7 passos básicos para se escrever um livro

Para se fazer literatura é preciso sujar as mãos de lama e sangue, visto que prosa de ficção de gabinete entendia o Leitor de tal maneira, que, decerto, o obriga a abandonar o livro sem pudor ou hesitação. Logo, o romance (ou o conto) deve ser feito de paixão, intrigas, perfídia, reticências, pus e lágrimas. Destarte, a matéria-prima da literatura de ficção é o espanto orquestrado pelo autor, como se fosse uma sinfonia desenfreada sob a batuta da verossimilhança. Mas como o escritor deverá habilitar-se ao ofício literário?

Para início de diálogo, para se fazer literatura de ficção vem a ser necessário intentar-se ao inaudível da narração; e, neste contexto, a representação deve ser arquitetada no mapa-múndi da escrituração do narrador, do enredo, do espaço, do tempo e das personagens, que serão ferramentas da ação e/ou da reflexão. Neste sentido, a presente crônica se predispõe a delinear ao escrevinhador iniciante os sete passos básicos da produção literária, que se alicerça nos elementos teóricos dos estudos científicos, que abarcam o ofício da escrita.

Primeiro passo:
Após a definição do enredo (história), o escritor deverá decidir-se entre a narração em primeira ou terceira pessoa, ainda que ainda possa se utilizar da narrativa híbrida, a partir da seguinte definição autoral: qual a história do livro e como será contada ao Leitor?

Segundo passo:
Quando se define o enredo (história) e a voz narrativa, o autor já instituiu espontaneamente o espaço (lugar geográfico em que se passa a história); e o tempo da narração (ambiência cronológica do enredo), de modo que já se formulou a estrutura da obra de ficção, que pode até ser fragmentada, o que se configura como livro de contos.

Terceiro passo:
Neste momento da efabulação, é imprescindível definir o perfil das personagens. Após tal distinção entre protagonistas e secundários, torna-se cogente o cronograma de desenvolvimento das suas características físicas e psicológicas, aproximando-os da condição humana.

Quarto passo:
De porte dos cinco elementos da narração: narrador, enredo, tempo, espaço e personagens, o sexto fator essencial ao ato da criação literário vem a ser a acepção da linguagem, que será forjada pela narrativa a partir do direcionamento do discurso ao público leitor.

Quinto passo:
Neste ponto da escrita, cabe a seguinte indagação: a história será contada em ordem cronológica? Em caso contrário, é elementar decidir sobre a estratégia da narração, de acordo com o fluxo do encadeamento narrativo — início, meio e fim, embora o escritor possa se utilizar do recurso do flashback (ruptura da sequência temporal).

Sexto passo:
Neste estágio da criação, o escritor irá deliberar sobre a estruturação da obra literária; ou seja, se o discurso será subdivido por partes e capítulos, uma vez que é fundamental estabelecer o subterfúgio da divisão estrutural, como suporte para o armazenamento das ações/reflexões do enredo (história).

Sétimo passo:
De posse das informações delineadas, o autor deverá se munir de disciplina, concentração e resistência, para lidar com as intempéries da criação literária. Não obstante, o mais fundamental da prática da escritura vem a ser a organização das ideias, o que se caracteriza como concisão discursiva (clareza e fluidez), que se alia ao contexto da coerência (exclusão do contraditório não intencional); da coesão (emprego adequado dos conectivos); e do conhecimento gramatical (domínio da ortografia, concordância e regência).

Enfim, o ideal é recordar-se do conselho do poeta chileno Pablo Neruda, que nos diz que: “Escrever é fácil: começa com letra maiúscula e termina com ponto final. Depois, é só colocar a palavras no meio”.

Mãos à obra!…

*Por Wander Lourenço
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*Fonte: revistabula

‘É muito provável que a internet pare em algum momento e tudo deixe de funcionar’

“Error 404”: esta é a mensagem que vemos na tela quando um aparelho é incapaz de conectar-se a um website, seja porque ele desapareceu do servidor ou porque o link está errado.

E é também o título do livro da jornalista espanhola Esther Paniagua, especializada em ciência e tecnologia. O livro é um ensaio impressionante que defende, entre outros assuntos, a possibilidade de que a internet pare de funcionar e que o caos e o pânico se apoderem do mundo, porque ninguém — nem mesmo os governos ou Estados — está preparado para enfrentar o cenário apocalíptico que se seguiria.

Com seu trabalho, a autora, que nasceu em Madri em 1986, procura exatamente chamar a atenção para esta aterrorizante possibilidade antes que seja tarde demais.

A BBC News Mundo — o serviço de notícias em espanhol da BBC — conversou com Paniagua durante o Hay Festival Arequipa, promovido naquela cidade peruana entre os dias 3 e 6 de novembro. Confira abaixo a entrevista.


BBC News Mundo –
É verdade que a senhora acredita que a internet possa, um dia, entrar em colapso?

Esther Paniagua – Não é que eu acredite, mas um dia eu acordei pensando nisso.

É uma afirmação que vem da ciência, feita por muitos especialistas, entre eles o filósofo e teórico da consciência Dan Dennett, que é uma referência no campo da neurociência. Li seus livros e é alguém que eu admiro muito.

Depois de uma entrevista concedida por ele ao meu amigo jornalista Toni García, na qual ele disse que “a internet virá abaixo e viveremos ondas de pânico mundial”, eu comecei a pesquisar e me dei conta de que aquela frase tinha fundamento.

Imerso no conhecimento dos tecnólogos e de outros especialistas que o rodeiam, Dennett pensa nas consequências sociais de um apagão da internet e no que fez com que essas consequências sejam piores do que deveriam ou poderiam ser.

BBC News Mundo – Então é questão de tempo para que a internet pare de funcionar?

Paniagua – Eu não diria que há 100% de certeza de que a internet entrará em colapso em algum momento e que tudo deixará de funcionar, mas acredito que seja muito provável.

O que obviamente não tenho é uma data – nem eu, nem ninguém. Pode acontecer amanhã, daqui a cinco anos, dez anos ou nunca. Mas acredito que “nunca”, dentre todas, é a possibilidade menos provável.

BBC News Mundo – E, além do óbvio, o que mais aconteceria se caísse a internet?

Paniagua – Tudo, absolutamente tudo depende da internet e isso faz com que ela seja especialmente vulnerável.

Nós transformamos tudo em um computador – desde as infraestruturas críticas dos hospitais até as administrações públicas, universidades, empresas, nossos corpos, nossas roupas, nossos eletrodomésticos e a eletricidade.

Por isso, se a internet caísse, tudo deixaria de funcionar e seria produzido um efeito em cascata, um efeito dominó, porque afetaria até mesmo os serviços que não estão conectados à rede.

Já observamos simulacros bastante reais, mas em escala muito pequena, do que poderia acontecer.

Um ciberataque em 2021 contra o principal provedor de telecomunicações da Bélgica desligou a maioria dos serviços governamentais, incluindo serviços hospitalares importantes, o parlamento, as universidades etc. E isso durou apenas algumas horas.

Os especialistas dos serviços de inteligência garantem que, a partir de 48 horas, começaria a surgir o pânico e as pessoas começariam a temer pela sua sobrevivência.

BBC News Mundo – A queda da internet faria as pessoas temerem pela sua sobrevivência? Não é um pouco apocalíptico?

Paniagua – Claro, mas, entre tudo o que deixaria de funcionar, estariam os mercados e os supermercados.

Sem internet, eles não poderiam faturar, só poderiam cobrar em dinheiro, mas não poderíamos sacar dinheiro do banco. De forma que os produtos estariam ali, mas não poderíamos comprar.

O que aconteceria se não pudéssemos ter acesso a alimentos ou remédios porque não temos dinheiro? Nem os especialistas em segurança nacional sabem até onde chegaria esse efeito cascata.

BBC News Mundo – A senhora diz no seu livro que poderíamos ficar sem internet em menos de 30 minutos.

Paniagua – É verdade. Descobri isso no processo de pesquisa para o meu livro.

Em 1998, um grupo de hackers éticos, ou hackers do bem, foi chamado para comparecer ao Senado dos Estados Unidos, devido à preocupação que havia na época de que poderia cair a internet e, com ela, todo o comércio eletrônico associado, que ainda era incipiente.

Esses hackers declararam que, em 30 minutos, eram capazes de derrubar toda a rede por meio de vulnerabilidades em um protocolo básico da internet que, em poucas palavras, faz com que a informação flua da forma mais eficiente possível.

É uma espécie de GPS da internet. Quando você quer ir de um ponto a outro da rede – por exemplo, escrevendo o nome de um site ou clicando em algo – ele decide qual é a forma mais rápida de fazê-lo.

Foi precisamente uma atualização desse protocolo que, segundo a versão da Meta, fez com que, em 4 de outubro de 2021, caíssem todos os sistemas da família Facebook, do WhatsApp ao Instagram, e apenas isso já fez surgir o pânico.

Esta é uma das possíveis formas de queda da internet, mas não é a única.

BBC News Mundo – Existem muito mais formas, não é isso?

Paniagua – Exato. Um ataque contra o Google ou a Amazon, por exemplo, representaria levar embora a metade da rede, com as consequências que isso traria para as pessoas e para as empresas que guardam suas informações em nuvens.

Também existem nossos telefones, que são outro alvo muito fácil, embora durasse pouco tempo, já que as operadoras perceberiam e certamente resolveriam a questão em um prazo inferior a esses dois dias que temos de margem antes do desastre, provavelmente em questão de horas.

Ou pode ocorrer que um fenômeno da natureza, como uma tempestade magnética, faça cair tudo. É algo extremamente improvável, mas, se ocorresse, seria nefasto – a queda mais catastrófica e mais distópica, já que afetaria não só a rede, mas também aparelhos como satélites e muitas outras tecnologias.

BBC News Mundo – No livro Error 404, a senhora também fala do sistema DNS e conta que ele está protegido por 14 guardiões, algo que confesso que desconhecia. Como é possível que uma rede global esteja nas mãos de 14 pessoas?

