Artista cria esculturas 3D que misturam divindades e criaturas mitológicas com um toque moderno e surrealista

Oliver Marinkoski trabalha com digital media, animação e manipulação de imagens. Em seu Instagram, o artista da Macedônia reúne algumas de suas obras que envolvem uma mistura de clássico, moderno e surreal. A plataforma Behance também reúne muitas das obras de Marinkoski, que vão além das esculturas que envolvem divindades e criaturas mitológicas e apresentam impressionantes imagens de montagem e manipulação.

Mas as obras que envolvem tais divindades são realmente impressionantes. As esculturas reúnem elementos antigos e críticas atualíssimas, bem como nos instigam a pensar nas continuidades e rupturas entre tempos distintos.

Confira, abaixo, algumas das incrível obras do artista:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

*Por Luisa Bertrami D`Angelo

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*Fonte: notaterapia

A mitologia de Tolkien explicada em 10 minutos

A mitologia de Tolkien compreende uma bagagem de histórias densas e abundantes: mitos, épicos, linguagens (com seus próprios alfabetos) e incontáveis personagens. O genial escritor britânico foi capaz de criar um dos universos ficcionais mais extensos e consistentes da história da literatura.

Durante décadas este produto da imaginação do autor inspirou escritores e leitores do mundo todo. A Terra Média criada por sua mente incansável abrange um universo de histórias complexas, repletas de reviravoltas e personagens cuidadosamente desenvolvidos.

O Youtuber CGP Gray sintetizou os elementos mais importantes dessas histórias em dois vídeos que servem com uma breve introdução para os livros O Hobbit, a trilogia Senhor dos Anéis e O Silmarillion. É preciso ressaltar que nada se compara a mergulhar dentro da narrativa destas obras.

As legendas automáticas para português podem ser ativadas no ícone de configurações de cada vídeo.

No primeiro, é narrado o surgimento da Terra Média desde os seres sobrenaturais que deram vida aos magos, homens, elfos, anões e hobbits. Mitos que podem (e devem) ser explorados com mais profundidade no livro O Silmarillion, uma coleção de textos de Tolkien publicados postumamente pelo seu filho.

*Por raquel Rapini

 

 

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*Fonte: geekness

Onde aconteceram os 12 trabalhos de Hércules?

Segundo a mitologia, o semideus Hércules teve de cumprir 12 tarefas como penitência por ter, sob o efeito de um feitiço, matado a mulher e os filhos

 

1. MATANDO UM LEÃO POR DIA

Segundo a mitologia, o semideus Hércules teve de cumprir 12 tarefas como penitência por ter, sob o efeito de um feitiço, matado a mulher e os filhos. A primeira foi acabar com o leão que aterrorizava Nemeia, uma região na península do Peloponeso. O bicho era resistente a várias armas, então foi estrangulado

2. CORTA UMA, SURGE OUTRA

Depois veio a hidra, uma criatura aquática regeneradora que tocava o terror na mitológica Lerna, região com um lago próxima à atual cidade de Myloi. Com a ajuda de seu sobrinho, Hércules cortou e cauterizou as nove cabeças do bicho

3. HEAVY METAL

Depois, rumou para Estínfale, um lago no norte da península, que existe até hoje, próximo à cidade de Corinto. Para derrotar as aves com asas de metal que estavam devorando os moradores da região, ele usou flechas envenenadas com o sangue da hidra

4. PUMBA, É VOCÊ?

Ali perto, no monte Erimanto, o herói cercou até cansar um poderoso javali. Depois o levou, vivo, para o rei Euristeu. A história é mitológica, mas o monte é real: ele tem cerca de 2.200 m de altura e também é conhecido por Olonos

5. SOU GREGO E NÃO DESISTO NUNCA

Um pouco mais ao sul do Erimanto, no monte Cerineu, Hércules tinha que prender uma veloz corça de chifres de ouro e pés de bronze. Depois de uma perseguição de quase um ano, cumpriu o objetivo durante a travessia de um rio

