Mulheres têm mais empatia do que homens? Este estudo diz que sim

Mulheres têm mais empatia que os homens. Pelo menos, essa é a afirmação de um estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) na última segunda-feira (26). Uma pessoa empática é intelectualmente capaz de entender o que a outra está pensando ou sentindo, ou seja: consegue se colocar no lugar do outro. E para chegar à descoberta, os pesquisadores conduziram alguns testes cognitivos em mais de 300 mil pessoas de 57 países diferentes.

O teste ajuda a medir a capacidade de reconhecer o estado mental ou as emoções de outra pessoa. Na prática, os participantes devem olhar fotos da área ao redor dos olhos de alguém, e indicar se está esboçando alguma expressão facial, identificar o que essa pessoa está pensando ou sentindo a partir disso.

Em 36 países, as mulheres tiveram uma pontuação mais alta em empatia cognitiva do que os homens. Em 21 dos países, as pontuações de mulheres e homens foram semelhantes. Curiosamente, o estudo não apresentou um único país em que os homens pontuassem melhor, em média, do que as mulheres.

“Nossos resultados fornecem algumas das primeiras evidências de que o conhecido fenômeno — que as mulheres são, em média, mais empáticas do que os homens — está presente em uma ampla gama de países em todo o mundo”, afirmam os pesquisadores por trás do artigo.

Os pesquisadores teorizam que as diferenças sexuais na empatia cognitiva podem resultar de fatores biológicos e sociais. No entanto, vale o alerta de que que os resultados são apenas uma média, e que nada impede que um homem possa ser mais empático que uma mulher, especificamente falando.

Os responsáveis pelo artigo também reconhecem que as descobertas levantam novas questões para pesquisas futuras sobre os fatores sociais e biológicos que podem contribuir para a diferença média observada entre os sexos na empatia cognitiva.

*Por Nathan Vieira
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*Fonte: canaltech

São as pessoas empáticas que nos inspiram a ser melhores!

São as pessoas empáticas que nos inspiram a ser melhores!

Pessoas empáticas sabem como se colocar no lugar dos outros. Elas não apenas os entendem intelectualmente, mas também experimentam as emoções das pessoas ao seu redor.

Elas são pessoas muito sensíveis que se conectam com outras pessoas e captam suas necessidades emocionais de uma maneira especial.

A empatia amplia seus horizontes e pensamentos. Ao compreender outras experiências e pontos de vista, essas pessoas podem expandir sua perspectiva e abraçar novas ideias, uma habilidade chave para enfrentar com sucesso os desafios da vida.

Na verdade, não é por acaso que psicólogos da Universidade de Istambul descobriram que os alunos mais empáticos tendem a obter melhores resultados acadêmicos. A boa notícia é que você não nasce sendo um empata, você aprende a ser.

Qual é o perfil de uma pessoa empática?

1. Eles sentem as emoções dos outros

A principal característica das pessoas empáticas é sua capacidade de perceber e sentir as emoções dos outros.

Em muitos casos, essas pessoas absorvem literalmente os estados emocionais das pessoas ao seu redor, tornando-se uma espécie de esponja emocional.

Elas são capazes de captar e compreender o que alguém está sentindo, mesmo que essa pessoa tenha dificuldade em expressá-lo por meio de palavras.

Pessoas empáticas se conectam em um nível mais profundo com os outros, permitindo-lhes sentir a alegria ou a dor dos outros em primeira mão e torná-las suas.

De fato, tudo parece indicar que no «cérebro empático» os neurónios-espelho são muito mais ativos, o que facilitaria, através de mecanismos de imitação inconsciente, a tarefa de se colocar no lugar dos outros.

2. Elas são muito intuitivas e sabem interpretar a linguagem corporal

Pessoas empáticas costumam ser muito intuitivas. Frequentemente, são levadas por um “sexto sentido” em seus relacionamentos interpessoais.

Por terem a capacidade de ver além das aparências, eles podem perceber melhor as intenções e motivações dos outros.

Na verdade, elas são especialmente hábeis em capturar e interpretar os sinais emocionais que as pessoas enviam a partir das pequenas pistas que fornecem em sua comunicação extraverbal.

Pessoas empáticas podem perceber pequenas mudanças nas expressões faciais, no tom de voz ou nos movimentos corporais do interlocutor que passam despercebidos pelos outros.

Essa capacidade permite que elas detectem inconsistências, mentiras ou dissimulações.

3. Elas estão curiosas sobre estranhos

Pessoas empáticas costumam ter curiosidade sobre estranhos. É por isso que muitas vezes puxam conversa com quem está sentado ao lado delas no ônibus ou no banco de um parque. Elas estão genuinamente interessadas ​​na pessoa ao seu lado porque retêm aquela curiosidade natural das crianças e o desejo de explorar as relações interpessoais.