Paniagua – É uma história digna de filme.

O sistema DNS é fundamental. É o sistema de nomes de domínios. O que ele faz é traduzir os nomes de cada site e designar a eles um endereço IP, para permitir que tudo o que existe online esteja conectado.

Sem essa espécie de banco de dados, embora tudo esteja ali conectado, não poderíamos ter acesso a nada.

Ele é tão importante que a Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números (ICANN, na sigla em inglês), que é um órgão administrador da rede, decidiu em 2010 criar uma camada de segurança digital que fosse protegida por uma série de pessoas.

Deveria ser um grupo de tamanho razoável – nem pessoas demais, para evitar a dispersão, nem muito poucas, para evitar que pudessem formar um acordo entre si para atacá-lo.

Por fim, decidiram que seriam 14 pessoas, sete mais sete, porque existe um sistema de proteção na costa leste dos Estados Unidos e outro na costa oeste.

Os guardiões se reúnem a cada seis meses para atualizar o sistema DNS e renovar as chaves digitais. Cada um tem uma chave física associada às camadas de proteção digital e precisa levá-la quando eles se reúnem.

Tudo isso eu sei porque consegui entrevistar um deles.

BBC News Mundo – Outra possibilidade que a senhora menciona é que os próprios governos decidam apagar a internet…

Paniagua – Exato. É um fato, não uma possibilidade.

O maior caso que cito no livro é o da Índia, que apagou a internet por sete meses.

E, embora o governo tenha feito deliberadamente, em represália aos protestos na Caxemira indiana e tenha se preparado para isso, foi algo bastante caótico. O apagão afetou todas as empresas, os organismos públicos e a rede de comunicações, provocou restrições à liberdade de movimento, fechamento de rodovias e fábricas e acidentes industriais.

Foi um desastre e, é claro, houve prejuízos na casa dos bilhões de euros.

E existe outra coisa na qual continuei me aprofundando depois de publicar o livro em espanhol e acrescentei às traduções posteriores, que me parece muito preocupante.

BBC News Mundo – E o que é?

Paniagua – Os cabos submarinos. E esta via é muito vulnerável.

Continuei pesquisando e obtendo documentação depois de escrever o livro e foi assim que tomei conhecimento de que todo o Iêmen, um país com 30 milhões de habitantes, havia ficado sem internet em 2020 devido a uma falha em um cabo submarino, provocada pela âncora de um navio. Algumas fontes atribuem o caso aos hutis, um grupo rebelde envolvido no conflito iemenita.

Esse cabo transportava 80% do tráfego de internet do país. Os 20% restantes seguem por outro cabo. Mas, quando todos esses milhões de pessoas tentaram conectar-se através desse segundo cabo, ele entrou em colapso e todos ficaram sem internet.

Isso nos mostra a vulnerabilidade dessas infraestruturas físicas. Porque, além de um ataque intencional, esses cabos podem ser cortados por erro, como, de fato, já ocorreu em várias ocasiões.

BBC News Mundo – A senhora diz que até uma criança poderia realizar um ciberataque contra a internet.

Paniagua – É verdade. E este é outro assunto que queria destacar com o livro: a facilidade, cada vez maior, de realizar um ciberataque.

Da mesma forma que, no começo da internet, era muito difícil para um usuário básico criar um site e agora é facílimo, fazer um ciberataque antes era muito complicado e agora é muito simples. Não são necessários nem mesmo conhecimentos avançados de informática.

E, além disso, é cada vez mais barato, da mesma forma que antes os computadores custavam um rim e não saíam dos centros de pesquisa e agora todos em casa temos três, já que o celular e o tablet também são computadores.

Já tivemos muitos casos de crianças que, até sem intenção, brincando, realizaram ciberataques.

BBC News Mundo – E, considerando que existem tantas formas de apagar a internet e que isso teria consequências funestas, os governos e os Estados têm algum plano para evitar o caos que se seguiria a uma queda maciça da rede?

Paniagua – A resposta simples é não. Não existe nenhum plano específico para a internet.

As operadoras são obrigadas a ter planos para o caso de quedas e confia-se que essas empresas estejam fazendo seu trabalho. E as companhias de eletricidade também têm protocolos de ação no caso de apagões.

Mas, em nível governamental, não existe nada. Se houver uma queda da internet, será preciso ver, por exemplo, como as pessoas se organizam. E este é um dos principais medos de Daniel Dennett, que afirma que não temos botes salva-vidas.

Antigamente, quando acontecia algo sério, as pessoas se reuniam nas igrejas e ali se organizavam. Hoje vamos aonde? Para a prefeitura? Para a biblioteca?

A sociedade está cada vez mais fragmentada, polarizada e individualizada. E, por estarmos assim, separados uns dos outros, pode ocorrer que as consequências de um evento como a queda da internet sejam ainda piores.

BBC News Mundo – O seu livro também analisa as grandes decepções trazidas pela internet, que causou aumento das desigualdades, da desinformação, do discurso de ódio, da manipulação e do controle. Ainda temos tempo de reinventar a internet para que seja uma rede de conhecimento, solidariedade e ajuda mútua, como sonhávamos nos seus primórdios?

Paniagua – Mais do que reinventá-la, estamos em tempo de começar a administrá-la adequadamente para que se transforme no que queríamos que fosse ou, pelo menos, para que deixe de ser o ninho de polarização, manipulação e vigilância que se tornou e para que nossos direitos deixem de ser sistematicamente violados.

No princípio, com essa ideia utópica, deixamos que a internet fosse comercializada e se tornasse o que é hoje, por ausência de mecanismos de administração.

E, agora, precisamos solucionar a questão implementando esses mecanismos.

Uma proposta que me parece muito interessante é vincular o comércio digital, a possibilidade de vender e fazer negócios online, ao cumprimento das normas de privacidade e cibersegurança.

O comércio deve estar subordinado ao cumprimento dessas obrigações. Já temos, de fato, muitas normas neste sentido. O que acontece é que elas não são cumpridas e algumas não são suficientemente severas.

O comércio de dados pessoais, por exemplo, é algo que deveria ser diretamente proibido.

Shoshana Zuboff, autora do livro A Era do Capitalismo de Vigilância (Ed. Intrínseca, 2021), afirma que, da mesma forma que proibimos um dia o comércio de seres humanos e a escravidão, porque aviltava as pessoas e violava seus direitos, é preciso proibir o comércio de dados pessoais pela mesma razão.

*Por Irene Henandez Velasco
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*Fonte: bbc-brasil

Polêmico livro sobre o rock gaúcho é lançado no Brasil

Em fevereiro de 2021, ou seja, há mais de um ano e meio de sua publicação (prevista para outubro de 2022), o livro “100 Grandes Álbuns do Rock Gaúcho” ganhou as páginas do jornal Zero Hora, o maior em circulação no Sul do Brasil. Em sua capa, a exclamativa manchete: “Livros sobre cem grandes discos do rock gaúcho levanta discussões antes de ser lançado”. O assunto, que tomou de assalto as redes sociais tornou-se um dos mais comentados e, de quebra, sacudiu a cena do rock e da música jovem no Estado, por conta dos resultados que elegeram, por meio de uma curadoria formada por cem pessoas, os álbuns resenhados na obra.

O jornalista Alexandre Lucchese, que assinou a matéria em Zero Hora, ainda escreveu: “O rock gaúcho passa por uma fase de agitação e agressividade. E não estamos falando de andamentos rápidos e guitarras cortantes, mas de uma contenda armada longe dos palcos. Nas redes sociais, o projeto “100 Grandes Álbuns do Rock Gaúcho” tem sido aclamado e criticado ao tentar sedimentar uma lista com destaques incontornáveis da música jovem destas pradarias. A curadoria, no entanto, tem sido questionada com a mesma paixão que torcedores palpitam sobre a escalação de seu time na véspera de final”. Os resultados despertaram sentimentos os mais diversos em artistas e bandas que não se viram na lista. Alguns dos músicos que ficaram de fora não levaram na esportiva, sugerindo, inclusive, que os livros fossem queimados em praça pública, à la “Fahrenheit 451”, obra clássica de Ray Bradbury.

O projeto é uma iniciativa do designer do jornalista Cristiano Bastos, biógrafo de Júlio Reny, Flávio Basso e Nelson Gonçalves e também um dos autores do livro “Gauleses Irredutíveis – Causos e Atitudes do Rock Gaúcho” e do designer gráfico Rafael Cony, que trabalhou com bandas e artistas como Garotos da Rua, Bebeto Alves e Ratos de Porão. O livro “100 Grandes Álbuns do Rock Gaúcho”, lançamento da editora Nova Carne Livros, é uma obra que apresenta, por meio de resenhas, fotos e ilustrações, fatos e curiosidades sobre 100 discos de rock e suas vertentes, lançados durante os últimos 50 anos no Rio Grande do Sul. Possui também, como um de seus objetivos, iniciar um processo de documentação literária de preservação da memória musical do Estado, sendo o ponto de partida para coleção de registros em livro de parte da história fonográfica do RS.

Muita gente também criticou o fato de algumas bandas e artistas, a princípio, terem aparecido repetidamente enquanto outras não eram citadas. A crítica foi aceita pelos criadores, que restringiram a participação a um álbum por grupo ou cantor. A ação abriu espaço para 27 novos discos. Cada álbum citado também conta com uma seção “Ouça também”, além de vários capítulos especiais. Maiores detalhes de como se deu o processo tanto da concepção quanto do pleito e também da realização do trabalho, o autor, Cristiano Bastos, explica em trecho cedido com exclusividade.

Ao final, também exclusivo, um trecho do texto assinado pelo guitarrista Luiz Carlini, que conta a respeito de seu amor e intimidade com o rock gaúcho. E, ainda, informações sobre como adquirir a obra (ainda com um preço mais barato), que tem tiragem limitada (mil exemplares), da qual a maior parte já foi vendida durante a campanha de financiamento.

