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2023 teve segundo mês de março mais quente da história
Recorde para mês continua sendo o registrado em 2016
O mês de março de 2023 foi o segundo mais quente da história para o período, sendo superado apenas por março de 2016, revelaram os dados do Serviço sobre as Mudanças Climáticas do Copernicus, o serviço de observação por satélite da União Europeia, nesta quinta-feira (6).
Na parte sul e central da Europa, as temperaturas do ar ficaram acima da média para o mês – enquanto no norte ficaram abaixo.
Foram registrados ainda valores muito acima da média em uma ampla faixa do território que cobre o norte da África, o sul da Rússia e a maior parte da Ásia, onde todas bateram seus recordes no termômetro para o período.
Entre as regiões que registraram as condições mais secas em relação à média histórica, iniciadas no fim dos anos 1800, estão incluídas a maior parte da Península Ibérica, onde a estiagem ajudou a propagar incêndios florestais, no arco que cobre os Alpes, que estão com uma cobertura de gelo cerca de 50% menor para a época conforme dados italianos, parte da Europa Central, os Balcãs e a costa noroeste do Mar Cáspio.
O relatório do Copernicus ainda apontou que o mês teve uma taxa de umidade do ar superior à média em uma faixa que se estende da zona sul a noroeste da Europa e na Turquia.
Já a extensão do gelo marinho antártico foi a segunda mais baixa já registrada no histórico dos dados por satélite, chegando a ficar 28% abaixo da média para a época e batendo o recorde negativo registrado em fevereiro de 2023. No caso do gelo ártico, a área ficou 4% abaixo da média, ficando no quarto pior lugar entre os meses de março.
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*Fonte: epocanegocios
Cerveja de 2.500 anos encontrada foi produzida novamente. Você tomaria?
Arqueólogos descobriram uma antiga “cerveja” em um caldeirão de 2.500 anos em um local de sepultamento da Idade do Ferro, uma descoberta incomum entre restos mortais, ferramentas e artefatos de ouro.
A pesquisadora principal, Bettina Arnold da Universidade de Wisconsin-Milwaukee, e sua equipe encontraram um caldeirão de bronze, que continha quase 14 litros de uma bebida alcoólica desconhecida enterrada com o ocupante do túmulo.
Após a descoberta, a equipe recorreu aos serviços do Dr. Manfred Rösch, um paleobotânico, para analisar o conteúdo do caldeirão e criar uma receita para recriar a antiga bebida.
A equipe descobriu que o conteúdo do caldeirão era uma bebida alcoólica à base de mel contendo doce de prado e menta, duas espécies de plantas adicionadas como aromatizantes. Foi determinado como sendo um tipo de hidromel chamado braggot, que tem origens antigas.
Os produtores locais de cerveja Milwaukee, a Cervejaria Lakefront, ajudaram a equipe a criar a cerveja. Após sete horas para fazer a receita e duas semanas para fermentá-la, eles provaram o produto final.
A cerveja da Idade do Ferro era suave e agradável, com um toque de menta e ervas e embalada com um teor alcoólico. Não é provável se torne popular entre os consumidores de hoje, mas a capacidade da equipe de recriar a antiga receita proporciona uma visão dos aspectos há muito enterrados da cultura da Idade do Ferro.
A descoberta indica que era essencial enviar indivíduos para a vida após a morte não apenas com espadas e lanças, mas também com a bebida propriamente dita para se fazer uma festa na “chegada”.
*Por Damares Alves
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*Fonte: socientifica
Historymaps, o Mapa Interativo de eventos históricos do mundo
Se tem uma matéria na escola com um potencial incrível para ser o melhor momento de todos é a disciplina de história. Relembrar acontecimentos do passado que ocorreram em épocas onde a tecnologia como a conhecemos hoje era simplesmente inexistente, descobrir que vários países já existiram anos atrás e hoje são apenas… história?! Tudo isto é mais do que suficiente para chamar a atenção — mas, ainda assim, muitos alunos simplesmente não suportam as aulas de história e acham a disciplina bastante chata.
Mas e se houvesse uma forma de tornar tudo isto muito mais interessante, quase interativo? E se as aulas de história pudessem levar os alunos ou entusiastas da história da humanidade direto até os locais onde grandes conflitos marcaram para sempre o futuro do mundo como o conhecemos? Pois saiba que tal possibilidade existe e ela se chama HistoryMaps.
HistoryMaps, o mapa interativo
Com uma proposta inteligente, o site HistoryMaps chama a atenção justamente por simplicidade: o site é fácil de usar e está disponível em vários idiomas diferentes. O portal nada mais é do que uma combinação entre dois elementos, um mapa e uma linha do tempo de eventos.
Site aposta em conteúdo interativo e informativo para capturar a atenção do usuário, ensinando história de maneira mais interessante e divertida
A combinação desses dois fatores é que faz com que a mágica aconteça, levando o estudante, leitor, historiador ou entusiasta a aprender de maneira visual e intuitiva sobre diversos eventos que marcaram a história do nosso planeta. Este nível de imersão é o que destaca o HistoryMaps, oferecendo uma grande vantagem em relação aos livros que, embora tenham apelo para uma parcela dos estudantes e acadêmicos, nem sempre conseguem capturar a atenção da maioria dos leitores.
Engajando o aprendizado
Ao permitir ao leitor basicamente viajar até a região onde dado evento ocorreu, o site gera um nível de imersão até então inexistente na maioria das mídias similares. O portal oferece não apenas imagens e textos bem escritos, contando os detalhes de cada batalha ou período específico da história da humanidade.
É possível acompanhar os principais acontecimentos históricos de várias partes do mundo divididos em linhas do tempo para facilitar o aprendizado
Escolhendo, por exemplo, aprender sobre a história da Coreia, o usuário do site imediatamente recebe uma curta explicação sobre a história local, vê exatamente em que lugar do globo aquela região está localizada e recebe acesso a uma listinha que funciona como uma linha do tempo de eventos importantes que já ocorreram por ali. Ao selecionar um desses pontos importantes, o site imediatamente atualiza o texto, oferecendo uma explicação detalhada sobre aquela ocasião em especial, trazendo novas imagens e até mesmo uma localização mais aproximada no mapa à esquerda da tela.