“Curiosidade empática” não é fofoca, é uma atitude aberta mas respeitosa para com o outro, uma vontade de se conectar respeitando os limites estabelecidos pelo interlocutor.

Este tipo de curiosidade leva ao encontro de duas visões e mundos diferentes que enriquecem ambas as pessoas através de momentos de ligação especial, mesmo que sejam dois completos estranhos.

4. Elas desafiam os preconceitos procurando um terreno comum.

Todos nós fazemos suposições uns sobre os outros e usamos tags para se encaixar em certas categorias.

Não podemos nos livrar completamente de nossas expectativas e preconceitos. No entanto, as pessoas empáticas são muito mais abertas e menos propensas a julgar os outros, sempre dando-lhes o benefício da dúvida.

Ao se colocar no lugar dos outros, os preconceitos dão lugar à compreensão. Elas são capazes de colocar de lado suas opiniões para abraçar as perspectivas dos outros e entender os medos, preocupações e motivações de seu interlocutor.

Na verdade, as pessoas empáticas tendem a se concentrar nas semelhanças, em vez de nas coisas que as diferenciam e separam. São pessoas que constroem pontes em seu caminho, em vez de queimá-las.

5. Esteja totalmente presente e pratique a escuta ativa


Pessoas empáticas podem nos fazer sentir que somos a pessoa mais importante do mundo, pelo menos durante os momentos em que estamos juntos.

Isso porque eles geralmente estão totalmente presentes em suas interações, dando-nos toda a sua atenção e tempo, um presente raro no mundo hiper-distraído em que vivemos.

Pessoas empáticas praticam a escuta ativa naturalmente. Elas se esforçam para tentar entender as prioridades, preferências e motivações de seu interlocutor.

Elas ouvem sem julgamento, com o objetivo de compreender e ajudar. Na verdade, elas geralmente substituem conselhos que podem ser invasivos ou defensivos por perguntas como:

Como você se sente? Que queres dizer? Como você acha que deveria reagir? Como posso te ajudar?

6. Elas são vulneráveis

Uma das características das pessoas empáticas é que elas não têm medo de mostrar sua vulnerabilidade.

Elas têm consciência de que para se conectar em um nível profundo não basta ouvir o outro com atenção e entender o que ele sente, mas que é preciso contribuir com algo pessoal para essa interação, para se expor emocionalmente.

Pessoas empáticas geralmente removem suas máscaras sociais para revelar seus sentimentos e criar aquele vínculo especial que é gerado quando duas realidades humanas se tocam das profundezas de sua fragilidade.

Na verdade, a empatia é uma via de mão dupla que envolve compartilhar tristezas e alegrias sem medo de que o outro tire vantagem de nossas supostas fraquezas.

7. Elas tendem a se sentir oprimidas

Se as pessoas empáticas não aprenderem a controlar essa sensibilidade especial, podem ficar profundamente oprimidas pelas emoções dos outros.

Absorver a raiva, a dor, o sofrimento ou a frustração de outra pessoa pode ser emocionalmente desgastante, a ponto de desenvolver a Síndrome de Burnout de Empatia.

Na verdade, as pessoas empáticas não só demonstram essa sensibilidade quando estabelecem uma relação direta com alguém, mas também podem absorver as emoções que flutuam em um espaço público ou se chocar com imagens e notícias que refletem uma tragédia humana.

Geralmente, essa emoção surge de forma inesperada e os oprime completamente, pois são capazes de se colocar no lugar da pessoa que está sofrendo ou sentindo ansiedade ou estresse com especial intensidade.

Por isso, é necessário que desenvolvam técnicas de gerenciamento emocional que lhes permitam proteger seu equilíbrio psicológico.

*DA REDAÇÃO SAG. Com informações RPFoto de Avery Cocozziello no Unsplash

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*Fonte: seuamigoguru

Qual a diferença entre simpatia e empatia?

Simpatia e empatia são duas palavras constantemente utilizadas quando queremos descrever os nossos sentimentos perante outras pessoas, mas podem ser termos que causam certa confusão. Aliás, quando você está sendo somente simpático e em que hora suas emoções começam a ser empáticas?

A resposta é mais simples do que parece. Se o gato de algum conhecido morre, por exemplo, é bem possível que você se sinta simpático aos seus sentimentos. Entretanto, caso você também tenha perdido seu pet recentemente, as suas emoções talvez sejam melhor descritas como empáticas. Entenda só!

Simpatia no dicionário

De maneira geral, a simpatia frequentemente está relacionada aos sentimentos de pena e similares que são gerados quando alguma pessoa sofre algo desagradável. A empatia, por outro lado, está mais ligada ao fato de se colocar no lugar dessa outra pessoa e sentir as dores dela como se fossem suas.

