Você é inteligente ou esforçado?

Aqueles com mentalidade de crescimento valorizam muitas vezes mais o esforço, o comprometimento e a disciplina do que a inteligência.

Suponhamos que você pudesse escolher entre ser inteligente e ser esforçado, qual seria sua escolha? Embora pareça uma pergunta simples, ela vem carregada de crenças equivocadas que podem induzir a escolha. Talvez, para aqueles cujo valor intelectual seja sinônimo de destaque e sucesso, escolham a inteligência, e para aqueles cujo esforço seja o equivalente à persistência e disciplina, optem por serem esforçados acima de serem inteligentes.

Talvez por cultura, achismos, ou simplesmente, por perpetuação da mesmice, a sociedade esteja inclinada a considerar a inteligência como sinal de que o indivíduo dotado desta habilidade mental seja superior aos demais, ou que ele tenha chances muito maiores de ser bem sucedido. Mas será?

O livro Outliers, de Malcolm Gladwell, nos traz diversos pontos curiosos sobre o assunto. Um deles bastante interessante chama atenção quanto à inteligência. Se você fosse perguntado se, entre um grupo de 100 pessoas escolhidas a dedo com inteligência acima da média, e um grupo, de também 100 pessoas, escolhidas aleatoriamente, em qual deles haveria um maior número de pessoas bem sucedidas, qual seria sua escolha?

Pois foi exatamente uma pergunta parecida que o pesquisador, Lewis Terman, se fez há muitos anos atrás. Em sua pesquisa, ele testou mais de 250 mil crianças, selecionando mais de 1,4 mil. Dentre estas, algumas possuíam QI de 200. Algo bem acima da média do considerado normal, ou seja, entre 100 e 120.

Estas crianças tiveram suas vidas monitoradas até se tornarem adultas. Para decepção de Terman, nenhuma das crianças selecionadas se destacaram acima do padrão, no entanto, 2 crianças rejeitadas em seus testes ganharam o prêmio Nobel.

Certamente você já se deparou com situações parecidas à apresentada. Como por exemplo, aquele seu amigo que abriu uma empresa e não parecia ser tão inteligente, o mesmo com aquele seu amigo que se deu bem na vida como construtor ou consultor, aquele conhecido que dias atrás era um funcionário e se tornou empresário, mas todos eles tinham algo em comum, a consistência para se conseguir o que era preciso, e a coragem para iniciar seu próprio negócio.

Não raro, são os alunos “nota C” os responsáveis por empregarem os alunos “nota A”. Um dos motivos disso ocorrer, é que, na maioria das vezes, estes primeiros passaram por muito mais experiências de desaprovação, resultados ruins e desgostos se comparados aos segundos. Os momentos e situações de revezes costumam preparar as pessoas para circunstâncias desafiadoras mais do que os momentos e as situações de êxito. De uma maneira geral eles – os alunos “nota C” – já conhecem o lado de quando as coisas não saem como planejadas, por outro lado, os alunos “nota A” não conhecem, e na maioria das vezes preferem não arriscar para não se colocarem à prova.

Sendo assim, geralmente, os mais preparados para empreender são aqueles que não temem o “fracasso” e que, vez ou outra, tiveram de se esforçar, dar a volta por cima em mais de uma ocasião e conseguiram. Eles se sentem preparados para qualquer situação. Ao contrário, uma vida de sucesso, sem revezes durante a jornada, não costuma preparar bons empreendedores, pois, estes têm medo de arriscarem seu sucesso já garantido, desconhecem o caminho de quando as coisas vão mal.

Então, se você quer “mastigar vidro em frente ao abismo” – definição de empreender segundo Elon Musk – comece por se comportar como um aluno “nota C”, se arrisque mais, se permita errar, e acima de tudo se esforce. Os revezes são melhores professores que os triunfos.

Se você se perguntou sobre os alunos “nota B”, estes, em sua maioria, trabalham para o governo. Mas isso é assunto para outro artigo.

*Por Ricardo Dias
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*Fonte: engenhariae

Por que pessoas altamente inteligentes sofrem de mais transtornos mentais e físicos

A sensibilidade elevada de seu cérebro pode torná-lo perceptivo e criativo. Mas é uma faca de dois gumes, descobriram os pesquisadores.

Pessoas com alto QI são consideradas como tendo uma vantagem em muitos domínios. Prevê-se que elas tenham maior nível de escolaridade, melhores empregos e um nível de renda mais alto. Ainda assim, descobriu-se que um QI alto também está associado a várias doenças mentais e imunológicas, como depressão, transtorno bipolar, ansiedade, TDAH, bem como alergias, asma e distúrbios imunológicos. Por que isso?

Um novo artigo publicado na revista Intelligence revisa a literatura e explora os mecanismos que possivelmente estão por trás dessa conexão.

Os autores do estudo compararam dados retirados de 3.715 membros da American Mensa Society (pessoas que pontuaram nos 2% melhores testes inteligentes) com dados de pesquisas nacionais para examinar a prevalência de vários distúrbios naqueles com maior inteligência em comparação com o população média.

Os resultados mostraram que pessoas altamente inteligentes têm 20% mais chances de serem diagnosticadas com transtorno do espectro do autismo (TEA), 80% mais chances de serem diagnosticadas com TDAH, 83% mais chances de serem diagnosticadas com ansiedade e 182% mais chances de desenvolver pelo menos um transtorno de humor.

Quando se trata de doenças fisiológicas, pessoas com altas habilidades cognitivas têm 213% mais chances de ter alergias ambientais, 108% mais chances de ter asma e 84% mais chances de ter uma doença auto-imune.

Os pesquisadores se voltaram para o campo da psiconeuroimunologia (PNI) para buscar algumas das respostas. PNI examina como o estresse crônico acumulado em resposta a fatores ambientais influencia a comunicação entre o cérebro e o sistema imunológico.

Os pesquisadores apontam que pessoas muito inteligentes têm tendências para “superexcitabilidades intelectuais” e uma hiper-reatividade do sistema nervoso central. Por um lado, isso dá às pessoas com alto QI uma consciência elevada que ajuda seu trabalho criativo e artístico. Na verdade, o campo da habilidade cognitiva reconhece que um aspecto das pessoas altamente inteligentes é “uma capacidade mais ampla e profunda de compreender o que está à sua volta”.

Essa hiper-reatividade, entretanto, também pode levar a depressões mais profundas e problemas de saúde mental. Isso é particularmente verdadeiro para poetas, romancistas e pessoas com alta inteligência verbal. Sua intensa resposta emocional ao meio ambiente aumenta as tendências para ruminação e preocupação, fatores que predizem depressão e transtornos de ansiedade.

Respostas psicológicas intensificadas podem afetar a imunidade, escrevem os pesquisadores. Pessoas com superexcitabilite podem ter reações fortes a estímulos externos aparentemente inofensivos, como uma etiqueta de roupa irritante ou um som. Essa reação pode se transformar em estresse crônico de baixo nível e lançar uma resposta imunológica inadequada.

Quando o corpo acredita que está em perigo (independentemente de ser objetivamente real como uma toxina ou imaginário como um som irritante), ele lança uma cascata de respostas fisiológicas que incluem uma miríade de hormônios, neurotransmissores e moléculas de sinalização. Quando esses processos são ativados cronicamente, eles podem alterar o corpo e o cérebro, desregular a função imunológica e levar a condições como asma, alergias e doenças autoimunes.

A literatura científica tem confirmado a associação entre crianças superdotadas e um aumento do índice de alergias e asma. Um estudo mostra que 44% das pessoas com QI acima de 160 sofriam de alergias, em comparação com 20% dos colegas da mesma idade. O estudo exploratório feito pelos autores deste último artigo apóia ainda mais essa conexão.

Com base em suas descobertas e estudos anteriores, os pesquisadores denominaram esse fenômeno de teoria da integração hipercérebro / hiper-corpo, explicando que:

As superexcitabilidades específicas para aqueles com alta inteligência podem colocar esses indivíduos em risco de hipersensibilidade a eventos ambientais internos e / ou externos. A ruminação e a preocupação que acompanham essa consciência intensificada podem contribuir para um padrão crônico de lutar, fugir ou congelar as respostas, que então lançam uma cascata de eventos imunológicos. […] Idealmente, a regulação imunológica é um equilíbrio ideal da resposta pró e antiinflamatória. Deve se concentrar na inflamação com força e, em seguida, retornar imediatamente a um estado de calma. Naqueles com as superexcitabilidades discutidas anteriormente, incluindo aqueles com TEA, esse sistema parece não conseguir atingir o equilíbrio e, portanto, os sinais inflamatórios criam um estado de ativação crônica.

Os autores concluem que é importante estudar mais a relação entre alta inteligência (particularmente os 2% mais ricos) e doença, especialmente para demonstrar a causa e trazer à luz os aspectos negativos de ter um QI alto. Como se costuma dizer, “este presente pode ser um catalisador para o empoderamento e autoatualização ou pode ser um indicador de desregulação e debilitação” e, para servir a este grupo, é importante “reconhecer os estrondos do trovão que se seguem em o despertar de seu brilho. “

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*Fonte: pensarcontemporaneo

Qual é a sua Inteligência? Você pode ter mais de uma, diz psicólogo de Harvard

Nós não somos todos naturalmente hábeis nas mesmas coisas. Alguns são mais atléticos e têm melhor coordenação. Alguns aprendem a linguagem e as palavras mais rápido em uma idade jovem, enquanto outros são bons com números e padrões de visualização.

Mas a maioria das pessoas não entende completamente sua gama de habilidades e, como resultado, pode acabar nas carreiras erradas. Ou podem gostar de seu trabalho, mas se esforçam para identificar técnicas eficazes de aprendizado que os ajudem a se destacar ainda mais.

A teoria das inteligências múltiplas
Para ter uma noção melhor de suas habilidades e capacidades, geralmente recomendo começar com a teoria das inteligências múltiplas. Apresentado pela primeira vez em seu livro “Frames of Mind”, de 1983, Howard Gardner, psicólogo e professor da Universidade de Harvard , afirma que existem oito tipos de inteligência humana – cada um representando diferentes maneiras de como uma pessoa processa melhor as informações.
Abaixo estão os oito tipos de inteligência identificados por Gardner. Conforme você passa por cada um, avalie-se em uma escala de um (não vem naturalmente) a cinco (vem muito naturalmente).

1. Inteligência espacial
A inteligência espacial pode ser definida como a capacidade de entender o mundo de forma tridimensional, física e mental. Essa inteligência se relaciona com a capacidade que a pessoa tem para lidar com aspectos como cor, linha, forma, figura, espaço e a relação que existe entre eles. Opções de carreira em potencial: Piloto, Designer de moda, Arquiteto, Cirurgião, Artista, Engenheiro.

2. Inteligência cenestésica corporal
A capacidade de usar seu corpo de uma forma que demonstra destreza física e atlética. Se você tem essa habilidade, pode ser um atleta correndo sem esforço por um campo e passando uma bola, ou um dançarino executando perfeitamente uma rotina complicada. Opções de carreira em potencial: Dançarino, Fisioterapeuta, Atleta, Mecânico, Construtor, Ator.

3. Inteligência musical
Sensibilidade ao ritmo, altura, metro, tom, melodia e timbre. Isso pode envolver a habilidade de cantar e / ou tocar instrumentos musicais . Pessoas famosas com inteligência musical incluem Beethoven, Jimi Hendrix e Aretha Franklin. Opções de carreira em potencial: Cantor, Maestro musical, DJ, Professor de música, Compositor, Compor.

4. Inteligência linguística
Às vezes chamado de “inteligência da linguagem”, isso envolve sensibilidade ao significado das palavras, a ordem entre as palavras e o som, ritmos, inflexões e métrica das palavras. Aqueles que têm pontuação alta nesta categoria são normalmente bons em escrever histórias, memorizar informações e ler. Opções de carreira em potencial: Poeta, Romancista, Jornalista editor, Advogado, Professor de letras.

5. Inteligência lógico-matemática
A capacidade de analisar problemas de forma lógica, realizar operações matemáticas e investigar questões cientificamente. Pessoas com essa inteligência, como Albert Einstein e Bill Gates , são hábeis no desenvolvimento de equações e provas e na solução de problemas abstratos. Opções de carreira em potencial: Programador de computador, Matemático, Economista, Contador, Cientista, Engenheiro.

6. Inteligência interpessoal
A capacidade de interagir efetivamente com outras pessoas. Sensibilidade ao humor, sentimentos, temperamentos e motivações das outras pessoas. Essencialmente, é ser capaz de entender e se relacionar com as pessoas ao seu redor. Opções de carreira em potencial: Líder de equipe, Negociador, Político, Publicitário, Vendedor, Psicólogo.

7. Inteligência intrapessoal
Sensibilidade aos próprios sentimentos, objetivos e ansiedades e capacidade de planejar e agir à luz de suas próprias características. A inteligência intrapessoal não é particular para carreiras específicas; em vez disso, é uma meta para cada indivíduo em uma sociedade moderna complexa, onde cada um deve tomar decisões importantes por si mesmo. Opções de carreira em potencial: Terapeuta, Conselheiro, Psicólogo, Empreendedor, Filósofo, Teórico.

8. Inteligência naturalista
A capacidade de compreender as nuances da natureza, incluindo a distinção entre plantas, animais e outros elementos da natureza e da vida. Indivíduos notáveis ​​com inteligência naturalista incluem Charles Darwin e Jane Goodall. Opções de carreira em potencial: Geólogo, Agricultor, Botânico, Biólogo, Conservacionista, Florista.

Entenda e desenvolva seus pontos fortes
Se você teve dificuldade para se avaliar, peça às pessoas mais próximas que façam suas observações. Ou considere as coisas pelas quais você gravitou durante sua juventude. (Normalmente é quando somos crianças que aprendemos atividades intimamente ligadas às nossas habilidades inatas.)

Lembre-se de que este é apenas um exercício rápido e simples para lhe fornecer uma noção mais clara de seus pontos fortes. Suas principais habilidades e interesses se alinham à sua vida e carreira? Se não, como você pode usá-los para chegar onde deseja? Quando adquirimos uma compreensão mais profunda de nossos talentos naturais, temos mais chance de descobrir como atingir metas em nossa vida pessoal e profissional.


*Da redação de Portal Raízes. As informações contidas neste artigo são apenas para fins educacionais e informativos e não têm como objetivo aconselhamento profissional Sempre consulte um especialista qualificado a respeito de qualquer dúvida que possa ter. Se você gostou do texto, curta, compartilhe com os amigos, e não se esqueça de comentar. Pois isto contribui para que continuemos trazendo conteúdos incríveis para você. Siga o Portal Raízes também no Facebook, Youtube e Instagram.

