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Roberto Dinamite (R.I.P.)
Mais um de meus grandes ídolos históricos do futebol hoje nos deixou, Roberto Dinamite, grande craque do Vasco da Gama. Esse foi cedo, maldito câncer. Lembro de assistir na TV a diversos duelos dele contra o Flamengo de Zico, bons tempos, um futebol diferente, sem patrocínio nas camisetas, chuteiras pretas e muita raça dentro das 4 linhas. Também era figura certa no Canal 100, uma espécie de resumo jornalístico de alguma rodad de futebol que passava nas salas de cinema, um pouco antes do filme em cartaz começar. E que imagem eram aquelas cenas de jogo imensas num telão… báh!
Descanse em Paz Dinamite
Adeus Pelé! Muito obrigado pelo seu legado.
Hoje, dia 03 de janeiro de 2023 foi a despedida oficial de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé! Uma data histórica pelo tamanho do legado de Pelé para o futebol, para o esporte em geral, para o nosso Brasil e também para o mundo. Parabéns pelos time do Santos que soube realizar uma bela cerimônia de despedida do craque, também cabe salientar a participação plena nesse processo da cidade de Santos, símbolo de grande parte dessa sua incrível jornada.
Já há alguns dias me peguei algumas vezes tentando lembrar se realmente assisti a algum jogo ao vivo do Pelé na TV enquanto de sua época de jogador do Santos. Eu era muito pequeno nessa época e minha memória ativa como uma pessoa que compreende o futebol, suas regras básicas, sua mecânica, conhecer nomes de jogadores, times etc, vem mais ou menos é na Copa do Mundo de 1974, na Alemanha. Sim, mesmo ainda um garotinho me lembro muito bem e até com detalhes de alguns jogos e momentos dessa Copa. Eu era fissurado pelo time da Holanda de Cruyff & Cia. Um show a parte. Claro, Pelé não jogou lá, já havia se aposentado da Seleção Brasileira naquela época. Então tento de várias formas lembrar dele jogando no time do Santos antes disso, talvez eu na sala com meu pai o irmão em frente a TV, mas não tem jeito, “nada”! Um imenso vazio. Claro que é óbvio que isso deve ter acontecido, lembro dessa cena com a família assistindo jogos de futebol na TV nesse período, mas não de algum jogo em específico ou detalhes. Memórias…
Ah! Mas recordo sim de tentar ficar acordado até mais tarde, para assistir com meu irmão (ele outra vez), a um jogo do time do Cosmos. Assistia o começo do jogo, mais alguns minutos e depois capotava de sono. Era criança, já mencionei. Pela cronologia isso deveria de ser em 1975 ou 76. E foram várias vezes essa função. Até porque esses jogos do Cosmos não passavam na TV toda hora, era um evento meio atípico e por isso mesmo quase uma celebração. Lembro nesse embalo é do jogo de sua despedida lá fora, esse jogo com mais clareza. Pimba! Lembrei, viu.
Pelé foi referência em jogos de bola com meu irmão no pátio de casa, com meus vizinhos, amigos e coleguinhas de colégio. Depois como adolescente ou adulto, já um outro tipo de representação, era a personificação do craque, da malemolência, da genialidade esportiva, do drible, do show, do espetáculo, do estar muito acima da média mas ainda assim ser um pessoa humilde, bacanuda! De ser uma pessoa simples, do povo, de pele negra e “vencer” na vida como jamais algum outro brasileiro sequer conseguir atingir. Ser reconhecido em qualquer canto do planeta como o melhor jogador de futebol do mundo.
Não lembro de coisas ruins de Pelé. Sei que ninguém é imaculado, todos temos nossos defeitos e algum revés na vida. Li sobre durante anos e inclusive judicialmente não reconhecer a paternidade de uma filha que teve, mas segundo consta, isso foi resolvido em família, com pedido de perdão ainda antes de sua morte. Outro gol de Pelé!
Mas voltando ao velório de ontem e hoje. Gostei do espaço criado para as pessoas se despedirem do Rei, curti o televisionamento e as reações, também pelas tantas mensagens em redes sociais e grandes gestos do futebol pelo mundo nesses últimos dias. Emocionante. E sim, chorei quando soube de seu falecimento e novamente outras vezes, em vários momentos em que algum programa mostrava alguma matéria, foto, gol ou imagem dele que me era relevante. Triste se despedir do craque, do Rei, do melhor jogador de futebol da história.
Nota interessante foi a falta da presença ao vivo de outros craques do futebol brasileiro (e temos muitos!) nessa despedida. Teria sido um gesto bonito, cortês, educado uma importante reverência ao legado da arte do futebol – a quem devemos muito. Queria ver o Tite, ex-técnico da nossa seleção, ou outros técnicos, Neymar, Ronaldo, Ronaldinho, Cafu, Romário, Dunga, Rivaldo, Kaká, Roberto Carlos, etc… Não custa nada reverenciar o mestre, aquele que com certeza fez e criou tudo antes dos demais, numa outra época onde a bola era diferente, chuteiras mais toscas e pesadas, gramados ruins, condições de viagem e hotel idem, ou seja, se engana que acredita que Pelé hoje em dia não jogaria tanto como Messi, Cristiano Ronaldo, entre outros. Ele jogaria MELHOR até, dentro dessas mesmas condições atuais do futebol. Tenho certeza. Então fica o meu registro de descontentamento com a classe do futebol brasileiro, teria sido um belo momento nessa despedida ao eterno Rei do Futebol, o brasileiro Pelé!
*Mas tudo bem, não cabe a mim julgar ninguém pelos seus atos. Cada um sabe o que faz.
Enfim, só me resta agradecer por essa bela página da história que Pelé nos deixou. Uma pintura, uma obra de arte com certeza, em todos os seus momentos e desdobres. No futuro ainda será lembrado e reverenciado.
Descanse em paz MESTRE e meu muito obrigado, de coração!
Ainda sore a Seleção Brasileira de 1982…
Um pouco mais de assunto sobre a Seleção Brasileira de 1982, que para mim foi um dos melhores seleções que já vi jogar (tudo bem, tem outras muito boas também: Brasil de 1958, 1970 e 2002, França de 1998, Holanda de 1974, etc..), mas como seguido me refiro a esse time, cabe então um pouco mais de conversa aqui.
O Brasil Morreu – (Fabrício Carpinejar)
Pelé é sinônimo de Brasil. O Brasil morreu.
Nunca imaginamos viver tal enterro, tal comoção, tal velório.
2022 será o ano em que Pelé se despediu da humanidade.
É como perder a nossa explicação de país, de onde moramos, de quem somos.
Para os estrangeiros, Brasil é Pelé.