Introdução do livro
As primeiras palavras escritas para este livro deram-se numa despojada postagem de Facebook. Num domingo de maio de 2020, quando então vivia-se os primeiros dias do isolamento social imposto pela pandemia de coronavírus, a intenção de se fazer uma obra de jornalismo e artes gráficas sobre “100 Grandes Álbuns” de rock gaúcho foi anunciada. Pode-se dizer, sem medo de errar, que o conceito do livro que agora vocês têm em mãos, estimadas leitoras e leitores, nasceu pronto. A ideia primordial (que consistiria, a princípio, em um compilado de resenhas de discos), porém, acabou evoluindo naturalmente com a progressão do trabalho. Na verdade, um processo que só foi dado como encerrado no instante em que se precisou pôr o derradeiro ponto final. Assim, a concepção de 100 Grandes Álbuns do Rock Gaúcho, sem nunca desvirtuar-se da centelha que lhe deu origem, foi aperfeiçoada e a publicação tomou sua forma final.

Inicialmente, mas não por muito tempo, chegamos a cogitar a possibilidade de nós mesmos, idealizadores do livro, realizarmos a escolha dos álbuns. Fatalmente, isso incorreria numa seleção fundamentada, sobretudo, em critérios pessoais. Ou seja, além de pouco justa e nada democrática, em tal opção teríamos, além de tudo, pecado pela parcialidade. Ainda mais, levando-se em consideração a prolífica produção fonográfica relativa à música jovem no Rio Grande do Sul (que, aliás, não para de crescer).

Para buscar a equidade, decidimos por selecionar um grupo de curadores, os quais participaram de um grande pleito e cujo resultado consagrou os cem grandes álbuns que dão nome ao livro. Ressaltando, antes, que se decidiu pela nomenclatura “grandes”, em vez de “melhores”, já no primeiro dia do projeto. O objetivo foi justamente evitar um juízo de valor em relação às obras, o que teria ocorrido, caso escolhêssemos a enunciação “melhores”.

Embora os títulos resenhados em 100 Grandes Álbuns do Rock Gaúcho tenham obtido número de votos, para nós importou apenas o coeficiente que os possibilitou figurar nesta lista. Temos plena consciência de que, não importando se grandes ou melhores, há muito mais do que uma centena de discos que poderiam ser destacados nas páginas dessa publicação.

Quanto aos resultados, cuja divulgação terminou por gerar acaloradas discussões (saudáveis, em sua grande maioria), durante o carnaval de 2021, nunca questionamos as escolhas do corpo de curadores. Uma vez sacramentada a lista, concentramos nosso trabalho, que compreendeu, além de encontrar fontes bibliográficas confiáveis, na apuração de detalhadas informações sobre os álbuns junto aos autores.

Em relação aos procedimentos do pleito, no sentido de auxiliar nas escolhas, disponibilizamos aos curadores um panorama do universo discográfico da música jovem no Rio Grande do Sul. Assim, antes de enviarmos as “cédulas” de votação, empreendemos uma ampla pesquisa com o objetivo de recolher, em todas as épocas, a maior quantidade possível de títulos lançados por bandas e artistas gaúchos. O levantamento resultou num apanhado de cerca de 800 discos, os quais – mais de uma vez foi reiterado à curadoria – serviam apenas ao intuito de lhes “refrescar a memória”. Ou seja, as escolhas dos mesmos, se assim desejassem, poderiam se basear tanto nos títulos elencados por nós quanto naqueles que, porventura, não estivessem entre o montante inventariado pelos idealizadores.

Com a divulgação dos resultados, das redes sociais vieram críticas a respeito da ínfima presença de títulos referentes a grupos em início de carreira ou que ganharam lançamento nos últimos anos. Uma constatação indiscutivelmente legítima, que corroborou, ainda mais, na proposta da seção “Ouça Também”, prevista para complementar cada um dos cem álbuns resenhados, citando três outros como sugestão de audição. Da mesma forma que entendemos o clamor pela presença de bandas e artistas contemporâneos, também constatamos a necessidade de se contemplar, de alguma forma, a produção discográfica vicejada na Grande Porto Alegre e também no interior.

Em consequência disso, tendo como propósito deixar mais participativo o processo de seleção, instituímos, com ampla divulgação, uma campanha para que bandas e artistas enviassem releases, músicas e links para que pudéssemos conhecer seus trabalhos. Infelizmente, menos de dez atenderam ao pedido, o que fez com que os autores se jogassem numa gratificante cruzada de pesquisa e curadoria, que acabou por expandir o panorama fonográfico contemplado no livro, antes restringido aos discos eleitos, para um total de 400 títulos.

Editorialmente, outra significativa mudança, ocorrida quando 100 Grandes Álbuns do Rock Gaúcho encontrava-se em avançado processo de redação e editoração, se deu em relação aos boxes com textos que complementam as resenhas sobre os discos principais, em suas respectivas páginas. Faltando pouco mais de um mês para o prazo estabelecido – após terem sido redigidos todos os textos, os quais detinham-se em curiosidades (no jargão jornalístico, o fait divers, ou seja, variedades) –, nos demos conta a tempo de que, dada a natureza específica dessa obra, nas informações contidas nos boxes também deveriam sobressair outros títulos do mesmo artista. Com esse reajuste editorial, a conta saltou de 400 para 600 títulos.

Por sua vez, com os capítulos especiais (enquadrando a produção de compactos, EPs, coletâneas, discos coletivos, ao vivo e, ainda, fitas cassete), pensados logo no início do projeto, tal horizonte multiplicou-se. Ao longo do trabalho, também decidimos pela criação de dois inclusivos capítulos: um sobre a produção fonográfica de mulheres e outro sobre música negra, assinados, respectivamente, pela jornalista Bruna Paulin e pelo músico Edu Meirelles. De última hora, com o livro já bem encaminhado, concluímos que seria pertinente a criação, ainda, de dois outros capítulos, os quais desdobraram o temário “rock gaúcho” em livros e filmes (o primeiro coligindo uma bibliografia selecionada, e o outro, com a assinatura de Carlinhos Carneiro, elencando obras audiovisuais relativas a videoclipes, filmes e documentários). A inclusão desses dois novos itens foi uma decisão natural, uma vez que muitos dos discos retratados em 100 Grandes Álbuns do Rock Gaúcho, e a mítica envolvendo suas produções, também aparecem em obras literárias, filmes e documentários. Ocupando quatro páginas do livro, cada capítulo resenha 17 títulos (somando, assim, outras 153 obras) que põem em destaque um conjunto de produções notoriamente importantes.

Por fim, somando-se a tudo isso, o capítulo intitulado “Hors-Concours”, cuja decisão dos autores em criá-lo deu-se logo após o processo eletivo dos “100 Grandes”. Os textos presentes em Hors-Concours discorrem sobre obras discográficas de três nomes (Conjunto Farroupilha, Elis Regina e Conjunto Melódico Norberto Baldauf), que foram de fundamental relevância quanto à propagação e popularização, para o Brasil e para o mundo, da música jovem florescida no Rio Grande do Sul. São colaborações assinadas, respectivamente, pelos jornalistas Zeca Azevedo (que também prefacia o livro), Ariel Fagundes e Marcello Campos.

O livro conta, ainda, com três textos-tributo. O primeiro, escrito pela produtora cultural Joana Alencastro, lembra a trajetória de Lory Finocchiaro e o segundo, assinado pelo jornalista Cristiano Bastos, de Luis Vagner. Ambos os compositores são os homenageados desta obra. No terceiro texto, Carlos Gerbase, baterista da banda Os Replicantes, revive antigas e divertidas memórias sobre o produtor Carlos Eduardo Miranda. Os leitores também são coroados com a deferência de Luiz Carlini, um dos fundadores do Tutti Frutti, que partilha conosco sua relação íntima de amizade e afeição pelo rock’n’roll gaudério.

Quase na reta final da empreitada, os autores entenderam que ainda havia a necessidade de incluir textos que propusessem uma reflexão mais robusta sobre temas cujas as abordagens vinham sendo pensadas e debatidas ao longo de todo o processo editorial. No primeiro deles, logo nas páginas iniciais, o jornalista e pesquisador musical Fernando Rosa divide com os leitores preciosos detalhes de sua vivência com o rock do Rio Grande do Sul, desde os anos 60. Intitulado “Esse tal de rock gaúcho”, o texto assinado por Rosa, citando nomes conhecidos e relembrando outros nem tanto, porém essenciais, percorre uma longa trajetória temporal que desemboca nos dias atuais.

Por fim, nas páginas derradeiras, o músico e compositor Marcelo Birck comete o segundo texto de fôlego, em que tece considerações acerca da importância dos fanzines para a consolidação do conceito de “rock gaúcho”, nos anos 80 e 90. Entre outros pontos, Birck analisa a frequência com que o rock feito em Porto Alegre, e seus “estranhamentos”, ganhava destaque em tais publicações.

Inicialmente prometido para novembro de 2021 (e aqui cabe um pedido de desculpas dirigido a quem adquiriu seus exemplares pelo financiamento coletivo), 100 Grandes Álbuns do Rock Gaúcho terminou sofrendo o atraso de alguns meses. A todos que, em razão da demora, nos procuraram querendo saber notícias a respeito do lançamento, argumentamos, em tais ocasiões, que “um livro não se faz a ‘toque de caixa’”. Embora um prazo tenha sido estabelecido, a verdade é que, dado o ineditismo do projeto, não sabíamos, na verdade, a real dimensão que tal esforço demandaria em sua realização.

Nesses dois intensos anos de labor, parte importante do trabalho consistiu na apuração de informações (processo jornalístico, por vezes difícil, devido às escassas e muitas vezes pouco confiáveis fontes de pesquisa documental disponíveis) e também em entrevistas realizadas com mais de uma centena de artistas. Depois de tudo, a mais extenuante das etapas: a checagem das informações. E, a despeito disso, no caso de certos discos foram inúmeras as vezes em que as informações constantes em seu respectivo texto tiveram de ser revistas, seja pelos autores ou pelos artistas. Durante a elaboração, inúmeras também foram as remodelações gráficas até que se chegasse à obra que agora, prezadas leitoras e leitores, enfim vocês poderão degustar. Sem contar, ainda, nesse tão minucioso quanto cuidadoso trabalho, o primordial processo de digitalização e restauro ao qual foram submetidas as capas, contracapas e selos dos discos que serviram de matriz para ilustrar as páginas do livro.