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*Fonte: portalraizes

Tamanho da pupila surpreendentemente ligado às diferenças na inteligência

O que você pode dizer olhando nos olhos de alguém? Você pode notar o humor, sinais de cansaço, ou talvez que eles não estejam curtindo algo ou alguém.

Mas além de avaliar um estado emocional, os olhos de uma pessoa também podem fornecer pistas sobre sua inteligência, sugere uma nova pesquisa. Um estudo realizado no Instituto de Tecnologia da Geórgia (EUA) mostra que o tamanho das pupilas está “intimamente relacionado” às diferenças de inteligência entre indivíduos.

Cientistas descobriram que pupilas maiores podem estar correlacionadas à inteligência superior, como demonstrado por testes que mediram habilidades de raciocínio, memória e atenção. Na verdade, os pesquisadores afirmam que a relação da inteligência com o tamanho da pupila é tão pronunciada, que pode ser observada a olhos nus, sem quaisquer instrumentos científicos adicionais. Você deve ser capaz de dizer quem obteve nota maior ou mais menor em testes cognitivos apenas olhando para seus olhos, dizem os pesquisadores.

A ligação entre pupila e QI
A conexão foi notada pela primeira vez em tarefas de memória, olhando para dilatações pupilas como sinais de esforço mental. Os estudos envolveram mais de 500 pessoas entre 18 e 35 anos da área de Atlanta, EUA. Os tamanhos da pupila dos voluntários foram medidos por rastreadores oculares, que usam uma câmera e um computador para capturar a luz refletindo a pupila e a córnea. Como os cientistas explicaram na Scientific American, os diâmetros das pupilas variam de dois a oito milímetros. Para determinar o tamanho médio da pupila, eles fizeram medições dos alunos em repouso quando os participantes estavam olhando para uma tela em branco por alguns minutos.

Outra parte do experimento envolveu colocar os voluntários para realizar uma série de testes cognitivos que avaliaram a “inteligência fluida” (a capacidade de raciocinar quando confrontados com novos problemas), “capacidade de memória de trabalho” (quão bem as pessoas poderiam lembrar informações ao longo do tempo) e “controle de atenção” (a capacidade de manter a atenção focada mesmo sendo distraída). Um exemplo deste último envolve um teste que tenta desviar o foco de uma pessoa em uma carta que vai desaparecendo, mostrando um asterisco piscante em outra parte da tela. Se uma pessoa prestar muita atenção no asterisco, pode perder a carta.

As conclusões da pesquisa foram de que ter um tamanho maior de pupila de linha de base estava relacionado a maior inteligência fluida, mais controle de atenção e ainda maior capacidade de memória de trabalho, embora em menor grau. Em uma troca de e-mails com o Big Think, o autor Jason Tsukahara apontou: “É importante considerar que o que encontramos é uma correlação — que não deve ser confundida com causalidade”.

Os pesquisadores também descobriram que o tamanho da pupila parecia diminuir com a idade. As pessoas mais velhas tinham pupilas mais restritas, mas quando os cientistas padronizavam a idade, a conexão entre tamanho da pupila e inteligência ainda permanecia.


Por que as pupilas estão ligadas à inteligência?

A conexão entre o tamanho da pupila e o QI provavelmente reside dentro do cérebro. O tamanho da pupila foi previamente conectado ao lócus coeruleus, uma parte do cérebro responsável por sintetizar o hormônio e neurotransmissor norepinefrina (noradrenalina), que mobiliza o cérebro e o corpo para a ação. A atividade no lócus coeruleus afeta nossa percepção, atenção, memória e processos de aprendizagem.

Como explicam os autores, essa região do cérebro “também ajuda a manter uma organização saudável da atividade cerebral para que regiões cerebrais distantes possam trabalhar juntas para realizar tarefas e objetivos desafiadores”. Por ser tão importante, a perda de função no lócus coeruleus tem sido associada a condições como doença de Alzheimer, Parkinson, depressão clínica e transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH).

Os pesquisadores afirmam que as pessoas que têm pupilas maiores em um estado de repouso, como olhar para uma tela de computador em branco, têm “maior regulação da atividade pelo lócus coeruleus“. Isso leva a um melhor desempenho cognitivo. Mais pesquisas são necessárias, no entanto, para realmente entender por que ter pupilas maiores está relacionado com maior inteligência.

Tsukahara disse: “Se eu tivesse que especular, eu diria que são pessoas com maior inteligência fluida que desenvolvem pupilas maiores, mas novamente neste momento só temos dados correlacionais.”

Outros cientistas acreditam nisso?
Como os cientistas apontam no início de seu artigo,suas conclusões são controversas e, até agora, outros pesquisadores não foram capazes de duplicar seus resultados. A equipe de pesquisa aborda essa crítica explicando que outros estudos tiveram questões metodológicas e examinaram apenas a capacidade de memória, mas não a inteligência fluida, que é o que eles mediram.

*Por Marcelo Ribeiro

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*Fonte: hypescience

Estudo mostra que preferir gatos está associado a alta inteligência

Embora existam cada vez mais pessoas no mundo que possuem gatos, parece que os cães reinaram muito tempo supremos. E eu posso entender o apelo deles. Mas acho que não é preciso dizer que os cães não são para todos. Cães dão muito trabalho. E os cães também precisam caminhar.

Às vezes, os gatos podem ser exigentes, mas os cães são exigentes, o dobro. Preferir gatos é algo que nunca conseguimos explicar, defender ou justificar. Embora as pessoas que gostam de cachorros provoquem os amantes de gatos do mundo, somos de pele grossa – assim como nossos amigos felinos!

Para algumas pessoas, como nós, gravitamos naturalmente em direção aos gatos. E não há nada de errado nisso. No final do dia, é sua decisão inteligente. E você nunca deve sentir que preferir gatos é uma coisa ruim!

Mas sejam quais forem suas preferências, muitas pessoas rotularam injustamente os donos de gatos de “reclusos” ou “introvertidos” e até “anti-sociais” em comparação com aqueles que são cães dedicados.

Felizmente agora os amantes de gatos podem ter uma conotação nova e muito mais favorável: altamente inteligente!

Sim, está certo.

De acordo com um estudo sobre o assunto, entre 600 participantes, foi demonstrado que os donos de gatos e os que são atraídos pelo tipo felino em geral têm um QI mais alto.

Que tal preferir gatos o torna mais inteligente, exatamente? Bem, aqui está o que eles encontraram …

Em relação ao estudo, psicanalista e proprietário da Clínica McKeown, Steve McKeown disse à UNILAD:

“… As pessoas com cães podem ser mais sociais e extrovertidas e as pessoas com gatos são muito mais sensíveis e de mente aberta”.

Ele também observou que os donos de gatos eram menos neuróticos que os donos de cães.

Aqueles que preferem gatos tendem a não ser conformistas, alguém que defende o que acredita, apesar do que o outro pensa, o que de muitas maneiras talvez reflete a independência pela qual os gatos são famosos! E as pessoas com gatos também pontuam mais alto nos testes de inteligência e são mais instruídas.

Donos de gatos são mais propensos a possuir diploma universitário do que os donos de cães. Pessoas instruídas tendem a trabalhar mais horas e optam por animais de estimação que complementam suas circunstâncias pessoais e estilo de vida.

Coincidentemente, um estudo realizado em 2010 descobriu que dos 4.500 participantes, os amantes de cães tendem a ser mais extrovertidos.

Este mesmo estudo mostrou que os amantes de gatos foram relatados como conscientes, com um forte desejo de seguir regras. Assim como os felinos, parece que nós, os gatos, preferimos uma rima e uma razão a tudo o que fazemos!

*Por Modi Ramos

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*Fonte: resilienciamag

Pesquisa aponta que o ser humano está cada vez menos inteligente

Pesquisadores noruegueses, após analisarem mais de 730 mil avaliações de QI (Quociente de Inteligência), chegaram à conclusão de que as pessoas estão cada vez menos inteligentes. O estudo verificou uma diminuição de praticamente 7 pontos de uma geração a outra, sendo a última a que apresentou menor inteligência.

O fenômeno é uma reversão do chamado Efeito Flynn. Este conceito diz respeito ao aumento constante do índice de acerto nos testes de QI verificado entre a população mundial durante o século XX. A partir de 1900, a humanidade registrava um aumento médio de três pontos de QI a cada década. O efeito foi batizado em homenagem ao cientista James Flynn, que observou esses dados.

A pesquisa norueguesa, realizada pelo Centro Ragnar Frisch de Pesquisa Econômica, sugere que o ápice do Efeito Flynn foi registrado entre pessoas nascidas no meio da década de 1970. Depois disso, verificou-se um declínio nos índices de QI. “Esta é a prova mais convincente de uma reversão do efeito Flynn”, disse o psicólogo Stuart Ritchie, da Universidade de Edimburgo, na Escócia, que não participou da pesquisa. “Se você assumir que o modelo deles está correto, os resultados são impressionantes e preocupantes”, completou.

O estudo sugere que mudanças no estilo de vida podem ser a causa da queda nos índices de QI. Isso inclui fatores como o tipo de educação oferecida às crianças de hoje em dia e as atividades exercidas por elas (menos tempo gasto com leitura, por exemplo). Outra possibilidade é que os testes de QI não se adaptaram para quantificar com precisão a inteligência das pessoas modernas. Essas avaliações favoreceriam formas de raciocínio que podem ser menos enfatizadas na educação contemporânea e no estilo de vida dos jovens.

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*Fonte: brhistoryplay

Como estamos gerando abundância em telecomunicações?

Em seu livro a “Singularidade está Próxima”, Raymond Kurzweil [1] apresenta uma série de figuras que mostram tendências exponenciais de crescimento para capacidade de memória em computadores (DRAM em bits por dólar), velocidade de relógio de microprocessador (GHz), transistores por chip, desempenho do processador em milhões de instruções por segundo (em Inglês, Million Instructions per Second – MIPS) e armazenamento magnético (em bits por dólar). Por exemplo, a redução na proporção do custo por MIPS é de cerca de 8 milhões para 1, de 1967 a 2004. No mesmo período, a memória melhorou aproximadamente 2.000 vezes. Roberto Saracco da TIM Itália [2], argumentou que os desenvolvimentos tecnológicos em armazenamento e processamento digital foram consistentes nos últimos anos. O número de terminais na Internet também está progredindo exponencialmente, pelo menos por enquanto. A computação de alto desempenho baseada em supercomputadores (ou agrupamentos de computadores) já atingiu petaflops (1015) operações de ponto flutuante por segundo e a evolução prossegue para exaflops (1018). Por exemplo, em junho de 2018 o supercomputador Summit construído pela IBM atingiu 122.3 petaflops com 4.536 núcleos de processamento.

No mesmo livro, Kurzweil explora qual seria o limite de computação da matéria. Segundo ele, estamos muito mais próximo do zero absoluto, do que do limite superior. Para ele, um limite superior da capacidade computacional que pode ser atingido sem gerar uma quantidade enorme de calor é da ordem de 1042 cálculos por segundo. Isso em um pedaço de matéria com aproximadamente 10 Kg. Para efeitos de comparação, Kurzweil determina que o cérebro humano é capaz de realizar aproximadamente 1016 cálculos por segundo. Segundo ele, as máquinas atingirão a capacidade computacional bruta do cérebro humano em 2029. Ou seja, em 10 anos. Imagine o que faremos com tanta capacidade computacional disponível a preços acessíveis? Reconstruiremos todos os modelos!

A tecnologia de visualização avançou enormemente nos últimos anos, permitindo melhorar a qualidade e telas maiores, melhorando substancialmente a qualidade da experiência e permitindo novas formas de interatividade digital. O avanço dos eletrônicos de consumo na forma de aparelhos eletrônicos, tais como laptops, HDTVs, e-books, videogames, GPS, etc., também apresenta um crescimento exponencial.

Outra tendência é o aumento da quantidade de dispositivos conectados à Internet. É a chamada Internet das Coisas (em Inglês, Internet of Things). Internet das coisas significa todas as coisas conectadas à Internet. Ou uma nova Internet com as coisas. Vai desde eletrodomésticos, automóveis, portões, válvulas de água, dispositivos para monitoramento da saúde, plantações, até equipamentos da indústria, etc. As previsões da quantidade de dispositivos conectados são sempre números enormes, na ordem de bilhões ou trilhões. Uma coisa é certa, se todas as coisas que conhecemos forem conectadas, os números serão realmente grandes. Primeiro vamos conectar o óbvio. Depois serão coisas impensáveis, como guarda-chuvas, pequenos implantes, carregadores de celular (se eles ainda existirem…). A Internet das coisas vai criar uma ponte extraordinária entre o mundo físico e o virtual.

Mais pesquisas estão sendo realizadas para encontrar maneiras de atender a esses requisitos de capacidade em várias partes da infraestrutura corrente de Tecnologias de Informação e Comunicações (TIC). No acesso móvel, a quinta geração de comunicações móveis (5G) está a caminho. Em acesso fixo, a tecnologia de fibra até a residência já é uma realidade, mesmo em cidades pequenas.

A evolução das redes de telecomunicações móveis está em vias de implantar o 5G. Diferentemente das gerações anteriores, o 5G não tem um foco único. Por exemplo no 4G, a principal demanda era o aumento de taxa nos dispositivos móveis. Já no 5G, esse requisito também existe, pois sempre queremos mais taxa. Entretanto, o 5G deve permitir o download de arquivos gigantes em pouquíssimo tempo. Ainda, o 5G deve ainda suportar cenário com baixo atraso de transferência de informação, como por exemplo carros autônomos, drones, telemedicina, realidade virtual. Deve ainda suporta o au- mento exponencial no número de dispositivos conectados à rede. O objetivo é conectar o mundo físico ao virtual, trazendo informações de todo o tipo de coisa conectada. É o suporte a Internet das coisas. Tudo conectado na Internet. De coisas com alguns metros até coisas muito pequenas, invisíveis. E uma quantidade gigantesca de coisas conectadas.

Essas demandas sem dúvida serão úteis ao Brasil. Entretanto, sabemos que o Brasil é um país continental tendo boa cobertura de conectividade nas grandes cidades. Porém, quanto mais para o interior pior a cobertura. Hoje existem no mundo 3,9 bilhões de pessoas sem acesso a Internet (fonte: ONU). Já sabemos que o acesso a Internet melhora a qualidade de vida das pessoas e a geração de receita. Destes 3,9 bilhões, 45% estão em uma categoria que tem interesse, até possuem recursos para pagar o acesso, mas não são atendidos por falta de cobertura. Existem ainda aqueles que não recursos, tem interesse, mas também não tem cobertura. Nesse contexto, a conectividade em áreas rurais se faz muito importante.

