Stephen Hawking: último trabalho do físico é revelado por colega

No dia em que o brilhante físico e cosmólogo britânico Stephen Hawking recebeu pela primeira em seu laboratório o belga Thomas Hertog, da Universidade KU Leuven, não sabia que o encontro resultaria em uma longa parceria e também uma grande amizade.

Mesmo com o avanço da doença degenerativa de Hawking que dificultava a sua capacidade de se comunicar, durante os anos em que atuaram juntos no departamento de física teórica de Cambridge, no Reino Unido, os dois cosmólogos trabalharam em uma nova teoria que buscava explicar o surgimento da vida, e que poderia mudar radicalmente a forma como a ciência concebe o universo.

Essa teoria, que seria o último trabalho do físico inglês antes de seu falecimento em 2018, foi revelada no livro Sobre a Origem do Tempo, a última teoria de Stephen Hawking, publicado por Hertog em 2023. Além de falar sobre a obra, o belga também contou à emissora francesa como os dois se comunicavam através de expressões faciais, e sobre a dura autocrítica do oxfordiano ao seu famoso trabalho Uma Breve História do Tempo.

Sobre a origem do tempo
O livro Sobre a Origem do Tempo pode ter sido a última contribuição à ciência por Stephen Hawking.

Quando Hertog chegou a Cambridge em 1998, uma questão atormentava Hawiking há tempos: como o universo poderia ter criado condições tão perfeitamente hospitaleiras para a vida? “O universo que estamos observando parece ter sido projetado”, disse o físico inglês através de uma máquina que reproduzia sinteticamente sua voz.

Para resolver o mistério, Hawking estudou profundamente a origem do Big Bang, concentrando-se principalmente no que aconteceu nos primeiros momentos após a explosão. Em vez de postular que o universo seguiu um conjunto de regras, a dupla propôs que as leis da física evoluíram junto. Ou seja, se você voltar no tempo, “as próprias leis da física começam a se simplificar e desaparecer”, sugere Hertog.

De acordo com essa hipótese, as leis da física e a própria dimensão do tempo iriam, literalmente, para o espaço. Não por acaso o nome do novo livro é uma referência ao livro seminal de Charles Darwin (A Origem das Espécies), que tratou da evolução da própria biologia. No entanto, A Origem do Tempo ainda está sendo visto com reservas pela comunidade científica, pois é impossível distinguir com certeza o autor da obra.

por Jorge Marin
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*Fonte: tecmundo

Morre hoje, na data de nascimento de Einstein, o cosmólogo Stephen Hawking

O reconhecido cosmólogo britânico Stephen Hawking morreu nesta quarta-feira, aos 76 anos, anunciou sua família em um comunicado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“Estamos profundamente tristes porque nosso querido pai faleceu hoje”, declararam os filhos do cosmólogo, Lucy Robert e Tim, em um comunicado publicado pela agência britânica Press Association.

“Foi um grande cientista e um homem extraordinário, cujo trabalho e legado perdurarão por muitos anos”.

História

Hawking nasceu em 8 de janeiro de 1942 em Oxford, na Inglaterra, 300 anos após a morte de Galileu. Quando fez 8 anos de idade, se mudou para St. Albans, cidade localizada a cerca de 30 km de Londres, na Inglaterra.

Um dos mais conhecidos cientistas do mundo, estudou na University College, de Oxford, que também foi a faculdade de seu pai. Stephen queria estudar matemática, enquanto sua família o queria estudante de medicina. Como matemática não estava disponível na grade da universidade, ele escolheu física e se formou em 1962.

Três anos depois, o físico recebeu sua primeira premiação na classe licenciatura em Ciências Naturais – ao longo de sua carreira, recebeu 15 medalhas e prêmios. Ele saiu de Oxford e foi para Cambridge fazer uma pesquisa na área de cosmologia, já que não havia essa área na universidade em que estudava.

