leva entre 16 e 17 minutos – tempo que poderia ser melhor aproveitado para outra coisa.

Mas realmente vicia ou prejudica apenas o bolso?
Há muitos entre nós que se orgulham de proclamar seu “vício” em café. No entanto, é realmente viável ficarmos dependentes dessa bebida tão popular? Ele é um alvo frequente de pesquisas científicas devido à sua ampla aceitação, e os especialistas são categóricos: o café não vicia.

A nossa afinidade pelo café é mais um fenômeno psicológico do que biológico, ou seja, é o hábito que dita as regras. Assim, quando temos o costume de saboreá-lo religiosamente todas as manhãs, mas deixamos de consumi-lo um dia, experimentamos uma sensação de abstinência. No Brasil, o consumo médio é de quatro xícaras de café por dia. Nessa situação, o café poderia ser trocado por qualquer outro alimento e teria o mesmo efeito.

E vale lembrar, a maioria das pesquisas garante que os benefícios do café diário são bem maiores que os malefícios.

Então, somos realmente viciados em café ou é hora de começar uma conversa sobre os privilégios do café no local de trabalho? Vamos apenas deixar esse pensamento em infusão por enquanto.

*Por Lucas R.
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*Fonte: misteriosdomundo

Dia Nacional do Café: saiba como identificar uma bebida de qualidade

A data é comemorada neste 24 de maio e foi criada para celebrar o início da colheita no Brasil

O café é a bebida mais popular do Brasil e a segunda mais consumida no país, ficando atrás apenas da água. Somos o maior produtor do mundo. Esses são alguns dos motivos para o café ter uma data que celebra a sua importância econômica e histórica para o país.

Comemorado em 24 de maio, o Dia Nacional do Café foi criado pela Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), que completa 50 anos em 2023, para homenagear o início da colheita no Brasil, valorizar o alimento e elevar, cada vez mais, o seu padrão de qualidade.

Embora o café seja bastante lembrado por suas características mais perceptíveis, como o sabor, o aroma e o ganho de energia, a qualidade é um importante aspecto a ser considerado no momento de escolher a sua marca favorita.

O que avaliar no momento da compra?
Pode parecer difícil, mas não é. Na hora da compra, antes de mais nada, esteja atento às categorias: tradicional, extraforte, gourmet e superior. Acima de tudo, considere o seu paladar. Cada categoria diz respeito aos atributos sensoriais do café como amargor, doçura e acidez.

Certificações, marcas e preço
Sobretudo o coffee lover deve ficar atentos às certificações. A ABIC unificou os Selos de Pureza e Qualidade. Até o início do ano, eram duas certificações. Agora, passaram a ter um regulamento e única identidade, uma forma de garantir mais segurança e transparência para o consumidor.

No momento da compra, basta procurar pelos selos nos pacotes de café ou ler o QR Code estampado nas embalagens com a ajuda do aplicativo ABICafé.

Com a categoria definida conforme o seu paladar, outra sugestão é experimentar diferentes marcas, para ver qual atende melhor o seu gosto. As preferências de aroma e sabor são muito pessoais, então o ideal é que cada um busque os produtos e os formatos que mais agradam.

Do mesmo modo, é importante considerar as embalagens que preservam mais o café. Sempre verifique a data de validade, com fabricação mais recente.

Além disso, compre o tamanho de embalagem de acordo com a quantidade que costuma consumir, para ter um café sempre fresco. Depois de aberta a embalagem, o sabor e o aroma vão se perdendo, pois são voláteis. Uma vez aberta a embalagem, o pó de café deve permanecer no pacote, dentro de recipientes plásticos herméticos, e num local fresco.

Desconfie de preços muito abaixo dos praticados no mercado. Afinal de contas, levanta a suspeita de risco de um pacote de café conter misturas de produtos que não são café, ou seja, ser um produto fraudado.

Por último, caso haja possibilidade de moer em casa, vale optar pela forma em grão, pois tem aromas e sabores mais preservados.

Quais os benefícios do consumo regular de café
Confira a seguir alguns dos principais benefícios para aqueles que consomem café regularmente:

Ganho de energia;
Contribui com a melhora na saúde;
Auxilia na prática de exercícios;
Potencializa a atividade cerebral;
Previne doenças como depressão, Parkinson, Alzheimer, diabetes do tipo 2 e alguns cânceres;
Contribui com a perda de peso;
Reduz riscos de doenças no coração;
Ajuda no funcionamento do sistema digestivo.
Agora que você já sabe como checar a qualidade do café, nada melhor para celebrar o Dia Nacional do Café do que tomar uma xícara quentinha da bebida.

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*Fonte: exame

Nossa vida radioativa

Um núcleo atômico excessivamente cheio simplesmente não pode se manter.

Quando um átomo tem muitos prótons ou nêutrons, é inerentemente instável. Embora possa aguentar firme por um tempo, eventualmente, ele não pode se manter por mais tempo e de forma espontânea decai, atirando energia na forma de ondas ou partículas.

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O resultado final é um núcleo menor, mais estável. As ondas e as partículas criadas são conhecidas como radiação, e o processo de degradação nuclear que as produz é chamado de radioatividade.

A radiação é uma parte da vida. Há elementos radioativos na maioria dos materiais que encontramos diariamente, que constantemente nos pulverizam com radiação. Para o americano comum, isso resulta em uma dose de cerca de 620 millirems de radiação todo ano. Isso é aproximadamente equivalente a 10 raios-X abdominais.

Os cientistas usam a unidade millirem para expressar o quanto uma dose de radiação danifica o corpo humano. A pessoa recebe 1 millirem durante um voo de um lado a outro dos EUA.

Mas de onde exatamente vem a nossa dose anual de radiação? Olhando para as fontes, podemos dividir a dose em duas partes quase iguais: cerca de metade vem da radiação de fundo natural e metade é proveniente de fontes artificiais.

Radiação de fundo natural se origina no espaço, na atmosfera, no solo e nos nossos próprios corpos. Há radônio no ar que respiramos, rádio na água que bebemos e elementos radioativos diversos nos alimentos que comemos. Alguns deles atravessar nossos corpos sem muita dificuldade, mas outros são incorporados em nossas moléculas. Quando os núcleos eventualmente decaem, nossos próprios corpos nos expõe a doses pequenas de radiação.

“Nós estamos expostos a radiação de fundo, quer queiramos ou não”, diz Sayed Rokni, oficial de segurança radiológica e chefe do departamento de proteção contra as radiações no SLAC National Accelerator Laboratory. “Isso acontece, não importa o que façamos. Eu não aconselharia isso, mas podemos optar por não ter raios-X dentais. Porém não podemos escolher não ser expostos à radiação terrestre – radiação que proveniente da crosta da Terra, ou a partir de radiação cósmica”.

Mas isso não é motivo para pânico.

“A espécie humana, e tudo o que nos rodeia, tem evoluído ao longo dos séculos enquanto recebe a radiação de fontes naturais. Ela nos formou. Então, claramente, há um nível aceitável de radiação”, diz Rokni.

Qualquer radiação que não é considerada de fundo provém de fontes artificiais, principalmente por meio de procedimentos médicos de diagnóstico ou terapêuticos. No início de 1980, os procedimentos médicos foram responsáveis por 15% da exposição à radiação anual de um americano – eles agora respondem por 48%.

“A quantidade de radiação natural de fundo continua a mesma”, diz Don Cossairt, gerente de proteção contra as radiações do Fermilab. “Mas a radiação de procedimentos médicos floresceu, talvez correspondendo às grandes melhorias no tratamento de muitas doenças”.

O crescimento no uso de imagens médicas aumentou a exposição anual do americano de 360 millirems em 1980 para 620 millirems hoje. A média anual de hoje não é considerada nociva para a saúde por qualquer autoridade reguladora.

Enquanto procedimentos médicos compõem a maior parte da radiação artificial que recebemos, cerca de 2% da dose anual vem da radiação emitida por alguns produtos de consumo. A maioria destes produtos estão, provavelmente, na sua casa no momento. Basta examinar a cozinha e encontrar uma cornucópia de itens que emitem radiação suficiente para detectar com um contador Geiger, de produtos feitos pelo homem a alimentos naturais.

Há castanha do Pará em sua despensa? Elas são o alimento mais radioativo que existe. As raízes das castanheiras vão muito para baixo no solo, e no subsolo, onde há mais rádio, absorve esse elemento radioativo e o passa para as castanhas. A castanha do Pará também contêm potássio, que ocorre conjuntamente com o potássio-40, um isótopo radioativo que ocorre naturalmente.

O Potássio-40 é o elemento radioativo mais prevalente nos alimentos que nós comemos. As bananas cheias de potássio são bem conhecidas por sua radioatividade, tanto que o valor de radioatividade de uma banana é usado como uma medida informal de radiação, chamada Banana Equivalent Dose (BED). Um BED é igual a 0,01 millirem. A radiografia de tórax tem algo em torno de 200 a 1000 BED. A dose fatal de radiação é de cerca de 50 milhões BED de uma só vez.

Alguns outros petiscos contendo potássio-40 que emitem radiação incluem cenouras, batatas, feijão roxo, feijão lima e carne vermelha. Só entre alimentos e água, a pessoa recebe em média uma dose anual de cerca de 30 millirem. Isso são 3000 bananas!

Mesmo o prato em que você está comendo pode estar te dando uma ligeira dose de radiação. O esmalte de algumas cerâmicas mais velhas contém urânio, tório ou o bom e velho potássio-40 para torná-lo colorido, especialmente a cor vermelho-alaranjado feito antes de 1960. Da mesma forma, alguns antigos copos amarelados e esverdeados contém urânio como corante. Embora esta louça faça um contador Geiger apitar, ainda é seguro para ser usada.

Seu detector de fumaça, que geralmente paira silenciosamente no teto até que suas baterias morram, é radioativo também. É assim que ele pode salvá-lo de um prédio em chamas: uma pequena quantidade de amerício-241 no dispositivo permite detectar quando há fumaça no ar.

“Não é perigoso, a menos que você bata nele com um martelo para liberar a radioatividade”, diz Cossairt. A Associação Nuclear Mundial observa que o dióxido de amerício encontrado em detectores de fumaça é insolúvel e iria “passar através do trato digestivo sem deixar dose significativa de radiação”.

As bancadas de granito também contêm urânio e tório, que decai para o gás radônio. A maior parte do gás fica preso na bancada, mas alguma quantidade pode ser liberada e adicionar uma pequena quantidade no nível de radônio de uma casa – que vem principalmente do solo.

O granito não apenas emite radiação no interior da casa. As pessoas que vivem em áreas com mais rocha de granito recebem uma dose extra de radiação por ano.

A exposição à radiação anual varia significativamente dependendo de onde você mora. Pessoas em altitudes mais elevadas recebem uma maior dose de radiação vinda do espaço por ano.

Mas não se preocupe se você vive em um local com muita altitude e granito, como Denver, Colorado. “Nenhum efeito para a saúde devido à exposição à radiação já foi correlacionado com as pessoas que vivem em altitudes mais elevadas”, diz Cossairt. Da mesma forma, ninguém notou uma correlação entre a saúde e o aumento da dose de radiação das rochas de granito nos ambientes.

Não importa se você vive em altitudes elevadas ou no nível do mar, nas montanhas rochosas ou na costa leste de Maryland – a radiação está em toda parte. Mas doses anuais de fundo e de fontes artificiais não são suficientes para se preocupar. Então aproveite a sua banana e sinta-se livre para pegar outro punhado de castanhas do Pará.

*Por Jessica Nunes
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*Fonte: universoracionalista

A razão química pela qual os jeans originais eram azuis

A palavra “jeans” poderia ser considerada sinônimo de onipresença.

Exceto por alguns poucos lugares do mundo onde seu uso é restrito, o jeans parece estar em toda parte, da Austrália ao Zimbábue, da Groenlândia até o extremo sul do Chile.

O Global Denim Project, da Universidade de Manchester, no Reino Unido, analisou a história, o alcance, a economia e as consequências da dominância mundial do brim. E o projeto afirma que, todos os dias, a maior parte da população mundial usa pelo menos um artigo feito com esse tecido.

Os historiadores ainda questionam o local de sua criação, mas uma das opiniões mais difundidas é que o jeans nasceu em Nimes, no sul da França. E um dos fatores foi o acaso, como frequentemente acontece em momentos de criação.

Os tecelões de Nimes estavam tentando reproduzir um tecido de algodão resistente, conhecido como jean fustian — um tecido medieval forte de algodão e linho fabricado em Gênova (hoje, Itália). Na época, o nome de Gênova era Gene ou Genes e, na França de meados do século 16, Jean.

Eles não conseguiram reproduzir o tecido, mas perceberam que haviam desenvolvido outro material — único e mais resistente que todos os demais.

Era uma sarja de algodão trançado, produzida passando-se a trama por baixo dos fios da urdidura (aqueles que são colocados paralelamente no tear para formar o tecido).

O corante índigo é extraído originalmente da planta Indigofera tinctoria

Os tecelões usaram índigo, um dos mais antigos corantes, para tingir de azul os fios da urdidura, mas deixavam os fios da trama com sua coloração branca natural. Este processo dava ao tecido uma cor azul única de um lado e branca, do outro.

Eles chamaram o novo tecido de Serge de Nîmes (“sarja de Nimes”). Mas o principal, neste caso, é que a expressão entrou no idioma inglês no século 17 como “sarja denim”.

Um pressentimento
Um tecido similar ao brim já existia há algum tempo, tingido com o anil das plantações da Índia.

Mas as calças jeans que conhecemos hoje chegaram um pouco mais tarde, com a associação entre o letão Jākobs Jufess e o alemão Löb Strauß. Como muitos dos imigrantes que chegaram aos Estados Unidos no século 19, eles mudaram seus nomes ao chegarem ao seu novo país, passando a se chamar Jacob Davis e Levi Strauss.

Na década de 1870, Davis, que era alfaiate, foi encarregado de produzir uma calça de trabalho bem resistente. E ele teve o pressentimento de que, se pegasse um pequeno rebite metálico e o colocasse nos pontos de tensão da calça, em volta da região do bolso, poderia criar calças que durariam por muito tempo.

O pressentimento de Davis estava certo. As calças foram tão bem recebidas que a notícia começou a se espalhar. Ele recebeu tantos pedidos que decidiu escrever ao seu fornecedor de tecidos, Levi Strauss, em São Francisco (na Califórnia, EUA), para perguntar se ele estaria interessado em conseguir uma patente.

Strauss aproveitou a oportunidade, convidou Jacob Davis a mudar-se para São Francisco e, juntos, eles fabricaram os primeiros jeans do mundo.

E a cor das calças?
Originalmente, Strauss e Davis ofereceram dois tipos de calças: de lona marrom e de brim azul. Mas poucas pessoas queriam comprar as calças marrons, enquanto as azuis saíam como pão quente.

Segundo a historiadora Lynn Downey em A Short Story of Denim (“Uma breve história do brim”, em tradução livre), provavelmente “sempre que alguém usava uma calça de brim, sentia […] como ela ficava mais confortável depois de cada lavagem [e] não queria mais as de lona, pois, com estas, você sempre se sente como se estivesse vestindo uma tenda de campanha” — daí o motivo da preferência dos consumidores.

A resistência do brim e sua capacidade de ficar mais macio com as lavagens tornou o jeans uma peça de roupa ideal para os trabalhadores.

Mas isso não explica totalmente por que a cor preferida era o mesmo índigo usado há séculos pelos tecelões de Nimes.