O Brasil tiraria gigantesco proveito do uso do 5G em área rural. Estudos mostram que o Brasil tem potencial para suprir 1/4 da demanda global de alimentos com apenas 3% da área global. Ou seja, temos um potencial gigante de ser o celeiro do mundo. Para tanto, devemos investir em tecnologias para o agrobusiness, para permitir a agricultura de precisão, que é aquela que otimiza todas as etapas da produção de alimentos. Nesse contexto, vários estudos mostram que o que falta é conectividade. 4G permite suprir essa demanda de forma limitada, com distâncias que varia de 10 km a 15 km. Já existem testes de conectividade 5G que permitem distâncias de até 50 km. Soma-se ainda a necessidade de inclusão digital das comunidades distantes das cidades, até mesmo em bairros que estão um pouco além desses 10 km.

Essas estimativas são importantes para caracterizar como a capacidade das tecnologias de computação, armazenamento, comunicação e visualização evoluirão nas próximas décadas. O que podemos esperar segundo a Lei dos Retornos Acelerados [1] é que essas capacidades dobrem a cada dois anos gerando uma abundância sem igual de tecnologia que irá desafiar todos os modelos estabelecidos. Abundância pode ser definida como sendo o contrário de escassez. Algo escasso é algo custoso, difícil de se obter. Já o avanço exponencial gera a abundância de recursos de TIC. Lembra quando uma linha telefônica custava um absurdo, o preço de um aluguel de um imóvel. Pois é.

Como resultado dos crescimentos exponenciais na quantidade de dispositivos, conectividade, interatividade e tráfego parece que temos um enorme desafio de escalabilidade. Como aumentar as capacidades para atender tanta demanda? A computação barata leva a mais e mais dispositivos com capacidade computacional. Se eles se conectarem à Internet (por exemplo, através de roupas, edifícios), poderão se tornar a maioria dos dispositivos conectados. Ambientes inteligentes podem emergir não só para melhorar a qualidade de nossas vidas, mas também podem produzir mais pressão na escalabilidade da rede. Mais onipresença leva a mais problemas de escalabilidade, principalmente em relação à identificação, localização, encaminhamento de informação, mobilidade, múltiplas presenças e outras questões técnicas.

[1] Ray Kurzweil. The Singularity Is Near: When Humans Transcend Biology. Penguin (Non-Classics), 2006. ISBN: 0143037889.
[2] Roberto Saracco. “Telecommunications Evolution: The Fabric of Ecosystems.” In:Revista Telecomunicações Inatel 12.2 (2009), pp. 36–45.

*Por Antônio Marcos Alberti

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*Fonte: engenhariae

8 sinais de que você é mais inteligente que a média

Inteligência é uma coisa difícil de medir. Mais difícil ainda é relacionar certas características a ela — mas a ciência tenta, porque, afinal, quem é que não gostaria de saber a receita para ser mais esperto? Aqui vão oito sinais que podem indicar que você é mais inteligente que a média, compilados pelo Business Insider:

1. Você é o filho mais velho
Não queremos criar brigas na família, mas é científico: o filho mais velho é mais esperto que o mais novo. Em um estudo da Universidade de Oslo, na Noruega, os primogênitos tinham um QI médio de 103 (3 pontos a mais do que o dos segundos filhos e 4 a mais do que os terceiros).

O curioso é que a morte de um irmão parece afetar essa tendência. Quando o irmão mais velho era falecido, o mais novo tinha um QI acima da média dos caçulas. Já quando eram os menores que tinham falecido, o QI dos primogênitos tendia a ser menor.

2. Você teve aulas de música
De música, todo mundo gosta — mas quem realmente chegou a estudar a coisa tende a ser mais inteligente do que a média. Em uma pesquisa feita em 2011 no Instituto Baycrest, no Canadá, antes e depois de 20 dias de aulas de música, crianças de 4 a 6 anos fizeram testes de inteligência verbal — e no fim do processo, foram 90% melhor no teste do que antes.

3. Você não fuma
Não estamos querendo ser politicamente corretos aqui. Em um estudo da universidade de Tel Aviv, em Israel, 20 mil jovens de 18 a 21 anos fizeram testes de QI — e os fumantes tiveram uma média de 94, enquanto os não fumantes tiraram 101.

4. Você não come carne
De novo, não somos nós: é a ciência que está falando (sério!). Ao longo de 20 anos, 8 mil pessoas tiveram a dieta analisada nessa pesquisa da Universidade de Southampton, no Reino Unido. Quem não comia carne tinha um QI pelo menos 5 pontos maior do que os carnívoros — e a maior parte dessa galera tinha o ensino superior completo e os empregos com maiores salários.

5. Você é canhoto
Já teve um tempo, em que ser canhoto era considerado errado — e até demoníaco. Mas agora, parece que o jogo virou: quem usa a mão esquerda tende a resolver problemas de uma forma mais criativa. A conclusão é de um estudo da universidade de Princeton, no qual mil pessoas tinham que resolver problemas lógicos — e os canhotos se saíram muito melhor que os destros.

6. Você usou drogas recreativas
Seis mil pessoas participaram desse estudo de duas partes: em 1958, ainda crianças, elas fizeram um teste de QI. Em 2012, quando elas estavam na casa dos 40, os cientistas perguntaram se elas haviam usado drogas recreativas. Quem havia tido uma pontuação maior na infância disse que tinha usado drogas. Os cientistas ainda não sabem explicar o motivo.

7. Você tem um gato (e não um cachorro)
A guerrinha entre donos de gatos e donos de cachorros é constante (e divertida). Agora, uma pesquisa da Universidade de Carroll bota ainda mais lenha na fogueira: quem é do time dos felinos é mais inteligente, enquanto quem curte a cachorrada é mais extrovertido. Isso porque quem escolhe gatos como pets geralmente não curte sair, e acaba tendo hobbies mais intelectuais, como ler, ver filmes e pesquisar.

8. Você é alto
Um estudo da universidade de Princeton notou que, a partir dos 3 anos, as crianças mais altas já começam a se sair melhor em testes cognitivos. Quando crescem, essas mais altas também conseguem empregos melhores. A explicação é que, desde pequenas, pessoas mais altas parecem mais maduras — e são tratadas como tal. Só que isso acaba realmente dando mais confiança, e a pessoa passa a se esforçar mais para superar as expectativas.

>> Para saber mais
Como as pessoas funcionam
Mauricio Horta e Otavio Cohen, Superinteressante, 2013

*Por Helô D’Angelo

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*Fonte: superinteressante

Estamos realmente ficando mais burros à medida que os dispositivos se tornam mais inteligentes?

O mundo vê novos dispositivos inteligentes ganhando vida todos os dias. Não há muitos domínios restantes sem dispositivos inteligentes.

Esses dispositivos variam de smartphones, smart TVs, lâmpadas inteligentes e até mesmo banheiros inteligentes. Esses dispositivos de vida inteligentes são projetados para trazer conforto às nossas vidas.

Mas as vantagens sob​_re as desvantagens desses dispositivos podem ser questionadas. Eles são adequados para uso a longo prazo? O uso desses dispositivos significa que estamos ficando preguiçosos ou significa que temos tempo para fazer coisas melhores e criativas?

O famoso efeito Flynn

Existem várias visões sobre o uso de dispositivos inteligentes. No entanto, seria interessante notar se há alguma evidência sobre o aumento ou diminuição do QI ao longo do tempo. Nesse caso, entender o efeito Flynn pode ser útil.

Nomeado em homenagem ao famoso pesquisador James Flynn, o efeito Flynn mostra como o número de testes de QI de pessoas aumentou em média nos últimos séculos. Os pesquisadores que fizeram mais estudos sobre esse efeito notaram que houve poucas exceções no efeito Flynn e raramente é discutido. Existem muitas explicações e percepções das causas do efeito Flynn.

Alguns dizem que é por causa dos fatores ambientais, enquanto há uma escola de pensamento que dá crédito ao sistema educacional. Existem ainda outras teorias que consideram as mudanças na sociedade ou a nutrição como uma razão para o aumento do nível de QI nas pessoas.

No entanto, de acordo com alguns dos resultados do teste, as crianças na segunda metade do século XX, que tinham um ou dois anos de idade, tiveram um desempenho muito melhor e mostraram sinais de melhorar em seu QI. Portanto, isso nega a importância dada ao sistema educacional para melhorar a inteligência de um indivíduo. Melhoria nos níveis nutricionais pode ser considerada uma razão para isso.

Não há evidência concreta mostrando as razões para a melhoria do QI das pessoas ao longo dos séculos. Mas as últimas décadas viram uma melhoria nos níveis de inteligência das pessoas em geral.

A reversão do efeito Flynn

De acordo com os pesquisadores do Centro Ragnar Frisch de Pesquisa Econômica, quando 730.000 militares noruegueses receberam alguns testes de QI, um declínio no QI foi observado no período entre 1970 e 2009. Mas não havia muitos smartphones ou laptops nos anos 70. Então a tecnologia não pode ser totalmente culpada por esse declínio.

De fato, as crianças dependem mais de mecanismos de busca como o Google do que sua memória, mas isso não significa uma diminuição de sua inteligência. Por isso, é uma questão importante refletir sobre o que está errado no sistema atual, que está causando uma reversão do efeito Flynn.

Alguns cientistas acreditam que as mudanças no tipo de comida que as pessoas consomem, o ambiente da mídia e o sistema educacional podem ser responsáveis ​​por esse declínio. No entanto, a tecnologia também pode ser uma causa significativa desse declínio.

Outro estudo descobriu que as pessoas poderiam reter mais quando seus smartphones não estavam com eles. Este estudo também mostrou que simplesmente desligar o telefone ou guardá-lo em suas malas não era suficiente.

Eles tinham que se certificar de que os dispositivos não estavam próximos para ver a diferença.

No final, a questão crucial a ser abordada é se o Efeito Flynn está realmente se revertendo. Os dispositivos inteligentes têm impacto na inteligência das pessoas?

Em outras palavras, estamos confiando tanto nesses dispositivos que estamos perdendo nossa capacidade de pensar ou nutrir nossas habilidades de resolução de problemas?

Bem, graças aos smartphones que estão sempre em nossas mãos, podemos tentar usá-los para as menores coisas. Usamos um smartphone como calculadora, despertador, mapas e muito mais.

Quase todo mundo confia na pesquisa do Google para obter informações. Mas isso pode ser bom e ruim.

É bom que todos nós tenhamos uma infinidade de informações à nossa disposição em todos os momentos. A vida se tornou mais confortável com um dispositivo inteligente cuidando de tudo.

Isso se torna ainda melhor quando adicionamos mais dispositivos de vida inteligentes a essa lista. Por exemplo, banheiros inteligentes sabem quando lavar ou uma casa inteligente liga o ar-condicionado quando é hora de você voltar para casa.

Da mesma forma, muitas outras coisas adicionam luxo à sua vida. Assim, no mundo ideal, pode-se ter muito tempo extra e conforto para trabalhar na expansão de suas habilidades e conhecimentos.

Portanto, deve melhorar o QI geral dos indivíduos. Então, por que isso não aconteceu?

Pesquisadores da Universidade de Waterloo descobriram que os pensadores intuitivos que usam smartphones frequentemente usam o mecanismo de busca de seus dispositivos, em vez de usar sua própria inteligência para tomar decisões. Isso os torna ainda mais preguiçosos do que normalmente seriam.

Outra pesquisa perspicaz da Universidade de Zurique sugere que o aumento da capacidade de tocar, clicar e rolar a tela tem um impacto incomum em nossos cérebros e no desempenho motor.

Então, o seu telefone é melhor que você?

Vamos admitir que há também uma desvantagem para a tecnologia. Com tanto luxo e conforto, muitas vezes tendemos a nos tornar preguiçosos. Nós confiamos principalmente em nossos dispositivos inteligentes para fazer o trabalho para nós, e acabamos por não fazer nada.

Embora a causa de nosso declínio de QI continue sendo um mistério, a desvantagem dos dispositivos de vida inteligentes não pode ser ignorada como uma das possíveis razões para a reversão do Efeito Flynn.

*Por Any Karolyne Galdino

 

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*Fonte: engenhariae

‘Puuuuuutz… Esqueci completamente!’: Ser esquecido é sinal de inteligência, aponta pesquisa

Se você é do tipo que volta e meia percebe que esqueceu-se de detalhes, histórias ou informações ao longo do dia, não se preocupe: trata-se não só de algo normal, como importante – e que faz bem para nosso cérebro e até mesmo para nossa inteligência. Quem diz não é simplesmente outro esquecido em defesa própria, mas sim cientistas da Universidade de Toronto, no Canadá, que realizaram um estudo sobre esquecimento que revelou que apagar certas memórias é fundamental para otimizar o funcionamento cerebral.

“É importante que o cérebro esqueça detalhes irrelevantes e se concentre em coisas que nos ajudarão a tomar decisões no mundo real”, afirmou Blake Richards, um dos cientistas por trás da pesquisa, publicada em 2018. A fim de preparar o cérebro para reflexões e decisões importantes, o próprio órgão nos ajuda a esquecer de detalhes e aspectos de eventos passados, em novas células que criam novas conexões, tornando as memórias antigas mais difíceis de serem acessadas. “Se você está tentando navegar pelo mundo e seu cérebro está constantemente trazendo memórias conflitantes à tona, fica mais difícil para você tomar uma decisão informada”, esclarece o cientista.

A pesquisa partiu de experimentos com roedores, e concluiu que hoje em dia ser esquecido pode sim ser um sinal de inteligência. Naturalmente que tal conclusão não se refere a esquecimentos profundos e constantes, capazes de atrapalhar nosso funcionamento diário – nesses casos uma ajuda médica é fundamental. E para “limpar” o cérebro para novas conexões, Richards recomenda algo tão simples quanto uma lembrança recente: exercícios físicos. “Sabemos que o exercício aumenta o número de neurônios no hipocampo. Isso pode fazer com que algumas lembranças se percam, mas são exatamente aqueles detalhes de sua vida que realmente não importam, e que podem te impedir de tomar boas decisões”, explica.

*Por Vitor Paiva

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*Fonte: hypeness

Intuição é a mais elevada forma de inteligência, aponta pesquisador

O escritor Bruce Kasanoff afirma em um artigo para a Forbes que a intuição é uma forma elevada de inteligência. Segundo ele, essa seria a maneira que nosso cérebro encontra para manifestar um “entendimento claro da inteligência coletiva”.