6. TRABALHO SUJO

O fortão tinha um dia para limpar as cavalarias de Áugias. Desviou dois rios para cuidar desses estábulos enormes e cheios de fezes. Áugias não era um lugar, e sim uma pessoa: o rei de Elis, nome que originou, hoje, a Élida, uma unidade regional grega

7. UM BICHO CRETINO

A ilha de Creta é a quinta maior da Grécia e um de seus 13 atuais estados administrativos. Segundo a mitologia, foi lá que Hércules dominou um touro que havia sido influenciado por Poseidon, deus do mar, e devastado várias plantações

8. KARMA IS A BITCH!

Diomedes, o rei da Trácia (região hoje dividida entre Grécia, Turquia e Bulgária), treinou quatro éguas para consumir carne humana. O filho de Zeus usou sua força divina para capturar os animais e alimentá-los com seu antigo dono

9. CHAMA A MULHER MARAVILHA!

A missão seguinte foi se apossar de um belo cinto usado por Hipólita. Ela era a rainha das amazonas, uma tribo de guerreiras a nordeste de onde hoje é a Turquia. Hércules a matou e entregou o acessório a Euristeu, que o repassou a sua filha

10. DIVISOR DE TERRAS

Hércules precisou tomar os bois de Gerión, uma figura de três cabeças que vivia em um ponto do Oceano Atlântico ao sul da atual Espanha. No relato mitológico, África e Europa eram unidas: foi o fortão que as separou, com um golpe de espada

11. AMIGO É PRA ESSAS COISAS

Para localizar o jardim da deusa Hera, onde devia recolher pomos de ouro, o herói rodou a Europa, a Ásia e a África. Na versão mais comum do mito, ele pediu que Atlas obtivesse a fruta, enquanto o substituía no castigo de carregar o firmamento nas costas

12. CUIDADO! CÃO BRAVO!

No fim, Hércules voltou pra casa: seu trampo final foi no sul da península do Peloponeso. Usando apenas sua força, ele teve de capturar Cérbero, o cão de três cabeças que protegia a entrada do inferno, reino do deus Hades

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*Fonte: mundoestranho
Fontes: Site Sigma Books, Perseus Digital Library e Wikipedia e documentário Confronto dos Deuses – Hércules, do History Channel

 

O paradoxo do navio de Teseu

O que é o paradoxo do navio de Teseu?
Se o navio de Teseu trocar de peças ao longo de uma viagem, ainda será o mesmo? Filósofos tentam solucionar o mistério

1) Eu sou o mito
Fruto de uma relação dupla de Edra com Egeu (rei de Atenas) e Poseidon (deus dos mares), Teseu foi importante na mitologia grega. Sua façanha mais conhecida foi derrotar o Minotauro no labirinto de Creta, que se alimentava anualmente de sete rapazes e sete moças atenienses, como parte de um tributo imposto pelo rei de Creta.

2) Barca furada
Vidas Paralelas, do pensador grego Plutarco, propõe o seguinte: Teseu parte de navio do ponto A para o ponto B. Mas, ao longo de uma viagem de 50 anos, vai substituindo cada peça do barco conforme se desgasta, até que todas tenham sido trocadas. Eis o paradoxo: dá para dizer que o navio que chegou em B é o mesmo que saiu de A? Ou já é outro?

3) O espírito da coisa
Muitos filósofos tentaram solucionar o enigma. Heráclito comparou o navio e suas peças a um rio: suas águas são constantemente renovadas, mas ele é sempre o mesmo. Aristóteles estabeleceu que uma coisa é definida por quatro causas: a formal, a material, a final e a eficiente. Em sua análise, entre os pontos A e B, o navio só mudava sua causa material, então ainda era o mesmo.