Ele era o nosso visto no passaporte, nossos antecedentes, nossos pré-requisitos, nossas recomendações.
Mais do que o carnaval ou o café, mais do que o samba ou a alegria.
Era o rei eleito pelo povo, a nossa única unanimidade, o sorriso brejeiro de quem chegou no auge e não perdeu a majestade com o desenrolar da vida.
Sua carreira foi perfeita. Não existe flagrante de um tropeço, uma pisada, um descuido, um escorregão, um carrinho de Pelé.
Seus olhos proféticos enxergavam o lance antes de sua consumação. Ele sabia sempre onde a bola iria cair. Ele bailava com a bola, sua parceira de dança, até que ela pousasse no fundo das redes. Ninguém cuidou de uma bola com igual capricho e atração.
Há quem beije a bola, mas só com Pelé a bola retribuía e beijava de volta.
Jamais existirá um outro Pelé — gênio vem, gênio se despede dos gramados e não há concorrente.
Pelé elevou o patamar de excelência a um nível impossível de ser superado. A um patamar insuportável. Ele era um alienígena perto de qualquer mortal. O melhor do mundo não é capaz de ser o melhor de todos os tempos como ele.
Em apenas um time, o Santos, ele marcou 1091 dos seus 1283 gols ao longo da trajetória, levando o clube santista a conquistar duas Copas Libertadores da América e dois Mundiais Interclubes.
E ele era tão fora da curva que alcançou a marca do milésimo gol em 1969, muito antes de sua aposentadoria, em 1977.
Pelé acumulou recordes, façanhas, milagres. As torcidas adversárias frequentavam as arquibancadas para saudá-lo mais do que para torcer pelos seus times. Ele parou uma guerra civil na Nigéria, em 1969, em inédito cessar-fogo na cidade de Benin, para que situacionistas e separatistas pudessem acompanhar o ídolo em campo. Aos 17 anos, na Suécia, já brilhava numa Copa do Mundo, com dois gols na final, um deles com direito a chapeuzinho no defensor. Popularizou o esporte nos Estados Unidos, jogando pelo Cosmos e atraindo público de 60 mil pessoas aos estádios, algo que nunca tinha acontecido para o futebol em solo americano. Ficou famoso até pelos quase gols, como o do chute de meio de campo contra a Tchecoslováquia e a finta de corta-luz contra o Uruguai.
O tricampeão do mundo (1958, 1962 e 1970) aprendeu a se desvencilhar dos goleiros sendo goleiro na infância. Seu apelido é uma derivação oral do Bilé, como era chamado nas peladas em Bauru pelos colegas quando atuava debaixo das traves.
Talvez tenha sido um goleiro disfarçado de atacante. Talvez esse tenha sido o segredo da sua altura, transferindo aos pés a exatidão e a ciência das mãos.
Tornou-se um assombro de agilidade, elasticidade, velocidade, drible. Suas cabeçadas tinham um impulso de um arqueiro matador. Suas bicicletas tinham a coreografia de um arqueiro que trocou de lado. Ele construía pontes, viadutos, passarelas da beleza na pequena aérea.
Se você não viu o Pelé jogar, tudo o que você vê de sublime no futebol veio de Pelé.
Quis o destino que o atleta do século partisse logo depois de uma Copa do Mundo, a maior festa do futebol. Para lembrar que esse palco sempre será dele.
Se Thomas Edison inventou a lâmpada, o mineiro Edson Arantes do Nascimento inventou a luz própria. Sua camisa 10 virou luz.
AUTOR: Fabrício Carpinejar
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*Fonte: Publicado no jornal Zero Hora, GZH, 29/12/2022
Pelé! Muito obrigado…
Sou de uma geração onde o nome Pelé significa excelência, o dez, o máximo, o auge, o cume, o topo, a beleza e a leveza no gingado com a bola e isso sempre me passou uma certa tonalidade de eterno. Hoje faleceu o REI, aquele que em poucos casos, teve esse título conquistado por puro merecimento. Foi muito mais do que um jogador de futebol, foi do povo, foi emblemático e representativo para tanta gente mundo afora. Agora essa sua eternidade vem com os fatos da sua bela história, seu legado e que bom que temos tantas fotos e filmes para provar a sua genialidade. Descanse em paz PELÉ. Sua grandeza o mundo inteiro reconhece!
Dia triste para o futebol. Nem tenho mais palavras pera descrever, só consigo dizer… OBRIGADO!!!
Copa do Mundo 2022: os recordes quebrados no torneio do Catar
A Copa do Mundo 2022 da Fifa, realizada no Catar, foi um torneio em que aconteceu de quase tudo.
De seleções que surpreenderam a algumas tristes decepções, não podemos esquecer do espetáculo que alguns jogadores deram em campo.
Foram 64 partidas, que consagraram a Argentina como campeã do torneio, e vão deixar muitas lembranças na memória dos torcedores.
Mas também foi uma Copa do Mundo repleta de recordes, batidos tanto pelo torneio quanto pelos jogadores, sobretudo Lionel Messi e Cristiano Ronaldo.
Mas não foram só eles.
Por isso, a BBC News Mundo, serviço de notícias em espanhol da BBC, compartilha a seguir os principais marcos alcançados na Copa do Mundo de 2022.
Lionel Messi e sua jornada lendária
A participação de Messi no Mundial do Catar foi apoteótica.
Aos 35 anos, ele derramou as últimas gotas de seu imensurável talento, uma a uma, nesta Copa do Mundo.
E essa atuação espetacular também rendeu a ele alguns recordes, como o de jogador que mais disputou partidas em Copas do Mundo: 26.
O recorde pertencia ao alemão Lothar Matthäus, que disputou 25 jogos.
Além disso, no Catar, Messi se tornou o maior artilheiro da seleção argentina em uma Copa do Mundo: com os dois gols marcados contra a França, chegou a 13 gols — passando Gabriel Omar Batistuta, que fez 10.
Ele conseguiu superar, inclusive, um ícone histórico como Pelé, que marcou 12.
Mas ficou longe dos 16 gols marcados pelo alemão Miroslav Klose, que é o maior artilheiro da história da Copa do Mundo.
Além dos sete gols marcados no Catar, o camisa 10 da Argentina conquistou o feito histórico de fazer gol em todas as partidas da fase eliminatória, o chamado mata-mata.
Nas oitavas de final contra a Austrália, nas quartas de final contra a Holanda, nas semifinais contra a Croácia e na final contra a França.
E como se não bastasse, o capitão argentino se tornou o primeiro jogador a dar assistências em cinco Copas do Mundo diferentes.
Isso também significa que ele se junta ao seleto grupo de jogadores que disputaram cinco Copas do Mundo — ao lado deo alemão Matthäus, dos mexicanos Antonio Carbajal e Rafa Márquez e do português Cristiano Ronaldo.