A ideia é defendida por Bruce em um artigo publicado há dois anos. Para chegar a essa conclusão, ele cita conceitos desenvolvidos pelo pesquisador Gerd Gigerenzer, diretor no Max Planck Institute for Human Development e autor do livro Gut Feelings: The Intelligence of the Unconscious (“Intuição: a inteligência do inconsciente“).

“Se tudo o que você fizer for sentar em uma cadeira e confiar na sua intuição, você não estará exercitando muito a inteligência. Mas, se você mergulhar fundo em um assunto e estudar inúmeras possibilidades, estará exercitando a inteligência quando seu instinto lhe disser o que é – ou não é – importante“, explica.

Intuição é a forma mais complexa de inteligência

Um dos exemplos fornecidos pelo escritor sobre como essa inteligência se manifesta é a maneira como os sites são organizados atualmente. Segundo ele, o design intuitivo emergiu após anos de caos online e atualmente qualquer pessoa que estude webdesign saberá notar intuitivamente quais são os pontos mais importantes a se destacar em cada página.

Ao final da reflexão, Bruce conclui que “pessoas inteligentes ouvem esses sentimentos. E as pessoas mais inteligentes entre nós – aquelas que dão grandes saltos intelectuais à frente – não poderiam fazer isso sem aproveitar o poder da intuição“. Alguém discorda?

 

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*Fonte: hypeness

Estudo prova que ser “esquecido” é, na verdade, um sinal de inteligência acima da média

Ter uma falha de memória é algo que não dá jeito nenhum na escola, quando estamos a realizar multiplicações matemáticas complicadas de cabeça… Pode também ser algo bastante útil quando estamos no local de trabalho, e nos tentamos recordar do nome de um colega…

Dito isto, esquecermo-nos de nomes, ou termos pequenos lapsos de memória é algo que acontece aos melhores!

Contudo, quando nos acontece, sentimo-nos sempre um pouco atordoados. Afinal de contas, não há nada pior do que nos deslocarmos ao supermercado ou à mercearia com um propósito e esquecermo-nos do que fomos lá fazer. Se, como todos nós, também tu te questionas porque te esqueces de pequenas coisas, a resposta é muito simples: não há nada de errado contigo.

Na verdade, um estudo divulgado, recentemente, pelo jornal científico Neuron Journal sugere que o esquecimento é um processo natural do cérebro que pode, até, tornar-nos mais inteligentes no final do dia!

O estudo, conduzido por um professor da Universidade de Toronto concluiu que ter uma memória perfeita não está, em nada, relacionado com o facto de ter mais ou menos inteligência. Na verdade, esquecermo-nos de pequenas coisas é algo que vai ajudar-nos a tornarmo-nos mais inteligentes.

Tradicionalmente falando, a pessoa que lembra sempre de tudo e que tem uma memória sem falhas, é tida como uma pessoa mais inteligente. O estudo, no entanto, conclui o contrário: as pessoas que têm pequenas falhas de memórias podem, a longo prazo, tornar-se mais inteligentes.

Os nossos cérebros são, na realidade, muito mais complexos do que pensamos. O hipocampo (a zona onde guardamos a memória), por exemplo, precisa de ser ‘limpo’, de vez em quando. Na verdade, como a CNN colocou a questão pode ajudar-te a entender:

“Devemos agarrar-nos ao que é importante e deixar fora o que não é.” Isto faz sentido quando pensamos, por exemplo, em como é importante lembrarmo-nos do rosto de uma pessoa, em detrimento do seu nome. Claro que, em contexto social serão sempre os dois importantes, mas se falarmos num contexto animal, o rosto será fundamental à sobrevivência e o nome não.

Portanto, o cérebro não só filtra o que é importante, como descarta o que não é, substituindo-o por memórias novas. Quando o cérebro está demasiado cheio de memórias, o mais provável é que entre em conflito na altura da tomada eficiente de decisões.

Reter grandes memórias está a tornar-se para nós, humanos, cada vez mais complicado, resultado do uso cada vez mais frequente das novas tecnologias e do acesso à informação. É mais útil para nós sabermos como se escreve no Google a expressão para procurar como se faz uma instalação de banheira do que é recordar como se fazia há 20 anos.

Portanto, não há qualquer problema ter pequenas falhas de memórias. Da próxima vez que te esqueceres de alguma coisa, lembra-te: é perfeitamente normal, é o cérebro a fazer apenas o seu trabalho!

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*Fonte: fasdapsicanalise

Estudo liga exposição crônica à poluição a redução nos níveis de inteligência

A exposição crônica à poluição do ar está associada a danos à inteligência, revela um novo estudo conduzido por pesquisadores da China e dos Estados Unidos.

A pesquisa identificou que a relação entre poluição e performance cognitiva aumenta com a idade e afeta especialmente homens com menor nível de educação.

Foram usados dados de 20 mil pessoas que vivem na China e que, em 2010 e 2014, fizeram testes de matemática e de linguagem como parte da CFPS (sigla em inglês para Painel de Estudos da Família da China), uma pesquisa nacional conduzida anualmente e financiada pelo governo chinês com famílias e indivíduos.

“A pesquisa (CFPS) também fornece informações exatas sobre as localizações geográficas e as datas das entrevistas, o que nos permite comparar as pontuações dos testes com os dados da qualidade do ar local com mais precisão”, explicam os autores do estudo, divulgado pela publicação acadêmica americana PNAS.

O estudo comparou os resultados dos testes de performance cognitiva com medições de dióxido de enxofre, dióxido de nitrogênio e de partículas menores que 10 micrômetros de diâmetro dos locais onde os participantes viviam quando fizeram as provas.

Não está claro o quanto cada um desses três poluentes seria culpado pela perda na performance. Monóxido de carbono, ozônio e partículas maiores não foram incluídos na análise.

Cautela

Apesar de o estudo ligar poluição às notas mais baixas, a pesquisa não prova a relação de causa e efeito.

Os pesquisadores avaliam, contudo, que os resultados não estão restritos à China. Eles acreditam que as conclusões podem ser aplicadas globalmente, uma vez que 80% da população urbana mundial respira níveis considerados inseguros de poluição do ar.

Descrita como uma ameaça invisível que é capaz de matar, a poluição causa cerca de 7 milhões de mortes prematuras por ano em todo o mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

“Fornecemos evidência de que o efeito da poluição do ar nos testes verbais fica mais evidente à medida que as pessoas envelhecem, especialmente os homens e os com menos educação”, diz o estudo.

Acredita-se que muitos poluentes afetem diretamente a química do cérebro de diversas maneiras – partículas podem, por exemplo, transportar toxinas através de pequenas passagens e entrar diretamente no órgão.

Alguns poluentes também podem ter um impacto psicológico, aumentando o risco de depressão.

A poluição também aumenta o risco de doenças degenerativas como o mal de Alzheimer e outras formas de demência, indica o estudo.

Estar exposto a altos níveis de poluição do ar pode estar ligado “à redução do nível de educação por um ano… o que é demais”, segundo declarou um dos autores do estudo, Xi Chen, integrante da escola de saúde pública de Yale, ao jornal britânico The Guardian.

Pesquisas anteriores já haviam identificado que a poluição do ar tem um impacto negativo nas habilidades cognitivas de estudantes.

Trabalho ao ar livre

Os pesquisadores de Yale e Pequim analisaram os resultados das provas de homens e mulheres com mais de dez anos de idade, que responderam 24 questões de matemática e 34 de linguagem.

Os pesquisadores acreditam que uma das explicações para homens com menos educação serem os mais afetados pela exposição crônica de poluição é o fato de que, na China, eles são maioria nos trabalhos manuais realizados ao ar livre.

“Nossas descobertas sobre o efeito prejudicial da poluição na cognição”, conclui o estudo, “particularmente no envelhecimento cerebral, implicam que o efeito indireto sobre o bem-estar social pode ser muito maior do que se pensava anteriormente”.

Segundo o pesquisador Xi Chen, os efeitos para os idosos, que no estudo são os com idade acima de 55 anos, podem ser muito difíceis de compensar, dada a exposição cumulativa no longo prazo.

“Isso é muito preocupante, pois todos nós sabemos que as pessoas muitas vezes precisam tomar decisões financeiras importantes na velhice, como quando devemos nos aposentar, qual plano de seguro de saúde é melhor”, completa.

O estudo sugere que, embora os resultados da pesquisa sejam específicos para a China, ela pode lançar luz sobre outros países em desenvolvimento com poluição do ar severa.

Os autores dizem que 98% das cidades com mais de 100 mil pessoas em países de baixa e média renda que não atendem às diretrizes de qualidade do ar da OMS.

Poluição do ar ao redor do mundo

– 7 milhões de pessoas morrem todos os anos por exposição à poluição do ar

– Poluição do ar provocou 4,2 milhões de mortes no mundo em 2016

– 91% da população mundial mora em lugares onde a qualidade do ar não atende às exigências mínimas estipuladas pela OMS

– 14 cidades da Índia estão entre as 20 mais poluídas do mundo

– 9 entre cada 10 pessoas no mundo respiram ar poluído

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*Fonte: bbc

Você sabia que a inteligência é herdada da mãe?

As pessoas espertas devem agradecer às mães porque, de acordo com algumas pesquisas, elas são as encarregadas de transmitir os genes relacionados à inteligência. Portanto, talvez os estereótipos de gênero que arrastamos ao longo de tantos séculos sejam além de ignorantes, anti-científicos.

As pessoas espertas devem agradecer às mães porque, de acordo com algumas pesquisas, elas são as encarregadas de transmitir os genes relacionados à inteligência. Portanto, talvez os estereótipos de gênero que arrastamos ao longo de tantos séculos sejam além de ignorantes, anti-científicos.

Mães solteiras que querem ter uma criança inteligente não precisam procurar um Prêmio Nobel em um banco de esperma.

Na base dessa teoria está o que é conhecido como “genes condicionados”, que se comportam de maneira diferente de acordo com a origem. Na prática, são genes que têm um tipo de rótulo bioquímico que permite rastrear suas origens e até mesmo revelar se eles estão ativos ou não dentro das células da prole. Curiosamente, alguns desses genes condicionados só funcionam se forem da mãe. Se esse mesmo gene é herdado do pai, é silenciado. Obviamente, outros genes funcionam de maneira oposta; isto é, eles só são ativados se vierem do pai.

As células da mãe são direcionadas para o córtex cerebral, aquelas do pai para o sistema límbico

Sabemos que a inteligência tem um componente hereditário, mas até recentemente se pensava que a inteligência dependia de ambos os pais. No entanto, diferentes investigações revelam que as crianças são mais propensas a herdar a inteligência de sua mãe, uma vez que os genes da inteligência estão no cromossomo X.

Uma das investigações pioneiras nesse campo foi realizada em 1984, na Universidade de Cambridge, embora outras tenham vindo depois. Nestes experimentos, a co-evolução do cérebro e o condicionamento do genoma foram analisados, para concluir que os genes maternos contribuem em maior medida para o desenvolvimento dos centros de pensamento do cérebro.

No primeiro estudo, os pesquisadores criaram embriões de camundongos especiais que tinham apenas os genes da mãe ou do pai. No entanto, quando chegou a hora de movê-los para o útero de um rato, os embriões morreram. Foi assim que se descobriu que havia genes condicionados que eram ativados somente quando eram herdados da mãe e que são vitais para o desenvolvimento adequado do embrião. Por outro lado, o legado genético do pai é essencial para o crescimento dos tecidos que mais tarde formam a placenta.

Naquela época, os pesquisadores sugeriram que, se esses genes fossem tão importantes para o desenvolvimento do embrião, era provável que também desempenhassem papéis relevantes na vida dos animais e das pessoas, talvez até determinassem algumas funções cerebrais. O problema era como demonstrar essa ideia, uma vez que os embriões com genes monoparentais morreram rapidamente.

Os pesquisadores revelaram a solução: descobriram que os embriões poderiam sobreviver se mantivessem as células embrionárias normais e manipulassem o resto. Então eles criaram diferentes ratos geneticamente modificados que, surpreendentemente, não se desenvolveram da mesma maneira.

Aqueles que tinham uma dose extra de genes maternos desenvolveram uma cabeça e um cérebro muito grandes, mas tinham corpos pequenos. Pelo contrário, aqueles que tinham uma dose extra de genes paternos tinham cérebros pequenos e corpos grandes.

Ao investigar essas diferenças, os pesquisadores identificaram células que continham apenas genes maternos ou genes paternos em seis partes diferentes do cérebro que controlavam diferentes funções cognitivas, desde hábitos alimentares até a memória.

Na prática, durante os primeiros dias de desenvolvimento do embrião, qualquer célula pode aparecer em qualquer parte do cérebro, mas à medida que os embriões amadurecem e crescem, as células que tinham os genes paternos se acumulam em algumas áreas do cérebro emocional: o hipotálamo , a amígdala, a zona pré-óptica e o septo. Essas áreas fazem parte do sistema límbico, que é responsável por garantir nossa sobrevivência e está envolvido em funções como sexo, nutrição e agressividade.

Novos estudos, novas luzes

Claro, os cientistas continuaram a investigar essa teoria. Anos mais tarde, Robert Lehrke revelou que grande parte da inteligência dos bebês depende do cromossomo X. Recentemente, pesquisadores da Universidade de Ulm, na Alemanha, estudaram os genes envolvidos no dano cerebral e descobriram que muitos deles, especialmente aqueles relacionados a habilidades cognitivas, estavam no cromossomo X. Na verdade, não é por acaso que a deficiência mental é 30% mais comum no sexo masculino.

No entanto, talvez um dos resultados mais interessantes a esse respeito venha de uma análise longitudinal realizada na Unidade de Ciências Médicas e de Saúde Pública do Conselho de Pesquisa Médica da Escócia. Neste estudo, 12.686 jovens entre 14 e 22 anos foram entrevistados anualmente desde 1994.

Os pesquisadores levaram em conta diferentes fatores, desde a cor da pele e educação até o status socioeconômico. Assim, descobriram que o melhor preditor de inteligência era o Q.I da mãe.

Genética não é a única responsável

Se nos afastarmos do campo genético, também podemos encontrar outros estudos que revelam que a mãe desempenha um papel importante no desenvolvimento intelectual de seus filhos, através do contato físico e emocional. Alguns estudos sugerem que o apego seguro está intimamente ligado à inteligência.

Pesquisadores da Universidade de Minnesota, por exemplo, descobriram que as crianças que desenvolveram um apego seguro com suas mães desenvolvem um jogo simbólico mais complexo na idade de dois anos, são mais perseverantes e mostram menos frustração durante a resolução de problemas.

Isso ocorre porque o suporte seguro dá às crianças a confiança para explorar o suficiente e resolver problemas sem desanimar. Por outro lado, essas mães também oferecem às crianças diferentes níveis de ajuda na resolução de problemas, o que ajuda a estimular ainda mais seu potencial.