E isto vale para eventos importantes em todo o planeta: quer aprender mais sobre as conquistas de Alexandre, o Grande? Basta selecionar esta “aula” no site. É fã de séries da Netflix e quer saber como eram mesmo os Vikings? O HistoryMaps tem muito material detalhado sobre o assunto.
Gratuito, o HistoryMaps oferece aulas interativas incríveis sobre a história da humanidade desde Idade Antiga até a Idade Contemporânea, sendo o último material disponibilizado referente à Guerra do Vietnã.
>> Acesse aqui o site HistoryMaps
*Por Rodrigo Esteavam
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*Fonte: megacurioso
Do Pinheiro de Natal à Lentilha do Revéillon: Como surgiram as “tradições” de Fim de Ano
Descubra as origens dos costumes que permeiam nossas celebrações do Natal e do Ano Novo
As comemorações do Natal e do Ano Novo são repletas de tradições, incluindo decorações, roupas e comidas típicas. Os significados por trás desses costumes, que por vezes repetimos sem pensar muito a respeito, remontam a séculos ou até milênios atrás.
Essas curiosidades históricas foram explicadas por Leonardo Lousada — que é pós-graduado em Ciências da Religião e também um cofundador do Conhecimentos da Humanidade, um canal do Youtube que se propõe a descrever os elementos sociais que “ajudaram a construir o mundo que conhecemos hoje” — em uma entrevista exclusiva ao site Aventuras na História.
Então é Natal
Muitas coisas sobre a vida são incertas, mas, mesmo durante os anos de acontecimentos mais incomuns, é possível ter uma certeza: durante o mês de dezembro, todos os espaços públicos serão preenchidos por decorações natalinas.
Parques, lojas, shopping centers e condomínios se preparam para a festa tradicional cristã com a adoção de fantoches de Papai Noel, renas, luzes coloridas, presentes de mentirinha, penduricalhos e, o mais importante — o imponente pinheiro de Natal.
A árvore, que aqui no Brasil costuma ser de plástico mesmo, é decorada com globos vermelhos, verdes e dourados, laços, pisca-pisca e uma estrela na ponta.
Embora muitos desses pingentes tenham sido desenvolvidos com o tempo, vale mencionar que aqueles na coloração vermelha datam de antes mesmo da chegada do cristianismo, quando a comemoração ainda não havia sido atrelada ao nascimento de Jesus Cristo.
Conforme contado por Leonardo Lousada, as populações do hemistério norte, onde a estação do mês de dezembro é o inverno, cortavam e levavam os pinheiros para dentro de suas casas para guardarem um pouco de vegetação consigo enquanto, lá fora, as temperaturas cruéis destruíam todo o resto.
[Eles] traziam uma árvore para dentro de casa para simbolizar a vida que eles esperavam que continuasse depois do inverno e colocavam enfeites vermelhos ou até frutos vermelhos porque isso simbolizava o sangue da vida, a vida que eles esperavam que ressurgisse depois deste período de inverno que começa perto do Natal”, explicou ele.
“Depois de três meses de inverno, que era um inverno rigoroso da Europa, as pessoas tinham essa esperança: acabou o inverno, a vida vai voltar. O verde das árvores e o vermelho dos frutos vão voltar. É por isso que a cor verde e a vermelha começaram a ser usadas no natal”, acrescentou Lousada.
Essas decorações vermelhas foram posteriormente ressignificadas pelo cristianismo, para quem os pingentes dessa cor simbolizam o “o sangue de Cristo” e também o seu amor pela humanidade, ambos partes do famoso sacrifício do Messias descrito nas passagens bíblicas.
Já os presépios provavelmente teriam surgido como uma ferramenta didática útil para explicar o nascimento de Jesus e o significado do Natal dentro da religião cristã.
Existe uma lenda associada a isso que São Francisco de Assis, por volta do ano 1220, estaria na Itália em uma região e montou um presépio de argila para explicar para as pessoas que ele estava conversando sobre cristianismo como foi o nascimento de Jesus. Não temos dados históricos disso, mas é uma possibilidade. Pegando o gancho da lenda, isso mostra que as pessoas construíam os presépios para mostrar, contar a história do Natal”, pontuou o pós-graduado em Ciências da Religião.
Um detalhe curioso é que um terceiro elemento importante da celebração, que é a aguardada ceia à meia-noite, é na verdade um toque brasileiro à data da passagem do Papai Noel.
Isso porque, em outras partes do mundo, o Natal é comemorado no dia 25 de dezembro mesmo, que em geral é marcado por um grande almoço em família. É apenas no Brasil que, em vez da refeição diurna, temos uma ceia na véspera.
“Então, essa questão de ser meia noite, é justamente por isso, para que seja a passagem do dia 24 para o dia 25, tem a festa, a comemoração no dia 24, mas se aproveita para fazer a meia noite , que entra no dia 25, data oficialmente comemorativa”, explicou Leonardo.
O ano termina e começa outra vez
O Réveillon — que, aliás, é uma palavra de origem francesa que significa “despertar” — não possui uma caracterização tão forte quanto o Natal, mas ainda tem seus costumes típicos.
Aqui no Brasil, muitos deles são, na verdade, conectados às religiões de matriz africana, como a umbanda e o candomblé. É o caso as cores das roupas usadas, que são conectadas com significados específicos, simbolizando o que cada um quer em sua vida naquele ano que está nascendo.
“As cores são associadas aos orixás e da qualidade que esses orixás representam. Acabamos passando o ano novo de branco por simbolizar a paz, mas também por simbolizar a luz que temos associada a figuras que usam branco em religiões como umbanda e candomblé, como é o caso de Oxalá, que é o sol. Ele representa a questão do velho e do novo. O Oxalá tem dois aspectos: Oxalufan e Oxaguiam, um é velho, outro é novo, então também representa esse ano velho e ano novo que estão nascendo”, conta Lousada.