O brim original era tingido com corante extraído da planta Indigofera tinctoria. Sua diferença é que, enquanto a maioria dos corantes naturais penetra diretamente nas fibras do tecido em altas temperaturas, o índigo só se adere ao lado externo dos fios.

Quando o brim áspero é lavado, algumas dessas moléculas de corante são eliminadas, levando consigo quantidades minúsculas de fios — mas, como ele é muito forte, perder algumas fibras não estraga o material. Na verdade, ele é melhorado, pois, quanto mais o brim for lavado, mais macio ele fica.

E, para os trabalhadores, uma peça de roupa suficientemente resistente para suportar trabalhos árduos que ficasse mais cômoda sem se fragilizar era ideal.

Essa qualidade de adaptação ao corpo de cada pessoa, tornando-se uma segunda pele que fica mais macia com o passar do tempo, fez com que os jeans passassem a ser onipresentes. E, de certa forma, um tecido que fica melhor à medida que envelhece é a invenção perfeita.

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*Fonte: bbc-brasil

Brasileiros criam cerveja que repõe nutrientes e retarda o envelhecimento de células

Pesquisadores da Unesp desenvolveram uma cerveja saudável que pode ser consumida após treinos físicos

O conceito de “beber uma” após um dia estressante é bem estabelecido na cultura de vários países. O Brasil não fica de fora, sendo o terceiro na lista dos territórios que mais tomam cerveja. Em média, o brasileiro consome seis litros do líquido feito a partir de cereais fermentados por mês.

No entanto, há contraindicações: o consumo excessivo de álcool pode resultar no aumento de casos de gastrite, doenças renais, infertilidade, infartos, trombose, entre outras doenças. Isso ocorre porque a maioria das cervejas com alto teor alcoólico apresenta grandes índices de carboidratos e calorias.

Pensando nisso, pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Araraquara resolveram transformar a bebida fermentada em algo mais saudável.

Durante os anos de doutorado na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCFar), Deborah Oliveira De Fusco e Gustavo Henrique de Almeida Teixeira estudaram formas de transformar a bebida alcóolica em um drink mais saudável, sem causar estranhamento ao paladar do público-alvo ou ter grande rejeição no mercado.

Ao alterararem o processo de fermentação da cerveja, que apelidaram de “Pilsen”, os cientistas conseguiram transformá-la em um isotônico, ou seja, uma bebida com capacidade de repor eletrólitos, principalmente, além de sais minerais e nutrientes, podendo ser consumida após exercícios físicos. No procedimento, eles controlam a fermentação das leveduras e adicionam sódio e potássio. A fermentação dos cereais, que pode durar até 10 dias, é interrompida no segundo dia após a adição das leveduras.

Por conta desse procedimento, o teor alcoólico de Pilsen é inferior a 1%, chegando a 0,2%. Em termos de comparação, cervejas regulares costumam ter um teor alcoólico de 4% a 10%. Sendo assim, no mercado consumidor, a nova cerveja saudável irá disputar com as marcas que vendem “cervejas zero”.

A cerveja contém ainda propriedades antioxidantes, conhecidas por retardar o envelhecimento das células. Essas substâncias estão presentes na bebida principalmente em compostos fenólicos. O local onde os compostos fenólicos são extraídos, no caso da cerveja, é no malte e, na maioria das vezes, no lúpulo, durante o processo de composição da cerveja.

“Esses compostos presentes na cerveja irão atuar, de maneira semelhante aos compostos antioxidantes que são ingeridos em nossa dieta, que é quando comemos uma fruta ou verdura”, comenta o professor Gustavo Henrique de Almeida Teixeira, responsável pelo estudo dos antioxidantes na cerveja, em entrevista à GALILEU.

A Pilsen foi testada por 115 voluntários, que aprovaram o produto final.

A cerveja está patenteada pela Agência Unesp de Inovação (AUIN) e pode ser fabricada por qualquer cervejaria, sem a necessidade de investimentos extras ou complicações em processos. Até agora, não se tem nenhum contrato fechado entre qualquer empresa com a patente da cerveja feita pelos brasileiros.

*Por Maria Clara Vaiano
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*Fonte: revistagalileu

Por que algumas pessoas são picadas por mosquitos e outras não?

Picadas de mosquito incomodam e parece que existem pessoas que os repelem. Mas por que isso acontece? Existe uma explicação?

Só de falar em mosquitos parece que já se ouve o “zzzzz” deles e é possível senti-los se aproximando de nós. E claro que também tem a incômoda picada que eles dão. No entanto, é possível reparar que esses insetos parecem gostar mais de umas pessoas do que de outras. Isso porque enquanto alguns são alvo de todos os mosquitos, outros parecem repeli-los. Você já se perguntou o motivo disso?

A resposta está relacionada com a paisagem química invisível que cerca as pessoas. Isso porque para detectar suas presas os mosquitos usam comportamentos especializados e órgãos sensoriais. Através disso eles conseguem detectar os traços químicos que as presas emitem.

Desses, o dióxido de carbono é um fator significativo. E quando as pessoas exalam o dióxido de carbono ele fica no ar em plumas, que os mosquitos seguem como se fosse uma trilha de migalhas de pão. “Os mosquitos começam a se orientar em relação a esses pulsos de dióxido de carbono e continuam voando contra o vento à medida que percebem concentrações mais altas do que o ar ambiente normal contém”, explicou Joop van Loon, entomologista da Universidade de Wageningen, na Holanda.

Motivo
Através do dióxido de carbono, os mosquitos são capazes de rastrear suas presas mesmo elas estando até 50 metros de distância. E quando eles estão a aproximadamente um metro das possíveis presas, esses insetos levam em consideração vários fatores que são diferentes de pessoa para pessoa, como por exemplo, cor, vapor de água e temperatura.

De acordo com o que acreditam os cientistas, os compostos químicos que são produzidos pelas colônias de micróbios na pele de cada um tem um papel fundamental na escolha dos mosquitos sobre quem ou não eles irão picar.

“As bactérias convertem as secreções de nossas glândulas sudoríparas em compostos voláteis que são transportados pelo ar até o sistema olfativo na cabeça dos mosquitos”, pontuouVan Loon.

Isso é composto por mais de 300 compostos diferentes, variando de pessoa para pessoa por conta de fatores genéticos e ambientais. Por isso que essas diferenças nas proporções podem acabar influenciando e deixando uma pessoa mais propensa às picadas dos mosquitos do que outras.

Picadas de mosquitos

De acordo com um estudo de 2011, os homens que tinham uma maior diversidade na variedade de micróbios em sua pele eram menos picados do que os que tinham uma diversidade menor. Contudo, como apontou Jeff Riffell, professor associado de biologia na Universidade de Washington, essas colônias microbianas podem mudar com o tempo, principalmente se a pessoa estiver doente.

Mesmo não podendo controlar muito os microbiomas da pele, Riffell pontua que existem coisas que as pessoas podem fazer para evitar algumas picadas, como por exemplo, usar cores claras quando for ficar ao ar livre porque “os mosquitos adoram a cor preta”. E claro que o uso de repelente também ajuda muito.

Perigo
Pró imune

O mosquito, pode não parecer, mas é uma grande ameaça para nós. Isso porque as doenças que ele transmite são responsáveis por mais de um milhão de mortes anualmente. O pior de tudo é que não são apenas as picadas que devem preocupar os humanos. De acordo com novos estudos, a saliva de um mosquito que esteja portando o vírus da dengue é cheia de uma substância que pode suprimir a capacidade do sistema imunológico. Isso por sua vez aumenta o risco de infecção.

Usando três formas de análise separadamente, os cientistas conseguiram identificar na saliva do mosquito infectado um tipo específico de RNA viral, que é um mensageiro químico, chamado sfRNA. O que ele faz é bloquear os mecanismos de defesa que o corpo humano coloca contra a infecção.

“É incrível que o vírus possa sequestrar essas moléculas para que sua co-entrega no local da picada do mosquito dê uma vantagem no estabelecimento de uma infecção. Essas descobertas fornecem novas perspectivas sobre como podemos combater as infecções pelo vírus da dengue desde a primeira picada do mosquito”, disse Tania Strilets, bioquímica da Universidade da Virgínia.

“Não tenho dúvidas de que uma melhor compreensão da biologia fundamental da transmissão acabará levando a medidas eficazes de bloqueio da transmissão. Nossas descobertas quase certamente serão aplicáveis ​​a infecções com outros flavivírus. É improvável que as moléculas específicas aqui se apliquem à malária, mas o conceito pode ser generalizado para infecções virais”, concluiu Mariano Garcia-Blanco, virologista da Universidade da Virgínia.

*Por Bruno dias
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*Fonte: fatosdesconhecidos

Suas roupas no futuro podem ser um material vivo e auto-reparável

Uma equipe da Universidade de Newcastle e da Universidade de Northumbria, no Reino Unido, descobriu que os fios finos e parecidos com raízes produzidos por muitos fungos podem potencialmente ser usados ​​como um material biodegradável e vestível que também é capaz de se reparar.

Em seus testes, os pesquisadores se concentraram no fungo Ganoderma lucidum, produzindo um tecido a partir de filamentos ramificados conhecidos como hifas, que juntos formam uma estrutura chamada micélio.

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Com um pouco mais de trabalho, os tecidos frágeis podem substituir o couro, satisfazendo os gostos veganos, ambientais e de moda, mas o processo de criação também precisa ser acelerado e ampliado antes de se transformar na roupa da próxima estação.

“Os resultados sugerem que os materiais de micélio podem sobreviver em ambientes secos e oligotróficos, e a autorreparação é possível com intervenção mínima após um período de recuperação de dois dias”, escreveram os pesquisadores em seu paper publicado.

Os materiais à base de micélio já estão sendo usados ​​em vários campos, da construção aos têxteis. No entanto, o processo de produção desses materiais tende a matar os clamidósporos – os esporos de fungos que ajudam o organismo a se regenerar.

Uma nova abordagem envolvendo uma mistura de micélios, clamidósporos, carboidratos, proteínas e outros nutrientes em um líquido incentivou o crescimento de um tecido que poderia ser removido e seco. Atualmente, os resultados são muito finos e delicados para serem transformados em roupas, mas os pesquisadores estão confiantes de que é possível que inovações futuras possam transformá-los em um tecido mais duro, possivelmente combinando camadas ou plastificando em glicerol.

Crucialmente, o processo de produção não matou os clamidósporos, que poderiam ser revividos para crescer novas hifas sobre buracos no tecido.

Testes no material mostraram que ele era realmente capaz de substituir os buracos feitos nele, se fosse colocado em condições semelhantes em que foi cultivado. O material era tão forte quanto antes, embora ainda fosse possível ver onde os buracos estavam.

“A capacidade deste material de micélio regenerativo para reparar micro e macro danos abre perspectivas futuras interessantes para aplicações de produtos exclusivos em substituições de artigos de couro, como móveis, assentos automotivos e roupas de moda”, escreveram os pesquisadores.

A equipe também trabalhou com o fungo Pleurotus ostreatus, que não contém clamidósporos. Não foi capaz de se autorreparar da mesma forma, demonstrando que foram os clamidósporos que deram ao material a capacidade de se regenerar.

Há um longo caminho a percorrer até que você use roupas feitas de fungos. Os processos de crescimento e reparo levam vários dias para acontecer atualmente, sendo algo que pode ser acelerado com o tempo.

No entanto, estes são tempos interessantes para o que os pesquisadores chamam de materiais vivos projetados ou MVPs: por causa das células vivas dentro deles, eles são capazes de se adaptar ao ambiente e podem ser ajustados de várias maneiras.

“Materiais vivos projetados compostos inteiramente de células fúngicas oferecem um potencial significativo devido às suas propriedades funcionais, como automontagem, detecção e autorreparo”, escreveram os pesquisadores.

A pesquisa foi publicada em Advanced Functional Materials.

Traduzido por Julio Batista
Original de David Nield para o ScienceAlert

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*Fonte: universoracionalista

Memória fotográfica: é possível treinar o cérebro para ter uma?

Descubra se a memória fotográfica é real ou um mito, e aprenda a treinar seu cérebro para melhorar sua capacidade de memória visual.

Memória fotográfica, ou memória eidética, é real ou apenas um mito? Embora não haja evidências científicas claras para apoiar a existência de tal memória, alguns indivíduos afirmam possuir essa habilidade notável. Eles dizem que podem se lembrar de uma cena ou imagem inteira com detalhes incríveis após vê-la apenas uma vez, deixando os outros se perguntando se eles também poderiam desenvolver um talento tão extraordinário.

O cérebro humano tem uma capacidade notável de processar e armazenar informações visuais, mas é um desafio medir a capacidade de memória visual com precisão. Apesar dessa incerteza, sabemos que existem maneiras de melhorar nosso desempenho geral de memória, aprimorar nossas habilidades de lembrança e aumentar a retenção de longo prazo por meio de práticas conscientes e mudanças no estilo de vida.

Neste post, vamos explorar como o cérebro processa imagens visuais e as armazena em sistemas de memória de longo prazo. Examinaremos diferentes tipos de memórias visuais de curto prazo, como memórias icônicas e memórias de trabalho, que nos permitem tomar ações apropriadas com base nos estímulos recebidos. Além disso, discutiremos várias técnicas, como sistemas mnemônicos que auxiliam nas tarefas de memorização, juntamente com outros hábitos saudáveis, como exercícios regulares e o consumo de alimentos ricos em ômega-3, que podem ajudar a melhorar a clareza mental e o foco.

Memória fotográfica: realidade ou ficção?
A existência da memória fotográfica ainda é motivo de debate na comunidade científica. Embora algumas pessoas afirmem tê-la, não está claro se eles possuem um tipo especial de capacidade de memória ou simplesmente têm um aprendizado visual aprimorado.

É difícil avaliar a capacidade de memória visual de alguém, mas pesquisas mostram que uma breve exposição a imagens pode ser suficiente para armazená-las em nossos sistemas de memória de longo prazo. Exposições repetidas também melhoram as taxas de retenção de imagem a longo prazo.

No entanto, existem diferentes formas de memória visual icônica e de curto prazo que não duram indefinidamente. Por exemplo, a memória de trabalho visual pode conter apenas pequenas quantidades de dados de estímulos visuais e as memórias icônicas desaparecem com o tempo.

No entanto, manter o cérebro ativo praticando exercícios de atenção plena e consumindo ômega-3 pode ajudar a aumentar o desempenho geral da memória. Além disso, sistemas mnemônicos e outras dicas úteis podem ajudar a melhorar as habilidades de recordação.

Como ter memória fotográfica?
Indivíduos que afirmam ter memória fotográfica são capazes de reter grandes quantidades de informação visual após apenas breves exposições. Embora a causa exata desse fenômeno seja desconhecida, uma pesquisa publicada na Frontiers of Neuroscience sugere que as taxas de memória de imagem de longo prazo aumentam quando os indivíduos visualizam o mesmo objeto ou cena várias vezes.

Além disso, embora os sistemas de memória icônica sejam capazes de armazenar quantidades substanciais de dados visuais, essas memórias tendem a ser fugazes e podem desaparecer com o tempo. Em contraste, aqueles com memória eidética podem recordar a composição de uma pintura imediatamente após vê-la, mas podem esquecer detalhes com o passar do tempo.

Treinando o cérebro para ter uma memória “fotográfica”
É importante observar que não há evidências científicas que apoiem a capacidade de um indivíduo treinar seu cérebro para a memória fotográfica. No entanto, certas mudanças no estilo de vida e na dieta, como exercícios regulares e consumo de alimentos ricos em ômega-3, podem melhorar a memória de trabalho geral.