A importância do relacionamento afetivo para o desenvolvimento do cérebro foi demonstrada por pesquisadores da Universidade de Washington, eles revelaram pela primeira vez que um apego seguro e o amor das mães é essencial para o crescimento de algumas partes do cérebro. Esses pesquisadores analisaram por 7 anos a maneira como as mães se relacionam com seus filhos e descobriram que quando essas crianças foram apoiadas emocionalmente, aos 13 anos o hipocampo delas foi 10% maior do que de crianças que tiveram mães emocionalmente distantes.

Vale ressaltar que o hipocampo é uma área do cérebro ligada à memória, à aprendizagem e à resposta ao estresse.

Podemos realmente falar sobre inteligência herdada?

Estima-se que entre 40-60% da inteligência seja herdada. Isso significa que o percentual restante depende do ambiente, da estimulação e, claro, das características pessoais. Na verdade, a inteligência nada mais é do que a capacidade de resolver problemas. No entanto, o curioso é que, para resolver problemas, até mesmo um problema matemático ou físico, o sistema límbico também entra em jogo porque o nosso cérebro funciona como um todo. Portanto, embora a inteligência seja uma função intimamente relacionada ao pensamento racional, ela também influencia a intuição e as emoções, que, geneticamente falando, é o ponto em que a contribuição do pai entra.

Por outro lado, não devemos esquecer que, mesmo que uma criança tenha um alto Q.I., é necessário estimular essa inteligência e alimentá-la ao longo da vida com novos desafios. Caso contrário, a inteligência ficará estagnada.

Além do que a genética afirma, os pais não devem ser desencorajados, porque eles também podem contribuir muito para o desenvolvimento de seus filhos, especialmente estando emocionalmente disponíveis e se tornando modelo. O Q.I com o qual nascemos é importante, mas não determinante único do nosso desenvolvimento.

Créditos: Este texto é uma tradução adaptada de Rincon Psicologia

 

 

 

 

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*Fonte: corujaprof

9 sinais de pessoas altamente inteligentes que não podem ser fingidos

A inteligência tem sido algo que tem sido valorizado pela sociedade desde que ela existiu.

Isso porque o sucesso, que sempre foi a consequência de certas inteligências, tem sido o modo como a sociedade mede o progresso de um indivíduo.

A inteligência nunca pode ser avaliada por notas; grandes mentes como o imperador Akbar ou mesmo William Shakespeare, o bardo de Stratford, nunca sequer receberam muita educação, mas são admirados por suas conquistas em todo o mundo.

Você diria que é inteligente? Apesar de ficar na média ou mesmo ir mal nos exames, os outros ao seu redor admiram seu intelecto?

Este é um indicador mais óbvio para inteligência do que as notas.

Os equívocos que levam a uma correlação equivocada de inteligência e notas surgem de nosso sistema educacional essencialmente falho.

Fomos condicionados a negligenciar os talentos e inclinações individuais e, em vez disso, nos concentrar na alimentação forçada de muitas informações contraditórias em nome da educação holística.

É isso que Albert Einstein também criticou: ele chamou isso de testar a habilidade de um macaco, um peixe e um elefante de escalar uma árvore.

É essencialmente injusto e muitas vezes cruel o suficiente para arruinar as crianças muito cedo.

Então, obviamente, nós estabelecemos como as normas guiadas pelo sistema, ou melhor, (mal) guiadas, não podem dizer se você é realmente inteligente; em vez disso, você deve procurar esses sinais em si mesmo ou nos outros.

Estes são sinais que você simplesmente não pode fingir. Você tem eles ou não.

Confira:

1. Você está ciente de quanto você não sabe

Já ouviu falar de uma certa citação de Sócrates, que através de seus paradoxos deu-se início à civilização ocidental como a conhecemos hoje?

O sábio grego disse certa vez: “Sei que nada sei”.

Esse é um dos mais enigmáticos de seus paradoxos; uma pessoa verdadeiramente sábia sabe que o seu conhecimento também é limitado e ele o reconhece, porque é através desse reconhecimento que ele dá origem à curiosidade e à vontade de saber o que ele não sabe.

2. Curiosidade é a força condutora de sua vida

É mais provável que uma criança curiosa se torne uma inovadora mais tarde na vida do que alguém que possa vomitar na sua folha de respostas.

A curiosidade em geral é uma coisa evolucionária: quanto mais uma pessoa quer saber, é mais provável que ela realmente tente encontrar respostas.

3. Inteligência e empatia andam de mãos dadas

As pessoas inteligentes também normalmente têm um alto quociente emocional e realmente faz sentido; eles são normalmente sensíveis e perspicazes sobre as pessoas ao seu redor e não é surpreendente quando eles conseguem entender o que os outros sentem.

4. Você não tem uma opinião tendenciosa de si mesmo

Você sabe o que você é. Você sabe onde você está.

As opiniões de outros não parecem perturbá-lo porque você está ciente de si mesmo e de suas habilidades. Isso faz com que a sua opinião sobre si mesmo seja menos tendenciosa.

5. Você aproveita seu tempo sozinho

Como alguém pode melhorar ainda mais?

Simples: pense nos seus erros e tente não repeti-los.

É por isso que pessoas inteligentes são mais solitárias e introvertidas. Eles estão constantemente reavaliando seus erros e tentando ao máximo não repeti-los.

6. Você mastiga muito chiclete/consome balas

Isso é algo que muitas pessoas inteligentes fazem.

Isto é provavelmente porque ter seu corpo ocupado com algo tão simples quanto mastigar alguma coisa, deixa seu cérebro aberto à reflexão, introspecção e pensamento.

Existe uma quantidade considerável de pesquisas confirmando esse padrão.

7. Você é mais produtivo em horários estranhos da noite

Deus abençoe as corujas da noite. Isso ocorre porque seu cérebro é mais ativo em geral do que os outros.

É tão ativo que não está realmente sob a jurisdição de um ritmo circadiano convencional.

8. Você é sarcástico e bem-humorado

Isto é devido à sua capacidade de improvisar para se adequar à situação, e muitos estudos provam que o sarcasmo está ligado à inteligência.

Você se lembra do Chandler, de Friends? Ele era o único que poderia se encaixar no papel de “inteligente” do elenco, para ser honesto; Joey sendo o idiota e Ross o geek.

Isso é o que fez dele o personagem mais adorável também: humor e sarcasmo.

9. Você dorme em horários estranhos durante o dia; às vezes só por alguns minutos

Já ouviu falar do genial inventor/inovador/pintor/escultor Leonardo da Vinci?

Bem, diz-se que o mestre da Vinci praticava o que é chamado de forma polifásica do sono, também chamado de ciclo de sono de Uberman: ele costumava tirar cochilos de 20 a 30 minutos a cada quatro horas.

Isso funciona porque cérebros mais inteligentes se cansam facilmente, mas também são recarregados facilmente.

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*Fonte: awebic

Pessoas que preferem ficar em casa são mais inteligentes, segundo estudo

Um estudo científico afirma que as pessoas que preferem ficar em casa em vez de sair para festejar são as mais inteligentes. Esta análise, realizada pela revista científica British Journal of Psychology, valida o estilo de vida dos mais introvertidos. Eles explicam que, apesar dos indivíduos que socializam mais serem proporcionalmente mais felizes, isso não se aplica para os mais inteligentes, que são os que ficam mais em casa. Já podemos dar essa desculpa para cancelar todos os nossos planos de fim de semana?

A pesquisa estudou 15 mil pessoas de uma ampla variedade de lugares, religiões, etnias, situação financeira, gênero etc. O resultado final foi que o desejo de ficar em casa coincide muito frequentemente com um QI maior, o suficiente para associar ambos os fatores. “Os seres mais inteligentes experimentam uma satisfação menor com o aumento do contato interpessoal com seus amigos ou conhecidos”, foi uma das conclusões dos psicólogos.

A equipe de especialistas, liderada pelos psicólogos Satoshi Kanazawa e Norman Li, também descobriu que, enquanto as pessoas que vivem em áreas com alta densidade populacional são menos felizes do que aqueles que vivem em comunidades menores, passar tempo com amigos deu a maioria dos participantes sentimentos de prazer e satisfação. No entanto, quando deixaram aqueles com QIs elevados em casa experimentaram os mesmos sentimentos de prazer e satisfação.

Os inteligentes não têm muita “satisfação” se socializando e preferem estar sozinhos. Essas descobertas podem nos tornar mais conscientes da maneira como nossos cérebros foram desenvolvidos para enfrentar estilos de vida modernos. Com base em sua análise sobre “a teoria da felicidade da savana”, os pesquisadores chegaram à teoria de que o modo de vida de nossos antepassados caçador-coletor ainda tem uma influência sobre a forma como vivemos no mundo.

A vida na savana africana, por exemplo, seria drasticamente diferente da vida da cidade. Pensa-se que as pessoas viviam então em grupos dispersos de aproximadamente 150 indivíduos e que a socialização dentro da sua própria tribo era crucial para a sobrevivência em termos de alimentação e reprodução. São esses princípios e sistemas de nossos antepassados que Kanazawa e Li basearam suas últimas conclusões.

Embora uma grande parte da sociedade consiga conforto, prazer e satisfação nas mesmas coisas, como um pequeno grupo com o qual possa se socializar e compartilhar espaços de lazer, os resultados do estudo sugerem que aqueles com maiores coeficientes intelectuais se desenvolveram além dessas necessidades. As mudanças nos cérebros e os requisitos do “extremamente inteligente” vieram com as constantes mudanças e exigências dos tempos modernos.

“Os indivíduos mais inteligentes possuem níveis mais elevados de QI e, portanto, uma maior capacidade de resolver problemas evolutivamente inovadores”, explicaram os pesquisadores. “[Eles] enfrentam menos dificuldade para entender e lidar com situações evolutivamente novas”, disse Kanazawa para a mídia. Embora dependamos mais do que nunca de nossa conexão com o mundo, parece que o cérebro está se preparando para uma vida na solidão.

Em outras palavras, de acordo com Kanazawa e Li, as pessoas mais inteligentes preferem passar o tempo no conforto de sua casa porque suas mentes se adaptaram melhor ao estilo de vida moderno, separado dos hábitos de nossos antepassados.

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*Fonte: portalraizes

Efeito Flynn: por que (não) estamos ficando mais inteligentes que nossos pais

No último domingo foi dia dos pais e é possível que você tenha presenteado o ‘velho’ com um novo celular. É igualmente possível que agora você tenha se colocado na missão de tirar as dúvidas de funcionamento do aparelho. Assim como é possível que a essa altura você já esteja achando que cometeu um tremendo erro a cada vez que ele pergunta como mexer no zap zap!

Da mesma forma, é possível que você também já tenha se colocado na situação de presentear uma criança com um desses aparelhos eletrônicos. Nesse caso, é bastante verossímil (eu mesmo já presenciei!) imaginar que antes mesmo que você pudesse pegar o manual (alguém ainda faz isso?), ela já esteja entretida assistindo Galinha Pintadinha no Netflix.

Piadinhas à parte, esse é um exemplo claro em que você se pergunta: será que as crianças de hoje em dia são gênios e os idosos lentos demais?

A hipótese pode parecer absurda, mas foi exatamente essa mesma dúvida que os pesquisadores tiveram quando pararam para analisar os resultados de testes de QI realizados no último século e descobriram que a média de pontuação da população subiu consistentemente, muito!

Foi então que elaboraram o Efeito Flynn.

Efeito Flynn

Em 1982, um filósofo e psicólogo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, chamado James Flynn observou e analisou os testes de QI realizados ao longo do último século e reparou uma coisa interessante. Para atingir o objetivo do teste de sempre obter uma média de 100 pontos entre os respondentes, era preciso que o nível de dificuldade subisse cada vez mais, assim, os questionários foram atualizados, em média, a cada 25 anos.

Em outras palavras, Flynn percebeu que se um americano médio fizesse o primeiro teste de QI criado ele faria 130 pontos, pontuação atribuída a pessoas geniais. Da mesma forma, se o teste atual fosse aplicado com um americano médio daquela época, sua pontuação seria de 70, literalmente um resultado esperado de deficientes intelectuais.

Tudo isso fez com que Flynn chegasse à conclusão de que o Quociente de Inteligência da população tem aumentando, em média, 3 pontos por década. E apesar do cientista ressaltar que ele não foi o primeiro a notar este padrão, tampouco quem o batizou assim: até hoje, é dado a este crescimento o nome de Efeito Flynn.

Mas o cientista não parou aí. Ele não se convenceu simplesmente de que todos nós seríamos geniais no começo do século 20, assim como não ousou concluir que qualquer pessoa nascida em 1930 é mais burra do que uma criança com problemas mentais. E a partir disso surgiram várias hipóteses para explicar o porquê desse resultado acontecer.

Hipóteses

Em primeiro lugar é preciso dizer que apesar do aumento ser notado em todas as fases do teste, umas aumentaram mais do que outras. Em áreas do conhecimento como aritmética e vocabulário, o aumento não é tão sensível quanto no que é chamado de Matrizes Progressivas de Raven, conforme mostra o gráfico.

Por Matrizes de Raven, podemos chamar aqueles testes de associações do tipo:

Esse aspecto é muito importante de ser notado porque ele diz respeito, sobretudo, à nossa capacidade de pensar em questões abstratas, compreender símbolos e fazer conexões que não têm uma âncora tão imediata com a realidade. Segundo Flynn, esta exigência do mundo moderno é o principal componente para que tenhamos resultados tão diferentes.

Isso pode ser representado quanto observamos os ícones utilizados até hoje em meios digitais para representar as coisas: envelope de carta quer dizer email; ponteiro quer dizer horas; telefone fixo quer dizer ligações; gravata quer dizer homem (ops!);

Para facilitar o processo de aprendizado das pessoas, ainda é preciso que os símbolos tenham um lastro com objetos físicos que elas conhecem, porém, a tendência é que, com o passar do tempo, essas referências sejam perdidas e nós vamos precisar explicar para as novas gerações que um dia, quando você queria falar com alguém, era preciso pegar um papel, uma caneta, escrever, colocar dentro de um envelope, lacrar, ir até uma agência dos correios, enviar e esperar muitos dias até que a mensagem chegasse a outra pessoa e por isso que envelope é o símbolo utilizado para representar essa troca de mensagens…

Já os símbolos novos que forem surgindo vão tanto ter menos ligação com a realidade física quanto o meio digital ganhar importância e autossuficiência em nossas vidas.

Faz sentido?