Porém, essas são definições que só começaram a ficar explicitas recentemente. Segundo os dicionários de língua portuguesa, a palavra simpatia pode ser utilizada para descrever o sentimento de solidariedade e de boa disposição para com outras pessoas ou causas. Também pode estar relacionada a ideia de apreço ou admiração.

Apesar de o termo “simpatia” não necessariamente estar ligado aos seres humanos, normalmente era utilizado para isso. Escritores sempre utilizaram-na em conjunto com amor, desgraça e tristeza. Não à toa, a palavra esteve ligada ao mesmo significado de empatia por muito tempo.

Significado de empatia

Surgindo um pouco depois do conceito de simpatia, a palavra empatia foi originária do termo alemão Einfûhlung, criada pelo filósofo Robert Vischer em 1870 para explicar sua teoria de como os seres humanos absorvem prazer da arte e também da natureza. Desde então, seu conceito foi adaptado para outras línguas, como o português.

Em sua essência, o termo mostra que nós, de maneira involuntária, reagimos a algo inanimado injetando nossos sentimentos sobre ele. Posteriormente, a palavra empatia começou a ser representada no português para mostrar como os humanos refletem seus sentimentos uns nos outros e o desenvolvimento das relações interpessoais.

Entre os acadêmicos pensadores da área etimológica, entretanto, ainda não existe um consenso para dizer qual a real diferença de significado entre as palavras simpatia e empatia. Portanto, se você ainda não sabe se encaixar como uma pessoa empática ou simpática, sinta-se livre para utilizá-las como quiser e desfrutar dos seus mais puros sentimentos humanos.

*Por Pedro Freitas

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*Fonte:

Você não é o rei ou rainha da sinceridade, é apenas o rei ou a rainha da falta de empatia.

Todo mundo conhece alguém que se auto rotula “verdadeiro”, o “super sincero”, que não se preocupa em dizer o que pensa com sinceridade, adora uma polêmica, uma boa briga, e faz questão de dar opiniões, mesmo quando ninguém pede e não se preocupa se essas “opiniões” podem ferir ou não o outro.

Mas, você já parou para prestar a atenção que estas mesmas pessoas não conseguem escutar a opinião das outras? E geralmente se sentem ofendidas se alguém comenta algo bobo como o fato de não gostar muito da sua roupa, ou não concordar com seu gosto musical, por exemplo.

Cada pessoa tem uma forma de lidar com seus monstros internos. E esta é a forma de uma pessoa triste, carente, com uma autoestima destruída e uma necessidade extrema de atenção encontra para ser notado: cria a marca de super sincero. Na verdade, sua opinião não é uma prova de sinceridade, é uma maneira torta de conseguir a atenção que voluntariamente as pessoas ao seu redor não a dão.

Eles, inconscientemente, afastam as pessoas para validar suas cresças de que ninguém gosta deles, que ninguém aceita suas opiniões fortes e etc. Geralmente tem experiências marcantes na infância de rejeição por parte de alguém que amava muito.

O que essas pessoas não conseguem ou preferem não ver é que ferir o outro não é opinar. E que gerar atenção negativa, propositalmente, para si mesmo tem péssimos efeitos colaterais energéticos, espirituais e também aqui no mundo material.

Você contrataria para trabalhar alguém que já brigou com metade das pessoas que você conhece?

Conviveria com alguém que não se preocupa em magoar as pessoas?

Namoraria alguém impulsivo a ponto de ofender qualquer um sem se preocupar com as consequências?

Todos os grandes heróis evitavam conflitos. Principalmente quando sabiam que a batalha já estava ganha.

Um lutador faixa preta nunca bateria em alguém sem experiência com luta.

Um espadachim não entraria em uma batalha com alguém que nunca empunhou uma espada.

Um sábio não sairia argumentando ou discutindo com quem não tem o mesmo conhecimento que ele.

Todos os personagens que citei no caso acima têm, no mínimo, duas coisas em comum:

autoconfiança e empatia.

Se você precisa provar o tempo inteiro que é forte, sábio, inteligente, bonito ou qualquer outra coisa é porque você não sente que tem estas características.Se você usa da sua “sinceridade” para magoar e ferir outras pessoas, é porque você se sente tão inferior a elas que precisa diminui-las para se sentir melhor.

Você não é o rei ou rainha da sinceridade. É apenas falta de empatia.

Sempre que você sentir a necessidade de opinar, ofender, pergunte a si mesmo:

Alguém pediu minha opinião?

É realmente necessário dizer isso?

Como eu me sentiria se ouvisse de alguém isso?

De onde vem essa necessidade? Por que preciso fazer isso?

A quem eu realmente quero ofender?

Como posso mudar este sentimento em mim?

Cuide de você. Estude profundamente a si mesmo. Aprenda a se amar e respeitar. Seja empático. E você vai estar tão feliz e ocupado que as pessoas vão te amar sem que você precise apelar.