Assim como ocorre com o Natal, todavia, que é muitas vezes celebrado por pessoas que não são adeptas ao cristianismo, esses costumes pegos emprestados das religiões de matriz africana se tornaram parte da cultura popular brasileira, sendo exercidos até por quem nunca pisou em um terreiro.
Claro que com o tempo perde a raiz religiosa e passa a ser uma tradição cultural de um povo. Muita gente usa roupas nessas cores associando apenas a qualidade, mas não sabe de onde vem”, reflete o especialista.
A tradição de pular as sete ondinhas, da mesma forma, vem do culto à deusa Iemanjá, a orixá do mar. É também para ela que são as flores por vezes deixadas na praia durante o Ano Novo.
Tem uma ligação do fato de Exu ser o filho de Iemanjá e estar relacionado ao número sete, então também é uma forma de pedir ajuda para Exu em algumas vertentes das religiões afro, que associam a areia da praia a Exu porque é o que faz a transferência de um caminho para outro, do mar para a terra, ou seja, é como se fosse um caminho do meio, e aí você pula na areia as sete ondinhas”, explicou o pós-graduado.
Por fim, assim como temos o peru como comida típica natalina, o Réveillon brasileiro é marcado pelo tradicionalprato de lentilha. Neste caso, se trata de um elemento originado da cultura italiana, que foi trazida para o país pelos imigrantes.
Esses imigrantes comiam lentilha logo após a meia noite para trazer prosperidade. Primeiro, a lentilha é um grão e os grãos são muito associados à fertilidade, à prosperidade. E a lentilha lembra uma moeda, então, associavam a forma da lentilha à uma moeda, há muitas moedas, logo isso trazia muita prosperidade”, concluiu Leonardo Lousada.
*Por Ingredi Brunato
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*Fonte: aventurasnahistoria
5 dos Textos Mais Antigos da História da Literatura
A invenção da escrita é um ponto crucial na história da humanidade. Ela permitiu que registrássemos acontecimentos, compartilhássemos histórias, contos e lendas, enfim, que algo físico do passado fosse contado a outras pessoas, sem risco que alguém esquecesse. E a literatura tem belos textos preservados.
Eventualmente, um ou outro novo livro pode ser encontrado por arqueólogos, o que mudaria a lista que trazemos aqui. No entanto, momentaneamente, há o consenso de que o material que colocamos nesse artigo contém os mais antigos textos da história da literatura mundial. Confira.
1. Epopeia de Gilgamesh
A Epopeia de Gilgamesh é considerada a obra literária mais antiga do mundo já descoberta. É um grande poema épico da literatura suméria, com aproximadamente 4 mil anos, que narra as aventuras do rei de Uruk, Gilgamesh. Seu conteúdo foi encontrado por arqueólogo em doze tábuas feitas de argila, sendo que cada uma delas continha aproximadamente 300 versos.
Se você ler por aí que são onze, não está necessariamente errado, já que historiadores costumam desconsiderar a 12ª por conter uma versão sintetizada da história, que ainda por cima é meio contraditória.
Encontradas no século XIX, faziam parte de uma biblioteca destruída pelos babilônios em 612 a.C., em uma região que compreende o atual Iraque. Alguns estudiosos defendem que a Epopeia de Gilgamesh tenha influenciado a elaboração dos poemas homéricos, 1500 anos depois.
2. Conto do Náufrago
Também chamado de A Ilha da Serpente, o Conto do Náufrago foi escrito em papiro, por volta do ano 1900 a.C., o que faz dela a obra literária mais antiga da história egípcia. Encontrado no século XIX em um museu na cidade russa de São Petersburgo, o conto apresenta três personagens, cujas histórias são contatas no documento com 3,8 metros de comprimento.
Cada um deles tem sua história contada, em textos que tinham como missão o ensinamento, como a importância de saber ouvir. Pesquisadores defendem que o texto tenha uma interpretação literal, outra simbólica, onde informações sobre a religião egípcia estão presentes.
3. Livro de Jó
A datação do Livro de Jó é tema de frequente controvérsia, já que parte dos historiadores defende que tenha sido escrito na era pós-babilônica, enquanto outros sugerem algo próximo ao ano 2000 a.C., o que conferiria a ele quase 4 mil anos. Outro debate é sobre sua autoria, com defensores de que tenha sido Moisés ou Salomão.
É considerado o primeiro dos livros poéticos do Antigo Testamento da Bíblia cristã, em que se relata como um homem, mesmo frente a várias tentações, permaneceu fiel a Deus. É uma discussão sobre a necessidade do sofrimento do homem justo, a partir da história de Jó.
4. Código de Hamurabi
Considerado o primeiro conjunto de leis da história da humanidade, o Código de Hamurabi foi elaborado e vigorou durante o governo do homem que dá nome ao texto, na Mesopotâmia, entre 1792 e 1750 a.C.
É bastante conhecido por ser baseado na Lei do Talião, em que criminosos eram punidos tendo como parâmetro para estabelecimento da pena o crime cometido, que entrou para a cultura popular como “olho por olho, dente por dente”.
Gravadas em uma pedra preta de diorito, foi feito de modo a enfatizar a piedade e o senso de justiça do imperador, além de seu legalismo.
5. Livro dos Mortos
O Livro dos Mortos é considerado um dos textos literários mais icônicos da escrita egípcia antiga. São, aproximadamente, 200 folhas de papiro, datadas de 1500 a.C., com diversos autores, reunindo feitiços, fórmulas mágicas, orações, hinos e litanias do Antigo Egito.
Sempre que alguém morria, uma versão deste texto era escrita e colocada junto ao túmulo, com o objetivo de ajudar o morto em sua passagem para o mundo dos mortos. Trechos também costumavam ser copiados na tumba, para afastar eventuais perigos. Isso significa que nenhuma das cópias é igual, tendo sempre o perfil de quem a encomendava.