Estímulos

Resumidamente, Flynn acredita que tudo pode ser explicado pela diferença de estímulos que as pessoas recebem. Ele não concorda com a hipótese de que somos mais inteligentes do que antes, mas que os estímulos que recebemos hoje estão mais alinhados com o ‘tipo de inteligência’ que os testes de QI avaliam.

Começando pelo fator genético, ele aponta que uma nutrição mais rica e adequada pode ser determinante no desempenho de crianças nos testes. Um estudo realizado em 2005 na China mostrou que crianças que tinham déficit de um nutriente muito específico – o iodo – tinham pontuações mais baixas que crianças que não tinham essa deficiência. Se apenas um elemento é suficiente para apontar variação no resultado, imagine a nutrição completa.

Os estímulos continuam na fase escolar. Como sabemos, as pessoas têm passado cada vez mais tempo em escolas e universidades sendo expostas à educação formal que é sustentada no modelo científico e, como ele mesmo diz, não há ciência sem pensamento hipotético. Sendo assim, quanto mais anos de estudo temos, mas anos de treinamento e condicionamento do nosso cérebro para um desempenho melhor nas Matrizes de Raden.

Há também uma série de influências da família e dos amigos com o qual convivemos. É aquilo que os cientistas chamam de influências do ambiente. Segundo eles, estar num ambiente onde se lê mais livros ou ser estimulado a ler desde criança pelos pais é determinante na capacidade de abstração e conexão que nosso cérebro é capaz de ter. Além disso, existe a hipótese de que: como as famílias estão tendo menos filhos, as crianças têm convivido cada vez mais com adultos, fazendo com que elas pulem etapas, aumentem o vocabulário e adquiram conhecimento formal mais rápido.

Um caso como Lisa Simpson (inteligência excepcional numa família medíocre) é muito raro.

Mas talvez o que resuma melhor a diferença de estímulo sejam as atividades profissionais. Estima-se que em 1900, somente 3% dos americanos tinham um emprego que fosse “cognitivamente exigente” e atualmente esse número subiu para 35%. Além disso, mesmo os empregos que existiam 100 anos atrás como banqueiro, fazendeiro, advogado, hoje exigem muito mais capacidade de raciocínio abstrato do que antes.

Ressalvas

Há, porém, argumentos mais céticos em relação aos testes de QI. Em primeiro lugar há a ressalva do que os cientistas chamaram de “Sabedoria do Teste”. Isso acontece quando os indivíduos que estão sendo testados sabem que estão sendo testados e, portanto, não se importam de errar as questões. Isso faz com que eles sintam menos pressão e tenham melhor desempenho.

Fora isso, há um questionamento muito sério a respeito da efetividade do teste de QI para ‘medir’ a inteligência das pessoas. Já sabemos que o teste não serve para mensurar a inteligência individual (dependendo da modalidade do teste que você fizer, os resultados podem ser diferentes), mas numa média geral eles deveriam ser efetivos, afinal, eles foram criados, sobretudo, para orientar políticas públicas de educação.

Porém, o questionamento que fica é: se os testes de QI estão indicando que as pessoas estão ficando mais inteligentes, mas nós não vemos uma legião de gênios andando por aí, talvez o teste não seja mais eficaz.

Sobre isso, um cientista colega de Flynn chamado William Dickens, resumiu:

“Como poderia aumentar tanto, sem que a gente perceba todas essas pessoas super inteligentes andando por aí? Isso é um mistério. Mas as pessoas começaram a dizer que talvez existam pessoas mais brilhantes e elas estariam escondidas por causa da maneira como a ciência se tornou ‘especializada’ ao extremo. Eles estariam trabalhando em seus próprios campos de pesquisa, fazendo coisas incríveis, e agindo como pessoas normais e genuínas. Mas eles não são identificados como ‘gênios’.”

No fim, parece que tudo continua se tratando do que você acredita. Argumentos de ambas as partes não faltam. Ou você não é inteligente o suficiente pra perceber?

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*Fonte: papodehomem/Breno França

8 sinais de que você é mais inteligente que a média

Inteligência é uma coisa difícil de medir. Mais difícil ainda é relacionar certas características a ela – mas a ciência tenta, porque, afinal, quem é que não gostaria de saber a receita para ser mais esperto? Aqui vão oito sinais que podem indicar que você é mais inteligente que a média (segundo a ciência):

1. Você é o filho mais velho
Não queremos criar brigas na família, mas é científico: o filho mais velho é mais esperto que o mais novo. Em um estudo da Universidade de Oslo, na Noruega, os primogênitos tinham um QI de 103 (3 pontos a mais do que o dos segundos filhos e 4 a mais do que os terceiros). E a situação só piora se um dos irmãos morre. Quando os caçulas já tinham morrido , o QI dos mais primogênitos tendia a ser menor – e vice-versa: quem perdia o irmão mais velho também desenvolvia um QI maior. Assim, os cientistas perceberam que a explicação não é biológica: é comportamental. A criança mais velha recebe mais atenção dos pais, aprende mais com eles e exercita esses conhecimentos explicando coisas para os irmãos mais novos.

2. Você teve aulas de música
De música, todo mundo gosta – mas quem realmente chegou a estudar a coisa é mais inteligente do que a média. Se você acha exagero ou besteira, saiba que uma pesquisa feita em 2011 no Instituto Baycrest, no Canadá, comprova isso: antes e depois de 20 dias de aulas de música, crianças de 4 a 6 anos fizeram testes de inteligência verbal – e no fim do processo, foram 90% melhor no teste do que antes.

3. Você não fuma
Não estamos querendo ser politicamente corretos aqui: quem diz é a ciência. Em um estudo da universidade de Tel Aviv, em Israel, 20 mil jovens de 18 a 21 anos fizeram testes de QI – e os fumantes tiveram uma média de 94, enquanto os não fumantes tiraram 101. Sorry, fumantes.

4. Você não come carne
De novo, não somos nós: é a ciência é que está falando (sério!). Ao longo de 20 anos, 8 mil pessoas tiveram a dieta analisada nessa pesquisa da Universidade de Southampton, no Reino Unido. Quem não comia carne tinha um QI pelo menos 5 pontos maior do que os carnívoros – e a maior parte dessa galera tinha o ensino superior completo e os empregos com maiores salários.

5. Você é canhoto
Já teve um tempo, em que ser canhoto era considerado errado – e até demoníaco. Mas agora, parece que o jogo virou: quem usa a mão esquerda tende a resolver problemas de uma forma mais criativa. A conclusão é de um estudo da universidade de Princeton, no qual mil pessoas tinham que resolver problemas lógicos – e os canhotos se saíram muito melhor que os destros.

6. Você usou drogas recreativas
Seis mil pessoas participaram desse estudo de duas partes: em 1958, ainda crianças, elas fizeram um teste de QI. Em 2012, quando elas estavam na casa dos 40, os cientistas perguntaram se elas haviam usado drogas recreativas. Quem havia tido uma pontuação maior na infância disse que tinha usado drogas. Os cientistas ainda não sabem explicar o motivo.

7. Você tem um gato (e não um cachorro)
A guerrinha entre donos de gatos e donos de cachorros é constante (e divertida). Agora, uma pesquisa da Universidade de Carroll bota ainda mais lenha na fogueira: quem é do time dos felinos é mais inteligente, enquanto quem curte a cachorrada é mais extrovertido. Isso porque quem escolhe gatos como pets geralmente não curte sair, e acaba tendo hobbies mais intelectuais, como ler, ver filmes e pesquisar.

8. Você é alto
Um estudo da universidade de Princeton notou que, a partir dos 3 anos, as crianças mais altas já começam a se sair melhor em testes cognitivos. Quando crescem, essas mais altas também conseguem empregos melhores. A explicação é que, desde pequenas, pessoas mais altas parecem mais maduras – e são tratadas como tal. Só que isso acaba realmente dando mais confiança, e a pessoa passa a se esforçar mais para superar as expectativas.

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*Fonte/textos: superinteressante

Cientistas explicam porque as pessoas inteligentes preferem menos amigos

Muitos de nós já nos perguntamos, vez ou de outra, o que faz uma vida bem vivida. Ser cercado pela família e um monte de amigos? Pode ser cercado por um punhado seleto de pessoas em sua vida? Você já observou uma pessoa realmente inteligente em sua vida e os amigos com os quais se cerca? E a quantidade de pessoas ao seu redor? Acontece que as pessoas mais inteligentes preferem menos amigos e aqui está o porquê.

 

O que faria a maioria das pessoas feliz

Uma nova pesquisa, publicada no British Journal of Psychology, trata de questões sobre o que exatamente define uma vida bem vivida. Acontece que, os estilos de vida “de caçadores” de nossos antepassados formam a base do que nos faz felizes agora. A pesquisa entrevistou aproximadamente 15.000 pessoas entre as idades de 18 a 28 anos de idade. Os pesquisadores descobriram que as pessoas que vivem em áreas densamente povoadas relataram menos satisfação com a qualidade de sua vida. A próxima conclusão sugere que quanto mais frequentes nossas interações com amigos próximos, mais melhoramos a nossa felicidade autorelatada.

 

Pessoas inteligentes são uma exceção

No entanto, existe uma exceção. Para aqueles com quocientes de inteligência mais elevados, essas correlações drasticamente diminuem. “O efeito da densidade populacional na satisfação com a vida era, portanto, mais de duas vezes maior para os indivíduos de baixo QI”. Assim, quanto mais inteligente você é, menos está satisfeito com a vida se socializando com os amigos com mais frequência. Mas por quê?

 

Pessoas inteligentes estão focadas em objetivos de longo prazo

As pessoas com QI mais elevado e capacidade de usarem sua inteligência, são menos propensas a gastarem tempo socializando. Por quê? As pessoas inteligentes estão focadas em objetivos de longo prazo. São obrigadas, e talvez um pouco mais orientadas a usarem sua inteligência para criarem algo maior do que elas mesmas.

Por exemplo, pense em alguém que você conhece que fez pós-graduação ou começou seu próprio negócio. Ao perseguir suas ambições e objetivos, esse alguém teve de minimizar interações sociais para permanecer na tarefa de alcançar seu objetivo. Uma pessoa inteligente, na busca de alcançar algo maior e melhor do que ela mesma, pode considerar a interação social como uma distração, algo que a afasta de objetivos a longo prazo, o que, por sua vez, podem afetar seu bem-estar geral.

Quando buscando um objetivo a longo prazo, o indivíduo mais inteligente prefere ficar em casa e trabalhar no sentido de seus sonhos e ambições, em vez de sair em um sábado à noite com alguns amigos. Não é que ele não valoriza a amizade, mas quando está à espreita de alcançar a grandeza, julga a socialização como distração.

 

Como as pessoas inteligentes se desenvolveram de forma distinta durante a evolução do cérebro humano

O cérebro humano evoluiu para atender as demandas do nosso ambiente ancestral na savana. A densidade da população era baixa e subsistíamos por um estilo de vida caçador-coletor. Durante estes tempos, ter contato frequente com os amigos ao longo da vida era necessário para a nossa sobrevivência e posterior reprodução da nossa espécie.

Nos dias de hoje, a nossa vida mudou drasticamente, assim como nossas interações com o outro. As pessoas inteligentes podem ser mais capazes de lidar com os novos desafios que a vida moderna nos lança. Ou seja, essas pessoas têm uma melhor capacidade de resolverem problemas evolutivos e novos e mais facilidade de lidarem com novas situações.

Quando você é mais inteligente, é mais capaz de se adaptar às coisas e tem mais facilidade em fundir suas predisposições ancestrais com o mundo moderno.

 

Pessoas inteligentes valorizam relacionamentos de uma maneira diferente

As pessoas inteligentes valorizam amizades e relacionamentos como qualquer outra pessoa, mas tendem a ser mais seletivas com a forma como gastam o seu tempo. Não é que elas não valorizam amizades e socialização, é que também valorizam os seus interesses pessoais.

 

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*Fonte: osegredo

 

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A pílula da inteligência vem aí. Você tomaria?

Imagine uma pílula que não causasse efeitos colaterais, barata, e que depois de tomar seu QI aumentasse vários pontos. Você usaria?

Um grupo de cientistas, verdadeiros pesos-pesados na área de neurociência, saúde pública, direito e ética, lançou esta semana um manifesto na prestigiosa revista Nature, pedindo para acelerar as pesquisas -e se possível a liberação para consumo- de drogas que aumentam a inteligência.

A idéia seria, caso as pesquisas não demonstrem nenhum efeito colateral, que adultos tivessem a liberdade de ingerir livremente essas substâncias, sem nenhum tipo de criminalização.

Que um grupo de cientistas e juristas desse porte peça a liberação desse tipo de “doping” mental pode parecer uma loucura para muitos, mas a leitura atenta do artigo dá algumas pistas sobre os reais motivos.

O fato é que, como veremos, o problema já está colocado na sociedade, e ele exige respostas científicas -que só serão conseguidas mediante muita pesquisa-, e análise dos aspectos éticos por parte da sociedade.

QUESTÃO CIENTÍFICA
Não é de hoje que pesquisadores tentam descobrir medicamentos para tratar doenças cerebrais, como o mal de Alzheimer, a esquizofrenia, o transtorno de déficit de atenção – hiperatividade (TDAH), o mal de Parkinson, etc.

Muitas dessas doenças provocam danos cognitivos devastadores, e o paciente passa a ter parte de suas atividades mentais comprometidas, tanto na sua capacidade de aprendizado, memorização, compreensão, linguagem, distúrbios de sono, etc.

Nos últimos anos, o uso de algumas drogas como a Ritalina, Adderall, modafinil, donepzil, entre outras, provocaram melhoras importantes no quadro clínico desses pacientes, permitindo uma notável recuperação na qualidade de vida. Entretanto, algumas dessas drogas passaram a ser consumidas (ilegalmente ou sem prescrição) por indivíduos sadios, os quais também descreveram melhoras no desempenho intelectual.

Pesquisas mostram que aproximadamente 7% dos alunos universitários dos Estados Unidos já consomem essas substâncias, e em alguns campi, o consumo atinge 25% dos estudantes.

Entretanto, como esses medicamentos são recentes ainda não existem suficientes estudos que nos permitam saber quais os efeitos colaterais do se uso a longo prazo, principalmente quando ingeridos por indivíduos sadios. Não há estudos que avaliem ao certo quanto melhor o cérebro funciona, quanto aumenta nosso QI, nem os efeitos dessas drogas sobre o cérebro -em formação- de crianças e adolescentes.

Tampouco se sabe se o uso desses compostos provoca apenas uma melhora temporária na capacidade cognitiva, ou se as alterações aumentam de fato a capacidade de aprender, através de mudanças permanentes da organização cerebral. Mas como a droga já está sendo consumida, o pedido dos cientistas para aumentar as pesquisas (de preferência por instituições públicas) faz todo sentido.