Nessa exploração guiada pelos meandros da produção fonográfica do Rio Grande do Sul, a bordo de 100 Grandes Álbuns do Rock Gaúcho, aproveitamos para agradecer a todos que, de uma forma ou outra, nos ajudaram a tornar isso possível. Curtam a leitura e as audições, tanto quanto nós curtimos o desafio e, sobretudo, a aventura que foi escrever esse livro.

Que venham muitos outros.

Trecho do livro
Nas páginas finais do livro 100 Grandes Álbuns do Rock Gaúcho, o guitarrista paulistano Luiz Carlini (integrante da banda Tutti Frutti) escreveu sobre sua relação com o rock do Rio Grande do Sul, o impacto causado pelos cabeludos do Liverpool Sound e a importância da música jovem do estado.

Meu primeiro contato com aquilo que, na década seguinte, ganharia o nome de “rock gaúcho”, foi no início dos anos 70, ainda moleque, ou “piá”, como dizem no Sul. Certa noite, em 1971, eu estava ligado na TV, ainda em preto e branco, para ver os Mutantes no “Som Livre Exportação”. Exibido pela Rede Globo, o televisivo era conduzido por Elis Regina e Ivans Lins. Naquela noite, o Som Livre Exportação foi apresentado de Porto Alegre. Lá pelas tantas, se apresentou no programa uma banda local, chamada Liverpool Sound. Uns cabeludos tocando um puta rock’n’roll. Eu era louco, fissurado por rock, e pensei: “Que porra é essa!”. Ali, naquele momento, fui arrebatado. “Entrei na raia e comecei a dançar esse rock’n’roll, xará”. Não tenho dúvidas de que fui o primeiro fã paulista do Liverpool.

Depois que a Rita Lee saiu dos Mutantes, montei o Tutti Frutti para acompanhá-la. Entre 73 e 78, lançamos cinco álbuns e viajamos por todo o Brasil. Meus primeiros shows em Porto Alegre foram em 74, numa breve temporada, de três ou quatro noites, no Teatro Leopoldina, quando lançamos o LP Atrás do Porto Tem Uma Cidade. No ano seguinte, na turnê Fruto Proibido, voltamos para um show no Gigantinho. Quando fui passar o som, percebi que meu amplificador, um Marshall valvulado, havia queimado. Naqueles dias, os equipamentos viajavam de uma cidade para outra de caminhão, aos solavancos. Alguém falou de um guitarrista que tinha um Marshall e fomos na casa dele, buscar o amplificador. Só em Porto Alegre, mesmo, para alguém ter um Marshall naquela época. Quanto mais, emprestá-lo.

A partir dos anos 80, comecei a ir com mais frequência para o Rio Grande do Sul. Toquei com o Erasmo Carlos e com o Guilherme Arantes em shows memoráveis no Araújo Vianna e também em diversos clubes e cidades do interior. Quando acompanhei Neusinha Brizola, no Rio de Janeiro, conheci o Joe Euthanázia. Também no Rio, conheci o Humberto Gessinger. Estávamos no mesmo hotel. Ele me deu uma cópia do primeiro LP dos Engenheiros do Hawaii e ficamos um bom tempo conversando sobre guitarras. Os Garotos da Rua também estavam em alta, aparecendo nos principais programas de TV, como o Cassino do Chacrinha. Uma maré fortíssima vindo do Sul. Nesses dias, também fui sondado para produzir o primeiro álbum dos Cascavelletes, o que não aconteceu. Porém, fiquei amigo do Nei Van Soria e assisti alguns shows de sua banda.

A cultura gaúcha tem raízes muito fortes. Existem CTGs espalhados pelo mundo. Nomes como Teixeirinha, Gaúcho da Fronteira e Conjunto Farroupilha são reconhecidos tanto nacional quanto internacionalmente. Minha aproximação com o rock gaúcho também tem a ver com o som e com as letras. Uma sonoridade que se identifica com o “veneno do rock de São Paulo”. Um rock’n’roll que fala a minha língua. Depois de São Paulo, do bairro da Pompéia e dos palcos, o Rio Grande do Sul e Porto Alegre são minha segunda casa. Me considero o guitarrista paulistano mais gaúcho que existe.

100 Grandes Álbuns do Rock Gaúcho

• 300 páginas coloridas, em papel couchê;
• Formato 30x25cm;
• Capa dura;
• 100 discos resenhados;
• Capítulos especiais (compactos, discos ao vivo, fitas cassete, EPs, coletâneas e álbuns coletivos, música negra, mulheres na música, livros e filmes sobre rock gaúcho);
• Quase mil obras citadas, com informações e capas;
• Garanta seu exemplar diretamente com os autores: Cristiano Bastos: whatsapp 51 982986277; Rafael Cony: whatsapp 51 999196952
• Valor: R$ 250, com frete incluído para todo Brasil.
• Previsão de lançamento: 24 de outubro

*Por Luiz Pimentel
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*Fonte: terra

Cachaça, lama e anonimato: vida de Jimmy Page no Brasil vira livro

Se você é fã de Jimmy Page, deve saber bem que o músico tem uma relação duradoura com o Brasil.

Apesar de ter tocado pouquíssimas vezes por aqui, o guitarrista do Led Zeppelin até comprou uma casa no país nos anos 90 — que ele tem até hoje — e passou bastante tempo em terras brasileiras. Agora, o livro Jimmy Page no Brasil, do jornalista e músico Leandro Souto Maior, vai entrar em maiores detalhes sobre essa relação.

A obra conta com relatos tanto de brasileiros, incluindo nomes como Pepeu Gomes e Margareth Menezes, como de ingleses e americanos que sabem várias histórias do cara aqui no país. Vale ressaltar inclusive que Menezes, cantora famosa por aqui, virou amiga bem próxima de Page.

No livro, o guitarrista é relatado como um cara tranquilo, que encontrou em Lençóis, na Bahia, uma vida longe da agitação e virou quase um anônimo. Isso porque, enquanto esteve aqui, conseguia andar pela cidade normalmente, interagindo com os locais como se fosse um também.

Jimmy Page no Brasil ainda conta sobre como Jimmy se vestia mal quando estava aqui — ficou conhecido até como “Jimmy Lama” — e também adorava beber uma cachaça escondido da então esposa, a argentina Jimena Gómez-Paratcha.

*Por Stephanie Hahne

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*Fonte: tenhomaisdiscosqueamigos

Valeu Keith

Estou chegando quase ao fim de mais uma leitura de biografia, o livro aqui em questão é “Vida” – do Keith Richards. Quem me conhece sabe que tenho dezenas de biografias já lidas em minha estante (não é para me gabar), gosto muito ler esses livros, servem muito bem para construirem uma aura maior da compreensão do do trabalho desses artistas. Assim se você já conhece a banda, suas músicas, seus trabalhos e tal, passa a ficar ainda mais por dentro de outros detalhes desse universo. Só que aí tem um detalhe curioso. É que quando curto muito um livro eu tenho um procedimento todo particular, começo a auto-sabotar a minha leitura. A medida que ela vai chegando perto do fim, vou me demorando mais apara encerrar. Imagino que seja justamente um mecanismo de querer prolongar o inevitável fim, que já está logo ali adiante, justamente quando a leitura está cada vez melhor e mais interessante. No inicio, essas bios são um pouco chatas, ainda mais na fase de quando ainda criança dos artistas e tal. Então essas páginas finais levam muito mais tempo do que o necessário para serem lidas, quando o assunto é realmente mais quente…. huahaua. Uma grande bobagem isso e assim que acontece algumas vezes comigo. Um grande indicativo de que o livro é para mim muito bom. Sei lá como, tenho esse procedimento já há muitos anos. Vou embromando para prolongar, serve Tipo um selo de aprovação. Não acontece com todos os livros, somente com alguns poucos, mas acontece. Tenho um grande apreço por biografias, ainda mais quando for ligada ao universo musical.

Dito isso, então na verdade verdade agora (nesse momento) ainda me restam algumas poucas páginas, um último capítulo para o derradeiro fim. E já estou embromando. Depois daí é fechar o livro e fazer uma breve releitura mental dos fatos que julguei mais interessantes, importantes ou que me chamaram bastante a atenção. Já fico pensando qual fato/história é que vou contar especificamente para essa ou aquela pessoa, geralmente alguém próximo, para quem eu acredito que isso venha fazer algum sentido, temperar ou iniciar alguma nova conversa que já tivemos, acrescentar algum fato novo. Afinal, biografias tratam da vida de pessoas importantes (ou não – dependendo do ponto de vita), mas que de qualquer forma, são seres humanos igual a nós, com todas suas falhas, fraquezas, méritos e acertos (não necessariamente nessa ordem).

Tudo isso para dizer que essa bio do Richards, que foi lançada em 2010, me lembro bem do alvoroço que foi na época, todos os meus amigos rockers queriam ler (e muitos leram de fato), me contaram uma coisinha aqui e ali. A maioria curtiu muito. Mas como eu não tenho pressa, prefiri deixar para ler mais tarde. Não era para tanto tempo assim, mas nesse meio do caminho, outros livros me chamaram mais a atenção e me aguçaram o sentido de urgência. E já disse que tenho sempre algum livro para ser lido, comprei ele no final daquele ano e guardei na estante – junto dos demais não lidos. Deixei quieto ali, como um bom vinho e agora, dez anos depois, resolvi que era chegado a hora de lê-lo, justamente nesse período de final de ano.

