Como controlar pensamentos intrusivos?

Um novo estudo da Universidade Hebraica de Jerusalém observou que o controle reativo pode ajudar as pessoas a evitar um pensamento intrusivo. Ou seja, a pessoa reconhece o pensamento e depois volta seu foco para outra coisa. No entanto, o controle proativo total se mostrou mais eficaz, impedindo o pensamento de atingir a consciência antes de qualquer coisa – o problema: esse tipo de “poder” é mais difícil de se alcançar.

Apesar de, para a maioria das pessoas, os pensamentos indesejados serem apenas distrações que nos tiram o foco de coisas importantes, eles podem significar algo um pouco mais grave. Como explica a Dra. Lauren Wadsworth, instrutora clínica sênior em psiquiatria na Universidade de Rochester, Estados Unidos, a persistência desses pensamentos “pode ser um sintoma de muitos transtornos psiquiátricos”.

Analisando com palavras associadas
Os pesquisadores da universidade em Jerusalém analisaram 80 voluntários que receberam uma tarefa de associação livre com dicas verbais – e que teriam recompensas financeiras no decorrer do processo. Os participantes viram pistas de 60 palavras na tela do computador, uma de cada vez, e tinham que escrever uma palavra associada em resposta a cada palavra.

Por exemplo, se a palavra fosse “mesa”, eles podiam escrever “cadeira”. Cada uma das 60 palavras-chave foi apresentada uma vez e repetida outras quatro, de forma aleatória.

Então, os pesquisadores dividiram os participantes em 2 grupos iguais. O grupo controle foi autorizado a escrever de novo a mesma palavra associada quando as palavras-chave apareciam repetidas. Já no grupo de teste, as pessoas tinham que pensar em uma nova palavra associada a cada repetição. Só que, se fizessem uma associação repetida, não teriam o bônus financeiro.

O tempo que cada participante levou para responder às sugestões foi cronometrado. Houve também instruções e organização levando em consideração tempo de digitação e nível de “associação” (de 0 a 10, para “mais fortemente associada”) das palavras, de acordo com a percepção dos voluntários.

Conforme explica o Dr. Isaac Fradkin, pesquisador de pós-doutorado e principal autor do estudo, associações repetidas – por exemplo, pensar em “cadeira” por uma segunda vez para uma palavra-chave e assim por diante – “são pensamentos indesejados. Eles distraem o participante do objetivo (criar uma nova associação)”.

As pessoas do grupo de teste acabaram usando a mesma associação apenas 6% das vezes em comparação com 50,5% das respostas do grupo de controle. Elas também levaram mais tempo para criar uma nova palavra associada na hora em que um termo era repetido – os pesquisadores relataram que isso era consistente com o controle reativo.

Supressão proativa de pensamento
Os pesquisadores então excluíram as associações que os participantes julgaram ter a associação mais forte com a sugestão (já que seriam mais difíceis de “esquecer”) e se concentraram nos tempos de resposta para sugestões e associações que foram mais fracas na primeira vez.

Um modelo computacional baseado em tempos de reação e níveis de associação entrou em ação neste momento, para determinar como as pessoas estavam evitando associações repetidas. Então, os pesquisadores descobriram que a força associativa mais fraca aumentou o tempo de reação em comparação com o grupo de controle, mas deu tempos de reação mais rápidos do que quando a força associativa era forte. E isso mostrou o uso de uma supressão proativa de pensamento.

A conclusão dos pesquisadores foi de que o controle do pensamento reativo atrasaria o tempo de reação, pois a pessoa teria que rejeitar a palavra de associação repetida e pensar em outra. Por sua vez, o controle proativo evitaria completamente o pensamento intrusivo (ou seja, a associação repetida), acelerando assim o tempo de reação.

Deixa acontecer naturalmente
Os participantes do grupo de teste de supressão de pensamento tendiam a ficar mais rápidos depois de rejeitar uma associação repetida uma vez, evitando assim um processo de “looping”. O Dr. Fradkin aponta que o desafio é “deixar em paz” os pensamentos intrusivos quando eles vierem à mente, sem lutar contra ou prestar muita atenção neles. “Precisamos de mais pesquisas para examinar como as descobertas de nosso estudo podem ser usadas para dar conselhos concretos”.

*Por Ronnie Mancuzo
………………………………………………………………..
*Fonte: olhardigital

43 perguntas que vão libertar a sua mente

Atualmente, uma das nossas principais barreiras é o estresse. Sua origem é muito importante para que se possa trabalhar na sua superação e evitação. Mas o fato é que podemos sofrer com ele tanto se tivermos coisas demais para fazer quanto se, pelo contrário, tivermos tempo livre em excesso.

Assim, diante de qualquer situação na qual o estresse tenha se tornado um companheiro constante, precisamos usar recursos para alcançar um equilíbrio emocional saudável para o nosso ser. Afinal, o estresse pode causar ou levar a muitas doenças que, a longo prazo, são de difícil resolução e também causam saturação mental.

“Manter o corpo em boa saúde é um dever… do contrário, não seremos capazes de manter nossa mente forte e clara.”

-Buda Gautama-

Quais são as 43 perguntas para libertar a sua mente?
Hoje, gostaríamos de compartilhar 43 perguntas para que você possa libertar a sua mente e, assim, evitar o estresse. Aconselhamos a respondê-las rapidamente, sem pensar muito. Afinal, não haverá respostas negativas ou positivas, nem corretas ou incorretas.

Essas perguntas vão apenas te dar uma ajuda para que você possa mergulhar nas profundezas do seu subconsciente e, assim, superar o que te impede de seguir adiante. A sua eficácia e simplicidade vão te surpreender quando terminá-las.

Quantos anos você diria que aparenta se não soubesse a sua idade?

O que é pior: suportar a derrota ou nunca ter tentado?

Por que, se a vida é tão curta, você faz tantas coisas de que não gosta e, ao mesmo tempo, tão poucas coisas que são realmente apaixonantes para você?

Se o trabalho foi concluído e tudo foi dito e feito, houve mais palavras ou ações?

Caso você pudesse mudar uma única coisa no mundo, o que você escolheria?

Se a felicidade fosse a moeda local, que trabalho te permitiria ser um milionário?

Você está fazendo o que acredita ou está tentando acreditar no que faz ?

Se a vida humana durasse em média 50 anos, o que você mudaria na sua para que a tivesse vivido ao máximo?

Está chovendo, você precisa de uma carona para casa, um carro para. Quem está dirigindo?

“A beleza das coisas existe no espírito de quem as contempla.”

-David Hume-

O que mais te preocupa: fazer as coisas bem ou fazer o correto?

Você está jantando com três amigos que você valoriza e respeita. Então, eles começam a criticar um dos seus amigos próximos sem saber da amizade que existe entre vocês. Porém, essa crítica é injusta. Como você agiria?

Se você pudesse dar apenas um conselho para uma criança pequena, o que você diria?

Você quebraria uma lei para salvar alguém que você ama?

Você já viu loucura onde em seguida viu genialidade?

Na sua vida, o que você faz de diferente dos outros?

Como é possível que o que te faz feliz não faça os outros felizes também?

O que você realmente tem vontade de fazer, mas ainda não fez? O que está te impedindo?

Você ainda continua preso a algo que deveria ter deixado de lado há muito tempo?

Se te oferecessem a oportunidade de se mudar para sempre para outro país, para onde você iria? Por quê?

Você aperta o botão para chamar o elevador mais de uma vez? Você acha que isso vai fazer com que ele venha mais rapidamente?

O que você prefere ser: um gênio neurótico ou um tolo feliz?

Por que você é você?

Se você pudesse ser seu próprio amigo, você realmente gostaria de viver essa amizade?

Você chega em casa e há uma visita que você não esperava. Quem é?

O que faz você se sentir mais grato na vida?

O que você prefere: perder todas as suas memórias ou não ter a possibilidade de formar novas?

É possível conhecer a verdade sem se esforçar?

Seu maior medo já se tornou realidade?

Você se lembra do que mais fez você se sentir mal 3 anos atrás? Isso ainda tem o mesmo significado?