QUESTÃO ÉTICA
O surgimento deste tipo de drogas coloca uma série de desafios éticos que, uma vez respondidas as questões científicas, devem ser analisados pela sociedade. Apenas para citar alguns dos problemas que já estão surgindo:

– O exercito dos Estados Unidos atualmente subministra aos soldados alguns desses medicamentos, sendo que o consumo não pode ser recusado pelos mesmos. +Sob efeito dessas substâncias, os soldados mostram um melhor desempenho, maior capacidade de discriminação, e reflexos mais apurados. As conseqüências são óbvias. Podem vir a se transformar em máquinas de matar extremamente eficientes.

-Seria ético que um empresário passasse a exigir que seus funcionários fizessem uso desses medicamentos para aumentar o desempenho e a produtividade? A exigência formal não seria nem necessária. A maior produtividade de um funcionário que faz uso da droga poderia obrigar seu colega a também ingeri-la para manter seu emprego.

-Seria correto que um colégio, para melhorar o desempenho escolar dos alunos, incentivasse o uso desses medicamentos? Insano? É bem provável que muitas escolas já estejam fazendo isso com a Ritalina, alegando que os alunos não aprendem por que são hiperativos.

-E num vestibular? Seria justo que apenas alguns estudantes utilizassem esse doping mental e outros não? Seria justo que apenas os que podem pagar por esses medicamentos possam fazer uso deles em detrimento dos outros?

-Caso não sejam observados efeitos colaterais importantes, quais seriam as conseqüências globais para a sociedade se todos os indivíduos tivéssemos acesso a drogas que nos tornem mais inteligentes?

É isso aí. Parece que o futuro chega cada vez mais rápido. O antídoto para não nos pegar desprevenidos é informação, informação, e mais informação. Ficar mais inteligente mediante o uso de drogas pode parecer antinatural.

Mas não mais antinatural que a roupa que usamos, a casa onde moramos, o carro que nos transporta, a medicação que tomamos ao longo da nossa vida para viver mais e melhor, os óculos que estou usando para escrever este artigo, e o papel sobre o qual ele estará escrito amanhã.
Você não acha?

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*Fonte: conecte / Roelf Cruz Rizzolo

 

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19 sinais de que você é inteligente, mesmo que não se sinta assim

1. Você fez aulas de música

Pesquisas sugerem que a música ajuda as mentes das crianças a se desenvolver de várias maneiras. Por exemplo, um estudo de 2011 descobriu que as pontuações num teste de inteligência verbal entre crianças de 4 a 6 anos subiram após apenas um mês de aulas de música.
Também, um estudo de 2004 conduzido por Glenn Schellenberg concluiu que crianças de 6 anos de idade que fizeram nove meses de aulas de teclado ou canto tiveram um aumento no QI comparado com os que fizeram aulas de teatro ou nenhuma aula.
Por fim, um estudo de 2013, também liderado por Schellenberg, sugeriu que crianças com alto desempenho eram as mais propensas a fazer lições de música. Em outras palavras, no mundo real, o treinamento musical pode apenas aumentar as diferenças cognitivas que já existem entre as pessoas.
Pessoas extremamente inteligentes costumam ter estas características em comum

 

2. Você é o irmão mais velho

Irmãos mais velhos são geralmente mais inteligentes, e não por causa da genética. Epidemiologistas noruegueses usaram registros militares para examinar a ordem de nascimento, saúde e quocientes de QI de quase 250.000 homens de 18 e 19 anos nascidos entre 1967 e 1976.
Os resultados mostraram que o primeiro nascido tinha um QI médio de 103, em comparação com 100 para segundos filhos e 99 para terceiros. As descobertas, publicadas em junho de 2007, mostram que as crianças mais velhas têm uma pequena, mas significativa vantagem no QI que não vem de fatores biológicos, e sim da interação psicológica entre pais e filhos.

 

3. Você é magro

Em um estudo de 2006, os cientistas conduziram cerca de 2.200 testes de inteligência em adultos ao longo de um período de cinco anos. Os resultados sugeriram que, quanto maior a cintura de uma pessoa, menor sua capacidade cognitiva.
Outro estudo publicado no mesmo ano descobriu que alunos de 11 anos que obtiveram pontuações mais baixas em testes verbais e não verbais eram mais propensos a serem obesos em seus 40 anos. Os pesquisadores dizem que as crianças mais inteligentes podem ter buscado melhores oportunidades educacionais e acabado em uma posição melhor para cuidar de sua saúde do que seus colegas menos inteligentes.
Os pesquisadores de um estudo recente que chegou a mesma conclusão também dizem que fatores ambientais estão em jogo, uma vez que a relação entre o IMC e a inteligência foi mediada pelo status socioeconômico.

 

4. Você tem um gato

Um estudo de 2014 com 600 estudantes universitários descobriu que os indivíduos que preferiam cães eram mais extrovertidos do que os que preferiam gatos em um teste de personalidade.
No entanto, os amantes dos felinos pontuaram mais alto na parte do teste que media habilidade cognitiva.

 

5. Você foi amamentado

Uma pesquisa de 2007 sugere que bebês amamentados ficam mais espertos.
Em dois estudos, os pesquisadores analisaram mais de 3.000 crianças na Grã-Bretanha e Nova Zelândia. As crianças que foram amamentadas marcaram quase sete pontos a mais em um teste de QI, mas somente se possuíam uma versão particular do gene FADS2. Essa versão estava presente em números aproximadamente iguais entre crianças que foram e não foram amamentadas.
Descobrir o mecanismo exato da relação entre o FADS2, o aleitamento materno e o QI exigirá um estudo mais aprofundado.

 

6. Você já usou drogas recreativas

Um estudo de 2012 com mais de 6.000 britânicos nascidos em 1958 encontrou uma ligação entre QI elevado na infância e uso de drogas ilegais na idade adulta.“O QI aos 11 anos estava associado a uma maior probabilidade de usar drogas ilegais 31 anos depois”, escreveram os pesquisadores James W. White, Catharine R. Gale e David Batty. Eles concluíram que um QI alto na infância pode levar à adoção de comportamentos que são potencialmente prejudiciais à saúde na idade adulta.

 

7. Você é canhoto

Pesquisas recentes descobriram que as pessoas canhotas são mais propensas a ter “pensamento divergente”, uma forma de criatividade que permite que elas apresentem ideias novas de uma forma rápida, pelo menos entre os homens.
Durante um estudo, quanto mais marcada era a preferência canhota em um grupo de homens, melhor eram os testes de pensamento divergente. Os canhotos eram melhores, por exemplo, em combinar dois objetos comuns de novas maneiras para formar um terceiro e em agrupar listas de palavrasem mais categorias alternativas.

 

8. Você é alto

Um estudo de 2008 da Universidade Princeton, nos EUA, com milhares de pessoas descobriu que indivíduos mais altos obtiveram maior pontuação em testes de QI quando crianças, bem como ganharam mais dinheiro quando adultos.
Os pesquisadores disseram que o efeito podia ser visto aos 3 anos, antes da escolaridade ter a chance de desempenhar um papel.

 

9. Você bebe álcool regularmente

O psicólogo evolucionista Satoshi Kanazawa e seus colegas descobriram que, entre britânicos e americanos, os adultos que obtiveram pontuações mais altas nos testes de QI quando crianças ou adolescentes bebiam mais álcool mais frequentemente na idade adulta do que os que obtiveram pontuações mais baixas.

 

10. Você aprendeu a ler cedo

Em 2012, os pesquisadores analisaram quase 2.000 pares de gêmeos idênticos no Reino Unido e descobriram que o irmão que tinha aprendido a ler mais cedo tendia a pontuar mais alto em testes de capacidade cognitiva.
Os autores do estudo sugerem que a leitura em uma idade precoce aumenta a capacidade verbal e não verbal (por exemplo, raciocínio).

 

11. Você se preocupa muito

Várias pesquisas já sugeriram que os indivíduos ansiosos podem ser mais espertos de determinadas maneiras.
Em um estudo, por exemplo, os pesquisadores pediram a 126 estudantes para preencher questionários em que eles indicavam quantas vezes se preocuparam nos últimos dias. Eles também indicaram quantas vezes se envolveram em ruminação, o ato de pensar continuamente sobre os aspectos das situações que os incomodam.
Os resultados mostraram que as pessoas que tendiam a se preocupar e ruminar muito tinham maior pontuação em medidas de inteligência verbal, enquanto as pessoas que não se preocupavam tanto obtiveram pontuações mais altas em testes de inteligência não verbal.

 

12. Você é engraçado

Em um estudo, 400 estudantes de psicologia fizeram testes de inteligência que mediram suas habilidades de raciocínio abstrato e inteligência verbal.
Em seguida, foram convidados a criar legendas para desenhos humorísticos de um jornal, e essas legendas foram avaliadas por outras pessoas. Como previsto, os alunos mais inteligentes foram classificados como mais engraçados.

 

13. Você é curioso

O QC (quociente de curiosidade) não é tão famoso quanto o QI (quociente de inteligência), mas algumas evidências sugerem que ele é muito importante quando se trata de gerenciar a complexidade.
Pessoas com alto QC são geralmente mais tolerantes à ambiguidade, um estilo de pensamento sofisticado e sutil define a própria essência da complexidade. Também, um QC grande leva a níveis mais elevados de investimento intelectual e aquisição de conhecimento ao longo do tempo, especialmente em domínios formais de educação, como ciência e arte.

 

14. Você é bagunceiro

Um estudo da Universidade de Minnesota, nos EUA, revelou que trabalhar em um cômodo desarrumado aumenta sua criatividade.
No estudo, 48 participantes foram convidados a propor usos incomuns para uma bola de ping pong. Os 24 indivíduos que trabalharam em salas limpas deram respostas substancialmente menos criativas do que os indivíduos que trabalharam em salas bagunçadas.

 

15. Você não fez sexo até depois do ensino médio

Estudantes de nível médio com maior QI são mais propensos a serem virgens do que aqueles com QI médio ou menor, de acordo com um estudo da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, que analisou 12.000 adolescentes da 7ª à 12ª série.
Não só os adolescentes com o maior QI eram mais propensos a ser virgens, como também eram menos propensos a beijar ou andar de mãos dadas com um parceiro romântico. Uma série de explicações foram apresentadas para explicar o fenômeno, incluindo o fato de que pessoas inteligentes possuem menos desejos sexuais, são avessas ao risco ou são simplesmente menos capazes de encontrar parceiros sexuais.

 

16. Você é uma pessoa noturna

Um estudo descobriu que, quando todas as outras variáveis são levadas em conta, pessoas noturnas tendem a ter maior intelecto do que as que desempenham melhor de manhã.
A evidência etnográfica indica que atividades noturnas eram mais raras no nosso ambiente ancestral. Isso significa que os indivíduos mais inteligentes são mais propensos a ficar acordados até tarde, porque as pessoas mais inteligentes são mais propensas a “adotar valores evolutivamente novos”.

 

17. Você nem sempre precisa se esforçar

A preguiça não é um sinal de ser inteligente. Mas as pessoas inteligentes simplesmente não têm sempre que se esforçar tanto quanto os que têm dificuldade para construir suas habilidades, pelo menos em certos campos.
Um estudo da Universidade Vanderbilt, nos EUA, descobriu que o 1% dos alunos de 12 anos com maior habilidade intelectual eram entre três e cinco vezes mais propensos a fazer doutorado, obter uma patente, publicar um artigo em uma revista científica ou publicar um livro literário.
Isso leva alguns cientistas a crerem que, embora se esforçar para ser mais inteligente seja louvável, certas habilidades inatas nem sempre podem ser aprendidas.

 

18. Você não precisa estar sempre com outras pessoas

Nós tendemos a ser mais felizes quando passamos mais tempo com os amigos. Exceto as pessoas muito inteligentes.
Um estudo da Universidade de Cingapura e da Escola de Economia de Londres descobriu que as pessoas inteligentes diferem do resto de nós quando se trata de níveis de felicidade e socialização. Se você adora seus amigos, mas precisa de um tempo sozinho também, esse pode ser um sinal de que você é superinteligente.

 

19. Você vive em uma cidade “andável”

A geografia de sua cidade pode ser um bom indicador de quão inteligente você é.
Um estudo da Smart Growth America (uma coalizão de organizações que têm interesse em como a expansão metropolitana afeta o meio ambiente) descobriu que as cidades construídas para pedestres tendem a atrair mais pessoas com graduação universitária do que as cidades construídas para carros. [IFLS]

 

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*Fonte: hypescience

Os 9 tipos de inteligência humana: quais as suas?

A teoria das inteligências múltiplas foi desenvolvida pelo psicólogo americano Howard Gardner. Segundo ele, o cérebro dos homens e mulheres possui oito tipos diferentes de inteligência.

No entanto, segundo a mesma teoria, a maioria das pessoas possui um ou dois tipos de inteligências mais desenvolvidas que as outras. Isso explica porque uma pessoa pode ser muito boa com cálculos matemáticos e ter dificuldade com atividades artísticas.

A teoria ainda afirma que é praticamente impossível dizer que uma pessoa é “mais inteligente” que a outra. Uma criança que aprende a multiplicar números facilmente não é necessariamente mais inteligente do que outra que tenha habilidades mais forte em outro tipo de inteligência.

Depois de mais alguns anos de pesquisa, Gardner ponderou que existe uma 9ª inteligência que talvez seja importante incluir na lista: a inteligência existencial.

Os tipos de inteligência:

Lógico-matemática
A capacidade de confrontar e avaliar objetos e abstrações, discernindo as suas relações e princípios subjacentes. Habilidade para raciocínio dedutivo e para solucionar problemas matemáticos. Cientistas possuem esta característica.

Linguística
Caracteriza-se por um domínio e gosto especial pelos idiomas e pelas palavras e por um desejo em os explorar. É predominante em poetas, escritores, e linguistas.

Musical
Identificável pela habilidade para compor e executar padrões musicais, executando pedaços de ouvido, em termos de ritmo e timbre, mas também escutando-os e discernindo-os. Pode estar associada a outras inteligências, como a linguística, espacial ou corporal-cinestésica. É predominante em compositores, maestros, músicos e críticos de música.

Espacial
Expressa-se pela capacidade de compreender o mundo visual com precisão, permitindo transformar, modificar percepções e recriar experiências visuais até mesmo sem estímulos físicos. É predominante em arquitetos, artistas, escultores, cartógrafos, geógrafos, navegadores e jogadores de xadrez, por exemplo.

