Físico brasileiro desenvolve turbina subaquática 60% menor e 3x mais eficiente do que as turbinas eólicas convencionais

Essa nova turbina subaquática desenvolvida por um físico brasileiro apresenta uma redução significativa no tamanho, tornando-a 60% menor do que as turbinas eólicas convencionais. Além disso, ela é capaz de produzir até 3 vezes mais energia, tornando-a uma solução inovadora e eficiente na geração de energia renovável. A tecnologia subaquática tem o potencial de revolucionar a indústria de energia e ajudar a alcançar metas de sustentabilidade.

Com a busca cada vez maior por fontes renováveis de energia e a preocupação com a emissão de gases poluentes, um físico brasileiro encontrou uma solução inovadora. Ele desenvolveu turbinas subaquáticas altamente eficientes que podem gerar energia limpa para até 22 mil residências com apenas uma única unidade. Essas turbinas são significativamente menores e mais eficientes do que as turbinas eólicas tradicionais, e foram projetadas especificamente para aproveitar a energia dos oceanos. Esta inovação tem o potencial de transformar a indústria de energia renovável.

De acordo com Maurício Queiroz, fundador e CEO da startup, a fonte de energia do oceano é única, pois é previsível e constante. Isso garante a segurança energética, uma vez que a energia gerada a partir desse recurso é confiável e estável. O oceano é uma fonte de energia renovável e pode ser usado para fornecer energia limpa e segura para as comunidades. Esta afirmação destaca a importância do uso de fontes renováveis de energia para garantir a segurança energética no futuro.

O oceano é a única fonte de energia limpa e segura que pode ser usada para gerar energia. As correntes oceânicas já estão amplamente mapeadas em todo o mundo, o que permite o planejamento da instalação de turbinas subaquáticas em posições estratégicas. A startup desenvolveu uma tecnologia exclusiva para capturar energia hidrocinética relacionada às correntes subaquáticas.

Esta tecnologia é baseada na captura da energia gerada pelas correntes, diferentemente das turbinas eólicas, que perdem energia entre as hélices. Segundo Maurício Queiroz, CEO da startup, uma turbina subaquática de 3 metros de diâmetro é capaz de gerar 5 MW de potência a uma velocidade de corrente de 1,87 nós, o que equivale à potência gerada por uma turbina eólica de 180 metros de diâmetro. Isso significa que a turbina subaquática é 60 vezes menor e gera a mesma potência. Além disso, a disponibilidade da fonte de energia do oceano permite que a turbina subaquática gere 3 vezes mais energia do que a turbina eólica.

A startup está planejando instalar suas turbinas subaquáticas em áreas com velocidades de corrente médias superiores a 1 nó. Estas turbinas são capazes de gerar 5 MW de energia com uma capacidade de variação entre 70% e 95%. De acordo com o consumo médio de energia de residências brasileiras, cada uma dessas turbinas pode atender a cerca de 22.800 famílias.

O CEO destaca que a capacidade de geração de energia refere-se à quantidade de energia disponível na natureza que pode ser convertida em eletricidade. Quanto ao oceano, isso depende da infraestrutura que será construída com os investimentos para atender à demanda de diferentes regiões.

A empresa tem como prioridade proteger a vida marinha. Os locais de instalação foram escolhidos afastados de recifes de corais para proteger os ecossistemas circundantes e evitar a pesca de arrasto no fundo do oceano. Além disso, como nas bases de algumas usinas eólicas, serão formados recifes artificiais para permitir que diversas espécies marinhas possam viver e se reproduzir com segurança na área.

De acordo com o físico brasileiro, sua tecnologia traz benefícios tanto ambientais quanto econômicos e está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 7, 13 e 14, que se referem a energia limpa e acessível, ação contra a mudança climática e vida subaquática.

O sistema é projetado para transformar áreas oceânicas sem utilidade ecomômica em fontes de renda sem prejudicar os ecossistemas ao redor e sem causar poluição visual ou sonora. As estruturas são significativamente menores do que as turbinas eólicas, tornando-as mais fáceis de manter e mais versáteis, podendo ser instaladas em rios sem os impactos negativos das usinas hidrelétricas.

*Por Ademilson Ramos
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*Fonte: engenhariae

Como salvar a vida útil da bateria de seu celular

Na mesma medida em que hoje dependemos de nossos smartphones para quase tudo, o pesadelo da vida contemporânea é a curta duração das baterias desses aparelhos. Poucas preocupações cotidianas são maiores que perceber que nosso telefone está prestes a desligar – especialmente quando estamos longe de casa ou sem carregador. Enquanto os fabricantes não resolvem a evidente necessidade de uma bateria mais duradoura, ou finalmente realizam a fantasia da bateria que nunca acaba, uma série de dicas pode ajudar a ampliar a vida útil da bateria de seu smartphone.

Um dos maiores temores da vida contemporânea é o descarregamento da bateria dos celulares

Todas as indicações citadas podem ser realizadas tanto em Android quanto em iPhone, cada um dentro de suas configurações. Na maioria dos casos, em um aparelho Android as mudanças são realizadas dentro da tela “Assistência do aparelho”, enquanto nos telefones da Apple, as medidas costumam ser realizadas entre as opções dos “Ajustes”: a aba “Bateria” se encontra dentro dessas telas nos dois tipos de smartphone.

Descubra apps que consomem mais energia
Para além dos essenciais que precisam funcionar, alguns apps que mais gastam bateria podem ser desativados ou ao menos ter o tempo de uso limitados para salvar um pouco da energia dos aparelhos. Se for o caso, vale apagar os apps desnecessários ou que não estão sendo usados.

Utilize o modo de economia de energia
Dentro das abas supracitadas, é possível colocar tanto o Android quanto o iPhone em modo econômico ou de pouca energia. De modo geral, essa opção reduz usos de rede em segundo plano, como downloads de arquivos e e-mails, limita funções como sincronização e localização, brilho e outras atividades que gastam especial energia nos aparelhos.

Reduza o brilho da tela
A tela iluminada e constantemente aberta são um dos grandes consumos da energia dos aparelhos

O brilho da tela do smartphone consome uma fatia considerável de nossas baterias e, portanto, manter o brilho baixo permanentemente, e diminuir o tempo de uso de brilho alto, ajudam na luta para prolongar a vida útil da bateria.

Desative recursos não utilizados
Algumas funções que não usadas o tempo todo consomem bastante energia, como localização, dados móveis, bluetooth, e mais. É importante, portanto, desativar essas atividades quando não são necessárias – como desligar os dados móveis quando se tem uma rede wi-fi disponível.

Desligue sons de teclado e vibração
A diferença é pequena, mas, a longo prazo, sensível: sons de teclado também consomem bateria, e especialmente as vibrações para acusar mensagens ou ligações, que podem ser desligadas como forma de economia.

Reduza o tempo de tela aberta
Fechar a tela e regular os apps que mais consomem energia são também dicas valiosas

A tela ligada é também um grande consumidor de bateria e, portanto, atividades que a mantém aberta por muito tempo irão gastar especialmente a energia dos celulares. Configurar o aparelho para desligar a tela rapidamente ajuda a salvar a vida útil das baterias.

Evite temperaturas extremas
Tanto o frio extremo quanto o excesso de calor maltratam as baterias dos aparelhos: evitar a exposição excessiva dos telefones a essas temperaturas poderá ajudar a ampliar a saúde e a duração da energia dos telefones.

*Por Vitor Paiva
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*Fonte: hypeness

Nova célula solar poderá carregar eletrônicos captando luz de lâmpadas da casa

Se atualmente já passamos praticamente o dia inteiro conectados de uma forma ou de outra à internet, as baterias de nossos aparelhos, equipamentos e gadgets ainda não são capazes de acompanhar essa onipresença digital virtual. Da mesma forma que aos poucos os fios vão desaparecendo, o mesmo terá de acontecer com as baterias: alguma solução permanente que permita os aparelhos funcionarem sem interrupção. E a resposta parece que virá de uma espécie de reciclagem de energia: cientistas suecos criaram uma célula solar cuja tintura permite carregar aparelhos através da luz das lâmpadas que iluminam ambientes fechados.

Publicado na revista Chemical Science, o estudo promete revolucionar a questão da energia – e das baterias – em residências, escritórios, lojas e estabelecimentos que utilizem objetos e aparelhos smart que precisam de bateria para funcionarem. Liderada pela professora Marina Freitag, a equipe de cientistas do Departamento de Química da Unversidade de Uppsala, na Suécia, desenvolveu uma célula fotovoltaica capaz de reaproveitar 34% de toda luz visível em energia capaz de alimentar sensores e outros funcionamentos de aparelhos do dia-a-dia conectados à internet.

Utilizando uma tintura sensível fotovoltaica, a célula é ideial para uso em ambientes fechados, utilizando a luz de lâmpadas florescentes e LEDs como fontes de energia. “Enquanto gera grandes quantidades de energia, esses fotovoltaicos indoor também alcançam alta voltagem através de luz baixa, o que é importante para carregar os aparelhos”, diz Freitag. A pesquisa é uma parceria com a Unverisdade Técnica de Munique, e busca resolver um dilema ainda maior por vir: estima-se que no futuro, bilhões de aparelhos utilizarão energia de tais céulas para manter funcionando o fornecimento de, por exemplo, informações ambientais e a comunicação entre humanos e máquinas – a tal “internet das coisas”.

*Por Vitor Paiva
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*Fonte: hypeness

Estudantes criam concreto capaz de gerar energia através da luz solar

Os estudantes de doutorado em Tecnologia Avançada Centro de Pesquisa e Inovação Tecnológica Azcapotzalco, do Instituto Politécnico Nacional (IPN) desenvolveu um concreto fotovoltaico que tem a capacidade de gerar eletricidade quando irradiado com energia solar.

O projeto surgiu da necessidade de usar materiais de construção mais inteligentes e ecologicamente corretos, informou o IPN em um comunicado.

Na radiação solar, o México está localizado em uma posição privilegiada, pois está dentro do sunbelt (sunbelt) do planeta, assim que estados como Chihuahua, Sonora, Durango e Baja California são mais longos e intensidade da radiação solar muito superior à média internacional.

Tal situação, no futuro, poderia facilitar o uso desta tecnologia na área de concreto inteligente.

Orlando Gutiérrez Obeso e Euxis Kismet Sierra Márquez trabalham no projeto de um concreto que atende a todos os critérios estruturais para uso na construção de calçadas, pontes e lajes.

Mas, ao mesmo tempo, esse material tem a capacidade de utilizar energia elétrica armazenada de forma ecológica e sustentável para eletrodomésticos, carregamento de dispositivos móveis, iluminação arquitetônica, entre outros.

*Por Wellitton
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*Fonte: deolhonaengenharia

A bateria de celular que carrega em segundos e dura vários dias pode estar chegando

Com certeza você já passou por algum problema por causa de um celular descarregado – seja o seu ou o da pessoa com quem precisava falar. Talvez este tipo de contratempo se torne cada vez mais raro no futuro, graças a uma tecnologia em desenvolvimento.

Um grupo de especialistas em nanotecnologia da Universidade da Flórida Central conseguiu criar supercondensadores capazes de armazenar energia muito mais rápido que as baterias de lítio utilizadas atualmente, e, segundo Nitin Choudhary, um dos responsáveis pelo estudo, funcionaria por mais de uma semana sem precisar de recarga.

A ideia por trás da técnica não é nova, e outros pesquisadores já haviam tentado utilizar baterias bidimensionais para turbinar a potência energética de aparelhos eletrônicos, mas sem sucesso. A equipe da universidade utiliza supercondensadores compostos por milhões de fios microscópicos, revestidos por materiais bidimensionais.

Além das vantagens já citadas, o novo material não enfrenta outro problema conhecido das baterias de lítio: sua vida útil é muito maior do que a dos equipamentos que usamos, que costumam apresentar problemas depois de 18 meses de uso.

A tecnologia está sendo desenvolvida também como opção para os carros elétricos, o que poderia revolucionar a maneira como nos locomovemos. Mas ainda há um empecilho: a criação dos pesquisadores é muito maior e mais pesada do que as baterias de lítio, o que significa que eles ainda terão que aperfeiçoar o produto antes de pensar em lança-lo no mercado.

*Por Welliton
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*Fonte: deolhonaengenharia

Poder das células solares ficará ainda maior

O aumento da eficiência das células solares é uma boa notícia para o meio ambiente.

De acordo com um levantamento feito em agosto pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o Brasil ultrapassou a marca de 17 GW de potência instalada da energia solar, configurando-se como a terceira principal fonte de energia elétrica do país, ficando atrás apenas das usinas hidrelétricas e eólicas.

Além do marco histórico para o setor nacional, uma nova criação, revolucionária e inovadora, chamou a atenção dos entusiastas das fontes de energias renováveis: trata-se do sistema de coleta de energia solar mais eficiente do que todas as tecnologias que já existem e que tem ótimas chances de sucesso.

A invenção foi proposta por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Houston, no Texas, e já ultrapassa os recordes no que diz respeito à eficiência na coleta.

Inovação na coleta de energia solar não é mais expectativa
Na medida em que a energia solar cresce no Brasil, diversos estudos e tecnologias avançam mundo afora.

Desse modo, já não é mais uma expectativa ou projeção ter energia solar 24 horas por dia, 7 dias por semana. É o que afirmam os pesquisadores liderados pelo professor de engenharia mecânica Bo Zhao, por meio da criação de um sistema mais eficiente e simples que consiste no ajuste das células solares.

Mudança nas células solares
As células solares, responsáveis pela captação da luz solar, possuem os chamados termofotovoltaicos; eles, por sua vez, são projetados com ajustes para que sejam eficientes.

A camada intermediária é capaz de adaptar a luz solar à célula solar; ou seja, ela absorve os fótons provenientes do Sol que são convertidos em energia térmica. Contudo, o limite de captação de energia solar (85,4%) ainda é distante do limite absoluto – limite de Landsberg de 93,3%.

Nesse contexto, os pesquisadores constataram que os termofotovoltaicos usados ​​convencionalmente (STPV) diminuíam a eficiência devido à emissão de retorno. A solução, portanto, seria utilizar um sistema STPV não recíproco.

Com essa mudança, a camada intermediária da célula solar ganharia um novo material com propriedades radioativas sem reciprocidade; isto é, mais fótons seriam canalizados para a célula, reduzindo de forma considerável o retorno de volta para o Sol.