Pênaltis e mais pênaltis
Com o pênalti concedido na final, a Argentina bateu mais um recorde: o de seleção que teve mais pênaltis marcados a seu favor em uma Copa do Mundo, somando cinco.
A seleção sul-americana superou assim a marca de quatro pênaltis que a Holanda havia cobrado em 1978 e Portugal, em 1966.
No entanto, nem a Holanda nem Portugal conseguiram conquistar o título, feito que a Argentina conseguiu.
Além disso, o triunfo argentino no Catar traz o troféu de volta à América do Sul. Algo que não acontecia desde que o Brasil ganhou a Copa do Mundo de 2002 na Coreia do Sul e no Japão.
Mbappé e sua marca na final
Apesar da derrota, a atuação de Kylian Mbappé na final foi histórica.
Três gols que permitiram à França ir para a disputa de pênaltis — e que fizeram do atacante do PSG o artilheiro do torneio com oito gols.
No total, o francês já fez 12 gols em Mundiais.
Portanto, está só a quatro gols do recorde de Klose — e isso com apenas dois torneios disputados e 23 anos.
Além disso, com o chamado hat-trick (três gols em um só jogo) contra a Argentina, se tornou o segundo a alcançar o feito em uma final de Copa do Mundo, depois do inglês Geoff Hurst em 1966,. E, somando-se estes ao gol que marcou na final contra a Croácia na Copa de 2018, ele é o primeiro a ter marcado 4 gols em finais de Mundial.
O legado de Cristiano
Havia muitos jogadores lendários nesta Copa do Mundo.
Um deles era, claro, Cristiano Ronaldo, que deixou mais alguns recordes.
O principal deles é que, com seu gol contra Gana, ele se tornou o único jogador a marcar em cinco Copas do Mundo diferentes.
Ronaldo marcou nas edições da Alemanha (2006), África do Sul (2010), Brasil (2014), Rússia (2018) e agora no Catar (2022).
Além disso, com sua participação no Catar, ele também passou a integrar o seleto grupo de jogadores que já disputaram cinco Copas do Mundo.
Os recordes do torneio
Vamos começar pelos gols. O Mundial terminou com 172 gols marcados, um recorde absoluto da Copa do Mundo, superando as edições de 1998 (França) e 2014 (Brasil), quando foram feitos 171 gols.
Mas, talvez, o principal feito desta Copa do Mundo seja que, pela primeira vez na história dos Mundiais masculinos, um trio de arbitragem composto por mulheres ficaria encarregado de apitar um jogo.
Aconteceu no confronto Alemanha x Costa Rica, quando Stephanie Frappart, Neuza Back e Karen Díaz arbitraram a partida.
Mas o torneio de 2022 bateu recordes desde a primeira partida: o Catar se tornou a primeira seleção anfitriã a perder no jogo de abertura.
A isso se soma o fato de que foi a primeira seleção local a perder as três partidas que disputou.
Em poucos dias, foi registrada a partida mais longa da história das Copas do Mundo na fase de grupos.
Foi o jogo Inglaterra x Irã, que terminou em 6 a 2 e teve, ao todo, 117 minutos — porque o juiz da partida decidiu adicionar 14 minutos de descontos no segundo tempo e 10 no primeiro.
As disputas continuaram, e os números e recordes também.
O Marrocos se tornou a primeira seleção africana a chegar às semifinais de uma Copa do Mundo.
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*Fonte: bbc-brasil
Lionel Messi é o atleta mais bem pago do mundo; veja como ele gasta sua fortuna
Segundo a Forbes, o jogador já embolsou mais de US$ 1 bilhão em toda a carreira dentro e fora dos campos
Cerca de 75 milhões de dólares – ou 398 milhões de reais. Essa foi a quantia que Lionel Messi ganhou apenas em campo no ano passado, patamar superior ao de qualquer outro esportista do mundo, segundo a revista Forbes. Apenas no Paris Saint-Germain, o salário do argentino é de US$ 35 milhões por ano, o que equivale a US$ 105 mil por dia, ou US$ 8,790 por hora.
Como mostra o Insider, quando assinou contrato com o clube francês no ano passado, Messi embolsou outros US$ 25 milhões, segundo informações do Evening Standard. Fora dos campos, o jogador embolsou US$ 55 milhões em 2021, ficando atrás apenas do tenista Roger Federer e do jogador de basquete LeBron James.
Entre seus contratos com grandes empresas, Messi já fechou parceria com marcas como Adidas, Budweiser e PepsiCo, e a plataforma de criptomoedas Socios. Em junho deste ano, ele virou o primeiro embaixador da marca de atletas do Hard Rock International.
O Celebrity Net Worth estima que o patrimônio líquido de Messi seja de US$ 600 milhões. Nas contas da Forbes, Messi ganhou US$ 1,15 bilhão em toda sua carreira dentro e fora do campo.
Carros, casas, hotéis e viagens estão entre as formas como o jogador argentino gosta de investir seu dinheiro. Segundo a Goal, ele tem uma coleção de carros que inclui modelos como Pagani Zonda Tricolore, Ferrari F430 Spyder, Dodge Charger SRT8 e Maserati Gran Turismo.
Entre suas propriedades, a mais luxuosa é uma mansão de US$ 7 milhões, nos arredores de Barcelona. De acordo com a Architectural Digest, a propriedade tem piscina, academia coberta, teatro, spa e campo de futebol, além de vistas deslumbrantes das montanhas catalãs e de uma praia próxima.
O jogador também é dono de vários hotéis. Desde 2017, Messi é proprietário da rede MiM Hotels, operada pelo Majestic Hotel Group, com resorts em Ibiza, Maiorca e Barcelona.
Para viajar, o jogador dispõe de um jato particular Gulfstream V, de 2004, que possui duas cozinhas e banheiros e pode acomodar até dezesseis passageiros, segundo o South Morning China Post.
Em suas viagens para diversos destinos, como Ibiza e Miami, ele aluga mansões cujas diárias custam US$ 10 mil por noite.
Mas o jogador também tem o seu lado filantropo. A Fundação Lionel Messi, criada em 2007 em parceria com a UNICEF, ajuda crianças vulneráveis em todo o mundo.
Em 2017, ele doou seu próprio dinheiro para ajudar a fundação a construir salas de aula para 1.600 crianças órfãs de guerra na Síria, de acordo com a UNICEF. Em 2019, a fundação doou US$ 218 mil para fornecer comida e água para cidadãos no Quênia, segundo a Goal.