4) Queimando os neurônios
Filósofos modernos também palpitaram. Gottfried Leibniz concluiu que não, usando a lógica de que “X é o mesmo que Y se, e apenas se, X e Y têm as mesmas propriedades e relações e tudo que for verdade para X também é para Y”. Já Thomas Hobbes jogou lenha na fogueira: se um segundo barco for montado com as peças jogadas fora, qual dos dois será considerado onavio de Teseu?

5) Dúvida eterna
O paradoxo também ganhou novas versões. O filósofo John Locke pensou em uma meia furada: se o buraco for remendado, ela continuaria sendo a mesma meia? Se um dia o teletransporte for possível e alguém for “desmontado” molecularmente no ponto A e remontado no ponto B… vai ser a mesma pessoa? Será que terá as mesmas memórias e a mesma personalidade?

 

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*Fonte: mundoestranho

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Adoráveis dragões

A rica mitologia chinesa diz que os dragões podem ser grandes como o universo ou pequenos como um bicho-da-seda. É uma expressão que encontra eco até nos dias atuais, quando é possível vê-los em minúsculos chaveiros ou em muralhas de 200 toneladas. Na China, o dragão, ou lung, é depositário de todas as qualidades que almejamos: sabedoria, coragem, nobreza, força, beleza… Esse animal mítico é considerado um ancestral comum, uma entidade do próprio caráter do povo chinês. Um símbolo de boa fortuna onipresente, com totens espalhados por todo o país.

Não dá para precisar quando o mito do dragão surgiu na China. Estima-se que tenha sido há 8 mil anos. Sua mais antiga representação foi descoberta em 1987, na província de Henan, ao sul de Pequim. Era um dragão feito de conchas enterrado na mesma sepultura de um homem da cultura Yangshao, de cerca de 6 mil anos. Outra escavação, na Mongólia Interior, ao norte da capital do país, encontrou um dragão de jade de mais de 5 mil anos. Seu corpo, enrolado como a de uma cobra, tinha a cabeça parecida com a de um porco.

Esse amálgama de animais deu aos pesquisadores um terreno fértil para hipóteses sobre a formação do ícone do dragão. A mais aceita credita sua gênese ao poderoso clã Huaxia, que após sucessivas guerras unificou tribos e teve grande influência na formação do povo chinês. Os Huaxia viveram há 5 mil anos ao longo do Rio Amarelo, que corta o norte do país do centro até o Mar de Bohai, no leste. Seu totem era uma cobra. A cada vitória sobre os oponentes, os Huaxia acrescentavam uma parte do totem vencido ao seu próprio animal.

Atualmente, mesmo com pequenas discrepâncias, a configuração mais comum mostra o dragão chinês com o corpo de cobra e escamas de carpa, olhos de coelho, orelhas de touro, chifres de cervo, patas de tigre e garras de águia, além de partes de outros animais, podendo sua cabeça ser de cavalo e até de camelo. Apesar da fauna rica e variável de seu corpo, uma coisa permaneceu intacta ao longo dos séculos: seu caráter benevolente. O dragão chinês sempre foi sinal de boa fortuna, de riqueza espiritual e material.

Sem a carga moral do judaísmo e do cristianismo e acostumados a idolatrar animais, os chineses alçaram o dragão a um posto especial de adoração. Ele personifica a própria natureza. Com poderes sobre os quatro elementos, mas especialmente sobre a água, ele seria o responsável pelas chuvas. Até hoje agricultores fazem oferendas em pequenos templos, os pagodes, pedindo tempo bom e colheita farta. Como toda divindade, no entanto, o dragão também é vaidoso. Vingativo até.

Desastres naturais são creditados a eles como punição a ofensas cometidas pelos seres humanos. Sua bondade, no entanto, é indiscutível, e essa é a principal característica que o diferencia dos dragões ocidentais, quase sempre malévolos. No mais, eles são semelhantes, observando-se pequenas sutilezas. O dragão chinês também cospe fogo, mas possui apenas uma cabeça. Vive nos mares e rios ou nas montanhas e nuvens e voa sem asas. Pode mudar de cor e desaparecer, transmutar-se em outros animais e até pessoas.