Como seria na prática
É inegável que a pesquisa abre um leque sem precedentes de possibilidades, uma vez que ela propõe a quebra da barreira no que concerne o uso da energia solar, vindo a ser utilizada diariamente.

Ademais, o uso do sistema STPV não recíproco representa uma eficiência bem próxima ao limite absoluto, podendo ainda ser ampliada por meio de células fotovoltaicas de junção única, o que melhoraria substancialmente o sistema em questão.

Outras vantagens do sistema que devem ser destacadas são a facilidade de construção, bem como a possibilidade de combinação com uma fonte de armazenamento de energia térmica para ampliar a geração de eletricidade.

Resultados
A revista Physical Review Applied publicou os resultados da pesquisa que demonstram a necessidade de aplicação, pois o sistema de STPVs não recíprocos poderia aumentar o uso da energia solar e minguar as diversas limitações relacionadas a esta fonte de energia; ou como afirmou Zhao: “com nossa arquitetura, a eficiência de coleta de energia solar pode ser melhorada até o limite termodinâmico”.

Ainda segundo os atores, “a energia solar termofotovoltaica não recíproca (NSTPV) utiliza uma camada intermediária com propriedades radiativas não recíprocas. Essa camada intermediária não recíproca pode suprimir substancialmente sua emissão de volta para o Sol e canalizar mais fluxo de fótons para a célula” potencializando a eficiência das placas.

Nota-se, consequentemente, que o desenvolvimento da energia solar pode representar benefícios não apenas para o setor em si, mas para a sociedade como um todo e para o meio ambiente, uma vez que se deve almejar uma rede elétrica livre de carbono.

*Por Daniele Marinho
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Fonte: socientifica

Estudante cria “sem querer” bateria que pode durar 400 anos

Certas histórias parecem comprovar a velha máxima de que quanto mais estudamos, treinamos e nos preparamos, mais a sorte joga a nosso favor, não é mesmo? A doutoranda da Universidade da Califórnia Mya Le Thai realizou por acaso – enquanto simplesmente “brincava” em um laboratório – uma descoberta que pode revolucionar o universo tecnológico em um de seus mais frágeis e problemáticos aspectos: a bateria dos aparelhos e dispositivos.

Mya foi simplesmente realizar um experimento, e com ele descobriu um procedimento que pode fazer as baterias durarem até 400 anos.

A equipe de pesquisadores estava realizando experimentos com nanofios e sua aplicação em baterias, mas invariavelmente as recargas acabavam por romper os delicados e minúsculos fios que compõem a bateria de nanofios. Um dia, entretanto, por impulso Mya decidiu cobrir um grupo de nanofios de ouro com dióxido de manganês e uma espécie de gel eletrólito, e colocar a bateria para realizar ciclos de cargas, descargas e recargas – e foi aí que a surpresa se deu: enquanto as baterias normais duram cerca de 500 recargas até começaram a falhar, sua descoberta chegou a 200 mil recargas em um mês, em perfeito estado.

O campos das possibilidades tecnológicas, o impacto econômico, e principalmente ecológico, caso a descoberta se confirme, será o divisor de água. “Talvez seja uma maneira bastante simples de estabilizar os nanofios. Será um grande avanço para a comunidade”, afirmou um dos pesquisadores. Para quem estava simplesmente passando o tempo em um laboratório, Mya Le Thai acertou em cheio – confirmando que a sorte joga melhor com quem mais se dedica, e menos conta com ela. A “sorte” de Mya, nesse caso, pode ser a sorte do mundo.

*Por Ademilson Ramos
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*Fonte: engenhariae

Película gera energia solar para veículos elétricos

O kit fotovoltaico transforma qualquer carro elétrico em carro solar

Um kit fotovoltaico capaz de transformar qualquer carro elétrico em um captador de energia solar foi desenvolvido pelo instituto de pesquisa francês INES.2S (Institut National de l’Energie Solaire). Testado em um modelo Renault Zoé, a tecnologia mostrou a possibilidade de adicionar até quatro quilômetros de autonomia por dia.

O VIPV, sigla para Vehicle Integrated PhotoVoltaic, é um equipamento composto por painel fotovoltaico adaptável, uma bateria e uma interface eletrônica. A energia adicional garantida com o kit tanto pode ser usada para estender a autonomia como também para alimentar os elétricos do veículo e o ar condicionado, por exemplo.

“A coleta de dados ao longo de vários meses e vários veículos permitirá quantificar com precisão a contribuição em quilômetros solares, que é estimada em 800 km adicionais de autonomia por ano”, afirma o instituto INES. Por enquanto, a equipe apresenta o produto como forma de estimular o interesse dos fabricantes do setor em avançar para uma solução integrada e otimizada que alimente a bateria principal do veículo.

Ainda como protótipo, o VIPV é apontado como uma solução não intrusiva, compatível com qualquer veículo recarregável e que pode ser instalado e desmontado facilmente.

Como uma película, o material possui face traseira magnética e desenho mecânico que permite boa conformabilidade em qualquer carroceria metálica.

Segundo o instituto, a aplicação solar VIPV atualmente é estudada por muitas equipes industriais e de pesquisa, porém pesquisas que tratam de toda a cadeia de carregamento (da produção solar à sua valorização no consumo dos veículos) são mais raros.

O instituto estima que um kit fotovoltaico pode permitir aumentar a autonomia do veículo em 800 km por ano e reduzir a frequência de recarga em 14%, números que não são insignificantes no uso urbano. Exemplo disso, é que na França, de acordo com uma pesquisa do Ministério da Transição Ecológica e Coesão Territorial, 35,7% dos trajetos casa-trabalho são feitas a menos de 5 km, ou seja, 10 km ida e volta.

Entre as vantagens do produto na aplicação de carros elétricos são destacadas a possibilidade de aumentar o alcance do veículo, aliviar parcialmente a rede de recarga (infraestrutura ainda incipiente em muitos lugares), melhorar o conforto do motorista, uma vez que reduz a frequência das recargas, além é claro de reduzir o impacto de CO2 durante toda a sua vida útil.

*Por Marcia Sousa
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*Fonte: ciclovivo

Descoberto material coletor de energia solar ultraforte

Super coletor de energia solar

Pesquisadores produziram materiais capazes de captar a luz solar em níveis superiores aos das células solares convencionais de silício, mas com uma espessura 10.000 vezes menor.

O material é o sulfeto de bismuto de sódio (NaBiS2), que é cultivado na forma de nanocristais e então dispersos em uma solução, que pode ser aplicada para fazer filmes de 30 nanômetros de espessura.

O NaBiS2 é composto por elementos não tóxicos que são suficientemente abundantes na crosta terrestre para uso comercial. De fato, compostos à base de bismuto já são largamente usados, de substitutos do chumbo em soldas a medicamentos de venda livre para o estômago.

“Nós encontramos um material que absorve a luz com mais força do que as tecnologias convencionais de células solares e pode ser impresso a partir de uma tinta. Esta tecnologia tem potencial para fabricar células solares leves, que possam ser facilmente transportadas ou usadas em aplicações aeroespaciais,” disse Yi-Teng Huang, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido.

As células solares orgânicas, feitas de polímeros à base de carbono, também podem ser aplicadas na forma de tinta e formarem revestimentos finos, mas elas ainda sofrem com problemas de durabilidade. Os painéis solares de silício, por sua vez, continuam sendo grossos e pesados.

Os pesquisadores também descobriram que o NaBiS2 se manteve estável no ar ambiente durante todo o tempo do estudo, que durou 11 meses, sem necessidade de encapsulamento, o que contrasta fortemente com outros novos materiais fotovoltaicos, como as perovskitas de haleto de chumbo. Isso sugere a durabilidade a longo prazo do material, que é um requisito fundamental para células solares comerciais.

Desordem bem-vinda

A equipe descobriu que há dois fatores críticos para explicar a forte absorção de luz do sulfeto de bismuto de sódio: Os efeitos da desordem cristalina e o papel do sódio.

Os íons de sódio e bismuto no NaBiS2 possuem tamanhos semelhantes, o que significa que, ao invés de ocuparem diferentes sítios cristalográficos (ordenados), eles ocupam o mesmo sítio (desordenado). Como resultado, a estrutura cristalina muda para sal-gema, uma substância parecida com o sal de cozinha (cloreto de sódio).

No entanto, o sódio e o bismuto não são distribuídos uniformemente no material, e essa não-homogeneidade tem um efeito significativo na intensidade de absorção.

Efeitos semelhantes foram encontrados em trabalhos recentes no composto similar AgBiS2, mas o NaBiS2 tem um início mais forte e nítido na absorção de luz porque o sódio, ao contrário da prata, não contribui para os estados eletrônicos em torno da bandgap do semicondutor. Como resultado, há uma maior concentração de estados eletrônicos disponíveis para absorção da luz.

“A desordem tem sido vista como inimiga das células solares. Conhecida por matar a eficiência em materiais solares convencionais como silício (Si), telureto de cádmio (CdTe) e arseneto de gálio (GaAs), os pesquisadores normalmente se concentram em evitá-la a todo custo. Este trabalho, juntamente com outros estudos recentes do nosso e de outros grupos, mostra que este não é necessariamente o caso.

“Em vez disso, se pudermos entender e controlar essa desordem, ela poderá representar uma ferramenta poderosa para ajustar as propriedades do material e obter um desempenho recorde em uma ampla gama de aplicações, não apenas células solares, mas também LEDs e termoelétricos, por exemplo. É uma perspectiva empolgante para a pesquisa de materiais,” disse o professor David Scanlon, da Universidade College de Londres.

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*Fonte: inovacaotecnologica

Inventaram um painel solar que vai transformar janelas em geradores de energia

Em um mundo que enfrenta uma crises ambientais e de energia tão drásticas quanto o atual, toda a luz do sol que nos ilumina diariamente pode ser vista como um imenso desperdício – de uma fonte de energia incessante e limpa, que é pouquíssima aproveitada e que poderia resolver tais crises com um pouco de tecnologia e principalmente vontade política. Um dilema funcional sobre o aproveitamento da energia solar, que há anos vinha sendo enfrentado por pesquisadores e desenvolvedores, foi finalmente resolvido – com a criação de painéis solares completamente transparentes.

A novidade foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade Estadual do Michigan, nos EUA e, por conseguir coletar energia sem afetar a passagem da luz, poderá ser aplicada em larga escala sobre superfícies variadas – como em janelas, edifícios inteiros ou mesmo automóveis. A tecnologia se vale de moléculas orgânicas, capazes de absorver ondas infravermelhas e ultravioletas, invisíveis ao olhar humano, e sua aplicação sobre prédios e carros poderá se dar sem alterar em nada a aparência e a funcionalidade dos vidros atuais.

“Se as células puderem ser feitas de forma a durarem muito tempo, estes dispositivos poderão ser integrados em janelas de modo relativamente barato, já que grande parte do custo da energia fotovoltaica convencional não é da própria célula solar, mas dos materiais em que é aplicada, como o alumínio e o vidro”, afirmou uma reportagem do New York Times sobre a invenção. “O revestimento de estruturas existentes com células solares eliminaria parte desse custo de material”, diz o texto.

Se a tecnologia se mostrar comercialmente viável, poderá ser uma novidade revolucionária para o consumo em residências e edifícios comerciais, além de significar mais um passo importante para amenizar o uso de fontes poluentes de energia.

*Por Welliton
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Fonte: deolhonaengenharia

Plataforma flutuante gera energia através da movimentação das ondas

Desenvolvida na Austrália, a plataforma gera energia com o movimento das ondas superou as expectativas.

A empresa australiana de energia limpa, Wave Swell Energy, desenvolveu um equipamento capaz de capturar a energia das ondas. Batizado de UniWave 200, a plataforma instalada em uma ilha isolada na Tasmânia tem se mostrado extremamente eficiente, gerando muito mais energia das ondas do mar do que outras tecnologias semelhantes.

O UniWave 200 é um equipamento que, como uma balsa flutuante, pode ser rebocado para o destino desejado em qualquer lugar do oceano. Uma vez instalado, o dispositivo pode ser conectado à rede local, onde distribui a eletricidade gerada.

A empresa construiu uma plataforma de teste que gera 20 quilowatts na Ilha King, uma ilha isolada da Tasmânia. A plataforma resistiu com sucesso às ondas ferozes do Estreito de Bass e fornece energia continuamente à rede da ilha nos últimos 12 meses.

Plataforma flutuante gera energia através da movimentação das ondas
O equipamento UniWave 200 na ilha King, costa da Tasmânia, Austrália | Foto: Wave Swell
Embora muitos dispositivos tenham sido desenvolvidos anteriormente para aproveitar a energia das ondas, o UniWave 200 opera de maneira diferente e mais eficiente. A tecnologia de “coluna de água oscilante” (OWC), que a empresa comparou a um “espiráculo artificial”, funciona usando ondas para produzir ar de alta pressão, que é convertido em eletricidade por uma turbina.

Espiráculo ou gêiser marinhos acontecem quando existem cavernas subterrâneas que sobem em direção à superfície. Com o movimento da maré, a água é espirrada para fora com muita pressão, criando um grande spray de água. Quando a maré baixa, o ar é sugado de volta para o orifício com muita força.

O UniWave 200 usa uma metodologia semelhante, o volume da maré entra por uma câmara de concreto especialmente construída através de um canal. Quando a maré recua, cria um enorme vácuo que suga o ar para dentro, fazendo a turbina se movimentar.

Superando as expectativas
O projeto marca a primeira demonstração da tecnologia no mundo real, após extensos testes em uma ampla gama de condições simuladas no Australian Maritime College em Launceston, Tasmania.

“Em alguns casos, o desempenho de nossa tecnologia no oceano superou as expectativas devido às lições que aprendemos com o projeto, melhorias tecnológicas e refinamentos que fizemos ao longo do ano.” disse o CEO da WSE, Paul Geason, em um comunicado à imprensa.

O cofundador e CEO da WSE, Tom Denniss, disse à RenewEconomy que a empresa estava particularmente empolgada com o potencial da última aplicação da tecnologia, como uma solução climática para nações insulares que buscam reduzir o uso de combustível fóssil e se preparar contra elevação do nível do mar e erosão costeira que está sendo acelerada por eventos climáticos extremos cada vez mais frequentes.

Projeção de como a tecnologia poderia ser utilizada para proteger áreas costeiras | Imagens: Wave Swell
“Lugares como as Maldivas… são muito vulneráveis e, eventualmente, nas próximas décadas, provavelmente precisarão de muros marítimos construídos em cada metro de cada ilha. Por que não torná-los um quebra-mar ou paredão de produção de energia e obter benefícios duplos”, disse Denniss à RenewEconomy.