*Por Alejandro S. Mercado Filho
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*Fonte: megacurioso
As 10 cidades mais antigas do Brasil
As cidades mais antigas do Brasil são ricas em sua história, na preservação dos prédios históricos e nos pontos turísticos que atraem visitantes de todo o país. Elas representam, em grande parte, o período primordial do país enquanto ainda era uma colônia de Portugal, com algumas sendo ricos centros urbanos hoje, como Recife e Salvador.
A grande maioria se localiza no litoral, uma vez que os portugueses ocuparam primeiramente essa área após chegarem ao país. Era através do litoral que eles traziam suas mercadorias e escravos, facilitando o comércio entre a metrópole e a colônia.
Essas cidades guardam a história do nosso país, possuem belíssimas riquezas naturais e culturais, assim como praias deslumbrantes.
Conheça as cidades mais antigas do Brasil
1. Cananéia (São Paulo)
Fundação: 1531
Ainda há certa competição para saber quem ocupa o topo dentre as cidades mais antigas do Brasil entre Cananéia e São Vicente. Isso ocorre porque não há documentos o suficiente para comprovar que Cananéia teve sua fundação cinco meses antes da outra.
Cananéia, além de possuir belas cachoeiras, ilhas e praias, também tem um centro histórico muito interessante para os turistas visitantes da região.
2. São Vicente (São Paulo)
Fundação: 1532
Localizada na região hoje chamada de Baixada Santista, em São Paulo, São Vicente teve sua fundação feita por Martim Afonso de Souza. Além de uma belíssima ilha, a cidade também chama atenção por suas praias, como Itararé e Gonzaguinha.
A fortaleza da casa Martim Afonos, hoje, é preservada e por muitos dita como sendo o marco zero do país, hoje um museu abrigando fotografias e documentos históricos da cidade.
3. Olinda (Pernambuco)
Fundação: 1535
A Unesco determinou Olinda como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, e a cidade foi muito importante durante o período em que o Brasil era uma colônia. Quem fundou a cidade foram os portugueses, mas os holandeses chegaram a invadirem-na e dominarem-na por um certo tempo antes de uma reconquista lusitana.
Além da beleza natural, é também riquíssima em sua história e arquitetura.
4. Vila Velha (Espírito Santo)
Fundação: 1535
Outra das cidades mais antigas do Brasil que também se localiza no sudeste. Quem a fundou foi Vasco Fernandes Coutinho, que detinha a capitania do Espírito Santo no período primordial do Brasil colônia. Suas praias chamam atenção, além dos pontos históricos como o Farol de Santa Luzia e o Convento da Penha.
5. Igarassu (Pernambuco)
Fundação: 1535
Uma das cidades mais antigas do Brasil, seu nome significa “navio” ou “canoa grande” na origem Tupi. Situa-se na área metropolitana do Recife, estado do Peranmbuco, e foi palco de conflitos entre portugueses e índios.
6. Recife (Pernambuco)
Fundação: 1537
Recife, além de ser uma das cidades mais antigas do Brasil, foi também uma das mais importantes no período colonial. Recife era um dos portos do Brasil, por onde muitos produtos, artigos de luxo e escravos entravam no território da colônia. Hoje, a cidade é reconhecida por sua produção cultural, suas belas praias, o carnaval marcante e os prédios históricos.
7. Iguape (São Paulo)
Fundação: 1538
Iguape é a maior cidade em termos de extensão territorial no estado de São Paulo, diferentemente do que se poderia pensar. Suas casas e igrejas fazem parte de conjuntos de arquitetura colonial que foram preservados, possuindo um centro histórico rico no estado.
8. São Mateus (Espírito Santo)
Fundação: 1544
A segunda cidade mais antiga do estado do Espírito Santo, cujo nome foi dado pelo Padre José de Anchieta. Muitos africanos chegavam ao território da colônia através dessa área, que posteriormente também recebeu imigrantes vindos da Itália. As praias de Urussuquara e Guriri são algumas das riquezas naturais da cidade.
9. Salvador (Bahia)
Fundação: 1549
Salvador foi a primeira capital da colônia, funcionando como sede para a administração feita por Portugal. É uma cidade muito rica em história e gastronomia, com alguns dos pontos turísticos mais marcantes do país, como o Largo do Pelourinho. O litoral e o carnaval também são pontos fortes da cidade.
10. Vitória (Espírito Santo)
Fundação: 1551
A atual capital do Espírito Santo, fundada 16 anos após Vila Velha, cujo primeiro nome foi Vila Nova. O arquipélago contém catedrais, casas e igrejas que remetem a diferentes épocas da história brasileira. Suas praias e gastronomia são fatores atrativos da região.
*por Dominic Albuquerque
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*Fonte: socientifica
Quatro coisas que aprendemos errado sobre a INDEPENDÊNCIA do BRASIL
Nem tudo sobre a Independência do Brasil ocorreu como muitas pessoas imaginam; confira
No dia 7 de setembro, poderemos celebrar finalmente os 200 anos da Independência do Brasil da coroa portuguesa, tendo sido realizada em 1822 por Dom Pedro I, que viria a se tornar o primeiro imperador brasileiro. No entanto, apesar de toda a narrativa épica sobre o acontecimento, nem tudo aconteceu exatamente como a maioria dos brasileiros têm em mente.
Provavelmente, quando se tenta imaginar como se deu o famoso ‘grito da Independência às margens do Rio Ipiranga’, a maioria das pessoas pensará logo no famoso quadro ‘Independência ou Morte’, do pintor brasileiro Pedro Américo de Figueiredo e Melo, com uma grande quantidade de pessoas na ocasião, todas bem vestidas e com Dom Pedro I segurando uma espada, apontada para o alto, montado em um belo cavalo.
No entanto, o fato aconteceu de uma forma um pouco diferente do que foi retratado, sendo a famosa pintura apenas uma ilustração propositalmente épica do acontecimento. O quadro se encontra hoje no acervo do Museu do Ipiranga, em São Paulo.
Dessa forma, confira a seguir quatro curiosidades sobre a Independência do Brasil, que ocorreram diferentemente do que a maioria das pessoas imagina:
1. Dor de barriga
Uma informação que talvez não seja tão surpreendente, visto que já é comentada há alguns anos por muitas pessoas nessa época próxima ao aniversário da Independência, é que Dom Pedro I estava com dor de barriga no momento em que realizou o tão famoso ‘grito da independência’.
