Tem gente que é tão pobre que só tem dinheiro

Rico é quem faz aquilo de que gosta, sentindo-se realizado ao trabalhar e tendo certeza de que o que produz é útil não somente a si mesmo.

Rico é quem faz aquilo de que gosta, quem está junto à pessoa que ama, sentindo-se amado todos os dias, quem tem ao menos um amigo com quem possa contar, quem consegue ser grato à vida, à família, aos amigos, quem preza, acima de tudo, o amor por si mesmo e por quem caminha ali juntinho.

Hoje, em época de valores invertidos, o status conferido à riqueza material é um chamariz que promove a ostentação desmedida e a busca pelo sucesso a qualquer preço. Na ânsia de transparecer posses monetárias, perdem-se, em muito, os traços de humanidade de que deveriam se revestir as atitudes e comportamentos em sociedade. Confunde-se, assim, posses com virtude, salário alto com realização pessoal, conforto material com felicidade plena, o que nem sempre corresponde à realidade dos fatos.

Tem gente que é tão pobre que só tem dinheiro

Rico é quem faz aquilo de que gosta, sentindo-se realizado ao trabalhar e tendo certeza de que o que produz é útil não somente a si mesmo. Quem acorda feliz por ter o emprego em que as horas não se arrastarão, quem sente prazer com aquilo que faz. Pobre é quem trabalha com cara amarrada, sem olhar para o lado, sem saber o nome de ninguém das mesas ao lado, por maior que sejam os seus proventos.

Rico é quem está junto à pessoa que ama, sentindo-se amado todos os dias, sorrindo ao olhar nos olhos do amor de sua vida, sempre encontrando as mãos certas para entrelaçar as suas. Quem valoriza e é valorizado pelo companheiro, quem encontra em casa o bálsamo diário às atribulações que a vida traz. Pobre é quem conquista alguém em razão de sua conta bancária, tendo que sustentar aparências pelo resto de seus dias.

Rico é quem tem ao menos um amigo com quem possa contar, alguém que jamais se negará a ajudar, a escutar, apoiar, ou seja, um amigo de verdade. Quem também é esse amigo para o outro, dispondo-se sempre a acolher junto a si tudo a pessoa traz, aconselhando, compartilhando alegrias que se multiplicam e tristezas que se tronam então mais leves. Pobre é quem vive rodeado de pessoas interesseiras e vazias, com quem não troca nada de útil.

Rico é quem consegue ser grato à vida, à família, aos amigos, quem valoriza o que já alcançou na vida, sem se comparar com ninguém. Quem leva a gratidão no coração, valorizando cada passo dado, a saúde, os amores em sua vida, de forma a bastar-se a si mesmo, sem ter tempo para invejar a vida alheia. Quem não tem tempo para prestar atenção naquilo que não lhe diz respeito, pois se encontra ocupado em ser e em fazer gente feliz. Pobre é quem tem tempo de sobra para deturpar a vida de todo mundo.

Rico é quem preza, acima de tudo, o amor por si mesmo e por quem caminha ali juntinho. Quem não se deixa abalar por miudezas, quem não sucumbe aos tombos, nem perde a fé e as esperanças que motivam a sua jornada. Quem emana energia positiva, pois sabe que devemos trocar positividade com gente do bem, afastando-nos de pessoas negativas e mesquinhas. Pobre é quem semeia o ódio e a desesperança.

Infelizmente, muitas amizades, casamentos e relacionamentos em geral vêm se pautando pela valorização dos bens e do que o outro possa oferecer em troca em termos monetários. Na verdade, o que torna tudo melhor é o amor que carregamos enquanto vivemos e nos relacionamos, pois tudo o mais pouco durará, caso não seja construído sobre sentimentos verdadeiros. Porque será sempre o amor que nos sustentará e nos dará a força necessária ao ir em frente, mesmo que de ônibus, a pé, não importa. Quem ama e é amado, afinal, já encontrou o maior tesouro de sua vida.

*Por Marcel Camargo

 

 

 

 

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*Fonte: caminhoseu

Como gastar seu dinheiro, de acordo com a ciência

Você já ouviu um monte de histórias de pessoas que ganharam na loteria, fizeram loucuras com o dinheiro e acabaram mais pobres do que eram antes. Ou então aquela celebridade que já recebeu milhões de dólares durante a carreira e mesmo assim é extremamente infeliz.

Então como gastar dinheiro da melhor forma a otimizar a felicidade? Um estudo responde, e o melhor de tudo é que a resposta se aplica para quem precisa administrar quantias mais modestas também.

Três psicólogos das universidades de British Columbia (Canadá), Harvard e Universidade da Virgínia (ambas EUA) publicaram um artigo no Journal of Consumer Psychology descrevendo que tipo de gastos financeiros resultam em felicidade.

“Dinheiro é uma oportunidade de felicidade, mas é uma felicidade que as pessoas rotineiramente desperdiçam porque as coisas que elas pensam que as tornarão felizes frequentemente não o fazem”, escrevem os autores.

Os autores listam oito princípios para gastar dinheiro de forma sábia:

8. Compre mais experiências e menos bens materiais

Nós nos adaptamos rapidamente a bens materiais. Pense naquelas roupas que você comprou no ano passado e que estão pegando pó no seu armário tendo sido usadas uma ou duas vezes. Ou nos armários novos da cozinha que já viraram paisagem neutra enquanto você procura um lanchinho.

As experiências, por outro lado, ficam com você. Elas se tornam uma parte central de sua identidade. Desenvolvemos conexões emocionais mais fortes com as experiências, e elas continuam intensas mesmo anos depois.

“Quando compramos coisas para nós, acabamos passando tempo com essas coisas. Imagine você jogando um vídeo game no smartphone ou seja lá o que for, você está frequentemente sozinho com suas coisas. Enquanto experiências, sim, temos algumas experiências sozinhos, mas muitas, muitas experiências são sociais”, explica Michael Norton, professor de Harvard que não participou do estudo, em entrevista ao Big Think.

7. Use dinheiro para benefício alheio

Estudos conduzidos por uma das pesquisadoras do trabalho, Elizabeth Dunn, mostrou que participantes que gastavam dinheiro de forma social obtinham maiores níveis de satisfação. Enquanto isso, gasto consigo mesmo não diminuía a felicidade da pessoa, mas também não a aumentava. O resultado era neutro.

Gastar com os outros inclui fazer uma doação para caridade, convidar alguém para almoçar ou presentear alguém. Nada disso precisa ser em um valor exorbitante, muitas vezes são os pequenos gestos que contam.

6. Não compre apenas coisas caras

Ao invés de gastar com coisas caras ou experiências caras apenas de vez em quando, prefira coisas mais simples, mas com maior frequência. “Ao nos presentear com prazeres frequentes e fugazes (ao invés de experiências mais esporádicas e prolongadas), os consumidores podem aproveitar a explosão de prazer que acompanha o primeiro minuto da massagem, a primeira mordida do bolo de chocolate e a primeira visão do mar”, escrevem os autores.

5. Evite seguros e garantias que você não precisa

Todos querem se proteger da dor de perder alguma coisa. Essa aversão a riscos nos deixa vulneráveis a seguros e garantias desnecessárias. Pense naquelas garantias estendidas. Teoricamente, garantias estendidas protegem seu bem caro de quebras. Na prática, é só uma forma de jogar dinheiro fora.

Nos Estados Unidos essas garantias movimentam US$40 bilhões por ano, e na maioria das vezes não são úteis para seus compradores, especialmente no caso de eletrodomésticos. Uma das poucas exceções são smartphones, que são levados para todos os lados e estão sujeitos a acidentes ou roubos.

4. Adie a gratificação

Gratificação adiada traz mais satisfação de várias maneiras. A principal é que tomamos decisões melhores quando não agimos imediatamente. É melhor dispensar um pequeno prazer hoje para ter uma recompensa maior amanhã.

Os autores explicam isso de forma simples: a antecipação é uma forma gratuita de felicidade. Você pode multiplicar sua felicidade ao adiar um pouco a recompensa.

Mesmo quando o prêmio em si – um presente ou uma viagem – acabam nem sendo tão bons assim, a empolgação da antecipação já pode ser positiva.

3. Leve em consideração como as compras podem afetar sua vida

A humanidade tem um problema importante: a tendência de ver o futuro de forma abstrata. Quanto mais longe este futuro, mais abstrata é nossa estimativa. Por isso, os autores recomendam sempre considerar como essas compras vão afetar sua rotina.

Por exemplo: se estiver em dúvida entre comprar pelo mesmo preço uma casa pequena que está em ótimo estado e uma casa maior que precisa ser reformada, pode ser uma decisão mais inteligente comprar a casa menor e evitar o estresse e gastos da reforma.

2. Cuidado com as compras por comparação

Ficar comparando produtos nos faz perder de vista nossos objetivos com aquele produto. Quando nos envolvemos na comparação, esquecemos de observar as características que nos fariam felizes naquele produto, e focamos na diferença entre as opções disponíveis.