Qual é a lembrança mais feliz da sua infância? Por que esta é uma lembrança feliz?

Quais experiências do seu passado fizeram você se sentir verdadeiramente vivo?

Se não agora, então quando?

Se você ainda não alcançou o que deseja, o que te impede de conseguir?

Já te aconteceu de estar com uma pessoa durante um longo tempo sem dizer nenhuma palavra e então sentir que aquela foi a melhor conversa que você já teve?

É possível saber o que é certo e o que é errado sem ter dúvida de estar equivocado?

Se você recebesse um milhão de euros neste instante, você deixaria o seu emprego?

O que você prefere: ter muito trabalho e ter a obrigação de fazer tudo ou ter pouco trabalho mas fazer o que gosta?

Você tem a sensação de que o dia de hoje já se repetiu milhões de vezes?

Se todos que você conhece morressem amanhã, quem você visitaria hoje?

Qual a diferença entre viver e existir?

Quando chegará o dia em que finalmente valerá a pena correr o risco e fazer o que parece certo para você?

Se você aprende com seus erros, por que tem medo de cometê-los?

O que você faria de forma diferente se soubesse que ninguém te julgaria?

“Os limites da minha linguagem são os limites da minha mente. Tudo o que sei é aquilo para o qual tenho palavras.”

-Ludwig Wittgenstein-

…………………………………………………………
*Fonte: amenteemaravilhosa

Heurísticas e vieses cognitivos

Uma heurística é um atalho mental que permite às pessoas resolver problemas e fazer julgamentos com rapidez e eficiência.

Uma heurística é um atalho mental que permite às pessoas resolver problemas e fazer julgamentos com rapidez e eficiência. Essas estratégias práticas reduzem o tempo de tomada de decisão e permitem que as pessoas funcionem sem parar constantemente para pensar sobre o próximo curso de ação. As heurísticas são úteis em muitas situações, mas também podem levar a vieses cognitivos.

Estar ciente de como as heurísticas funcionam, bem como das tendências potenciais que elas introduzem, pode ajudá-lo a tomar decisões melhores e mais precisas.

Primeiras definições de heurísticas
Foi durante a década de 1950 que o economista e psicólogo cognitivo vencedor do Prêmio Nobel Herbert Simon introduziu originalmente o conceito de heurística quando sugeriu que enquanto as pessoas fazem escolhas racionais, o julgamento humano está sujeito a limitações cognitivas. Decisões puramente racionais envolveriam pesar todas as alternativas, como custos potenciais e possíveis benefícios.

Mas as pessoas são limitadas pela quantidade de tempo que têm para fazer uma escolha, bem como pela quantidade de informações que temos à nossa disposição. Outros fatores, como inteligência geral e precisão das percepções, também influenciam o processo de tomada de decisão.

Durante a década de 1970, os psicólogos Amos Tversky e Daniel Kahneman apresentaram suas pesquisas sobre vieses cognitivos. Eles propuseram que esses preconceitos influenciam o modo como as pessoas pensam e os julgamentos que as pessoas fazem.

Como resultado dessas limitações, somos forçados a confiar em atalhos mentais para nos ajudar a dar sentido ao mundo. A pesquisa de Simon demonstrou que os humanos eram limitados em sua capacidade de tomar decisões racionais, mas foi o trabalho de Tversky e Kahneman que introduziu o estudo das heurísticas e as formas específicas de pensamento nas quais as pessoas dependem para simplificar o processo de tomada de decisão.

Por que usamos heurísticas
A heurística desempenha papéis importantes tanto na resolução de problemas quanto na tomada de decisões, pois frequentemente recorremos a esses atalhos mentais quando precisamos de uma solução rápida.

Aqui estão algumas teorias diferentes de psicólogos sobre por que confiamos nas heurísticas.

Substituição de atributo: As pessoas substituem perguntas mais simples, porém relacionadas, por perguntas mais complexas e difíceis.

Redução de esforço: As pessoas utilizam a heurística como um tipo de preguiça cognitiva para reduzir o esforço mental necessário para fazer escolhas e tomar decisões.

Rápido e econômico: As pessoas usam heurísticas porque podem ser rápidas e corretas em certos contextos. Algumas teorias argumentam que as heurísticas são, na verdade, mais precisas do que tendenciosas.

Para com a tremenda quantidade de informações que encontramos e acelerar o processo de tomada de decisão, o cérebro depende dessas estratégias mentais para simplificar as coisas, para que não tenhamos que gastar quantidades infinitas de tempo analisando cada detalhe.

Você provavelmente toma centenas ou até milhares de decisões todos os dias. O que você deve comer no café da manhã? O que você deve vestir hoje? Você deve ir de carro ou pegar o ônibus? Felizmente, as heurísticas permitem que você tome essas decisões com relativa facilidade, sem muita agonia.

Por exemplo, ao tentar decidir se você deve dirigir ou pegar o ônibus para o trabalho, você pode repentinamente lembrar que estão rolando umas obras na rota do ônibus. Você percebe que isso pode diminuir a velocidade do seu deslocamento e fazer com que você se atrase para o trabalho. Portanto, você sai mais cedo e dirige para o trabalho em uma rota alternativa. A heurística permite que você pense nos resultados possíveis rapidamente e chegue a uma solução.

Tipos de heurísticas
Existem muitos tipos diferentes de heurísticas, incluindo a heurística de disponibilidade, a heurística de representatividade e a heurística de afeto. Embora cada tipo desempenhe um papel na tomada de decisões, eles ocorrem em contextos diferentes. Compreender os tipos pode ajudá-lo a entender melhor qual deles você está usando e quando.

Disponibilidade
A heurística de disponibilidade envolve a tomada de decisões com base na facilidade de trazer algo à mente. Quando estiver tentando tomar uma decisão, você pode se lembrar rapidamente de uma série de exemplos relevantes. Como eles estão mais facilmente disponíveis em sua memória, você provavelmente julgará esses resultados como sendo mais comuns ou de ocorrência frequente.

Por exemplo, se você está pensando em voar e de repente pensa em uma série de acidentes aéreos recentes, pode achar que viajar de avião é muito perigoso e decidir viajar de carro. Como esses exemplos de desastres aéreos vêm à mente com tanta facilidade, a heurística de disponibilidade leva você a pensar que acidentes aéreos são mais comuns do que realmente são.

Representatividade
A heurística de representatividade envolve a tomada de decisão comparando a situação atual com o protótipo mental mais representativo. Quando estiver tentando decidir se alguém é confiável, você pode comparar aspectos da pessoa a outros exemplos mentais que possui. Uma doce mulher mais velha pode lembrá-lo de sua avó, então você pode supor imediatamente que ela é gentil, gentil e confiável.

Afeto
A heurística do afeto envolve fazer escolhas que são influenciadas pelas emoções que um indivíduo está experimentando naquele momento. Por exemplo, pesquisas mostraram que as pessoas têm mais probabilidade de ver as decisões como benefícios e menores riscos quando estão de bom humor. As emoções negativas, por outro lado, levam as pessoas a se concentrarem nas desvantagens potenciais de uma decisão, e não nos possíveis benefícios.

Ancoragem
O viés de ancoragem envolve a tendência de ser excessivamente influenciado pelo primeiro bit de informação que ouvimos ou aprendemos. Isso pode dificultar a consideração de outros fatores e levar a escolhas erradas. Por exemplo, o viés de ancoragem pode influenciar quanto você está disposto a pagar por algo, fazendo com que você salte na primeira oferta sem procurar um negócio melhor.

Como a heurística pode levar ao viés
Embora a heurística possa nos ajudar a resolver problemas e acelerar nosso processo de tomada de decisão, ela pode introduzir erros. Como você viu nos exemplos acima, a heurística pode levar a julgamentos imprecisos sobre como as coisas ocorrem e sobre o quão representativas certas coisas podem ser.

Só porque algo funcionou no passado não significa que funcionará novamente, e confiar em uma heurística existente pode tornar difícil ver soluções alternativas ou apresentar novas ideias.

A heurística também pode contribuir para coisas como estereótipos e preconceito. Como as pessoas usam atalhos mentais para classificar e categorizar pessoas, elas frequentemente ignoram informações mais relevantes e criam categorizações estereotipadas que não estão em sintonia com a realidade.