“Já estamos discutindo com dois grupos diferentes em outras partes do mundo [sobre essa aplicação do Uniwave] porque eles também podem ver o benefício nisso.”

*Por Mayra Rosa
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*Fonte: ciclovivo

“Bateria de areia”? Solução é mais barata e pode armazenar energia por meses

Quando você pensa em soluções de energia, pode não imaginar 100 toneladas de areia de construção empilhadas dentro de um enorme silo.

Entretanto, a startup finlandesa Polar Night Energy descobriu que a areia pode, sim, ser o ingrediente secreto para o armazenamento energético.

Como a “bateria de areia” funciona?
Primeiro, um container de aço de 4×7 metros é preenchido com centenas de toneladas de areia que, sem seguida, é aquecida com energia eólica ou solar e armazenada por meses. É, efetivamente, uma bateria de areia gigante.

Embora a energia eólica e solar sejam extremamente úteis, elas oferecem apenas energia intermitente. Ou seja, não pode ser armazenada em sua forma original e, por isso, só é transformada em eletricidade enquanto o recurso estiver disponível no sistema de geração.

Por outro lado, a areia é durável e barata e pode armazenar muito calor sem dissipação a uma temperatura de cerca de 500 a 600 graus Celsius. Isso significa que, uma vez aquecido, o silo pode permanecer quente por meses com intervenção mínima.

Especificamente, o sistema pode descarregar um máximo de 100kW de energia térmica e tem uma capacidade total de energia de 8MWh.

A bateria de areia da empresa está atualmente atendendo o distrito de Kankaanpää, na Finlândia, mantendo casas, escritórios, fábricas e a piscina pública local aquecidos.

Como nasceu a “bateria de areia”?
A Polar Night Energy foi fundada em 2016 por dois jovens especialistas ​​em energia térmica. A ideia, que nasceu no ambiente universitário, começou a ser aplicada no mundo real quando a dupla firmou uma parceria com o fornecedor de energia Vatajankoski.Além disso, a startup ganhou apoio do governo local. O país enfrenta a falta de combustível devido ao aumento dos preços do gás. A Rússia cortou o fornecimento de gás à Finlândia por se recusar a pagar em rublos. Não é uma boa notícia para a Finlândia, um país que experimenta invernos longos e frios.

Mas, por meio da parceria de sucesso, a Polar Night Energy representa um ótimo exemplo de como a criatividade pode resolver problemas ambientais e sociais complexos.

*Por Jennifer Cardoso
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*Fonte: olhardigital

Uma noite sem dormir basta para a energia baixar e o rendimento cair!

Qualquer pessoa sabe que precisa dormir bem para se sentir disposto durante o dia, fora todas os benefícios que o sono traz para a saúde. Mas às vezes, situações acontecem, que fogem ao nosso controle, e simplesmente não dá para dormir o suficiente.

O bebê acorda várias vezes durante a noite, o cachorro passa mal de madrugada, o vizinho faz uma festa com som auto a noite toda, uma fatalidade acontece com um parente e te ligam no meio da noite para contar, o intestino começa a funcionar de madrugada só para interromper o sono. Um problema te acorda as 3h da manhã e você não consegue dormir mais.

São tantas coisas que podem acontecer e interromper a nossa noite de sono que, infelizmente, mesmo que seja uma coisa esporádica, como no caso do cachorro, ou uma coisa rotineira, como no caso do bebê, é muito difícil ter o mesmo rendimento no outro dia.

QUANDO NÃO DÁ PRA DORMIR, NO OUTRO DIA A GENTE SENTE QUE A DISPOSIÇÃO CAI, O RACIOCÍNIO FICA MAIS LENTO. A GENTE PERCEBE A ENERGIA BAIXA.

Nada parece fácil de fazer quando a gente não dorme direito. Mas o que a gente pode fazer no dia seguinte?

O QUE UMA MÃE QUE NÃO DORME DIREITO HÁ MAIS DE 3 MESES PODE FAZER? E O QUE UMA PESSOA QUE TEM O SONO INTERROMPIDO POR UM EVENTO INESPERADO PODE FAZER?

A resposta é: RESPIRAR!

Respirar vai te levar para um lugar de quietude e silêncio interior.

Vai oxigenar o seu cerebro, o seu corpo e filtrar as energias que estão estagnadas.

Respirar conscientemente vai te equilibrar emocionalmente e mentalmente, e vai dissolver a irritabilidade. Respirar fundo pode te ajudar a enfrentar esses dias com mais leveza.

Não duvide do poder da respiração, não só nesses dias não dormidos, mas sempre. Quando você esquece de respirar e só deixa a respiração no automático, você começa a reagir ao dia e comete mais erros.

Procure respirar fundo também, em situações onde você se sente pressionado ou precisa tomar decisões importantes, por exemplo.

Respire fundo agora! E imagine o ar limpando todas as células do seu corpo. Deixe o ar recarregar as suas energias e te ajudar a fazer as suas tarefas diárias com mais leveza.

*Por Robson Hamuche
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*Fonte: resilienciamag

Precisamos entender um pouco sobre energia!

A energia que passa a existir em nossa vida com tais mudanças na forma de pensar e de sentir, muda o nosso comportamento, alterando os acontecimentos da nossa vida.

A energia da qual nos alimentamos dita o tipo de vida que levamos.

Não importa o que tenha acontecido em sua vida. As pessoas, na maioria das vezes, focam nos problemas, nas dificuldades, nas dores. Focando no pior desta maneira, elas se lamentam, gastam tempo demais em uma energia negativa que não contribui com absolutamente nada para que saiam da situação, encontrem uma solução e superem momentos difíceis… e isto é muito destrutivo!

Precisamos entender um pouco sobre energia. Lógico que, quando vivenciamos algo ruim, decepções, perdas, etc., nos sentimos mal, e tendemos a nos tornar vulneráveis, muitas vezes nos sentindo injustiçados pela vida.

E é comum nos questionarmos: “Por que isso aconteceu comigo?”.

Independente de possuirmos um seguimento religioso, filosófico, ou não acreditarmos em nada, é importante entendermos um pouco sobre o pensamento, sobre a neurolinguística…o quanto os pensamentos geram emoções, sentimentos, energias (positivas ou negativas), os quais produzem resultados em nossa mente e em nosso corpo físico. Resultados ao redor de nós, em nossa vida, prejudicando-nos ainda mais do que a própria situação ruim que estamos vivenciando.

Quando pensamentos negativos, de teor destrutivo, que comprometem nossos sentimentos, emoções, nos fazem permanecer em estados comportamentais desgastantes, limitantes, repetindo em nosso quadro mental, vivência dolorosa, culpa, acusações, raiva, tristeza, medo ou qualquer outro sentimento que nos dificulte a sair de tal estado, situação, estamos nos prejudicando e também nos destruindo ainda mais.

Quando os pensamentos são mais positivos e geram emoções e sentimentos melhores, mesmo diante de situações desgastantes e acontecimentos ruins da vida, a pessoa começa a enxergar um novo caminho, uma luz, uma nova direção, a criar uma alternativa que a levará a sair de tais situações ou se livrar de sentimentos que foram dolorosos.

Muitas vezes não se consegue isso sozinho(a), é necessário a ajuda de um profissional, terapeuta, médico ou de vários profissionais multidisciplinares e complementares. Pessoas qualificadas que o orientem, que o ajudem a reforçar o seu melhor potencial e a como utilizar o seu melhor para ultrapassar o momento difícil. Que o ajudem a enxergar o quanto determinadas situações que ocorrem na vida e que não têm uma uma explicação lógica podem se tornar pontes, não como imaginávamos: o fundo do poço ou o abismo. São como uma passagem que necessitávamos de alguma forma para fazermos uma transformação em nós.

E assim alcançarmos um portal para um outro lado da nossa própria vida, trazendo outros significados, outros entendimentos de tudo.

Um lado mais amplo, onde não nos sentimos mais vítimas ou culpados, onde não vemos mais um algoz. Para entendermos que somos responsáveis e atuantes em tudo o que vivemos, não deixando mais nossas vidas nas mãos de ninguém.

Deixamos de criar tanta expectativa, e não depositamos em outros seres humanos a responsabilidade de terem super poderes. Começamos a compreender melhor as limitações, vulnerabilidades e fraquezas.

Reiniciamos o nosso caminho muito mais conscientes e investindo totalmente em nós mesmos, em nossos potenciais, na nossa força, nos conhecendo melhor, estudando mais o nosso próprio universo interior, os nossos antagonismos, as nossas deficiências e a nossa beleza…aceitando melhor as nossas idiossincrasias.

Neste momento, fazemos outras perguntas, como os orientais nos propõem diante de situações difíceis. Por exemplo, a corrente filosófica Brahma Kumaris nos propõe não perguntarmos “por quê?” e sim “para que serve tal situação?”, “o que necessito entender que eu ainda não entendi?”, “o que preciso evoluir que ainda não consegui e, por isso, ainda necessitei vivenciar tal situação em minha vida?”.

Desta forma, o panorama muda, as perspectivas mudam e a forma de interagirmos também se transforma.

A energia que passa a existir em nossa vida com tais mudanças na forma de pensar e de sentir, muda o nosso comportamento, alterando os acontecimentos da nossa vida. Parece até que algo mágico está ocorrendo, mas é apenas a mudança da produção daquilo que pensamos sobre nós, sobre o que nos ocorre, sobre os outros, sobre a vida.

Desta maneira, começamos a entender melhor porque tanto se fala em energia positiva, em gratidão, em agradecer a tudo o que nos ocorre e a todos que passam pela nossa vida.

*Por Patrícia Tavares
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*Fonte: osegredo

Plano radical para fazer o buraco mais profundo da Terra pode liberar energia ilimitada

Desde o seu lançamento em 2020, uma empresa de energia pioneira chamada Quaise atraiu muita atenção por seu objetivo audacioso de ser a empresa que chegue mais fundo na crosta terrestre do que qualquer outra.

Após o encerramento do arrecadamento de investimentos de capital de risco, a empresa que nasceu no MIT (EUA) já levantou um total de US$ 63 milhões (R$ 317 milhões): um início respeitável que poderia tornar a energia geotérmica acessível por todo o mundo.

A visão da empresa para se aproximar do núcleo da Terra é combinar métodos convencionais de perfuração com uma lanterna de potência de megawatts inspirada no tipo de tecnologia que poderia um dia tornar possível a energia da fusão nuclear.

A energia geotérmica é uma fonte limpa esquecida. Com a energia solar e eólica dominando cada vez mais o mercado de energia verde, os esforços para explorar o vasto reservatório de calor sob nossos pés permanecem ignorados.

Não é difícil entender a causa. Apesar de ser uma escolha perfeitamente útil de energia limpa, ininterrupta e ilimitada, há muito poucos lugares onde a rocha quente — adequada para extração de energia geotérmica — fica convenientemente próxima à superfície.

A Quaise pretende mudar isso desenvolvendo tecnologia que nos permitirá fazer buracos na crosta para em profundidades nunca alcançadas.

Até o momento, nossos melhores esforços para abrir caminho pela crosta do planeta chegaram a cerca de 12,3 quilômetros. Embora o Kola Superdeep Borehole e outros semelhantes possam ter atingido seu limite, eles representam feitos incríveis de engenharia.

Para avançar, precisaríamos encontrar maneiras de triturar o material compactado por dezenas de quilômetros de rocha acima e depois transportá-lo de volta à superfície.

As ferramentas de escavação também precisariam ser capazes de moer rochas a temperaturas superiores a 180 graus Celsius. Girar as brocas por uma distância tão longa também precisaria de um pensamento inteligente.

Uma alternativa potencial para os obstáculos acima é perfurar menos – e queimar mais.

Nascida da pesquisa de fusão nuclear no MIT Plasma Science and Fusion Center, a solução de Quaise é usar ondas milimétricas de radiação eletromagnética que forçam os átomos a derreterem juntos.

Dispositivos chamados girotrons podem produzir com eficiência feixes contínuos de radiação eletromagnética agitando elétrons em alta velocidade dentro de poderosos campos magnéticos.

Ao conectar um girotron de energia de megawatt às mais recentes ferramentas de corte, a Quaise espera poder abrir caminho através da rocha mais dura e quente, até profundidades de cerca de 20 quilômetros (12,4 milhas) em questão de meses.

Nessas profundidades, o calor da rocha circundante pode atingir temperaturas de cerca de 500 graus Celsius – o suficiente para transformar qualquer água líquida bombeada lá em um estado supercrítico semelhante ao vapor, perfeito para gerar eletricidade.

Usando seu financiamento inicial e de investimento, a Quaise prevê ter dispositivos implantáveis ​​em campo fornecendo operações de prova de conceito nos próximos dois anos. Se tudo correr bem, poderá ter um sistema funcionando produzindo energia até 2026.

Até 2028, a empresa espera poder assumir antigas usinas de energia movidas a carvão, transformando-as em instalações movidas a vapor.

É uma tecnologia ao mesmo tempo tão antiga e tão nova que devemos ter muitas perguntas sobre como e se ela pode ter sucesso. Para nossa sorte, Loz Blain, da New Atlas , listou vários deles para o CEO e cofundador da Quaise, Carlos Araque, responder.

Mesmo sem essa tecnologia, cerca de 8,3% da energia mundial poderia vir de uma fonte geotérmica, abastecendo cerca de 17% da população mundial. Perto de 40 nações podem confiar completamente na energia geotérmica agora.

No entanto, atualmente, menos de meio por cento da eletricidade do mundo é fornecida pelo calor sob nossos pés. Para permanecer no caminho para emissões líquidas zero até 2050, a energia geotérmica deve crescer cerca de 13% ao ano. No momento , sua expansão é uma mera fração disso.

Isso deixa muito espaço para crescer, mesmo que não encontremos uma maneira de expandir seu alcance. Se empresas como Quaise ajudarão a revigorar o interesse, esse azarão ainda está para ser visto.

O que é certo, porém, é que o tempo para reduzir as emissões e limitar o aquecimento global a algo menos catastrófico está diminuindo rapidamente. Estamos chegando ao fundo do poço, então talvez seja hora de cavarmos um pouco mais fundo. [Science Alert]

*Por Marcelo Ribeiro
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*Fonte: hypescience

Bateria movida a algas alimenta microprocessador por 6 meses

Usando apenas água, luz e uma espécie de alga não tóxica chamada Synechocystis, pesquisadores da Universidade de Cambridge puderam gerar energia para alimentar continuamente um microprocessador por 6 meses. O sistema desenvolvido tem potencial para se tornar uma maneira confiável e renovável de alimentar pequenos dispositivos.