Além disso, praticar estudos mnemônicos ou outras técnicas para melhorar a lembrança também pode produzir resultados positivos em termos de retenção de informações visuais no armazenamento de memória de curto e longo prazo.

Faça exercícios
Quando se trata de melhorar sua memória, o exercício físico pode ser uma ferramenta poderosa. Na verdade, uma pesquisa na European Review of Aging and Physical Activity sugere que exercícios moderados por 45 a 60 minutos, três vezes por semana durante seis meses, podem melhorar a memória de trabalho de adultos mais velhos.

Além desse importante benefício, o exercício regular tem sido associado a inúmeras outras vantagens para a saúde. Portanto, se você deseja dar um impulso ao seu cérebro e manter seu corpo em forma ao mesmo tempo, certifique-se de incorporar a atividade física em sua rotina diária.

Atenção plena
Se você está procurando maneiras de melhorar sua memória, o treinamento de atenção plena pode ser a solução de que você precisa. Essa técnica demonstrou melhorar a atenção e a memória de trabalho em pessoas de todas as idades.

Por exemplo, um estudo recente publicado na Frontiers in Psychology revelou que técnicas específicas de meditação podem aumentar significativamente a função e o foco da memória de curto prazo. Ao praticar a atenção plena regularmente, você pode treinar seu cérebro para ficar mais presente no momento e reter melhor as informações.

Portanto, se você deseja melhorar suas habilidades de memória, tente incorporar alguns exercícios de atenção plena em sua rotina diária.

Ômega-3
Uma maneira de melhorar sua memória visual é consumindo alimentos ricos em ômega-3. Embora não haja evidências científicas conclusivas sobre a eficácia do ômega-3 para melhorar a memória fotográfica, estudos sugerem que ele pode ajudar a aumentar a função cognitiva geral.

As membranas celulares do cérebro são compostas principalmente de DHA, que é um tipo de ácido graxo ômega-3. Consumir alimentos como peixe ou tomar suplementos pode fornecer ao cérebro mais DHA e melhorar seu desempenho geral. O ômega-3 também reduz a inflamação, o que pode ser benéfico para a saúde do cérebro.

Embora consumir ômega-3 sozinho não forneça automaticamente memória fotográfica, ainda é uma maneira fácil e saudável de ajudar a melhorar a função cognitiva e apoiar a saúde do cérebro a longo prazo. Então vá em frente e adicione um pouco de salmão ou linhaça à sua dieta!

Conclusão
Além dos métodos de aumento de memória mencionados anteriormente, existem várias outras maneiras de melhorar sua memória. É essencial manter seu cérebro ativo e engajado com uma série de atividades, como leitura, palavras-cruzadas ou quebra-cabeças. Além disso, você pode experimentar sistemas mnemônicos que ajudam a lembrar informações por meio de técnicas de associação e visualização.

Engajar-se em exercícios como atenção plena também pode melhorar seu foco e fortalecer suas habilidades cognitivas. Os ácidos graxos ômega-3 encontrados no óleo de peixe também foram associados à melhora da função cerebral.

*Por Elisson Amboni
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*Fonte: socientifica

5 Coisas mais absurdas já perdidas pela humanidade

Você já deve ter pedido algo seu. O botão de uma camisa, as chaves do carro, dinheiro… Esquecer ou deixar algo cair sem notar e não conseguir ter esse objeto de volta faz parte da vida, mas algumas situações soam um pouco absurdas quando o tema são coisas desaparecidas. Afinal de contas, já imaginou perder uma bomba atômica?

Foi com esse tipo de sumiço em mente que decidimos elaborar uma lista com as coisas mais surreais que a humanidade já perdeu. Nosso critério considerou o tamanho do item desaparecido e o quanto era raro, perigoso ou valioso. Fique atento e confira nossa seleção! Cuidado para não perder nada enquanto lê.

1. U$ 10 milhões em prata
Perder dinheiro, geralmente, é uma situação bem chata. Agora, imagine perder US$ 10 milhões. Pois foi essa a quantia que um empresário perdeu. Na verdade, a empresa responsável pela locomoção das barras de prata estimadas em milhões de dólares.

Elas estavam sendo transportadas da Coreia do Sul para Nova York quando o contêiner desapareceu do pátio ferroviário. O mistério é que havia uma senha secreta para a liberação do material, certamente interceptado por quem queria surrupiar a prata.

2. Bombas atômicas
Não se assuste, mas existem bombas nucleares desaparecidas por aí. Para ser mais preciso, três delas foram perdidas pelo exército norte-americano durante a Guerra Fria. Aliás, especialistas acreditam que várias nações tenham perdido dispositivos explosivos no período.

Essas específicas foram perdidas no transporte, um misto de falha humana e erro de tecnologia. Elas desapareceram no fundo do oceano e, mesmo com inúmeros esforços para serem encontradas, nada foi achado. Os próprios militares declararam que elas são irrecuperáveis, mesmo tendo investido grandes fortunas na busca.

3. Boeing 727-223
Um avião desaparecer parece piada, mas isso ocorreu. Em 2003, um Boeing 727 estacionado no Aeroporto Quatro de Fevereiro, em Luanda, Angola, sumiu após um suposto sequestro. O engenheiro de voo Ben Charles Padilla e o mecânico John Mikel Mutantu estavam a bordo do avião, realizando manutenção, quando ele começou a taxiar sem comunicação com a torre de comando.

Do nada, o 727 entrou na pista e decolou, sobrevoando o Oceano Atlântico. Mutantu não sabia pilotar e Padilla tinha apenas licença para pilotar jator particulares. Desde aquele dia, nem o avião, nem seus dois tripulantes, foram achados, apesar de inúmeros esforços empregados. Havia receio de que o avião fosse utilizado como nos atentados de 11 de Setembro, mas ele somente sumiu sem deixar vestígios, tornando-se um imenso mistério.

4. Uma estrela
O caso da estrela desaparecida aconteceu em 2019, envolvendo a estrela da galáxia Kinman Dwarf. Por mais de uma década ela foi amplamente observada por astrônomos, intrigados por sua grandeza e instabilidade. Imaginava-se que ela podia estar em fase final de evolução, e que uma explosão de supernova fosse iminente quando chegasse ao fim de seu ciclo.

No entanto, durante a investigação de um grupo de pesquisadores irlandeses, notaram que a estrela simplesmente sumiu, sem deixar rastros. A hipótese mais aceita é que ela tenha entrado em colapso com um buraco negro sem resultar na explosão de uma supernova. Esse seria o primeiro caso conhecido de uma estrela morrendo desta forma.

5. Blocos erráticos
Blocos erráticos são, segundo a geologia, grandes pedras que foram transportadas para outros locais por conta da movimentação de grandes massas de gelo. Em geral, eles são rochas diferentes das nativas em que se situam, e lá estacionam após o derretimento dos blocos de gelo.

A cidade inglesa de Birmingham é bastante conhecida pela presença dessas rochas erráticas. No fim do século XIX, pesquisadores que investigavam a origem das rochas notaram que mais da metade delas havia desaparecido sem deixar rastros.

A maior delas, conhecida como rocha Rowheath, foi vista pela última vez alguns anos depois, em 1923. Hoje, 100 anos depois, a razão do desaparecimento destes blocos erráticos é desconhecida.

*Por Alejandro Sigfrido Mercado Filho
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*Fonte: megacurioso

Isso é o que aconteceria se as 8 bilhões de pessoas pulassem ao mesmo tempo

É uma ideia encantadora e cativante: todas as pessoas da Terra, todos os 8 bilhões de nós, pulando no ar em perfeita harmonia. O que aconteceria? A Terra se moveria ou poderíamos até alterar sua rotação? O pensamento em si parece saído de um romance de ficção científica. No entanto, apesar da premissa intrigante, a verdade é que quaisquer efeitos em nosso planeta seriam mínimos, se não totalmente insignificantes.

Para investigar esse conceito fascinante, o jornalista científico Greg Foot conduziu um experimento para o Earth Lab da BBC. Ele reuniu uma multidão de 50.000 pessoas e instruiu todas a pular simultaneamente. A equipe mediu então o “terremoto” resultante a uma distância de aproximadamente um quilômetro e meio. Surpreendentemente, o salto sincronizado do grupo gerou um terremoto mensurável com magnitude de 0,6 na escala Richter. No entanto, esse tremor modesto estava longe de ser suficiente para afetar a rotação da Terra.

Foot concluiu que terremotos precisariam atingir pelo menos magnitude 8 para ter algum efeito discernível na rotação do planeta. Para criar um tremor tão poderoso, seriam necessárias sete milhões de vezes mais pessoas do que atualmente habitam a Terra. Com base nessa descoberta, parece que a noção de nosso salto coletivo alterar a rotação da Terra não passa de um mito fantasioso.

Mas e quanto à possibilidade de mover a Terra, mesmo que apenas um pouquinho? O físico Rhett Allain decidiu explorar essa questão fazendo algumas suposições e calculando alguns números. Allain estimou o peso médio de humanos e crianças, considerou a massa da Terra e presumiu que todos pulariam 30 centímetros no mesmo local para evitar que nossos saltos se anulassem.

Após levar esses fatores em consideração, Allain calculou que, com 7 bilhões de pessoas participando do salto, a Terra se moveria uma quantidade minúscula – equivalente a cerca de um centésimo do raio de um único átomo de hidrogênio. Em outras palavras, o movimento seria tão infinitesimal que seria praticamente indetectável.

Além disso, Allain explicou que até mesmo esse deslocamento mínimo seria temporário. À medida que as pessoas pousassem de volta no chão, a Terra voltaria à sua posição original, retornando ao status quo.

*Por Lucas
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*Fonte: misteriosdomundo

Dia Mundial do Careca: 7 Fatos pouco conhecidos sobre a calvície

Celebrado anualmente no dia 14 de março, o Dia Mundial do Careca pode até soar piada, mas é uma data real, criada com o objetivo de enaltecer homens e mulheres que assumiram a calvície. Muitas são as pessoas que ficaram famosas desfilando o topo de suas cabeças descabelados, demonstrando que não possuir cabelo está longe de ser um sinal de fraqueza.

Pacifistas como Mahatma Gandhi, cientistas como Charles Darwin, atletas como Zinedine Zidane e artistas como o dramaturgo William Shakespeare e o cantor Seal são reconhecidos pelo poder de suas carecas. Agora que você já sabe que exista uma data específica para celebrar a falta de cabelos, que tal conhecer alguns fatos curiosos sobre a carequice? Confira.

1. A principal causa é a alopecia androgenética
O nome é diferentão e parece saído diretamente de um roteiro de cinema, mas o nome pelo qual a principal causa de ausência de cabelos na cabeça é conhecido cientificamente é alopecia androgenética. É um misto de fatores genéticos com a presença de hormônios masculinos.

Nada mais é que a transformação de testosterona em um andrógeno conhecido como di-hidrotestosterona (DHT), que ataca os folículos pilosos, encolhendo-os, até que eles caiam e parem de crescer.

2. Queda de cabelos é bastante comum em homens
Isso ocorre em virtude da calvície ser uma condição associada à presença da testosterona no organismo, bem como de outros hormônios sexuais masculinos. Um estudo da American Hair Loss Association apontou que, até os 50 anos, cerca de 85% dos homens acabam com os cabelos significativamente ralos.

3. Homens são os mais afetados, mas não os únicos
Ainda que raros, os casos de alopecia androgenética também ocorrem em mulheres. Como a quantidade de testosterona que produzem é menor que em homens, a calvície feminina, quando ocorre, é menos drástica. Em geral, os cabelos ficam finos, de modo particular no topo da cabeça, o que torna o couro cabeludo visível em casos mais avançados.

4. Há várias causas para a calvície
Como explicamos no primeiro tópico dessa lista, fatores a calvície androgenética é a principal causa para a doença, mas não a única. A calvície pode ser resultado de areata (fatores autoimunes), congênita, traumática, neurótica, medicamentosa, seborreica, etária, alérgica ou pela ausência de ferro na alimentação.

5. Existem tratamentos eficazes conta a queda de cabelo
Se você ou alguém que você conhece está enfrentando perda de cabelo, é importante saber que é possível reverter o quadro, mas isso precisa ser feito o quanto antes. Os primeiros sintomas aparecem, geralmente, entre os 17 e 23 anos.

O dermatologista pode solicitar uma tricoscopia, exame que examina o couro cabeludo para saber a dimensão da perda de cabelo. A partir daí, ele determinará um tratamento, provavelmente com um dos medicamentos entre os mais populares:

Minoxidil
Finasterida
Dutasterida
Cortisona
Retinol
Fórmulas tópicas compostas
Laser
Cirurgia de transplante capilar

6. Retardar a queda de cabelo é mais eficaz do que fazê-lo crescer
Quando de diz da importância de consultar um dermatologista caso note aumento na queda de fios de cabelo é porque os tratamentos atualmente existentes são mais eficazes em recuperar a estrutura de seus folículos pilosos do que fazer novo cabelo crescer.

7. Assumir a calvície melhora a saúde mental
Por décadas, homens com calvície e/ou carecas eram diagnosticados com baixa autoestima, em grande parte por alimentarem percepções negativas a respeito de sua aparência. A situação modificou nos últimos anos, especialmente com personalidades assumindo a careca e a calvície sem vontade de escondê-la.

Nomes como Steve Jobs, Jeff Bezos, Samuel L. Jackson, Kelly Slater e Usain Bolt foram fundamentais em fazer com que outros homens entendessem que era possível serem vistos como inteligentes e bem-sucedidos, mesmo com poucos ou nenhum cabelo.

*Por Alejandro Sigfrido Mercado Filho
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*Fonte: megacurioso

Qual a melhor água para beber: mineral ou da torneira?

A água é um recurso natural indispensável à vida. O filósofo naturalista, Tales de Mileto, postulou que a Arché — o princípio de todas as coisas, o elemento originário — era a água. Estando certo ou não, o pensador e astrônomo antigo evidenciou a importância desse componente para a existência dos seres, inclusive os inanimados. Nesse contexto, essencial à manutenção do corpo humano, qual a melhor água para beber?

Quase que automaticamente, a resposta será a água mineral. No entanto, o que muita gente não sabe é que, em alguns casos, a água da torneira é a melhor opção de consumo.

Qual a melhor água para beber: mineral ou da torneira?
Não há como determinar qual a opção mais saudável em se tratando da água da torneira ou mineral; ambas são fontes de hidratação e garantem outros benefícios. Contudo, elas necessitam de cuidados quanto à sua manipulação para que não causem prejuízos à saúde das pessoas.

Desse modo, consumir água mineral de fontes não confiáveis pode levar a problemas incômodos, como gastroenterites. Já no caso da água da torneira, que fica armazenada em caixas que podem não estar limpas, também pode causar problemas. Em todo caso, portanto, a melhor água para beber é a água confiável, bem tratada e segura para o consumo.

Diferenças significativas
A água da torneira é tratada e purificada antes de chegar às casas das pessoas, seria então, a melhor água para beber? Esse tratamento inclui processos de filtragem, adição de cloro e outros produtos químicos para garantir que a água esteja livre de bactérias e outros micro-organismos prejudiciais à saúde. Além disso, a água da torneira é regulamentada por leis e normas que garantem a qualidade da água.