Fique atento e conheça mais a sua maneira de raciocinar 😉

*Por Wagner Brenner

…………………………………………………………………………………………………..
*Fonte: updateordie

Quando a mente fabrica a doença

Em livro, neurologista Suzanne O’Sullivan descreve pacientes com transtornos psicossomáticos

Quase todos nós aceitamos sem problemas que o coração bata com mais força quando nos aproximamos da pessoa por quem estamos apaixonados, ou que as nossas pernas tremam quando é preciso falar em público. São emoções que provocam sintomas físicos reais. Entretanto, custa aceitar que os mesmos pensamentos que causam um frio na barriga cheguem a desencadear doenças graves, como cegueira, convulsões ou paralisias. E, no entanto, é justamente isso que descreve a neurologista Suzanne O’Sullivan no livro It’s All in Your Head (está tudo na sua cabeça, na tradução literal, ainda inédito no Brasil), no qual revê alguns dos casos mais impactantes de doenças psicossomáticas com os quais se deparou ao longo da carreira.

Certa vez, O’Sullivan teve uma paciente, chamada Linda, que percebeu um pequeno inchaço no lado direito da cabeça. Era só um cisto sebáceo, mas ela não parava de fazer exames e consultas. Pouco depois, perdeu a sensibilidade do braço e da perna direitos; a paciente tinha certeza de que o inchaço havia atingido o cérebro. Quando O’Sullivan a examinou, todo o lado direito do corpo – o mesmo onde estava o caroço – já havia perdido o movimento e a sensibilidade. Só que Linda não sabia que o lado direito do cérebro na verdade controla os movimentos do lado esquerdo do corpo, e por isso sua mente se enganou ao criar os sintomas. Linda, na verdade, sofria de um transtorno psicossomático – seus pensamentos desencadeavam sintomas de uma doença inexistente.

Quando O’Sullivan estava se especializando em neurologia, foi ensinada a distinguir os doentes que tinham sintomas físicos causados por conflitos mentais. “Todos os meus pacientes tinham convulsões, mas em 70% dos casos não sofriam de epilepsia: por mais que fossem examinados, não encontrávamos nenhuma lesão ou causa neurológica que explicasse seus sintomas. Tinha de ser algo psicológico.” Mas mandar os pacientes para casa com o diagnóstico que não eram epiléticos não servia de consolo, de modo que a médica se sentiu obrigada a encontrar uma maneira de ajudá-los.

“As incapacidades que criamos com nossa mente são tão infinitas que já deixei de acreditar nos limites”

Em 2004 ela começou a agir, e desde então, quando encontra um paciente com sintomas, mas sem lesões neurológicas, tenta lhe explicar que a origem dos seus males é um problema psicológico mal resolvido. Geralmente, porém, os pacientes se negam a aceitar esse diagnóstico. “Eles têm um estresse mental do qual não estão conscientes, e alguém está obrigando-os a encará-lo”, diz a médica. “Esses sintomas são uma manifestação do organismo: seu organismo está lhe dizendo que algo não vai bem dentro de você, e que você não está percebendo.”

Ninguém está a salvo dessas doenças, e há centenas de causas que as originam. Segundo O’Sullivan, os casos muito extremos, como as convulsões ou paralisias, costumam nascer de traumas psicológicos severos; os menos graves podem surgir de um amontoado de pequenos esgotamentos que os pacientes não sabem administrar. “Depende da atenção que a pessoa presta às dores. Se ficarem obcecadas e buscarem repetidamente uma explicação médica que não existe, é possível que acabem desenvolvendo a doença psicossomática”, explica O’Sullivan.

Para se curar, o acompanhamento psicológico é indispensável. Segundo O’Sullivan, a primeira coisa a fazer é abandonar a ideia de que há uma enfermidade orgânica. A seguinte etapa é ver como a mente afeta o corpo: se você sente palpitações e nota que está ansioso, elas começarão a parecer muito menos graves, já que você conhece as causas. Mas, se associa essas palpitações a problemas cardíacos, e os exames médicos não comprovam isso, você provavelmente ficará obcecado, e as palpitações irão piorar.

“Seu organismo está lhe dizendo que algo não vai bem dentro de você, e que você não está percebendo”

“Às vezes, os pacientes desejam desesperadamente que você encontre um resultado ruim nos exames, que dê um nome para sua doença e receite alguns comprimidos que justifiquem suas dores”, conta a neurologista. Esse problema é muito mais comum do que se imagina. Cerca de 30% das pessoas sofrem disso, e a imensa maioria nem sequer fica sabendo.

Após mais de dez anos de dedicação às enfermidades psicossomáticas, Suzanne O’Sullivan continua sem saber apontar o caso mais grave que viu. “Os casos mais duros são os de pessoas que adoeceram quando tinham 16 anos e, aos 50, continuam indo a médicos. Estão cegos ou em cadeira de rodas e continuam se submetendo a operações. Conheço pessoas que comem por um tubo, mas não têm nenhuma doença orgânica. Todas as partes do seu organismo foram afetadas por sua mente”, relata. Nada mais surpreende essa neurologista. “As incapacidades que criamos com nossa mente são tão infinitas que já deixei de acreditar nos limites”, diz.

*Por M. Victoria S. Nadal

…………………………………………………………………….
*Fonte: elpais-brasil

Benefícios do vinho tinto para o coração, corpo e mente

Você já ouviu falar do paradoxo francês? É um fenômeno bem pesquisado que se refere a pessoas que vivem em certas partes da França, onde o vinho tinto é comumente consumido durante as refeições e tem menos casos de morte por doença coronariana, embora essas pessoas tenham um estilo de vida considerado que tem riscos maiores do que aqueles que vivem nos Estados Unidos e outros países desenvolvidos. Estudos mostram que esse fenômeno pode ser devido aos muitos benefícios cardioprotetores do vinho tinto.

Aproveitar os benefícios do vinho tinto para a saúde não é uma prática nova. Uma pesquisa na Universidade de Harvard encontrou um frasco no túmulo do Rei Escorpião I, que remonta a 3150 aC, que contém vestígios de vinho junto com resíduos de ervas.

Com base nas descobertas, os pesquisadores testemunham a grande antiguidade dos vinhos de ervas egípcias como remédio e sua importância nos faraós durante a unificação inicial do país. Esses vinhos continham ervas dissolvidas, como bálsamo, hortelã, sálvia, tomilho, bagas de zimbro, mel e incenso, e eram consumidas para tratar vários problemas de saúde, desde problemas digestivos até herpes.

Além do conhecimento dos nossos antepassados, que usavam o vinho para tratar doenças e enfermidades, milhares de estudos publicados ao longo de várias décadas provaram que o vinho tinto, quando consumido com moderação, pode ter um efeito positivo na saúde do seu coração, melhorar a função cognitiva, reduzir o estresse oxidativo e até mesmo normalizar os níveis de açúcar no sangue.

Quando consumido em pequenas quantidades, o vinho tinto pode ser considerado um superalimento que fornece poderosos antioxidantes que curam o corpo a um nível celular, como a quercetina e o resveratrol. É por isso que os benefícios do vinho tinto são tão abundantes quando você consome com moderação.

Os 6 principais benefícios do vinho tinto

1. Aumenta a saúde do coração
Compostos ativos no vinho tinto, incluindo polifenóis, resveratrol e quercetina, provaram ter propriedades cardioprotetoras. Numerosos estudos transversais, observacionais e controlados mostram que beber quantidades moderadas de vinho tinto tem efeitos benéficos em muitos aspectos diferentes relacionados à doença cardiovascular.

Pesquisas mostram que os nutrientes antioxidantes do vinho tinto podem retardar a progressão da aterosclerose, um tipo de arteriosclerose que ocorre quando há acúmulo de gorduras, colesterol e placa nas paredes das artérias.

Um estudo, publicado no International Journal of Molecule Medicine, descobriu que a ingestão moderada de álcool, especialmente vinho tinto, diminuiu a mortalidade cardíaca devido à aterosclerose, mas pessoas que não beberam vinho tinto e pessoas que bebiam em demasiado estavam em maior risco de mortalidade cardíaca.