Corporal-cinestésica
Traduz-se na maior capacidade de controlar e orquestrar movimentos do corpo. É predominante entre atores e aqueles que praticam a dança ou os esportes.

Intrapessoal
Expressa na capacidade de se conhecer, é a mais rara inteligência sob domínio do ser humano pois está ligada a capacidade de neutralização dos vícios, entendimento de crenças, limites, preocupações, estilo de vida profissional, autocontrole e domínio dos causadores de estresse.

Interpessoal
Expressa pela habilidade de entender as intenções, motivações e desejos dos outros. Encontra-se mais desenvolvida em políticos, religiosos e professores.

Naturalista
Traduz-se na sensibilidade para compreender e organizar os objetos, fenômenos e padrões da natureza, como reconhecer e classificar plantas, animais, minerais. É característica de biólogos e geólogos, por exemplo.

Existencial
Investigada no terreno ainda do “possível”, carece de maiores evidências. Abrange a capacidade de refletir e ponderar sobre questões fundamentais da existência. Seria característica de líderes espirituais e de pensadores filosóficos.

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*Fonte: updateordie

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13 sinais de que você é emocionalmente inteligente, mesmo que você não ache

Como qualquer habilidade, as habilidades de inteligência emocional são afiadas com a prática. Mas talvez você já possua um alto EQ, mesmo sem saber.

Dê uma olhada nas seguintes afirmações, e veja se elas descrevem seus comportamentos e hábitos:

1. Você pensa sobre sentimentos – MUITO
O EI começa com a reflexão. Você faz perguntas como “Por que estou me sentindo assim?” e “O que me fez (ou outra pessoa) dizer ou fazer isso?”

Ao identificar emoções e reações, você se torna mais consciente e usa essa informação para a sua vantagem.

2. Você diz obrigado
É surpreendente o quão generalizada a falta de cortesia está hoje em dia.

Mas não em você. Você reconhece o poder dessa pequena palavra que pode mudar o dia de alguém e fortalecer relacionamentos – e é por isso que você sempre usa alguns momentos extras para expressar essa apreciação.

3. Você sabe quando fazer uma pausa
“A pausa” é tão simples como tomar um momento para parar e pensar antes de agir ou falar. (Fácil em teoria; difícil na prática)

Claro, ninguém é perfeito. Mas a pausa o impede te sentir constrangimento em muitas ocasiões, torna um trabalhador melhor, e ainda salva seus relacionamentos.

4. Você explora o “porquê”
Em vez de rotular as pessoas, você percebe que há razões por trás do comportamento delas.

Na tentativa de desenvolver qualidades como empatia e compaixão, você trabalha duro para ver uma situação através dos olhos de outra pessoa. Você faz perguntas como “por que esta pessoa se sente dessa maneira?” e “O que está acontecendo nos bastidores?”

5. Você é aberto a críticas
Ninguém gosta de receber feedback negativo, inclusive você.

Mas você sabe muito bem que muitas críticas contém pelo menos algum elemento verdadeiro, mesmo quando não é entregue da forma ideal. Além disso, a crítica ensina muito sobre como os outros pensam.

Então você mantém suas emoções sob controle e aprende o máximo que puder com comentários negativos.

6. Você sempre considera como os outros vão reagir
Você percebe que tudo o que diz e faz potencialmente afeta os outros. E isso significa concentrar-se não apenas sobre o que você diz, mas como você diz.

 

7. Você se desculpa
Você sabe que “sinto muito” podem ser as duas palavras mais difíceis de dizer no nosso idioma. Mas você também reconhece que elas são extremamente poderosas.

Ao reconhecer seus erros e pedir desculpas quando for o caso, você desenvolve qualidades como a humildade e autenticidade e naturalmente atrai outros para você.

8. Você perdoa
Enquanto você compreende que ninguém é perfeito, você aprendeu que se recusar a perdoar é como deixar uma faca numa ferida – você nunca tem a chance de se curar.

Em vez de ficar com ressentimento, você perdoa – dando ao ofensor a oportunidade de seguir em frente também.

9. Você tem um vocabulário emocional expansivo
Ao aprender a expressar seus sentimentos, você aumenta sua capacidade de compreendê-los. Quando você está triste, você vai mais fundo na tentativa de determinar o porquê: Eu estou desapontado? Frustrado? Ferido?

Ao expandir o seu “vocabulário emocional”, você obtém conhecimento e aprende a agir quando necessário.

10. Você elogia com sinceridade e especificamente
Por consistentemente procurar o bem nos outros, e depois especificamente dizer o que você gosta neles, você os inspira. Eles se sentem bem sobre como se relacionar com você e estão motivados para dar o seu melhor.

11. Você trabalha em controlar seus pensamentos
Dizem: “Você não pode impedir que um pássaro pouse em sua cabeça. mas você pode ajudá-lo a construir um ninho.”.

Quando você experimenta uma situação negativa você não pode ter controle sobre a sua resposta natural e emocional.

Mas você está no controle no que acontece a seguir: Você se concentra em seu pensamento.

Em vez de deixar ser dominado por esses sentimentos e pensar sobre o quão injusta é a situação, você pensa em algo positivo: Você desenvolve um plano para avançar.

12. Você analisa seus pontos fracos
É preciso auto-reflexão, discernimento e coragem para identificar os pontos fracos. Mas você não vai ficar melhor a menos que você trabalhe com eles.

13. Você sabe que as emoções podem ser usadas contra você
Assim como qualquer habilidade, a inteligência emocional pode ser usada tanto de forma ética quanto antiética. Quando os outros aumentam suas habilidades, eles podem usar esse poder para a influência manipuladora.

E é exatamente por isso que você deve aguçar a sua própria inteligência emocional – para se proteger quando o fazem. [BusinessInsider]

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*Fonte: misteriosdomundo

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‘Felicidade em pessoas inteligentes é a coisa mais rara que conheço’

Dirigindo no trânsito caótico do fim do dia, vemos o carro da frente jogar uma lata de refrigerante pela janela. Logo pensamos nos bueiros entupidos de papéis, plásticos e imundície humana, que alagam as ruas de nossa cidade em dias de chuva. Chegamos em casa e ligamos a televisão que noticia a briga de adolescentes em frente ao colégio, com puxão de cabelo aqui e pontapé dali. Ao redor, outros adolescentes filmam tudo com os seus celulares, mas ninguém separa os raivosos seres de 12 anos.

É que a vida não está fácil para ninguém, não é? O mundo girando rápido demais e a vida parecendo perder o seu sentido. Ainda, contas para pagar, compromissos a cumprir e a pessoa que não tira os olhos do smartphone enquanto conversa com você.

E nas salas de aula, então? Se antes os alunos conversavam, hoje eles navegam na internet. O professor tem que se virar para chamar mais atenção que as fotos que são postadas no Facebook, além de precisar tomar cuidado nos lugares onde virou moda mestre ser chamado de “vagabundo” e ser linchado na saída da escola.

A falta de educação não para por aí. Infelizmente, estamos habituados à grosseria de gente que cospe na cara do outro diante uma discussão acalorada, ou daqueles que se xingam nas redes sociais. E isso acontece só porque pessoas pensam de forma diferente.

Mas, chega uma hora, naquele dia em que ficamos 20 minutos procurando uma vaga no estacionamento lotado do shopping, que vem a indignação. Quase sempre tem um jovem saudável estacionando na vaga de deficiente físico ou idoso. Será que quem faz isso não consegue ver que há placas sinalizando que as vagas estão reservadas?

Para viver em harmonia é essencial saber ver. Porém, há pessoas cegas — e egoístas — demais para enxergar o mundo ao redor.

Aprender a ver, segundo Nietzsche, é “acostumar os olhos à quietude, à paciência, a aguardar atentamente as coisas; protelar os juízos, aprender a circundar e envolver o caso singular por todos os lados”. Com um olhar mais afetivo, encontramos o sentido nas coisas e a razão de ser. Não acredito que estamos aqui para nos afastarmos uns dos outros.

Ver as coisas através delas pode parecer difícil, mas basta querer. E, quando aprendemos a enxergar o que antes não era visto, o mundo se expande. Conectados uns ao outros através de nossos sentidos, encontramos felicidade. Já dizia Cora Coralina, “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”.

Espero haver tempo de nos matricularmos novamente na escola da vida. Porém, não adianta somente vermos e sentirmos o mundo. É preciso sonhar e acreditar que aqui é um lugar bom de viver. Respeitar, amar e perdoar são lições para todos os dias, e que precisamos aprender uns com os outros.

“Mas isso (triste de nós que trazemos a alma vestida!), isso exige um estudo profundo, uma aprendizagem de desaprender” (Alberto Caeiro).

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*Título tomado de empréstimo de Ernest Hemingway. (Rebeca Bedoni)

*Fonte/Texto: revistabula

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Músicos são mais inteligentes?

Na verdade, pode até ser uma maldição. Escrevo por mim. Tudo, mas tudo mesmo, têm várias dimensões e sempre vem acompanhado de um mapa mental.

Tentando explicar:

Você provavelmente já deve saber que, quando você ouve música, desperta áreas do seu cérebro e fica, assim… mais ativo.

Mas você sabe o que acontece quando você toca algum instrumento?

Na animação, que você já pode até ter visto – mas apareceu por aqui novamente – a neurocientista e educadora musical Anita Collins explica o processo de forma rápida e bastante lúdica (tem legenda em inglês, para ajudar).

Há tempos, neurologistas fazem estudos para entender o que acontece no nosso cérebro quando praticamos diferentes atividades. Essa descoberta recente, a respeito da atividade musical, mostra que toda vez que uma pessoa pega em um instrumento e começa a tocá-lo, “fogos de artifício” se acendem no cérebro.

Múltiplas áreas se ativam e começam a funcionar simultaneamente e trabalham juntas. Especialmente as áreas visual, auditiva e motora.

Isso significa que, quando tocamos instrumentos, essas três áreas do nosso cérebro são fortalecidas, o que nos ajuda, consequentemente, em outras atividades, como jogar xadrez, por exemplo.

A atividade musical aumenta o tamanho e a atividade do corpo caloso no cérebro. A longo prazo, isso faz com que músicos resolvam problemas de forma mais efetiva e criativa, tanto na área acadêmica quanto social.

Essas pesquisas são interessantes e, quando explicadas em vídeos, ficam melhores ainda.

Esse vídeo, por exemplo, mostra o que acontece com o nosso cérebro quando não dormimos. As consequências vão desde dificuldade de focar, não reconhecer objetos pelo tato, perder a coordenação até alucinações e problemas hormonais.

*Fonte/Texto: Upadateordie

5 atitudes comuns de pessoas emocionalmente inteligentes

A inteligência emocional, em resumo, é a capacidade que algumas pessoas têm de lidar com os acontecimentos, sejam eles bons ou ruins, de maneira inteligente, fazendo com que experiências negativas se transformem em aprendizado e extraindo das positivas ainda mais aprendizado.

Se quando você se olha no espelho, não vê alguém equilibrado o suficiente para se considerar uma pessoa com um bom nível de inteligência emocional, não fique triste, pois existe a possibilidade de treinar suas capacidades psicológicas e comportamentais.

Se pensarmos na pessoa que éramos cinco anos atrás, certamente notaremos as diferenças entre a versão atual e a antiga. No entanto, muitas dessas mudanças comportamentais pelas quais passamos acontecem de forma natural, na medida em que acumulamos experiências, sucessos, fracassos e, claro, conhecimento geral e autoconhecimento.

Pensando nesse assunto, o The Independent reuniu, através de uma publicação popular no Quora, cinco coisas que pessoas com altos níveis de inteligência emocional costumam fazer.

Confira e veja se estas características fazem parte do seu comportamento também:

1 – Em relação aos que ouvem e falam
Em geral, aquelas pessoas consideradas com altos níveis de inteligência emocional, são boas ouvintes e sabem falar na hora correta, além, é claro, de conseguir controlar muito bem o que dizem e a modo como dizem. Em um diálogo, entendem como demonstrar interesse e respeito pela pessoa que está falando.

2 – São boas observadoras
Analisar as situações como um todo é uma das características  das pessoas com uma boa inteligência emocional  e, se sentem inseguras a respeito de um assunto, optam por não falar muito sobre ele e ficam na posição de observadoras – pois dessa forma elas aprendem mais, não passam vergonha falando sobre o que não sabem e aproveitam para analisar as outras pessoas.

“Manter a boca fechada é difícil, mas eficaz. Quando alguém mantém a boca fechada por um longo tempo cria em torno de si uma atmosfera de mistério e inclusive de temor. Se alguma vez pronuncia umas poucas palavras (quanto mais absurdas, melhor), estas serão levadas a sério. O silencio é confundido muitas vezes com inteligência (um sábio que fala demais está perdido).” – Efraim Medina Reyes
3 – Controlam bem aquilo que sentem
No começo do texto, falamos um pouquinho sobre autoconhecimento. Então, voltamos nisso agora, afinal tem muito a ver com autocontrole também, que é, em resumo, a capacidade que uma pessoa tem de conseguir e saber analisar o que está sentindo e, dessa forma, trabalhar melhor suas reações diante desses sentimentos.

Todo mundo tem momentos de raiva, certo? Aquela pessoa emocionalmente inteligente, consegue refletir sobre essa raiva e filtrar suas reações, de uma forma a evitar crises de fúria, discussões sem necessidade e qualquer atitude que possam vir a causar arrependimento.

4 – Têm um bom senso de humor
Convenhamos que ter paciência para o tiozão que está sempre fazendo piada sobre tudo é complicado, mas da mesma maneira, não gostamos de chegar muito de perto de quem está sempre com a cara fechada. O meio-termo, o equilíbrio entre uma coisa e outra, é essencial. Conseguir identificar o momento oportuno de fazer graça e sempre evitar que nosso mau humor, seja descontado nas outras pessoas, contagiando o ambiente com um clima chato.

5 – Pedem e dão retorno
Se uma pessoa tem uma boa inteligência emocional, e está em seu primeiro mês em uma nova função na empresa para a qual trabalha, saberá que não existe problema algum pedir para que o supervisor dê um feedback sobre o seu desempenho, apontando erros e acertos. Além do mais, isso demonstra interesse.

Retornos dessa forma podem vir acompanhados de críticas, no entanto, aquelas pessoas emocionalmente inteligentes entendem, de verdade, que críticas são parte da vida de todos e, em vez de se entristecerem com elas, começam a mudar de atitude para melhorarem.

“A sabedoria não se transmite, é preciso que nós a descubramos fazendo uma caminhada que ninguém pode fazer em nosso lugar e que ninguém nos pode evitar, porque a sabedoria é uma maneira de ver as coisas.” – Marcel Proust

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*Fonte: EquilibrioEmVida

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