A água mineral, por outro lado, é retirada de fontes naturais e não passa por nenhum tipo de tratamento químico antes de ser engarrafada. Esse tipo de água pode conter minerais e outras substâncias satisfatórias à saúde, dependendo da fonte em que é retirada. No entanto, a água mineral também pode conter substâncias prejudiciais, como metais pesados, se não for monitorada e regulamentada.

Em termos de sabor, algumas pessoas preferem o sabor da água mineral, que pode variar de acordo com a fonte. Outras pessoas, porém, preferem o sabor mais neutro da água da torneira. Ademais, a água da torneira é mais acessível e econômica do que a água mineral, que geralmente tem um custo mais elevado.

Água da torneira é boa para o consumo e garante algumas vantagens
Além do fator econômico, a água da torneira, quando possui uma procedência confiável, pode proporcionar alguns benefícios, como o consumo da quantidade ideal de flúor. Sua ausência pode gerar danos aos dentes.

Dessa forma, o flúor ajuda na prevenção de cáries e começou a ser acrescentado à água de abastecimento público para melhorar a saúde bucal da população há 70 anos. Por essa razão, em locais onde o tratamento da água é adequado, os médicos indicam mais o consumo da água de torneira.

Segundo Eduardo Karam, dentista especialista e mestre em odontopediatria, doutor em estomatologia, e professor da PUCPR, “É confirmada uma redução acima de 50% de cárie quando o flúor é usado na água de abastecimento. Claro que o uso deve ser controlado para trazer benefícios. O flúor como elemento químico pode trazer efeitos negativos se utilizado da maneira errada. É um medicamento que deve ter a indicação e a dosagem respeitadas”.

Escolha, mas com ressalvas
Na hora de escolher qual água beber, é importante levar em consideração a qualidade da água disponível na região em que se vive. Em alguns lugares, a água da torneira pode apresentar problemas de qualidade, como excesso de cloro ou presença de metais pesados, o que pode afetar a saúde a longo prazo. Nesses casos, a água mineral pode ser uma opção mais segura.

Em regiões onde a qualidade da água da torneira é boa, essa pode ser a melhor opção, especialmente do ponto de vista econômico e ambiental, já que reduz o consumo de plástico gerado pelas garrafas de água mineral. No caso de dúvida [se a caixa está limpa ou não], basta ferver a água por 15 minutos, filtrar e esperar esfriar.

Entretanto, o hidrogeólogo e presidente da Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais (Abinam), Carlos Alberto Lancia, lista uma série de vantagens da água mineral em relação à água da torneira, como a pureza e a presença de cálcio, minerais e nutrientes benéficos para a saúde.

*Por Daniela Marinho
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*Fonte: socientifica

Cerveja de 2.500 anos encontrada foi produzida novamente. Você tomaria?

Arqueólogos descobriram uma antiga “cerveja” em um caldeirão de 2.500 anos em um local de sepultamento da Idade do Ferro, uma descoberta incomum entre restos mortais, ferramentas e artefatos de ouro.

A pesquisadora principal, Bettina Arnold da Universidade de Wisconsin-Milwaukee, e sua equipe encontraram um caldeirão de bronze, que continha quase 14 litros de uma bebida alcoólica desconhecida enterrada com o ocupante do túmulo.

Após a descoberta, a equipe recorreu aos serviços do Dr. Manfred Rösch, um paleobotânico, para analisar o conteúdo do caldeirão e criar uma receita para recriar a antiga bebida.

A equipe descobriu que o conteúdo do caldeirão era uma bebida alcoólica à base de mel contendo doce de prado e menta, duas espécies de plantas adicionadas como aromatizantes. Foi determinado como sendo um tipo de hidromel chamado braggot, que tem origens antigas.

Os produtores locais de cerveja Milwaukee, a Cervejaria Lakefront, ajudaram a equipe a criar a cerveja. Após sete horas para fazer a receita e duas semanas para fermentá-la, eles provaram o produto final.

A cerveja da Idade do Ferro era suave e agradável, com um toque de menta e ervas e embalada com um teor alcoólico. Não é provável se torne popular entre os consumidores de hoje, mas a capacidade da equipe de recriar a antiga receita proporciona uma visão dos aspectos há muito enterrados da cultura da Idade do Ferro.

A descoberta indica que era essencial enviar indivíduos para a vida após a morte não apenas com espadas e lanças, mas também com a bebida propriamente dita para se fazer uma festa na “chegada”.

*Por Damares Alves
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*Fonte: socientifica

SHERLOCK HOLMES: 5 Curiosidades sobre o icônico personagem

Nenhum outro personagem é tão marcante na literatura britânica do que Sherlock Holmes. O detetive criado pelo escritor escocês Sir Arthur Conan Doyle foi lançado em 1887, como protagonista de Um estudo em vermelho.

Todavia, apesar de esse livro ser o primeiro a contar com Holmes, o personagem foi se tornar um nome célebre do gênero literário com os contos que Doyle publicou posteriormente. Nesse contexto, foi marcante a coleção de contos As aventuras de Sherlock Holmes, publicada originalmente em 1892.

É considerada um dos primeiros conjuntos de contos de ficção, e deu grande destaque ao investigador e seu colega, Dr. Watson, que resolviam crimes e tentavam corrigir erros sociais. Para celebrar essa icônica obra, conheça algumas curiosidades sobre o grande detetive da literatura.

1. Doyle acreditava que Sherlock Holmes era sua segurança financeira
Depois de publicar Um estudo em vermelho e O signo dos quatro, Sir Arthur Conan Doyle notou que Sherlock Holmes poderia ser seu porto seguro, isto é, um personagem capaz de lhe garantir atenção do público o suficiente para que sempre tivesse contratos para publicação.

Na cabeça do autor, o personagem era excelente para aparecer em revistas semanas, que permitissem sua edição recorrente. O autor se provou correto, tanto que, alguns anos depois, quando decidiu dar cabo do detetive, a revista em que publicava perdeu nada menos do que 20 mil assinantes.

2. Holmes foi inspirado em uma pessoa real
Sherlock Holmes foi criado por Sir Arthur Conan Doyle usando como inspiração, ao menos em partes, o Dr. Joseph Bell, um cirurgião e professor do Royal College of Surgeons de Edimburgo.

O autor havia sido aluno de Bell, que cativou o criador de Holmes pela acuidade de suas observações, bem como sua capacidade de diagnosticar doenças usando apenas algumas poucas pistas.

O cirurgião também havia estudado análise de caligrafia e dialetologia, o que auxiliou que Doyle ficasse ainda mais fascinado por suas qualidades.

3. Sua primeira aparição é considerada um mistério sem mistério
O primeiro conto que Doyle publicou com Sherlock Holmes na The Strand não era bem um mistério. “Um Escândalo na Boêmia”, publicada em julho de 1891, não oferece nenhum tipo de mistério, pelo contrário. Holmes é contratado pelo rei da Boêmia para resgatar um foto dele com uma ex-amante.

O investigador tem todas as informações de que precisa a seu alcance, e mesmo assim tem grandes dificuldades em obter a foto da mulher, a cantora de ópera Irene Adler. Estudiosos da obra do escocês sugere que sua primeira aparição em grande estilo é, na verdade, um retumbante fracasso.

4. As Aventuras de Sherlock Holmes foram proibidas na União Soviética
A publicação de As aventuras de Sherlock Holmes é um marco na literatura do gênero, mas não encontrou muitos adeptos em certo período na União Soviética. O aclamado detetive ia ganhar sua primeira edição no país em 1929, quando as autoridades locais decidiram que o livro não deveria ser publicado.

A razão? O autor havia retratado o ocultismo na obra, tema proibido pelo governo soviético na época. Apesar da proibição, o apelo gerado pelas histórias de Holmes fizeram com que o material circulasse em um mercado paralelo no país. A proibição foi retirada apenas em 1940, durante o período da Segunda Guerra Mundial.

5. Sherlock Holmes é o personagem literário mais retratado
Sherlock Holmes garantiu um lugar na história para além da literatura. Ele garantiu o recorde mundial de personagem literário humano mais adaptado para a televisão, cinema e teatro. Ao todo, são 299 representações do investigador.

A primeira delas ocorreu no distante ano de 1899, quando o ator norte-americano William Gillette, a pedido de Doyle, adaptou o personagem para uma peça teatral chamada Holmes. Boa parte do estilo e da estética que cercam a representação visual que temos de Sherlock surgiram nesta adaptação.

A título de curiosidade, se desconsiderarmos o fator humano, Holmes perde o lugar de mais adaptado apenas para o vampiro Drácula.

*Por Alejandro Sigfrido Mercado Filho
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Fonte: megacurioso

8 Dicas essenciais de como sobreviver a um TERREMOTO

No início de fevereiro de 2023, um terremoto de 7.8 graus na escala Richter atingiu partes da Turquia e da Síria, destruindo cidades inteiras e vitimando dezenas de milhares de pessoas — uma semana após o desastre, os números já passavam de 37 mil mortos e 94 mil feridos.

Esse é um evento muito raro aqui no Brasil, uma vez que terremotos acontecem em lugares onde duas placas tectônicas se encontram e o nosso país está bem no meio de uma. Mas nós podemos presenciar esses eventos ao viajar ou morar em outros países…. E não saber como sobreviver a um terremoto pode nos tornar mais vulneráveis à catástrofe.
Por isso, nós compilamos algumas dicas importantes do que fazer quando o chão começar a tremer sob seus pés.

1. Prepare-se antes do terremoto
A primeira dica é especialmente importante para quem vai morar em áreas onde terremotos são frequentes: preparar-se antes do chão começar a tremer é a melhor forma de sobreviver.

Assim como no caso de incêndios, é essencial que o prédio esteja preparado para resistir a alguns abalos. Mas com terremotos, a decoração da sua casa também faz diferença: móveis caindo e objetos voando são uma das principais causas de ferimentos e mortes, mais até do que desabamentos, em países como Estados Unidos.

Por isso, busque deixar as coisas mais pesadas perto do chão, se possível fixadas, e móveis com objetos frágeis (como louças) bem trancados. Essa é uma preocupação que não temos aqui no Brasil, mas pode fazer a diferença em outros países.

Além disso, baixe aplicativos de alerta, como o My Shake, que funciona na costa oeste dos EUA. Assim, você saberá do abalo em primeira mão e poderá se proteger.

2. Se abaixe, se proteja e segure
A dica primordial para se proteger em um terremoto é procurar abrigo debaixo de uma mesa ou outro móvel semelhante. Mas não tente correr até lá — com o chão tremendo, você obviamente vai cair. O certo é se abaixar e engatinhar, assim que sentir o primeiro abalo.

Após encontrar abrigo, segure firme em uma ponta da mesa para garantir que ela não vai sair de cima de você, caso tudo desabe. Segurando com uma mão, use a outra para cobrir sua cabeça e pescoço.

Essa dica vale para qualquer lugar que você estiver: no escritório, vá para baixo da mesa de reuniões ou de uma escrivaninha, por exemplo. Em caso de terremoto, “se abaixe, se proteja e segure” deve ser seu mantra.

3. Fique onde você estiver
Mas se você não estiver em casa ou no escritório, o que fazer? A questão é se locomover o mínimo possível e procurar abrigo o mais rápido que puder.

Se o abalo acontecer quando você está dormindo, fique na cama mesmo, e se proteja com travesseiros e cobertores. Se estiver num cinema ou estádio, sentado em algum lugar, fique encolhido no seu assento e proteja a cabeça e o pescoço com as mãos.

Por outro lado, se puder, fique no local mais aberto possível. Se afaste de prédios, postes, árvores e de qualquer outra coisa que possa cair em cima de você, conforme o chão treme. Lembre-se: objetos voando são o maior perigo em caso de terremoto.


4. Evite paredes externas e batentes de porta

Se você estiver em um cômodo sem mesas ou outros móveis que você possa entrar embaixo, nunca pense que você pode se proteger ficando perto de uma estante: as coisas que estão lá dentro e a própria estante podem cair em cima de você e lhe machucar.

Na ausência de uma mesa, fique próximo de uma parede — mas que seja interna, sem quadros ou decorações que possam despencar. Paredes externas geralmente são as primeiras a cair ou soltar pedaços de alvenaria, que machucam.


5. Não saia do carro, se estiver em um

Se você estiver dirigindo na hora que o chão começar a tremer, pare num lugar seguro assim que possível e não saia do carro até o terremoto parar. Evite parar perto de postes, árvores e outras coisas que podem cair em cima do seu veículo — especialmente fios de energia, para evitar choques elétricos.

Quando o terremoto parar, certifique-se de que é seguro ligar o carro novamente e preste muita atenção para continuar dirigindo. Os tremores podem rachar a pista e derrubar muitas coisas que se tornam obstáculos.


6. Preste muita atenção ao pós-terremoto

Falando em prestar atenção, essa é uma das dicas mais importantes de como sobreviver a um terremoto: não se colocar em risco depois do tremor inicial. Isso porque, mesmo depois do chão parar de tremer, objetos e pedaços de construções ainda podem cair sobre você. Além disso, a maior parte dos terremotos tem um tremor inicial e mais vários tremores secundários.

O da Turquia, por exemplo, foi seguido por um tremor de 6.7 graus onze minutos depois, outro de 7.5 graus horas depois, além de um abalo de 6 graus na tarde seguinte. Então, saia do seu esconderijo com cuidado e siga as orientações das autoridades locais, nos dias seguintes.


7. Saiba como agir em caso de desabamento

Assim como na Turquia e Síria, o pior pode acontecer e você acabar embaixo dos escombros. Nesse caso, se o seu celular não estiver funcionando para chamar um resgate, tente chamar a atenção batendo no móvel em que você se protegeu.

Se houver algum metal perto de você, bater nisso vai fazer ainda mais barulho. Dê três batidas a cada poucos minutos, mas tente permanecer calmo, na medida do possível.


8. Proteja-se de tsunamis e outros riscos iminentes

Para terminar, terremotos perto da costa podem gerar ondas gigantes. Então, proteja-se deles indo para uns dois quilômetros longe da costa ou uma altitude de 30 metros acima do nível do mar. Não espere o alerta de tsunami para fazer isso, pois pode ser tarde demais: vá assim que for seguro se locomover.

Outro risco iminente, além dos desabamentos, é o de incêndios. Por isso, atente-se também às nossas dicas para sobreviver a eles.

*Por Evandro Voltolini
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*Fonte: megacurioso

O que Marty McFly realmente toca em cena de “De Volta para o Futuro”

Cena em que personagem de Michael J. Fox supostamente toca “Johnny B. Goode” não reproduz a música com fidelidade

Recentemente, os atores que interpretaram os músicos do Queen no filme “Bohemian Rhapsody” (2018) fizeram questão de aprender a tocar os instrumentos e as músicas da banda. O objetivo era não deixar parecendo que estavam fazendo qualquer coisa enquanto a trilha de fundo reproduzia algo diferente do que era interpretado.

No passado, isso não era um problema. Bastava segurar a guitarra, fingir estar tocando alguma coisa e deixar que a “magia do cinema” se encarregasse de levar a imaginação do espectador para onde ele quisesse. Um exemplo aconteceu em “De Volta para o Futuro” (1985).

A cena onde o personagem Marty McFly, interpretado por Michael J. Fox, executa “Johnny B. Goode” no baile escolar é uma das favoritas dos fãs. Porém, ela não condiz com a realidade do que soaria caso a guitarra estivesse ligada.

O músico e youtuber Bradley Hall substituiu as partes originais pelo que as posições das mãos de McFly realmente faziam. O resultado pode ser conferido abaixo.