Com o tamanho de uma bateria AA, o equipamento usa materiais simples e acessíveis, além de serem recicláveis. Com estas características, pode ser produzido em larga escala e ajudar a levar energia elétrica para uma grande quantidade de dispositivos – uma demanda crescente.

A energia é gerada por meio da fotossíntese das algas, que cria uma pequena corrente elétrica aproveitada por um eletrodo de alumínio, capaz de alimentar um microprocessador. Apesar da fotossíntese depender de luz, o dispositivo pode produzir energia durante períodos de escuridão.

Os pesquisadores acreditam que isso está relacionado com o fato de que as algas processam parte da energia quando não há luz, e isso continua gerando uma corrente elétrica.

De acordo com os cientistas, a descoberta pode ser especialmente útil em situações fora da rede ou locais remotos, onde pequenas quantidades de energia podem ser muito benéficas.

“Com a Internet das Coisas existe uma demanda cada vez maior por energia, e achamos que isso terá que vir de sistemas que possam gerar energia, em vez de simplesmente armazená-la como baterias”, disse o professor Christopher Howe, do Departamento de Bioquímica da Universidade de Cambridge, co-autor sênior do artigo.

“Nosso dispositivo fotossintético não funciona como uma bateria porque está continuamente usando a luz como fonte de energia”, explica Christopher.

Testado e aprovado
Na experiência conduzida pela equipe de Cambridge, o dispositivo gerou energia para um microprocessador amplamente utilizado, o Arm Cortex M0+. O microprocessador operou em ambiente doméstico e semi-exterior sob luz natural e diferentes temperaturas e, após seis meses de produção contínua de energia, o teste foi considerado bem sucedido e os resultados foram publicados na revista Energy & Environmental Science.

O equipamento produziu cerca de 4 microwatts de energia por centímetro quadrado e alimentava o microprocessador por 45 minutos, seguidos de 15 minutos de pausa.

“Ficamos impressionados com a consistência com que o sistema funcionou por um longo período de tempo – pensamos que poderia parar depois de algumas semanas, mas continuou”, disse Paolo Bombelli, do Departamento de Bioquímica da Universidade de Cambridge, primeiro autor do estudo.

Solução viável
Bilhões de dispositivos fazem parte da Internet das Coisas, uma rede crescente de equipamentos que coletam e compartilham dados em tempo real, usando chips de computador de baixo custo e redes sem fio.

Cada dispositivo usa uma pequena quantidade de energia para funcionar, mas se considerarmos que o número de dispositivos pode chegar a um trilhão até 2035, encontrar fontes de energia portáteis será um desafio.

Para os pesquisadores de Cambridge, usar baterias de íons de lítio exigiria três vezes mais lítio do que é produzido anualmente em todo o mundo. E os dispositivos fotovoltaicos tradicionais são feitos com materiais com um impacto ambiental negativo. A bateria movida a algas é o primeiro passo no desenvolvimento de uma solução viável para esta questão.

*Por Natasha Olsen
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*Fonte: ciclovivo

Energias renováveis formarão a nova base da matriz elétrica mundial até 2050

Os investimentos em energia solar e eólica continuarão a impulsionar a participação das fontes renováveis, que devem representar 85% da matriz mundial.

Segundo um estudo da consultoria McKinsey, a transição sustentável da geração elétrica mundial que vem ocorrendo nos últimos anos é apenas o começo de uma jornada rumo a um futuro com mais energia limpa.

O estudo afirma que a queda de preços dos painéis fotovoltaicos e aerogeradores deve continuar atraindo a maior parte dos investimentos para estas tecnologias, elevando para 85% a participação das fontes de energia renováveis na matriz elétrica mundial até 2050.

O crescimento dessas fontes alternativas de energia servirá principalmente para atender ao aumento da demanda elétrica mundial, que deve triplicar até 2050, segundo a pesquisa.

Somente em energia solar, a McKinsey projeta um crescimento de cinco vezes da capacidade instalada atual de painéis fotovoltaicos e uma participação de 43% da tecnologia na geração de energia elétrica no mundo daqui 30 anos.

Hoje, a energia solar fotovoltaica já alimenta o autoconsumo de milhões de casas e empresas em todo o planeta, além das usinas solares que também se espalham em projetos de geração centralizada.

O Brasil, que ficou em quarto lugar no ranking mundial dos países com maior capacidade instalada em 2021, é um dos exemplos onde a tecnologia vem crescendo aceleradamente.

Somente no ano passado, o país aumentou em 5,7 Gigawatts (GW) a sua produção de energia solar fotovoltaica, que atingiu 13 GW. No mês passado, ela chegou a 15 GW, superando a capacidade de Itaipu, maior hidrelétrica do Brasil.

A maior parte da energia solar no Brasil é gerada pelos próprios consumidores no segmento de Geração Distribuída (GD), que se iniciou em 2012 com as regras da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e, hoje, engloba um público de mais de 1 milhão de consumidores.

As instalações são impulsionadas por uma soma de fatores, especialmente a alta inflação energética no país, a queda de preços da tecnologia e a disponibilidade de financiamentos de energia solar.

Segundo o último Plano Decenal de Energia (PDE) do governo, realizado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Brasil deve atingir mais de 34 GW de capacidade em energia solar distribuída até 2031.

*Por Ruy Fontes
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*Fonte: thegreenestpost

Deposite energia no que realmente importa

A gente tem mania de se desgastar com o que não nos leva para frente. Passamos muito tempo dedicando forças a emoções ruins, fazendo coisas que não nos deixam felizes e nem satisfeitos, vivendo à sombra de uma grande frustração.

Você de fato faz o que gosta? Está no caminho certo para realizar seus sonhos?
Digo no sentido do trabalho, das amizades que mantém, dos amores vividos. Ou simplesmente depositou toda sua energia nessas “conquistas” e hoje percebe que não foi na direção correta?

E é assim que a gente se sabota; deixamos por muitas vezes de viver algo que realmente nos importa, e os motivos são diversos, por medo de dar errado, por não ser algo que os outros aprovem ou por querer agradar a todos.

Esquecemos de lembrar uma única coisa: somos seres humanos, cheios de imperfeições, e nunca iremos agradar a todos. Antes disso, temos que nos agradar, permitir nossa própria felicidade.

Atraímos o que mentalizamos, coisas boas e ruins. É claro que nem tudo será perfeito, mas só o fato de saber que fizemos o que queríamos, o que era nosso sonho, já é uma grande vitória.

Antes aprender com um erro do que lidar com a frustração de ter deixado algo para trás.

Qual é, de fato, o seu sonho?
Tenha consciência disso e deposite sua energia no seu sonho, seja ele fazer um intercâmbio, trocar de emprego, rever alguma pessoa querida, fazer algum curso, enfim, seu sonho pertence a você. Arrisque-se para torná-lo real. Não dá para passar por este mundo sem ser protagonista da sua própria vida.

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*Fonte: amenteemaravilhosa

Energia geotérmica: o que é e quão sustentável pode ser para o planeta

Com o avanço do efeito estufa e, consequentemente, do aquecimento global, tornou-se mais importante do que nunca ter formas de produzir energia que sejam minimamente sustentáveis. A energia geotérmica, por exemplo, tem se mostrado uma opção promissora. Seu nome vem do grego: “geo” significa “terra” e “thermós” quer dizer “calor”.

Mas como ela funciona exatamente? Para responder essa pergunta, reunimos abaixo tudo o que você precisa saber sobre a geração de energia geotérmica.

O que é energia geotérmica?

O calor proveniente do magma forma nascentes de água quente e gêiseres de vapor na superfície terrestre.

A energia geotérmica é um tipo de energia renovável gerada a partir do calor existente no interior da Terra. Esse calor está contido no magma, uma das camadas do planeta que chega a atingir 6 mil ºC. Ele é composto por rochas em estado líquido e pastoso e forma o que chamamos de manto terrestre.

Como o calor proveniente do magma é muito intenso, ele acaba se manifestando em diversas áreas da superfície terrestre através de fendas e erupções vulcânicas. Assim, ocorre o surgimento de nascentes de água quente e gêiseres de vapor, por onde é possível obter o calor para a geração de energia geotérmica.

Como a energia geotérmica é produzida?

O processo de produção desse tipo de energia é feito por meio de usinas geotérmicas. Elas são instaladas em lugares com grande quantidade de vapor ou água quente para captá-los e armazená-los em reservatórios. Essa captação costuma ser feita através de tubos. O material drenado emerge na superfície com uma pressão tão alta, que consegue girar a turbina, ativando um gerador e, assim, produzindo eletricidade.

Mas esse não é o único processo que pode ser feito pelas usinas. Muitas delas injetam água no subsolo para que ela aqueça e se transforme em vapor. Esse vapor então, depois de ser captado, gera energia exatamente da mesma forma que o primeiro processo.

Para que serve a energia geotérmica?
A energia geotérmica pode ser utilizada em diversas atividades. Além de gerar eletricidade, ela é capaz de fornecer calor, por exemplo. Em áreas residenciais, serve para aquecer a água de casas, prédios, parques e piscinas, cozinhar e manter o sistema de aquecimento geral funcionando. Estufas de plantas também podem ser abastecidas por ela.

No Brasil, a energia geotérmica é aplicada somente em áreas de lazer. As cidades turísticas de Caldas Novas (GO) e Poços de Caldas (MG) atualmente são os maiores exemplos dessa utilização. As famosas fontes térmicas de ambos os lugares são aquecidas por meio da geotermia e apresentam grande quantidade de minerais benéficos para o corpo humano.

Quais são as vantagens e desvantagens da energia geotérmica?

A energia geotérmica é um tipo de energia renovável e praticamente inesgotável.

Assim como qualquer outro tipo de geração energia, a geotérmica também conta com vantagens e desvantagens que precisam ser analisadas criteriosamente. Entre os prós, está o fato de que ela é uma fonte renovável e inesgotável de energia, diferentemente dos combustíveis fósseis por exemplo. Por emitir menos gases poluentes na atmosfera, gera pouquíssimo impacto ambiental, sem contribuir para o efeito estufa e o aquecimento global.

Usinas geotérmicas também não são afetadas pelo clima, produzindo energia sob sol, chuva e vento da mesma maneira. Elas também não requerem uma área de terra extensa para serem instaladas. Apesar disso, demandam um investimento muito alto, o que configura como desvantagem.

Outro contra que precisa ser destacado é a poluição sonora causada pelo barulho das turbinas. Além disso, mesmo sendo menos poluente, se a drenagem da água e do vapor quente for realizada de forma irregular, pode contaminar rios e lagos. Usinas geotérmicas também emitem ácido sulfídrico (H2S), um gás bastante prejudicial à saúde.

Em quais locais do mundo a energia geotérmica é mais utilizada?
A energia geotérmica é produzida em maior quantidade pela Indonésia, Filipinas e Estados Unidos. Esse último gera cerca de 3,7 gigawatts (GW) de eletricidade, o necessário para abastecer mais 1 milhão de casas. Dentre os países que também se destacam na produção desse tipo de energia estão Islândia, China, Japão, Chile, México, França, Alemanha, Suíça e Hungria.

Os três países que mais produzem energia geotérmica são Indonésia, Filipinas e Estados Unidos.

O Brasil, além de explorar pouco a geotermia devido às suas características geológicas (o país não está localizado em áreas de transição entre placas tectônicas, onde a maior parte das usinas é instalada), recebe pouco incentivo formal para tal. Isso ocorre porque a principal fonte de energia brasileira é a hídrica, seguida pelo gás natural.

Onde a energia geotérmica foi usada pela primeira vez?
Durante o século XIX, a energia geotérmica foi utilizada industrialmente pela primeira vez. Mas somente no século seguinte, XX, que se tornou possível gerar eletricidade a partir dela.

A primeira usina geotérmica do mundo foi fundada em 1904, na cidade de Larderello, na Itália. Até a década de 1960, ela liderou a produção mundial de energia geotérmica, deixando o topo do pódio apenas devido ao surgimento de novas tecnologias que espalharam a produção pelo mundo.

*Por Roanna Azevedo
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*Fonte: hypeness

Plano radical para fazer o buraco mais profundo da Terra pode liberar energia ilimitada

Desde o seu lançamento em 2020, uma empresa de energia pioneira chamada Quaise atraiu muita atenção por seu objetivo audacioso de mergulhar mais fundo na crosta terrestre do que qualquer um já havia cavado antes.

Após o encerramento do financiamento de capital de risco da primeira rodada, o spin-off do MIT já levantou um total de US$ 63 milhões: um começo respeitável que poderia tornar a energia geotérmica acessível a mais populações em todo o mundo.

A visão da empresa para se aproximar do centro da Terra é combinar métodos convencionais de perfuração com uma lanterna de potência de megawatts inspirada no tipo de tecnologia que poderia um dia tornar possível a energia de fusão nuclear .

A energia geotérmica tornou-se a renovável esquecida. Com a energia solar e eólica dominando cada vez mais o mercado de energia verde, os esforços para explorar o vasto reservatório de calor sob nossos pés permanecem teimosamente bem atrás .

Não é difícil entender o porquê. Apesar de ser uma escolha perfeitamente boa de energia limpa, ininterrupta e ilimitada, há muito poucos lugares onde rochas quentes adequadas para extração de energia geotérmica ficam convenientemente próximas à superfície.

Quaise pretende mudar isso desenvolvendo tecnologia que nos permitirá fazer buracos na crosta para registrar profundidades.

Até o momento, nossos melhores esforços para abrir caminho pela pele do planeta chegaram ao fundo do poço em cerca de 12,3 quilômetros (7,6 milhas). Embora o Kola Superdeep Borehole e outros semelhantes possam ter atingido seu limite, eles representam feitos incríveis de engenharia.

Para avançar, precisaríamos encontrar maneiras de triturar o material espremido por dezenas de quilômetros de rocha suspensa e depois transportá-lo de volta à superfície.

As ferramentas de escavação também precisariam ser capazes de moer rochas a temperaturas superiores a 180 graus Celsius (356 graus Fahrenheit). Virar as brocas por uma distância tão longa também precisaria de um pensamento inteligente.

Uma alternativa potencial para os obstáculos acima é perfurar menos – e queimar mais.