Há também muitas evidências que apoiam o papel benéfico do resveratrol, que protege as células cardíacas do dano tecidual após um acidente vascular cerebral, inibe o acúmulo de plaquetas e diminui o acúmulo de triglicérides e colesterol. O resveratrol também demonstrou relaxar as artérias coronárias, tornando-se, pelo menos parcialmente, responsável pelos benefícios do vinho tinto associados à doença cardiovascular.

A quercetina, um dos flavonoides mais importantes presentes no vinho tinto, também provou promover a saúde do coração, regulando os níveis de pressão arterial, reduzindo a inflamação e prevenindo o estresse oxidativo.

2. Melhora o Colesterol
De acordo com um estudo publicado no European Journal of Clinical Nutrition, o consumo de vinho foi associado a um aumento significativo do colesterol HDL, com os participantes vendo seus níveis melhorarem em 11% a 16%.

Outro estudo, conduzido na Universidade Curtin, na Austrália, descobriu que o consumo regular de vinho tinto reduz o risco de desenvolver doenças cardiovasculares ao diminuir os níveis de colesterol LDL em mulheres na pós-menopausa em 8% e aumentar os níveis de colesterol HDL em 17%.

3. Combate os danos dos radicais livres
A acumulação de radicais livres desempenha um papel importante no desenvolvimento de doenças crônicas e degenerativas, incluindo câncer, doenças auto-imunes, artrite reumatoide, doenças cardiovasculares e doenças neurodegenerativas. Os antioxidantes presentes no vinho tinto ajudam a neutralizar o estresse oxidativo ao agir como sequestradores de radicais livres que previnem e reparam os danos causados pela oxidação. Antioxidantes aumentam as defesas imunológicas do corpo e diminuem o risco de desenvolver várias condições de saúde graves.

Devido à sua capacidade de combater os danos dos radicais livres, o resveratrol encontrado no vinho tinto tem a capacidade de bloquear o processo de várias etapas da carcinogênese, incluindo os vários estágios de iniciação, promoção e progressão do tumor. O resveratrol está envolvido na regulação negativa das respostas inflamatórias do corpo.

4. Ajuda a gerenciar o diabetes
Pesquisadores da Universidade de Massachusetts Amherst descobriram que o vinho tinto pode retardar a passagem da glicose através do intestino delgado e, eventualmente, para a corrente sanguínea, ajudando a prevenir o aumento dos níveis de açúcar no sangue experimentado por pacientes com diabetes tipo 2. Esta pesquisa prova que, devido aos benefícios do vinho tinto, ele pode realmente fazer parte de um plano de dieta para diabéticos quando consumido com moderação.

Ambos os vinhos tintos e brancos foram testados para determinar quão bem eles poderiam inibir a atividade de uma enzima que é responsável por desencadear a absorção de glicose. Os pesquisadores descobriram que o vinho tinto era o vencedor, inibindo as enzimas em quase 100%, enquanto os valores para o vinho branco eram de cerca de 20%. A eficácia do vinho tinto foi tão significativa porque contém cerca de dez vezes mais polifenóis (um tipo de antioxidante) do que o vinho branco.

Além desses achados, o estudo encontrou outro benefício para o vinho tinto, que é o de não ter efeito sobre uma enzima pancreática que decompõe o amido e é necessária para evitar os efeitos colaterais dos medicamentos para o açúcar no sangue.

5. Combate Obesidade e Ganho de Peso
Um estudo realizado na Purdue University descobriu que o vinho tinto pode ajudar a combater a obesidade. Isto é devido a um composto encontrado em uvas e outras frutas (como mirtilos e maracujá) chamado piceatannol, que tem uma estrutura química semelhante ao resveratrol. Segundo os pesquisadores, piceatannol bloqueia a capacidade de uma célula adiposa imatura de se desenvolver e crescer. Verificou-se também que altera o tempo de expressão dos genes, funções dos genes e funções da insulina durante o processo metabólico das células adiposas.

Quando o piceatannol está presente, há uma inibição completa da adipogênese, o processo de desenvolvimento celular. O Piceatannol é tão eficaz no combate à obesidade e ao ganho de peso porque é capaz de destruir as células adiposas no início do processo de desenvolvimento celular, prevenindo assim o acúmulo de células adiposas e, mais tarde, o ganho de massa corporal. Ele faz isso ligando-se a receptores de insulina encontrados em células adiposas e bloqueando a capacidade da insulina de controlar os ciclos celulares. Também bloqueia a atividade da insulina para ativar genes que são importantes nos últimos estágios da formação de gordura.

6. Pode ajudar a prevenir a doença de Alzheimer
Pesquisas indicam que as pessoas que comem uma dieta mediterrânea, composta de vinho tinto, vegetais, legumes, frutas, peixe e azeite, têm um risco 28 por cento menor de desenvolver transtorno cognitivo leve e um risco 48 por cento menor de progressão do comprometimento cognitivo leve para Doença de Alzheimer.

Há ainda mais pesquisas sobre o vinho tinto especificamente como medida preventiva e tratamento natural para o Alzheimer. De acordo com uma pesquisa publicada no Frontiers in Aging and Neuroscience, o resveratrol pode controlar as principais características da doença de Alzheimer e retardar a progressão da demência. Isso se deve à capacidade do resveratrol de reduzir o estresse oxidativo e a inflamação e trabalhar como neuroprotetor.

Ingredientes que tornam o vinho tinto benéfico

O vinho tinto é carregado com antioxidantes, especialmente flavonóides como quercetina e resveratrol. Esses antioxidantes impulsionam muitos dos processos do corpo, mas são particularmente reverenciados por melhorar a saúde do coração. Os bioflavonóides são uma grande família de compostos polifenólicos que desempenham funções-chave nas plantas, como combater as tensões ambientais e modular o crescimento celular. Um dos flavonóides mais conhecidos que está presente no vinho tinto é a quercetina.

A quercetina é um dos antioxidantes mais abundantes na dieta humana, e desempenha um papel importante na luta contra os danos dos radicais livres, os efeitos do envelhecimento e da inflamação. Pesquisas mostram que a quercetina pode ajudar a administrar uma série de condições inflamatórias de saúde, incluindo:

• Infecções
• Fadiga crônica
• Distúrbios autoimunes
• Artrite
• Alergias
• Problemas nos vasos sanguíneos
• Comprometimento cognitivo
• Distúrbios relacionados aos olhos
• Colesterol alto
• Doenças cardíacas
• Doenças de pele
• Câncer
• Úlceras estomacais
• Aterosclerose
• Diabetes
• Gota

A presença de quercetina é pelo menos parcialmente responsável pelos benefícios do vinho tinto. Outros flavonóides encontrados no vinho tinto são procianidinas, que também estão presentes em quantidades elevadas no chocolate e maçãs. Pesquisas mostram que as procianidinas têm uma potente atividade antioxidante e a capacidade de estimular a função imunológica.

O resveratrol é outro antioxidante bioflavonoide polifônico encontrado no vinho tinto. É classificado como um fitoestrógeno porque interage com os receptores de estrogênio de maneira positiva. Acredita-se que seja um dos polifenóis mais potentes e protetores mais fortes contra os danos dos radicais livres, declínio cognitivo, obesidade e doenças cardiovasculares. As plantas realmente produzem resveratrol em parte como um mecanismo de proteção e resposta a estressores em seus ambientes, como infecções por radiação, ferimentos e fungos.

O vinho tinto é provavelmente a fonte mais conhecida de resveratrol devido ao processo de fermentação que transforma o suco de uva em álcool. Quando o vinho tinto é produzido, as sementes de uva e as peles fermentam nos sucos da uva, o que tem um efeito positivo nos níveis e na disponibilidade do resveratrol.

É importante ter em mente que mais vinho não significa maiores benefícios para a saúde. Apesar das propriedades saudáveis do vinho tinto, o próprio álcool é, na verdade, uma neurotoxina, o que significa que pode envenenar o cérebro e afetar o fígado, entre outros sistemas corporais. Dito isto, é melhor beber pequenas quantidades de vinho de vez em quando. Não exceda cinco copos por semana e não mais do que dois em um dia. Esta é a melhor maneira de obter os benefícios do vinho tinto sem contrapor-se ao consumo excessivo de álcool.