*Por Karol Pinto

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*Fonte: seuamigoguru

O Brasil finalmente encontrou a solução para a pandemia: ligar o foda-se

Bares lotados, praias abarrotadas e uma vida cotidiana tocada como se nada estivesse acontecendo. Excetuadas as poucas almas que insistem em permanecer em suas casas e em usar máscaras ao sair, seria impossível notar que o Brasil atravessa a maior crise de saúde de sua história. Ora, após quase cinco meses de um isolamento fictício, não há dúvida de que a fadiga e a necessidade de sair em busca do ganha-pão iriam forçar a população engaiolada a voltar às ruas e retomar ostensivamente sua liberdade.

Bastante conhecida no teatro e no cinema, a solução deus ex machina — que, em uma tradução livre, seria algo como “deus que surge da máquina” — é antiga e remete à falta de criatividade em um roteiro. Ao surgirem problemas cujas soluções seriam extremamente complexas, por haver “pontas soltas” no enredo, uma força externa aparece, do nada, e resolve as questões da maneira mais improvável. A expressão em latim vem do teatro clássico grego, que frequentemente usava esse recurso: quando as histórias pareciam não ter mais como serem resolvidas, um mecanismo no teto fazia descer ao palco, repentinamente, um deus que milagrosamente sanava todos os conflitos.

Um exemplo bastante evidente do recurso no cinema está em “Superman: o filme”, de 1978. Quando tudo parece perdido e Lois Lane é morta, o Homem de Aço começa a girar em volta da Terra, fazendo o tempo voltar e, assim, salvando o dia — e sua amada — de uma maneira fantástica e aleatória, nada convencional. O mesmo ocorre na franquia “Senhor dos Anéis”, na qual, em um dos momentos mais tensos da trilogia, Gandalf surge com águias gigantescas, nunca antes mencionadas no enredo, em uma cena bem conveniente e que aparenta não fazer muito sentido (se eles tinham essa alternativa, por que já não foram voando de águia desde o começo para a região de Mordor?). Poderíamos citar ainda as inúmeras histórias que terminam com o protagonista acordando e vendo que tudo não passava de um sonho.

Pois não foi outra a resposta tupiniquim para extirpar de vez o mal que assombra seus filhos. Mátria frátria, como um dia desejou Caetano, a nação acostumada a dar jeitinho em tudo não iria decepcionar no enfrentamento à pandemia. A solução homeopática, com ares de seriedade, é a flexibilização com base na ocupação dos leitos de UTI. Sensato, mas insuficiente. Andar sem máscara e promover aglomerações é mais emocionante do que a tediosa fórmula de se precaver e aguardar pelo socorro da ciência. No imaginário popular, incentivado por muitos blogueiros e gurus do caos, o fim do isolamento ocorre como se a doença tivesse simplesmente desaparecido. As festas clandestinas eclodem país afora e a espantosa maneira de o brasileiro lidar com o vírus é simplesmente tocar o foda-se para a sua existência. Deus ex machina: por ignorância popular, o vírus ficou no passado.

Não é preciso dizer que esse “novo normal” à brasileira contribui fortemente para a estabilização e o prolongamento da alta taxa de mortalidade do país. Mas quem se importa? Apesar do número estratosférico de infectados, as perdas são diminutas em comparação com as vidas salvas, e o povo precisa mesmo é tocar a vida. Viver no foda-se é a solução deus ex machina que o brasileiro encontrou para não ter que suportar o tédio de encarar de forma séria uma crise mundial. Segue o jogo.

Já dizia Mario Quintana: “ser lembrado é como evocar-se um fantasma”. O fantasma brasileiro, pois, é seu próprio senso de empatia com o próximo. Ou a falta disso.

*Por Matheus Conceição

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*Fonte: revistabula

Prefeito doa todo o seu salário há 5 anos para instituições de caridade

Existem prefeitos e PREFEITOS!

Este PREFEITO resolveu cumprir uma de suas promessas de campanha, a qual disse que: se fosse eleito destinaria todo o seu salário para as instituições de caridade de Veneza, Itália.

O nome dele é Luigi Brugnaro, prefeito de Veneza, Itália. Quando foi eleito fez a promessa, e desde que tomou posse da prefeitura em 2015 começou a doar todo o seu salário, até hoje, já doou cerca de 433 mil euros ( cerca de R$ 2.6 milhões de reais)- estes salários foram para um fundo de solidariedade social.

“Prometi na campanha eleitoral. O dinheiro é destinado a um fundo restrito para pessoas em dificuldade que moram na região”, afirmou Luigi.

O dinheiro tem sido distribuído entre 60 projetos sociais que apoiam vários bairros da cidade e para 150 associações que ajudam as pessoas na região.

