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Keith Richards – “How I Wish” – Boston 1993
*Keith Richards hoje completa 78 anos.
FELIZ ANIVERSÁRIO!!!!!
Valeu Keith
Estou chegando quase ao fim de mais uma leitura de biografia, o livro aqui em questão é “Vida” – do Keith Richards. Quem me conhece sabe que tenho dezenas de biografias já lidas em minha estante (não é para me gabar), gosto muito ler esses livros, servem muito bem para construirem uma aura maior da compreensão do do trabalho desses artistas. Assim se você já conhece a banda, suas músicas, seus trabalhos e tal, passa a ficar ainda mais por dentro de outros detalhes desse universo. Só que aí tem um detalhe curioso. É que quando curto muito um livro eu tenho um procedimento todo particular, começo a auto-sabotar a minha leitura. A medida que ela vai chegando perto do fim, vou me demorando mais apara encerrar. Imagino que seja justamente um mecanismo de querer prolongar o inevitável fim, que já está logo ali adiante, justamente quando a leitura está cada vez melhor e mais interessante. No inicio, essas bios são um pouco chatas, ainda mais na fase de quando ainda criança dos artistas e tal. Então essas páginas finais levam muito mais tempo do que o necessário para serem lidas, quando o assunto é realmente mais quente…. huahaua. Uma grande bobagem isso e assim que acontece algumas vezes comigo. Um grande indicativo de que o livro é para mim muito bom. Sei lá como, tenho esse procedimento já há muitos anos. Vou embromando para prolongar, serve Tipo um selo de aprovação. Não acontece com todos os livros, somente com alguns poucos, mas acontece. Tenho um grande apreço por biografias, ainda mais quando for ligada ao universo musical.
Dito isso, então na verdade verdade agora (nesse momento) ainda me restam algumas poucas páginas, um último capítulo para o derradeiro fim. E já estou embromando. Depois daí é fechar o livro e fazer uma breve releitura mental dos fatos que julguei mais interessantes, importantes ou que me chamaram bastante a atenção. Já fico pensando qual fato/história é que vou contar especificamente para essa ou aquela pessoa, geralmente alguém próximo, para quem eu acredito que isso venha fazer algum sentido, temperar ou iniciar alguma nova conversa que já tivemos, acrescentar algum fato novo. Afinal, biografias tratam da vida de pessoas importantes (ou não – dependendo do ponto de vita), mas que de qualquer forma, são seres humanos igual a nós, com todas suas falhas, fraquezas, méritos e acertos (não necessariamente nessa ordem).
Tudo isso para dizer que essa bio do Richards, que foi lançada em 2010, me lembro bem do alvoroço que foi na época, todos os meus amigos rockers queriam ler (e muitos leram de fato), me contaram uma coisinha aqui e ali. A maioria curtiu muito. Mas como eu não tenho pressa, prefiri deixar para ler mais tarde. Não era para tanto tempo assim, mas nesse meio do caminho, outros livros me chamaram mais a atenção e me aguçaram o sentido de urgência. E já disse que tenho sempre algum livro para ser lido, comprei ele no final daquele ano e guardei na estante – junto dos demais não lidos. Deixei quieto ali, como um bom vinho e agora, dez anos depois, resolvi que era chegado a hora de lê-lo, justamente nesse período de final de ano.
Vou resumir toda essa conversa da seguinte forma, é sem dúvida uma excelente bio, talvez não seja a melhor que já li, tenho outras 3 ou 4 mais impactantes em minha lista TOP 10, mas é sem dúvida sensacional. Valeu a pena deixar quieto. Óbvio que me deu uma grande ampliada no conhecimento do que se trata a história da banda dos Rolling Stones, claro, sob a perspectiva do Keith. Ah! E também de sua carreira solo com os X-pensive Winos (banda que curto muito). Já vi a bio do Mick Jagger inúmeras vezes em livrarias para vender, só que nunca tive vontade de ler. Stones para mim, sempre foi uma questão mais Keith do que Jagger, saca!?