Como resultado, compramos mais do que precisamos ou selecionamos o melhor negócio de forma global, e não o produto que melhor se encaixaria nas nossas circunstâncias personalizadas.

Além disso, os psicólogos observam que quanto mais opções estão disponíveis, menos felizes ficamos com a nossa escolha.

1. Seja Maria-vai-com-as-outras

De vez em quando pode ser vantajoso se basear na opinião das massas para tomar a sua decisão de como gastar dinheiro. Isso costuma ser verdade na escolha de quais filmes consumir, por exemplo. Se você gosta de comédias românticas, pode acabar se beneficiando com a opinião de outras pessoas que também gostam de comédia romântica.

Pessoas que valorizam mais o tempo do que o dinheiro são mais felizes – estudo

Pessoas que gastaram mal

Reunimos aqui casos de ganhadores da loteria que acabaram extremamente infelizes com suas escolhas sobre como gastar essa grana toda.

O canadense Gerald Muswagon, de 42 anos, ganhou US$10 milhões com um bilhete de US$2 na loteria. Ele comprou carros para ele mesmo e para amigos, comprou uma casa com o objetivo de dar festas, e comemorava sua sorte grande com drogas e álcool. Em um só dia, ele comprou oito TVs para os amigos dele.

Ele tentou começar seu próprio negócio de corte de madeira chamado Gerald’s Logging, mas não encontrou um mercado bom para vender suas madeiras e acabou perdendo dinheiro. No final das contas, ele gastou cada centavo de sua fortuna e acabou tendo que pedir um emprego de carregador na fazenda de seu amigo. Ele passou a viver em uma casa simples com sua namorada e seis crianças. Gerald entrou em depressão e acabou se matando sete anos depois de ganhar o prêmio.

Suzanne Mullins ganhou US$4,2 milhões, mas gastou tudo pagando dívidas médicas gigantescas para parentes que não tinham seguro de saúde nos Estados Unidos. Ela também perdeu uma disputa relacionada a um empréstimo não-pago.

Já o casal Lara e Roger Griffith ganhou US$2,3 milhões na loteria no Reino Unido em 2005 e acabou com US$9 em 2013. Eles compraram uma mansão, um Porsche conversível e um Lexus. Fizeram viagens 5 estrelas para destinos caríssimos. Ela investiu em um spa de luxo. Ele investiu em uma carreira de roqueiro. Em 2010 um incêndio destruiu grande parte da casa, que tinha um seguro insuficiente. O spa foi mal e teve que ser vendido, e atualmente Lara trabalha lá como funcionária. A carreira de roqueiro de Roger lhe rendeu a venda de apenas 600 CDs.

O casal também se separou com suspeita de adultério. “Eu não estou nem de volta à estaca zero, eu estou pior do que antes”, diz Lara em entrevista ao Daily Mail. Atualmente Roger vive com os pais dele e Lara vive com a mãe dela.

“A realidade é que 70% de todos os vencedores da loteria vão desperdiçar seus ganhos em alguns anos. No processo, eles verão a família e amizades destruídas e a segurança financeira que esperavam desaparecer”, dizem os consultores financeiros Michael Begin e Darl LePage ao Lincoln Journal Star.

Por que gente rica é babaca

Dicas para não torrar todo o dinheiro da loteria

Vamos supor que você ganhe na loteria na semana que vem. É melhor estar preparado para isto e já ter um plano para colocar em ação. Confira 3 dicas importantes:

3. Seja discreto

O primeiro passo é ficar quietinho em casa discutindo com sua família imediata o plano a ser seguido. Não mude a rotina da família e tente retirar o prêmio de forma discreta.

2. Contrate profissionais para ajudar

A maioria das pessoas não está acostumada a administrar uma quantia enorme de dinheiro. Para não fazer besteira e não deixar de pagar nenhum imposto gigantesco, contrate escritórios de advocacia e contabilidade. Quando for pesquisar quem contratar, leve em conta indicação de pessoas de confiança, mas também considere profissionais sem ligação com nenhum conhecido seu. Também é interessante encontrar um assessor de imprensa para ajudar a lidar com o assédio da mídia.

1. Tente manter um padrão de vida confortável, mas sem exageros

Não comece uma vida de luxo imediatamente. Passe os primeiros seis meses planejando com cuidado o que fazer com o seu dinheiro e se os investimentos que você tem em mente vão se valorizar ou desvalorizar com a passagem do tempo.

Mesmo que você não pense em mudar de vida porque ganhou uma bolada, é possível que você seja obrigado a mudar de endereço para um local com acesso mais controlado. Isso porque a cidade inteira vai ficar tocando a campainha da sua casa pedindo dinheiro. [The Globe and Mail, Mail Online, Consumer Reports]

*Por Juliana Blume

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*Fonte: hypescience

Dinheiro não corrompe ninguém. Só piora quem é ruim e melhora quem é bom!

Ah… como é fácil jogar a culpa no dinheiro, né? “Maldito vil metal!”, repetem aqui e ali. Segundo essa lógica infantiloide, superficial e fantasiosa, a vida só vai entrar nos eixos quando todo o dinheiro desaparecer do mundo.

A corrupção na política? “Só existe por conta das grandes cifras dando sopa!”

O casal que se divorcia e começa a brigar de verdade na hora de dividir os bens? “É porque são ricos. Fossem pobres, separavam e pronto!”

A família mais bonita não é a que tem mais dinheiro, mas aquela que tem mais amor e respeito

Eu amo as pessoas que entendem que a verdadeira riqueza não tem nada a ver com dinheiro

O dinheiro não é bom nem mau, as pessoas são…

Os velhos amigos que rompem uma parceria comercial? “É porque começou a entrar dinheiro. Maldito dinheiro!”

Quanta balela! Será mesmo assim? Será verdade que o dinheiro nos transforma sempre para o mal? É certo que todos somos corruptos essenciais e só nos falta uma oportunidade para enriquecer de forma ilícita? Será mesmo que uma herança é capaz de separar irmãos? Terá a primeira mala de dólares em nossa frente o poder de nos tornar meros monstros egoístas?

Ou será que tudo já estava ali, predisposto, esperando sua chance de acontecer e o dinheiro era só o motivo que faltava?

Sei não. Mas eu tenho pra mim que ninguém vira um canalha porque ganhou uma bolada. Não é verdade que o fulano se perdeu na vida porque ficou rico, que sicrana se tornou pessoa má depois de casar com um milionário e que beltrano maltrata os empregados porque é cheio da grana. Fulano, sicrana e beltrano serão ruins com ou sem uma fortuna no banco. O que passa é que com dinheiro fica mais fácil ser e mostrar o que a gente de fato é: patife ou benfeitor. Como também, dependendo do caso, com dinheiro fica mais fácil esconder, mascarar, dissimular e essas coisas que uma hora sempre aparecem.

Dinheiro e gente imbecil fazem uma combinação perigosa. Se o sujeito é sórdido, descarado, perverso, ter recursos financeiros só o torna mais calhorda ainda. Porque dinheiro é um negócio muito simples: piora quem já é ruim e melhora quem é bom.

Cheio da grana, quem é mau fica péssimo e quem é bom fica ótimo!

Dinheiro no bolso sem vergonha na cara é a pior pobreza que existe. Quem tem saldo bancário mas não conhece outros valores não vale nada. É tão simples!

Por outro lado, riqueza nas mãos de gente boa é o melhor negócio do mundo. Ajuda a concretizar grandes ideias, realiza projetos, multiplica recursos, divide com quem precisa! Dinheiro e gente decente é uma mistura poderosa. Uma das únicas capazes de transformar esse mundo tão tomado de seres mesquinhos concentrando renda.
Não, o dinheiro não corrompe ninguém. Quem se deixa estragar por ele já estava perdido. E quem tem bom coração só melhora quando enriquece.

*Por André J. Gomes

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*Fonte: osegredo

5 perfis psicológicos conforme nossa relação com o dinheiro

Nosso extrato bancário reflete mais fielmente o que somos do que muitos testes de personalidade

Embora na nossa cultura o dinheiro seja quase um tabu, um assunto sobre o qual muitos evitam falar, certo é que o dinheiro fala de nós. A forma de usá-lo revela se somos reflexivos ou impulsivos. As coisas com as quais gastamos mostram nossas prioridades vitais. Segundo o espanhol Joan Antoni Melé, que promove a ética nos bancos e a economia consciente, o extrato bancário permite fazer uma radiografia das motivações da pessoa e dos seus pontos fracos. Esse é um dos temas abordados em Money Mindfulness, um ensaio de Cristina Benito que foi traduzido a sete idiomas (não ao português). A economista traça cinco perfis psicológicos conforme nossa relação com o dinheiro.

1. O piromaníaco define a pessoa cujo dinheiro “queima nas mãos” e, portanto, gasta de maneira compulsiva. Segundo a autora, por trás de um consumismo desenfreado há muitas vezes uma grande insatisfação. Quem não está contente com o trabalho ou com a vida precisa “se premiar” para compensar tudo de que não gosta, dando-se presentes cujo prazer evapora tão rápido quanto o próprio dinheiro.

