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Japoneses criam scooter elétrica inflável que cabe dentro da mochila
O Poimo pesa 5,5 quilos e, quando desinflado, pode ser dobrado e carregado para qualquer lugar
Mobilidade e praticidade: um veículo que cabe na sua mochila. Esse é o Poimo, uma scooter elétrica inflável desenvolvida pela Universidade de Tóquio em parceria com a Mercari R4D. Pesando 5,5 quilos, o Poimo pode ser inflado em pouco mais de um minuto, usando uma bomba elétrica.
O veículo possui cinco partes destacáveis: dois conjuntos de rodas, um motor elétrico, uma bateria, guidão com um controlador sem fio embutido e o seu “quadro”, que é feito principalmente de poliuretano termoplástico, o mesmo material de alguns colchões de ar.
Segundo seus criadores, a ideia é minimizar o potencial de ferimentos em caso de acidente. Depois de esvaziado e dobrado, o Poimo pode ser transportado em uma bolsa, permitindo que o usuário o utilize entre viagens de transporte público e vá para qualquer lugar sem se preocupar em estacioná-lo.
“Cerca de 60% das viagens de carro no Japão são de curta distância, o que não é muito bom em termos de congestionamento e gases de efeito estufa. Acreditamos em um novo tipo de mobilidade, mais pessoal e de curto alcance”, afirmam os criadores do Poimo.
Por enquanto, o scooter é apenas um protótipo, mas a Mercari R4D e a equipe de pesquisa afirmam que o produto final será mais leve e ainda mais portátil.
*Por Renato Mota
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*Fonte: olhardigital
10 sintomas de quem tem o “Vírus viajante”
A gente já sabe que o gosto por viajar está em nossos genes e que também viajantes são mais criativos, inteligentes e recebem mais ofertas de trabalho que os demais e que quem frequenta essa página é completamente louco por viagem.
Derrubamos mitos e identificamos que dentro da nossa “espécie” existem vários perfis de mochileiros e que, apesar das variações todos temos o “vírus viajante”.
Abaixo listamos 10 de alguns sintomas de quem tem esse vírus. Se você conhece outros, deixe pra gente aí nos comentários!
1- Sente muito amor pelo passaporte e seus carimbos
2- Sente muito amor por sua companheira: a mochila
3- Aproveita muito as viagens solo
4- Considera que viajar é o melhor investimento de tempo e dinheiro
5- Seus amigos e familiares não estão certos por onde você anda
6- Tem muitos amigos estrangeiros e seu Facebook parece uma convenção do Couchsurfing (bem como sua casa ou algumas que você frequenta, em alguns momentos)
7- A rotina te asfixia
8- Seus conhecidos recorrem a você para pedir informações e dicas sobre algum destino
9- Ainda que não esteja viajando, sempre tem um próximo destino em mente
10- Jamais quer ser curado deste vírus
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*Fonte: mochileiros
SunUp: O painel solar que pode ser acoplado na mochila
Imagine sair por aí com um painel solar onde você recarrega seus aparelhos enquanto anda. Estranho? A ideia de levar uma placa solar pela rua pode parecer absurda, mas o SunUp quebra qualquer preconceito: ele é portátil, flexível e eficiente. O produto é perfeito para os amantes da natureza raiz, que são fascinados pelas engenhocas sustentáveis.
Apesar do painéis solares flexíveis já serem uma realidade, eles esbarram na questão eficiência versus durabilidade. Os painéis solares rígidos feitos de silicone monocristalino e policristalino são 21% mais eficientes e facilmente quebráveis, enquanto os painéis flexíveis feitos com silicone amorfo são mais fortes, mas com eficiência média de 7%. O engenheiro de Design de Produto Bradley Brister resolveu tentar encontrar um meio termo.
“O objetivo do meu projeto é fornecer um compromisso entre os dois. Combinando os benefícios de eficiência dos painéis rígidos com os benefícios de flexibilidade dos de película fina”, explica. Segundo Brister, a solução foi mesclar pequenos painéis solares policristalinos de película fina com um mecanismo de dobradiça de metal.