Vou resumir toda essa conversa da seguinte forma, é sem dúvida uma excelente bio, talvez não seja a melhor que já li, tenho outras 3 ou 4 mais impactantes em minha lista TOP 10, mas é sem dúvida sensacional. Valeu a pena deixar quieto. Óbvio que me deu uma grande ampliada no conhecimento do que se trata a história da banda dos Rolling Stones, claro, sob a perspectiva do Keith. Ah! E também de sua carreira solo com os X-pensive Winos (banda que curto muito). Já vi a bio do Mick Jagger inúmeras vezes em livrarias para vender, só que nunca tive vontade de ler. Stones para mim, sempre foi uma questão mais Keith do que Jagger, saca!?

Mas acima de tudo, inúmeros foram os trechos em que me fizeram parar e pensar sobre diversos aspectos da vida. E não! Não sou nenhum pretenso astro do rock e nem jamais minha vida foi ou é sequer de longe, parecida com a dele. Preciso deixar claro isso! Justamente por essa inusitada conexão como um mero fan de seu trabalho, digamos assim, me sinto grato por essa leitura. Vários de seus apontamentos e reflexões me fizeram pensar sobre a vida – quem diria hein(!?), logo o Keith Richards é que me faria isso e não um Eric Clapton, Jimi Hendrix, Jim Morrison ou então David Bowie (a bio recente que li). Entendo que apesar dos vários anos desse livro encostado na estante, foram mesmo na hora certa esses seus recados.

Mais uma vez vez, muito obrigado Keith. E se não são as suas músicas, riffs e acordes encantadores, agora também suas palavras me jogam um tanto mais de luz, seja com o seu senso de humor, trapalhadas, entreveros, raiva, paixão ou verdades no modo como enfrenta as suas inúmeras questões.

Gracias!
banjomanbold

Desfazendo a utopia escandinava: nem tudo é tão ‘cool’ como parece

Pelo mesmo motivo que subir em um avião da Norwegian Airlines dá mais confiança do que fazer o mesmo em outras companhias de baixo custo, acrescentar o adjetivo “nórdico” a qualquer coisa faz com que pareça, e se venda, melhor: estilo nórdico, design nórdico, sujeito nórdico. O jornalista britânico Michael Booth, como qualquer outro ocidental, estava ciente dessa boa reputação quase universal de todo o escandinavo, mas tinha mais conhecimento de causa que a média. Casado com uma dinamarquesa, viveu durante quase duas décadas no país da família de sua mulher, com o qual tem uma relação de amor e ódio – na qual o ódio pesa um pouquinho mais que o amor. Esse foi seu ponto de partida para escrever Almost Nearly Perfect People (Gente Quase Perfeita), um ensaio muito premiado e polêmico, um livro em que se propôs destruir com machadadas vikings “o mito da utopia escandinava”.

Para isso fez uma ampla pesquisa de campo. Viajou pela Dinamarca, Suécia, Noruega, Finlândia e Islândia, se reuniu com antropólogos, filósofos, jornalistas e pescadores, torrou os genitais em uma sauna finlandesa, se inscreveu em um acampamento de canto coral para adultos – os dinamarqueses são doidos para cantar em corais – e bebeu muitas latas de cerveja gasosa demais.

Durante alguns anos, Booth convenceu sua mulher e seus dois filhos a viverem no Reino Unido, mas voltaram para a Dinamarca há coisa de quatro anos, quando a febre nórdica havia alcançado seu pico. O sucesso de Stieg Larsson e Henning Mankel tinha aberto as portas do mercado editorial a qualquer autor de romance policial com domicílio fiscal ao norte da Alemanha. As séries The Killing, The Bridge e Borgen triunfavam na televisão. Lars von Trier e Thomas Vinterberg encontravam sucessores em Susanne Bier e Nicolas Winding Refn nos festivais de cinema. Arquitetos dinamarqueses como Bjarke Ingels eram requisitados para grandes obras internacionais, Olafur Eliasson iluminava a Turbine Hall da Tate Modern, Rene Redzepi, do restaurante Noma, de Copenhague, era coroado o melhor chef do mundo na capa da Time, Skype e Spotify se consolidavam e, claro IKEA e H&M uniformizavam nossas vidas. No final das contas, se alguém quer distinguir-se um pouco, sempre tem COS, &Other Stories ou Ganni. Este site mesmo nos alertou várias vezes que as escandinavas estão entre as mulheres mais estilosas do mundo.

No tempo transcorrido, a febre nórdica não diminuiu o mínimo que fosse. Todos, absolutamente, todos os hits do pop norte-americano continuam sendo fabricados em estúdios da Suécia, pelas mãos de superprodutores como Max Martin. Além disso, no último inverno europeu ficaram na moda os livros sobre o hygge, o conceito dinamarquês de bem-estar à base de unir-se aos seres queridos e adotar pequenos gestos domésticos. The Book of Hygge: The Danish Art of Living Well (O Livro do Hygge: A Arte Dinamarquesa de Viver Bem), de Louisa Thomsen Brits. El Secreto de los Daneses, de Louisa Thomsen Brits e Meik Wiking, nada menos que o diretor do Instituto da Felicidade, de Copenhague, assina Hygge. O famoso hygge é um dos cavalos de batalha de Booth em Almost Nearly Perfect People, onde faz um retrato com humor, como um inglês cínico que não consegue entender a ingenuidade nórdica. Segundo Booth, a glorificação dos prazeres simples conduz à “satisfação autocomplacente, cômoda e pequeno burguesa” e atua como mordaça social. Além disso, tanta insistência no recolhimento em comunidade tem um aspecto xenófobo.

O Antropólogo Jeppe Trolle Linnet concorda que “o hygge atua como veículo para o controle social, estabelece sua própria hierarquia de atitudes e resulta em uma estereotipação negativa dos grupos sociais percebidos como incapazes de criar hygge”. Booth traduz isso assim: “A inferência consiste em que, como só os dinamarqueses conhecem realmente a maneira de passar um tempo huggelig, sentem pena dos pobres estrangeiros com seus pretensiosos coquetéis, com seus jantares onde se chega a discutir com veemência e com suas festas e planos sofisticados”. Ele aprendeu, depois de ficar mal em dezenas de reuniões sociais (sua explicação do complicado calendário de feriados dinamarqueses também tem profundidade), que a zona de conforto dos nórdicos em uma festa passa pelo consenso: “Preferem se conter em grande medida a falar sobre a vida e o milagres de onde se comprou certa garrafa de vinho, o pouco que custou e se a que estão bebendo agora é melhor que a anterior”.

Na realidade, há um motivo pelo qual os países do Norte – Booth admite que usa “nórdicos” e “escandinavos” como sinônimos embora não sejam: tecnicamente nem os finlandeses nem os islandeses são “scandi” – costumam encabeçar as listas de países mais felizes do mundo. E não tem tanto a ver com as velas aromáticas e os bolos de açafrão feitos no forno de casa, mas com a democracia e o sistema tributário que produziu o milagre nórdico nos anos sessenta. Aí o autor passa a expor suas tendências neoliberais (reconhece que crescer na Inglaterra de Thatcher pode tê-lo estragado para sempre) quando afirma que, no seu entender, alargar tanto a base da classe média, mais a tendência cultural de “não se destacar”, desativou a excelência e gerou trabalhadores pouco produtivos.

O país da família de sua mulher, acrescenta, tem um segredo mais obscuro que “o que fez o tio-avô Olof na guerra”: sua dívida privada. “Os dinamarqueses devem, em média, 310% de sua renda anual, mais que o dobro do que devem os portugueses ou os espanhóis, e o quádruplo dos italianos”, afirma o autor de Almost Nearly Perfect People. Ora, e isso com os laboriosos vikings.

Em sua viagens, Booth se dedica a olhar debaixo dos tapetes e apontar o isolacionismo norueguês que beira, segundo ele, o ultranacionalismo, o sisu finlandês (o espírito de resistência e virilidade, que, na realidade, ele traduz como machismo puro e duro) e o lagom sueco, a obsessão por ser moderado, razoável e modesto de tal modo que a mediocridade é a única coisa aceitável, assim como o racismo e o alcoolismo em diferentes partes da região. Claro, ele cruza com pessoas maravilhosas que o convidam para comer arenques e caranguejos e se detém em reconhecer os pequenos milagres da vida nórdica, como o fato de que (isto não é um mito) persigam você para entregar a sua carteira se ela cair ou que deixem os bebês nos terraços das cafeterias sem medo algum de que algo de ruim lhes aconteça. Almost Nearly Perfect People não evitará que a mídia do resto da Europa continue emitindo com periodicidade também nórdica reportagens sobre o modelo educacional finlandês ou publicando artigos sobre as invejáveis licenças paternidade dos suecos. Diante de tudo, o importante é não reagir a esse material, nem ao próprio livro de Booth, à maneira de Ana Rosa Qintana, que depois da transmissão de Salvados, em Helsinque, tuitou:

“Tremenda a educação na Finlândia, mas, e o frio e os suicídios, e não poder se sentar para comer uns petiscos e tomar umas cervejas?”

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*Fonte: elpais

“100 Grandes Álbuns do Rock Gaúcho” documenta a memória musical do RS

Não há dúvidas de que o rock n’ roll possui raízes profundas no Rio Grande do Sul. Em 1959, o Conjunto Melódico De Norberto Baldauf lançou o LP Rock On Big Hits, que lançou as primeiras gravações de rock feitas por músicos do estado. Porém, esse conjunto não era uma banda de rock propriamente dita. Segundo artigo do músico Arthur de Faria, o “Marco Zero do rock gaúcho” foi a Banda Apache, formada ainda em 1962. Em 1965, já surgiu a primeira banda de rock porto-alegrense formada só por mulheres: As Andorinhas.

Na década seguinte, o sucesso do grupo Bixo da Seda ajudou a cunhar o termo “rock gaúcho” e, ao longo dos anos 1980, essa cena realmente explodiu com o surgimento e/ou popularização de vários artistas importantes (Taranatiriça, Astaroth, Cascavelletes, TNT, DeFalla, Os Replicantes, Júlio Reny, Graforréia Xilarmônica, Garotos da Rua, Rosa Tattooada, Engenheiros do Hawaii, Nenhum de Nós, e por aí vai). Ao longos dos anos 1990 e 2000, uma nova geração de bandas – como Bidê ou Balde, Cachorro Grande, Walverdes, Acústicos e Valvulados, Comunidade Nin-Jitsu e Ultramen – fez muito sucesso e revitalizou esse cenário. Já entre os anos 2000 e 2010 vieram nomes como Vera Loca e Identidade, mais próximos do rock clássico, e bandas como Pública e Cartolas, bem mais identificados com o indie rock em voga na época.