……………………………………………………………………….
*Fonte: revistasaberesaude

Pensar demais em um problema ajuda ou atrapalha?

Por algum motivo você acabou discutindo com alguém do trabalho e teve um dia complicado. A discussão, e o que pode ou não acontecer por causa dela, é o assunto que começa a dominar a sua mente, e você fica revivendo diálogos e imaginando o que poderia ter dito e o que deveria ter omitido – esses pensamentos ficam martelando em sua mente durante o dia inteiro, durante o banho que você toma quando chega em casa e, inclusive, durante a insônia que resolve fazer companhia quando a noite chega.

É bastante possível que todos nós já tenhamos vivido esse tipo de experiência, de ficar ruminando situações e pensando em como resolver determinados problemas. A questão é: pensar demais em alguma coisa nos ajuda ou só nos faz mal? O que você acha? A verdade é que pensar demais em um problema pode nos fazer muito mal – a seguir, confira três perigos dessa história de viver martelando um mesmo assunto:

1 – Aumenta suas chances de desenvolver algum tipo de doença mental

Uma pesquisa realizada em 2013 comprovou que ficar revivendo mentalmente seus problemas, seus erros e as coisas que não saíram como o planejado é uma atitude que aumenta suas chances de desenvolver algum tipo de doença mental, como depressão e ansiedade.

O pior de tudo é que ficar ruminando as coisas é um círculo vicioso difícil de interromper: quanto mais você pensa no que deu errado, mais a sua saúde mental se prejudica e, por consequência, mais você tende a ficar pensando nas coisas ruins.

2 – Prejudica sua capacidade de resolver problemas

Outra coisa que já foi comprovada cientificamente: ruminar aquela discussão ou aquele seu problema familiar é uma forma de ficar reforçando para você mesmo todos os seus “defeitos”, e isso é algo que simplesmente paralisa sua capacidade de análise racional.

Ao pensar demais em um problema, você tem cada vez mais dificuldades de encontrar uma forma de resolvê-lo. É algo que faz com que você afunde nos erros em vez de buscar meios de corrigir a coisa toda. É estranho pensar nisso, mas a verdade é que mergulhar de cabeça em um problema não nos faz tomar boas atitudes para resolvê-lo.

3 – Prejudica seu sono

Quem é que nunca perdeu o sono por ficar pensando demais? Isso acontece porque, mesmo sem perceber, acabamos fazendo com que nossa mente trabalhe em excesso, e aí ela demora muito mais para desligar e ficar calma, que é o necessário para uma boa noite de sono.

Inúmeras pesquisas feitas sobre o tema já nos comprovaram que levar a preocupação para a cama é algo que potencialmente diminui nosso tempo e a nossa qualidade de sono, justamente porque ficamos pensando sem parar antes de finalmente decidirmos relaxar e dormir.

4 – E como parar de pensar demais nos problemas?

Se você se identificou com o que falamos até agora, não entre em pânico. O bom de saber que se tem um problema é que, a partir da consciência dele, podemos trabalhar para resolvê-lo.

Sempre que você perceber que está pensando demais em alguma coisa ruim e que isso está aumentando seu estresse e fazendo com que seu sono vá embora, respire fundo e pense se você tem o poder de mudar ou não a situação. Se não puder, como é o caso de uma previsão de chuva bem no dia da sua viagem de férias, entenda que isso não é sua culpa e que outras coisas semelhantes já aconteceram, já preocuparam você e já passaram.

Se você puder mudar a situação, como no caso de uma briga com seu melhor amigo, pense no que falará para ele, anote, se for possível, e se concentre no fato de que você vai fazer algo para mudar o cenário.

Entenda que ruminar é bem diferente de resolver problemas e tente sempre pescar a sua mente desse mar de preocupações, direcionando-a para lugares mais calmos e tranquilos. Busque formas de diminuir seus níveis de estresse – meditação, exercícios físicos, aquela ligação para a pessoa que sempre entende o que você fala.

Outra coisa bacana é ter em mente as suas qualidades e os seus pontos fortes, para se lembrar deles sempre que algo der errado. Nem tudo o que acontece é culpa sua, e as coisas ruins geralmente podem ser contornadas. Se não puderem: vida que segue.

*Por Daiana Geremias

 

………………………………………………………….
*Fonte: megacurioso

Consciência pode ser um efeito colateral da “entropia”, dizem pesquisadores

De acordo com uma nova pesquisa da Universidade de Toronto (Canadá) e da Universidade Paris Descartes (França), assim como o universo, o nosso cérebro pode ser programado para maximizar a desordem, um princípio semelhante ao da entropia. Assim, nossa consciência poderia ser simplesmente um efeito colateral disso.

A nossa capacidade de ser conscientes de nós mesmos e de nosso ambiente é uma parte crucial de ser humano. Apesar disso, os pesquisadores ainda não compreendem verdadeiramente de onde ela vem, e por que a temos.

O estudo apresenta uma nova possibilidade: e se a consciência surge naturalmente como resultado de nossos cérebros maximizando o seu conteúdo informativo? Em outras palavras, e se a consciência for um efeito colateral do nosso cérebro se movendo em direção a um estado de entropia?

Entropia

A entropia é, basicamente, o termo usado para descrever a evolução de um sistema de ordem para a desordem. É como um ovo: quando está perfeitamente separado em gema e clara, tem baixa entropia. Quando o cozinhamos, no entanto, ele tem alta entropia – é o mais desordenado que pode ficar.

A segunda lei da termodinâmica afirma que a entropia só pode aumentar em um sistema – é por isso que não podemos, por exemplo, “descozinhar” um ovo.

Muitos físicos acreditam que, após o Big Bang, o universo tem gradualmente se movido de um estado de baixa entropia para um de alta entropia, e isso poderia explicar por que a seta do tempo apenas se move para frente – e como consequência não podemos voltar no tempo.

Os pesquisadores franceses e canadenses decidiram aplicar o mesmo raciocínio para as conexões em nosso cérebro, e investigar se elas mostram algum padrão na forma como se ordenam enquanto estamos conscientes.

O estudo

Para descobrir isso, a equipe usou um tipo de teoria da probabilidade chamado de mecânica estatística para modelar as redes de neurônios nos cérebros de nove pessoas, incluindo sete que tinham epilepsia.

Especificamente, eles analisaram a sincronização de neurônios – se eles oscilaram em fase uns com os outros – para descobrir se as células do cérebro estavam ligadas ou não.

Os cientistas observaram dois conjuntos de dados: primeiro, compararam os padrões de conectividade quando os participantes estavam dormindo e acordados. Em seguida, olharam para a diferença quando cinco dos pacientes epilépticos estavam tendo convulsões, e quando seus cérebros estavam em um estado normal, “alerta”.

Em ambas as situações, eles viram a mesma tendência – os cérebros dos participantes apresentaram maior entropia quando em um estado totalmente consciente.

“Nós encontramos um resultado surpreendentemente simples: os estados de vigília normais são caracterizados pelo maior número de configurações possíveis de interações entre as redes cerebrais, o que representa altos valores de entropia”, escreveu a equipe em seu artigo, aceito para publicação na Physical Review E.
Ponto de partida

Antes de tirarmos muitas conclusões, porém, vale lembrar que existem algumas grandes limitações neste trabalho, principalmente o pequeno tamanho da amostra. É difícil detectar eventuais tendências a partir de apenas nove pessoas, ainda mais levando em conta que os cérebros de todos os participantes responderam de forma ligeiramente diferente em cada estado.

No geral, o estudo é um bom ponto de partida para futuras pesquisas, apontando para uma possível nova hipótese.

A equipe agora planeja investigar mais a fundo, medindo o estado termodinâmico de diferentes regiões do cérebro para entender se o que está acontecendo é realmente a verdadeira definição de entropia, ou algum outro tipo de organização.