Aparentemente, ele pode ter comido algo no dia anterior que o fez passar mal ao longo de 7 de setembro de 1822, ou mesmo poderia estar se sentindo mal por estar voltando de uma longa e cansativa viagem, na ocasião.
2. Quantas pessoas estavam presentes?
No quadro de Pedro Américo, é possível notar que existem muitas pessoas no local e no momento em que Dom Pedro I teria dado o grito da Independência. No entanto, até mesmo isso na representação é um erro, se considerar a realidade.
Enquanto na pintura a comitiva mostra dezenas de homens montados a cavalo, na realidade somente 14 pessoas estavam presentes no momento histórico.
3. ‘Às margens do rio Ipiranga’?
Outro mito sobre o clássico evento do dia 7 de setembro de 1822 engloba a localização dos participantes — o que talvez não fosse necessário alterar nas representações e histórias contadas.
Ao contrário do que muitos acreditam, o ‘grito da independência’ não ocorreu literalmente às margens do rio Ipiranga. Embora não exista erro em afirmar que tudo ocorreu “às margens do Ipiranga”, como é declarado na maioria dos livros de História, faltam detalhes sobre a localização precisa.
Em estudo, o engenheiro especializado em cartografia histórica Jorge Pimentel Cintra, ligado à Escola Politécnica e ao Museu do Ipiranga, sugeriu um novo ponto para esse evento histórico, após uma longa investigação. Confira o estudo aqui!
4. A grande, bela e imponente mula
Talvez a informação mais chocante seja de que Dom Pedro I, na realidade, não estava montado em um grande e belo cavalo marrom no momento da Proclamação da Independência. Na verdade, provavelmente nenhuma das 14 pessoas presentes na ocasião estava.
Isso porque, na verdade, o imperador brasileiro estava montado em uma simples mula, pois voltava de uma viagem do litoral de São Paulo, na ocasião, já que o animal costumava ser muito utilizado na época em grandes viagens, devido sua resistência.
Além disso, as roupas dos presentes também eram diferentes: enquanto no quadro todos aparecem vestindo uniformes de gala, provavelmente utilizavam peças mais confortáveis.
A fim de trazer detalhes da viagem de 1.400 quilômetros que durou um mês, o historiador e autor Rodrigo Trespach acaba de lançar sua mais nova obra ‘Às margens do Ipiranga’, que tem o selo Aventuras na História e Citadel. Com relatos impressionantes, a obra retrata a longa viagem que a comitiva de Pedro realizou até chegar no momento que entrou para os livros de História, exibindo retratos da época, costumes da população e a também situação sócio-política que o império brasileiro se encontrava naquele momento.
*Por Eric Moreira
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*Fonte: aventurasnahistoria
Desaparecido e procurado: A saga do misterioso sumiço de Belchior
O lendário músico brasileiro Belchior protagonizou uma busca incessante de autoridades sul-americanas em seus anos finais
Durante a segunda metade do século 20, o Brasil não apenas conheceu a força do músico e compositor Belchior, como também aprendeu a admirá-lo pela criação de grandes sucessos nas rádios, como “À Palo Seco” e “Medo de Avião”. Com isso, o artista cearense se tornou uma das maiores referências da música popular brasileira.
Contudo, na virada do século seguinte, o declínio de seu sucesso comercial – somado a mudança de vida do artista – resultou em seu desaparecimento.
De acordo com reportagem do ‘Fantástico’, da TV Globo, os problemas do cantor iniciaram, ainda em âmbito familiar, no ano de 2007, quando abandonou compromissos relacionados a carreira, deixando para trás familiares e até mesmo o produtor, sem nenhuma forma de contato.
Após reportagem, o caso tornou-se conhecido nacionalmente, beirando o lúdico; as poucas pistas encontradas sobre seu paradeiro, na época, foram dois carros, abandonados em estacionamentos em São Paulo, sendo um deles próximo ao Aeroporto de Congonhas, que já acumulava dívidas por ocupar a vaga.
A revista Época adicionou mais informações relacionadas ao desaparecimento; junto dele estaria Edna Assunção, produtora cultural a qual Belchior teria encerrado um casamento de 35 anos para iniciar um namoro. Com ela também teria saído do país, tomando um destino desconhecido pelos mais próximos.
Sumiço controverso
Apesar do sumiço, entre os anos de 2008 e 2017, diversas imagens do músico em diferentes pontos da América do Sul foram feitas por fãs. Em uma rara entrevista à TV Globo, em 2009, ele foi localizado no pequeno município de San Gregorio de Polanco, no Uruguai, agradecendo a repercussão: “Eu me sinto imensamente feliz por me ver tão amado e requisitado”.
Em paralelo a isso, começavam a surgir os primeiros problemas legais do sumiço; não apenas acumulava dívidas de estacionamento, mas começou a ser procurado da polícia uruguaia em 2012 após abandonar a estadia em um hotel com uma dívida de US$ 15 mil, onde esteve hospedado por seis meses, como informou o portal G1.
No ano seguinte, passou a ser alvo de mandados de prisão pelo Brasil, devido ao não pagamento de pensões alimentícias para uma filha e à ex-mulher. Dessa forma, passou a ser ainda menos visto, com relatos de que residia em Porto Alegre, mas não mantinha um endereço fixo, chegando a habitar uma instituição de caridade e até dormir em casa de fãs.
Antes de falecer, em 2017, sofreu com contas bloqueadas devido a um processo trabalhista movido por um ex-funcionário, totalizando uma dívida de R$ 1 milhão. Seu paradeiro final foi no município gaúcho de Santa Cruz do Sul, quando faleceu por causas naturais aos 70 anos. O corpo, no entanto, retornou a cidade-natal para o sepultamento.