O real som da guitarra de Marty McFly

Sobre a música “Johnny B. Goode”

Lançada como single por Chuck Berry em 1958, “Johnny B. Goode” é considerada um dos hinos definitivos do rock and roll. Sua estrutura musical foi copiada e remodelada por vários artistas que fizeram a história do estilo posteriormente. O compacto original vendeu mais de 1 milhão de cópias só nos Estados Unidos.

Nas décadas seguintes, ganhou versões de artistas tão díspares quanto Jimi Hendrix, Peter Tosh, Buck Owens, Judas Priest e Sex Pistols. Apenas mais um atestado a seu status de canção icônica.

*Por João Renato Alves
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*Fonte: igormiranda

Por que escutar músicas tristes melhora o humor?

Tristeza é uma emoção que as pessoas costumam fugir. Por isso, muitos acreditam que ouvir uma música triste pode deixar o humor ainda mais depressivo. Contudo, a realidade é bem diferente: estudos indicam que escutar esse tipo de canção pode deixar a pessoa mais feliz. Como isso faz sentido? Te contamos agora!

Qual emoção você sente ao ouvir música triste?
Os cientistas Liila Taruffi e Stefan Koelsch, da Universidade de Berlim, reuniram um grupo de pessoas para estudar as emoções que eles sentem ouvindo a uma música triste. Os participantes eram instruídos a listar os sentimentos, como nostalgia, tristeza, admiração e poder.

Ao escutar as canções, a emoção mais comum foi nostalgia, seguida por tranquilidade e ternura – sentimentos que pertenciam ao grupo sublime. As emoções “negativas”, como a tristeza, estavam no grupo desconforto.

A maioria dos participantes relatou mais de 3 sentimentos ao ouvir uma música, o que sugere que a nossa relação emocional com os sons é mais complexa do que imaginávamos.

Por que gostamos de ouvir música triste?
Segundo o psicólogo Adrian North, da Universidade de Curtin, há duas explicações possíveis do porquê gostamos de ouvir música triste, uma pelo lado da psicologia social e outra pela neurociência cognitiva.

Sob o ponto de vista da psicologia social, escutar uma canção depressiva faz com que se sintamos melhores sobre nós mesmos, visto que alguém está tendo um dia ainda pior. Outra hipótese é que as pessoas gostam de músicas que reflitam a sua vida atual.

Já pensando pelo lado da neurociência cognitiva, alguns cientistas acreditam que a melancolia da música ativa o hormônio prolactina, uma substância química que ajuda a conter a dor. Além disso, graças a estudos com exames de imagens do cérebro, foi descoberto que ouvir música libera dopamina, substância associada à felicidade.

Além disso, as canções melancólicas também proporcionam uma sensação de catarse, ajudando a superar os sentimentos ruins. A ciência já descobriu que chorar é uma ótima maneira de proporcionar catarse e melhorar o humor, e músicas tristes podem facilitar esse tipo de jornada emocional.

*Por Gabriela Freire Petry
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*Fonte: megacuioso

Como genética, personalidade e outros fatores interferem na sua ressaca

Pesquisador compartilha em artigo o que a ciência sabe sobre aspectos pessoais que podem influenciar no seu bem-estar após consumir álcool

Depois de uma boa noitada, você pode não se surpreender ao acordar sentindo-se mal na manhã seguinte. Mas pode ser surpreendente se seus amigos não estiverem da mesma maneira. Alguns podem se sentir pior, alguns melhor e alguns (se tiverem sorte) podem não sentir nenhuma das consequências negativas.

A (falta de) ciência da ressaca
Essa é a variabilidade de uma ressaca. Em pesquisas, as ressacas são medidas em uma escala de 11 pontos (0 significa nenhum efeito e 10 é ressaca extrema). Em minha própria pesquisa, os participantes relataram ressacas nessa escala entre 1 (muito leve) e 8 (grave) – enquanto outro estudo estimou que cerca de 5% das pessoas podem ser resistentes à ressaca .

Então, por que a diferença? Há mais do que simplesmente quanto bebemos. Cientistas agora estão começando a explorar os muitos mecanismos biológicos e psicológicos que podem influenciar nossa experiência durante a ressaca.

Mecanismos biológicos
Algumas pesquisas sugerem que pessoas com uma variação do gene ALDH2 relatam ter ressacas mais severas. Quando consumimos álcool, ele é decomposto pela enzima álcool desidrogenase [ADH] em acetaldeído – proteína importante para o surgimento dos sintomas da ressaca . No entanto, a variante do gene ALDH2 limita a degradação do acetaldeído, levando a um maior acúmulo da proteína – portanto, mais sintomas de ressaca.

A idade e o sexo também podem influenciar a maneira como a ressaca é vivida. Uma pesquisa online recente com 761 consumidores holandeses de álcool descobriu que a gravidade da ressaca diminui com a idade, mesmo quando acomodada para a quantidade de álcool consumida.

Curiosamente, os autores também relataram diferenças na gravidade da ressaca entre homens e mulheres. Essas diferenças sexuais foram maiores em bebedores mais jovens, com homens jovens (18 a 25 anos) tendendo a relatar ressacas mais severas em comparação com jovens bebedoras. No entanto, atualmente não se sabe por que essas diferenças existem.

Fatores psicológicos
Certos traços psicológicos podem estar ligados a como uma ressaca é vivida – incluindo ansiedade, depressão, níveis de estresse e até personalidade.

Anteriormente, pesquisas sugeriam que o neuroticismo, um amplo traço de personalidade que tende a fazer com que as pessoas vejam o mundo de maneira negativa, pode prever a gravidade de uma ressaca. No entanto, recentemente essa ideia foi contestada por outro estudo que não encontrou nenhuma ligação entre ressaca e personalidade .

Isso é um tanto surpreendente, dado que a extroversão (um traço de personalidade geralmente caracterizado por ser sociável e extrovertido) está positivamente associada a comportamentos de consumo excessivo de álcool em estudantes universitários – embora não pareça estar ligada a ressacas piores. Isso ocorre apesar das evidências de que beber muito com mais frequência está ligado a experiências de ressaca mais severas.

Ansiedade, depressão e estresse também estão ligados a ressacas mais graves. Cada um desses humores está associado a um “viés negativo” – uma tendência a interpretar o mundo de forma mais negativa.

Nossas descobertas mostram que as ressacas também tendem a fazer as pessoas interpretarem o mundo de forma mais negativa. Como resultado, as ressacas podem exacerbar esse viés negativo, levando algumas pessoas a se sentirem pior do que outras.

Mecanismos de enfrentamento
É possível que a maneira como lidamos com situações adversas possa estar por trás da variação nas experiências de ressaca. A catastrofização da dor refere-se ao grau em que uma pessoa enfatiza a experiência negativa dessa sensação.

Pesquisas mostram que pessoas com pontuações altas de catastrofização da dor relatam ressacas mais graves – sugerindo que estão se concentrando em seus sintomas negativos e possivelmente os amplificando. Outros estudos também mostraram que pessoas que tendem a lidar com seus problemas ignorando-os ou negando-os tendem a ter ressacas piores .

A regulação emocional é outro mecanismo psicológico importante que nos ajuda a lidar com situações difíceis, gerenciando e respondendo com eficácia às experiências emocionais.

Curiosamente, embora as pessoas que estão de ressaca relatem sentir que é mais difícil regular suas emoções , isso pode não ser o caso – com pesquisas mostrando que os participantes são tão capazes de controlar sua resposta emocional em comparação com aqueles que não estavam de ressaca.

Isso pode significar que as pessoas escolhem estratégias regulatórias mais fáceis (mas menos eficazes) durante uma ressaca – como evitar sentimentos de culpa ou vergonha. Mas isso ainda está para ser determinado.

O que podemos fazer?
Embora pesquisadores possam ter identificado alguns compostos naturais que podem aliviar os sintomas gerais da ressaca, ainda são necessárias mais pesquisas para determinar se eles devem ser recomendados para o tratamento. Enquanto isso, cabe a você determinar a melhor estratégia para aliviar sua ressaca.

Mas um estudo sugere que uma estratégia comumente usada por estudantes para lidar com o sofrimento de uma ressaca – “sofrendo” juntos e se relacionando com suas experiências – pode ser útil para ajudar a aliviar pelo menos alguns dos efeitos emocionais negativos de uma ressaca.

Cuidar do seu próprio bem-estar de forma geral, encontrar melhores estratégias para reduzir os níveis de estresse e adotar melhores mecanismos de enfrentamento também pode ajudar você a lidar com as consequências negativas de uma ressaca.

Embora, é claro, se você realmente deseja evitar uma ressaca, sempre pode escolher alternativas não alcoólicas.

*Craig Gunn é professor de Ciências Psicológicas na Universidade de Bristol, Reino Unido.
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*Fonte: revistagalileu

Mitos e verdades para evitar picadas de mosquito

Pesquisadores descobriram que os mosquitos possuem preferência por tipos de pele. Um artigo publicado na revista científica Cell indica que a variação na concentração de ácido lático e gás carbônico expelidos pelo órgão pode atrair esses insetos. O odor da pele humana é uma mistura desses compostos orgânicos, que podem conter os elementos que chamam a atenção dos mosquitos.

Flávia Virginio, pesquisadora e curadora da coleção entomológica do Instituto Butantã, ressalta que ainda são poucas as comprovações científicas envolvendo tal “preferência” por peles. Para ela, ainda “depende muito da substância que a pessoa libera na pele”, mas tanto o CO2 quanto o ácido lático são substâncias que, atraem as picadas de mosquitos, comprovadamente. Outros fatores, como a temperatura da pele e a presença de vapor de água, também podem atrair esses insetos.

Entre as receitas criadas para impedir a picada desses mosquitos, algumas fazem parte de superstições populares, como a ingestão de vitaminas do complexo B, o uso de vinagre de maçã, a ingestão de limão com cravo. Há também os chamados repelentes naturais, que são a citronela, a lavanda e os óleos naturais.

Mitos e verdades
As vitaminas do complexo B figuram como um dos mitos existentes dentre as substâncias utilizadas para repelir os insetos, já que não há comprovação científica sobre a eficácia delas. A pesquisadora explica que a incerteza da eficácia está justamente na forma como cada organismo irá processar a vitamina: “Muita coisa, quando a gente ingere e é digerida pelo sistema digestivo, não chega até o sangue a ponto de ser expelida pela pele”.

Outros mitos, que envolvem as chamadas receitas caseiras, indo desde o uso de chás e óleos naturais, como a lavanda, melaleuca e a citronela, podem ter sua efetividade variada de acordo com o manejo da planta.

Algumas dessas substâncias até são auxiliadoras na composição dos repelentes industriais comprovadamente efetivos. No entanto, mesmo que sejam auxiliares na produção desses produtos, por não possuírem uma testagem e uma produção padronizada, os repelentes caseiros e in natura não possuem comprovação científica.

No mercado, os repelentes com efetividade comprovada variam desde o uso do princípio ativo de substâncias naturais para a composição de cremes na indústria farmacêutica, como também os encontrados em sprays, os ultrassônicos e as diversas formas mecânicas de dispersão dos insetos.

Flávia destaca, principalmente, os produtos que possuem concentração da substância Deet, a N,N-Dietil-m-toluamida, como potenciais repelentes para os adultos. Já para as crianças maiores de seis meses, o mais indicado por ela é a icaridina. Fatores como idade da pessoa, se é gestante ou não e se possui alguma alergia devem ser considerados ao fazer uso de determinadas substâncias.

Outras formas de evitar as picadas de mosquitos incluem pequenos cuidados cotidianos: aplicação de telas nas janelas; o uso de roupas que cobrem mais regiões do corpo em zonas de mata; a não realização de atividades em períodos específicos, como pela manhã e ao entardecer, período em que os mosquitos são mais ativos.

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*Fonte: ciclovivo

Chá preto pode reduzir o risco de morte precoce por doença cardíaca

Novo estudo com quase meio milhão de pessoas, com idades entre 40 e 69 anos, revela benefícios da bebida

O consumo de chá, dos mais diversos tipos, é muito comum na Inglaterra. O país foi justamente o lugar escolhido para um estudo com cerca de 500 mil pessoas sobre os possíveis benefícios do consumo de chá preto. As conclusões foram animadoras: quem bebeu duas ou mais xícaras de chá por dia apresentou um risco de 9% a 13% menor de morte precoce por doença cardiovascular ou derrame, em comparação com os que não bebiam chá.

A relação entre o consumo do chá e a diminuição do risco de morte precoce foi mantida independente de outros fatores como também beber café, colocar leite ou açúcar ao chá, a temperatura da bebida e o efeito da demografia, estilos de vida, bem como genes que determinam a rapidez com que as pessoas metabolizam a cafeína.

Este não é o primeiro estudo que mostra que beber chá pode ser benéfico para nossa saúde. Pesquisas anteriores mostraram uma associação entre o consumo de chá verde e a redução da mortalidade em populações asiáticas, inclusive por câncer, mas os poucos estudos realizados em populações que bebem chá preto não tinham resultados tão consistentes.

A pesquisa foi realizada por uma equipe de pesquisa nos Estados Unidos liderada pelo Dr. Maki Inoue-Choi, do National Institute of Health’s National Cancer Institute. Os cientistas investigaram a associação entre o consumo de chá e a mortalidade no Reino Unido, usando dados de 500 mil pessoas inscritas no estudo do Biobank do país no início dos anos 2000.

Os pesquisadores acompanharam os participantes durante o período de estudo de 14 anos, até o início de 2020. Para aqueles que morreram durante esse período, os pesquisadores obtiveram a data e a causa da morte do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido.

Os pesquisadores descobriram um risco de morte de 9% a 13% menor entre as pessoas que bebiam pelo menos 2 xícaras de chá por dia do que entre os que não bebiam chá. O consumo de chá foi associado à redução da mortalidade por doenças cardiovasculares e derrames – mas não a nenhuma redução de câncer ou doenças respiratórias do que os que não bebem chá.

A equipe controlou fatores demográficos, de saúde e estilo de vida em sua análise. Dados genéticos estavam disponíveis para a maioria dos participantes, permitindo que os pesquisadores avaliassem se as associações encontradas variavam com variantes genéticas que afetam a rapidez com que as pessoas metabolizam a cafeína. Eles descobriram que essas variantes não afetaram as associações, nem o consumo de café.

“Os resultados reforçam que o chá, incluindo o chá preto, pode fazer parte de uma dieta saudável”, diz a Dra. Erikka Loftfield, do NCI, autora sênior da pesquisa.

Os pesquisadores, no entanto, explicam que este é um estudo é observacional e não pode provar que o consumo de chá reduz diretamente o risco de morte. Eles também não avaliaram alguns aspectos do consumo de chá, como tamanho da xícara e intensidade do chá, que podem ser importantes.

Os resultados obtidos até agora foram publicados na edição de setembro de 2022 da Annals of Internal Medicine. Para determinar como exatamente o chá reduz o risco de morte, mais estudos serão necessários.

*Por Natasha Olsen
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*Fonte: ciclovivo

Estudo revela por que algumas pessoas atraem mais mosquitos

Os pesquisadores se propuseram a explorar uma das teorias mais plausíveis que poderiam explicar a maior ou menor atração dos mosquitos pelo corpo humano: variações de odores ligados à microbiota da pele.

Primeiro, eles testaram o efeito de diferentes odores da pele humana em mosquitos, a fim de identificar quais pessoas eram as mais atraentes e as menos atraentes para esses insetos.