Eles também querem estender suas experiências ao comportamento cognitivo geral – por exemplo, ver como a organização neural muda quando as pessoas estão concentrando-se em uma tarefa e quando estão distraídas. [ScienceAlert]

………………………………………………………..
*Fonte: hypescience

O que é a névoa mental e como podemos dissipá-la?

Você tem problemas de concentração? Sente que a sua memória falha?

Você se sente confuso e sobrecarregado? Você está cansado? Quando você fala com alguém parece que você não entende o que a pessoa diz? Quando você lê ou assiste um programa de televisão, você sente que não está entendendo o que acontece? Se você respondeu “sim” a alguma destas perguntas, é importante saber o que é a névoa mental.

As dificuldades de concentração e na memória podem ser um grande problema, não apenas para o trabalho ou os estudos, mas também no dia a dia. Além disso, as consequências podem ir muito mais além, pois podem afetar a autoestima, as relações pessoais, e até mesmo a estabilidade emocional.

E, como também não é motivo para se assustar ou entrar em pânico, vamos dar um nome a isso. Porque uma coisa é ter um dia ruim e outra muito diferente é sentir uma incapacidade constante para se concentrar ou manter a atenção. O que é a névoa mental? É justamente essa incapacidade que inclui confusão e esquecimento, assim como falta de concentração e clareza mental.

O que é a névoa mental?

A névoa cerebral é uma anomalia que não é reconhecida como doença, mas que corresponde a uma condição mental internacionalmente aceita. Infelizmente, a névoa cerebral é bastante comum, embora isso não a torne algo “normal”.

A névoa mental remete a um problema que vai mais além das dificuldades de concentração. Quando ela aparece, você se sente fora de foco, confuso e com problemas para pensar. Com a névoa cerebral, seu cérebro está enviando um sinal importante de que há um desequilíbrio na sua vida que precisa ser resolvido.

Na verdade, o que pode parecer um problema mental ou psicológico pode ser outra coisa. De fato, a névoa cerebral pode surgir por causa do estilo de vida (no qual entram em jogo fatores muito diferentes dos que a princípio poderíamos pensar, como a alimentação) e também pode ser o efeito secundário de alguma condição médica ou até mesmo de uma medicação específica.

Exatamente por esses motivos, a névoa cerebral é evitável e tratável quando identificamos o fator que a mantém, que não precisa necessariamente ser o mesmo que a causou. Às vezes é tão simples quanto levar um estilo de vida mais saudável.

Por que a névoa mental aparece?

Agora que já sabemos o que é a névoa mental, é importante falar sobre as suas principais causas.

Há muitos casos nos quais a névoa cerebral se deve a condições diretamente relacionadas à saúde. De fato, muitos medicamentos que tratam algumas doenças ou suplementos alimentícios que consumimos para, supostamente, melhorar a nossa qualidade de vida, podem provocar ou colaborar para o aparecimento da névoa cerebral.

Mas a névoa cerebral também pode aparecer devido a um estilo de vida pouco saudável, especialmente devido a uma má alimentação. Como veremos a seguir, o tema da alimentação é muito sério e vai mais além do cuidado com a nossa saúde física, pois é determinante na nossa saúde mental e emocional. A seguir vamos analisar como dissipar a névoa mental e como melhorar a concentração.

Alimentação pouco saudável

Quando você come mal, as chances de a névoa cerebral aparecer aumentam. Mas, o que é comer mal e o que é comer bem? A resposta é simples, mas bastante difícil de assimilar e, na verdade, muita gente não gosta de ouvir.

Para começar, é preciso esclarecer que uma coisa é se alimentar outra bem diferente é consumir produtos comestíveis. A diferença é que os alimentos fornecem nutrientes necessários e benéficos, enquanto os comestíveis acabam com a fome ou a sede, mas no fundo não fornecem o que seu corpo realmente precisa.

Por isso, quando você come bem, você precisa comer pouco, e quando sua dieta não se baseia em alimentos ricos em nutrientes, você precisa comer uma quantidade maior de alimento e mais vezes, pois seu corpo pede os nutrientes que não recebeu. Essa é a razão pela qual você deve reduzir o máximo possível na sua alimentação uma série de produtos comestíveis e substituí-los por alimentos de verdade.

Deficiências nutricionais

Pode acontecer de os problemas de concentração e a névoa mental serem provocados por uma deficiência nutricional. Na verdade, mesmo comendo de maneira saudável, essas deficiências podem aparecer, talvez porque o consumo não seja suficiente ou porque a assimilação do corpo não é adequada.

As principais deficiências nutricionais que podem provocar a névoa cerebral são as seguintes:

Deficiência de vitamina B12: a deficiência de vitamina B12 não deve ser ignorada, pois pode levar a um amplo espectro de transtornos mentais e neurológicos. Os transtornos digestivos e o uso de medicamentos que suprimem os ácidos estomacais (antiácidos) aumentam o risco dessa deficiência.
Deficiência de vitamina D: a vitamina D ajuda a melhorar o estado de espírito, dissipa a névoa cerebral e a depressão, melhora a memória e aumenta a capacidade de resolução de problemas.
Deficiência de ácidos graxos essenciais Ômega-3: os ácidos graxos essenciais Ômega-3 existem em grandes concentrações no cérebro. Eles são essenciais para a memória, a saúde e para o funcionamento do cérebro no geral. De todos os ômega-3, o DHA (ácido docosa-hexaenóico) é o mais benéfico para o cérebro, pois é um componente estrutural importante das células cerebrais, especialmente das células do córtex cerebral, que é a área do cérebro associada à memória, à linguagem, à abstração, à criatividade, ao julgamento, à emoção e à atenção.

Alguns suplementos alimentícios podem ajudar a dissipar a névoa cerebral. No entanto, é preciso ter cuidado com esses suplementos, pois nem sempre eles são tão úteis quanto parecem. Esse é o caso dos nootrópicos, substâncias que podem deixar você mais concentrado, motivado, positivo e produtivo, mas que, na hora da verdade, não são tão úteis quanto parecem nem são tão inofensivos quanto podem parecer.

Problemas de sono

A névoa mental pode ser causada por falta de sono de qualidade. Afinal, o sono é fundamental para o funcionamento do cérebro, tanto em curto como em longo prazo. Ao dormir, ocorre uma espécie de lavagem cerebral, uma limpeza que permite que as lembranças se consolidem. Além disso, durante o sono, o cérebro cria novas células cerebrais que de certa maneira compensam todas as que foram perdidas durante o dia.

Apenas uma noite ruim pode afetar a memória, a concentração, a coordenação, o estado de espírito, o juízo e a capacidade de lidar com o estresse no dia seguinte. E mais, alguns especialistas afirmam que perder uma noite de sono afeta o desempenho mental tanto quanto estar bêbado.

Estresse crônico

O estresse é um dos símbolos da nossa época e o estresse crônico é o seu principal porta-bandeira. Estar estressado equivale equivocadamente a ser produtivo, popular e bem-sucedido. No entanto, o estresse aumenta o risco de sofrer doenças graves, incluindo o câncer e as temidas doenças cerebrais, como a demência e o Alzheimer.

O estresse crônico provoca ansiedade, depressão, tomadas de decisões ruins, insônia e perda de memória. Muito cortisol, o hormônio do estresse, provoca um excesso de radicais livres que fazem mal às membranas celulares do cérebro, causando a perda do funcionamento normal e a morte. Além disso, o cortisol interfere na formação de novas células cerebrais.

Medicamentos

Os medicamentos têm alguns riscos. A névoa cerebral é um dos efeitos colaterais mais comumente reportados, tanto com os medicamentos que precisam de receita como os que são livremente vendidos.

Por exemplo, sabe-se que os fármacos que reduzem o colesterol e os comprimidos para dormir com receita podem causar perda de memória. Além disso, os fármacos conhecidos como os anticolinérgicos funcionam bloqueando a ação da acetilcolina, a substância da memória e do aprendizado no cérebro. Os efeitos secundários típicos desses fármacos incluem a névoa mental, o esquecimento e a incapacidade para se concentrar.

Além disso, muitos fármacos de venda livre também funcionam bloqueando a acetilcolina, como alguns medicamentos para as alergias, o refluxo ácido, a dor e a insônia. Por isso a importância de revisar bem a bula e avaliar se os efeitos secundários compensam o benefício que pode derivar do tratamento em si.