“Anunciei na campanha eleitoral e agora mantenho essa promessa. Trabalhei de 15 a16 horas por dia, mas sempre disse que não receberia um euro de dinheiro público. A única coisa que recebo do município é um café”, revelou o prefeito.

Novos doadores

Luigi Brugnaro tomou outra atitude, resolveu doar a contribuição que recebe por ser vice-presidente da Bienal de Veneza.

E numa campanha do bem, pediu para que seus colegas políticos seguissem o seu exemplo. E assim começaram a surgir outros políticos que doavam seus salários também.

Um grupo de vereadores resolveu doar seus salários para ajudar as instituições de caridade.

Outro vereador, Paolo Pellegrini, disse que vai contribuir com 62 mil euros, assim, o valor que será enviado ao fundo aumentará para 475 mil euros.

“Tenho orgulho de saber que o dinheiro será destinado a projetos de um fundo público, dos quais não participei, que ajudarão pessoas necessitadas e associações voluntárias envolvidas na área”, festejou o prefeito Luigi Brugnaro.

*Por JCS

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*Fonte: sensivelmente

Pensar é difícil, é por isso que as pessoas preferem julgar

“Pensar é difícil, é por isso que as pessoas preferem julgar “, escreveu Carl Gustav Jung. Na época da opinião, onde tudo é julgado e criticado, muitas vezes sem uma base sólida, sem uma análise prévia e sem um profundo conhecimento da situação, as palavras de Jung assumem maior destaque, tornando-se quase proféticas.

Julgar nos empobrece

Identificar o ato de pensar com o ato de julgar pode nos levar a viver em um mundo distópico mais típico dos cenários imaginados por George Orwell do que da realidade. Quando os julgamentos suplantam o pensamento, qualquer indício se torna evidência, a interpretação subjetiva torna-se uma explicação objetiva e a mera conjectura adquire uma categoria de evidência.

À medida que nos afastamos da realidade e entramos na subjetividade, corremos o risco de confundir nossas opiniões com os fatos, tornando-nos juízes incontestáveis – e bastante parciais – de outros. Essa atitude empobrece o que julgamos e empobrecemos como pessoas.

Quando estamos muito focados em nós mesmos, quando deixamos de acalmar o ego, e ele adquire proporções excessivas, ou simplesmente temos muita pressa para nos impedir de pensar, preferimos julgar. Adicionamos rótulos duplos para catalogar coisas, eventos e pessoas em um espectro limitado de “bom” ou “ruim”, tomando como medida de comparação nossos desejos e expectativas.

Agir como juízes não apenas nos afasta da realidade, mas também nos impede de conhecê-la – e desfrutá-la – em sua riqueza e complexidade, transformando-nos em pessoas hostis – e não muito empáticos. Toda vez que julgamos algo, simplificamos a expressão mínima e fechamos uma porta para o conhecimento. Nós nos tornamos mero animalis iudicantis.

Pensar é um ato enriquecedor

Na sociedade líquida em que vivemos, é muito mais fácil julgar, criticar rapidamente e passar para o próximo julgamento. O que não ressoa em nosso sistema de crenças nós julgamos como inútil ou estúpido e passamos para o seguinte. Na era da gratificação instantânea, o pensamento exige um esforço que muitos não estão dispostos – ou não querem – a assumir.

O problema é que os juízos são tarefas interpretativas que damos a eventos, coisas ou pessoas. Cada julgamento é um rótulo que usamos para atribuir um valor – profundamente tendencioso – já que é um ato subjetivo baseado em nossos preconceitos, crenças e paradigmas. Julgamos com base em nossas experiências pessoais, o que significa que muitas críticas são um ato mais emocional que racional, a expressão de um desejo ou uma decepção.

Pensar, pelo contrário, exija reflexão e análise. Mais uma dose de empatia com o que foi pensado. É necessário separar o emocional dos fatos, lançar luz sobre a subjetividade adotando uma distância psicológica essencial.

Para Platão, o homem sábio é aquele que é capaz de observar tanto o fenômeno quanto sua essência. Uma pessoa sábia é aquela que não apenas analisa as circunstâncias contingentes, que geralmente são mutáveis, mas é capaz de rasgar o véu da superficialidade para alcançar o mais universal e essencial.

Portanto, o ato de pensar tem um enorme potencial enriquecedor. Através do pensamento, tentamos chegar à essência dos fenômenos e das coisas. Vamos além do percebido, superamos essa primeira impressão para mergulhar nas causas, efeitos e relacionamentos mais profundos. Isso exige uma árdua atividade intelectual através da qual crescemos como pessoas e expandimos nossa visão de mundo.

Pensar significa parar. Fazer silêncio. Prestar atenção. Controle o impulso de julgar precipitadamente. Pesar as possibilidades. Aprofundar nas coisas, com racionalidade e da empatia.