Nascida da pesquisa de fusão nuclear no MIT Plasma Science and Fusion Center, a solução de Quaise é usar ondas milimétricas de radiação eletromagnética que forçam os átomos a derreterem juntos.

Dispositivos chamados girotrons podem produzir com eficiência feixes contínuos de radiação eletromagnética agitando elétrons em alta velocidade dentro de poderosos campos magnéticos.

Ao conectar um girotron de energia de megawatt às mais recentes ferramentas de corte, a Quaise espera poder abrir caminho através da rocha mais dura e quente, até profundidades de cerca de 20 quilômetros (12,4 milhas) em questão de meses.

Nessas profundidades, o calor da rocha circundante pode atingir temperaturas de cerca de 500 graus Celsius – o suficiente para transformar qualquer água líquida bombeada lá em um estado supercrítico semelhante ao vapor, perfeito para gerar eletricidade.

Usando seu financiamento inicial e de investimento, a Quaise prevê ter dispositivos implantáveis ​​em campo fornecendo operações de prova de conceito nos próximos dois anos. Se tudo correr bem, poderá ter um sistema funcionando produzindo energia até 2026.

Até 2028, a empresa espera poder assumir antigas usinas de energia movidas a carvão, transformando-as em instalações movidas a vapor.

É uma tecnologia ao mesmo tempo tão antiga e tão nova que devemos ter muitas perguntas sobre como e se ela pode ter sucesso. Para nossa sorte, Loz Blain, da New Atlas , listou vários deles para o CEO e cofundador da Quaise, Carlos Araque, responder.

Mesmo sem essa tecnologia, cerca de 8,3% da energia mundial poderia vir de uma fonte geotérmica, abastecendo cerca de 17% da população mundial. Perto de 40 nações podem confiar completamente na energia geotérmica agora.

No entanto, atualmente, menos de meio por cento da eletricidade do mundo é fornecida pelo calor sob nossos pés. Para permanecer no caminho para emissões líquidas zero até 2050, a energia geotérmica deve crescer cerca de 13% ao ano. No momento , sua expansão é uma mera fração disso.

Isso deixa muito espaço para crescer, mesmo que não encontremos uma maneira de expandir seu alcance. Se empresas como Quaise ajudarão a revigorar o interesse, esse azarão ainda está para ser visto.

O que é certo, porém, é que o tempo para reduzir as emissões e limitar o aquecimento global a algo menos catastrófico está diminuindo rapidamente. Estamos chegando ao fundo do poço, então talvez seja hora de cavarmos um pouco mais fundo.

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*Fonte: sabersaude

RGE revela 20 mitos e verdades sobre a utilização da energia e equipamentos elétricos

O homem percorreu um longo período de avanço tecnológico desde a descoberta do fogo, o primeiro avanço na geração de energia que trouxe um mundo de novas possibilidades, até chegar à energia elétrica. Com um pouco mais de cem anos da descoberta de sua utilidade, nasceram vários mitos sobre sua utilização. Há, por exemplo, quem acredite que eletricidade atrai raios, ou que linhas de alta tensão provocam câncer, ou ainda, que colocar garrafas com água sobre o medidor pode ajudar a reduzir o valor da conta de energia.
Fato é que algumas histórias que circulam por aí são verdadeiras e devem ser levadas em consideração, como, por exemplo, evitar de guardar alimentos quentes na geladeira. Por outro lado, outros costumes não passam de fantasias. Mais do que desligar equipamentos para reduzir o consumo, é preciso saber usar a energia. “Ao desligar algum aparelho, o consumidor deixa de usufruir seus benefícios. O ideal é usar a energia elétrica com consciência, mantendo equipamentos ligados apenas no período de utilização, fugindo dos mitos”, afirma o gerente de Eficiência Energética da CPFL Energia, Felipe Henrique Zaia,.
Pensando nisso, a RGE faz uma seleção de dúvidas e crenças populares, e esclarece o que é considerado mito ou verdade, sobre a energia elétrica:

1. Colocar garrafas com água sobre o medidor reduz o consumo de energia?
É um mito. Não há influência da garrafa de água sobre a corrente elétrica que circula no medidor de energia elétrica, e muito menos sobre o consumo do cliente. Além disso, a combinação água mais energia é sempre muito perigosa, evite esse risco.

2. Guardar alimentos ainda quentes na geladeira aumenta o consumo?
É verdade. O consumo de energia elétrica da geladeira está diretamente ligado ao tempo que o seu motor estiver funcionando. O motor funciona mais quando precisa resfriar o conteúdo da geladeira. Portanto, o consumo será maior já que o alimento quente exigirá maior tempo de funcionamento do motor.

3. Fios elétricos, telefônicos e cabos de antenas não podem dividir o mesmo condutor?
É verdade. A norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas não permite esse compartilhamento por motivos de segurança. Também haveria risco de interferência nos sinais de telefonia e da televisão.

4. Aparelhos com tensão 220v gastam menos energia do que os de 110v?
É um mito. Não há diferença significativa no consumo de energia entre um aparelho 220v e 110v. O que o cliente precisa é estar atento para não ligar um aparelho 110v em uma tomada 220v, ou vice-versa, pois isso prejudica o funcionamento e pode queimar o equipamento.

5. Segurar o elevador com a porta aberta gasta mais energia?
É um mito. O consumo de energia do elevador está diretamente relacionado ao tempo que seu motor funciona. Portanto, o consumo está relacionado ao tempo que o elevador está em movimento. No entanto, segurar a porta do elevador aberta pode ser um risco de acidentes para as pessoas.

6. Chamar o elevador mais de uma vez, seguidamente, consome mais energia?
É um mito. O botão que chama o elevador aciona um relé que se mantém acionado até o momento que o elevador chega ao andar da chamada. Portanto, apertar o botão mais de uma vez é inútil, e não aumenta o consumo, podendo ocasionar desgaste na botoeira do elevador.

7. Elevador lotado gasta mais energia que um vazio?
É verdade. O consumo de energia do elevador está relacionado ao tempo que seu motor funciona e à força necessária para sua movimentação. Se o peso for maior, será maior a força que o motor terá que fazer. Sendo maior a força do motor, maior será a corrente elétrica. Portanto, maior será o consumo de energia. Por segurança também devemos respeitar o limite de pessoas indicado no elevador.

8. O uso do dimmer reduz o consumo, mas as lâmpadas queimam mais rapidamente?
É um mito. Ou melhor, podem ser dois mitos. O dimmer controla a luminosidade da lâmpada por meio da tensão aplicada sobre ela. Quanto menor a tensão, menor será a corrente elétrica, resultando em menor luminosidade. Portanto, menor será o consumo da lâmpada e, assim, maior será a vida útil da lâmpada, que estará submetida a menor utilização. Por outro lado, existem dois tipos de dimmer. O dimmer mais antigo, à base de resistência elétrica, poderá não reduzir o consumo, pois parte do consumo será utilizada pelo próprio dimmer. Já o dimmer mais moderno, à base de um semicondutor (Triac), liga e desliga a lâmpada em frações de segundos, causando a redução da percepção de luminosidade e reduzindo o consumo da lâmpada. No entanto, neste caso, embora obtenha-se economia o mito passa a ser verdade, por exemplo: no caso das lâmpadas LED, o “liga-desliga” afeta o funcionamento do reator e diminui a durabilidade.

9. Lâmpada incandescente e fluorescente e LED é tudo igual, gastam a mesma coisa?
Pode ser mito ou verdade. As lâmpadas citadas têm consumo idêntico, desde que sejam da mesma potência. O que ocorre é que uma lâmpada LED precisa de menos potência para manter a mesma luminosidade de outros tipos de lâmpadas e, portanto, torna-se mais econômica. A diferença está no nível de iluminação obtido, no tempo de vida da lâmpada e no custo do investimento necessário para a instalação. As incandescentes não são mais fabricadas no Brasil e as fluorescentes possuem substâncias tóxicas.

10. Equipamentos em modo stand by gastam energia?
É uma verdade. O modo stand by de um equipamento indica que ele estará consumindo o mínimo possível de energia para mantê-lo em condições de acionamento rápido, porém o mínimo de cada equipamento, quando dispomos de vários equipamentos com essa função, pode gerar uma representatividade no consumo.

11. Ferro de passar não consome muita energia?
É um mito. O ferro de passar é um equipamento que consome muita energia, pois precisa aquecer uma resistência. Utilize sempre que possível o ferro no modo seco; Ajuste a temperatura do ferro no seletor de forma a utilizá-lo sempre na menor temperatura exigida pelo tipo de tecido que se está passando; Nos ferros a vapor, quanto menor a quantidade de vapor aplicado, menor será o consumo.

12. Secar roupas e panos na parte traseira da geladeira aumenta o consumo?
É verdade. O hábito de secar roupas na parte traseira da geladeira sobrecarrega o aparelho e aumenta o consumo. O ideal é manter a área livre para circulação de ar. Afastar a geladeira de fonte de calor, como exposição ao sol, fogões e fornos, também auxilia na redução do consumo.

13. Limpar regularmente lâmpadas e luminárias reduz o consumo de energia?
É um mito. O consumo de energia está ligado diretamente à corrente que circula pela lâmpada. A limpeza da lâmpada não interfere no seu consumo, mas sim na melhora da luminosidade.

14. Sensores de presença ajudam a economizar energia?
É verdade. Quando se utiliza o sensor de presença pode-se diminuir o uso de alguns equipamentos. Ex.: o sensor de presença para acionar uma lâmpada de área de pouca movimentação de pessoas (corredores), ou para acionar uma escada rolante.

15. Vazamentos de água aumentam o gasto de uma motobomba?
É verdade. Se, por exemplo, uma motobomba é utilizada para encher um reservatório de água e este estiver com um vazamento, a bomba será acionada por um tempo maior, o que produzirá maior consumo de energia elétrica.

16. Vários equipamentos ligados em uma mesma tomada (como “benjamim” ou “T”) aumentam o consumo?
É um mito. O consumo de energia nem aumenta e nem diminui pelo fato de ter equipamentos ligados no chamado “benjamim”. Porém, a segurança das instalações pode ser comprometida. Cada tomada é projetada para uma determinada corrente. O acúmulo de equipamentos na mesma tomada pode resultar em sobrecarga e provocar até mesmo um incêndio.

17. Tomada quente é um perigo?
É verdade. Uma tomada quente merece atenção especial, já que além do desperdício de energia elétrica, também indica a possibilidade de incêndio. Todo ponto quente em um sistema elétrico requer atenção, pois além de representar um desperdício, pode apresentar um risco.

18. Usar equipamentos elétricos durante tempestades atrai raios?
É um mito. Os raios são atraídos por outros motivos não vinculados à energia elétrica. Porém aconselha-se a desligar os equipamentos em tempestades para evitar que eles sejam afetados pela queda de uma descarga elétrica que porventura atinja o local.

19. Linhas de alta tensão provocam câncer?
É um mito. A Organização Mundial de Saúde (ONU) acompanha todas as pesquisas realizadas sobre efeitos de campos eletromagnéticos e recomenda os níveis admissíveis para seres humanos. As medidas realizadas de campos eletromagnéticos em linhas de alta tensão constatam que os índices reais estão muito abaixo dos valores recomendados.

20. Pode ligar uma tomada de 10 amperes (mais fina) no bocal de 20 amperes (mais grosso?)
É verdade. Você pode ligar sim um aparelho de 10 amperes em uma tomada 20 amperes, porque qualquer aparelho que necessite de uma corrente menor que 20A pode ser ligado em uma tomada 20 amperes. Porém, você nunca deve ligar um aparelho de 20A em uma tomada 10 amperes. Tenha muita atenção ao instalar máquinas de lavar e secar roupas ou outros equipamentos que necessitem de tomadas específicas, garantindo sua segurança.

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Fonte: folhadomate

Pesquisadores criam jaqueta que gera energia solar

Modelo inclui painéis solares ultrafinos e embutidos que não comprometem o estilo da peça.

Em um futuro próximo, poderemos carregar o smartphone com nossa própria roupa. Pesquisadores de design e física da Universidade finlandesa Aalto já conseguiram o feito – ao menos de modo experimental. O grupo criou uma jaqueta exclusiva com painéis solares embutidos.

Diferentemente de outras roupas capazes de gerar energia solar já desenvolvidas, o novo trabalho em nada comprometeu a aparência da peça.

“A maneira tradicional de integrar fotovoltaicos com têxteis é anexar células solares na superfície frontal de um têxtil para garantir o máximo aproveitamento de energia”, explica a equipe da Universidade Aalto. O objetivo era fazer justamente o oposto: criar uma peça elegante com painéis solares ocultos.

Este detalhe pode parecer bobagem para alguns enquanto para outros é essencial. Quem é dos “primórdios” da internet e das discussões ambientais que ocorrem neste meio deve se lembrar do famoso tumblr: “é sustentável, mas é horrível”. Enfim, aqui não há este problema, pois a tecnologia é invisível a olho nu. A solução é inspirada nas fachadas de edifícios que possuem painéis fotovoltaicos integrados.

Para otimizar a captação de energia, foi escolhido um tecido que permite a passagem de luz. Os painéis solares ultrafinos podem ser incorporados a praticamente qualquer tecido – o que inclui algodão, linho, viscose e poliéster – bastam que sejam costurados entre duas camadas de tecido. E detalhe importante: o têxtil produzido é lavável à máquina.

No experimento do produto, a energia das células solares foi transferida para dispositivos vestíveis (wearables) por meio de fibras condutivas incorporadas à roupa. O painel solar foi projetado para ser muito fino e flexível. À Fast Company, Elina Ilén, principal líder deste projeto, afirma que com quatro a seis horas ao sol o material é capaz de carregar totalmente um smartphone.

Outro ponto importante é que a tecnologia é, por escolha, separada do tecido para que, ao fim da vida útil, ambos possam ser encaminhados à reciclagem.

Além do estiloso casaco, os pesquisadores veem um futuro promissor para a aplicação da tecnologia em uniformes de trabalho, roupas esportivas e ainda na indústria de cortinas.

Intitulado Sun-Powered Textiles, o projeto com peças que usam a tecnologia foi exibido na exposição online Designs for a Cooler Planet como parte da Helsinki Design Week.

*Por Marcia Sousa
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*Fonte: ciclovivo

Empresa cria boné solar, que pode carregar seu celular

Disponível na Amazon USA, o boné foi criado pela startup SolSol, de Los Angeles, que apresentou o projeto no festival South by Southwest (SXSW), possui a capacidade de até mesmo carregar celular e pode ser adquirida em uma variedade de cores.