“Cada módulo é interligado por uma dobradiça condutora sem deformação mecânica quando em uso, para que ele não tenha o problema usual de dobrar apenas 5000 [vezes] antes de encaixar”, disse Brister em entrevista ao site Dezeen. “Teoricamente, o projeto pode ser flexionado e dobrado indefinidamente ou pelo menos até que as superfícies se desgastem”, completou.
Ele garante que o protótipo é totalmente funcional e testado em campo.
Adaptável
Versatilidade é outro ponto-chave para entender as inovações da solução. Hoje em dia já existem diversos produtos com a função de captar energia solar, inclusive mochila solar, mas esta invenção é interessante pela capacidade de se adaptar e encaixar facilmente em diversas aplicações. Apesar dele ter sido projetado para uma mochila, pode simplesmente ser usados sobre outras superfícies -, inclusive já foi testado em um passeio de canoa.
O SunUp foi criado como projeto da faculdade e teve a colaboração da empresa estadunidense The North Face, mundialmente conhecida pela produção de artigos para atividades ao ar livre. Com o projeto, Brister ficou entre os finalistas do concurso James Dyson Awards, no Reino Unido, que premia a melhor iniciativa em design e engenharia de estudantes de todo o mundo.
O jovem, em seu currículo, afirma que seu estilo de design é fortemente influenciado pelo amor que tem ao ar livre. Confira outros projetos de Bradley Brister.
*Por Marcia Sousa
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*Fonte: ciclovivo
Manifesto Viajante: Uma vez fui viajar e não voltei!
Uma vez fui viajar e não voltei. Não por rebeldia ou por ter decidido ficar; simplesmente mudei.
Cruzei fronteiras que eu nunca imaginaria cruzar. Nem no mapa, nem na vida. Fui tão longe que olhar para trás não era confortante, era motivador.
Conheci o que posso chamar de professores e acessei conhecimentos que nenhum livro poderia me ensinar. Não por serem secretos, mas por serem vivos.
Acrescentei ao dicionário da minha vida novos significados para educação, medo e respeito.
Reaprendi o valor de alguns gestos. Como quando criança, a espontaneidade de sorrisos e olhares faz valer a comunicação mais universal que há – a linguagem da alma.
Fui acolhido por pessoas, famílias, estranhos, bancos e praças. Entre chãos e humanos, ambos podem ser igualmente frios ou restauradores.
Conheci ruas, estações, aeroportos e me orgulho de ter dificuldade em lembrar seus nomes. Minha memória compartilha do meu desejo de querer refrescar-se com novos e velhos ares.
Fiz amigos de verdade. Amigos de estrada não sucumbem ao espaço e nem ao tempo. Amigos de estrada cruzam distâncias; confrontam os anos. São amizades que transpassam verões e invernos com a certeza de novos encontros.
Vivi além da minha imaginação. Contrariei expectativas e acumulei riquezas imateriais. Permiti ao meu corpo e à minha mente experimentar outros estados de vivência e consciência.
Redescobri o que me fascina. Senti calores no peito e dei espaço para meu coração acelerar mais do que uma rotina qualquer permitiria.
E quer saber?
Conheci outras versões da saudade. Como nós, ela pode ser dura. Mas juro que tem suas fraquezas. Aliás, ela pode ser linda.
Com ela, reavaliei meus abraços, dei mais respeito à algumas palavras e me apaixonei ainda mais por meus amigos e minha família.
E ainda tenho muito que aprender.
Na verdade, tais experiências apenas me dirigem para uma certeza – que ainda tenho muito lugar para conhecer, pessoas a cruzar e conhecimento para experimentar.
Uma fez fui viajar… e foi a partir deste momento que entendi que qualquer viagem é uma ida sem volta.”
“Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir”
(Fernando Pessoa)
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*Fonte: mochilabrasil