O segredo está em “ser curioso, não crítico”, como disse Walt Whitman.

*Texto originalmente publicado no Rincon Psicología, livremente traduzido e adaptado pela equipe da Revista Saber Viver Mais

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*Fonte: sabervivermais

Os cérebros estão ocos. A empatia foi pro saco. A tolerância virou algo descartável

No tutorial de hoje vamos ensinar a construir relações com baixo limiar de tolerância. Você vai precisar de cola, barbante, cartolina, caneta e tesoura sem ponta. Recorte a cartolina em formato retangular e cole o barbante formando um cordão. Escreva em letras garrafais “RESPEITO É BOM E EU GOSTO”. Coloque no pescoço e use na rua, em casa e no trabalho focando exclusivamente no que você acredita merecer e ignorando quem à sua volta anseia pelo mesmo. Simples e prático: está pronto o mecanismo que tem nos tornado cada vez mais alheios ao outro, submersos em egocentrismo mimado.

Escutamos desde cedo que o nosso direito termina quando começa o do outro. Sempre achei essa máxima um tanto furada. Criança, pensava como havia sido relapsa a pessoa que elaborou tal teoria, sem ao menos nos deixar mapeadas as delimitações dessa suposta fronteira. Eu, por exemplo, achava que ao xingar meu irmão ele tinha o direito de replicar a injúria na mesma moeda. Ele, por sua vez, sentia-se credenciado a reagir com pontapés aos meus desaforos. “É desproporcional” eu gritava, pedindo socorro à minha mãe, que punia ambos nos tirando a TV. Meu irmão acreditava ter sido injustiçado, afinal quem começou merecia o pior castigo. Eu não me conformava com a equidade de tratamento dispensada a xingamentos e chutes. Minha mãe não tinha dúvidas de que estava certa. Três cabeças, três sentenças, e eu ainda procurando a demarcação desse limite que estipula até onde cada um pode ir.

Em uma sala pequena, entre pessoas da mesma família, com criação e valores semelhantes, eu já percebia a complexidade inerente ao convívio. Acomodar de maneira minimamente respeitosa nossas crenças, comportamentos e ideologias em uma sociedade multifacetada, portanto, não é tarefa das mais fáceis. Nós caminhamos desejando ser bons, mas tropeçamos em nossos próprios preconceitos. Falhamos no propósito de ser mais complacentes com aquilo que é estranho ao nosso mundo, mergulhados em ideais rígidos do que é certo ou errado. De repente nos vemos no meio de um fogo cruzado, munidos do desejo incontrolável de provar que temos razão, feridos pela fúria dos que tentam o mesmo do lado oposto.

A falta de maleabilidade com causas que destoam das nossas tem edificado muros entre nós — simbolicamente tão perigosos quanto aquele que criticamos do alto de nossa poltrona enquanto assistimos ao jornal. Alimentamos um misto de má vontade com ego inflado, de prepotência com apreço pelo confronto, de indisposição em ouvir com necessidade de falar e chegamos ao inevitável desfecho: culturas, vontades e histórias atropeladas pelo trator da intransigência. Porque olhar os outros com olhos menos severos dá trabalho. E, tragicamente, tripudiar muitas vezes dá prazer.

Eu não sei mensurar se machuca mais não ter a quimioterapia tratada com dignidade por conta de um turbante ou ver um símbolo de luta contra a subjugação do seu povo ser banalizado. Não sei dimensionar dor, categorizar discussões como quem coloca etiqueta em potes de plástico. Não sei se grafite é arte, se comprar cachorro é monstruosidade, se fui mais lesada pela direita ou pela esquerda. Se não há consenso sequer sobre se o vestido é azul e preto ou branco e dourado, como esperar um olhar linear sobre todas as subjetividades que nos cercam? Mas é preciso um pouco de disponibilidade em compreender as pessoas e toda a carga de vida que as acompanha. Enquanto insistirmos em pisotear aqueles que fogem dos padrões que sacramentamos como corretos, perdemos humanidade. A empatia respira por aparelhos. Mas é possível que se recupere.

*Por Larissa Bittar

 

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*Fonte: revistabula

Empatia depende do bom funcionamento do cérebro, diz estudo

Certamente você deve ter ouvido falar muito em empatia, definida como a capacidade de se colocar no lugar do outro, de perceber o estado ou a condição de outra pessoa e, por meio dessa habilidade, conseguir sentir a mesma emoção. Mas, nos últimos anos, a neurociência tem evidenciado que a empatia é na verdade uma combinação de atos conscientes e inconscientes do nosso cérebro e que depende do bom funcionamento de certas regiões cerebrais.

Um estudo, publicado na revista científica Plos One, mostrou que pessoas com traços específicos de personalidade, como altruísmo e afetuosidade, por exemplo, são mais bem habilitadas para reconhecerem os estados emocionais de outras pessoas, devido a uma maior atividade em regiões importantes do cérebro, como a junção temporoparietal e o córtex pré-frontal medial.