Hoje, o rock ocupa um espaço muito diferente do que outrora – não apenas no Rio Grande do Sul, mas no mundo todo -, e é importante resgatar a memória para que não se perca o registro dessa produção que marca a cultura do estado. É nesse sentido que nasce o projeto do livro 100 Grandes Álbuns do Rock Gaúcho, do jornalista e escritor Cristiano Bastos com projeto visual do músico, produtor e artista gráfico, Rafael Conny.

Com acabamento luxuoso, incluindo capa dura e sobrecapa especial, a obra registra em 264 páginas a apresentação de uma centena de discos que ajudam a contar essa história. Além da listagem detalhada dos álbuns, o livro traz uma pesquisa profunda sobre a evolução da fonografia do pop e do rock no Rio Grande do Sul e capítulos especiais dedicados somente aos compactos, coletâneas e bootlegs mais importantes do rock gaúcho.

100 Grandes Álbuns do Rock Gaúcho está sendo produzido através de um projeto de financiamento coletivo que já está aberto (confira as recompensas e apoie aqui).

*Por Ariel Fagundes

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*Fonte: noize

 

Katia Suman e Os Diários Secretos da Rádio Ipanema FM – “TROUBLE MAKERS”

Uma sensação incrível é descobrir que no livro que você resolve começar a ler, e lá pelas tantas consta o nome da sua banda! Sim, foi isso mesmo que aconteceu hoje comigo. Já faz algum tempo que tenho o livro da Katia Suman – “Os Diários Secretos da Rádio Ipanema FM” (BesouroBox – 2018), sou desses que quando vai numa livraria  e comprar algum livro, não necessariamente eu vou lê-lo logo em seguida. Tem vezes que um bom livro precisa antes de tudo, de um período de maturação na estante, tipo um namoro de canto de olho com a sua lombada, ali parada ao lado de outros tantos, quase que como um chamado no estilo:
– Agora eu!

Terminei de ler ontem uma bio do The Doors e fui revirar a procura de algum outro livro que me chamasse a atenção para começar a ler. Achei esse da Katia Suman e dando uma folheada antes mesmo de começar a ler para valer me deparo com algumas listas e tabelas no livro. E na parte em que diz respeito aos anos de 1994 e 95, para minha grata surpresa e claro – satisfação e orgulho também, consta o nome da minha ex-banda, a Trouble Makers (Porto Alegre / 1991-98).

Trouble Makers

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Caraca! Que coisa boa isso, logo num livro da Katia que foi quem na realidade descobriu a nossa banda, quando 1994 na época da Ipanema FM, lhe enviamos uma demo em fita k7 par aos eu programa Elétrika Live. Ela curtiu logo de cara o nosso trabalho (rock autoral), ligou para nós e em pouco tempo já estávamos tocando em diversos eventos da Ipanema ou em outros picos da noite rock da cidade.
Me sinto muito grato por isso e as tantas aventuras, empreitadas boas e algumas malucas que vieram depois disso. Foi bom agora lembrar desse período e de tantas coisas relacionadas a banda e meus parceiros de rock’n roll.

 

Muito agradecido Katia por essa menção!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Livro gratuito da Nasa traz belas imagens da Terra à noite

Earth at Night também tem muita informação sobre os instrumentos disponíveis aos cientistas, como são usados e sua evolução.

Por muitos anos, as imagens de satélite da Terra à noite serviram como uma ferramenta fundamental de pesquisa, além de estimular a curiosidade do público. Essas imagens mostram como os seres humanos iluminaram e moldaram o planeta de maneiras profundas desde a invenção da lâmpada, há 140 anos.

O contraste entre as luzes e as trevas conta histórias sobre o nosso planeta, que são apresentadas no e-Book Earth at Night (Terra à Noite), desenvolvido pela Nasa e disponível gratuitamente.

Além de mostrar como os seres humanos e os fenômenos naturais iluminam a escuridão, o livro também mostra como e porque os cientistas observam as luzes noturnas da Terra há mais de quatro décadas, usando seus próprios olhos e instrumentos espaciais. Os leitores irão compreender a evolução na tecnologia de imagem, e como fenômenos como erupções vulcânicas, tempestades e incêndios florestais podem ser facilmente identificados.

Earth at Night tem 200 páginas, e está disponível em versões para o Kindle (formato MOBI), outros e-readers (EPUB) e PDF.

*Por Rafael Rigues

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*Fonte: olhardigital

Jimmy Page mergulha profundamente na carreira no novo livro de sua “antologia”

Jimmy Page anunciou uma publicação assinada de um livro de 384 páginas, em edição limitada, que oferece uma espiada no material raro de seus arquivos pessoais. Jimmy Page: The Anthology é narrado inteiramente pela lenda do Led Zeppelin, com fotos de seis décadas.

“Neste livro, eu queria incluir itens do meu arquivo pessoal que fizeram parte da minha história geral, para dar os detalhes por trás dos detalhes”, disse Page em comunicado à imprensa.

Vários elementos-chave de sua coleção são retratados em Jimmy Page: The Anthology, entre eles suas guitarras (incluindo o “Dragon” Telecaster e “Number One” Gibson Les Paul), figurinos, pôsteres raros, pôsteres raros, prensas de vinil, correspondência e entradas de diário, bem como fotos de arquivo invisíveis.

Page coloca tudo isso em contexto com lembranças íntimas, levando os fãs a uma jornada musical notável, do amante do bliff-playing blues ao trabalho com os Yardbirds e o Zeppelin, às colaborações subsequentes com a Firm, Coverdale-Page e Robert Plant.

 

Jimmy Page: The Anthology será publicado em uma edição limitada de 2.500 cópias numeradas, cada uma assinada por Page. O livro é encadernado em couro preto, com bloqueio de folhas de ouro e bordas em páginas douradas. O design slipcase revestido a feltro foi inspirado no estojo Selmer da primeira guitarra elétrica de Page, uma Resonet Futurama de 1958.

 

Com preço de £ 395 (ou cerca de US $ 480), Jimmy Page: The Anthology já está disponível para pré-venda. O livro está programado para ser lançado em dezembro.

 

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*Fonte: ultimateclassicrock

“Júpiter Maçã: A Efervescente Vida & Obra” – livro

É assinada pelos jornalistas Cristiano Bastos e Pedro Brandt, a biografia “Júpiter Maçã: A Efervescente Vida & Obra”. Resultado de uma minuciosa pesquisa jornalística realizada ao longo de mais de dois anos, a obra passa a limpo a trajetória de Flávio Basso, morto em dezembro de 2015 e que completaria 50 anos em 2018.

Para desenvolver esta biografia, os autores consultaram materias como jornais, revistas, livros, sites, gravações de rádio e vídeos de acervos particulares ou disponíveis na Internet. Complementaram o trabalho entrevistas com pessoas próximas ao artista gaúcho, também conhecido por Woody Apple, Júpiter Maçã e Jupiter Apple. A pesquisa ainda levantou um acervo iconográfico que ressalta a complexidade da obra de Flávio Basso.

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*Fonte: correiodopovo

 

O Grande Livro de Baixo de Geddy Lee

O baixista do Rush, Geddy Lee, está explorando a história de seu instrumento em um livro que está por vir.

O Grande Livro de Baixo de Geddy Lee será publicado em 4 de dezembro, e conta as histórias por trás de 250 baixos famosos e raros, bem como entrevistas com alguns dos mais famosos músicos do instrumento.

Lee passou sete anos trabalhando em Big Beautiful Book of Bass, de Geddy Lee. Ele convocou Richard Sibbald especialmente para fotografar uma grande variedade de baixos, desde aqueles que passaram por anos de uso em palcos ao redor do mundo até instrumentos únicos que mal foram tocados, completos com os pensamentos de Lee sobre eles. Sua própria coleção de baixo, que inclui instrumentos feitos nos anos 50, também é mostrada, mostrando aqueles usados ​​na turnê R40 do Rush e detalhando suas configurações de palco e estúdio de toda a sua carreira.

“Nos últimos sete anos, Geddy se dedicou a estudar a história do instrumento que foi tão essencial para sua carreira, colecionando centenas de baixos de todo o mundo, dos quais 250 são apresentados aqui em detalhes de tirar o fôlego com ótimas fotografias. Completo com comentários pessoais de Geddy que mostra seu conhecimento tanto como músico e aficionado, este volume produzido de forma luxuosa é um olhar revelador sobre os pesos pesados no mundo do baixo-Fender, Gibson / Epiphone, Rickenbacker, Höfner, Ampeg – e luthiers globais menos conhecidos, mas influentes, como Antonio Wandr Pioli, Dan Armstrong e Tony Zemaitis. “

O seu colega de banda, Alex Lifeson, escreveu um dos prefácios do livro; Há também comentários de outros músicos.

Essa não é a única coisa que os fãs do Rush devem esperar. A banda também terá seu próprio Funko Pop! Figuras que caracterizam os três membros em seus trajes de palco dos anos 70, com Lee vestindo um quimono adornado por um dragão e o baterista Neil Peart com um bigode.

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Fonte: ultimateclassicrock

Vídeo da youtuber Jout Jout sobre o livro “A parte que falta”

Essa semana uma vídeo da youtuber Jout Jout comenta sobre um livro chamado A Parte que Falta , de Shel Silverstein, foi bastante divulgado “nas redes”. Como habitualmente ela faz, seus comentários prá lá de interessantes dão margem para uma bela reflexão sobre a nossa vida e de como a pilotamos – quando podemos ou não.