Problemas de saúde

Algumas condições de saúde podem produzir problemas de névoa cerebral. Em alguns casos, é o tratamento para essa doença que pode provocar esses problemas. É o caso dos pacientes com câncer submetidos à quimioterapia.

Um efeito secundário comum da quimioterapia é um tipo específico de névoa mental associado a esse tratamento. A posição oficial da Sociedade Americana de Câncer é que essa névoa cerebral provocada pela quimioterapia é causada por uma combinação da doença, dos tratamentos, dos problemas de sono, das mudanças hormonais, da depressão e do estresse.

Quando os pesquisadores analisaram a atividade cerebral dos pacientes, antes e depois dos tratamentos com quimioterapia, eles descobriram que a quimioterapia causava mudanças observáveis no funcionamento cerebral. Isso indica que a quimioterapia em si desempenha pelo menos algum papel na diminuição da clareza mental.

Por sua vez, algumas condições de saúde que têm sintomas de névoa mental associados são, entre outras:

Fibromialgia.
Síndrome da fadiga crônica.
Ansiedade.
Depressão.
Lesões cerebrais.
Candidíase (candida albicans).
Diabetes.
Toxicidade de metais pesados.
Hepatite C.
Desequilíbrios hormonais.
Hipoglicemia.
Síndrome do intestino irritável.
Doença de Lyme.
Menopausa.
Esclerose múltipla.
Transtornos neurodegenerativos.
Artrite reumatoide.
Alergias sazonais.
Abuso de substâncias.

Soluções para dissipar a névoa mental

Depois de saber o que é a névoa mental e quais são suas principais causas, o próximo passo é saber como combatê-la.

Não existe uma solução única para dissipar a névoa cerebral e melhorar a concentração. Cada pessoa precisa buscar sua própria solução pessoal, identificando em primeiro lugar o fator ou os fatores que dão densidade à névoa. A maioria das pessoas terá que começar a corrigir seus hábitos alimentares, assim como buscar formas de controlar o estresse e melhorar seus hábitos de sono. Também será necessário rever as condições de saúde de cada um para buscar soluções. Na verdade, a névoa mental pode ser um sintoma de um problema de saúde não diagnosticado.

As principais pautas que podemos dar para que você consiga dissipar a névoa cerebral e melhorar a concentração são as seguintes:

Coma adequadamente e de maneira equilibrada, evitando os açúcares refinados, as farinhas refinadas, as gorduras saturadas e a cafeína, e consumindo gorduras saudáveis e carboidratos de qualidade.
Mantenha-se bem hidratado, pois a desidratação mais leve pode provocar problemas em nível cerebral. Beba água e/ou consuma alimentos ricos em água, mas evite as bebidas açucaradas (ou com adoçantes artificiais), assim como as bebidas com cafeína.
Adquira hábitos saudáveis para obter um bom sono, tanto em qualidade como em quantidade.
Pratique meditação e técnicas de relaxamento e faça exercício – especialmente exercícios ao ar livre. Isso ajuda a regular e prevenir o estresse de forma eficaz. Por outro lado, aprender a administrar o estresse é uma grande forma de melhorar a qualidade do sono.
Reveja a medicação que você toma para ver em que medida se pode substituir ou adaptar, se for possível, para evitar a névoa cerebral.
Faça um controle de saúde para comprovar se você tem alguma doença ou deficiência nutricional que possa ser a causa dos seus problemas de concentração e de memória.
Descarregue o seu cérebro. Os especialistas recomendam fragmentar o dia em fases de 90 minutos para manter os níveis de energia natural do cérebro e preservar a clareza do pensamento. Essa descarga consiste em reunir todos os pensamentos que voam pela mente durante 30 segundos ou sempre que nos sentirmos distraídos.
Desative qualquer tipo de aparelho que possa ser uma distração durante as suas tarefas, especialmente as notificações. O simples fato de saber que alguma notificação pode chegar impede a máxima concentração.

Agora que você já sabe o que é a névoa mental e como é possível combatê-la, seja proativo na hora de adotar um estilo de vida saudável, tanto para o seu corpo como para a sua mente. Não dê desculpas, não busque culpados. Ninguém vai se preocupar com o seu cérebro tanto quanto você e ninguém vai desfrutar mais dele do que você.

……………………………………………………….
*Fonte: amenteemaravilhosa

23 das mais magníficas sensações de nossa existência. Confira se já as sentiu!

As pessoas vivem e sentem suas experiências de forma particular e única. Entretanto, existem algumas sensações que pensamos ser praticamente uma unanimidade entre as mais agradáveis e/ou necessárias.

É claro que a maneira como as coisas acontecem é diferente em outras culturas, mas pensando aqui, nesse nosso mundinho mais próximo, penso que a descrição oferecida pela jornalista Elizabeth Costa, e escrita por motivo da proximidade de seu aniversário, vai ao encontro de muito o que nós todos pensamos.

Das 26 sensações listadas pela autora reproduzimos, abaixo, as 23 que consideramos mais marcantes. Obrigada Elisabeth por tornar esse material lindo algo público!

1. A sensação de viajar para um lugar novo.
Poucas coisas são mais emocionantes que explorar territórios desconhecidos, seja em outro país ou na sua própria cidade. A ciência confirma: pesquisas mostram que as pessoas são mais felizes quando gastam dinheiro com experiências do que com bens materiais.

2. A sensação de rir até a barriga doer.
É o melhor tipo de barato. O riso é realmente o melhor remédio. Estudos sugerem que ele pode melhorar seu sistema imunológico, reduzir a pressão arterial e, sim, aumentar seus níveis de felicidade.

3. A sensação ao ouvir “eu te amo”.
Não importa se quem disse foi seu par, seus pais ou seu melhor amigo: o amor é uma experiência que une biologicamente mente e corpo. É a sensação realmente universal.

4. A sensação de fazer uma gentileza aleatória.

Colocar um sorriso no rosto de alguém pode ter impacto sobre o seu nível de felicidade. Sem falar que você também está fazendo o mundo um lugar melhor.

5. A sensação de receber uma gentileza.
Mantenha o ciclo.

6. A sensação de falar o que realmente pensa.
Pesquisa sugerem que pensar demais pode não só gerar mais estresse mas também atrapalhar a execução de tarefas simples. Você tem todo o direito de expressar seus pensamentos e opiniões. Afirme-os claramente e com convicção.

7. A sensação quando alguém te entende.

O resultado é que você se torna uma pessoa muito melhor: um estudo de 2011 mostrou que estar junto do seu melhor amigo ajuda a reduzir o estresse.

8. A sensação de se apreciar a si mesmo.
Pesquisas mostram que a autoaceitação é a chave para uma vida mais feliz, mas o hábito que as pessoas menos cultivam.

9. A sensação de um coração partido.
É impossível passar a vida inteira tendo apenas sensações agradáveis. Ela também é feita de fases difíceis, incluindo a dor do coração. Mas são nestes momentos que mais aprendemos sobre nós mesmos.

10. A sensação de relaxamento total.
A estafa é real, e a melhor maneira de combatê-la é separar um tempo para apenas ser.
Relaxar não é bom somente para a sua saúde física e mental, é simplesmente uma delícia.

11. A sensação de acordar depois de uma ótima noite de sono.
Dormir é para os fortes. Acordar descansado te ajuda a enfrentar o dia com entusiasmo (sem falar que faz bem para a saúde. Ninguém acorda exausto dizendo: “Me sinto espetacular!”

12. A sensação de curtir intensamente o momento.

Aquele show incrível. Uma conversa com um amigo. Brincar com seus filhos no playground. Permitir-se viver no aqui e agora. Estar presente tem muito poder.

13. A sensação de transformar um lugar novo em um lar.
Pesquisadores há muito estudam a saudade de casa. Segundo eles, trata-se de uma forma de ansiedade. Como relata a CNN, o fenômeno se explica “pela nossa necessidade instintiva de amor, proteção e segurança – sensações normalmente associadas ao lar”.