Outra pesquisa, publicada no Journal of Neuroscience, apontou que embora o egocentrismo seja uma característica considerada normal no ser humano, existe uma área do cérebro que ajuda a regular nosso egoísmo, chamada de giro supramarginal. Quando há pleno funcionamento dessa estrutura, por exemplo, a falta de empatia é identificada e corrigida. Por outro lado, danos nessa região reduzem de forma significativa a capacidade de se colocar no lugar do outro.

Empatia e tolerância andam juntas

Segundo a neuropsicóloga Thaís Quaranta, a empatia vai muito além da capacidade de se colocar no lugar do outro. “A primeira questão envolvida na empatia é entender que o outro é um ser independente de nós, como suas particularidades e diferenças. Assim, a empatia é quando imaginamos como seria estar no lugar do outro, compartilhamos seus sentimentos, mas permanecemos conscientes de que não é a nossa própria experiência”.

Isso quer dizer que ser empático não é imaginar o que você faria se estivesse no lugar do outro, mas sim entender e aceitar a decisão do outro para aquela questão.

“A empatia depende de uma outra habilidade, a tolerância. Aceitar as diferenças em todos os sentidos é ser empático. Precisamos levar em consideração o contexto de vida das outras pessoas, seus valores, suas crenças, sua personalidade, suas opiniões e saber interpretar corretamente cada situação e sem a tolerância isso não ocorre”, comenta Thaís.

Empatia pode ser aprendida?

Sabe-se que a empatia é multidimensional, ou seja, ela depende de conexões neuronais, assim como é influenciada pelo ambiente e pelas interações sociais. A infância é uma fase crucial para desenvolver habilidades empáticas.

Os processos neurais podem ser modificados por meio da estimulação social e emocional

“A criança deve ser ensinada a se importar com os sentimentos dos outros desde pequena. Por exemplo, se ela bate ou morde o amiguinho, é mais adequado dizer que o colega está triste porque doeu, porque lhe machucou, do que simplesmente obrigar a criança a pedir desculpas. Pedir desculpas apenas por pedir não ajuda a criança a reconhecer ou a se colocar no lugar do outro”, recomenda Thaís.

Mas, mesmo depois da chamada “janela de oportunidade”, que se dá na infância e na adolescência, a empatia pode ser desenvolvida, segundo um estudo publicado no Journal Social Neuroscience. A pesquisa mostrou que os processos neurais podem ser modificados por meio da estimulação social e emocional, independente da idade.

“A empatia abre portas para nossos relacionamentos em todos os âmbitos, como o familiar, o amoroso, o profissional e o social. É uma característica bastante valorizada nas empresas, assim como é essencial para construir e para fortalecer nossos vínculos. E, felizmente, pode ser treinada com a ajuda da psicoterapia”, finaliza Thaís.

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*Fonte: ciclovivo

Faça do seu corpo casa de sentimentos bons

Quando você está cheio de sentimentos e pessoas ruins ao seu redor, você só pode refletir sentimentos ruins. É como um espelho, que reflete aquilo que colocamos na frente.

Não tem como você ter sentimentos de alegria se tudo que te preenche é tristeza. Nem como você ser feliz se são pessoas tristes e negativas que te fazem companhia.

Por isso se pergunte o que tem te preenchido e o que tem feito parte do dia a dia. E se pergunte o quanto essas coisas te definem.

Querendo ou não, você é resultado das suas escolhas, ocupações e companhias. Então o que você tem permitido te definir? O que você tem mantido por perto?

Faça do seu corpo casa de sentimentos bons. Claro que não é fácil abrir mão de pessoas que te fazem mal. Mas é uma escolha que você faz por você mesmo. É te escolher. Preferir ser feliz a abrir mão de alguém. É saber que você vale mais do que um relacionamento, seja amor ou amizade, que só sabem te sufocar.

E evite tudo aquilo que te faz mal. Não são só pessoas. São objetos que te lembram momentos ruins, ocupações que são uma tortura, podendo ser um trabalho ou até mesmo um hobbie que você se obriga a ter sem ao menos gostar.

Por mais obrigação que você acha que tenha, na verdade, você não é obrigado a nada. Quem tem te obrigado a fazer o que você não quer, se não é sua mente? Por mais que as pessoas te cobrem, você é sua própria prisão. Então liberte-se! E viva uma vida leve.

Antes chegar lá no final e ver que tudo valeu a pena do que ter um fardo. Sua mente e seu corpo agradecem por você ser capaz de tomar atitudes por você mesmo, e deixar para trás tudo que não te faz bem. Não tem problema nenhum em se dar o devido valor e se amar.