2. O desprendido é uma variante altruísta do perfil anterior, mas, em seu extremo patológico, pode sofrer consequências igualmente nefastas. A pessoa precisa entregar seu dinheiro e seu tempo – ambos estão associados – aos demais. Quem se relaciona dessa forma com o dinheiro se apressará em pagar a conta de um jantar entre amigos ou emprestará uma quantia que depois não será devolvida. Sobre este último ponto, o romancista Henry Miller, que reconhecia ter vivido em Paris pedindo dinheiro sem devolver, dizia que, para que aconteça essa relação de abuso, é necessário um encontro entre dois doentes: o viciado em pedir e o viciado em dar. Por trás da síndrome do desprendido, costuma haver uma baixa autoestima que leva a pessoa a comprar o amor dos outros.

3. O neurótico com a pobreza é menos habitual, mas ocorre com frequência entre artistas e pessoas de índole idealista. Nelas está presente a crença de que se enriquecer é ruim, o que as leva a boicotar a si mesmas. Se as coisas saem bem, isso significa que traíram seus princípios ou prejudicaram os outros. A ideia de que é preciso ser pobre para ser puro está enraizada na cultura judaico-cristã. A Bíblia nos recorda que “é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus”. O sujeito que tem essa neurose com a pobreza também pode ter medo de ser criticado, ou inclusive de perder afetos, se melhorar seu nível de vida. Por isso, profissionais competentes muitas vezes não se atrevem a pedir um aumento de salário ou a cobrar honorários mais altos.

4. A formiguinha é um perfil muito comum e, dentro da moderação, sua relação com o dinheiro pode ser saudável. O problema é quando a pessoa vive num estado de carestia permanente, inclusive tendo uma renda mais que suficiente. A fixação doentia com a austeridade pode fazê-la passar dificuldades e privações injustificadas. Levada ao extremo, essa atitude se apoia no temor. Há um medo de que surjam gastos inesperados, de perder o trabalho, de uma catástrofe geral da qual ela só se livrará graças às economias. Mas fazer tanta reserva pode nos tornar incapazes de curtir os prazeres simples da vida.

5. A nuvem do não saber, o último perfil mencionado em Money Mind­­fulness, diz respeito às pessoas que preferem que o outro se ocupe do seu dinheiro. Delegam essa responsabilidade ao companheiro, à família ou a um representante. A despreocupação pode acabar em desastre, como foi o caso de Leonard Cohen, que, depois de se aposentar, com mais de 70 anos teve que voltar a fazer turnês devido à má gestão de sua assessora financeira. Em um nível mais modesto, muitas pessoas descobrem, ao se divorciarem, que o companheiro que se ocupava das finanças só deixou um buraco sem fundo.

Seja qual for a nossa relação com o dinheiro, tomar consciência sobre o que fazemos com ele nos ensina não apenas quem somos e como temos que mudar, mas também como evitar vínculos tóxicos com os outros, tornando-nos responsáveis por nossa vida.

*Por Franceso Miralles

 

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*Fonte: elpais-brasil

Seus hormônios afetam os seus gastos e é melhor você saber como

As altas e baixas de estrógeno e testosterona não só fazem você cair na besteira de ligar pro ex, mas também de torrar dinheiro e pensar “ah, eu mereço”.

É incômodo admitir que mesmo hoje os hormônios ainda afetam nossas decisões. Mas as variações hormonais, como a que ocorre na tensão pré-menstrual (TPM), ainda têm o seu papel em relação ao humor e às escolhas. E as mudanças que não vemos no nosso organismo podem levar a decisões de ruins a péssimas, como comer uma porcaria ou ligar para o ex.

Um estudo envolvendo 164 mulheres pediu para que elas escolhessem entre duas listas de compras, uma que elas consideravam saudável e menos saborosa e uma menos saudável e com itens mais gostosos. As mulheres que estavam em período fértil escolheram os produtos mais saudáveis, enquanto as demais escolheram os mais saborosos.

A conclusão foi que, fora do período fértil, “o comportamento de compra feminino volta-se para produtos mais indulgentes na tentativa de neutralizar as emoções negativas”, conta uma das autoras do estudo, a professora e pesquisadora Juliane Ruffatto.

Para neutralizar o efeito de instabilidade emocional, as mulheres buscam substituir as emoções negativas por positivas fazendo compras, muitas vezes compulsivas e desnecessárias

De acordo com Juliana, “sabe-se que na TPM a mulher fica mais emotiva, com tendência de comer doces etc”. O seu estudo, publicado na Revista Brasileira de Marketing, foi inspirado em outro, chamado “Women’s Spending Behaviour is Menstrual-Cycle Sensitive”, que em tradução livre seria “O comportamento de gastos das mulheres é sensível ao ciclo menstrual”.

“Os pesquisadores constataram em sua pesquisa que, no pico hormonal, as mulheres pareciam estar mais satisfeitas, criativas e abertas a se relacionar com outros; e na baixa hormonal demonstravam instabilidade emocional. Para neutralizar este efeito, buscam substituir as emoções negativas por positivas fazendo compras, muitas vezes compulsivas e desnecessárias”, contou a pesquisadora. É algo como: eu estou me sentindo mal e eu mereço fazer (insira aqui algo que você acha que provavelmente não deve fazer) para me sentir melhor.

Elaine Costa, médica supervisora da divisão de endocrinologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), explica o que acontece fisiologicamente: “Os níveis de estrógeno atingem níveis bem altos durante o período ovulatório e pré-ovulatório, e depois caem abruptamente durante a menstruação, então essa variação é que parece que causa alterações emocionais na mulher”.

Já nos homens, a médica explica que a testosterona determina o comportamento típico, “como maior agressividade e objetividade, e mantém a fertilidade”. O hormônio masculino também tem um ciclo, só que com variações bem menores. Ele é produzido de uma maneira circadiana (período de aproximadamente 24h). “Então, o nível de testosterona é mais alto pela manhã, assim que o indivíduo acorda, depois ela cai e são produzidos pequenos picos ao longo do dia”, disse Elaine Costa.

Nos homens as alterações hormonais também influenciam no humor e disposição

Nos homens as alterações hormonais também influenciam no humor e disposição, explicou Fábio Eroli, psicanalista especialista em neurociências. “Por causa do nosso viés de estereotipização, a gente vai dizer que a mulher é sempre levada pela emoção. Mas, de fato os hormônios podem impulsionar decisões independentemente do gênero; homens não são mais ou menos suscetíveis do que mulheres”.

Segundo Eroli, o pico de testosterona pode levar a assumir mais riscos. “Por mais racional que possa ser o perfil de comportamento do homem, se ele está com um nível aumentado de testosterona ele pode se levar mais facilmente, ser mais influenciável, ter uma tendência a se tornar mais confiante, tomar decisões mais baseadas na intuição do que na razão”, disse o especialista. Ele conta ainda que a neuroeconomia tem estudado quais são os hormônios que sensibilizam o organismo a ponto de tomar proveito dessa situação e impulsionar uma venda.

Os hormônios impulsionam, mas não decidem por nós

É por uma demanda de mercado que existem estudos de marketing como os mencionados. Não há controle sobre questões orgânicas, como a produção de hormônios, explica Fábio Eroli: “Se eu estou numa situação de perigo vou liberar adrenalina. Se eu estou irritado é provável que as taxas de cortisol aumentem. Se estou apaixonado, no começo da relação, vou produzir oxitocina. E por aí vai, há uma série de hormônios produzidos para finalidades específicas”. Quando agimos impulsionados pelos hormônios, “a gente tem um padrão de resposta mais primário, podemos até falar infantilizado, no sentido de não usar as funções cognitivas, se baseando apenas no processamento emocional que se dá no sistema límbico, centro de processamento emocional do cérebro”, disse o psicanalista.

Por outro lado, dá pra se afastar da resposta imediata ao apelo emocional. “Os hormônios impulsionam, mas não decidem por nós”, mencionou Fábio Eroli. Ele conta que “é possível racionalizar as emoções para que a gente tenha respostas mais adequadas, usando as nossas funções executivas, a parte do nosso cérebro responsável pela racionalização”.

Para encerrar, o psicanalista indica: “À medida que se percebe que há ‘situações gatilho’, por exemplo, quando a mulher está no período pré-menstrual, é importante que não se tome nenhuma grande decisão de consumo, como trocar de carro, de casa, fazer um processo de mudança muito brusco… Nos homens, ao saber que há decisões impulsionadas pela testosterona, isso também pode ser evitado. O autoconhecimento promove isso: se eu sei que tem dias que estou mais suscetível, eu posso canalizar isso em outras coisas e só depois tomar as decisões importantes para que sejam mais assertivas”.