Uma análise química do odor corporal revelou que as pessoas mais atraentes produzem significativamente mais ácidos carboxílicos nos vapores da pele.

“Existe uma associação muito, muito forte entre ter grandes quantidades desses ácidos graxos na pele e ser um ímã de mosquitos ”, diz Leslie Vosshall, que liderou o estudo. Parece que mesmo mosquitos com déficits olfativos conseguem distinguir esses alvos principais dos outros.

Um poder atraente devido aos ácidos carboxílicos
Os pesquisadores pediram a 64 voluntários que usassem mangas de nylon em seus antebraços por seis horas por dia, em dias consecutivos, para coletar amostras de odor de pele humana.

Um dos participantes, aqui o “sujeito 33”, destacou-se particularmente dos demais: descobriu-se que ele era quatro vezes mais atraente para os mosquitos do que o segundo participante mais atraente e 100 vezes mais atraente do que o menos atraente (identificado como “sujeito 19”).

É bem simples: em qualquer teste envolvendo uma manga usada pelo sujeito 33, mosquitos se aglomeram ao redor dele. Os pesquisadores então classificaram os participantes do mais atraente ao menos atraente e analisaram seus perfis olfativos para determinar o que poderia explicar essa grande diferença.

Foi assim que identificaram cerca de cinquenta compostos moleculares presentes em maior número no sebo dos participantes com forte poder de atração. Em particular, eles descobriram que os “ímãs de mosquito” produziam ácidos carboxílicos em níveis muito mais altos do que os outros.

Alguns sujeitos estiveram no estudo por vários anos e descobrimos que, se fossem um ímã de mosquito, continuariam sendo um. Muitas coisas poderiam ter mudado no sujeito ou no seu comportamento durante este período, mas era uma propriedade muito estável da pessoa.

Em outras palavras, não importa quais mudanças sejam feitas – em alimentos ou produtos de cuidados com a pele – um ímã de mosquito continua sendo um ímã de mosquito por toda a vida.

*por Davson Filipe
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*Fonte: realidadesimulada

Como congelar e armazenar alimentos corretamente?

O mundo está mudando muito rápido — e as formas de cozinhar, também! Hoje em dia, com uma rotina atarefada, as Air Fryers e os micro-ondas viraram nossos melhores amigos. Imagina chegar em casa, depois de um dia cheio de trabalho, e ainda ter que cozinhar desde o início? Ninguém merece, né?

Dessa forma, os alimentos congelados se tornaram uma mão na roda para quem não tem tempo de cozinhar, quer economizar uma grana, fez comida para um batalhão (e sobrou), ou simplesmente por bater aquela preguicinha de ligar o fogão.
Mas como garantir que os alimentos congelados não percam os sabores e valores nutritivos? Siga essas dicas e se despeça das preocupações com o fogão, as datas de validade e quanto tempo os alimentos podem durar na geladeira!

Evite colocar comidas quentes diretamente no congelador
O gelo é um ótimo isolante. Em alguns casos, a parte externa do alimento congela primeiro e o interior permanece quente por um longo período. Esse efeito pode permitir o crescimento de bactérias nocivas ao alimento e, consequentemente, a você.

Para evitar esse problema, tenha certeza que os alimentos estejam completamente resfriados antes de colocá-los no congelador. Primeiro, deixe-os em temperatura ambiente para que o calor seja dissipado. Depois, leve o alimento para passar uns minutinhos na geladeira e, só depois, coloque no congelador.

Coloque etiquetas nos alimentos com o nome e a data do congelamento
Quantas vezes você já abriu o freezer e se deparou com um congelado sem forma e sem cor, praticamente irreconhecível? Pois então, fique atento: sempre rotule tudo com o nome do prato e a data em que você o está congelando.

Pode parecer um pouco de exagero? Talvez. Mas você vai lembrar da gente quando o prato que você tirou do freezer não se parecer com nada que você cozinhou recentemente!

E, ah: aqui vai mais uma dica! Lembre-se de escrever o nome e a data na etiqueta antes de congelar os alimentos, em temperatura ambiente! Caso contrário, a etiqueta não irá grudar no recipiente.

Se puder, sele os alimentos a vácuo
Se a exposição ao ar é a inimiga dos alimentos congelados, a embalagem selada a vácuo é o super-herói mais importante deles! A natureza hermética dessas embalagens as tornam a opção ideal para o congelamento correto dos alimentos. Mas há um pequeno problema: essa opção requer o investimento de um aparelho de seladora a vácuo. Além disso, essas ferramentas possuem uma largura máxima de 12 polegadas, o que significa que, provavelmente, não dê para selar tortas, bolos ou pães grandes.

Se selar o alimento a vácuo não for uma opção viável, apenas se certifique de selecionar o recipiente reutilizável ou descartável correto. Aqui vai uma dica amiga: os saquinhos plásticos com fecho ziplock são perfeitos para isso!

Congele as frutas separadamente
Você é acostumado a congelar os morangos todos juntos em um recipiente e, ao descongelar, precisa aproveitar todos de uma vez? Para evitar um possível desperdício, uma superdica é colocá-los em uma assadeira, separados, até que endureçam. Depois, você pode reuni-los em um saquinho ziplock ou em uma tupperware. Na hora que quiser uma única unidade, não terá problemas!

Mas fique de olho: as frutas sofrem alteração de textura, aroma, cor e sabor quando congeladas e não são boas para o consumo in natura. Porém, servem para fazer sucos, geleias e recheios deliciosos!

Diga não ao “recongelamento”
Às vezes, calculamos errado a conta da quantidade necessária de alimento congelado para cozinhar e acabamos percebendo que não vamos precisar de tudo. Nessas horas, sempre rola aquela vontade de colocar o alimento no congelador de novo, não é mesmo?

Porém, é melhor pensar duas vezes: a prática não é aconselhável. Isso acontece por duas razões. A primeira é que o alimento pode perder nutrientes nesse processo, já que o freezer não congela ultrarrápido. Além disso, pode haver problemas com a contaminação bacteriana, já falada acima. A parte externa estará em uma temperatura adequada para a proliferação e, ao recongelar, o alimento poderá ter mais bactérias que no início, podendo causar problemas de saúde ao ser ingerido.

*Por Maria Fernanda Coutinho
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*Fonte: megacurioso

Por dentro da casa Custom Hilltop de Flea (RHCP) em Los Angeles

Anthony Stellini, da RSR Real Estate, em Los Angeles, fez um tour abrangente pelo enorme complexo personalizado La Crescenta, que pertence ao lendário baixista Flea, do Red Hot Chili Peppers, que está à venda por US$ 8,8 milhões.

Atualmente no mercado por US $ 8,8 milhões, a propriedade possui uma piscina com raia, pavilhão de cinema, vistas imbatíveis e 5 quartos e banheiros – em três estruturas distintas desenhadas de diferentes estilos arquitetônicos.

O composto de três estruturas fica em uma encosta acima de Los Angeles, oferecendo vistas incríveis, quartos e banheiros grandes, um complexo de cinema, uma banheira de imersão japonesa e uma piscina com raia Johnston Vidal.

Air fryer: cozinhar com fritadeira elétrica é mais saudável e barato do que com forno?

As air fryers foram recentemente apontadas no Reino Unido como o produto que definiu o ano de 2021, com um algumas lojas registrando aumento nas vendas de 400%.

Mas como elas funcionam? E, como usam pouco ou nenhum óleo, são uma opção mais saudável do que outros métodos de preparar alimentos?

Em um momento em que o custo de vida está nas alturas, vale se perguntar também como a air fryer afeta seu consumo de energia (e o bolso).

A resposta é sim, ela á mais saudável e econômica. Mas a air fryer tem suas limitações.

Greg Foot, apresentador do programa Sliced Bread, da BBC Radio 4, consultou dois especialistas para entender melhor o novo eletrodoméstico e chegou a sete conclusões.

1. A air fryer cozinha circulando ar quente em torno dos alimentos
A air fryer tem um tamanho semelhante ao de uma máquina de pão e cabe bem no balcão da cozinha. Ela faz circular ar muito quente, em alta velocidade, ao redor dos alimentos.

“É basicamente um vento muito forte e muito quente. Você pode compará-la a usar um secador de cabelo”, explica Jakub Radzikowski, designer de Educação Culinária do Imperial College de Londres, no Reino Unido.

“É essencialmente o mesmo que um forno ventilado. Mas é menor, e o ventilador geralmente é muito, muito mais forte.”

A força da corrente de ar dentro de uma air fryer se assemelha a um forno profissional bastante sofisticado que você encontraria em uma cozinha profissional.

2. A air fryer cozinha mais rápido do que um forno convencional — mas só em pequenas fornadas
Como a ventoinha da air fryer é mais potente, e seu compartimento é menor, todo o aparelho é mais eficiente, diz Radzikowski.

“Se eu pegar uma coxa de frango, provavelmente vou cozinhar por 20 minutos na air fryer. No forno, levaria mais tempo.”

Além disso, demora mais para pré-aquecer um forno convencional maior.

Mas, como a gaveta da air fryer tem menos capacidade, você só consegue preparar pequenas quantidades.

“Se você está cozinhando para quatro ou seis pessoas, não te economiza tempo, porque você vai precisar de várias fornadas na air fryer”, diz o cientista de alimentos.

3. Air fryer é ótima para deixar alimentos ‘crocantes’
As estrelas das propagandas de air fryer geralmente são frango e batata frita, porque o eletrodoméstico é ótimo para preparar “qualquer coisa que você queira deixar crocante”, afirma Radzikowski.

Chips de couve, banana, abobrinhas empanadas, você escolhe.

4. É mais saudável
“Em comparação com a fritura por imersão, é obviamente mais saudável, porque usa menos gordura”, diz Radzikowski.

Mas também pode ser mais saudável do que cozinhar em um forno convencional.

Se as batatas forem regadas com óleo, elas vão absorvê-lo enquanto são assadas. Com a airfryer, cai tudo no cesto perfurado.

“Se houver qualquer excesso de gordura, vai escorrer para o fundo, e você não vai comer.”

Ainda existem maneiras mais saudáveis ​​de cozinhar — muitas vezes você pode, por exemplo, grelhar ou cozinhar o alimento no vapor, sem usar óleo.

Mas “a vantagem de uma air fryer é que ela geralmente tem funções adicionais à função de fritar a ar – como aquecer, assar e grelhar”, analisa Anya Gilbert, editora da revista Good Food, da BBC, especializada em avaliações de equipamentos e eletrodomésticos.

5. Há uma grande variedade de preços e funções entre os modelos
A variedade de air fryers no mercado é vasta.

“Elas estão ficando cada vez mais versáteis também”, afirma Anya. “Alguns dos modelos mais recentes têm cerca de 15 funções.”

Recentemente, a revista Good Food, da BBC, publicou uma lista com as 14 melhores air fryers de 2022 disponíveis no Reino Unido, avaliando os modelos de acordo com uma série de categorias.

6. Air fryer consome menos energia do que forno
Para chegar a esta conclusão, Simon Hoban, produtor do programa Sliced Bread, da BBC, fez coxa de frango e batata — uma porção no forno, e outra na air fryer (tomando o cuidado de garantir que outros eletrodomésticos estivessem desligados no momento do preparo).

E conferiu na sequência o medidor de eletricidade para ver quanta energia havia sido usada.

A equipe do programa comparou a air fryer a um forno elétrico para fazer a comparação.

“O frango levou cerca de 35 minutos para cozinhar no forno, e o medidor me disse que usei 1,05 quilowatt-hora de eletricidade. A air fryer levou 20 minutos, e o medidor indicou um uso de 0,43 quilowatt-hora.”

A batata (com casca) demorou, por sua vez, cerca de uma hora para assar adequadamente no forno — o equivalente a 1,31 quilowatt-hora.

“Na air fryer, levou muito menos tempo”, diz Simon. “Trinta e cinco minutos”, consumindo 0,55 quilowatt-hora.

A conclusão? “Cozinhar na air fryer usa menos da metade da energia necessária no forno”, diz Greg. “Então, cozinhar no forno custa mais que o dobro do que em uma air fryer.”

7. Uma air fryer nunca substitui totalmente um forno — mas é uma ‘grande invenção’
Jakub Radzikowski não acredita que uma air fryer possa substituir totalmente um forno. “Obviamente você não pode assar um frango inteiro em uma air fryer, muito menosum peru!”, diz ele.

“Mas acho que é uma grande invenção. Tenho uma, uso muito. Acho ótimo para quem não tem forno.”

Anya concorda: “Acho que as air fryers são um utensílio realmente empolgante… Podem ser um investimento inteligente quando se trata de armazenamento na cozinha e tempo de cozimento. Então, sim, sou fã.”

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*Fonte: bbc-brasil

10 mitos sobre saúde que você escuta todos os dias

Por mais que seja cada vez mais fácil de buscar a verdade por trás das informações que nos rodeiam, ainda caímos em algumas balelas do senso comum — e no que diz respeito à área da saúde, não é diferente: existem lorotas que ouvimos todos os dias, e sequer nos damos conta. Confira alguns mitos sobre saúde que ninguém desmentiu para você (até agora).

1. Chocolate causa acne
É bem possível que você já tenha ouvido falar que chocolate causa acne, mas cientistas da Pensilvânia estudaram os efeitos do chocolate na pele de 65 indivíduos e descobriram que aqueles que comiam uma quantidade dez vezes maior de chocolate não mostraram diferenças em comparação com os outros.

2. Glúten faz mal à saúde
De acordo com a farmacêutica Pfizer, não há qualquer pesquisa, estudo ou mesmo testes científicos conclusivos que indiquem que o glúten prejudique o desenvolvimento ou funcionamento do organismo de indivíduos normais e saudáveis. Na verdade, existem até benefícios: quando consumido de maneira correta e equilibrada, o glúten, ao chegar ao intestino delgado, ajuda na proliferação e renovação das bactérias “do bem”, que auxiliam na digestão alimentar.

3. O colesterol é ruim
Nem todo colesterol é ruim para o corpo. Embora muito colesterol LDL possa estar associado a um risco aumentado de doença cardíaca, o colesterol HDL (considerado como o colesterol bom) ajuda a manter os níveis de LDL sob controle e, portanto, ajuda a manter a saúde do coração, como explica a American Heart Association.

4. Gema de ovo é prejudicial
Muitos são levados a consumir apenas a clara do ovo, mas os especialistas apontam que as gemas são cheias de colesterol HDL, que conforme mencionamos acima, é conhecido por neutralizar os efeitos do colesterol ruim.

5. Parar de comer emagrece
As pessoas são levadas a acreditar que passar fome pode parecer uma estratégia eficaz para perder muitos quilos rapidamente. No entanto, isso pode ter o efeito oposto. Os especialistas recomendam manter uma dieta balanceada e de baixa caloria para ajudar a perder peso.

6. Café prejudica o desenvolvimento infantil
Muitos acham que a cafeína no café pode ser a causa da osteoporose, uma deficiência de vitamina D que fragiliza os ossos. No entanto, após numerosos estudos, não houve evidências que sugerissem uma relação entre consumo de café e o prejuízo no desenvolvimento. Quando se trata de crianças bebendo café, a única coisa com que você precisa se preocupar é o excesso de cafeína.

7. Estralar os dedos causa artrite
Ao contrário do que muitos pensam, estralar os dedos não causa artrite: é simplesmente o estouro de bolhas no fluido que lubrifica as mãos, conhecido como líquido sinovial. A prática pode causar outros efeitos colaterais negativos, como o inchaço nas mãos, mas não a doença em questão.