Mas acima de tudo, inúmeros foram os trechos em que me fizeram parar e pensar sobre diversos aspectos da vida. E não! Não sou nenhum pretenso astro do rock e nem jamais minha vida foi ou é sequer de longe, parecida com a dele. Preciso deixar claro isso! Justamente por essa inusitada conexão como um mero fan de seu trabalho, digamos assim, me sinto grato por essa leitura. Vários de seus apontamentos e reflexões me fizeram pensar sobre a vida – quem diria hein(!?), logo o Keith Richards é que me faria isso e não um Eric Clapton, Jimi Hendrix, Jim Morrison ou então David Bowie (a bio recente que li). Entendo que apesar dos vários anos desse livro encostado na estante, foram mesmo na hora certa esses seus recados.
Mais uma vez vez, muito obrigado Keith. E se não são as suas músicas, riffs e acordes encantadores, agora também suas palavras me jogam um tanto mais de luz, seja com o seu senso de humor, trapalhadas, entreveros, raiva, paixão ou verdades no modo como enfrenta as suas inúmeras questões.
Gracias!
banjomanbold
Keith Richards – Feliz aniversário!
E não é que o indestrutível, inoxidável e verdadeiro homem de aço completou ontem 77 anos! Keith Richards a máquina de grooves rock’n roll segue firme e forte (graças à Deus!).
Em meu gosto pessoal, dois álbuns da carreira solo do Keith Richards são importantíssimos (vou repetir) – IMPORTANTÍSSIMOS! Chego até ousar dizer de que curto mais o “Talk is Cheap” e o “Main Offender” do que a maioria dos trabalhos da discografia dos Rolling Stones. Tá, eu sei, é forte dizer uma coisa dessas, mas é o que penso. Para muitos isso talvez possa soar como um sacrilégio, um ato de ignorância, mas não para mim. Gosto muito do Keith e o seu modo diferenciado e desengonçado de tocar guitarra (mas …. lotado de perspicácia e sabedoria e cada simples nota). E aquela sua voz rouca, o modo esguio de se movimentar como uma serpente pelo palco, sem falar no seu bom gosto para escolher parceiros de banda (vide Expensive Winos e os Barbarians). Então em sua carreira solo temos tudo isso num pacote só e com ele no centro das atenções. Enfim, Keithão, tu é massa!
Feliz aniversário MESTRE!
Keith Richards and Friends – “Wild Horses” (live 2004)
O Keithão da massa manda aqui nessa porra de blog! Então pode sim ter mais vídeo dele.
Keith Richards – 76 anos hoje!
Um dos maiores ícones da história do rock”n roll hoje completa 76 anos – Keith Richards. Bem, se nem a ciência consegue explicar como ele ainda está vivo, o que importa é comemorarmos mais essa data!
Feliz aniversário Keith!
Keith Richards | “Talk is Cheap” – lançado em edição super deluxe do 30º aniversário
Inúmeras vezes comentei com amigos de que em meu Top 10 de álbuns de rock da vida, o “Talk is Cheap” – que é o primeiro álbum solo do mestre Keith Richards (Rolling Stones) – estaria figirando com toda certeza com o seu lugar garantido como um dos primeirões da lista.
Originalmente um lançamento de 1988, que mesmo com o passar do tempo ainda passa a impressão de se manter um baita álbum, sinônimo de música boa! Trata-se daquele tipo de álbum que se escuta do começo ao fim sem pular faixa alguma. E tem um pouco da representatividade do universo do Keithão da massa na bagagem – rock, blues, balada e até reggae. Tudo temperado com aquela vibe “rock” de guitarra deliciosamente desleixada que somente ele sabe e consegue fazer.
Ainda hoje tenho esse LP original, bem guardado. Foi presente de aniversário de um amigo na época. Curto muito esse álbum, é sensacional e sempre o tratei como uma relíquia junto com alguns outros mais, é claro. Só lamento de que não tenho hoje em dia um bom toca discos para ouví-lo. Uma daquelas fatalidades tecnológicas da vida.