*Por Mariana Rodrigues

 

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*Fonte: vice

Em direção a um mundo sem dinheiro vivo

A China encabeça a tendência mundial de pagamentos digitais e 14% da população do país já sai de casa sem carteira. A Europa segue essa tendência com força. Seja através do celular, de relógios inteligentes ou de plataformas da internet, os usuários buscam transações mais rápidas, seguras e cômodas. Estaríamos presenciando o fim da história do dinheiro vivo?

A cada manhã, Yang Wen sai de sua casa em Chengdu (sudoeste da China) com sua bolsa, um casaco, mas sem dinheiro. No caminho da Trias, a empresa de videogames onde trabalha como assistente do diretor-geral, ele compra seu café da manhã.

E como faz isso? Ele utiliza seu celular: “Eu uso constantemente nos supermercados, para comprar verduras na feira, para tomar um café com um sanduíche; até quando compro algo que vale um yuan (menos de um real).” Wen, de 29 anos, é apenas um exemplo dos 14% de chineses que vivem sem carteira, segundo o Relatório sobre o Uso do Pagamento Móvel na China 2017, da Tencent e Ipsos. E a tendência é de alta, segundo o estudo.

Mas não precisamos ir tão longe para observar que cada vez mais pessoas deixam a carteira em casa: 86% dos europeus entre 18 e 34 anos são assíduos do dinheiro digital, e nove de cada dez pretende passar a este modelo nos próximos três anos, segundo o último Estudo Anual de Pagamentos Digitais 2017, realizado pela VISA.

A maior parte dos millenials aposta em seus dispositivos móveis como instrumento para controlar suas finanças, comprar on-line e fazer pagamentos cotidianos, como estacionamentos e gastos com diversão.

A Suécia, junto com a Dinamarca, Noruega e Finlândia, lideram o ranking de países que menos dinheiro vivo usam: apenas 1% dos pagamentos são feitos com moedas ou notas. Por trás disso, existe uma clara aposta dos seus governos de conseguir um maior controle das transações para minimizar a lavagem de dinheiro e evasão de impostos.

O aparente caminho a um futuro sem papel moeda está ligado ao boom das soluções tecnológicas e ao auge do setor fintech, como são conhecidas as indústrias financeiras que apostam na tecnologia para aprimorar as atividades do setor. Bancos, empresas de cartões de crédito, multinacionais e startups tecnológicas seguiram essa tendência e oferecem várias alternativas inovadoras. O objetivo é fazer o pagamento da forma mais rápida, fácil e segura possível.

Aplicativos no celular

As principais responsáveis para que um de cada dois chineses utilize dinheiro vivo em 20% dos seus gastos mensais, segundo esse relatório, são as apps de pagamentos: Alipay, que pertence à poderosa Alibaba, e WeChat Pay. “É cômodo e rápido porque exige apenas escanear o código QR do estabelecimento com o telefone; basta aceitarmos a compra e pronto”, conta Wen. E por saber que esses códigos de barras bidimensionais (e os próprios celulares) em pouco tempo serão obsoletos, o Alipay já está provando, e com sucesso, o pagamento através do reconhecimento facial, que foi batizado com o curioso nome de Smile to Pay (Sorria para pagar).

Espaços onde comprar sem dinheiro

A China parece disposta a ser a incubadora mundial de iniciativas cashless (sem dinheiro vivo), e outro experimento parecido são os BingoBox, supermercados portáteis, como se fossem máquinas de vendas gigantes, nas quais podemos viver a experiência de comprar sem cartão de crédito nem dinheiro vivo, e sem ser atendido por ninguém.

Por enquanto, o êxito foi tanto que já existem 300 espalhados pelas grandes cidades do país. Essa mesma filosofia colocou em funcionamento o Amazon Go, primeira loja de alimentação da multinacional Amazon, que abriu suas portas em Seattle (EUA). Nela, nos registramos com o celular, escolhemos o que precisamos e vamos embora. Sem filas, caixas nem pagamento com dinheiro vivo.

Wearables além do celular

Os dispositivos físicos que fazem transações simplesmente ao serem aproximados do terminal de pagamento já são uma realidade: e podem ser celulares ou outros gadgets wearables. Entre eles, podemos encontrar os relógios criados pela Swatch, os anéis a prova d’água e as pulseiras de silicone que já são oferecidas por várias entidades. Até a VISA desenvolveu um protótipo de óculos de sol com um chip integrado e vinculado ao cartão de um banco.

Carteiras digitais e compras on-line

Outras tecnologias que já estão bem implementadas em empresas como Amazon, Google Play e Itunes são os sistemas de Card on File, no qual as páginas web armazenam os detalhes de pagamento do usuário para que seja possível fazer compras com apenas um clique. Também são muito populares o PayPal e Iupay e suas “carteiras digitais”, que funcionam como se fossem uma carteira virtual quando temos um computador, uma tablet ou um smartphone à mão.

Criptomoedas

Outro tsunami que parece minar o tempo de vida do dinheiro vivo é a forte irrupção das criptomoedas, com o Bitcoin à frente. Criado em 2009 pelo misterioso Satoshi Nakamoto, não é mais (nem menos) que um arquivo informático que, após ser comprado na internet, fica guardado no seu dispositivo eletrônico. De todas as propostas virtuais, essa é a mais parecida ao dinheiro vivo, mas no mundo digital.

Isso acontece porque cada unidade é numerada de maneira única e existe um livro de contabilidade descentralizado que registra todas as transações e evita que seja possível utilizá-la duas vezes. Pese à recente queda do seu valor, os bitcoins, que custavam 750 dólares por unidade no final de 2016, passaram a superar 15 mil dólares em dezembro de 2017. Seu possível impacto sobre um hipotético desaparecimento do dinheiro vivo (assim como a identidade do seu criador) é algo desconhecido.

Rapidez, segurança, comodidade, luta contra a fraude fiscal. São várias as vantagens que as novas tecnologias oferecem para deixar o dinheiro vivo para trás. Porém, será o usuário e sua relação com as tecnologias digitais, quem decidirá o fim do papel e do metal.

*Por Elvira del Pozo

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*Fonte:

9 coisas estranhas sobre o dinheiro que podem te impressionar

O dinheiro é o bem mais querido para alguns, enquanto para outros ele é apenas uma necessidade para sobreviver. Não importa se você é ou não apegado às notas valiosas, aqui você vai descobrir 9 coisas estranhas relacionadas ao dinheiro. E que ele contém muitas bactérias, você já sabe, mas aqui relacionamos algumas curiosidades e fatos diferentes. Confira:

1. As famílias mais ricas por séculos

Você sabia que as famílias mais ricas de Florença, na Itália, permanecem sendo as mesmas há 600 anos? Isso é o que chamamos de tradição familiar!

2. Milhões trocados por milhas

Um bilionário chinês investiu em viagens quando comprou uma obra de arte por US$ 170 milhões com o seu cartão. Isso aconteceu em 2015, e o intuito dele era de juntar milhas para viajar.

3. Apenas 8% de toda a moeda mundial é em dinheiro físico

Depois da entrada de valores digitais, como o Bitcoin, por exemplo, apenas 8% de todo o dinheiro existente no mundo continua sendo físico. Isso porque estamos vivendo na era digital, onde a economia também é digital.

Se você pensar bem, quando realizamos transferências, pagamentos de contas ou compras online, não vemos e nem tampouco tocamos no dinheiro, certo? Conforme pesquisas, no mundo existem apenas US$ 80,9 trilhões de dinheiro em espécie nas contas bancárias, enquanto a estimativa é de que haja um total de US$ 199 trilhões pelo mundo.

4. Os Estados Unidos possuem mais cartões de crédito do que pessoas

Se você acha comum alguém ter dois ou até três cartões de crédito, então não vai se impressionar ao descobrir que nos Estados Unidos há mais cartões de crédito do que habitantes!

5. Dinheiro guarda o vírus da gripe por cerca de duas semanas

Se você acha nojento pegar o dinheiro da mão de qualquer pessoa, imagina quando souber que as notas podem transmitir o vírus da gripe por cerca de duas semanas…

6. 90% do dinheiro dos Estados Unidos contêm traços de cocaína

Não sabemos como estão as notas brasileiras em relação a esse aspecto, porém, as dos Estados Unidos estão bem “poluídas”, não acha? Isso além das sujeiras comuns, como bactérias, vírus, entre outras coisas.

7. Você pode ser mais rico do que 25% dos norte-americanos

Pode ser difícil de acreditar, mas se você possui cerca de R$ 30,00 no bolso e não tem dívidas, fique feliz: isso mostra que você é mais rico – ou “menos pobre” – do que 25% dos norte-americanos.

8. Adeus pobreza mundial

Se o dinheiro gerado pelas 100 pessoas mais ricas no mundo, em 2012, fosse investido nos pobres, a pobreza seria eliminada do planeta.

9. US$ 10 bilhões foram comidos por ratos

Isso pode soar como algo inacreditável para você, afinal, quem em sã consciência guardaria em casa essa quantidade e sem qualquer proteção? Mas saiba que Pablo Escobar, um narcotraficante, foi considerado como um dos homens mais ricos do mundo e guardava suas riquezas em seu armazém, empacotando rolos de US$ 100.