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*Fonte: revistapegn
Adiós Copa do Mundo do Qatar
Apesar de todas as expectativas a nossa seleção de futebol do Brasil, deixou hoje a Copa do Mundo do Qatar com a derrota nos pênaltis contra a Croácia. Nada a reclamar dos vencedores, fizeram a sua parte, o seu jogo e apesar de já sabermos ou termos a nítida ideia de como “eles” jogariam, perdemos. Paciência! Coisas do mundo da bola, do futebol, ainda maios em se tratando de Copa do Mundo. Tudo pode acontecer.
Se fiquei triste?
Mais ou menos.
Em Copa do Mundo não existe o “já venceu”, então sabia que seria um jogo truncado, que os croatas jogariam por uma bola, fechariam o meio campo e defesa, enfim, uma nova e melhorada versão do que havia sido o jogo contra a Sérvia. Em determinado momento do jogo até tiveram o domínio da partida. Empate ranhido, disputado e chato, sim, muito chato. E lá pelas tantas, já na prorrogação o Neymar me faz um golaço. Pimba! Já eras…
Mas não foi bem assim.
Como me deixam empatar um jogo desses?
Daí é que me vem o discurso de que o Brasil, apesar de seus jogadres excelentes, seu toque de bola moleque e refinado – pisar na bola, nos falta “aquela garra” que nosso hermanos argentinos tem e de sobra. Coisa que o Dunga de 1994 tinha. Não deixaria esse jogo ser empatado de forma alguma, ainda mais que restava apenas alguns poucos minutos par ao fim da prorrogação. Valeria cabeçada, coice, chutão pro mato, até colocar 11 jogadores debaixo da trave. Mas não….
Enfim, perdemos e ninguém perde sozinho. Ainda muito vai se falar sobre isso, o jogo, esse Copa, as nossas expectativas com esse elenco, muita, muita coisa.
Ah! E a tristeza? Hummm… Um pouco.
Doeu sim, acreditava bastante nesse time, nesse elenco, uma das melhores seleções nacional dos últimos tempos. Uma boa mescla entre veteranos de guerra e a jovialidade contagiante desses muleques. Esse voltam, mas vai ser ainda uma longa jornada de quase 4 anos para uma nova chance em Copa do Mundo. Vão aprender com a dor, mas não precisava ter sido assim. Ah! Com certeza.
Dor mesmo foi a derrota da seleção de 1982, aquilo sim uma injustiça do divino, do acaso, da má sorte, sei lá, uma dor de chorar – sim, chorei! Um time sensacional que não jogava – voava em campo. Duvida? Assista então esses jogos na internet, Youtube, seja lá onde for, mas assista. Aquilo sim era um time de verdade! Você vai ver. Tem uma penca de gols bonitos, dribles incríveis, superação (sim, tiveram de correr atrás do placar), drama e mais golaços. Tem um jogaço contra a Argentina do Maradona e o que é aquela cena do Falcão correndo comemorando o seu gol contra a Itália? Coisa linda. Perderam, mas caíram lutando até o fim e como lutaram. Nunca mais vi um time/seleção tão boa quanto aquela. Me desculpem, mas nem a de 2022.
E essa seleção de agora, o que fez? Eu tinha uma baita expectativa, mas no way. Foram 5 jogos. O primeiro teve um golaço incrivelmente lindão do Pombo, mas no primeiro tempo da partida não apresentaram nada. No seguindo jogo, um gol “achado” do Casemiro. No terceiro jogo uma derrota para Camarões. No quarto, enfim uma vitória convincente pela primeira vez nessa Copa. E ainda assim poderiam ter jogado mais. E hoje, no derradeiro e crucial momento para passarmos de fase, a derrapada e olha que não era um adversário tããããooo complicado assim, convenhamos. A Argentina tinha um adversário muito pior em seu jogo hoje, o mesmo para a França de amanhã. Contando na ponta dos dedos, não foi uma campanha tão show assim não. Ficaram devendo.
Então aí que me refiro, um timaço mas que não provou ser “tão time” assim quanto se poderia imaginar. Dura realidade.
Bem, nada como um dia após o outro. A copa do Mundo continua, teremos bons jogos e quem gosta de futebol segue assistindo e curtindo, afinal é uma festa dos povos e que assim continue sendo. Não tivemos sorte novamente, faz parte, é do jogo, mas mais uma vez a lição que fica é – tem de se ficar atento, nesse mundo da bola ninguém mais é bobo, não dá para ficar enrolando, esperando o jogo, tem é de subir prás cabeças, mostrar as garras e matar de vez o quanto antes.
Até a próxima.
*Brasil / Copa da Espanha de 1982
Así DIO a CONOCER Diego Alonso la LISTA de Convocados de la Selección de Uruguay para Qatar 2022
Gostei muito desse vídeo da convocação da seleção Uruguaia de Futebol para copa de 2022 o Qatar. Sensacional. Tudo muito simples, direto e cheio de emoção. Parabéns aos hermanos uruguaios, taí um belo trabalho.
Haja inovação e tecnologia: Como o Qatar vai lidar com o calorão nos estádios da Copa
Quando o Qatar foi escolhido como sede da Copa do Mundo de 2022, a primeira dificuldade apontada foi um elemento natural e intenso do local: o calor. Como contornar as temperaturas extremas do deserto para não massacrar os jogadores e fazer o torneio possível?
A primeira medida foi a alteração do calendário. Pela primeira vez na história, para que o torneio não ocorresse com os 50ºC de junho e julho, quando tradicionalmente acontecem as Copas, a competição foi marcada para os meses mais amenos de novembro e dezembro. Mas o que mais vem sendo planejado para combater o calorão da região durante a Copa?
Apesar de ser um período mais ameno, nos dias do torneio são esperadas temperaturas entre 20ºC e 30ºC, e por isso a tecnologia é elemento fundamental para garantir a qualidade do espetáculo e a saúde dos jogadores e torcedores.
O projeto de refrigeração dos estádios no Qatar vem sendo liderado por Saud Ghani, professor de Engenharia Mecânica da Qatar University, e começa pela otimização da própria arquitetura dos edifícios. Privilegiar a produção de sombras e alterar a cor das fachadas permitiu, segundo divulgação, reduzir as temperaturas de início em 5ºC.
Após análise do “Dr. Cool”, o Estádio Al Bayt foi pintado de branco, reduzindo o calor em 5ºC
O resfriamento propriamente foi planejado por Ghani a partir de um sistema pontual, focado no campo e na região até dois metros acima da última cadeira: para isso, difusores maiores jogam o ar refrigerado para o campo, e menores sopram por baixo dos assentos, com uma tecnologia apontada como 40% mais sustentável do que as existentes. Um sistema de reciclagem do ar frio garante duas refrigerações antes de ser lançado para fora, reduzindo a entrada de ar quente nos estádios.