As pupilas do dragão

O dragão chinês influenciou toda a mitologia asiática. Sua boa fama fez com que, a partir da Dinastia Han (206 a.C. a 220 d.C.), os próprios imperadores alinhassem-se a eles, como herdeiros. Conseqüentemente, todo o povo chinês passou a se dizer “descendente do dragão”. Para diferenciar o dragão “real” do comum, o primeiro possuía cinco garras em cada pata, contra apenas quatro do outro. Somente imagens de dragões de quatro garras podiam ser usadas por pessoas comuns, sob pena de morte.

Fosse o dragão imperial ou o “plebeu”, ele começou a figurar com mais freqüência em poesias, pinturas, músicas, arquitetura e lendas. Muitas lendas. Uma das mais conhecidas dá conta de um famoso pintor que havia feito quatro dragões nas paredes de um templo – todos sem pupilas em seus olhos. Ao notar o detalhe, um dos responsáveis pelo templo perguntou o motivo. O artista respondeu que não podia pintar as pupilas, pois, se assim fizesse, os dragões criariam vida. O homem não acreditou e exigiu que ele terminasse a obra.

O pintor obedeceu. Mal havia terminado de imprimir os dois pontos negros no primeiro animal, um raio caiu e, junto com o estrondo do trovão, o dragão criou vida e saiu voando. Os outros três, sem pupilas, permaneceram no muro. A partir de então, a expressão “colocar as pupilas no dragão” passou a significar o toque final de algo importante ou chegar ao ponto da questão. Lendas e tradições como essa vêm sendo passadas de geração a geração há milhares de anos, até os dias de hoje. E atravessam não apenas o tempo, mas fronteiras.

Há dez anos, o mestre Li Wing Kay, presidente da Federação Pan-Americana Kuoshu (artes marciais), faz no Brasil a Dança do Dragão. No ano passado, dois dragões foram doados à associação pelo governo chinês – e só tiveram suas pupilas pintadas aqui em uma cerimônia especial. “Pintar os olhos é dar espírito a eles”, diz Li. Com 57 anos, 37 deles no Brasil, o mestre de Hong Kong faz cerca de 12 apresentações por ano. A mais conhecida é a do Ano Novo Chinês (entre o fim de janeiro e início de fevereiro), para espantar os maus espíritos.

Incontáveis

Para ver dragões na China, não é preciso esperar as festas. No centro da Antiga Pequim, onde fica a Cidade Proibida, há 800 edifícios. Todos com mais de 500 anos e tombados como Patrimônio da Humanidade pela Unesco. No Taihe Hall, o maior salão do Palácio Proibido, foram contados 12 654 dragões – entre pintados, entalhados etc. Por toda a Cidade Proibida há dragões em pilastras, portas, tetos, chão, tronos, mobília e tecidos. Estima-se que haja centenas de milhares deles.

E no Beihai Park, também em Pequim, fica uma das mais impressionantes peças da cidade antiga: a Muralha dos Nove Dragões. Com mais de 200 toneladas, o muro foi construído em 1756 e possui nove grandes dragões flutuando em nuvens. O número faz menção à lenda dos nove filhos do dragão, cada um com temperamento, aparência e atribuições diferentes dos outros. Para o mestre Li Wing Kay, a presença dos dragões no imaginário popular chinês é parecido com o dos santos no Brasil. “Aqui existe um santo para cada causa. Com os dragões é a mesma coisa.”