Sua riqueza era tão extensa que nem ele tinha como acompanhá-la e, é claro, não podia guardar sua fortuna no banco, já que o dinheiro vinha do tráfico de entorpecentes. Por isso perdia cerca de US$ 1 bilhão por ano que eram comidos por ratos. Mas, você deve se perguntar por que ele não tinha alguns gatos em seu armazém? Esse é um mistério que ainda não foi desvendado.

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*Fonte: megacurioso

Os cinco princípios fundamentais da prosperidade

Se você alimenta a crença de que a única forma de você prosperar é através do trabalho árduo, da renúncia e do sacrifício, assim deve ser a sua vida.

Realmente, agindo contra o que você acredita, você dá uma ordem contrária ao universo e, fatalmente, anula os seus esforços.

A verdade é que tudo o que você crê determina a sua realidade.
O trabalho árduo, a privação e o acúmulo de recursos, como forma de fazer riqueza, são expressões repetidas de pais para filhos, de geração para geração. Mas esse pensamento está ancorado numa falsa compreensão da natureza, pois sugere um conceito de limitação ao poder divino.

É um grande equívoco não confiar nas suas riquezas internas, na força criadora do espírito de Deus – que habita em você – e considerar que a sua verdadeira riqueza provém de uma fonte externa.

Tudo que você precisa para usufruir da verdadeira riqueza é se identificar com o espírito da prosperidade. Aprenda a desenvolvê-lo a partir de cinco princípios fundamentais:
Comece sendo próspero em seus pensamentos. O modo de pensar próspero, consiste em cultivar o sentimento de que você possui toda espécie de riqueza, e que você pode distribuir aos outros generosamente, porque, assim fazendo, você abre caminho para maior suprimento.

1. Amplie o seu entendimento acerca da riqueza material: o dinheiro não é a raiz do mal, mas sim, o amor ao dinheiro. A riqueza material empregada da forma correta, através da compreensão de sua relação com as riquezas espiritual e intelectual, deixa de ser empecilho para o seu aperfeiçoamento. Se você compreender realmente o espírito da prosperidade, você não precisará fingir que despreza o dinheiro, nem atribuíra a ele um valor que ele não tem. O espírito da prosperidade é a atitude mental mais afastada do amor ao dinheiro, pois não depende dele.

2. Faça o seu dinheiro circular, acreditando que a generosidade vivenciada em sua grandeza, lhe fará prosperar sob todos os aspectos. Observe que a vida só se mantém onde há circulação, a exemplo do seu organismo e do sistema solar. À medida que as suas riquezas circulam, você expande a ingressão de fluxo nos planos intelectual, espiritual e material. E de uma forma extraordinária, você experimenta uma riqueza superior, aquela que você recebe de Deus e que não pode ser avaliada em dinheiro. Quando esse princípio se tornar claro em sua mente, você estará muito mais atento ao “dar” que ao “receber”.

3. Nunca pense que você é pobre, nem que você necessita receber benefícios dos outros para viver. Mas veja-se como um centro de distribuição e, quanto melhor você exercer as suas funções centrais, maior será o seu fluxo de recebimento.

4. Se a sua riqueza no plano material ainda não é abundante, você sempre terá algo a dar, seja o seu conhecimento, a sua sabedoria ou o seu serviço. Agindo dessa maneira, você já estará pondo em prática o espírito da prosperidade e fazendo a sua riqueza circular.

5. Seja um instrumento cada vez mais poderoso para expansão da vida dos outros. Viva e ajude os outros a viverem é o lema do verdadeiro espírito da prosperidade. Assim funciona a lei universal de atração. Quem mais dá, sincera e desinteressadamente, mais prospera.

 

 

 

 

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*Fonte: osegredo

Nubank aprimora plataforma digital e cria a NuConta

São Paulo — Os clientes do festejado cartão roxo da Nubank receberam hoje a confirmação da notícia que tanto esperavam: a fintech acaba de anunciar a criação da NuConta, que vai permitir transferências em tempo real e sem custo, pagamento de faturas e até investimentos.

Quem já é cliente Nubank poderá abrir uma conta com “dois cliques”, segundo David Vélez, fundador da fintech. Os novos clientes poderão baixar o aplicativo e solicitar a abertura da conta, que em poucos minutos estará ativa. Não é necessário aguardar pela análise de crédito, como no cartão.

“Nossa verdadeira revolução começa hoje. Nós redefinimos o jeito que as pessoas vão guardar e investir seu dinheiro”, disse Vélez em evento de lançamento da conta digital do Nubank nesta terça-feira (24), em São Paulo.

O executivo explicou que o Nubank não virou um banco digital, ainda. “Nós criamos uma conta de pagamentos, que permite coisas semelhantes a uma conta corrente de qualquer banco.” Segundo Vélez, a fintech tem um pedido aberto no Banco Central para ser registrada como instituição financeira há dois anos, mas ainda não foi aprovado. “Está na reta final.”

NuConta

Todo mundo que criar a NuConta e transferir seu dinheiro para ela, já estará investindo automaticamente. “O dinheiro dos clientes que estará na NuConta vai estar aplicado em Tesouro Direito, rendendo algo próximo ao CDI”, disse Vélez.

Não é uma opção, todo dinheiro na NuConta será aplicado, mas o cliente poderá usar o dinheiro a qualquer hora, não precisa esperar o resgate. “É o fim daquela história de não saber onde investir ou desconfiar se o gerente está aplicando seu dinheiro da melhor forma”, afirmou o fundador da fintech.

Pelo rendimento da NuConta, o cliente não pagará taxa alguma. Também é importante ressaltar que é uma conta pré-paga, ou seja, não tem cheque especial —o cliente não terá a opção de ficar com saldo negativo, só poderá usar o dinheiro que estiver na conta.

Além disso, no primeiro momento, o Nubank não vai disponibilizar cartão de débito para quem tiver a NuConta. “Se a gente sentir que as pessoas precisam disso, podemos ter no futuro. Mas, no primeiro momento, não.”

Sobre as transferências, elas serão 100% gratuitas —tanto entre NuContas quanto entre uma NuConta e outro banco. “O cliente também poderá fazer o pagamento da fatura do cartão Nubank através da NuConta a qualquer hora e em qualquer dia da semana, em poucos segundos. O limite do cliente será ajustado rapidamente após a confirmação do pagamento”, explicou Vélez.

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*Fonte/texto: exame/ Anderson Figo

10 maneiras de desperdiçar dinheiro sem nem perceber

Todo mundo quer economizar dinheiro – isso é um fato. O que ignoramos, no entanto, é que podemos estar ativamente perdendo dinheiro todos os dias. Confira 10 maneiras pelas quais você pode estar deixando dinheiro escapar por entre os dedos:

10. Você ignora desgaste em sua casa

Quando você possui uma casa, parece que os reparos e melhorias nunca param. Só que pode ser que você não tenha feito os mais importantes. Se você ainda tem correntes de ar fluindo através da casa, provavelmente está perdendo muito dinheiro em custos com aquecimento e arrefecimento, e pode até ter alguns danos causados pela água de vazamentos ao redor da fundação.

9. Você não está maximizando suas recompensas do cartão de crédito

Nós pagamos por mais e mais coisas com cartão de crédito nos dias de hoje, então por que não obter a quantidade máxima de dinheiro de volta? Muitos cartões vêm com um bom conjunto de recompensas e prêmios, especialmente se você tem algo específico com que deseja gastá-los (como viagens – as milhas dos cartões de crédito podem ser excelentes). Pesquise para encontrar o cartão certo para você.

8. Você tem dinheiro para receber

Bilhões de reais não reclamados em dívida para com o público senta-se no governo por muitos anos enquanto o proprietário deixa passar o direito de reivindicá-lo. Você já ouviu falar disso? Se não, não é surpreendente, pois estima-se que 9 em cada 10 famílias nunca vão atrás de dinheiro que pertence a elas (por exemplo, um título de capitalização). Órgãos e instrumentos do governo podem te ajudar a descobrir coisas que estão no seu nome, e você nem sabia.

7. Você joga comida fora

É difícil julgar exatamente a quantidade de comida que você vai precisar na próxima semana ou mês, mas quando os alimentos estragam, isso é dinheiro que vai pelo ralo. Planejar suas refeições ajuda bastante, bem como saber como armazenar corretamente os alimentos.

6. Você gasta com coisas que não precisa no smartphone

A maioria das pessoas compra um plano de dados sem nem saber a quantidade de dados que realmente usa. Confira exatamente do que precisa antes de adquirir algum pacote, além de verificar se você não está desperdiçando nada que lhe é de direito.