Mas chaga de papo, assistam ao vídeo e tirem suas próprias conclusões.

keep on rock! – \m/

 

30% da população brasileira nunca comprou um livro

Pesquisa ‘Retratos da Leitura no Brasil’ aponta que brasileiros leem em média 4,96 livros ao ano

De acordo com a 4ª edição da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, desenvolvida em março de 2016 pelo Instituto Pró-Livro, mais da metade da população brasileira se considera leitora, porém apenas 4,96 livros são lidos por ano. Deste total, 2,43 foram terminados e 2,53 lidos em partes.

A pesquisa considera que é leitor quem leu, inteiro ou em partes, pelo menos 1 livro nos últimos 3 meses. No entanto, os estudos mostram que 30% da população nunca comprou um livro.

Entre as principais motivações para a leitura estão gosto (25%), atualização cultural (19%), distração (15%), motivos religiosos (11%), crescimento pessoal (10%), exigência escolar (7%), atualização profissional ou exigência do trabalho (7%).

A Bíblia é o livro mais lido em qualquer grau de escolaridade. Outros títulos que foram citados como mais recorrentes foram: A Culpa É Das Estrelas, A Cabana, O Pequeno Príncipe, Cinquenta Tons de Cinza, Diário de um Banana, Crepúsculo, Harry Potter e Dom Casmurro.

*Por Isbela Alves

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*Fonte: observatorio3setor

Storynhas – O divertido e inusitado encontro de Rita Lee e Laerte num livro cheio de humor e rock‘n’roll

Os fãs de Rita Lee conhecem o humor de sua estrela. Ao longo dos anos, se acostumaram com as histórias desbocadas e surpreendentes que Rita conta em sua página do Twitter. São narrativas cômicas, ternas, tristes, biográficas, melancólicas, críticas, ferrenhas, raivosas e doces, às vezes tudo isso numa mesma história – ou numa mesma frase.

Laerte muitas vezes não precisa de frases. Seu estilo, tão icônico e marcante quanto uma canção de Rita, atravessou gerações se renovando com frescor e graça. Seja nas tiras, nas histórias longas ou nas ilustrações, os desenhos de Laerte carregam personalidade, humor, drama e política, com doses de filosofia e metafísica.

A imaginação de Rita Lee. O traço de Laerte. Storynhas marca o encontro desses grandes artistas, numa obra inusitada e escandalosamente divertida. Criado a partir dessas mini-histórias, Storynhas é um divã aberto para o pensamento anárquico, filosófico e deslumbrante da cantora.
Atenção: pode conter rock‘n’roll.

 

 

 

 

 

Título original: STORYNHAS
Capa: Alceu Chiesorin Nunes
Páginas: 96
Formato: 20.50 x 19.00 cm
Peso: 0.304 kg
Acabamento: Brochura
Lançamento: 21/11/2013
ISBN: 9788535923605
Selo: Companhia das Letras

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“Guitarras Lendárias” – Livro (Gian Bazzo )

Se você for como eu um grande admirador de guitarras e suas histórias no universo da música, especialmente do rock, então deveria dar uma olhada mais de perto (e adquirir se possível) no livro recém lançado de Gian Bazzo – “Guitarras Lendárias”.

“Guitarras Legendárias” é uma antologia com as histórias de 99 guitarras que revolucionaram a música.
O livro foi realizado com um projeto gráfico à altura das grandes guitarras. Impresso com qualidade e tendo a maioria das suas 165 páginas coloridas, o formato horizontal em paisagem proporciona agradável leitura e visualização das bonitas imagens que envolvem o leitor com uma boa diagramação.

>> Mais ionformações no link abaixo:
http://guitarraslegendarias.com/

 

 

 

 

O livro “Guitarras Legendárias” pode ser comprado diretamente com o autor, Gian Bazzo, nos diversos canais relacionados abaixo, ou pelo Mercado Livre.

A obra também está disponível fisicamente na OpenStage, em Porto Alegre/RS. A loja fica na Av. Otto Niemeyer, 2415.

Contatos do autor:

gian.bazzo@hotmail.com
51 98124-8562 (WhatsApp)
www.fb.com/gian.bazzo (perfil pessoal no face)
www.fb.com/oguitarreiro (fanpage dO Guitarreiro)
www.oguitarreiro.com
link do Mercado Livre

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Inteligência artificial está escrevendo o fim de Game of Thrones

Ser fã de Game of Thrones não é uma tarefa fácil. Apesar dos corvos na última temporada parecerem supersônicos, fora de Westeros as coisas demoram para acontecer. Ainda mais agora, que a data de estreia da oitava temporada ainda não foi anunciada – parece que só voltaremos a ver Jon Snow, Tyrion e Daenerys em 2019.

Para os fãs dos livros, então, a espera é ainda mais difícil. George R.R. Martin começou a escrever a saga em 1996, anunciou que seriam sete livros e por enquanto só lançou cinco. O título do próximo capítulo já sabemos, é The Winds of Winter – e o escritor já falou que acha que irá lançá-lo em 2018. Assim, sem muitas certezas, até porque essa mesma promessa já havia sido feita em 2016 e 2017 (o que nos faz pensar se ele vai ser publicado algum dia). A solução para nossos problemas, então, foi exatamente a mesma que tomamos sempre que aparece alguma coisa que os humanos não estão conseguindo fazer: construímos uma máquina que está escrevendo o final de Game of Thrones. Pode voltar a fazer nada, George.

A ideia é do americano Zack Thoutt. Engenheiro de softwares, ele se aproveitou de uma tecnologia que acabou se tornando a queridinha dos programadores nos últimos anos: as redes neurais. Resumindo bastante o conceito da ferramenta, essas redes conseguem analisar um montante gigantesco de dados e aprender com eles para criar produtos novos. Entre as possibilidades estão ações que até então eram tidas como exclusivas para a raça humana, como escrever. “A rede neural compara o material que ela produz com os dados que você usou para alimentá-la. Assim, ela se atualiza e aprende a imitar melhor seus objetivos”, explica Thoutt à Motherboard. Para transformar teoria em prática, ele alimentou uma rede neural com todas as 5.376 páginas que Martin publicou em seus primeiros cinco livros, e pediu para o robozinho escrever. Assim ele o fez.

O algoritmo já é autor de cinco capítulos – e eles confirmam várias teorias dos fãs. Segundo a máquina [spoiler: se você não quer saber das teorias, melhor pular para o próximo parágrafo], Jon vai montar um dragão, Varys vai envenenar Daenerys e, sim, Jaime mata Cersei. A confirmação das teorias não teve nenhum tipo de direcionamento programado – ninguém incluiu comentários retirados de fóruns de discussão ou matérias especulativas. A única ação de Thoutt foi determinar a quantidade de palavras que um capítulo teria e escolher uma só, que serviria de base para o computador trabalhar. Seguindo o conceito de que sempre um personagem seria a figura principal de cada trecho, Thoutt elegeu como palavra-chave o nome de alguma figura de Westeros (o que acabou virando o nome dos capítulos). “Acho que isso valida que qualquer coisa pode acontecer em Game of Thrones. Eu não alimentei ela com nada vindo de fãs, apenas com os livros”, diz Thoutt.

O computador conseguiu ir além das teorias já populares na internet. Ele criou novos plot twists, até então inéditos. Um deles é que Sansa Stark, na verdade, é uma Baratheon. “Foi, literalmente, a primeira frase que o algoritmo escreveu. Eu achei muito engraçado”, conta Thoutt. A máquina ainda criou um novo personagem, uma espécie de pirata chamado Greenbeard [Barbaverde, se imaginarmos a tradução para português]. E Hodor (que ainda está vivo nos livros) falou algo que não é, bem, seu próprio nome: “Hodor olhou para eles, gritando ‘qual caminho você deveria estar em casa’”.

A frase de Hodor não faz muito sentido, assim como diversos acontecimentos. Ned Stark, por exemplo, reaparece no texto como se nunca tivesse morrido. A falta de coerência tem duas principais razões: 1) o fato de Martin ter escrito muito, mas não o bastante. As Crônicas de Gelo e Fogo possuem 32 mil palavras; para alimentar uma rede neural de forma satisfatória, seria necessário um número 100 vezes maior. 2) A inventividade dos livros. Apesar de não ser um texto grande o suficiente, Martin é extremamente descritivo, e adjetivos acabam confundindo redes neurais. Isso, somado a locais fictícios e títulos que não existem (como Meistre e Sor) atrapalham ainda mais o algoritmo.

Os problemas, no entanto, estão longe de ser uma preocupação. Tudo não passa de um grande experimento sem pretensões de substituir os livros do verdadeiro autor. “Obviamente não é perfeito. Não está construindo uma história a longo-termo e a gramática não é perfeita. Mas o sistema é capaz de aprender o básico da língua inglesa e a própria estrutura do estilo de George R. R. Martin”, afirma Thoutt. Deve bastar – pelo menos até a próxima temporada.

 

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*Fonte: superinteressante

Esqueça um livro e espalhe conhecimento

Amigos,
Precisamos de voluntários de várias partes do Brasil para “esquecer” livros no dia  25/07/2017″.
É o dia do:
“Esqueça um livro e espalhe conhecimento.”

Vamos?
Deixe no restaurante, no ponto de ônibus, dentro do metrô, sobre a bancada do banco , no táxi. A escolha é livre.
Vale um bilhetinho, explicando o projeto e o presente !

Modelo de Bilhetinho:
Ei, você que achou este livro!
Agora ele é SEU !
A iniciativa faz parte de um projeto de incentivo à leitura e compartilhamento de conhecimento.

Em 25 de janeiro de 2016, houve a primeira edição e foi um sucesso.
Participe da segunda edição no dia
25 DE JULHO DE 2017.
VAMOS COMPARTILHAR TAMBÉM ESSA CAMPANHA, É SÓ COPIAR E COLAR.

 

Alice in Chains: a história não revelada (biografia / David de Sola)

O Alice in Chains esteve entre as vozes mais altas de Seattle. Foram pioneiros icônicos que mesclaram o grunge ao metal de maneiras que continuam a influenciar os artistas contemporâneos, e sua história envolve trabalho duro, autodestruição, um renascimento das cinzas e o prosseguimento de um legado duradouro.