Sob o signo do dragão
Gestantes até antecipam o parto por causa do horóscopo

Uma das tradições chinesas mais conhecidas no Ocidente é seu horóscopo. Nele, o dragão também tem uma posição diferenciada. Dos 12 signos, ele é o único animal mítico. Cada ano é regido por um signo. O último ano do dragão foi 2000 e o próximo será em 2012. Cada signo ainda é caracterizado por um elemento: fogo, terra, metal, água e madeira. O último ano do dragão de fogo, por exemplo, foi 1976. Além disso, o dragão possui 117 escamas, 81 yang (masculina) e 36 yin (feminina). Isso delimita o caráter do nascido sob o ano do dragão: decidido, perfeccionista, líder, extrovertido, inteligente. Mas também pouco tolerante, ambicioso e manipulador. As características positivas fazem com que seja um dos signos prediletos. Na China, há quem faça planos para ter filhos nascidos em ano regido por ele. “Há mulheres que antecipam o parto, fazem cesáreas para ter os filhos ainda dentro do ano do dragão”, diz a professora chinesa Liang Lin.

Para saber mais:
LIVRO

The Book of the Dragon, H. Gustavo Ciruelo Cabral, Sterling, 2005
Descreve as principais características dessas fantásticas criaturas.

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*Fonter: superinteressante

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Os 12 Trabalhos de Hércules

 Foram tarefas que só podiam ser realizadas por alguém com força sobre-humana, como enfrentar uma serpente de várias cabeças. Na mitologia greco-romana, Hércules era filho de uma mortal com Zeus, o chefe dos deuses. Seu nascimento provocou a ira de Hera, a esposa oficial de Zeus, que mandou duas serpentes matarem o recém-nascido. Este, porém, sem grande esforço, estrangulou as cobras, mostrando desde cedo possuir uma força descomunal. Hércules cresceu, mas Hera continuou a persegui-lo e usou seus poderes para provocar um acesso de loucura no herói, que acabou matando a própria esposa e os filhos. Quando Hércules recuperou a razão, procurou o Oráculo de Delfos – o mais famoso templo de consulta às divindades gregas – para buscar orientação sobre como enfrentar a tragédia.

O Oráculo mandou-o se entregar em servidão a Euristeus, rei da cidade de Micenas, que ordenou a realização das 12 famosas tarefas. “Os 12 trabalhos foram realizados para que Hércules se redimisse das mortes que cometeu e, também, para elevá-lo à condição divina ao fim de sua jornada”, diz a historiadora Renata Beleboni, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Após o último trabalho, Hércules se casou com uma mulher chamada Dejanira. Numa viagem, o centauro Néssus tentou violentá-la e o herói o matou. Entretanto, antes de morrer e disposto a se vingar, Néssus disse a Dejanira que seu sangue era um elixir do amor e a aconselhou a guardar um pouco caso o marido deixasse de amá-la. Quando de fato Hércules se apaixonou por outra mulher, Dejanira mandou-lhe um manto com gotas do sangue de Néssus. Ao vesti-lo, o herói sentiu o veneno e percebeu que ia morrer.

Segundo a mitologia, seu corpo humano foi queimado numa pira, mas sua essência ascendeu ao Olimpo – a morada dos deuses. Apesar de tudo ser um mito, alguns historiadores suspeitam que a história de Hércules possa ter sido inspirada num homem real, que seria um poderoso líder escravizado por algum reino grego.

Tarefas colossais
Herói enfrentou vários monstros e teve que limpar um gigantesco estábulo

1 – LEÃO DE NEMÉIA
Um leão gigantesco, quase invulnerável, devastava a região de Neméia, próxima à cidade de Micenas. Hércules tentou matá-lo com sua clava e com seu arco, sem sucesso. Então, encurralou o animal e o estrangulou até a morte. Realizado o primeiro trabalho, o herói tirou a pele do leão e passou a usá-la como manto.

2 – HIDRA DE LERNA
Na cidade de Lerna, vivia uma enorme serpente com nove cabeças, uma delas imortal. Hércules decepou oito cabeças e Iolau, seu sobrinho, queimou as feridas para elas não nascerem mais. A cabeça imortal foi enterrada num buraco fundo. Ao molhar suas flechas no sangue da Hidra, o herói as tornou venenosas.