Hoje, é doutor em cosmologia. Foi professor de matemática na Universidade de Cambridge, onde é professor lucasiano emérito – mesmo cargo ocupado por grandes cientistas como Charles Babbage, Isaac Newton e Paul Dirac. Ele também é diretor do Departamento de Matemática Aplicada e Física Teórica da mesma universidade. Suas principais áreas de especialidade são cosmologia teórica e gravidade quântica.

Hawking também é autor de 14 livros, entre eles “O universo em uma casca de noz” e “Uma nova história do tempo”. Em 2014, sua história de vida foi contada no filme “A teoria de tudo”, vencedor de um Oscar.

Descanse em Paz!

 

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*Fonte: universoracionalista

Stephen Hawking alerta: nosso tempo como espécie dominante no planeta está acabando

O famoso físico Stephen Hawking afirmou mais uma vez seu receio de que seja apenas uma questão de tempo até que a humanidade precise fugir da Terra em busca de um novo lar.

Em uma entrevista recente concedida ao portal Wired, Haking ponderou que a sobrevivência da humanidade dependerá da nossa capacidade de se tornar uma espécie multiplanetária.

Por quê?

Por conta da população crescente e ameaça iminente que o desenvolvimento da inteligência artificial (IA) representa. “O gênio está fora da garrafa”, Hawking disse à Wired.

Desgraça com mais desgraça

Essa não é a primeira vez que o físico faz previsões sombrias sobre o destino da Terra, ou adverte que a IA pode tornar-se tão perigosa a ponto de substituir a humanidade.

Em entrevista realizada em março com o The Times, o cientista afirmou ainda que um apocalipse IA estava para acontecer, e que a criação de “alguma forma de governo mundial” seria necessária para controlar a tecnologia.

Também já advertiu sobre o impacto que a IA teria em empregos de classe média e até pediu uma proibição definitiva sobre o desenvolvimento de agentes de IA para uso militar.

Hawking está exagerando?

Talvez não.

É possível argumentar, com bastante razão, que máquinas inteligentes já estão acabando com muitos empregos. Não estamos falando apenas de funções automatizadas na grande indústria – robôs já estão realizando tarefas especializadas até mesmo em hospitais, e costurando roupas mais rápido que humanos. Um estudo, inclusive, estimou que 47% dos empregos vão desaparecer nos próximos 20 anos.

Além disso, vários países – incluindo os EUA e a Rússia, envolvidos agora em uma tensão política – estão pesquisando armas IA para uso militar.

Por fim, e mais assustadoramente ainda, uma IA bastante avançada – mas que já chegou a concordar automaticamente com a noção de destruir a humanidade – se tornou o primeiro robô a ganhar cidadania.

Medo justificado

O desenvolvimento da IA é um tópico que já foi debatido por outros especialistas além de Hawking, como Elon Musk, CEO da SpaceX e Tesla, e Bill Gates, cofundador da Microsoft.

Tanto Musk quanto Gates concordam com o físico no potencial da IA de extinguir a humanidade.

Ainda que existam pesquisadores que não acreditem em um cenário apocalíptico, inclusive argumentando que tais preocupações são desgastantes e distorcem a percepção pública da IA, Hawking defende que os receios são válidos.

“Se as pessoas projetam vírus de computador, alguém irá projetar uma IA capaz de evoluir e se replicar”, disse ao Wired. “Esta será uma nova forma de vida que superará os humanos”.

Certamente, uma IA inteligente o suficiente para pensar melhor e mais rápido do que os humanos seria capaz de ameaçar nossa espécie – o que chamamos de singularidade tecnológica.

Preparação

Uma vez que diversos cientistas estão trabalhando com inteligência artificial em todo o planeta, é inevitável supor que, mais cedo ou mais tarde, uma tragédia pode acontecer.

O palpite de Hawking é que, em algum momento dentro do prazo de 1.000 anos, a humanidade vai precisar sair da Terra de qualquer forma.