O boné é produzido de 100% algodão, células fotovoltaicas monocristalinas , regulador eletrônico de energia e outros componentes e possui um regulador de tamanho, o mais interessante do SolSol, é que ele não conta apenas com uma placa solar, mas sim, diversas placas. A parte de trás do boné contém a porta de carregamento para o cabo que deverá ser conectado ao celular. Porém, é preciso ficar atento porque a aba do boné não deve ser dobrada.

Segundo a companhia, o processo não utiliza baterias e não emite radiação, só funcionando em contato direto com a luz solar e possui carga máxima de 1.45 W em condições padrões, sendo amigável ao meio ambiente, além de ser possível preencher a carga com cerca de 200 mAh por hora, ou seja, se você demora duas horas para carregar o telefone usando a tomada usual, no SolSol, por exemplo, você pode esperar de três a quatro horas para carregar totalmente o seu telefone. A empresa vem trabalhando melhores formas de aprimorar a tecnologia para acelerar o processo.

É possível concluir que, mesmo que o SolSol não seja a fonte mais poderosa , ele consegue ser um perfeito quebra galho, em momentos em que é necessário carregar o celular e não existe nenhuma tomada por perto.

O boné é compatível com iPods e alguns iPhones, smartphones Android com conectores Micro USB de 5V e semelhantes.

De acordo com pessoas que já utilizam o boné, o único empecilho encontrado foi o peso, um pouco acima de um boné normal.

Veja o vídeo:

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*Fonte: engenhariahoje

Japoneses estão desenvolvendo tecnologia de transmissão de energia sem fio proveniente de painéis solares espaciais

Já imaginou não ter que se preocupar em ter que recarregar o seu celular todo dia? É provável que no futuro isso seja possível. Engenheiros no Japão têm concentrado esforços no desenvolvimento de um sofisticado sistema que consegue enviar grandes quantidade de energia elétrica a distâncias consideráveis.

O objetivo da pesquisa, eventualmente, é criar um enorme painel solar baseado no espaço que não é afetado pelos sistemas meteorológicos e que, constantemente, possa coletar grandes quantidades de energia e enviá-las aos receptores na Terra via microondas.

Durante a feira de eletrônicos Ceatec, que acontece no Japão nesta semana, a J Space Systems apresentou algumas das antenas que usa para receber as transmissões de microondas de alta potência. Batizadas de “Rectenna”, elas são antenas planas sintonizadas na frequência de 5.8GHz.

A empresa conseguiu com sucesso transmitir energia a uma distância de cerca de 50 metros usando o sistema, apesar de apresentar perdas consideráveis. A antena envia 1.8 kilowatts, mede 1,2 metros quadrados e consegue colher 340 watts de uma antena receptora que tinha 2,6 metros por 2,3 metros.

A Mitsubishi Heavy Industries também está a frente de uma pesquisa similar e no ano passado conseguiu enviar 10kW de energia a uma distância de cerca de 500 metros, um recorde para pesquisadores japoneses. Para fazer isso, ela usou amplas matrizes de transmissão e recepção.

Se a tecnologia continuar a progredir, haverá uma série de usos para ela. Um deles é usar a curta distância para enviar energia em torno das fábricas, permitindo que máquinas, sensores e estações de trabalho facilmente sejam configurados sem ter que executar novos cabos de alimentação.

Outra uso bem útil dessa tecnologia é enviar energia para áreas atingidas por desastres naturais através de balões. Mas tudo isso soa pequeno quando comparado a ideia futurística de painéis solares orbitantes capazes de coletar grandes quantidades da energia do sol e enviá-las a Terra.

A grande tarefa para que essa tecnologia chegue no estágio desejado é reduzir perdas de transmissão.

A agência espacial japonesa, que está atrás da ideia, admite que a ideia de colheita de energia solar no espaço não é nova. Projetos anteriores em outros países chegaram perto, mas devido a falta de suporte para um sistema como esse não evoluíram.

Mesmo assim, a agência espacial está continuando a direcionar pesquisadores para a tecnologia. Mas se mantém realista: “levará tempo significativo e esforços para superar os muitos obstáculos no caminho para a concretização de um sistema de energia solar espacial”, disse.

*Por Ademilson Ramos

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*Fonte: engenhariae

Japoneses estão desenvolvendo tecnologia de transmissão de energia sem fio proveniente de painéis solares espaciais

Já imaginou não ter que se preocupar em ter que recarregar o seu celular todo dia? É provável que no futuro isso seja possível. Engenheiros no Japão têm concentrado esforços no desenvolvimento de um sofisticado sistema que consegue enviar grandes quantidade de energia elétrica a distâncias consideráveis.

O objetivo da pesquisa, eventualmente, é criar um enorme painel solar baseado no espaço que não é afetado pelos sistemas meteorológicos e que, constantemente, possa coletar grandes quantidades de energia e enviá-las aos receptores na Terra via microondas.

Durante a feira de eletrônicos Ceatec, que acontece no Japão nesta semana, a J Space Systems apresentou algumas das antenas que usa para receber as transmissões de microondas de alta potência. Batizadas de “Rectenna”, elas são antenas planas sintonizadas na frequência de 5.8GHz.

A empresa conseguiu com sucesso transmitir energia a uma distância de cerca de 50 metros usando o sistema, apesar de apresentar perdas consideráveis. A antena envia 1.8 kilowatts, mede 1,2 metros quadrados e consegue colher 340 watts de uma antena receptora que tinha 2,6 metros por 2,3 metros.

A Mitsubishi Heavy Industries também está a frente de uma pesquisa similar e no ano passado conseguiu enviar 10kW de energia a uma distância de cerca de 500 metros, um recorde para pesquisadores japoneses. Para fazer isso, ela usou amplas matrizes de transmissão e recepção.

Se a tecnologia continuar a progredir, haverá uma série de usos para ela. Um deles é usar a curta distância para enviar energia em torno das fábricas, permitindo que máquinas, sensores e estações de trabalho facilmente sejam configurados sem ter que executar novos cabos de alimentação.

Outra uso bem útil dessa tecnologia é enviar energia para áreas atingidas por desastres naturais através de balões. Mas tudo isso soa pequeno quando comparado a ideia futurística de painéis solares orbitantes capazes de coletar grandes quantidades da energia do sol e enviá-las a Terra.

A grande tarefa para que essa tecnologia chegue no estágio desejado é reduzir perdas de transmissão.

A agência espacial japonesa, que está atrás da ideia, admite que a ideia de colheita de energia solar no espaço não é nova. Projetos anteriores em outros países chegaram perto, mas devido a falta de suporte para um sistema como esse não evoluíram.

Mesmo assim, a agência espacial está continuando a direcionar pesquisadores para a tecnologia. Mas se mantém realista: “levará tempo significativo e esforços para superar os muitos obstáculos no caminho para a concretização de um sistema de energia solar espacial”, disse.

*Por Ademilson Ramos

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*Fonte: engenhariae

Carro elétrico solar chega ainda esse ano

Já imaginou ter um carro e não precisar gastar nenhum dinheiro com combustível? Essa realidade está a cada dia mais próxima e já há previsão da empresa Lightyear lançar o veículo One já nesse ano de 2021.

O carro promete superar o Tesla Model S, chegando em 725km de autonomia e ainda conta com 4 motores elétricos e 5m² de painéis solares, que estão protegidos pelo vidro.

Um diferencial em relação ao mercado, é que suas células solares são 20% mais eficientes que as tradicionais e caso o usuário decida, pode ser carregado com o plugin tradicional dos veículos elétricos.

Por conta de seus motores, o veículo pode acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 10 segundos.

Esse veículo será uma inovação e fará a ficção científica se tornar realidade, com veículos cada vez mais sustentáveis.

Porém ainda há o desafio de se tornar acessível para todos, uma vez que seu preço de reserva deverá variar entre R$ 700 mil a R$ 900 mil e será lançado primeiramente na Europa.

Esperamos que o mundo se transforme nas próximas décadas e passam permitir o uso de toda a população.

Para conhecer o carro elétrico solar, você pode assistir o vídeo da fabricante:

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*Fonte: engenhariahoje

Avião elétrico solar percorreu 43.000 km, com 97% de eficiência e sem uma gota de combustível

Que o futuro está chegando e que há muitas tecnologias para serem lançadas, não temos dúvida. Nessa matéria você irá conhecer o avião denominado Solar Impulse 2, que percorreu 43.000 km sem uma gota de combustível e seus 4 motores elétricos tiveram uma eficiência recorde de 97%.

O Solar Impulse é projeto de avião solar de longo alcance proposto na Escola Politécnica Federal de Lausana (EPFL), na Suíça, e é promovido por Bertrand Piccard, tem o objetivo de produzir aeronaves capazes de darem a volta ao mundo com apenas energia solar.

Sobre o Solar Impulse 2

Tem o peso de uma tonelada e meia e é tão largo quanto um Boeing 747, voa através de energia solar captada através de 17.248 células solares, é praticamente um laboratório voador, repleto de tecnologias inovadoras que permitem produzir energia renovável, armazená-la e utilizá-la quando necessário e da forma mais eficiente.

A eficiência de seus motores elétricos é de 97% e dos motores térmicos é de apenas 27%, o que significa que seus motores perdem apenas 3% da energia, enquanto os motores tradicionais chegam a perder 73% para propulsão em combustão.

Isso nos faz refletir sobre o motivo dessas tecnologias não serem tão divulgadas, nós do Engenharia Hoje temos a missão de popularizar essas tecnologias que podem ajudar a humanidade e pedimos seu apoio para compartilhar e ajudar a disseminar essa informação para toda a sociedade.

E já fazem 5 anos que ele foi capaz de completar uma circum-navegação da Terra sem gastar 1 gota de combustível e percorreu mais de 43.000 km.

Veja o vídeo oficial em inglês, você também pode ativar legendas:

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*Fonte: engenhariahoje

Startup israelense desenvolve bateria elétrica capaz de ser carregada em somente 5 minutos

Se a questão da duração e do carregamento das baterias na atualidade em que tanto dependemos de nossos smartphones, computadores, tablets e gadgets em geral já crucial, mais ainda será quando enfim a inevitável migração para automóveis elétricos se dê de forma massiva – as baterias terão de durar mais e demorar menos para serem carregadas. Resolver todo esse dilema é o propósito da startup israelense StoreDot – que, em seu novo lançamento, criou uma bateria de íon-lítio capaz de ser carregada em somente cinco minutos, e que pode ser utilizada não só em smartphones, tablets e drones, como também em veículos elétricos.

Segundo o CEO da empresa, Doron Myersdorf, a novidade ajuda a resolver o principal impedimento hoje para o público geral ao pensar em migrar dos veículos de combustão para os elétricos: não mais o custo, mas sim a ansiedade pela autonomia, o alcance, a capacidade do veículo, a experiência e facilidade em seu uso de modo geral. “As pessoas ou estão preocupadas se ficarão presas em uma Avenida ou se terão de ficar esperando em um posto de carregamento por duas horas”, comentou Myersdorf. “Mas se a experiência do motorista for exatamente como é com combustível, toda essa preocupação desaparece”.

A oferta da StoreDot, portanto, é justamente uma tecnologia capaz de padronizar uma experiência fácil, rápida e sustentável para os veículos elétricos – a estimativa da empresa é de lançar até 2025 uma bateria ainda mais durável do que a atual, capaz de dirigir por 160 quilômetros com uma carga de somente cinco minutos. Os esforços da startup, portanto, se juntam aos de outras gigantes da área – como a Tesla, que também vem tentando aprimorar ou mesmo resolver o dilema das baterias.

*Por Vitor Paiva

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*Fonte: hypeness

Bateria superenergética pode quase dobrar o alcance dos veículos elétricos

Os cientistas há muito veem as baterias de metal de lítio como uma tecnologia ideal para armazenamento de carga, aproveitando o metal mais leve da tabela periódica para fornecer células repletas de energia.

Mas pesquisadores e empresas tentaram e falharam durante décadas para produzir versões recarregáveis ​​e acessíveis que não tivessem o risco de pegarem fogo.

Até que, no início deste ano, Jagdeep Singh, o presidente-executivo da QuantumScape, afirmou em uma entrevista ao The Mobilist que a discreta empresa fortemente financiada do Vale do Silício havia vencido os principais desafios técnicos. Ele acrescentou que a VW espera ter as baterias em seus carros e caminhões até 2025, prometendo reduzir o custo e aumentar a autonomia de seus veículos elétricos.

Depois de abrir o capital em novembro, o QuantumScape agora está avaliado em cerca de US $ 20 bilhões, apesar de ainda não ter nenhum produto ou receita (e nenhuma expectativa de que isso aconteça até 2024). A VW investiu mais de $ 300 milhões na empresa e criou um empreendimento conjunto com a QuantumScape para fabricar as baterias. A empresa também levantou centenas de milhões de outros grandes investidores.

Ainda assim, até agora Singh havia revelado poucos detalhes sobre a bateria, o que levou os pesquisadores, rivais e jornalistas a vasculhar registros de patentes, documentos de investidores e outras fontes em busca de pistas sobre o que exatamente a empresa havia alcançado — e como.

Em um anúncio à imprensa no dia 8 de dezembro, a QuantumScape finalmente forneceu os resultados técnicos dos testes de laboratório. Sua tecnologia é uma bateria parcialmente de estado sólido, o que significa que ela usa um eletrólito sólido em vez do líquido do qual a maioria das baterias depende para promover o movimento de átomos carregados através do dispositivo.

Numerosos pesquisadores e empresas estão explorando a tecnologia de estado sólido para uma variedade de produtos químicos de bateria porque esse método tem o potencial de melhorar a segurança e a densidade de energia, embora o desenvolvimento de uma versão prática tenha se mostrado difícil.

A empresa, com sede em San Jose, Califórnia, ainda está ocultando alguns detalhes sobre sua bateria, incluindo alguns dos principais materiais e processos que está usando para fazê-la funcionar. E alguns especialistas continuam céticos de que QuantumScape tenha realmente abordado os difíceis desafios técnicos que tornariam possível uma bateria de metal de lítio em veículos comerciais nos próximos cinco anos.

Resultado dos testes

Em uma entrevista para a MIT Technology Review americana, Singh disse que a empresa mostrou que suas baterias atenderão efetivamente cinco necessidades principais do consumidor que, até agora, impediram que os veículos elétricos ultrapassassem 2% das vendas de automóveis novos nos EUA: custos mais baixos, maior alcance, tempos de recargas mais curtos, maior vida útil total na estrada e maior segurança.