8. Chocolate é afrodisíaco
Apesar do senso comum dizer que o chocolate tem propriedades afrodisíacas, um relatório apontado pela Mayo Clinic sugere que o alimento é ineficaz na produção de uma resposta sexual em homens ou mulheres.

9. Protetor solar só é necessário quando o sol está forte
Não importa como esteja o clima: os especialistas ressaltam que é necessário aplicar o protetor solar em todas as áreas expostas da pele e reaplicar pelo menos a cada duas horas.

10. Você deve remover completamente o açúcar de sua dieta
Para encerrar a lista de mitos sobre saúde: o açúcar não deve ser cortado totalmente. Existem diferentes tipos de açúcar, como o açúcar natural que pode ser encontrado em frutas, vegetais, laticínios e grãos. Por isso, os nutricionistas indicam a limitação da ingestão de açúcar em vez de eliminá-lo completamente.

*Por Nathan Vieira
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*Fonte: BestLife / canaltech

Entenda como essa lâmpada misteriosa está acesa há mais de 120 anos

Uma lâmpada que se mantém acesa desde 1901. Ela fica na cidade de Livermore, Califórnia, e está no livro do Guiness como a lâmpada mais antiga do mundo.

Fica difícil acreditar que ela nunca se apague. Mas para os céticos, foi colocada uma webcam junto da lâmpada, que fica ligada durante 24 horas. A qualquer momento, você pode dar uma conferida e confirmar a história (assista aqui). O mais curioso é que já por duas vezes a webcam quebrou e teve de ser substituída – a lâmpada continua lá, acesa como sempre.

Ela está instalada no Corpo de Bombeiros de Livermore, isto depois de ter mudado de local por 3 vezes. A sua fama é tanta que a população da cidade realiza festas de aniversário pra lâmpada. A primeira foi em 2001, na data do centenário, a segunda em 2011, quando se chegou aos 110 anos. A lâmpada tem direito a bolo, balões e música de parabéns.

A patente da lâmpada, registrada em 1902, confirma a idade desta velhinha geradora de luz.

A lâmpada está atualmente no Corpo de Bombeiros da cidade.

*Por Welliton
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*Fonte: deolhonaengenharia

6 Alimentos que mantém o corpo aquecido em dias frios

Num dia frio, tudo o que queremos é encontrar uma comida saborosa que leve o desconforto para longe. A parte boa é que há uma variedade de alimentos que podem dar aquela força, trazendo não apenas a sensação de satisfação que uma boa refeição proporciona, mas também ajudando a manter o organismo mais saudável e aquecido por mais tempo. Confira 6 alimentos que ajudam a aquecer o corpo nos dias frios:

1. Café
Puro ou com leite, o café é irresistível, é um ótimo aliado para espantar o frio.
Uma das bebidas mais amadas pelo brasileiro vai além de ser uma conhecida fonte de cafeína, pois também ajuda a elevar a temperatura corporal. E se algum dia ela já foi considerada inimiga da pressão arterial, hoje já temos estudos que apontam como o consumo moderado da bebida é benéfico, reduzindo em 20% a chance de desenvolver hipertensão. Sem café, começar o dia pode ser mais difícil, não é mesmo?

2. Chá
Chás e infusões são aliados de quem busca uma dieta mais saudável.
Saboroso e repleto de possibilidades, que vão das infusões às folhas, o chá é uma escolha certa para quem deseja se livrar do frio. Além do conforto imediato que proporciona ao ser ingerida, a bebida possui antioxidantes, reforça o sistema imune e contém uma gama de nutrientes que pode prevenir a ocorrência de várias doenças, como câncer e diabetes.

3. Canela
Além do sabor intenso, a canela possui forte ação anti-inflamatória.
A canela merece destaque por não só por possuir um forte mecanismo anti-inflamatório, como também por estimular o metabolismo do organismo, contribuindo com a elevação da temperatura corporal. Ela pode ser colocada no café ou usada em frutas, deixando as refeições mais saudáveis e com um toque característico. Uma vantagem é que a canela também pode ser usada para adoçar os alimentos, o que auxilia quem deseja reduzir o consumo de açúcar.

4. Carboidratos
Carboidratos também são um tipo de açúcar.
Aqui entra um grupo de alimentos que está presente em boa parte das refeições e por isso é importante falar sobre. Seja uma refeição com batata cozida ou com macarronada, a regra é a mesma: ingestão de carboidratos faz com que o organismo aqueça durante o processo de queimar as calorias. Mas para ter uma dieta equilibrada, a dica é comer em porções, evitando os malefícios provocados pela ingestão em excesso que aumentam a presença de glicose no sangue e também levam ao aumento de peso.

5. Sopa
Com tantas opções de sopas, é muito fácil achar a perfeita para cada ocasião.
E se vamos falar de sopa agora, significa que as instantâneas estão excluídas, viu? A presença de sódio e conservantes tornam o alimento industrializado prejudicial à saúde. O importante é aproveitar a enorme variedade de sopas e preparar uma receita perfeita para os dias mais frios. Uma vantagem é que a abusar dos legumes ajuda a promover a sensação de saciedade, reduzindo a fome ao longo do dia.

6. Amendoim
Amendoim é um alimento rico em gorduras saudáveis.
Rica fonte de fibras e proteínas, o amendoim também é uma ótima escolha para quem precisa se aquecer. Além de estimular o metabolismo, é rico em vitamina B3, responsável por estimular o fluxo sanguíneo. O consumo do alimento promove diversos benefícios para o organismo, atuando na prevenção da anemia e de doenças cardíacas. Ou seja: em qualquer época do ano, é uma excelente escolha!

*Por Mychelle Araujo
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*Fonte: megacurioso

Água não é tudo igual: Conheça os tipos e qual é mais saudável

De modo geral, se manter hidratado traz uma série de benefícios para a saúde. Afinal, a água está por trás dos processos mais básicos aos mais complexos de nosso organismo, como mais energia e melhor função cerebral. Mas você sabia que nem toda água é igual? Dependendo do tipo que você está habituado a beber, pode até estar perdendo nutrientes essenciais.

Separamos algumas das principais “águas” disponíveis. Veja só!

Água da torneira
A água da torneira recebe diversos agentes purificadores, como cloro e ozônio, para matar vírus, bactérias e outros patógenos. Esse processo de purificação torna a água potável, no entanto, não a deixa mais rica em nutrientes. Aliás, pode acontecer o oposto, ou seja, neutralizar alguns deles.

Mesmo que a água da torneira seja tratada, é importante saber de onde ela vem. Se a sua purificação não for feita corretamente, você poderá ser contaminado e ter dores no estômago, febre, diarreia e vômito.

Água de nascente ou geleira
Teoricamente, as águas de geleiras e nascentes tendem a ser bem limpas. Além disso, costumam ter muitos dos nutrientes que encontramos na popular água mineral. Hoje, é possível até achar essa opção testada e engarrafada nos supermercados.

Já se você estiver na natureza, lembre-se que a água de nascente é uma água bruta e, dependendo do lugar, pode conter contaminantes.

Água mineral
A água mineral é rica em diversos tipos de minerais que fazem bem para nossa saúde, como cálcio e magnésio. Aliás, muitos desses minerais o corpo humano não consegue produzir por conta própria. Mas nós também podemos obtê-los por meio de uma alimentação saudável.

Sobre os benefícios, a água mineral vale a pena. O problema é que sai muito mais caro consumi-la em comparação com a água da torneira.

Água com gás
A água com gás tem seus fãs por aí e não difere muito da água da torneira, exceto pela sua característica especial. Para se tornar gaseificado, o líquido é infundido com dióxido de carbono para dar aquela sensação parecida ao refrigerante. É possível encontrar até opções saborizadas, o que pode ser interessante para pessoas que estão tentando diminuir o consumo de refrigerantes.

No entanto, é bom ter em mente que muitas marcas colocam adoçantes artificiais no produto para torná-lo mais agradável ao paladar.

Água destilada
A água destilada pode ser uma alternativa para matar a sede em situações específicas. Por exemplo, se você estiver em um lugar onde a água potável da torneira foi contaminada ou não existe outra fonte segura. No entanto, para a saúde ela não é tão boa, visto que a forma como é purificada, processo que envolve ferver, conter o vapor e comprimi-lo novamente na forma de líquido, retira os minerais e nutrientes dela.

Aliás, em alguns casos pode até ser prejudicial, pois como não é mineralizada, os minerais são retirados de outras fontes, neste caso, o corpo, especialmente dos dentes.

Água alcalina
A água alcalina é considerada uma das mais saudáveis para o consumo. Seu pH tem um nível entre 8 e 9,5, enquanto a água normal tem um pH neutro de 7. Suas propriedades podem ajudar a proteger o corpo de radicais livres, doenças crônicas e até inflamações.

Contudo, seu consumo excessivo pode ter o efeito oposto, visto que pode baixar o pH do corpo e até enfraquecer os ossos.

Qual a mais saudável?
A água alcalina e a água mineral estão entre os tipos mais saudáveis devido à questão nutricional e benefícios relacionados. Mas, em termos gerais, beber água potável deve ser sua prioridade número um, pois mesmo a água potável da torneira já garante muitos benefícios como digestão adequada dos alimentos, batimento cardíaco regular e o transporte de nutrientes e oxigênio.

*Por Denisson Antunes Soares
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*Fonte: megacurioso

6 alimentos que não se deve comer à noite

Veja quais comidas e bebidas evitar para conseguir ter um sono de qualidade: nutricionista explica por que açúcar, cafeína e gorduras interferem na hora de dormir

A alimentação tem uma relação direta com uma boa noite de sono, pois diversos alimentos podem influenciar o nosso organismo neste momento do dia. Escolhas inadequadas tanto no jantar quanto na ceia podem também contribuir no processo de ganho de peso e atrapalhar a dieta. Outro ponto importante é estar atento ao horário da última refeição, pois você deve garantir um tempo adequado para o processo de digestão. O ideal é não comer grandes quantidades de alimentos antes de dormir e apostar em opções que sejam mais leves.

Segundo o nutricionista Guilherme Graciano, o indicado é fazer escolhas que sejam saudáveis, que proporcionem maior percepção de saciedade e evitar que as “beliscadas” aconteçam durante a noite. Ele dá quatro dicas básicas:

Evite consumir grandes quantidades de alimentos;

Dê sempre preferência por opções que demandem menor tempo de digestão;


Busque preparações que apresentem menores quantidades de gorduras em sua composição


Refeições muito calóricas demoram mais tempo para serem digeridas, impedindo que o sono apresente melhor qualidade. Busque opções que proporcionem saciedade, mas também que não prejudiquem a qualidade do seu sono.

Veja a seguir alguns alimentos que devemos evitar no período noturno. O nutricionista Guilherme Graciano explica melhor o porquê devemos evitar consumir estes grupos de alimentos e como fazer boas substituições.

1. Café
Bebidas com altas concentrações de cafeína, e o café é o exemplo máximo, são estimulantes do sistema nervoso central. Essas propriedades estimulantes interferem na produção de adenosina, substância química que ajuda a promover a sensação de sonolência e contribui para um sono de melhor qualidade. A cafeína aumenta o estado de alerta e a energia, o que é bem-vindo durante o dia, mas não à noite. O ideal é não tomar café depois das 18h, portanto.

Alternativas:
Suco de maracujá
Leite

2. Mate, chá preto ou chá verde
Um chá quentinho pode ser uma boa opção na hora de se preparar para ir para cama. Mas é importante estar atento se ele não é rico em cafeína, como é o caso destas três opções acima: mate, chá preto e chá verde. Eles caem na mesma questão do café e de outras bebidas com altas concentrações de cafeína, como bebidas à base de cola e energéticos. Lembrando que o chá verde até possui L-teanina, aminoácido que age no cérebro e promove o aumento dos níveis de GABA, dopamina e serotonina, neurotransmissores relacionados com o relaxamento. Mas o ideal é que seu consumo seja feito durante o dia para que ele ajude seu sono horas depois. À noite, é roubada.

Alternativas:
Chá de camomila
Chá de melissa
Chá de erva cidreira
Chá de passiflora
Chá de valeriana
+ 10 chás para dormir melhor: veja lista e como fazer

3. Frituras
As frituras devem ser evitadas em qualquer refeição do dia, já que seu consumo em excesso prejudica a nossa saúde arterial. A gordura saturada de origem animal, quando consumida em grandes quantidades, provoca uma inflamação no hipotálamo, interferindo na sensação de fome e a saciedade Além disso, os alimentos preparado no óleo passam a estimular o acúmulo de gordura abdominal, que é mais nociva para a saúde.

E à noite, especificamente, elas podem atrapalhar seu sono. Isso porque alimentos fritos têm altos níveis de gorduras, que demandam uma digestão mais lenta e provocam desconforto gástrico, gerando azia e sensação de estufamento. Esses sintomas costumam ser maximizados quando se está em posição deitada, atrapalhando a noite de sono.

Alternativas
Alimentos assados: em vez de batata frita, por exemplo, batatinhas e outros legumes assados no forno.

4. Alimentos gordurosos
Alimentos gordurosos tem uma digestão demorada e atrapalham a hora do sono

Mesmo quando não são frituras, refeições mais pesadas e gordurosas também precisam ser evitadas durante o período da noite, pois possuem um tempo de digestão maior. Alguns exemplos são lasanha, feijoada, feijão tropeiro, pizza, pastéis, carne de porco e embutidos, como salsicha, presunto e mortadela e queijos, como cheddar e prato. Estas opções demandam maior tempo de digestão e podem promover a sensação de estufamento e indigestão, que dificultam o início do sono e prejudicam sua qualidade, a exemplo do que acontece com as frituras.

Alternativas:

Caldos de legumes com frango desfiado, como de abóbora
Sanduíche natural
Ovos mexidos
Comida igual à do almoço, mas com atenção à quantidade consumida
Queijos mais magros, como o minas frescal

5. Doces e bebidas açucaradas
Alimentos açucarados podem aumentar a sede e contribuem para o ganho de peso.
Há estudos indicando que alimentos ricos em açúcar, carboidratos simples ou bebidas açucaradas próximos da hora de dormir promovem uma “entrada extra” de energia no organismo, deixando-o mais desperto, o que pode dificultar a hora de dormir. Além disso, um estudo publicado esse ano mostra que, à noite, o aumento dos níveis da melatonina no organismo tem como contrapartida uma redução da secreção de insulina e da tolerância à glicose, aumentando o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2, a longo prazo, quando há consumo constante de açucares nesse período do dia. O nutricionista Guilherme também explica que consumir alimentos ricos em açúcar durante à noite faz com que ocorra um aumento da percepção de sede, o que pode contribuir para acordar durante a noite para beber água. Assim, também aumenta a quantidade de idas ao banheiro durante à noite, atrapalhando o ciclo do sono.

Alternativas
Frutas, de preferência cítricas, como laranja ou morango
Mingau de aveia

6. Bebidas alcóolicas
Bebidas alcoólicas afetam a qualidade do sono e também são diuréticas

Beber um pouco de vinho ou até uma cervejinha pode trazer uma sensação de relaxamento, mas as bebidas alcoólicas influenciam na qualidade do sono e fazem com que você acorde com uma sensação de que não descansou corretamente. Isso acontece porque o álcool faz com que o sono fique mais superficial e haja menos sono REM, que é uma fase importantíssima para o relaxamento do corpo, quando acontecem os sonhos. Além disso, o álcool é diurético, exigindo uma maior quantidade de idas ao banheiro durante à noite.