5. Você parcela demais

Financiamento e parcelamento podem ser bons aliados quando você realmente precisa de algo, mas não tem todo o dinheiro para pagar de uma vez. No entanto, a “cultura do parcelamento” enche as pessoas de dívidas, e elas raramente têm dinheiro para comprar as coisas à vista, com um bom desconto. Como resultado, estão sempre pagando mais caro no que compram. Pior – muitas vezes, a ilusão de dividir o preço total em diversos “pequenos preços” faz as pessoas pensarem que podem comprar algo que não podem, ou que nem precisam.

4. Você não negocia

Ninguém gosta de negociar, mas, com preparação, você pode tornar todo o processo muito mais fácil e obter um negócio muito melhor. Pesquisadores descobriram que novos contratados perdem em média US$ 500.000 (cerca R$ 1 milhão) em longo prazo, apenas por não negociar seu salário nesse primeiro emprego. Há uma série de métodos de negociação que funcionam bem em diferentes situações, incluindo para pedir aumento de salário.

3. Você cai em mitos tecnológicos

As empresas de tecnologia tentam espremer de você o máximo possível na hora das compras. Quem nunca saiu para adquirir um produto, e acabou voltando com um “melhor”, “mais novo” e mais caro? Ou com uma garantia estendida? Essas táticas de vendas conduzem a alguns mitos, como o fato de que os novos produtos são de alguma forma melhor do que produtos recondicionados ou que cabos caros deixarão a imagem da TV melhor. Economize pesquisando antes de ir para a loja.

2. Você paga muito por suas contas mensais

Muitas vezes, é possível obter descontos em contas com apenas alguns telefonemas (por exemplo, na sua TV à cabo). Geralmente, tudo que você precisa fazer é pedir. Certifique-se de ligar de volta regularmente para manter os descontos.

1. Você tentar poupar dinheiro em exagero

É isso mesmo: às vezes, tentar economizar dinheiro pode levá-lo a um poço de desperdício. Por exemplo, algumas pessoas evitam exames regulares com o médico ou dentista, mas depois acabam pagando muito mais por todas as coisas negligenciadas. Ou talvez você faz seus próprios impostos e perde grandes deduções. Isso não quer dizer poupar dinheiro é uma coisa ruim, apenas que é importante prestar atenção para não atirar no próprio pé com uma má estratégia para economizar. [LifeHacker]

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*Fonte:  hypescience

Quando o trabalhador paga o dobro, reduz o salário pela metade

O rentismo não apenas enriquece o seleto grupo que o acessa, mas empobrece o trabalhador, que vê seu dinheiro escoar na forma de juros abusivos. Esse é o panorama que o economista Ladislau Dowbor e professor titular de pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) descreve em seu novo livro A Era do Capital Improdutivo (Outras Palavras & Autonomia Literária).

Os 28 gigantes do mundo financeiro controlam 1,8 trilhão de dólares, mais que o PIB do Brasil. E como seria diferente? Enquanto o investimento produtivo rende 2%, as aplicações financeiras geram pelo menos 7% de retorno. A consequência é concentração de poder, de renda e vulnerabilidade da democracia. “Existe uma finança mundial, mas não um governo mundial”, afirma Dowbor, em entrevista a CartaCapital.

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Segundo Dowbor, se olharmos a conta do trabalhador, ele é explorado pela taxa de juros, pois quando paga o dobro pelo que compra, é como se dividisse seu salário pela metade. “Reduzir juros é fechar a principal torneira por onde vaza o gasto improdutivo”, afirma o economista.

Confira abaixo a íntegra da entrevista.

CartaCapital: Como podemos definir a era do capital improdutivo, título do seu livro?

Ladislau Dowbor: O primeiro ponto é que é média de rentabilidade dos papéis no plano internacional é de 7% ao ano. Isso é aplicação financeira, não é investimento. O banco chama de investimento, mas não é. Quando se aplica em papeis não se tem uma casa a mais no país, um sapato a mais no país. Já no investimento produtivo o retorno é da ordem de 2% ou 2,5% ao ano. Então o dinheiro flui para onde rende mais. E rendendo mais em papeis, o investimento produtivo tem seus recursos desviados para o financeiro.

Se olharmos apenas os fundos de pensão, são cerca de 730 bilhões de reais. Em muitos países, esses fundos são obrigados a investir efetivamente em atividades produtivas, pois isso gera futuras riquezas que poderão cobrir as necessidades dos futuros aposentados. Já no Brasil, eles são autorizados a aplicar até 100% em títulos públicos. E isso é até divertido, porque é do nosso bolso, via impostos, que sai a pensão complementar privada.

O primeiro grande argumento, que deu lugar à popularidade do livro do Piketty (Thomas Piketty, autor de O capital no Século XXI). Ele demonstrou claramente isso: há um capitalismo improdutivo e quando você obtém 7% em papéis contra 2% na produção, na realidade se gera um sistema financeiro extrativo, que extrai riquezas. O Instituto Roosevelt fala em produtividade líquida negativa do sistema financeiro. Não há financiamento da produção, pelo contrário, ele extrai.

CC: E qual o papel dos paraísos fiscais nessa estrutura?

LD: O sistema de aplicação funciona no plano internacional e todo o sistema que administra esses recursos financeiros têm sólidas estruturas em paraísos fiscais. Como o dinheiro não é mais uma estrutura física, em grande parte isso escapa do controle dos bancos centrais.

Basicamente se tem um sistema financeiro que gira no planeta, enquanto os sistemas de controle são nacionais. São cerca de 200 bancos centrais e o Banco de Compensações Internacionais dá conselhos, mas não apita nada. Tem-se um descontrole dos recursos que circulam pelo mundo.

O PIB mundial de 2012 era 73 trilhões de dólares e o estoque de recursos financeiros em paraísos fiscais girava entre 21 e 32 trilhões de dólares segundo o TJN (Tax Justice Network). A revista The Economist fala em 20 trilhões de dólares. De qualquer maneira, constata-se que esses recursos financeiros não só deixam de ser reinvestidos, porque são reaplicados em outros papeis, como sequer pagam impostos.

CC: Quais as consequências desse esvaziamento do capital produtivo em nome do capital financeiro?

LD: De algum lugar vem os recursos para essa apropriação financeira. E de onde eles vêm? No caso do Brasil, da taxa de juros sobre as famílias. Todo mundo tem um cartão de crédito no bolso. Esse cartãozinho é uma ligação eletrônica com uma instituição financeira. É como ter um pipeta no bolso que permite a drenagem.

Quando se entra no crediário de qualquer uma dessas grandes lojas, são 105% de juros ao ano. Isso é absolutamente absurdo, porque eles não produzem, só recebem e repassam. Não são mais instituições de prestação de serviços comerciais, são essencialmente intermediários financeiros.

As famílias passaram a ter mais recursos na história recente – seja pelos programas de transferência de renda, a valorização do salário mínimo ou o crescimento do emprego – e rapidamente os bancos aprenderam a chupar esses recursos.

Primeiro as redes comerciais, que aumentaram os juros dos crediários, depois os bancos. Quando as pessoas não conseguem pagar o crediário, pedem empréstimo, numa média de 156% ao ano – lembrando que na Europa é 3,6%.

Então se extrai através do crediário, se extrai através dos juros bancários. Mesmo que se consiga entrar no crédito consignado, são 26%. Esse tipo de juros na Europa ou nos estados Unidos está em torno de 3%. Se a pessoa se enrosca e entra no cheque especial, acima de 300%. Se entra no rotativo do cartão, são 480%. Economistas estrangeiros que me visitam questionam: como é que o povo aceita? Mas em escola nenhuma há uma aula sequer sobre como funciona a moeda.

Há um resultado prático: hoje temos 61 milhões de adultos negativados. Num país que tem 206 milhões de habitantes, 40% dos adultos não consegue pagar as prestações, os juros, sobre o que já compraram. E então se paralisa o principal motor da economia, que é o consumo das famílias.

CC: A partir do momento em que os recursos das famílias e das empresas são desviados para o sistema financeiro, como é possível dinamizar a economia sem investimento produtivo?

LD: Isso não existe. A forma de sair disso é a mais clássica, a que funciona em qualquer parte do mundo, está comprovada e a gente sabe como fazer: basicamente tem que mobilizar o principal motor que é o consumo das famílias. E isso significa reduzir os juros. Reduzir os juros é fechar a principal torneira por onde vaza o gasto improdutivo das pessoas. Quando as famílias consomem, as empresas voltam a empregar. E aí se aumenta ainda mais a capacidade de compra.

CC: Como políticas públicas podem efetivamente ajudar a economia a girar?

LD: O bem-estar das famílias depende do salário direto, mas depende também do que chamamos de salário indireto. O norte-americano tem um salário mais alto do que o canadense, mas o canadense tem um salário indireto muito amplo. Eles têm a creche, a escola de graça, a saúde de graça… Na realidade, esse tipo de salário gera um equilíbrio social muito maior, porque o acesso é público, universal e gratuito.

É preciso articular famílias consumindo mais – mas sem gastar com planos de saúde e coisas do gênero – à atividade empresarial e à política de estado – que em vez de cortar gastos, aumente o salário indireto das famílias. Esse é o tripé que coloca o motor em marcha. Isso é clássico.

capalivroLadislau.jpgCC: Mas com retornos tão atraentes para o capital financeiro, é possível interromper a dinâmica econômica que temos hoje?