“Qualquer bateria que atenda a esses requisitos pode realmente abrir 98% do mercado de uma forma que você não consegue fazer hoje”, diz ele.

Na verdade, os resultados de desempenho do QuantumScape são notáveis.

As baterias podem ser carregadas até 80% de sua capacidade em menos de 15 minutos. (MotorTrend descobriu que o V3 Supercharger da Tesla levou um Model 3 de 5% a 90% em 37 minutos, em um teste no ano passado.) E eles retêm mais de 80% de sua capacidade em 800 ciclos de carregamento, que é o equivalente aproximado de dirigir 240.000 milhas (386.243 quilômetros). Na verdade, a bateria apresenta pouca degradação, mesmo quando sujeita a ciclos agressivos de carga e descarga.

Por fim, a empresa afirma que a bateria foi projetada para atingir gamas de direção que podem exceder as dos veículos elétricos com baterias de íon de lítio padrão em mais de 80% — embora isso ainda não tenha sido testado diretamente.

“Os dados do QuantumScape são bastante impressionantes”, diz Paul Albertus, professor assistente de engenharia química e biomolecular da Universidade de Maryland e anteriormente diretor do programa IONICS da ARPA-E com foco em estado sólido, sem afiliação ou financiamento relacionamento com a empresa.

A empresa “foi muito mais longe do que outras coisas que eu vi” em baterias de metal de lítio, ele acrescenta: “Eles correram uma maratona enquanto todos os outros fizeram 5 km.”

Como funciona?
Então, como eles conseguiram tudo isso?

Em uma bateria de íon de lítio padrão em um carro elétrico hoje, um dos dois eletrodos (o ânodo) é feito principalmente de grafite, que armazena facilmente os íons de lítio que vão e vêm através da bateria. Em uma bateria de metal de lítio, esse ânodo é feito do próprio lítio. Isso significa que quase todos os elétrons podem ser colocados para trabalhar armazenando energia, que é o responsável pelo maior potencial de densidade dela.

Mas isso cria alguns grandes desafios. A primeira é que o metal é altamente reativo, portanto, se entrar em contato com um líquido, incluindo o eletrólito que suporta o movimento desses íons na maioria das baterias, pode desencadear reações colaterais que degradam a bateria ou fazem com que ela entre em combustão. A segunda é que o fluxo de íons de lítio pode desenvolver formações semelhantes a agulhas conhecidas como dendritos, que podem perfurar o separador no meio da bateria, causando um curto-circuito na célula.

Ao longo dos anos, esses problemas levaram os pesquisadores a tentar desenvolver eletrólitos de estado sólido que não são reativos com o metal de lítio, usando cerâmicas, polímeros e outros materiais.

Uma das principais inovações da QuantumScape foi desenvolver um eletrólito de cerâmica de estado sólido que também serve como separador. Com apenas algumas dezenas de micrômetros de espessura, ele suprime a formação de dendritos enquanto ainda permite que os íons de lítio passem facilmente para frente e para trás. (O eletrólito na outra extremidade da bateria, o lado do cátodo, é um gel de alguma forma, então não é uma bateria totalmente de estado sólido.)

Singh se recusa a especificar o material que está usando, dizendo que é um de seus segredos comerciais mais bem guardados. (Alguns especialistas em baterias suspeitam, com base em pedidos de patente, que se trata de um óxido conhecido como LLZO.) Levou cinco anos para se descobrir isso; e depois mais cinco para desenvolver a composição e o processo de fabricação certos para evitar defeitos e dendritos.

A empresa acredita que a mudança para a tecnologia de estado sólido tornará as baterias mais seguras do que a variedade de íons de lítio no mercado hoje, que ainda ocasionalmente pegam fogo em circunstâncias extremas.

O outro grande avanço é que a bateria é fabricada sem um ânodo distinto. (Veja o vídeo do QuantumScape aqui para ter uma ideia melhor de seu design “livre de ânodo”.)

Conforme a bateria carrega, os íons de lítio no lado do cátodo viajam através do separador e formam uma camada perfeitamente plana entre ele e o contato elétrico na extremidade da bateria. Quase todo esse lítio retorna ao cátodo durante o ciclo de descarga. Isso elimina a necessidade de qualquer material de ânodo “hospedeiro” que não esteja contribuindo diretamente para o trabalho de armazenamento de energia ou transporte de corrente, reduzindo ainda mais o peso e o volume necessários. Também deve cortar custos de fabricação, diz a empresa.

Riscos restantes

Há um porém: os resultados do QuantumScape são de testes de laboratório realizados em células de camada única. Uma bateria automotiva de verdade precisaria ter dezenas de camadas, todas trabalhando juntas. Passar da linha piloto para a manufatura comercial é um desafio significativo no armazenamento de energia e o ponto em que muitas startups de baterias antes promissoras fracassaram.

Albertus observa que há um farto histórico de reclamações prematuras de avanços de baterias, então qualquer inovação é recebida com ceticismo. Ele gostaria de ver a QuantumScape submeter as células da empresa aos tipos de testes independentes que os laboratórios nacionais realizam, sob condições padronizadas.

Outros analistas da indústria expressaram dúvidas de que a empresa pudesse realizar os testes de expansão e segurança exigidos para colocar baterias em veículos nas estradas até 2025, se a empresa tiver testado rigorosamente apenas células de camada única até agora.

A Sila Nanotechnologies, uma startup de bateria rival desenvolvendo um tipo diferente de materiais anódicos de alta densidade energética para baterias de íon-lítio, lançou um relatório técnico um dia antes da história da Mobilist que destaca uma lista de desafios técnicos para baterias de metal de lítio de estado sólido. Ele observa que muitas das vantagens teóricas do metal de lítio diminuem à medida que as empresas buscam baterias comerciais, dadas todas as medidas adicionais necessárias para fazê-las funcionar.

Mas o documento enfatiza que a parte mais difícil será enfrentar o desafio do mercado: competir com a enorme infraestrutura global já existente para adquirir, produzir, enviar e instalar baterias de íon-lítio.

Apostas massivas

Outros analistas, no entanto, dizem que os avanços recentes no campo indicam que as baterias de metal de lítio irão ultrapassar significativamente a densidade de energia da tecnologia de íons de lítio e que os problemas de retenção do campo podem ser resolvidos.

“A questão costumava girar em torno se teríamos baterias de metal de lítio; agora o foco é quando as teremos”, diz Venkat Viswanathan, um professor associado da Carnegie Mellon que pesquisou baterias de metal de lítio (e fez trabalho de consultoria para QuantumScape).

Singh reconheceu que a empresa ainda enfrenta desafios, mas insiste que eles se relacionam mais com a engenharia e o aumento da produção. Ele não acha que quaisquer avanços adicionais na química são necessários.

Ele também observou que a empresa agora tem mais US $ 1 bilhão, proporcionando uma condição mais favorável para chegar à produção comercial.

Questionado sobre por que os jornalistas deveriam confiar nos resultados da empresa sem o benefício de descobertas independentes, Singh ressaltou que está compartilhando o máximo de dados possível para ser transparente. Mas ele acrescenta que QuantumScape não está “no negócio de pesquisa acadêmica”.

“Sem ofensa, mas não nos importamos com o que os jornalistas pensam”, diz ele. “As pessoas com as quais nos importamos são os nossos clientes. Eles viram os dados, executaram os testes em seu próprio laboratório, viram que funcionava e, como resultado, estão apostando muito nessa empresa. A VW apostou tudo”.

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*Fonte: mittechreview

Startup diz que carro elétrico movido a energia solar nunca irá precisar recarregar

A empresa de carros elétricos Aptera Motors está de volta – e afirma ter construído um veículo que, em teoria, nunca precisa ser carregado, graças aos bancos de painéis solares em seu teto e capô.

Claro, há uma série de advertências e notas de rodapé sobre a afirmação, como relata o The Verge, e vamos vamos comentar. Mas supondo que os painéis solares funcionem moderadamente bem, o Aptera poderia apresentar algo no caminho para uma solução para os problemas de autonomia das baterias de veículos elétricos, um dos principais obstáculos que bloqueiam uma transição generalizada para carros elétricos.

Aptera não alega ter construído um dispositivo de movimento perpétuo, ou que a bateria dos veículos de três rodas nunca ficará sem energia.

Em vez disso, a empresa diz em um comunicado à imprensa que o veículo tem um alcance extraordinário de 1.600 quilômetros por carga, levando em consideração seus painéis solares acrescentando 72 quilômetros de energia em dias ensolarados. Partindo do pressuposto de que um motorista típico viajará menos do que isso, o Aptera poderia durar muito tempo sem precisar parar em uma estação de recarga.

Como empresa, a Aptera teve problemas para colocar seu design incomum nas ruas. Depois que seus carros foram certificados pela primeira vez pelo Departamento de Energia em 2009, a empresa fechou suas portas em 2011 depois de ser incapaz de garantir um empréstimo, de acordo com o The Verge.

*Por Ademilson Ramos

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*Fonte: engenhariae

Países podem ser 100% alimentados por energia limpa, segundo IRENA

Segundo a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), é possível alcançar um setor elétrico mundial movido apenas por fontes de energia renováveis.

Para isso, a instituição lista dezenas de inovações e políticas que os países devem adotar para direcionar as suas matrizes elétricas longe dos combustíveis fósseis.

Como exemplos de sucesso, são citados casos de países ocidentais que já obtém toda ou boa parte da sua energia por fontes limpas, como a Islândia (100%) e o Reino Unido (33%).

“A energia renovável é agora tão competitiva que em muitas regiões é a opção preferida para geração de eletricidade”, informa Francisco Boshell, analista de padrões e mercados de energia renovável na IRENA.

E é exatamente nos preços que se encontra um dos principais fatores para a expansão das tecnologias de energia limpa, como o painel solar.

De acordo com a IRENA, os custos da energia solar fotovoltaica e eólica costeira, líderes mundiais das renováveis, caíram 82% e 39%, respectivamente, desde 2010.

No entanto, a intermitência dessas fontes é um dos obstáculos que os países precisam solucionar para que possam aumentar a sua dependência nessas tecnologias.

“Ainda há um grande desafio: a integração dos sistemas de energia renovável variável. Isso requer muita inovação para desbloquear o que é chamado de flexibilidade” disse Boshell.

Cerca de 30 inovações tecnológicas existentes e políticas de incentivo foram citadas pela IRENA como capazes de permitir a transição global para longe dos combustíveis fósseis.

Como ressalta a agência, isso é imprescindível para reduzir as emissões de carbono que estão ligadas ao aquecimento global e padrões climáticos mais extremos, como furacões e secas.

A principal inovação apontada são as baterias de armazenamento de grande escala, que permitem aos operadores da rede elétrica armazenar energia e implantá-la em épocas de alta demanda.

Segundo a IRENA, os custos dessa tecnologia caíram 85% nos últimos 10 anos.

A agência também defende o uso de algoritmos de inteligência artificial para melhor prever a demanda e geração, bem como otimizar as funções de grandes redes de transmissão em tempo real.

Ao mesmo tempo, espera-se que a tecnologia blockchain facilite as transações e ajude os consumidores de energia a pagar e receber pagamentos por devolver energia à rede a partir das baterias de seus veículos elétricos ou de painéis solares em seus telhados, a chamada “flexibilidade do lado da demanda”.

Para isso, a IRENA afirma serem necessárias políticas para criação de um sistema que forneça incentivos financeiros para que os consumidores devolvam energia para a rede.

“Todas essas ações terão que ser feitas com contratos inteligentes automatizados e o blockchain ajudaria nisso”, alega Boshell.

Alguns especialistas do mercado dizem que o custo de toda essa inovação pode ser alto, especialmente para os países em desenvolvimento.

Mas Boshell diz que as ações de eficiência, como a substituição de usinas de energia reserva por sistemas de armazenamento, irão incentivar as operadoras de baixo custo a entrar no mercado e manter um controle sobre a conta que os consumidores têm de pagar.

“A ideia é que não precisamos que o sistema seja mais caro”, disse Boshell. “Precisamos apenas dos incentivos certos para direcionar os fluxos de receita aos atores certos”.

*Por Ruy Fontes

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*Fonte: thegreenestpost

Você tem acordado entre 1h e 4h da manhã? Então pode precisar cuidar-se melhor. Entenda! Você tem acordado entre 1h e 4h da manhã? Então pode precisar cuidar-se melhor. Entenda!

Se você costuma acordar todas as noites nesse horário, existem algumas coisas que precisa saber. Descubra-as!

A madrugada é o momento do dia em que nos dedicamos ao sono e ao descanso, por isso durante ela, nossas mentes estão mais calmas e serenas, o que permite às nossas energias e emoções emergirem e se expressarem com mais tranquilidade.

Se não conseguimos descansar verdadeiramente durante a madrugada e acordamos num horário específico, isso pode significar que existe algum desequilíbrio em nossas energias e sentimentos, o que está prejudicando o nosso sono e também a nossa vida diária.

Um dos horários mais comuns para acordar é da 1h às 4h. Esse é o seu caso? Você tem acordado nas últimas noites nesse horário? Então existem algumas coisas que precisa compreender melhor sobre si mesmo.

Abaixo explicamos melhor. Confira!

1. Excesso de pensamentos negativos
Se você tem acordado especificamente nesse horário, seu corpo e espírito podem avisando que você está nutrindo excesso de sentimentos negativos, como a raiva, a falta de perdão e a impaciência.

2. Tristeza acumulada
Outro recado que também pode ser enviado a você é que a tristeza tem desempenhado um papel muito grande em sua vida, por isso você não consegue encontrar satisfação em nenhuma atividade e sentir-se pessimista na maior parte de seus dias.

De forma geral, acordar nesse momento do dia traz uma mensagem de sua alma, dizendo que você tem necessidades espirituais não atendidas e que precisam ser melhor trabalhadas para que seja capaz de viver bem consigo mesmo e nutrir os seus relacionamentos de mais sabedoria e empatia.

Em muitos momentos, nós ficamos tão presos a nossos compromissos diários e à rotina, que nos esquecemos de cuidar de nós mesmos, de nosso corpo e espírito. Não nos concentramos em melhorar os nossos níveis de energia e em adotarmos hábitos que nos tragam felicidade verdadeira. As consequências disso acabam chegando e podem nos manter acordados durante a noite.

Se você se identifica com tudo o que foi dito, é o momento de cuidar melhor de si mesmo, ouvir mais a sua alma e colocar-se como prioridade. Reconheça as coisas boas que já possui, trabalhe para melhorar aquilo que pode ser melhor e incorpore mais alegria à sua vida.

