Minha ideia original para as faixas de abertura de ‘Houses of the Holy’ era que uma abertura curta seria uma introdução instrumental empolgante com guitarras elétricas em camadas que seguiriam para ‘The Seasons’, mais tarde intitulada ‘The Rain Song’. Novamente haveria um movimento instrumental de violão contrastante com melotron que poderia levar ao primeiro vocal do álbum e ao primeiro verso da música.
‘The Seasons’ foi um memorando para mim mesmo como um lembrete da sequência da música e várias ideias que tive para ela em seu estágio embrionário. Trabalhei nisso uma noite em casa. Durante a rotina da abertura agora intitulada ‘The Plumpton and Worcester Races’, a seção do intervalo nasceu e a abertura foi moldada na música ‘The Song Remains The Same’. Esses ensaios foram feitos em Puddle Town, no rio Piddle, em Dorset, Reino Unido.
O primeiro conjunto de gravações foi feito no Olympic Studios com George Chkiantz.
Em seguida, viemos gravar em Stargroves, a casa de campo de Sir Mick Jagger e, como Headley Grange, com o caminhão de gravação dos Rolling Stones.
‘The Song Remains The Same’ foi tocada em uma Fender 12 cordas, a mesma usada no Becks Bolero, com minha fiel Les Paul número 1 em overdubs em um giro padrão. A ‘Rain Song’ era uma afinação pouco ortodoxa em guitarras acústicas e elétricas. Em shows ao vivo, tornou-se um recurso de treino para o pescoço duplo.
Se você é fã de Jimmy Page, deve saber bem que o músico tem uma relação duradoura com o Brasil.
Apesar de ter tocado pouquíssimas vezes por aqui, o guitarrista do Led Zeppelin até comprou uma casa no país nos anos 90 — que ele tem até hoje — e passou bastante tempo em terras brasileiras. Agora, o livro Jimmy Page no Brasil, do jornalista e músico Leandro Souto Maior, vai entrar em maiores detalhes sobre essa relação.
A obra conta com relatos tanto de brasileiros, incluindo nomes como Pepeu Gomes e Margareth Menezes, como de ingleses e americanos que sabem várias histórias do cara aqui no país. Vale ressaltar inclusive que Menezes, cantora famosa por aqui, virou amiga bem próxima de Page.
No livro, o guitarrista é relatado como um cara tranquilo, que encontrou em Lençóis, na Bahia, uma vida longe da agitação e virou quase um anônimo. Isso porque, enquanto esteve aqui, conseguia andar pela cidade normalmente, interagindo com os locais como se fosse um também.
Jimmy Page no Brasil ainda conta sobre como Jimmy se vestia mal quando estava aqui — ficou conhecido até como “Jimmy Lama” — e também adorava beber uma cachaça escondido da então esposa, a argentina Jimena Gómez-Paratcha.
Um dos guitarristas mais cool da história do rock, hoje está completando 77 aninhos. E convenhamos que não é qualquer um que toca com maestria uma Gibson Les Paul quase na altura dos joelhos, teve roupas com dragões bordados, foi um músico de mão cheia, criador de riff lendários, coisas que a mulecada toca ainda até hoje, além de que tocou em sua banda com outros amiguinhos com um talento que vou te contar – báh! E ainda fizeram todas as festas possíveis e mais um pouco, com sua banda em turnê. Duvida!? Basta pesquisar um pouquinho que seja sobre o Led Zeppelin! Sim, óbvio que estou falando de Jimmy Page, aquele magrelo genial da guitarra (entre outros instrumentos).
Uma das maiores e mais poderosas bandas de rock de todos os tempos. Os caras pararam em 1980 mas até hoje ainda são super influentes. Vida longa ao rock, suas histórias, suas lendas e a esse, que é um de seus maiores mitos na guitarra.
Jimmy Page anunciou uma publicação assinada de um livro de 384 páginas, em edição limitada, que oferece uma espiada no material raro de seus arquivos pessoais. Jimmy Page: The Anthology é narrado inteiramente pela lenda do Led Zeppelin, com fotos de seis décadas.
“Neste livro, eu queria incluir itens do meu arquivo pessoal que fizeram parte da minha história geral, para dar os detalhes por trás dos detalhes”, disse Page em comunicado à imprensa.
Vários elementos-chave de sua coleção são retratados em Jimmy Page: The Anthology, entre eles suas guitarras (incluindo o “Dragon” Telecaster e “Number One” Gibson Les Paul), figurinos, pôsteres raros, pôsteres raros, prensas de vinil, correspondência e entradas de diário, bem como fotos de arquivo invisíveis.