Não foi por acaso que Ghani ganhou o apelido de “Dr. Cool”: o sistema que desenvolveu já foi testado com sucesso em eventos prévios, e está aplicado não só nos estádios, mas também em outros espaços, como na Praça Katara, igualmente preparada para receber os turistas no Qatar.
Segundo o engenheiro, o verdadeiro teste, porém, será quando o Mundial realmente começar: a abertura da Copa do Mundo de 2022 acontecerá no dia 20 de novembro, às 13hs, no jogo entre Qatar e Equador.
*Por Vitor Paiva
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*Fonte: hypeness
Copa do Mundo: as maiores teorias da conspiração da história dos mundiais de futebol
A Copa do Mundo de futebol é o evento esportivo mais assistido e celebrado do mundo, com uma audiência tão grande que supera em dobro a dos Jogos Olímpicos. Trata-se, portanto, de uma competição séria, que coloca as maiores seleções do mundo em disputa justa pela taça dourada – ou é isso que a FIFA quer que o público acredite. Pois é claro que um evento dessa grandeza – e que começou no distante ano de 1930 – carrega uma coleção de teorias da conspiração ao longo de seus quase 100 anos de história.
Justamente por se tratar do esporte mais popular do mundo, o futebol e a Copa movem paixões e forças culturais, econômicas e mesmo políticas imensas. É dessa importância que nascem as teorias, alimentando especulações e explicações – ou delírios – dos conspiratórios de plantão. Ainda que algumas teses tenham sido comprovadas ou explicadas com o passar dos anos, a maioria das especulações parece mero escape para a imponderável dor da derrota – ou serão elas a mais pura (e secreta) verdade?
Selecionamos algumas das mais célebres e debatidas teorias por trás de momentos misteriosos dos Mundiais. Com a aproximação da Copa do Qatar de 2022, é certo que a lista abaixo crescerá, e novos capítulos serão adicionados a essa longa história de paixão, competição – e conspiração.
Mussolini e a Copa de 34
As teorias começam já na segunda Copa do Mundo, ocorrida na Itália em 1934, durante o governo fascista de Benito Mussolini. O ditador de extrema-direita viu no Mundial uma oportunidade de celebrar o espírito nacionalista italiano – e, reza a lenda, não mediu esforços para garantir o título, com direito a ameaças e vastos investimentos secretos.
Além de jurar a morte de seus próprios jogadores caso perdessem a Copa, Mussolini teria selecionado e subornado árbitros, explicando assim apitos suspeitos em favor do país-sede em diversas partidas. Ao fim, depois de o Uruguai ganhar a primeira Copa, em 30, a Itália se sagraria a segunda campeã mundial de futebol, em 1934, e confirmaria o bicampeonato em 1938 – ainda durante o período fascista.
Garrincha na final de 62
Com Pelé machucado desde a primeira fase, o peso da tarefa de conquistar o bicampeonato brasileiro, em 1962, caiu inteiramente sobre Garrincha – e o ponta-direita do Botafogo realizou um torneio de gênio. Na semifinal contra o Chile, Mané fez história, com gol de fora da área, gol de cabeça, passes preciosos, dribles inalcançáveis, mas também um pontapé no chileno Rojas, que lhe garantiu um cartão vermelho. Com a suspensão causada pela expulsão, o Brasil iria para a final sem Pelé e sem Garrincha, o principal jogador da Copa.
Antes da final, porém, dirigentes brasileiros alegaram que o juiz não havia relatado a agressão na súmula do jogo. No julgamento de Garrincha, o bandeirinha, que seria testemunha, desapareceu. Mané acabou absolvido, jogou a final e o Brasil conquistou seu segundo título, por 3 a 1, na decisão contra a Tchecoslováquia. Anos depois, o árbitro brasileiro Olten Ayres de Abreu, que trabalhou na Copa, afirmou que uma mala com 15 mil dólares fez o bandeira “desaparecer” e garantiu Garrincha na final.
O gol fantasma da Inglaterra em 66
Trata-se de um dos lances mais controversos da história do futebol: a final da Copa de 1966 foi para a prorrogação empatada em 2 a 2, em um jogo duro e disputado entre a anfitriã Inglaterra e a Alemanha. Aos 11 minutos do primeiro tempo da prorrogação, o inglês Geoff Hurst recebeu a bola na área e bateu com força, o chute explodiu no travessão, a bola quicou no chão, aparentemente sobre a linha do gol, e foi afastada pelo zagueiro. O bandeirinha azeri Tofiq Bahramov e o juiz suíço Gottfried Dienst, porém, concluíram que a bola entrou, confirmando o terceiro gol inglês na final.
O jogo acabaria 4 a 2 para a seleção inglesa, mas a disputa em verdade nunca terminou. Nas fotos e vídeos, alguns ângulos mostram a bola quicando claramente dentro do gol, enquanto outros registros não deixam dúvidas de que a bola caiu sobre a linha, e que o gol teria sido, portanto, irregular.
O lance mudou o destino da partida e, desde então, os teóricos de plantão afirmam que o juiz recebeu prêmios e pagamentos das mãos da própria rainha – até hoje, não há conclusão inequívoca sobre se a bola, afinal, entrou ou não: assista ao lance aqui e chegue à sua própria conclusão.
A ditadura argentina na Copa de 78
Se a controvérsia em 1966 se deu por um lance, na Copa de 1978 a polêmica marcou o mundial como um todo. Realizada na Argentina durante a sangrenta ditadura do general Jorge Rafael Videla, a competição teria sido utilizada para abafar os horrores no país e vender ao mundo uma imagem positiva sobre a Argentina do período.
Vencer, portanto, era determinante para que essa estratégia internacional desse certo – e um regulamento alterado e confuso, com uma partida inacreditável, garantiram a Argentina na final e eliminaram o Brasil, mesmo a seleção canarinho não tendo perdido um único jogo.
Após a fase de grupos, a Copa era novamente dividida em grupos e, nessa etapa, para roubar a vaga do Brasil a Argentina precisava vencer o Peru por 4 gols de diferença – e a partida terminou em um milagroso 6 a 0. O jogo começou com duas horas de atraso, após o término da partida do Brasil, Videla visitou o vestiário peruano antes e depois da partida. Mais um detalhe: o goleiro do Peru, Ramón Quiroca, era naturalizado peruano, mas nascido na Argentina. Ao fim, o Brasil foi eliminado invicto, a Argentina – que perdeu um jogo – se sagrou campeã e as comemorações encobriram os protestos contra o regime nas ruas de Buenos Aires.