Faça tudo no seu tempo, mas não deixe de dedicar-se a si mesmo. Quanto mais você investir na própria felicidade e sucesso, mais fácil será descansar todas as noites, pois seu corpo e sua alma estarão mais realizados e saudáveis.

*Por Luiza Fletcher

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*Fonte: osegredo

Professor cria churrasqueira movida a energia solar 24 horas. Uma alternativa limpa

Quando se trata de escolher eletrodomésticos, sempre há o dilema de nos escolher com base no preço, qualidade, formato, tamanho, etc., mas acho que muito raramente nos preocupamos que essas coisas sejam ecológicas, especialmente se forem grelhados ou churrascos.

Embora existam atualmente várias opções de cozimento amigáveis ​​ao ar usando tecnologia de energia solar, não vimos uma opção que pudesse armazenar calor por tempos de cozimento mais longos ou temperaturas mais altas até agora. Bem, agora chegou Wilson Solar Grill.

A nova tecnologia solar desenvolvida pelo professor do MIT David Wilson pode fazer com que os churrascos solares se tornem os mais vendidos no mercado em breve. Sua maior virtude é poder cozinhar 24 horas por dia com energia solar acumulada.

A diferença que Wilson postula é abandonar a churrasqueira a carvão tradicional e oferecer uma opção de cozinha limpa, ecologicamente correta e socialmente sustentável no mundo em desenvolvimento já afetado pela forte poluição do ar.

Como funciona? Graças ao armazenamento de calor latente, a nova grelha permite tempos de cozimento estendidos, cria temperaturas mais altas e reduz o problema do sol intermitente. Desta forma, esta invenção alcançaria temperaturas de cozimento de 450F e oferece até 25 horas de tempo de cozimento.

Em relação à alta poluição causada pelos grelhadores convencionais, Wilson garante que esta invenção será muito útil para os países em desenvolvimento que dependem da lenha para cozinhar seus alimentos, pois esse estilo de cozinhar é o que causa a maior parte dos doenças respiratórias, bem como aumentam a taxa de desmatamento.

Como muitos de nós sabemos, churrasqueiras ou churrasqueiras de madeira, lascas, carvão ou propano contribuem para a má qualidade do ar, mas agora, graças ao Wilson Solar Grill, temos a chance de pensar em uma alternativa mais verde.

Claro, sabemos que para os que amam o cheiro do carvão, dificilmente entenderão este novo conceito que funciona a partir do calor solar, porém é hora de ver as novas possibilidades com novos olhos e nos guiar para os novos tempos, onde a ecologia e nosso planeta são cruciais.

Atualmente esse design ainda não está à venda, mas de acordo com o professor Wilson, ele espera que seja lançado em breve e garante que essa opção será tão popular nas vendas quanto qualquer grelha convencional.

Pronto para mudar por um mundo mais limpo?

Texto originalmente publicado no UPSOCL, livremente traduzido e adaptado pela equipe da Revista Bem Saber Viver Mais

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*Fonte: sabervivermais

Gerador eólico sem hélices começa a ser testado

Em 2016, o CicloVivo falou sobre uma inovadora “turbina” eólica sem pás, engrenagens ou eixos. A tecnologia saiu da promessa e começou a ser testada industrialmente, ainda que esteja longe de chegar à venda comercial.

Batizado de Vortex, o modelo é de um cilindro fixo verticalmente que oscila com a força do vento. É pela vibração que a energia é captada, diferente dos equipamentos comuns em que as pás fazem girar o rotor que transmite a rotação ao gerador. “Não é na verdade uma turbina, pois não gira”, afirma a startup espanhola Vortex Bladeless, responsável pela criação. Na base da estrutura, há um alternador que converte o movimento em eletricidade.

A tecnologia da Vortex é baseada no fenômeno chamado Derramamento de vórtice, que integra o campo da física que estuda o efeito de forças em fluidos. “Na mecânica dos fluidos, à medida que o vento passa por um corpo contundente, o fluxo é modificado e gera um padrão cíclico de vórtices. Uma vez que a frequência dessas forças está próxima o suficiente da frequência estrutural do corpo, este último começa a oscilar e entra em ressonância com o vento. Isso também é conhecido como vibração induzida por vórtice”, explica a startup.
Benefícios

Apesar de sua capacidade de vibração, o cilindro é rígido e projetado para alcançar o desempenho máximo na captação energética. É capaz de se adaptar muito rapidamente às mudanças de direção do vento e aos fluxos de ar turbulentos dos ambientes urbanos. Este fato pode ser interessante para a popularização da energia eólica doméstica.

Os testes sugerem que os dispositivos podem gerar eletricidade cerca de 30% mais barata que as turbinas eólicas convencionais. Entram nesta conta o baixo custo de instalação e manutenção, além de valores potencialmente mais baixos de material e fabricação. Em entrevista à emissora Al Jazeera, David Yáñez, co-fundador da startup, garantiu que sua alternativa para captar energia dos eventos é mais barata, exige baixa manutenção e pode durar mais de 15 ou 20 anos.

Também é mais silenciosa, tem menos impacto visual e causa menos danos aos pássaros -, uma reclamação comum às turbinas tradicionais. Outro ponto positivo fica por conta da ocupação de espaço, uma vez que os geradores podem ser instalados em uma pequena área útil, inclusive, mais próximos uns dos outros.

“Esperamos oferecer às pessoas a possibilidade de colher o vento que passa sobre seus telhados ou através de jardins e parques com dispositivos mais baratos de instalar e mais fáceis de manter do que as turbinas eólicas convencionais”, diz Yáñez.

Financiamento

Para o projeto sair do papel, recebeu o financiamento do “Horizonte 2020”, um programa de Pesquisa e Inovação da União Europeia. Agora está concluindo os testes de 100 dispositivos pré-comerciais e planeja começar o teste beta de seu menor dispositivo: o Vortex Nano de 85 cm de altura. A ideia é apostar em aplicações de baixa potência em combinação com energia solar.

Já em relação ao lançamento no mercado para o consumidor final, a startup afirma que precisará de mais testes e certificações, mas que em breve haverá pilotos públicos na Espanha.

A Vortex Bladeless ainda afirma que, em características e custo-benefício, seus geradores eólicos são mais semelhantes aos painéis solares do que às turbinas eólicas comuns.

*Por Marcia Sousa

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*Fonte: ciclovivo

13 maneiras de espantar a energia negativa da sua casa

Sabe aquele sentimento constante de desânimo e um clima pesado no ar? Veja algumas dicas para espantar a energia negativa do seu lar:

1. Abra as portas e janelas
Pode parecer óbvio, mas deixar o ar circular, mesmo que esteja frio lá fora, é o primeiro passo para mandar embora as energias ruins de dentro de casa.

2. Acenda um incenso
O hábito de queimar incensos faz parte de práticas espirituais e de rituais de meditação. Pode ajudar a melhorar a energia do ambiente e criar uma atmosfera mais calma e serena.

3. Livre-se das coisas quebradas
Manter móveis e objetos quebrados pode atrair e manter energias negativas em casa. Mesmo que tenha algum valor sentimental, está na hora de dar um jeito nessas peças: repare-as ou remova-as de casa.

4. Use spray de óleo de laranja
Aquele cheirinho cítrico da laranja remete a um dia ensolarado. O aroma é capaz de espantar a energia negativa do ambiente e melhorar o humor das pessoas. Dilua um pouco óleo de laranja na água e espalhe pela casa.

5. Arrume a bagunça
Em desordem, os objetos são capazes de reter energias que podem nos bloquear fisicamente, mentalmente, emocionalmente e espiritualmente.

6. Use cristais para manter a harmonia
Cada cristal tem uma função. O quartzo rosa, por exemplo, é capaz de facilitar na substituição das emoções e sentimentos negativos por positivos.

7. Pinte uma parede de amarelo
Pode parecer meio radical, mas a cor é capaz de neutralizar as energias ruins do ambiente. Além disso, o amarelo pode fazer com que o ambiente pareça maior.

8. Coloque sal nos cantos
Especialistas dizem que para absorver energias negativas, basta colocar um pouquinho de sal em cada canto de um ambiente e deixar por 48 horas. Depois disso, é só varrer e jogar no lixo.

9. Faça uma boa faxina
A dica é sempre que comprar ou alugar um imóvel novo, antes mesmo de começar a levar as mudanças, dedique um tempo para fazer uma boa faxina. Isso pode ajudar a remover qualquer tipo de energia do morador anterior.

10. Tente reduzir as pontas
Uma das indicações do Feng Shui são os móveis sem pontas. Além de serem mais seguros, caso alguém esbarre neles, a energia gerada pela ponta, que lembra uma flecha, não é aconchegante. A dica é investir em objetos de decoração, como luminárias e vasos redondos, para trazer mais energias positivas.

11. Invista em espelhos
Acredita-se que eles podem atrair ainda mais energias positivas e também ajudar a limpar a mente. Mas não se esqueça de optar pelos de pontas redondas.

12. Opte por cores neutras
Às vezes, cores escuras podem sobrecarregar quando tudo o que você precisa é de um ambiente relaxante.

13. Proteja as entradas
As portas e as janelas são entradas para as energias. Para manter essas áreas purificadas e protegidas, é recomendado limpar as maçanetas e janelas com a mistura de água, sal, vinagre branco e suco de limão.

*Marina Paschoal com Bruna Menegueço

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*Fonte: casa&jardim

Conheça a casa cápsula com energia solar e eólica que pode ser usada como trailer por viajantes

Desenvolvido pela empresa eslovaca Ecocapsule, o modelo de uma pequena residência ecológica está sendo vendida por US$ 90 mil. Abastecida por energia solar ou eólica, ela pode ser utilizada como trailer para viajantes.

Em formato de um ovo, a capsula tem pouco mais de 25 metros quadrados. Pensada para ser ocupada por até duas pessoas, ela possui uma cozinha equipada e um banheiro. Além de um quarto que pode ser transformado em uma sala de estar.

Mini casa moderna e ecológica

O modelo desenvolvido pela Ecocapsule apresenta uma proposta bastante ecológica. Utilizando fontes de energia limpa, ela traz diversos recursos tecnológicos modernos e que visam a sustentabilidade. Tais fatores justificam o valor elevado.

Por exemplo, seu formato oval foi concebido para reter mais calor e há canais para coleta da água da chuva. Bem como, a cápsula possui um sistema próprio para filtrar a água coletada que será utilizada pelos usuários.

A bateria de 9,7 quilowatts pode fornecer energia para o trailer por até quatro dias. Como dito, ela é carregada por meio dos painéis solares de 880 watts instalados no teto ou por turbinas eólicas com capacidade de 750 watts.

Novo nicho de moradia

De acordo com os arquitetos da Ecocapsule, a intenção da casa sustentável é ser uma alternativa para profissionais que realizam trabalhos de campo, como guardas florestais e biólogos. Tal como, uma solução rápida de moradia em casos de emergências.

Entretanto, eles notaram um grande interesse de clientes de alta renda que vivem em regiões metropolitanas como Nova York e o Vale do Silício. Nesse caso, eles enxergam a capsula como uma opção de quarto de hóspedes ou acessório para coberturas de prédio.

Conheça o interior do projeto da Ecocapsule na galeria abaixo:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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*Fonte: tecmundo

Telha solar com tecnologia de filme fino chega ao Brasil

A preocupação com construções eficientes e um modo de vida sustentável está se tornando cada vez mais presente. E, neste cenário, a geração de eletricidade tem um papel de destaque – fontes sustentáveis de energia devem ser priorizadas por empresas e por famílias preocupadas com o meio ambiente e também com a economia.

Pensando em oferecer uma alternativa para a geração de energia solar residencial, a L8 Energy trouxe para o Brasil uma telha solar com a tecnologia do filme fino. Segundo a empresa, além de ser resistente, a tecnologia possui maior poder de absorção de energia, possibilitando seu uso para geração de energia solar em residências.

Telha Solar

“A Telha Solar L8 possui uma estrutura de alta resistência e por isso sua durabilidade é enorme. Ela vem com 10 anos de garantia de fábrica e a geração de energia após 25 anos é de 85% da potência nominal. Ou seja, do lado da eficiência, também temos um avanço muito significativo em tecnologia” explica Guilherme Nagamine, diretor executivo da L8 Energy.

O executivo ainda explica que o sistema de absorção é capaz de acender uma lâmpada de 30W com apenas uma unidade – cada telha 50 x 70 cm.

Outro diferencial importante é a resistência da telha. “Ela detém tecnologia de vaporização catódica à vácuo, considerada a melhor solução para a produção de filmes finos CIGS (Cobre, Índio, Gálio e Selênio). Na prática, isso torna a telha mais resistente e eficiente do que as telhas de fibrocimento adaptadas com células em silício monocristalino que existem no mercado”, garante Leandro Kuhn, CEO da L8.

Leandro afirma que a Telha Solar L8 possui grande potencial de mercado, pois reúne qualidades técnicas e design, para que as pessoas possam gerar a própria energia sem precisar alterar o projeto arquitetônico. . “O produto foi premiado como design de produto do ano no IF Gold Award 2019, o mais prestigiado evento de design do mundo”, conta o executivo.

A Telha Solar L8 é imune a sombras, com captação da luz difusa e mais eficiência na captação em locais nublados, ou com baixa luminosidade. O produto está a venda no Brasil e a unidade custa R$ 350,00.

Energia solar em instalações residenciais

Um levantamento feito pela Absolar – Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, mostra que em números de sistemas fotovoltaicos instalados no Brasil, os consumidores residenciais representam a maioria com 72,6% das instalacões.

“A consciência de consumo entre as pessoas vem crescendo de forma exponencial e isso se reflete também em relação a suas casas. A telha solar, aliada ao conceito de solução integrada ao projeto, otimiza o uso do espaço do telhado, gera conforto térmico que diminui o uso de aquecedores ou ar condicionados, além de proporcionar a redução na conta de energia elétrica”, explica Nagamine.
Acessórios solares também chegam ao Brasil

Outras inovações que seguem a mesma proposta da Telha Solar L8 são os acessórios: mochilas e guarda-sóis também terão um sistema fotovoltaico. Ambos possuem a tecnologia do filme fino e a energia solar pode ser revertida para uma carga de bateria, onde a energia é armazenada e pode recarregar celulares, laptops e até caixas de música por meio de cabo USB.

*Por Natasha Olsen

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*Fonte: ciclovivo