LD: No quadro político existente – com o Congresso que foi eleito por corporações e um presidente com 5% de apoio da população – criou-se uma estrutura que inviabiliza justamente montar o que é necessário.

Por exemplo, o que o Roosevelt (Franklin Roosevelt, presidente dos EUA de 1933 a 1945) fez. Porque em 1929 era mais ou menos isso, mas a população votou no Roosevelt, que colocou impostos de 90% para as grandes empresas, entre outras medidas do New Deal.

E se olharmos o que está sendo discutido internacionalmente, é se pensar um imposto razoável sobre o capital improdutivo. Se o capital improdutivo é tributado, o dono de uma fortuna dessas em vez de apenas assistir o dinheiro crescer sem precisar produzir nada, verá que não é bem assim.

CC: Então uma ferramenta do estado para tentar esse equilíbrio seria uma cobrança mais assertiva de impostos?

LD: Mas não tem nem dúvida. A reforma tributária é vital nisso. É uma piada quando não só o rentismo rende o que rende, mas os dividendos sequer são tributados.

CC: Uma questão bastante central no livro é a concentração de poder nas megacorporações internacionais, que altera a arquitetura global de poder. Como a democracia se fragiliza diante do poder hegemônico do capital financeiro?

LD: Existe uma finança mundial, mas não um governo mundial. Em muitos países se estuda a “captura do poder”, que se dá tradicionalmente através de lobby. Mas no Brasil ele acontece pelo financiamento das campanhas eleitorais pelas empresas, que podem comprar seus políticos.

E isso é engraçado, porque quando se paga um deputado para votar de uma determinada maneira chama corrupção, mas quando se compra por quatro anos, por atacado, é financiamento de campanha. Então temos algo mais sofisticado, que valeu de 1997 a 2015, em que as empresas podiam financiar diretamente seus deputados.

CC: E como todo esse contexto pesa sobre a concentração de renda e o aumento da desigualdade?

LD: Três quartos da população gasta seu salário até o fim do mês. Então quem é que paga as aplicações, quem faz render? O melhor modo das pessoas entenderem como isso vira uma bola de neve: se um bilionário aplica 1 bilhão de dólares a 5% ao ano, o que é bem modesto, ele aumentaria a fortuna, ao dia, em 137 mil dólares.

Do ponto de vista do trabalhador, é muito interessante. Os sindicatos ainda pensam que precisam brigar unicamente pelo salário, pois imaginam que é aí que está a exploração. Se olharmos a conta do trabalhador, ele está sendo muito mais explorado pelo capital financeiro, pela taxa de juros: ele paga o dobro ou mais pelos produtos que compra. Quando ele tem que pagar o dobro pelo que compra, é como se dividisse o salário pelo metade. Os pobres não só pagam mais imposto, como pagam o dobro pelo que consomem porque não podem pagar à vista. Não tem como uma economia funcionar com um sistema desses.

CC: Ainda nem saímos da crise de 2008, mas essa disfuncionalidade deixa o mundo sempre vulnerável a novas crises. Como a concentração de renda entra nesta equação?

LD: Existe principalmente uma vulnerabilidade política. Quem faz aplicações financeiras são os ricos, que se tornam mais ricos. Essa modalidade de ganhar dinheiro não está na mão dos pobres, que precisam trabalhar e produzir para ganhar os seus salários. Então aumenta a distância política.

Isso gera uma situação explosiva, porque os pobres, em qualquer parte do mundo, não são mais aqueles coitadinhos que dizem “sim, senhor” para tudo. Estão conscientes de que podem parir numa clínica decente, que seu moleque pode estudar numa escola decente…

E aí o Trump diz que vai construir um muro para se proteger dos mexicanos, Israel constrói um muro para se proteger dos palestinos, os europeus colocam arame farpado no Mediterrâneo, mas não vai dar para fazer um condomínio de riquinhos no Planeta. A desigualdade planetária se tornou insustentável. Em termos econômicos, é insustentável porque se está cortando a capacidade de consumo das famílias.

CC: E se conhecemos a fórmula, quais são os interesses que impedem que ela seja aplicada?

LD: Os grupos financeiros estão ganhando tanto dinheiro, e em torno deles estão grandes empresas de intermediação desse dinheiro, um conjunto de mecanismos que se transformou em grandes burocracias internacionais.

Há os 28 gigantes e o capital médio com o qual trabalha cada um deles é 1,8 trilhão de dólares. O PIB do Brasil é 1,7 trilhão. Então hoje é o rabo que abana o cachorro. O equilíbrio mudou e o drama é esse: o espaço para um país mudar o seu sistema.

E os gigantes, a partir da crise de 2008, passaram a se estruturar de maneira organizada. Não se tem mais mercado, no sentido de concorrência, isso é passado. A melhor definição dessa dinâmica foi feita pelo sociólogo alemão Wolfgang Streeck. Ele mostra de maneira prática como seria se os governos servissem o povo e como eles servem efetivamente ao poder financeiro.

E ele tem uma frase muito poderosa: não é o fim do capitalismo, mas é o fim do capitalismo democrático. Porque quando o capitalismo era formado por milhões de pequenas empresas era necessário um governo que pusesse ordem, que regulasse essas atividades. Hoje são eles, esses gigantes, que fazem a regulação. Isso desloca em profundidade o conceito de democracia.

CC: Com isso não há espaço ou autonomia para o campo político colocar medidas que alterem esse quadro?

LD: O problema do Brasil não é só um problema do Brasil. É o problema dos governos de esquerda que acabam aplicando uma política de direita porque têm que satisfazer o sistema financeiro.

Em termos de compreensão concreta da crise brasileira atual, não é uma crise herdada da ex-presidente Dilma Rousseff que a direita está tentando consertar, mas sim uma crise gerada pelo sistema financeiro que se tenta atribuir aos governos anteriores. O que é uma farsa.

CC: E existe algum caminho de saída dessa dominação?

LD: Enquanto as pessoas não entenderem como estão sendo depenadas não haverá avanço. Todo esse raciocínio deveria ter muito mais visibilidade. Como os mecanismos financeiro são complicados, isso gera uma relação de forças fragilizada.

Por exemplo: quando se tem a exploração salarial que atinge um conjunto de trabalhadores de uma empresa, eles fazem greve, brigam com o patrão porque sabem quem é o patrão. Mas nesse sistema em que você é drenado através da tarja magnética que está no seu bolso – não é mais-valia salarial e sim mais-valia financeira – o que se faz? Uma manifestação em frente da agência bancária? Não há a quem endereçar.

 

 

 

 

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*Fonte/texto: cartacapital
Entrevista – Ladislau Dowbor /por Dimalice Nunes

Premiação do AMA Supercross é de quase R$ 400 mil por etapa. Veja quanto ganha cada piloto!

Você já se perguntou qual é o valor da premiação do AMA Supercross? Quanto um piloto ganha ao final de cada corrida? E quanto ganha o 22º colocado? Aqui estão as respostas, que no total somam R$ 386.245,20 em dinheiro distribuído aos 80 pilotos de 450 e 250 que chegam na fase noturna do evento.

Na lista abaixo, além de conferir a quantia que cada piloto levou pra casa após a abertura do AMA Supercross no primeiro sábado de corridas em 2017, você também pode notar a grande diferença em valores da categoria 450 para a 250. Enquanto o vencedor da categoria principal leva R$ 38.280, o vencedor da 250 fica com R$ 10.686,50.

Vale analisar também que o piloto que consegue uma vaga na LCQ leva uma quantia em dinheiro para casa.

Confira a lista completa com o dólar à R$ 3,19, cotação desta quinta-feira, 12.