A água batizada do Brasil em 90
Em mais uma teoria envolvendo a Argentina, essa é uma das conspirações que, com o tempo, se confirmou: em 2004, o próprio Maradona detalhou, em entrevista, sobre quando o lateral brasileiro Branco foi intoxicado na partida contra a Argentina, ao tomar uma água “batizada” durante a disputa pelas oitavas de final da Copa de 1990. O calor era inclemente em Turim, e Branco aceitou a garrafa das mãos dos auxiliares argentinos no meio da partida.
De acordo com Maradona, a água de uma das garrafas continha o tranquilizante psiquiátrico Rohypnol, e o desempenho do brasileiro foi afetado a partir do gole. A Argentina aproveitou a oportunidade para dominar o jogo, Maradona enfileirou os brasileiros e colocou Caniggia na cara do gol de Taffarel para marcar o gol que eliminou o Brasil. A Argentina viria a perder a final da Copa de 1990 para a Alemanha.
EUA e a FIFA contra Maradona em 94
O corte de Maradona por dopping da Copa de 1994 é até hoje uma ferida aberta no coração da torcida argentina, e o próprio craque reiterou até o fim que foi vítima de um complô. O genial argentino havia sido pego com cocaína em 1991. Reza a lenda que o governo dos EUA não queria vê-lo campeão em solo norte-americano: ao fim do jogo contra a Nigéria, Maradona foi sorteado e, diante do resultado positivo, barrado do Mundial.
A teoria não para por aí e sugere que João Havelange, brasileiro que então presidia a FIFA, teria participado da trama, pois queria ver o Brasil campeão ainda durante sua gestão e precisava tirar Maradona do caminho – e o tetra brasileiro veio contra a Itália na final. Apesar de existirem livros e documentários denunciando o “complô”, muitos registros sugerem que Maradona de fato tomou remédios para emagrecer para estar em forma durante o torneio.
Nike e a FIFA na derrota de 98
A final da Copa de 1998 entre Brasil e França começou horas antes de o juiz iniciar propriamente a partida, e não terminou com o apito final, já que até hoje são intensos os debates sobre o que aconteceu naquele dia 12 de julho, na França. A história diz que o atacante Ronaldo teve uma convulsão antes do jogo, mas se recuperou e acabou escalado pelo técnico Zagallo. A atuação do jogador e de quase toda a equipe foi apagada e o Brasil terminou vice-campeão após sofrer um 3 a 0 retumbante da anfitriã.
O misterioso incidente com Ronaldo, porém, alimentou os teóricos, que suspeitam do envolvimento da Nike, patrocinadora do atacante. Algumas teses dizem que um esquema envolvendo a empresa, a CBF e a FIFA garantiu que o título ficasse com os donos da casa, enquanto outros conspiratórios afirmam que a gigante do material esportivo teria obrigado o técnico a escalar o jogador, mesmo sem condições. O mais provável, porém, parece ser mesmo o difícil de aceitar: o Brasil jogou mal, a França jogou melhor e terminou campeã.
7 x 1 em troca do ouro olímpico
O Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, foi cenário de uma das maiores derrotas da história do esporte, na semifinal da Copa de 2014, quando o Brasil foi eliminado pela Alemanha pelo emblemático placar de 7 a 1. Assim, ao mesmo tempo que um resultado tão elástico pode parecer impossível de ocorrer sem uma explicação extraordinária, esse é um dos casos mais fáceis de se compreender a busca por uma conspiração para justificar tamanha tragédia esportiva. Como seria possível, em condições normais, que o Brasil sofresse um revés tão grande em sua própria casa, afinal?
E assim começou o trabalho dos teóricos da conspiração, que acusam diversas farsas por trás do vexame do dia 8 de julho de 2014. A teoria começa com a lesão de Neymar no jogo anterior, contra a Colômbia, que seria encenada, e sugere que, por trás, estaria um acordo entre a FIFA, CBF, Alemanha, o Comitê Olímpico Internacional e até a Rede Globo, vendendo a semifinal da Copa em troca da medalha de ouro, até então inédita, que viria para o Brasil no Rio, em 2016, em uma final jogada justamente contra a Alemanha. Será?
Para refrescar a memória: a final da Olimpíada terminou nos pênaltis, após 1 a 1 no tempo normal, com a vitória do Brasil por 5 a 4 sobre a Alemanha. A derradeira cobrança – que valeu o ouro – foi de Neymar.
*Por Vitor Paiva
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Fonte: hypeness
Fifa vai usar tecnologia semiautomática de impedimento na Copa do Mundo 2022
Faltando pouco menos de cinco meses para a Copa do Mundo Qatar-2022, mais uma novidade foi revelada. Depois de mascote, sorteio e das últimas repescagens, a Fifa agora anunciou a tecnologia semiautomática que será usada para definir o impedimento nos jogos da maior competição do mundo.
A entidade internacional de futebol já testou a tecnologia em outros torneios e garantiu o sucesso do sistema. De acordo com a Fifa, ele fornece um alerta de impedimento automatizado para a equipe de arbitragem de vídeo e de campo, com uma animação 3D comunicando aos torcedores no estádio e telespectadores em casa.
O sistema usa 12 câmeras de rastreamento dedicadas, montadas sob o teto do estádio, para rastrear a bola Al Rihla e até 29 pontos de dados de cada jogador, 50 vezes por segundo, calculando a posição exata em campo. Os dados dos atletas incluem membros e extremidades relevantes para a definição de um impedimento.
A bola do mundial também vai detectar com um sensor de unidade de medição inercial dentro dela. O sensor, no centro da bola, envia os dados para a sala da arbitragem de vídeos 500 vezes por segundo, possibilitando a identificação específica do ponto de chute.
Combinando os dados e aplicando inteligência artificial, o alerta chega para a arbitragem, que verifica a proposta e define se houve ou não impedimento. A tecnologia semiautomática vai agilizar bastante a marcação da infração, reduzindo o tempo de espera para segundos.
A animação 3D vai mostrar aos espectadores detalhes do impedimento. Imagem: Reprodução
Depois de confirmada a decisão, a animação 3D será exibida nas telas, informando aos torcedores. A nova tecnologia da Fifa foi testada durante a Copa Árabe de 2021 e o Mundial de Clubes do mesmo ano. Nas competições, os dados foram analisados pelo MIT Sports Lab, com o TRACK da Victoria University validando cientificamente a tecnologia de rastreamento de membros.
“Essa tecnologia é o culminar de três anos de pesquisa e testes dedicados para fornecer o melhor para as equipes, jogadores e torcedores que irão para o Qatar no final deste ano, e a Fifa está orgulhosa desse trabalho, pois esperamos que o mundo vendo os benefícios da tecnologia semiautomática de impedimento na Copa do Mundo”, disse Gianni Infantino, presidente da Fifa.