Quatro anos depois de seus integrantes se reunirem pela primeira vez num depósito sob a Ballard Bridge, em Seattle, o Alice in Chains se tornou o primeiro dos quatro gigantes do grunge – antecedendo o Nirvana, o Pearl Jam e o Soundgarden – a conseguir um disco de ouro e alcançar reconhecimento nacional. Com o carismático Layne Staley ao microfone, se tornaram uma das mais influentes e bem-sucedidas bandas provindas da cena musical de Seattle. Porém, à medida que a banda crescia, cresciam também seus problemas.

O renomado jornalista David de Sola se aventura sob os segredos, as fofocas e os rumores em torno da banda para contar sua história completa pela primeira vez. Baseando-se numa vasta gama de entrevistas com pessoas com conhecimento direto sobre a banda, muitas das quais falaram em público pela primeira vez, o autor explora como as drogas quase destruíram a banda e levaram as vidas de Staley e do baixista original, Mike Starr, e relata a ressurreição da banda com o novo vocalista, William DuVall.

Dos esforços anônimos até o topo das paradas com hits como “Would?”, “Man in the Box” e “Rooster”, Alice in Chains: a história não revelada mostra os membros da banda não como caricaturas de rock stars, mas como seres humanos brilhantes, imperfeitos e dotados de nuances, cujos anos de trabalho duro levaram ao sucesso que pareceu chegar da noite para o dia e mudou a cultura musical para sempre.

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*Fonte: edicoesideal

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Artista usa argila para modelar e criar incríveis capas de livros tridimensionais

Existe aquela famosa frase “não se julga um livro pela capa”. Eu concordo em partes. Particularmente não consigo evitar de olhar as capas dos livros e revistas em geral, analisar as cores, fotos, ilustrações, disposição dos elementos, tipografia, passar a mão, sentir o verniz e até o cheiro do impresso. Se eu gostar da capa, é compra praticamente certa para deixar na minha estante e, claro, ler também 🙂

Não é de hoje que as capas dos livros são verdadeiras obras de arte e até itens de coleções. Pensando nisso a artista  Mandarin Duck, como é conhecida nas redes sociais, realiza obras incríveis esculpindo e modelando com polymer clay, conhecida aqui no Brasil como cerâmica plástica, belíssimas capas de livros! Usando como tema fantasia, contos de fadas, animais, e mitologia em geral, os livros ganham um aspecto tridimensional e tátil que vão além das técnicas tradicionais

*Fonte/texto: sala7design

Confira nesse link mais artes de capas de livros da artista :
http://sala7design.com.br/2016/06/artista-usa-argila-para-modelar-e-criar-incriveis-capas-de-livros-tridimensionais.html

 

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Lou Reed – Transformer

O livro da biografia de Lou Reed, Transforme: A História Completa de Lou Reed, narra a trajetória e as transformações do líder da emblemática banda The Velvet Underground, ao longo de 40 anos de sua carreira.

O autor, Victor Bockris, relata desde o tratamento de eletrochoque ao qual Lou foi submetido na adolescência – último recurso da tentativa frustrada de seus pais de barrar sua rebeldia e sua homossexualidade – até os sucessos e as polêmicas de sua carreira solo, passando pelas relações conflituosas com suas musas e pelos problemas com drogas. A obra também traz relatos de quem o conheceu de perto, como John Cale, Andy Warhol, Nico, Laurie Anderson, William S. Burroughs e David Bowie.

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Hell’s Angel – A Vida e a Época de Sonny Barger e do Hell’s Angels Motorcycle Club

O único livro autêntico e autorizado sobre o Hell’s Angels Motorcycle Club, escrito pelo membro fundador Sonny Barger. A autobiografia de Sonny Barger oferece uma fascinante janela para o mundo secreto dos Hell’s Angels. Sonny narra o nascimento do clube de Oakland e as quatro décadas de turbulência que se seguiram. Hell’s Angel também mostra como o HAMC revolucionou o visual da Harley-Davidson e construiu uma verdadeira fraternidade sobre duas rodas ao redor do mundo.
A edição nacional conta com um prefácio exclusivo escrito por um Hell’s Angel do Brasil e tradução do jornalista Eduardo Ribeiro, da Vice. O livro traz dezenas de fotos, incluindo muitas de coleções particulares e de fotógrafos renomados, que fornecem uma documentação visual para este relato extraordinário que se tornou um best-seller nos EUA. Muito longe de ser simplesmente uma história sobre motocicletas, personagens pitorescos ou emoção em alta velocidade, Hell’s Angel é a narrativa definitiva sobre lealdade e traição, subculturas e irmandade, e o verdadeiro preço da liberdade.

*Fonte: Saraiva

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Guitar Aficionado — The Collections: The Most Famous, Rare, and Valuable Guitars in the World

Confira o lançamento de um novo livro para os fãs de guitarra – Guitar Aficionado — The Collections: The Most Famous, Rare, and Valuable Guitars in the World. Um livro de luxo que apresenta as guitarras épicas do mundo e as pessoas que as possuem. Todos os instrumentos fotografados em detalhes meticulosos e acompanhados por descrições e lembranças nas palavras dos próprios artistas. Segundo consta,  com fotos e histórias magníficas dos instrumentos emblemáticos , históricos e, muitas vezes de valor inestimável de artistas como: Stevie Ray Vaughan, John Lennon, Eddie Van Halen, Jimmy Page, Billy Gibbons, Duane Allman, Carlos Santana, Jeff Beck, Joe Bonamassa e muito outros mais.

*Fonte: guitarworld.com

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Coleção Vaga-lume (livros)

Se você for de uma geração mais velha, assim como eu sou, então certamente deve conhecer muito bem ou então já um certo contato com algum dos livros daquela famosa Coleção Vaga-lume, da Editora Ática.

Estes dias mesmo eu estava conversando com alguns amigos sobre este assunto, da importância que estes livros (ao menos os que eu li – e foram vários, te asseguro) para mim e meu gosto pela leitura, que mantenho até hoje.

Esta coleção estava em tudo que é estante de livro de biblioteca de colégio, livrarias e até em bancas de revistas, era um fenômeno na época – aqui me refiro aos anos 70/80 – talvez mais pela qualidade do livro, que me parece ser de uma edição bem mais simples do que de outros modelos, talvez isso tenha ajudado no baratear de seu custo. Eram vários títulos, alguns clássicos e outros nem tanto, mas me lembro de ter lido primero o “Escaravelho do Diabo” e ter ficado muito impressionado naquela época de guri, assim como aos meus amigos da turma que também leram. Por anos foi o meu livro preferido. Li vários outros títulos da coleção, alguns por gosto e escolha própria e outros simplesmente por uma questão de seleção de professores, para ficha de leitura na escola. Mas o livro o “Rapto do Garoto de Ouro” foi o que me fez querer um dia ser guitarrista, sem dúvida, ou seja, um livro naquela época me influenciou, aos 10 anos de idade, bem mais do que qualquer álbum do Kiss.

*Um bom sinal. Agora este mesmo amigo com quem eu conversava sobre estes livros clássicos de minha infância e adolescência (salve Goró!), me mandou um link super interessante para um post da escritora Jana Lauxen, que comenta algumas curiosidades sobre a coleção Vaga-lume. Confira no link abaixo:

http://homoliteratus.com/17-curiosidades-sobre-a-colecao-vaga-lume/

>> Na matéria da Jana Lauxen comenta:
O Escaravelho do Diabo, de Lúcia Machado de Almeida, em breve sairá das estantes diretamente para as telas de cinema. A obra está em fase de pré-produção, e terá direção de Carlos Milani.

Confira aqui então o site do filme: http://www.oescaravelhododiabo.com.br/

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108 Rock Star Guitars – Livro

O livro “108 Rock Star Guitars” da autora e fotógrafa Lisa S. Johnson é uma extensa coleção de fotos incrivelmente pessoais e íntimos das guitarras queridas de propriedade de astros do rock. Ela fotografou de perto durante anos essas obras de artes de seis cordas pertencentes a grandes músicos/artistas como Les Paul, Eric Clapton, Keith Richards, Jimmy Page, Lou Reed, Carlos Santana, Bruce Springsteen, Nancy Wilson, Bonnie Raitt, Rick Nielsen, Slash, Jack White, Billy Gibbons, Ace Frehley e muitos outros. Esta requintada obra de 396 páginas, na verdade um livro de arte, encadernado em couro sintético com relevo vermelho, apresenta 300 imagens que revelama assinatura artística de Johnson, uma macrofotografia com estilo dos detalhes íntimos, gravuras, totens, e toques pessoais que encarnam o verdadeiro espírito do músico. Paralelamente a estas imagens, Johnson fornece anedotas pessoais para descrever sua longa jornada para fotografar esses instrumentos emblemáticos e documentos de suas viagens a partir dos bastidores e corredores de algumas das mais famosas salas de concerto do mundo e com os artistas em casas particulares.

*Taí um bom presente para se pedir ao Papai Noel este ano.

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Gibson Les Paul - Zakk Wylde
Gibson Les Paul – Zakk Wylde

Fender Strato - Wayne Kramer
Fender Strato – Wayne Kramer

Gibson Les Paul - Slash
Gibson Les Paul – Slash

Gibson SG Double Neck 68 - Jimmy Page
Gibson SG Double Neck 68 – Jimmy Page

Fender PBass - Roger Waters
Fender PBass – Roger Waters

Gibson Les Paul - Robby Krieger
Gibson Les Paul – Robby Krieger

Fender Strato - Jeff Beck
Fender Strato – Jeff Beck

Rickenbacker - Lemmy Kilmister
Rickenbacker – Lemmy Kilmister

Gibson ES 355 - Alex Lifeson
Gibson ES 355 – Alex Lifeson

Gibson Les Paul - Peter Frampton
Gibson Les Paul – Peter Frampton

FenderTelecaster 53 - Bruce Springsteen
FenderTelecaster 53 – Bruce Springsteen