*Por Wallacy Ferrari
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*Fonte: aventurasnahistoria
9 Curiosidades sobre o PAU-BRASIL, a ÁRVORE que dá nome ao nosso país
1. Características
O pau-brasil (Paubrasilia echinata) chega a ter entre 10 e 15 metros de altura e era muito abundante na Mata Atlântica na época de nosso descobrimento pelos portugueses. Ele possui um tronco reto e relativamente fino, com uma coloração cinza-escura. A árvore dá flores amarelas e um extrato interior capaz de gerar uma tinta vermelha.
2. Nome antigo e nova nomenclatura
Antigamente, ela se chamava ibirapitanga em tupi-gurani, onde “ybirá” significa “árvore” e “pintanga” representa “vermelho”. Quando os colonizadores descobriram o nosso país, eles se referiram à árvore como “bersil”, que significava “brasa” na época. Aos poucos, ela acabou sendo chamada de pau-brasil, mas também é conhecida como pau-vermelho, pau-de-pernambuco, arabutã, ibirapitã, muirapiranga, orabutã, pau-rosado e pau-de-tinta.
3. Violino
Em 1775, descobriu-se que o pau-brasil era excelente para o feitio de arcos de violino. Foi nesse ano que François Tourte criou, em Paris, o primeiro arco com essa madeira, dando-lhe o nome de Fernambouc, por ter colhido matéria-prima no estado de Pernambuco. Até hoje, são exportadas madeiras de pau-brasil para a Alemanha, a França e os Estados Unidos com a finalidade de virar instrumentos que chegam a custar US$ 10 mil!
4. Data nacional
Por mais de 375, o extrativismo do pau-brasil aconteceu em todo o país, até que a árvore foi declarada patrimônio nacional em 1978, através da Lei nº 6.607, que ainda estipulou o dia 3 de maio como a data oficial da árvore, que é a única protegida por lei em terras tupiniquins. Também se tentou declarar o ipê-amarelo como a flor nacional, mas isso não foi aprovado pela Câmara dos Deputados.
5. Boa para a saúde?
Na Universidade Federal de Pernambuco, um longo estudo sobre as propriedades medicinais do pau-brasil continua em curso. Acredita-se que a árvore possa ser antineoplásica, ou seja, capaz de combater alguns tipos de tumores. Em estudo com ratos, a incidência da doença diminuiu em até 87%.
6. Pena de morte
Cortar uma árvore de pau-brasil podia ser motivo de pena de morte durante o final dos anos 1700. Mesmo assim, muitas pessoas ainda o vendiam ao preço de 240 réis por quintal, principalmente no estado do Espírito Santo. O quintal era uma unidade de peso que seria equivalente a cerca de 60 quilos nos dias de hoje.
7. Nome de vilas
O botânico Francismar Francisco Alves Aguiar realizou uma expedição em 1981 na qual encontrou diversos vilarejos chamados de Pau-Brasil em nosso país. Em um deles, a 100 quilômetros de Vitória (ES), a árvore curiosamente não existe mais, em virtude de sua extração descontrolada.
8. Extinção
Em 1928, acreditava-se que não havia mais nenhuma árvore de pau-brasil crescendo espontaneamente em território nacional. Nesse ano, entretanto, um estudante de Agronomia encontrou uma única árvore florescendo em uma área que acabou se tornando a Estação Ecológica da Tapacurá, administrada pela Universidade Federal Rural de Pernambuco.
9. Economia
O primeiro grande ciclo econômico do Brasil foi às custas de nossa madeira-símbolo: muitos se tornaram ricos com o extrativismo que durou até 1875, exportando o pau-brasil para a fabricação de corantes, a construção naval e a marcenaria de luxo. Em 1605, apenas 105 após o descobrimento do Brasil pelos portugueses, já se falava em medidas de proteção, mas elas nunca surtiram muito efeito.
*Por Diego Denk
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*Fonte: megacurioso
13 Fatos sobre a vida de PEDRO ÁLVARES CABRAL e a “DESCOBERTA” do BRASIL
1. Pedro Álvares Cabral nasceu no vilarejo de Belmonte, a 380 km de Lisboa, em 1467 ou 1468 (o ano é incerto). Assim, ele teria entre 32 e 33 anos quando “descobriu” o Brasil, em 1500
2. A lenda conta que a família Cabral é descendente de Carano, o primeiro rei da Macedônia, que governou a região por volta do ano 1100 a.C. Carano, por sua vez, seria descendente de ninguém menos que o semideus Hércules!
3. Apesar da linhagem nobre que possuía, Cabral recebeu o título de Moço Fidalgo do rei D. João II, quando tinha apenas 17 anos
4. Segundo consta, Cabral era inteligente, generoso, humilde e bastante educado, mesmo com inimigos. Porém, ele também é descrito como extremamente vaidoso e com uma gana sem limites para provar seu título de nobreza
5. Como navegador, ele trouxe muitas riquezas a Portugal, virando capitão-mor em 1500, pouco antes do “descobrimento do Brasil”
6. Além das conquistas comerciais, as intenções da coroa portuguesa e de Cabral eram de expandir as crenças católicas e impedir que os mouros conseguissem implementar suas crenças muçulmanas
7. Em 9 de março de 1500, por volta do meio-dia, Cabral zarpou de Lisboa supostamente com destino à Índia, contornando a África – Vasco da Gama, outro célebre navegador, ajudou Cabral com dicas valiosas
8. Em 23 de março, uma das naus da frota de Cabral afundou na costa da África, vitimando mais de 150 marinheiros
9. Cabral desembarcou na nova terra em 22 de abril de 1500. O primeiro local avistado recebeu o nome de Monte Pascoal, já que eles estavam no período da Páscoa. Esse monte tem 536 metros de altura e fica próximo à cidade de Itamaraju (BA)
10. Cabral nomeou a terra de Ilha de Vera Cruz, achando, a princípio se tratar de uma porção de terra menor do que o imaginado – porém, antes de partir rumo à Índia, em 2 de maio, ele já estaria convencido de ter “achado” um continente inteiro
11. Pedro Álvares Cabral não teve reconhecimento imediato de suas descobertas: passou mais de três séculos, até D. Pedro II investigar a história do Brasil, para ele saber a importância de Cabral para o nosso país
12. O próprio D. Pedro II levantou a hipótese de a “descoberta” do Brasil não ter sido acidental, com Cabral sabendo que poderia existir alguma terra inexplorada a oeste da África
13. A causa da morte de Cabral não é muito certa, mas acredita-se que tenha sido de malária, em 1520 – ele estaria com pouco mais de 50 anos
*Por Diego Denk
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*Fonte: megacurioso
A história das notas musicais
Independente de qual o estilo musical, desde as clássicas às chicletes, as músicas possuem algo em comum. Isso porque todas as melodias que escutamos são criadas utilizando variações das sete notas musicais: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si.