A Copa do Mundo Qatar-2022 começa no dia 21 de novembro. O Brasil está no grupo G, junto com Sérvia, Suíça e Camarões. A seleção brasileira estreia no dia 24 de novembro, diante da Sérvia, às 15h (horário de Brasília), no Lusail Stadium.
*Por Karol Albuquerque
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*Fonte: olhardigital
Carlos Henrique Kaiser: o craque de futebol que nunca jogou futebol
Ao longo de mais de 20 anos de carreira, o gaúcho Carlos Henrique Raposo, mais conhecido como Carlos Henrique Kaiser, realizou o sonho de milhares de meninos e meninas por todo Brasil e o mundo, atuando como jogador de futebol em alguns dos mais importantes clubes brasileiros, com direito a passagens pelo futebol internacional. A palavra “atuou” aqui, porém, não representa somente o ato de desempenhar uma ação ou função, e é principalmente utilizada no sentido teatral do termo – referindo-se ao gesto de fingir, em um palco, ser um personagem: pois o que torna a história desse suposto atacante em uma das mais incríveis trajetórias do futebol em todos os tempos não são os gols, os passes, os dribles ou os títulos, mas sim o fato de que ele praticamente jamais entrou em campo ou disputou uma partida.
Kaiser não era de fato um jogador de futebol, mas sim um singelo charlatão, e foram raras às vezes em que pisou no gramado ao longo de seus 26 anos de carreira. Ainda assim, ele vestiu a camisa – e nada mais – de times como Botafogo, Flamengo, Fluminense, Vasco, Bangu, América do Rio, além do Puebla, do México, Gazélec Ajaccio, da França, e do El Paso Patriots, dos EUA. Atuando principalmente durante a década de 80, Kaiser se aproveitou de uma época em que não havia internet, os jogos não eram todos transmitidos e as informações não circulavam com a intensidade de hoje para criar e sustentar a “carreira”: sua principal arma, porém, era mesmo a lábia, as boas relações, as amizades – e as supostas lesões, os esquemas e tramoias que criava para sustentar suas “atuações”.
O primeiro passo da fraude era se tornar amigo dos dirigentes e dos jogadores, e se tornar uma presença querida e folclórica dentro do clube, em uma época ainda mais desorganizada e amadora do futebol. Sua lista de amizades era extensa e reluzente, incluindo nomes como Carlos Alberto Torres, Renato Gaúcho, Ricardo Rocha, Romário, Edmundo, Gaúcho, Branco, Maurício e tantos mais. Outro ponto importante de seu “sistema” era a assinatura de contratos curtos, pelos quais recebia luvas e muitas vezes rapidamente era dispensado: apresentando-se sempre fora de forma, Kaiser quase sempre não chegava a jogar, lesionando-se nos treinos ou, se entrasse em campo, ele rapidamente se machucava, indo direto para o departamento médico, onde permanecia o máximo de tempo possível.
Por ter um bom porte físico e a “aparência” de jogador de futebol da época – ele garante que sua semelhança com Renato Gaúcho o ajudou não somente a conquistar espaço nos clubes como a viver também grandes aventuras amorosas –, Kaiser conseguiu sustentar a imagem de um jogador cheio de potencial, porém especialmente azarado. Ele é o primeiro a confirmar que não jogou mais de 20 partidas em toda sua vida, mas que não se arrepende: “Os clubes já enganaram tantos os jogadores, alguém tinha que ser o vingador dos caras”, afirma. A incrível história do “maior malandro do futebol mundial” foi contada no documentário “Kaiser: O Jogador de Futebol que Nunca Jogou”, dirigido pelo britânico Louis Myles, que conta com a participação de nomes como Bebeto, Carlos Alberto Torres, Ricardo Rocha e Renato Gaúcho, entre outros amigos e “companheiros” de profissão.
*Por Vitor Paiva
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*Fonte: hypeness
Adeus Paolo Rossi
Como já ficou por diversas vezes bem evidente aqui no blog, sou um torcedor fanático do tricolor gaúcho, o Grêmio. Mas por incrível que pareça, a minha maior tristeza de todos os tempos em termos de futebol, foi aquela fatídica derrota da seleção brasileira para a Itália, na Copa da Espanha, no estádio Sarriá, em 1982.
Me lembro até hoje desse jogo! A família reunida naquela tarde em frente a TV para assistir a esse grande e importante jogo de nossa seleção – diga-se “a melhor seleção de futebol do Brasil, que já vi jogar”). O jogo começa e logo as coisas não saem tão bem como o esperado ou imaginado, estamos atrás no placar, golkde Paolo Rossi. Empatamos em seguida com um gol de Sócrates. Agora vai! Mas um balde de água fria vem, outro gol de Paolo Rossi, seu segundo na partida. É um jogo duro e difícil, o que não se imaginava (se imaginava sim, que o grande rival dessa Copa seria enfrentar a Seleção da Alemanha…). Mas paciência, vamos virar, ainda havia tempo no relógio e esperança nos pés de nossos jogadores da canarinho. Ah! Tinha sim!
O jogo prossegue com esse placar adverso e assim mesmo o nosso time metendo pressão o tempo todo sobre o adversário, afinal era um festival de craques brazucas em campo – já disse, nunca me empolguei tanto com a nossa seleção como com a dessa Copa. Mas a tensão era grande mesmo assim. Aí o inusitado. Um pouco antes do intervalo do jogo, com o placar ainda no tenso 2×1 para a Itália acontece uma falta de energia elétrica na minha região. Putz!
Lembro de todo mundo na casa ficar tenso. Era um pensamento só…. vai voltar logo a luz! Vai voltar logo. quase rezando. Não era sequer possível perder de assistir a esse jogo. E a energia não voltava. Seguimos então acompanhando o jogo pelo rádio do meu pai. Vem o intervalo. Ufa! Temos mais 15 minutos para a tal energia então voltar. Vão arrumar essa falha. Meu pai liga para a casa do seu irmão, que ficava na outra ponta da cidade. Lembro dele sorridente avisando de que lá havia luz. Pimba, ele e meu irmão resolvem ir de carro até lá para continuarem assistindo ao jogo. Sei lá porque, resolvo ficar em casa com minha mãe, na esperança da energia voltar e poder continuar assistindo a partida. O tempo passa e nada.