Page coloca tudo isso em contexto com lembranças íntimas, levando os fãs a uma jornada musical notável, do amante do bliff-playing blues ao trabalho com os Yardbirds e o Zeppelin, às colaborações subsequentes com a Firm, Coverdale-Page e Robert Plant.
Jimmy Page: The Anthology será publicado em uma edição limitada de 2.500 cópias numeradas, cada uma assinada por Page. O livro é encadernado em couro preto, com bloqueio de folhas de ouro e bordas em páginas douradas. O design slipcase revestido a feltro foi inspirado no estojo Selmer da primeira guitarra elétrica de Page, uma Resonet Futurama de 1958.
Com preço de £ 395 (ou cerca de US $ 480), Jimmy Page: The Anthology já está disponível para pré-venda. O livro está programado para ser lançado em dezembro.
A Fender anunciou, nesta semana, a aguardada colaboração com Jimmy Page, o cara que dispensa quaisquer apresentações. A parceria vai recriar a icônica guitarra “1959 Fender Telecaster” e faz parte das comemorações do 50º aniversário da fundação do Led Zeppelin, banda seminal do rock, que começou suas atividades em outubro de 1968.
Para celebrar as cinco décadas do Led e a histórica carreira de Page, a fabricante lançará quatro modelos de assinatura diferentes ao longo de 2019. Dois dos modelos sairão das linhas de produção da Fender e a outra metade, também chamada “Limited Edition Jimmy Page Telecaster Set”, sairá da Fender Custom Shop.
Via comunicado, a fabricante celebra a parceria.
É uma tremenda honra que uma das mais veneradas lendas vivas do rock tenha confiado na Fender para recriar uma das suas guitarras mais especiais
Por sua vez, o guitarrista garante o alto padrão de qualidade do instrumento e argumentou sobre seu envolvimento nos processos de recriação da guitarra.
Eles conseguiram replicá-la com uma fidelidade de 110% ou 150%. Está absolutamente igual ao que é, ao que devia ser e ao que foi. Visitar a Fender Custom Shop para assinar e pintar as guitarras com o Paul Waller foi excitante. Ver todas aquelas pérolas nas paredes, é uma experiência extraordinária.
Mas que guitarra é essa?
A “1959 Fender Telecaster” é reconhecida pelos seus dois designs, “mirror” e “dragon”. Trata-se de um instrumento que acompanhou Page na fase de transição dos Yardbirds para os Zeppelin, tendo sido a guitarra que gravou os primeiros disco destes últimos, além de colecionar aparições nos restantes álbuns da banda que ajudou a definir os rumos do rock pesado.
Jimmy Page recebeu a guitarra e a recomendação para ocupar uma vaga nos Yardbirds das mãos de Jeff Beck, em 1966. Ao longo dos anos, a Tele teve vários visuais e personalizações estéticas e sônicas que Page lhe atribuiu.
Originalmente, a guitarra possuía o acabamento “White Blonde” e assim ficou até fevereiro de 1967, quando o músico acrescentou oito espelhos circulares ao corpo. Pouco tempo depois, os espelhos foram removidos e a pintura original deu lugar a um místico dragão pintado à mão.
Quando o Led finalmente foi formado, em 1968, a “Dragon Telecaster” já era a guitarra principal de Jimmy Page. Exaustivamente usada, ela foi protagonista dos shows e das sessões de gravação do álbum de estreia da banda, “Led Zeppelin I”.
Porém, após o término de uma pequena turnê, Page descobriu que um solicito amigo havia desmontado o corpo do instrumento e pintado por cima do dragão. Consequentemente, a nova pintura comprometeu o som e o circuito eléctrico, deixando apenas o captador do braço funcional. Para resolver o problema, o guitarrista adotou dois procedimentos:
Uma breve explicação sobre B-Bender
Trata-se de um sistema de mola e faz a corda subir um tom inteiro. Este mecanismo aumenta a nota de uma corda em um tom, ou seja, se o guitarrista usar o B-Bender quando tocar na terceira corda, um Sol, o sistema levará a nota para um Lá.
Quando posso ter a minha?
A guitarra será oficialmente apresentada na NAMM 2019. Os preços ainda não foram divulgados, mas certamente não serão dos mais baixos. Felizmente, a Fender também garantiu a presença de ambas as versões da guitarra, a espelhada e a pintada, nas linhas de produção convencionais, e assim garantir modelos mais acessíveis à maioria dos fãs.
*Por Gustavo Morais
Dê o play e confira o vídeo de anúncio do instrumento:
Essa foto real de Jimmy Page no backstage em algum momento e lugar do passado, no auge da fama do Led Zeppelin, lembra muito uma cena do filme Almost Famous, né não!? Deve ser em algum lugar clássico e famoso de shows nos EUA que tenha servido até como referência no fime de Cameron Crowe.
