Este equipamento funciona como um “PULMÃO ARTIFICIAL” e garante ar ilimitado a mergulhadores

Invenção austríaca, o EXOlung está em fase final de protótipos e busca parcerias que levem o projeto ao mercado

Esqueça tanques de oxigênio pesados e tubos de snorkeling na hora de mergulhar. Uma nova tecnologia austríaca promete revolucionar o modo com o qual as pessoas praticam o mergulho. O EXOlung é um equipamento que gera ar a partir do movimento das pernas na água. E o melhor de tudo: de forma ilimitada.

A ideia do produto, que ainda está em fase de testes com protótipos, surgiu a partir de uma experiência que o austríaco Jörg Tragtschnig teve quando era criança. Ele conta que ao mergulhar com seu snorkel, notava que não conseguia ficar mais do que 10 segundos debaixo d’água. Com o EXOlung, conseguiu ficar submerso por duas horas.

Pesando pouco mais de três quilos, o EXOlung funciona como uma espécie de “pulmão artificial”. Fica preso ao peito do mergulhador, com uma mangueira de cinco metros conectada a uma bola de segurança flutuante. À medida que a pessoa estica as pernas, o ar fresco é retirado da superfície e enviado para o tubo. Já quando as pernas se retraem, a inalação é possibilitada pela pressão exercida no diafragma do cilindro de ar.

O grande diferencial do EXOlung é que ele não precisa ser recarregado ou ter um refil, como acontece com os tubos de oxigênio. Além disso, destaca-se quando comparado ao “snuba” – aparelho posicionado entre o scuba e o snorkel – por durar mais debaixo d’água, já que não funciona a partir de apenas uma inspiração de ar.

Segundo o site, o aparelho tem capacidade para mergulhos de até cinco metros superfície abaixo. Para utilizá-lo, não é necessário ser um profissional com certificação em mergulho, apenas realizar um simples curso introdutório.

Versão profissional EXOlung conta com resistência maior e mangueira de 7 metros (Foto: Divulgação)
Atualmente existem duas unidades de protótipos, ainda indisponíveis para venda. Apesar disso, a expectativa é de que três versões standard custem menos de 300 euros – cerca de R$ 1.400 – e que outra versão mais profissional não passe dos 500 euros.

Por enquanto, os modelos ainda são fruto de iniciativa privada. Jörg está a procura de parcerias do setor que queiram produzir e comercializar o EXOlung.

*Por Welliton
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*Fonte: deolhonaengenharia

Mergulhador é engolido por baleia e diz: ‘abriu a boca para me cuspir’; veja vídeo

O mergulhador profissional sul-africano Rainer Schimpf foi engolido por uma baleia na cidade de Porto Elisabete, na África do Sul. Enquanto o homem gravava predadores se alimentando de sardinhas na costa meridional do continente africano, uma gigante baleia-de-Bryde estava o abocanhando.

‘Jonas na baleia’?

Schimpf ainda disse que sentiu uma pressão nas suas costelas e não conseguiu ver a aproximação da baleia, que, segundo ele, o soltou quando percebeu que estava abocanhando um bicho enorme vestido numa roupa de mergulho. Em uma história quase similar ao mito bíblico de ‘Jonas na Baleia’, que ficou três dias dentro do animal, o mergulhador sul-africano acabou passando apenas alguns segundos entre os dentes do mamífero marinho.

“Eu estava filmando golfinhos, tubarões, pinguins e aves que se alimentam de sardinhas, quando, das profundezas, uma baleia Bryde surgiu, engolindo tudo em seu caminho. Foi apenas uma questão de segundos antes que a baleia percebesse seu erro e abrisse a boca para me cuspir”, afirmou o mergulhador à AFP.

Ao invés de entrar em estado de choque e voltar pra casa após uma experiência de quase-morte, Rainer Schimpf logo se recuperou e voltou a fotografar os tubarões que nadavam pelas águas de Porto Elisabete. Haja coração, hein?