O segundo tempo recomeça. E nada de voltar a luz. E eu grudado no som do rádio, que lembro bem, estava em cima da mesa da sala e eu deitado no tapete, ao chão. Não sei se as gerações atuais sabem o que é isso, mas escutar uma partida de futebol no rádio tem uma emoção muito mais intensa, qualquer lateral vira quase uma batida de pênalti. Foi muito tenso, acho que até fiquei um pouco traumatizado depois disso (rsrsrs), aliás, desde então foram poucas vezes em que escutei com calma e tranquilidade alguma partida de futebol pelo rádio. O jogo segue, a luz finalmente retorna, dá tempo de ver o golaço do Falcão – sem dúvida alguma, para mim essa é a imagem mais emblemática que tenho do futebol (não, não é a da Batalha dos Aflitos, nem a do título do Grêmio em Tóquio em 1983, ou alguma outra de campeão do meu time), é essa expressão dele correndo e comemorando depois de ter feito o gol. Felicidade total. Ufa! Agora ninguém mais nos segura, foi o que pensei. Depois desse aperto seremos campeões. Agora vai!
Só que não foi. O destino ainda nos reservava uma grande desilusão, mais um gol do Paolo Rossi. Fim de jogo e o placar fecha num amargo 3×2. Lembro de uma sensação de velório tomar conta do ambiente, das ruas, da minha cidade. O noticiário foi triste naquelka noite. O futebol perdeu a graça por alguns dias, depois disso. Tristeza geral. Chorei, não tinha como segurar. Eu mesmo criança já tinha noção de que era termos uma baita seleção em campo, que eliminada de uma forma inesperada. Mas isso faz parte, é coisa da história e da magia do futebol. Tantos sentiram os abro da derrota ou então da vitória antes, nesse esporte. Não era a primeira nem a última vez.
Duas grande lições eu tirei dessa partida. Uma delas foi a de que jamais senti ou sequer tive ódio de nosso carrasco, o Paolo Rossi. O cara meteu 3 buchas na gente, mas nunca o vi como um vilão. Foi sem dúvida um herói para a sua seleção e país, ganharam limpo, no jogo, em campo e na bola. Não podemos sequer reclamar. Parabéns! Grandes jogos são assim. Nem sempre se ganha.
E a segunda lição, foi a de que outro Paulo, só que esse, Roberto Falcão, ídolo do Internacional, o eterno time rival do meu, me fez vibrar como nunca com seu gol. enfim, coisas na vida que me marcaram e jamais irei me esquecer. Perdemos, é verdade, mas foi um grande momento e um inesquecível jogo. Depois dessa Copa, é verdade, poucas vezes me emocionei com a nossa seleção. Tenho muitos amigos amigos que falam com fervor sobre o título de 1994… pfffff. Ok. Estão perdoados, isso é só porque não viram ao vivo essa seleção de 1982 jogando.
Descanse em paz Paolo Rossi.
Sempre foi um jogador respeitoso para com o Brasil, mesmo com sua façanha daquele fatídico dia do embate no Estádio Sarriá, na Copa de 1982. Aliás, esses tempos assisti a um documentário sobre essa seleção de 1982 e o Rossi aparecia aqui no Brasil. E era muito bem tratado por todos com quem cruzava no caminho e vários solicitavam fazer um foto com o craque italiano. Me passou ser um sujeito muito simpático e acima de tudo, muito respeitoso com o nosso futebol.
Seria então ele um algóz, vilão, nosso carrasco? Nah! Longe disso. Apenas um atleta fazendo bem o seu serviço. Que nos sirva de lição.
Adeus Maradona (R.I.P.)
E hoje nos deixou um dos grandes craques do futebol, o argentino Diego Armando Maradona (60 anos), cedo é verdade, mas cumpriu a sua missão. Eu não tenho ranço algum com o craque argentino e essa rivalidade besta, que tenta incutir na gente, coisa que nunca me contaminou. Pelé ou Maradona? Cara, isso pouco importa, os dois foram grandes sem dúvida e em épocas bem distintas, com um futebol jogado de modo técnico/tático, bem diferente.
Aliás, sempre foi bom ver a nossa seleção enfrentar esse grande rival nos gramados. Grandes conquistas dependem de grandes vitórias, principalmente quando são sobre adversários igualmente grandes. Eu gosto de futebol e como tal, gosto de ver um futebol atrevido, jogado por quem tem habilidade nos pés e não treme na hora do pênalti nem de decisão justamente o caso do Maradona.
Sei, teve lá seus problemas de indisciplina, drogas e tal, mas qual a grande personalidade volta e meia não os tem? Nem vou entrar aqui nesse mérito, não é a minha intenção no momento. Aliás, o que vale para mim é arte no futebol desse digno camisa 10 (aliás, hoje em franca extinção – não se faz mais 10 como antigamente). Ele foi carrasco do Brasil naquela Copa de 90, mas também foi nossa vítima em 82. Coisas da gangorra do futebol. Foi também grande parceiro do nosso craque Careca, no Napoli. Foi dele também aquela cena da Copa dos EUA, em 94, correndo em comemoração de forma “alucinada” em frente a câmera de TV. Mas foi também um cara que se entregou, deixou tudo dentro de campo, seu esforço, batalhas, glórias e mágoas. Ali teve total entrega, teve empenho como poucos na história desse esporte bretão da bola redonda.
Vai Maradona, descanse em paz. Agora seu toque divino vai de encontro com a mão de Deus.
Muito obrigado pela sua arte, suas jogadas, seus inúmeros fantásticos dribles e acima de tudo, por sua grande demonstração de como é que se joga com paixão, seja pela camisa de seu time ou da seleção.
Grato Dieguito!
Técnica sueca da seleção feminina de futebol cantando Alceu Valença
Uma das coisas mais bonitas que vi nesse final de semana foi a técnica sueca da nossa seleção de futebol feminino – Pia Sundhage, comentando e tocando ao violão um música do Alceu Valença. Assista o vídeo abaixo com legendas que você vai compreender o contexto.
E desde já todo respeito pela Pia, que nos mostra de uma forma simples e sutil o que é ter conhecimento e cultura.
>> Sensacional Pia. Que cena linda!!!!
Novas camisetas do Grêmio – 2020
O time de Grêmio e a Umbro, seu fornecedor de material esportivo, anunciaram ontem as duas novas camisetas oficiais de jogo para a temporada 2020. Como de costume a tradicional tricolor (que agora vem com alguns grafismos) e a segunda camisa, que é branca. Em setembro devem lançar ainda mais um modelo. Em tempo, eu gostei muito dessa branca – parece a tricolor desbotada (curti justamente esse efeito).
Valdir Espinosa
Um dos grandes símbolos do time do Grêmio e de suas conquistas, seja como jogador, técnico ou então da Comissão Técnica, tem em sua história marcas do empenho e da dedicação de Valdir Espinosa, que lamentavelmente veio a falecer no dia de hoje.
Decanse em paz mestre Espinosa!
Como torcedor do Grêmio, só tenho a lhe agradecer.