O físico pode estar errado, no entanto. Não sabemos exatamente como (e se) tal singularidade tecnológica será, e, em vez de causar a destruição da humanidade, ela poderia inaugurar uma nova era de colaboração entre seres vivos e máquinas.

Em ambos os casos, contudo, o potencial da IA para ser usada tanto para o bem quanto para o mal exige que tomemos as precauções necessárias. [ScienceAlert]

 

 

 

 

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*Fonte: hypescience

Um físico pulou de um edifício e a ciência salvou a sua vida

Para provar uma propriedade básica da física, o físico norueguês Andreas Wahl subiu em cima de um edifício de 13 metros de altura e se jogou, porém, a única coisa impedindo-o de cair e, potencialmente, evitando de quebrar uma grande parte do seu corpo, era um cabo com um peso fixo à extremidade.

O peso foi fixado ao edifício e, em seguida, os colegas de Wahl jogaram o peso e Wahl imediatamente começou a cair no chão. O experimento de Wahl pareceu arriscado, entretanto, foi bem seguro. E isso tudo graças a uma propriedade fundamental da física chamada força centrípeta.
O peso sofreu o que Isaac Newton descrita pela primeira vez no século 17 como força centrípeta: a força que faz um corpo seguir um caminho curvo. Neste caso, a força foi a tensão do cabo.

Como a força da gravidade puxou o peso para baixo, a tensão do cabo puxou-o em direção a um ponto central – o tubo. Isso induziu a formação de um arco, que você pode ver abaixo:

O peso continuou a balançar no ar, envolvendo-se em torno do tubo. Devido à conservação do momento angular, a velocidade do movimento do peso acelerado como o comprimento do cabo entre o tubo e o peso reduzido.

Depois de uma série de voltas, o peso parou a apenas alguns centímetros acima do solo.
Uma nota importante: O atrito entre o cabo e o tubo – bem como a elasticidade da cabo – ajudaram a retardar o movimento de Wahl e a forma de como ele cai. Isso reduziu o empurrão que ele sentiu quando chegou no fim. Se ele sentisse o empurrão completo ele poderia ter as suas costas quebradas.

Portanto, não tente fazer isso em casa. Deixe esse tipo de coisa para os físicos.

 

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*Fonte: universoincrivel

Novo alerta de Hawking é assustador: ”Estamos vivendo o momento mais perigoso da história”

A ascensão do novo nacionalismo em todo o mundo e a votação do Brexit da Grã-Bretanha tende a ser “o momento mais perigoso na história da raça humana”, segundo o físico Stephen Hawking.

O professor de Cambridge alerta a mudança política e mostra que a maioria das pessoas na Terra está doente do status quo e sentiram que tinham sido “abandonados por seus (acórdão) líderes.”

“Para mim, o aspecto realmente a respeito disso é que agora, mais do que em qualquer momento da nossa história, a nossa espécie precisa trabalhar em conjunto”, acrescentou. Hawking afirma que o mundo está enfrentando grandes desafios, incluindo a mudança climática, a superpopulação, a produção de alimentos, a dizimação de outras espécies na Terra, doença epidemia e poluição dos oceanos . “Juntos, eles são um lembrete de que estamos no momento mais perigoso no desenvolvimento da humanidade. “Nós podemos fazer isso [superar os desafios], sou um enorme optimista para a minha espécie; mas isso vai exigir que as elites, de Londres a Harvard, de Cambridge para Hollywood, aprenda as lições do ano passado.”

Ele também acrescentou: “Agora temos a tecnologia para destruir o planeta em que vivemos, mas ainda não desenvolveram a capacidade de escapar. “Talvez em algumas centenas de anos, vamos ter estabelecido colônias humanas no meio das estrelas, mas agora só temos um planeta, e precisamos trabalhar juntos para protegê-lo.”

Vale a pena conferir essa entrevista onde hawking fala sobre os extraterrestres!

 

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*Fonte: universocetico