Bem, era só isso.
*Então só para comemorar esse momento lembrança do filme uma de minhas cenas preferidas do filme – Tini Dancer (Elton John).
Pode cantar junto. Eu aqui canto, mesmo desafinado e tal…hauhashhuaash….
Hoje quem está de aniversário completando 72 anos é Jimmy Page, o eterno guitarrista do Led Zeppelin. Mesmo à distância e por caminhos tortuosos da web, lhe desejamos muitas felicidades, saúde, SORTE neste seu aniversário. Muito obrigado por todo esse incrível trabalho musical que fizeste!!! PARABÉNS.
O guitarrista Jimmy Page (Led Zeppelin) deverá voltar a fazer shows ao vivo no próximo ano, trará consigo uma banda que é, nas palavras dele, “completamente diferente” do Led Zeppelin. O guitarrista, que esteve fora dos holofotes ao longo dos últimos dois anos, tocou ao vivo com Paul Rodgers e Duff McKagan em novembro.
O retorno, entretanto, era esperado. Em fevereiro, o próprio Page admitiu que estava se preparando para se apresentar ao vivo novamente. Esta semana, então, ele confirmou ao Classic Rock que sairá em turnê no próximo ano.
“Haverá material de todos os tipos e de todos os momentos da carreira”, disse o guitarrista. “Será um outro lado da moeda, mas haverá surpresas. Não será inteiramente aquilo que as pessoas esperaram.”
Ele ainda explicou que a longa espera foi uma consequência da imersão dele na tarefa de relançar a obra do Led Zeppelin. “A questão é que eu não tinha tempo”, afirmou Page. “A única maneira que encontrei de arrumar tempo foi parar todo o resto e fazer o que deveria. Tenho feito muitas coisas do Led Zeppelin ao longo dos últimos anos. Isso faz com que não seja tão fácil pensar além.”
Em 2010 o guitarrista e compositor Jimmy Page (Led Zeppelin), lançou uma curiosa biografia – “Jimmy Page por Jimmy Page” – toda ela sem textos, apenas baseada em fotografias de toda a sua prolífica carreira musical. Inicialmente uma biografia limitada a 2500 exemplares numerados, autografados a mão pelo próprio, agora recebe uma edição mais pop e acessível – The Open Edition.
Jimmyescolheucadauma das650fotografias.Há muitasraridades, como o LedZeppelintocandoum showde improvisoem uma boateemJerseyou fotografiasde dupla exposiçãodeJimmyeBrianJonesporIanStewart.Jimmyescolheuum de seusretratosfavoritos paraa capa do livro: a fotodo passaporte1977, fotografado porNealPrestonno avião particular doLedZeppelin.
Mais de doisanos para ser feito, estas 512páginasde documentosda sua jornada musical,a partir decoroinhade 13 anos deidade paramúsico dos sixties, doYardbirdspara o LedZeppeline além.Sob a forma delegendas,Jimmynarroua história desua lendária carreiraeTheOpen Editionfoi atualizado paratrazera história devida notáveldeJPatéos dias de hoje.
Vem coisas novas de Jimmy Page (Led Zeppelin) por aí… Uma coleção de fotografias do famoso guitarrista produzidas em um alto padrão e sob rigorosa supervisão técnica, reveladas e impressas à mão. Uma colaboração única entre Jimmy Page e cinco fotógrafos lendários que capturaram imagens icônicas ao longo de sua carreira. As fotografias são estritamente limitadas a 50 cópias cada uma, assinadas uma a uma pelo próprio Jimmy Page e o fotógrafo da mesma.
Hoje os parabéns vão para um dos maiores mestres na história da guitarra, não só pela sua técnica mas também pelo seu bom gosto e intensa criatividade musical – Jimmy Page, completa 69 anos de idade. Além de músico foi também piloto de acrobacias da nave sonora do Led Zeppelin, todo o seu vasto conhecimento prévio adquirido por anos como músico de estúdio em sua juventude na Inglaterra, mais tarde rendeu bons frutos no desenvolvimento de inúmeras novas técnicas de gravação em estúdio. Ave Cesar, ôps! Salve Jimmy Page.
Aqui está a “famosa” cena do filme Blow up, de Michelangelo Antonioni (1966), quando aparece a banda The Yardbirds com Jeff Beck e Jimmy Page tocando juntos. Esta banda no final acabou sendo o laboratório de experiências de Jimmy Page para formar o Led Zeppelin mais adiante.