Portanto, quando você de adaptar a um novo ambiente, aquela ânsia pelo que é família se dissipa porque sua nova casa é o que é familiar – e isso é uma forma excepcional de crescimento.

14. A sensação de fracasso.
A vida não é escrita a lápis. Você não vive se cometer erros que não podem ser corrigidos. O que importa é como você muda depois deles. Isso constrói o caráter e te ajuda a ter sucesso.

15. A sensação depois de uma sessão de exercícios.
Não tente brigar com a ciência: as endorfinas são reais. Você fica mais feliz depois de se exercitar.

16. A sensação da raiva.
Conter a raiva não é necessariamente bom para seu bem-estar.

Às vezes é um alerta. Isso não significa que você tenha de dar porrada em quem te contrariou, mas talvez seja um sinal para reavaliar as circunstâncias (e a pessoa) que te fizeram sentir-se assim.

17. A sensação de fazer uma nova amizade.
Essa ligação não está só na sua cabeça. Estudos mostram que conexões sociais ativam o centro de recompensas do cérebro.

18. A sensação do sucesso.
Não importa se ele é grande ou pequeno, você merece se sentir realizado. Um truque para atingir seus objetivos: coloque-os no papel. Pesquisas mostram que isso te ajuda a manter-se no caminho certo.

19. A sensação de aceitação.
Ser aceito é uma sensação muito importante. Isso não vale só para os outros, mas também para você (veja o item sobre a auto aceitação). Você é o seu maior fã.

20. A sensação de conseguir o emprego dos sonhos.
Os funcionários ficam mais felizes quando se envolvem com o trabalho. Você passa muitas horas por dia trabalhando e merece sentir-se satisfeito com seu emprego.

21. A sensação de validação.Não deixe que os outros confirmem que você realmente é. Suas opiniões são válidas. Seu trabalho é válido. E, sim, seus sentimentos são válidos.

22. A sensação de estar sozinho.Não confunda com solidão. Ficar sozinho faz bem. Passar um tempo na própria companhia é saudável para seu bem-estar mental. Você é incrível. Por que não ficar um tempo consigo mesmo?

23. A sensação da felicidade plena.Porque, acima de tudo, você merece sentir felicidade.

 

…………………………………………………………..
*Fonte: contioutra

Mente distraída é mente infeliz: psicólogos de Harvard conectam estado de infelicidade à divagação mental

Dois psicólogos da Universidade de Harvard, Matthew A. Killingsworth e Daniel T. Gilbert, concluíram que a distração mental é o melhor medidor de infelicidade em nós humanos — depois de fazer uma pesquisa com 5.000 pessoas usando um aplicativo de iPhone que mede a quantidade de vezes que uma pessoa encontra-se distraída durante o dia. “Esse estudo mostra que nossas vidas mentais são permeadas, em um nível impressionante, pelo não-presente”, diz Killingsworth, um dos psicólogos autores do estudo. Um resumo da pesquisa pode ser lido no site da Universidade de Harvard, aqui (pdf, em inglês).

Alguém poderia imaginar que a maior parte dessas pessoas que estavam distraídas assim estavam porque suas tarefas eram desinteressantes. Mas a pesquisa nega claramente essa possibilidade com dois resultados curiosos: 1) “a natureza das atividades que as pessoas estavam fazendo tinha pouco impacto na motivação para suas mentes divagarem”; e 2) “a natureza das atividades das pessoas tinham quase nenhum impacto no prazer dos assuntos pelos quais as mentes dessas pessoas se sentiam atraídas para divagar”.

Ou seja, em termos grosseiro, poderíamos dizer que qualquer que seja a atividade que você está realizando, se sua mente se distrai e vai para outro lugar, as chances de você estar mais infeliz nessa divagação são maiores – independente se sua mente está pensando em algo melhor (“uma pessoa bonita”) ou pior (“pagar as contas”) do que você está fazendo. Mas é claro que preferimos pensar em algo mais prazeroso: “Apesar das mentes terem mais probabilidade de divagar para assuntos prazerosos (42.5% das amostras) do que para os assuntos não-prazerosos (26.5%) ou neutros (31%), as pessoas não estavam mais felizes pensando nos assuntos mais prazerosos do que em suas atividades atuais“, diz a pesquisa.

“Na verdade, a frequência com que nossas mentes abandonam o presente e o lugar para onde elas tendem a ir pode indicar mais sobre nossa felicidade do que as atividades que nós estamos fazendo”

Essa pesquisa é uma espécie de ‘ponta do iceberg’ de constatações que tradições como o Yoga e o Budismo se baseiam desde a criação de seus principais cânones, datados de vários séculos (em alguns casos, milênios). Num nível mais profundo, o problema da divagação mental lembra os Yoga Sutras do sábio Patanjali Maharishi, que possuem no aforismo “Yoga chitta vritti nirodha“, cuja tradução mais comum é a “restrição das flutuações da mente”, uma de suas máximas mais importantes.

É possível participar da pesquisa instalando e usando o aplicativo de Iphone, a partir do site trackyourhappiness.org.

…………..

*Fonte: dharmalog

 

mente-distraida

3 aspectos que indicam que você já deu um grande passo na Terra

Em nosso caminhar, aos poucos vamos compreendendo que tudo isso é na verdade uma grande escola.

Quando passamos a ter consciência deste fato, três aspectos passam a ser fundamentais para o grande passo, o Real Aprendizado.

O primeiro aspecto é que passamos a contemplar mais. A mesma contemplação e alegria que sentimos ao ver um lindo nascer do Sol passa a acontecer de forma mais frequente em nossa vida.

Passamos a desfrutar com muito mais alegria de momentos comuns, como um simples caminhar, ou um simples encontro, momentos que até então passavam despercebidos. Tudo passa a ter um novo frescor. O tédio deixa de existir, pois a percepção das minúcias de cada momento trazem sempre algo novo aos nossos olhos. O mundo fica mais colorido, o sabor dos alimentos mais aprazível e a vida mais divertida.

O segundo aspecto é a habilidade de criar um distanciamento entre o que você sente e pensa do que você realmente é. Isso nasce, tendo consciência de que é possível se observar e que também é possível se questionar. Quem é que pensa? Quem é que sente? Quem deseja? Quem sou eu além deste pensar e sentir? O que eu seria se não estivesse identificado com este estado atual? Quem sou eu?

Esse distanciamento nos permite compreender que existe alguém além do pensar, do sentir e do querer. Passamos a compreender que o Existir está além de tudo isso. Assim, o que até então acontecia de forma inconsciente e instintiva, passa agora a ser orquestrado por esse Ser.

Aumentando essa percepção, tomamos uma maior consciência dos nossos atos e percebemos padrões de comportamento que muitas vezes nos levou a caminhos que não queríamos estar. Padrões esses que foram formatados durante toda a nossa história, pedindo agora, à luz da compreensão, um redesenho completo para uma nova vida.

O terceiro aspecto é a capacidade de perceber e aceitar os acontecimentos externos com gratidão, independente do que são. Lembrando que, gostando ou não, todos são aprendizados.

Todos os eventos e principalmente todos os encontros passam a ser vistos como uma grande oportunidade. São oportunidades de perceber padrões da nossa inconsciência. Sim, visualizamos claramente que estávamos dormindo profundamente.

Quanto maior a nossa identificação com o problema, ou com a dor, maior a possibilidade de exercitarmos o distanciamento consciente, obtendo com isso um grande aprendizado e uma comprensão profunda.

Agora, diante dos próximos passos, quanto menor a identificação, maior a percepção da sincronicidade dos eventos apoiando o nosso despertar. Passamos a perceber a beleza da escola da vida e como ela, de forma harmônica nos leva para o centro do nosso Ser. O perfume que emerge é uma profunda gratidão à vida.

Posso garantir que ver a vida como a escola do Ser, levando nossa espécie em direção à consciência plena é muito mais confortante do que ver a vida como um grande caos desordenado e perigoso.

Se você já tem consciência desta escola e percebe em sua vida esses três aspectos, você já deu o maior passo: Essa é a Real Iniciação, o começo da grande jornada à verdadeira liberdade. Vôa!!!

Mahadeva

*Fonte: Wladimir Bianchi