“Verificamos que o equipamento estava ok, que eu não tinha ossos quebrados, que tudo estava no lugar. Adrenalina ao máximo, eu não queria perder essa sessão de mergulho, voltei para a água, dessa vez em busca de tubarões. Predadores como baleias ou tubarões vão com tudo sobre suas presas e muitas vezes nossa visibilidade é extremamente baixa”, completou.

*Por Yuri Ferreira

Confira o vídeo que mostra o homem quase sendo engolido por uma baleia:

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*Fonte: hypeness

Qual é a maior altura que dá para pular na água sem se ferir?

Esse é um cálculo muito difícil. Depende de um número de variáveis que mesmo um físico profissional tem dificuldades em considerar.

O salto mais alto é da autoria de um brasileiro. Laso Schaller pulou 58,8 metros em um lago de 8 metros de profundidade em Cascata del Salto, em Maggia, na Suíça. Está vivo, só lesionou ligeiramente a perna direita.

O recorde anterior era de Rudolf Bok, da República Tcheca. Foram 58,2 metros em 1997. Dez anos antes dele, o suíço (eita país de maluco) Oliver Favre se lançou de 53,9 metros. Todos esses saltos dependem de muita técnica e só podem ser realizados por esportistas profissionais.

Em Acapulco, na famosa atração turística de La Quebrada, habitantes locais saltam 24 metros para delírio dos visitantes. Eles são amadores, mas muito bem treinados – você, que reclama até de barrigada na piscina, não deve tentar.

*Por Bruno Vaiano

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*Fonte: superabril

Por que sentimos pressão na orelha ao mergulhar?

O mergulhador e colunista do Webventure, Alvanir Oliveira, o Jornada, explica o motivo e como evitar esse desconforto

Certamente, muitos já sentiram aquela sensação de desconforto na orelha enquanto mergulhavam, mesmo em uma piscina um pouco mais funda. Ou até mesmo quando descemos a “serra” é possível sentir essa pressão. Trata-se de um problema facilmente resolvível, após entendermos um pouco da física e da fisiologia.

Durante o mergulho, com o aumento da profundidade e consequente da pressão no ambiente, acontece um dos fenômenos que, com simples técnicas e conhecimentos suficiente, evitaremos problemas: a equalização na orelha.

Apesar de muitos ainda usarem o termo “ouvido”, o correto é chamar de “orelha”. Este termo, foi adotado oficialmente desde o ano de 2001, pela Sociedade Brasileira de Anatomia, seguindo recomendações do Congresso Mundial de Anatomia, para designar o órgão da audição eu sua totalidade. Em Portugal ainda mantém-se a denominação de ouvido em lugar de orelha.

A orelha está conectada à garganta pela tuba auditiva, que tem a função de dreno e de ventilação. A abertura na garganta, fica normalmente fechada. Músculos da garganta abrem-na quando a pessoa engole. Durante o mergulho a tuba auditiva é usada para igualar a pressão da orelha média. Na descida ela é usada para transferir o ar das vias aéreas para a orelha média. Na subida, quando retornamos para a superfície, e a pressão do ambiente diminui, o processo é inverso, ou seja, permite que o ar sai da orelha média.

Quando não ocorre a equalização, o aumento da pressão na membrana timpânica, que é o limite entre o ambiente interno e externo, pode causar inchaço, dor, ou até mesmo a sua ruptura. Se há a demora para compensação da pressão durante a descida, pode acontecer o fechamento da tuba auditiva, o que vai dificultar ou mesmo impedir a equalização.

Alguns, de maneira incorreta, tentam superar este efeito executando a Manobra de Valsalva forte, mas a pressão aumentada na garganta, ajuda a fechar ainda mais a tuba auditiva. A Manobra de Valsalva, é uma técnica usada para a equalização, que consiste expirar suavemente com a boca fechada, e simultaneamente pinçar as narinas, facilitando assim, a passagem do ar das vias aéreas para a tuba auditiva.

Ela deve ser feita sempre suavemente, pois se realizada de maneira muito vigorosa, pode transferir uma força exagerada para a janela redonda (orelha interna) dilatando-a ou rompendo-a, o que pode provocar uma vertigem alternobárica, ou até mesmo uma doença descompressiva de orelha interna.