Recentemente, os colunistas do EU Atleta Turibio Barros e Gerseli Angeli explicaram um estudo finlandês que mostra que mesmo “pequenas quantidades, inferiores a 0.25g de álcool/Kg de peso (que equivale a menos de duas doses para homens e menos de uma dose para mulheres), reduzem em 9% a qualidade do sono. Quantidades moderadas, entre 0.25 e 0.7g de álcool/Kg de peso (equivalente a duas doses para homens e uma dose para mulheres), impactam em 24% a qualidade do sono. E grandes quantidades, acima de 0.75g de álcool/Kg de peso (mais de duas doses para homens e mais de uma dose para mulheres), resultam em uma redução de aproximadamente 39% da qualidade do sono”.

Alternativas:
Sucos de frutas cítricas (não coados)
Suco de maracujá
Chás sem cafeína

Outro ponto levantado pelo nutricionista é em relação a quantidade de líquidos em geral consumidos no período noturno. Quanto mais líquidos consumimos, maior será a quantidade de vezes que iremos ao banheiro. Por isso, é importante ter atenção especialmente para as pessoas que apresentam o hábito de acordar durante a noite para ir ao banheiro e apresentam dificuldade para voltar ao sono.

Assim, a hidratação no período da manhã e no início da tarde em quantidade adequada será uma boa forma de atingir as necessidades hídricas durante o dia. Evite ingerir muitos líquidos próximo da hora que você costuma ir deitar e evite alimentos com propriedades diuréticas.

Quais alimentos são uma boa opção?
Para fazer uma boa escolha na alimentação durante a noite, você deve optar por uma refeição leve e nutritiva. O nutricionista Guilherme Graciano comenta que boas opções de refeições para a noite são um prato rico em verduras e legumes, com uma boa porção de proteína, de preferência um pedaço do tamanho da palma da mão e carboidratos de boa qualidade, com atenção à quantidade consumida.

Graciano também sugere um lanche com pão integral, recheado com um pedaço de carne ou ovos mexidos ou hambúrguer vegetal e adicionando uma boa quantidade de verduras, com o objetivo de aumentar a ingestão de fibras na alimentação. Vale destacar também que o arroz e o feijão podem estar presentes neste momento do dia, o mais importante é se atentar à quantidade consumida e o que irá acompanhar os alimentos mais queridos dos brasileiros.

Além disso, sopas ou caldos de legumes também podem ser consumidos, dando preferência por adicionar alimentos que são fonte de proteínas, como é o caso do peito de frango desfiado, carne moída ou soja texturizada, para pessoas vegetarianas. Dessa forma, é possível fazer escolhas que sejam saborosas, práticas, saudáveis e que não atrapalhem o nosso precioso sono.

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Fonte: GE
Guilherme Fonseca Graciano é nutricionista com graduação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Pós-graduado em Nutrição Clínica e Esportiva, pós-graduando em Oncologia e Geriatria e mestrando em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina da UFMG. Instagram @guigracianonutri

Qual é a diferença entre VOTO BRANCO e VOTO NULO?

Todo ano eleitoral surge a mesma dúvida para algumas pessoas: afinal, qual é a diferença entre um voto branco e um voto nulo?

Se essa dúvida também passa pela sua cabeça ou conhece alguém que já lhe fez essa pergunta e não soube como explicar, confira a resposta nas linhas a seguir.

O que é um voto branco?
Conforme o Glossário Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é considerado um voto branco aquele em que eleitor não manifestou preferência por nenhum dos candidatos disponíveis na seleção em que está (presidente, deputado, senador, etc).

Atualmente as urnas contam com um botão separado para essa seleção, mas antigamente, na época das cédulas, era preciso entregar o papel sem marcar nenhuma das opções para ele ser considerado como um voto branco.

Para votar em branco, basta apertar a tecla indicada e confirmar em seguida.

O que é um voto nulo?
Já no voto nulo, o eleitor manifesta que não selecionou nenhum dos candidatos existentes naquela eleição. Dessa forma, para registrar um voto nulo é necessário pressionar botões que não representem nenhum candidato (tipo “00” para presidente ou governador, por exemplo) e depois confirmar essa opção.

No período das cédulas, era comum fazer um grande X no papel para indicar que estava anulando o seu voto.

Voto branco ajuda uma legenda ou o vencedor?
Essa é outra dúvida que acaba rondando a mente de muitas pessoas, e a resposta para isso é bem simples: atualmente, o voto branco não vai para a legenda, nem para o candidato que está com mais votos.

A própria Constituição prevê que “é eleito o candidato que obtiver a maioria dos votos válidos, excluídos os brancos e nulos”. Dessa forma, engana-se quem pensa que mais da metade dos votos nulos podem cancelar as eleições, pois ainda assim seriam considerados todos os que foram computados de maneira válida, respeitando a lógica dos 50% + 1 para declarar um vencedor em cargos mais altos.

*Por Douglas Vieira
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*Fonte: megacurioso

Clitóris não serve apenas para dar prazer, aponta estudo

Para a ciência, a função completa do clitóris para o corpo feminino ainda não está muito clara. O que já sabemos com algum nível de “certeza” é que a maioria das mulheres que atingem o orgasmo, o conseguem pelo clitóris.

E, apesar de não ter um papel definido na reprodução, visto que o orgasmo feminino não tem relação com essa função, ao contrário do que acontece com os homens, um novo estudo pode começar a mudar esses entendimentos. As evidências sugerem que esse órgão pode ter um importante papel nas funcionalidades reprodutivas, diferentemente do que se vinha pensando até agora.

Efeitos cerebrais
De acordo com a pesquisa publicada na revista especializada Clinical Anatomy, o clitóris participa de forma fundamental na reprodução ao ativar uma série de efeitos cerebrais. Isso acontece à mulher durante o processo do orgasmo e não ao clitóris ignorado, parado e cuidando da própria vida.

Os efeitos cerebrais induzidos pelo clitóris, em resumo, envolvem o aumento:

de oxigênio,
da lubrificação vaginal,
do fluxo sanguíneo vaginal,
da temperatura corporal,
e alterações da posição do colo do útero, retardando o esperma e melhorando sua motilidade.

Essas conclusões foram obtidas pelo Dr. Roy Levin, por meio de uma revisão de estudos anteriores. O especialista reuniu evidências para basear a nova teoria de que o clitóris é tão importante para o processo de reprodução quanto é para o prazer sexual.

Até agora, esse órgão nunca tinha sido confirmado com algum papel direto na reprodução. Para Levin, as pesquisas anteriores estavam mais preocupadas com o papel desse órgão para o prazer sexual que, simplesmente, ignoraram suas outras possíveis funcionalidades.

Onde estamos?
Então, como o corpo feminino desenvolveu tal órgão e, por que ele se tornou necessário? Há uma série de hipóteses que tentam responder, ao menos em parte, essas perguntas.

Uma delas sugere que o orgasmo clitoriano é um resquício da evolução e há alguns milhares de anos tinha a finalidade de induzir a ovulação durante o ato sexual. Outra hipótese é que o clitóris permite que as mulheres discriminem e escolham melhor seus parceiros sexuais, com base em quem pode ajudá-las a chegar ao orgasmo por meio da estimulação correta.

Um terceiro ponto de vista é que os orgasmos clitorianos levam a um vínculo mais forte entre os parceiros sexuais, preparando a mulher para gravidez e o pai para a paternidade. Portanto, é possível ver o clitóris como um órgão importante reprodutivamente, se assim a ciência demonstrar, sem minimizar seu incomparável e épico poder para o prazer feminino.

*Por Denisson Antunes Soares
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*Fonte: megacurioso

Como desacelerar para dormir rápido e melhor

Muitos de nós não conseguem dormir o suficiente todas as noites. No entanto, o que pouca gente sabe é que, embora seja importante dormir o suficiente, dormir bem é um aliado mais influente para acordar disposto.

Um estudo publicado no Journal of Psychosomatic Research concluiu que a qualidade do sono é mais importante do que a quantidade, no que diz respeito à se sentir descansado e rejuvenescido.

Claro, isso não significa que as pessoas podem dormir apenas três horas por noite. A verdade é que cada um de nós precisa de uma quantidade diferente de sono para ser produtivo, e o lance das “oito horas por noite” é mais uma diretriz do que uma regra. De fato, algumas pesquisas sugerem que dormir demais pode ser tão prejudicial para a sua saúde quanto dormir pouco.

Como as orientações para uma boa noite de sono podem ser confusas, trouxemos aos nossos leitores esse guia, que visa ajudar na melhoria do sono ao ponto de que você precisar dormir menos, e o tempo que você passar dormindo ser verdadeiramente repousante.

Como dormir melhor
Por onde começar
Em primeiro lugar, é preciso começar a controlar o seu sono, e encontrar o seu momento de dormir perfeito.

Oito horas de sono é inútil se você gastar todo esse tempo rolando na cama, e só dormir por cerca de 3 a 4 horas. Tentar corrigir maus hábitos de sono indo para a cama mais cedo é como tentar perder peso gastando mais tempo na academia sem fazer qualquer treino extra.
Otimizar o seu sono depende muito de três coisas: preparação (construção de bons hábitos de sono), ambiente (aprimoramento de seu ambiente de sono ideal) e rotina (dormir quando e quanto você precisa).
As dicas abaixo são do Dr. Nitun Verma, especialista em sono da Universidade de Stanford (EUA) e diretor médico do Centro de Distúrbios do Sono Washington Township, em Fremont (EUA), para ajudá-lo a melhorar a qualidade do seu sono a longo prazo.

Preparação
O primeiro passo é construir hábitos que irão ajudá-lo a adormecer mais rápido, dormir mais e ficar mais confortável enquanto você descansa. Por exemplo:

Exercício físico regular. A Fundação Nacional do Sono dos EUA afirma que exercício no período da tarde pode melhorar o sono à noite. Especificamente, praticar atividades físicas de manhã ou à tarde ajuda a adormecer mais rápido, com menos problemas. Apenas certifique-se de não se exercitar logo antes de dormir, já que isso tem o efeito oposto.
Escolha um despertador suave. Esqueça seu despertador irritante e incrivelmente alto, e tente algo novo que vai tornar seu momento de acordar mais fácil e natural. Aplicativos de despertador podem acordá-lo com músicas ou sons suaves. Você também pode tentar uma luz de alerta que sobe lentamente o nível de iluminação na sala, conforme sua hora de despertar se aproxima.
Elimine o álcool, corte a cafeína e largue o cigarro. Um estudo publicado em 1994 abordou os três temas e concluiu que o álcool pode ser relaxante e ajudá-lo a pegar no sono, mas é prejudicial para o ciclo do sono, uma vez que é liberado do corpo. O resultado final é uma noite agitada em que você acorda com mais frequência do que faria normalmente. A cafeína tem um efeito diferente. Ela alonga a 2ª fase de seu ciclo de sono (quando o cérebro começa a reorganizar-se e processar o dia), o que é ótimo para cochilos, mas não para uma noite de sono profundo. Ainda, a cafeína reduz as fases três e quatro do sono, onde o sono REM e o sonho ocorrem. Cigarros, por outro lado, ou especificamente a nicotina, podem ser relaxantes em pequenas doses, mas em grande quantidade te mantém acordado por mais tempo e impedem o início do sono.
Diminua seu tempo na frente das telinhas. Estudo após estudo apontam que os dispositivos eletrônicos prejudicam nossos ciclos de sono. O Dr. Verma sugere desligar seus aparelhos pelo menos 1 a 2 horas antes de dormir. Duas horas é o melhor, mas é bastante impraticável para muitas pessoas. “As telas de tablets, telefones e TVs são tão brilhantes que podem confundir o cérebro. Tanta luz muito tarde da noite pode fazer com que o cérebro pense que é duas da tarde, não duas da manhã. Mesmo se ocorrer o sono, ele não será tão profundo e, portanto, será menos restaurador”.
Medite antes de dormir. Há muitos métodos de meditação orientada para dormir. Tente visualizar um sonho que você gostaria de ter, ou, se acordar no meio da noite, relaxe, concentre-se em dormir, e tente visualizar onde o seu sonho parou.
Melhore o seu ritual noturno. Ter um ritual à noite é importante. Por exemplo, sempre ir ao banheiro antes de dormir, para não acordar com frequência com vontade de ir ao banheiro, o que pode levar ao sono superficial durante toda a noite. Inicie uma rotina de sono saudável, que começa muito antes de sua cabeça bater no travesseiro.

Ambiente
Antes de se deitar para dormir, você também deve se certificar que seu ambiente está propício para uma boa noite de sono.

Certifique-se de que sua cama é realmente confortável. Como a maioria de nós vai gastar uma média de 24 anos de nossas vidas dormindo, sua cama merece um investimento sério. Compre o colchão certo, escolha bons travesseiros e lençóis. Não subestime o poder de uma cama mais confortável. Isso pode realmente melhorar o seu sono.
Ajuste a temperatura. Alguns estudos têm mostrado que a temperatura ótima de dormir para a maioria dos adultos situa-se entre 15 a 20 graus centígrados. Muito mais quente do que isso pode causar insônia. No entanto, você pode procurar o que lhe faz bem. Se você gosta do calor, durma no calor. Se gosta de ligar o ventilador e se cobrir, faça isso, etc.
Filtre a luz. LEDs e luzes de espera de eletrônicos podem causar tanto estrago ao seu ciclo de sono quanto a luz de um tablet ligado. Mesmo que seus eletrônicos estejam desativados, certifique-se de encobrir a luz pulsante de seu laptop enquanto ele está recarregando, ou a luz de espera da TV, etc. Se você mora em algum lugar iluminado a todas as horas, invista em uma máscara de dormir. Isso pode ajudá-lo a obter um melhor descanso.
Corte as distrações. Crianças te acordam? Você pode não ser capaz de fazer muito sobre isso, mas se o seu telefone está te acordando com notificações de novos e-mails, é hora de desligá-lo. Se o seu bairro é barulhento e o impede de dormir, tente um gerador de ruído branco ou uma música suave para ajudá-lo a descansar.

Rotina
Você já sabe que quanto tempo você dorme é importante, mas para ter o melhor sono possível, você deve dormir e acordar na mesma hora todos os dias.

É difícil “repor” sono perdido. O Dr. Verma sugere uma alternativa: “Uma maneira para as pessoas otimizarem seu sono é acordar na mesma hora todos os dias, ou pelo menos dentro da mesma hora. Ao invés de dormir mais em dias de folga, desperte no mesmo tempo e, em seguida, tire uma soneca que permite o sono extra sem interromper a programação normal de acordar”.

Finalmente, se você está tendo problemas para ter um sono de qualidade, ou mesmo se você dorme por longos períodos e não se sente descansado, pode ser hora de falar com o seu médico.

Pode haver um número de questões médicas causando seus problemas de sono, todas tratáveis. Você pode estar sofrendo de insônia crônica, apneia do sono, ou alguma outra condição não diagnosticada que, uma vez tratada, pode transformar seu sono em verdadeiramente repousante.

Depois de ter seus problemas de sono resolvidos, seja por profissionais ou pelas dicas acima, você pode começar a ajustar a quantidade de sono para o quanto você realmente precisa. Se você dormia nove ou dez horas porque era a única maneira de se sentir descansado, e depois da máscara de dormir e de desligar seus eletrônicos se sente mais relaxado com apenas oito, pode começar a diminuir seu tempo de sono, ganhando horas extras em seu dia para fazer as coisas que você deseja. [LifeHacker]

*Por Natasha Romanzoti
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*Fonte: hypescience