3 – JAVALI DE ERIMANTO
Um javali aterrorizava as vizinhanças do monte Erimanto, no noroeste da Arcádia. Enorme e feroz, ele matava quem cruzasse seu caminho. A tarefa era capturá-lo vivo. O animal foi cercado e, quando se cansou, foi dominado por Hércules.

4 – CORÇA CERINÉIA
No monte Cerineu – também próximo da região da Arcádia – havia uma corça com chifres de ouro e pés de bronze. Ela era muito veloz e tinha que ser capturada viva. Hércules a perseguiu por um ano até os confins do mundo conhecido. Finalmente a capturou durante a travessia de um rio.

5 – AVES DO ESTÍNFALE
Num bosque às margens do lago Estínfale, no norte da Arcádia, escondiam-se aves que, além de devorar as colheitas da região, também atacavam os homens. Para matá-las, Hércules primeiro usou um címbalo (antigo instrumento de cordas) para atraí-las. Assim que as aves saíram do bosque, o herói pôde atingi-las com suas flechas venenosas.

6 – CAVALARIÇAS DE ÁUGIAS
Áugias, rei da Élida, região a oeste da Arcádia, tinha grandes rebanhos de cavalos (ou gado, conforme a versão), mas não cuidava de seus estábulos, que acumularam uma colossal quantidade de estrume ao longo dos anos. Hércules conseguiu lavá-los num só dia, usando a água de dois rios, cujos cursos desviou com sua força.

7 – TOURO DE CRETA
Por vingança, Poseidon, deus do mar, havia deixado louco um lindo touro pertencente ao rei de Creta, uma ilha grega. O animal devastava os campos da região e Hércules foi até lá para dominá-lo. Após controlar o touro, o herói precisou nadar de Creta até o continente levando a fera consigo.

8 – ÉGUAS DE DIOMEDES
Diomedes – filho de Ares, deus da guerra – vivia na Trácia (região hoje pertencente à Turquia e à Bulgária). Ele tinha quatro éguas ferozes e carnívoras, que alimentava com os estrangeiros que apareciam em suas terras. Hércules capturou as éguas e, notando que elas estavam famintas, serviu-lhes Diomedes como refeição.

9 – CINTO DE HIPÓLITA
Hipólita era rainha das amazonas, tribo de mulheres guerreiras que viviam perto do mar Negro. Ela tinha um belo cinto, desejado pela filha de Euristeus. A mando do rei, Hércules convenceu Hipólita a lhe entregar o objeto, mas Hera incitou as amazonas à guerra e o herói teve que matar a rainha.

10 – BOIS DE GÉRION
Gérion, um gigante de três cabeças, vivia na ilha de Erítia (possivelmente perto de Cádiz, no sul da Espanha) e possuía um numeroso rebanho de bois. Os animais eram guardados por um pastor monstruoso, Eurítion, e seu cão, ambos com diversas cabeças. Após matar a dupla, Hércules acabou com Gérion, usando sua clava, e entregou os bois a Euristeus.

11 – POMOS DE OURO
As maçãs de ouro ficavam num jardim desconhecido e Hércules vagou o mundo atrás delas. Segundo alguns textos mitológicos, quem finalmente encontrou os pomos para o herói foi Atlas – que havia recebido de Zeus o castigo de carregar o mundo nas costas. Enquanto Atlas foi atrás das maçãs, Hércules sustentou o mundo em seu lugar.

12 – GUARDIÃO DO HADES
Cérbero, um cão de três cabeças e cauda em forma de serpente, guardava a entrada do Hades, o mundo subterrâneo, permitindo a entrada de todos, mas não deixando ninguém sair. Hércules o capturou e, após mostrar Cérbero a Euristeus, devolveu o cão guardião ao inferno.

*Fonte: MundoEstranho