 
450 | Main Event

1. Ken Roczen | $12,000 + $1500 (Holeshot) = R$ 43.065,00
2. Ryan Dungey | $6,000 = R$ 19.140
3. Marvin Musquin | $4,250 = R$ 13.557,50
4. Jason Anderson | $3250 = R$ 10.367,50
5. Eli Tomac | $3010 = R$ 9.601,90
6. Cole Seely | $2780 = R$ 8.868,20
7. Davi Millsaps | $2630 = R$ 8.389,70
8. Weston Peick | $2530 = R$ 8.070,70
9. Josh Grant | $2480 = R$ 7.911,20
10. Cooper Webb | $2430 = R$ 7.751,70
11. Jake Weimer | $2400 = R$ 7.656,00
12. Justin Bogle| $2380 = R$ 7.592,20
13. Dean Wilson | $2335 = R$ 7.448,65
14. Blake Baggett | $2280 = R$ 7.273,20
15. Justin Brayton | $2255 = R$ 7.193,45
16. Broc Tickle | $2230 = R$ 7.113,70
17. Vince Friese | $2205 = R$ 7.033,95
18. Jimmy Albertson | $2180 = R$ 6.954,20
19. Nick Schmidt | $2155 = R$ 6.874,45
20. Chad Reed | $2135 = R$ 6.810,65
21. Mike Alessi | $1620 = R$ 5.167,80
22. Trey Canard | $1415 = R$ 4.513,85

 
450 | LCQ

1. Josh Grant | Classificou para o Main Event
2. Nick Schmidt | Classificou para o Main Event
3. Jimmy Albertson | Classificou para o Main Event
4. Trey Canard | Classificou para o Main Event
5. Christophe Pourcel | $1315 = R$ 4.194,85
6. Fredrik Noren | $1265 = R$ 4.035,35
7. Tommy Hahn | $1215 = R$ 3.875,85
8. Deven Raper | $1165 = R$ 3.716,35
9. Kyle White | $1115 = R$ 3.556,85
10. Cody Gilmore | $1100 = R$ 3.509,00
11. Adam Enticknap | $1057 = R$ 3.371,83
12. Kyle Gills| $965 = R$ 3.078,35
13. Dakota Tedder | $965 = R$ 3.078,35
14. Ronnie Stewart | $965 = R$ 3.078,35
15. Bracken Hall | $965 = R$ 3.078,35
16. Alex Nagy | $965 = R$ 3.078,35
17. Alex Ray | $965 = R$ 3.078,35
18. Vann Martin | $965 = R$ 3.078,35
19. Austin Polietelli| $965 = R$ 3.078,35
20. Tyler Enticknap | $965 = R$ 3.078,35
21. Michael Akaydin | $965 = R$ 3.078,35
22. Jeff Alessi | $965 = R$ 3.078,35

250 | Main Event

1. Shane McElrath | $3350 + $1000 (Holeshot) = R$ 13.876,50
2. Aaron Plessinger | $2325 = R$ 7.416,75
3. Martin Davalos | $1825 = R$ 5.821,75
4. Mitchell Oldenburg | $1625 = R$ 5.183,75
5. Justin Hill | $1550 = R$ 4.944,50
6. Jeremy Martin | $995 = R$ 3.174,05
7. Dan Reardon | $977 = R$ 3.116,63
8. Austin Forkner | $928 = R$ 2.960,32
9. Jimmy Decotis | $875 = R$ 2.791,25
10. Kyle Chisholm | $865 = R$ 2.759,35
11. Tyler Bowers | $855 = R$ 2.727,45
12. Chase Marquier | $845 = R$ 2.695,55
13. Bradley Taft | $835 = R$ 2.663,65
14. Blake Lilly | $825 = R$ 2.631,75
15. Killian Auberson | $815 = R$ 2.599,85
16. Justin Starling | $805 = R$ 2.567,95
17. Phil Nicoletti | $795 = R$ 2.536,05
18. Cole Martinez | $785 = R$ 2.504,15
19. Zac Commans | $775 = R$ 2.472,25
20. AJ Catanzaro | $765 = R$ 2.440,35
21. Hayden Mellross | $755 = R$ 2.408,45
22. Jon Ames | $745 = R$ 2.376,55

250 | LCQ

1. Jimmy Decotis | Classificou para o Main Event
2. Chase Marquier | Classificou para o Main Event
3. Jon Ames | Classificou para o Main Event
4. Zac Commans | Classificou para o Main Event
5. Scott Champion | $576 = R$ 1.837,44
6. Chris Alldredge | $576 = R$ 1.837,44
7. Chris Howell | $576 = R$ 1.837,44
8. Connor Pearson | $576 = R$ 1.837,44
9. Ryan Surratt | $576 = R$ 1.837,44
10. Andrew Silverstein | $576 = R$ 1.837,44
11. Tristan Charboneau | $576 = R$ 1.837,44
12. Casey Brennan | $576 = R$ 1.837,44
13. Bradley Lionnet | $576 = R$ 1.837,44
14. Broc Shoemaker | $576 = R$ 1.837,44
15. Brandan Leith | $576 = R$ 1.837,44
16. Tallon Lafountaine | $576 = R$ 1.837,44
17. Bryce Stewart | $576 = R$ 1.837,44
18. Robbie Wageman | $576 = R$ 1.837,44
19. Kappel Robin | $576 = R$ 1.837,44
20. Noah McConahy | $576 = R$ 1.837,44
21. Josh Hansen | $576 = R$ 1.837,44
22. Brandon Scharer | $576 = R$ 1.837,44

Total de premiação: $121.080 = R$ 386.245,20

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*Fonte: brmx

amasx2017-01

11 jeitos de economizar e fazer seu salário chegar no fim do mês

1. Comece separando um dinheirinho ASSIM que você receber o seu salário.
Ficar esperando por aquele que vai “sobrar” no fim do mês é pegadinha do malandro (com você mesmo). Se você tem uma Conta Poupança, por exemplo, você consegue automatizar essa transferência para você acabar esquecendo que ela existe — e sofrer menos.

 

2. Falando em poupança, legal também é tirar o dinheiro debaixo do colchão e investir em algum lugar que renda.
Mesmo que seja um pouquinho de nada. Um rendimento de 0,68% por mês é BEM melhor do que deixar seu dinheirinho sujeito a um ataque de traças.

 

3. O que os olhos não vêem o coração não sente — então fique de olho na sua conta.
Não é só dar aquela espiadinha, hein? Fique de olho MESMO. Tente entrar pelo menos uma vez por dia para ver se está tudo em ordem e poder programar os seus gastos.

 

4. Sempre que possível, use dinheiro vivo em vez de cartão.
Aqui você realmente “vê o dinheiro indo embora”. Cada compra será mais consciente porque ela será bem mais dolorosa.

 

5. E deixe um cofrinho em algum lugar que você veja todo dia.
Na mesa do trabalho, por exemplo. E pelo menos uma vez por dia dê aquela fiscalizada intensa em bolsos, bolsas e afins. No final você vai ver que tem muito mais do que você imaginava. Moedas unidas jamais serão vencidas.

 

6. Até seus hábitos de alimentação podem colaborar para a sua economia.
Preparar um almoção no domingo e comer ao longo da semana, levar o almoço para o trabalho e ficar ligado naqueles lugares que dão descontos em dias específicos (como aniversários) são algumas opções legais para dar aquela segurada na grana.

 

7. Com isso em mente, guarde todos aqueles (mil) cartões fidelidade.
Almoço feliz é quando você almoça de graça.
8. Fique de olho no e-commerce.
Tem sites que oferecem promoções boas demais (e não estamos só falando de Black Fridays, Cyber Mondays, Throwback Thursdays, tá?) que geralmente não são furadas. Os que possuem aplicativos para o celular até te notificam quando algo especial está rolando.

 

9. E compre em atacados um estoque de produtos não perecíveis. Tipo pasta de dente.
E compre em atacados um estoque de produtos não perecíveis. Tipo pasta de dente.
Em outras palavras: tudo que você sabe que você vai usar. Você acaba economizando uns dinhêros se compra um número maior em atacados ao invés de ir ao mercado para repor sempre que acaba (porque vai acabar!).

 

10. Que tal determinar um diazinho da semana sem gastos?
Pode acontecer em um domingo, onde é até gostoso ficar em casa, vendo um filminho, comendo comidinha caseira. Outra opção é dar aquela regulada nas saídas durante a semana/final de semana. Se a quarta é a nova quinta, que é a nova sexta, que por sua vez é o novo sábado, o prejuízo será grande demais nos nossos bolsos.

 

11. E sabia que existem jeitos alternativos de fazer um dinheirinho?
Coloque CPF na nota. Faça uma geral mensal no seu armário e separe umas roupinhas para vender. Participe de pesquisas — online e em grupos. Como já dizia a sua tia-avó: de grão em grão, a galinha enche o papo.

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*Fonte: buzzfeed

porquinhocofre

Dinheiro doado pelo Pearl Jam para ajudar as vítimas do desastre em Mariana chegou

Essa é para quem não acreditava! O dinheiro arrecadado pelo Pearl Jam chegou para ajudar as vítimas do desastre em Mariana que aconteceu no ano passado. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.

Segundo o Instituto Bioatlântica em comunicado divulgado nesta quinta-feira, 17, o dinheiro já está no Brasil, cerca de R$ 120 mil (US$ 33,333). Em novembro passado, durante o show do grupo em Belo Horizonte, Eddie Vedder disse que ajudaria as vítimas e que os responsáveis deveriam ser duramente punidos.

Outras cidades também deverão ser ajudadas e ainda de acordo com o instituto mais de 3,5 mil pessoas devem ser beneficiadas direta ou indiretamente com a doação do Pearl Jam.

E como se não bastasse, o grupo fez uma parceria com a HSMerch para a venda de produtos oficiais da turnê em que toda a renda também será revertida para a causa. Alguns produtos já estão até esgotados, mas ainda é possível encontrar coisas muito legais no site, como bonés, camisetas, entre outros. Tudo oficial (vale lembrar!) e se você ainda não garantiu o seu, clique aqui e ajude!

*Fonte/Texto: Rocknoize

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