No entanto, você já parou para pensar como foram criadas as notas musicais? Se elas já existiam da forma como conhecemos atualmente ou se foram padronizadas ao longo dos anos? Responderemos a essas dúvidas logo abaixo.
O filósofo Pitágoras e o monocórdio
Para estudar a história da música é preciso citar o filósofo, matemático e astrólogo grego, Pitágoras. Ele foi quem descobriu uma forma que uma única corda pudesse produzir diversos sons, porém, obedecendo uma lógica.
O filósofo desenvolveu um instrumento musical nomeado como “monocórdio”, que possuía apenas uma corda. Pitágoras notou que ao tocar a corda esticada ele escutava um som, mas dividindo-a o som era diferente.
De acordo com essa lógica, os sons eram gerados em escalas e com essa descoberta se originou as escalas musicais. Elas servem como base para a criação de vários instrumentos musicais. Um exemplo são as cordas de violão, que são todas iguais, porém, geram sons diferentes por causa do posicionamento de forma diversa que obedece à escala musical.
O nome das notas musicais
Como os alfabetos ao redor do mundo, o nome das notas musicais como conhecemos atualmente veio de uma convenção social. Ela foi baseada no trabalho e pesquisa de antigos estudiosos.
Essa técnica é uma forma de organizar as melodias, possibilitando que uma pessoa registre uma melodia em particular e que outra pessoa possa reproduzir o mesmo som após ler o registro. Isso é fundamental para o ensino da música e para a preservação delas para a história.
Vale lembrar que durante a Idade Média, as melodias eram escritas em partituras diferentes das atuais, as neumas. No entanto, esse método apresentava um problema, já que era complicado, o que dificultava a memorização das letras das músicas.
É importante ressaltar que o canto gregoriano era o estilo musical mais importante do momento, visto que era utilizado como uma maneira de divulgar o Cristianismo pela Igreja Católica. Naquele momento, o canto gregoriano era apresentado em Latim até mesmo em países que falavam outros idiomas e dialetos, tornando o ensino de música ainda mais difícil.
Por causa disso, o monge Guido Arezzo (992-1050) decidiu nomear as notas musicais de formas que poderiam ser decoradas com maior facilidade. Os nomes foram escolhidos de acordo com as iniciais de cada verso do “Hino a São João Batista”.
Ut queant laxis
Resonare fibris
Mira gestorum
Famuli tuorum
Solve polluti
Labii reatum
Sancte Ioannes
Com isso, surgiram as sete notas: Ut, Re, Mi, Fa, Sol, La e Si. Ao longo dos anos, a nota Ut passou a se chamar Dó, porque era mais fácil de cantar. Essa mudança foi essencial para o ensino e desenvolvimento da música até os dias atuais, cerca de mil anos depois da criação.
*Por Nathalia Matos
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*Fonte: fatosdesconhecidos
Teria a identidade de Jack, o Estripador sido revelada?
Um escritor afirma ter a resposta para o mistério de mais de um século
A identidade de Jack, o Estripador foi ao longo de mais de um século, uma grande incógnita, apesar de sua história de assassinatos ter se popularizado e se tornado conhecida por muitas pessoas ao redor do mundo.
Porém, o escritor Garry Linnell garante que descobriu quem era o homem que realizou ataques a mulheres em Londres no ano de 1888, mais especificamente no bairro de Whitechapel.
Ao menos é o que afirma em seu livro entitulado ‘The Devil’s Work: How Australia hunted and hanged the serial killer who shocked the world’ (“O Trabalho do Diabo: Como a Austrália Caçou e Enforcou o Serial Killer Que Chocou o Mundo”).
O suspeito, segundo Linnel
Conforme informações do Daily Mail, repercutidas pelo History, a obra lançada no ano de 2019 aponta um cidadão inglês chamado Frederick Deeming como sendo o famoso Jack, o Estripador.
De acordo com Gary, Deeming teria matado duas esposas e quatro filhos. Evidências mostrariam que ele e o temido assassino em série seriam a mesma pessoa.
Quem era Frederick?
Deeming nasceu na Inglaterra no ano de 1853, porém se mudou para a Austrália com sua esposa, Marie, em 1882, e passou a trabalhar com gás e encanamento.
Ele chegou a ser preso por uma série de roubos e golpes cometidos no novo país, de modo que o casal decidiu retornar à Inglaterra no final da mesma década, já com filhos.
Segundo a fonte, mesmo tendo uma esposa, Frederick se casou com uma segunda mulher em 1889, utilizando um nome falso.
Infelizmente, tempos após uma nova temporada na prisão motivada por um golpe que teria dado em um joalheiro, Deeming assassinou sua primeira companheira e os quatro filhos.
Depois do episódio, o criminoso voltou à Austrália, ao lado de sua segunda esposa, Emily Lydia Mathe.
A segunda mulher
No Natal de 1891, Frederick matou Emily a machadadas na casa em que os dois viviam, na cidade de Melbourne. Depois que o corpo da vítima foi encontrado, o inglês acabou sendo preso.
Na época, diante dos crimes, ele chegou a entrar para a lista suspeitos de ser Jack, O Estripador. Contudo, como as autoridades acreditaram que ele não estava na Inglaterra no ano de 1888, a possibilidade foi descartada. Entretanto, novas investigações indicam que ele, na verdade, esteve no local na época dos crimes.
Além disso, segundo o escritor, o criminoso teria contraído sífilis de uma prostituta durante um tempo em que passou na África do Sul, o que pode ter sido um motivo para o mesmo ter começado a perseguir profissionais do sexo.