Keith também tem um 2º álbum solo muito bom, que é o “Main Offender” (1992). Já o seu terceiro álbum solo – “Crosseyed Heart” (2015), não acho lá tão interessante assim quanto os anteriores. Mas não importa muito agora, escute eles por aí.
O que realmente interessa é que esse e puta álbum de rock está completando lá seus 30 anos de lançamento. Puêrra… o tempo voa mesmo! E nessa função, Richards resolver capitalizar mais um pouco de seus rendimentos com uma super reedição de luxo do material.
>> Sobre esse lançamento confira as informações abaixo:
O áudio foi remasterizado pelo produtor original Steve Jordan e o box vem com seis faixas bônus inéditas com Mick Taylor, Bootsy Collins e Johnnie Johnson. O super deluxe é uma caixa grande que vem embalada em um material que é uma réplica de um case de guitarra da Fender, com os seguintes discos (6) na caixa:
– Remastered Talk Is Cheap on vinyl
– Unreleased bonus tracks on vinyl
– Remastered Talk Is Cheap on CD
– Unreleased bonus tracks on CD
– Seven-inch single of ‘Take It So Hard’ b/w ‘I Could Have Stood You Up’
– Seven-inch single of ‘No Mistake’ / ‘It Means A Lot’
Além das músicas, a caixa oferece um livro de capa dura de 80 páginas com um ensaio de Anthony DeCurtis, com uma nova entrevista de Keith, bem como as habituais fotos “raras e inéditas” de arquivos pessoais. Este conjunto também lança “coisas”, como cartazes de turnê, impressos com letras de músicas, reprodução de reprodução, palheta e dois cartazes.
Também 2 CD’s deluxe estarão disponíveis com faixas do álbum e alguns bônus, assim como uma edição de vinil remasterizada padrão também estará disponível. Ainda uma edição exclusiva da RED VINYL exclusiva também está sendo comercializada.
Talk Is Cheap será relançado em 29 de março de 2019!
Keith Richards revela que parou de beber: ‘Era a hora de sair’
Os Rolling Stones começam a última parte da turnê No Filter em abril de 2019 e para o guitarrista Keith Richards, todo o giro da banda, iniciado ainda em 2017, tem sido inédito.
O músico inglês revelou, em entrevista à Rolling Stone EUA, que tem deixou de ingerir bebidas alcoólicas.
“Já faz um ano”, contou o músico. “Eu parei. Me cansei disso.” Mas, ele admite que, às vezes, ainda bebe “uma taça de vinho, ou uma cerveja”.
É um grande passo para alguém cujo hedonismo era uma parte fundamental do mito construído a sua volta. “Era a hora de sair”, confessa. “Assim como todas as outras coisas”, conta.
Foi uma correção na vida de Keith Richards? “Você pode chamar assim, sim”, contou rindo. “Mas eu não noto nenhuma diferença grande – exceto pelo fato de eu não beber. Não estava me sentindo [certo]. Eu fiz isso. Não queria mais.”
O Stone Ronnie Wood, sóbrio desde 2010, após décadas de problemas de abuso de substâncias, ficou muito feliz com a notícia e percebe grandes mudanças no amigo.
“É um prazer trabalhar com ele assim”, diz Wood. “É muito mais suave. Ele está aberto a mais ideias, enquanto antes eu lidava com ele pensando: ‘ele vai me mandar à merda por dizer isso’. Agora, ele vai dizer ‘legal, cara’.”
“Isso não estava mais funcionando”, explicou Ronnie Wood sobre Richards e bebida.
“Eu acho que o Keith que costumávamos conhecer e amar tinha um ponto no qual, se ele bebesse mais um, ele extrapolava e se tornava desagradável. Esse ponto chegava cada vez mais cedo, e ele percebeu isso.”
Richards disse que percebeu uma diferença no palco durante os primeiros shows da banda em 2018: “É interessante tocar sóbrio”.
“Estamos em nossos setenta anos, mas ainda estamos agitando como se tivéssemos 40 anos, sabe?”, acrescentou Woods.
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*Fonte: revistarollingstone