Uma curiosidade interessante é que a técnica descrita pelo anatomista italiano Antonio Maria Valsalva (1666-1723), consistia em forçar a exalação contra a glote fechada, o que não equaliza as orelhas. Na verdade, a técnica, que no mergulho chamamos de Manobra de Valsalva, foi desenvolvida pelo médico inglês Joseph Toynbee(1815-1866), que também criou, além deste, um outro procedimento chamado de Manobra de Toynbee, que consiste em engolir com a boca e com o nariz fechados.

Uma outra manobra alternativa usada para a equalização das orelhas, é conhecida como
Manobra de Frenzel, que foi desenvolvida em 1938, para os pilotos alemães durante a Segunda Guerra Mundial. O mergulhador mantém o nariz e boca fechados, contraindo os músculos da boca para abrir a tuba auditiva, e usando a língua como um pistão para empurrar ar nela. A Manobra de Frenzel, assim como a de Toynbee, são suaves, e deixam as mãos do mergulhador livres para outras tarefas.

Outras manobras muito úteis são o movimento da mandíbula, enquanto bocejar com a boca fechada, ou a combinação de várias manobras. Importante também, é descer sempre com os pés primeiros, facilitando assim uma pressão maior na parte superior dos espaços, onde fica a tuba auditiva e as orelhas.

Se ocorrer alguma dificuldade, é necessário diminuir um pouco a profundidade, e começar novamente os procedimentos de equalização.

Após um mergulho, durante o retorno para a superfície, o ar que está contido na orelha média, vai percorrer o caminho inverso, passando pela tuba auditiva e saindo pelas vias aéreas. Se algum problema acontecer neste processo, isso poderá causar um bloqueio reverso, e para evitá-lo é necessário retardar o retorno para a superfície, descendo novamente um pouco até parar a dor, e retomar a subida muito lentamente, movimentando bastante a mandíbula, na tentativa de liberar a tuba auditiva para a saída do ar. Importante neste situação, é nunca realizar uma Manobra de Valsalva durante a subida, o que provocaria o efeito inverso, aumentando ainda mais a pressão na orelha, com possibilidades, inclusive, de ruptura do tímpano ou até mesmo da janela redonda.

O rompimento do tímpano, pode provocar a entrada de água na orelha média, o que causa o rápido resfriamento e uma vertigem imediata. A ruptura da janela redonda, pode causar a vertigem alternobárica, pelo aumento da pressão, o que implicará na perda do equilíbrio, não percebendo o mergulhador se está indo para o fundo ou para a superfície.

Uma regra básica é evitar mergulhar em caso de resfriado ou gripe, pois nestas situações, a mucosa que recobre a tuba auditiva, ficará inflamada, e ocorrerá também a produção de secreções pelo organismo, fatores estes que diminuirão a possibilidade da passagem do ar das via aéreas para a orelha média, impedindo assim a equalização.

O uso de descongestionantes também não é uma boa idéia, pois, caso seu efeito passe durante o mergulho, poderá provocar uma situação de bloqueio reverso.

O único responsável pela equalização é o próprio mergulhador, mas a correta orientação deve
ser dada por instrutores capazes e bem treinados, que saberão como explicar e fazer com que seu aluno aplique corretamente as regras, e evite problemas.

Referência: Manuais de Mergulho da National Association Of Underwaters Instructors

 

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*Fonte: webadventure

 

Imagens de um parque submerso na Áustria

Confira as belas imagens feitas pelo mergulhador Marc Henauer no lago Tragoess, na Áustria.

*Fonte: http://www.hypeness.com.br/2013/10/mergulhador-capta-imagens-magicas-de-um-parque-coberto-por-aguas-na-austria/

Assim que a temperatura sobe, e que a neve começa a derreter na região, uma lagoa de águas cristalinas surte e inunda a área de um parque, deixando até mesmo as árvores absolutamente submersas. O nível da água chega até 12 metros de profundidade.