Como Jack, o Estripador ficou conhecido por matar essas mulheres, seria possível que os dois fossem a mesma pessoa, de acordo com Gary.
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*Fonte: aventurasnahistoria
É um hábito secular culpar os jovens por estarem”arruinando tudo”
Recentemente, surgiu uma discussão na internet sobre o que é considerado “cringe” pela geração Z que os millennials fazem. No entanto, já é antigo para os “velhos” que os jovens são responsáveis por estragarem as coisas que eles gostam.
Tornou-se comum para os millennials culparem os Z por tudo estar tão “chato e problematizado”. Por isso muitos consideram os que nasceram a partir da década de 1990 como uma geração preguiçosa, superficial, disruptiva e “insuportável”.
Em contraponto, os Z se enxergam como mais engajados politicamente e em questões estruturais que permaneceriam enrijecidas na sociedade se eles não tivessem a visão visionária o suficiente para fazerem a mudança acontecer.
Raízes passadas
Apesar de a ideia de que os jovens estão arruinando a sociedade pareça uma discussão recente, já é antigo o desejo de culpá-los. Isso já ficava claro na poesia do autor medieval Geoffrey Chaucer, que viveu e trabalhou em Londres na década de 1380.
Em seu trabalho The House of Fame, ele retrata uma falha massiva na comunicação de ambos os lados da sociedade, em que verdades e mentiras circulam de maneira indiscriminada em uma casa de vime que gira. A casa, na verdade, é uma metáfora para a representação da Londres medieval, que crescia em tamanho e complexidade política de maneira espantosa para a época.
Chaucer reafirma de maneira mais direta a culpa dos jovens em poemas como Troilus and Criseyde, em que ele demonstra sua preocupação com relação às gerações futuras que destruiria sua poesia devido à mudança de linguagem — o que hoje poderia ser considerado como linguagem informal.
No século XIV, cresceu na Inglaterra o medo de que uma nova classe considerada “mais burocrática” estivesse destruindo a própria ideia da verdade. Richard Firfth Green, no livro A Crisis of Truth, pontua que a centralização do governo inglês mudou a verdade que passava de uma pessoa a outra para uma realidade objetiva localizada em documentos. As pessoas da época não aceitavam que promessas verbais não eram mais o suficiente, e que era preciso declarar tudo por escrito. Hoje, a documentação é um processo naturalizado.
O fim do que era bom
Como se a política não fosse o bastante, o romancista inglês Thomas Malory, do final do século XV, também ressaltou que os jovens destruíram o sexo. Em A Morte de Arthur, um livro sobre o Rei Arhur e a Távola Redonda, ele reclama que os jovens amantes são rápidos demais para “pular na cama”, escrevendo que antes o amor não costumava ser assim.
Esse tipo de questionamento serviu para aglutinar a ansiedade existencial que existia no final da Idade Média, e que hoje em dia pode parecer ridículo para os millennials que criticam tudo o que está sendo “corrompido”.
Enquanto aqueles tempos são lidos como repleto de fanatismo religioso, sofrimento, tortura e loucura para autores como Chaucer e Malory, era o futuro moderno que representava a catástrofe e sua influência sobre o presente.
De acordo com Eric Weiskott, professor especializado em poesia inglesa da Universidade de Boston: “a ansiedade com relação aos jovens é equivocada, não porque nada muda, mas porque a mudança histórica não pode ser prevista”. E a maneira como os millennials se posicionam do outro lado dessa “placa tectônica” social é mesma resposta secular dos mesmos sentimento de mudança que querem evitar.
O mundo continuará mudando de maneiras imprevisíveis ou inexplicáveis, porque o status quo é algo móvel, para melhor ou pior. E, no final das contas, sempre haverá uma geração para culpar a outra.
*Por Julio Cezar de Araujo
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*Fonte: megacurioso
De espelho quebrado ao número 13: Veja 4 Superstições Famosas e suas origens
Ao longo dos anos algumas superstições tomaram conta do imaginário popular e se tornaram uma espécie de crença e tradição em algumas culturas ao redor do mundo.
Portanti, provavelmente, você já deve ter escutado que quebrar o espelho dá azar, que o número 13 é sinônimo de falta de sorte e muito mais. Mas afinal, você sabe ao certo quais sãos as origens das superstições mais famosas do mundo?
Pensando nisso, o site Aventuras na História selecionou 4 superstições amplamente conhecidas e as histórias por trás delas.
Confira abaixo.
1. Espelho quebrado
De acordo com o site Superinteressante, a arte de fazer supostas advinhações, utilizando espelhos e o reflexo na água, era muito comum na Antiguidade. No entanto, se o objeto quebrasse ou caísse na água, era sinal de azar. Já os sete anos de falta de sorte foi incorporado pelos romanos, que acreditavam que corpo humano se renovava dentro deste período.
2. Chinelo virado
Considerada uma das superstições mais famosas do Brasil, a crença de que o chinelo virado traria a morte da matriarca, ganhou força no país por volta da década de 1960, quando o calçado se popularizou nacionalmente. O objetivo era fazer com que os filhos não deixassem seus chinelos espalhados de qualquer jeito pela casa.
3. Passar debaixo da escada
Assim como boa parte das outras supertições, passar sob a escada também está associada a crenças religiosas. Reza a lenda, que andar debaixo deste objeto traz azar. Contudo, a origem está diretamente ligada ao triângulo que a escada faz ao estar aberta. Segundo a Superinteressante, para a Igreja Católica, tal fato representa uma ameaça ao equilíbrio entre o Pai, Filho e Espírito Santo.
4. Número 13
Ao longo dos séculos, o número 13 foi visto como algo ruim em diversas crenças. Na cultura nórdica, por exemplo, 12 divindades estariam participando de um banquete, quando Loki — símbolo da trapaça — teria aparecido de forma inesperado e causado desconforto entre as divindades, tornando-se o 13º membro no banquete — que terminou em tragédia.
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*Fonte: aventurasnahistoria