Se esvazie de tudo que é ruim, pra se preencher de coisas boas. É esvaziando-se que se preenche.

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*Fonte: fansdapsicanalise / Gabriele Sauthier

Por um mundo de Empatia

Sabe aqueles dias em que você não está bem ou quando você analisa a sua vida e percebe que as coisas não estão nem um pingo do jeito que você gostaria? Ou, ainda, quando acontece algo que tira o nosso chão e nos deixa sem rumo? Nesses momentos a tristeza é inevitável, assim como, o sentimento de impotência diante da vida, de tal maneira que a chama que nos mantêm firmes enfraquece. Precisamos, então, de pessoas capazes de se colocar no nosso lugar e de algum modo sentir a nossa dor. Ou seja, precisamos da empatia dos que nos cercam para que percebamos que não estamos sozinhos e que por mais dolorosa que seja a caminhada, chegaremos ao final.

Em uma sociedade tão individualista e egoísta como a nossa, torna-se extremamente difícil encontrar pessoas empáticas. Cada um pensa na sua satisfação pessoal e na resolução dos problemas que unicamente o incomodam, de forma que não há um olhar contemplativo em relação ao todo, para que possamos enxergar que a vida não se circunscreve apenas a nossa existência e que as outras pessoas também têm problemas e dores, já que são seres humanos como nós também somos.

Dessa forma, para que se possa ter empatia, antes é necessário fugir do senso comum, que prega apenas valores individualistas voltados para o próprio umbigo. Em outras palavras, jamais conseguiremos possuir empatia se o nosso mundo se circunscrever somente a nós, de modo que o outro seja algo totalmente inóspito e sem as mesmas constituições emocionais que as nossas.

Para ter empatia é indubitável que o indivíduo permita ser tocado por um dor que não é sua e esteja aberto àquele novo mundo a sua frente. É preciso permitir ter as suas veias e artérias invadidas por um corpo estranho, com pensamentos diferentes dos seus, problemas diferentes dos seus e monstros diferentes dos seus. É preciso estar aberto a um ser que mesmo diferente precisa de um olhar e um afago que o faça sentir que não está atravessando aquela tormenta sozinho.

No entanto, em uma sociedade em que o egoísmo predomina, é difícil encontrar pessoas que realmente possuem a capacidade de colocar-se no lugar do outro. Pessoas que vão além da simpatia, que é importante, mas não supre de modo algum a falta da empatia.

Quando estamos tristes não precisamos apenas de alguém que só saiba contar piadas e nos queira levar pra sair. Precisamos de alguém que entenda a nossa dor, que respeite o nosso luto e que demonstre que apesar de incômoda, aquela é uma situação que faz parte da vida e que devemos enfrentá-la por mais que seja difícil.

Precisamos de pessoas que sejam capazes de também mostrar a suas feridas, revelar os seus medos e confessar as suas fraquezas, para que percebamos que não somos os únicos que choramos e às vezes temos vontade de desistir. Não se trata de provocar “felicidade” em função de uma tristeza alheia, mas de demonstrar a humanidade que há em nós, que faz coisas belas e grandiosas e também tem fraquezas, dores e angústias.

Isto é, demonstrar que todos nós caímos e precisamos de ajuda e que a dor que agora sentimos, outros já sentiram e sentem, de modo que não há motivo para desespero, pois o fardo que parece insuportável, outros já suportaram, bem como, não é necessário carregá-lo sozinho, pois há alguém para dividir esse fardo e ajudá-lo a sair dessa situação.

Assim, ter empatia é ter o coração aberto para outra vida que precisa de nós naquele momento. É saber que naquele lugar poderia ser eu, você ou qualquer um. É ter a sensibilidade para perceber que não é porque uma determinada situação não mexe conosco, que não mexe com o outro; que não é porque algo não aperta o nosso peito, que o outro não pode sentir o seu peito esmagado.

Ter empatia é entender que as pessoas são diferentes, sofrem por coisas diferentes, reagem às situações internas e externas de modo diferente, mas que, acima de tudo, são seres humanos que em meio a divergências fazem a mesma coisa, sentem. E, assim, precisam ser ouvidas, compreendidas e acarinhadas, pois o que há de mais nobre na empatia é essa capacidade de sentir uma dor que talvez jamais nos incomodasse. Mas, que nos incomoda pelo outro, em razão do outro e por isso é ao mesmo tempo tão pesada e bela e faz com que sintamos o âmago de outro ser ecoando dentro de nós, pois como diz Milan Kundera:

“Não existe nada mais pesado que a compaixão. Mesmo nossa própria dor não é tão pesada quanto a dor co-sentida com outro, por outro, no lugar de outro, multiplicada pela imaginação, prolongada por centenas de ecos.”

por Erik Morais

 

 

 

 

 

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*Fonte: genialmentelouco