Estudo explica por que mulheres inteligentes têm mais dificuldade em encontrar amor

Um estudo comprovou cientificamente que uma mulher inteligente tem dificuldade em encontrar parceiros. Veja como ocorreu esse experimento.

Muitos estigmas afetam a mulher inteligente, e um deles é a facilidade, ou não, para encontrar o amor. No entanto, o que antes parecia ser apenas uma teoria boba de algumas parceiras pouco satisfeitas com suas tentativas de relacionamento, agora se tornou algo de um estudo científico.

Pessoas do sexo feminino que são bem-sucedidas, poderosas e possuem inteligência técnica, física ou emocional podem acabar afastando alguns parceiros românticos. No entanto, em casos isolados, pode parecer algo que afeta apenas algumas mulheres.

Entretanto, uma pesquisa realizada pela Universidade de Buffalo, de Nova York, Estados Unidos, aponta que existe embasamento científico por trás dessa impressão, e ela, de fato, comprova-se.

Como funciona o experimento
O que antes parecia um consenso, agora se tornou o tema de uma pesquisa publicada na revista Personality and Social Psychology Bulletin. Mulheres inteligentes realmente deixam os homens mais inseguros, e acabam afastando potenciais parceiros românticos no dia a dia.

Um grupo de estudiosos colocou essa teoria em prática para entender até onde o fator intelectual atrapalhava na busca pelo amor verdadeiro.

Na primeira etapa do experimento, homens voluntários foram orientados a avaliar mulheres com grandes habilidades em matemática e linguística. O nível de conhecimento não foi compartilhado, mas eles deveriam considerar uma pessoa com potencial avançado, a nível acadêmico.

Dessa forma, os homens poderiam atribuir alguns critérios e aspectos para classificar se uma mulher inteligente seria a parceria ideal para eles. Desconsiderando outros fatores adicionais, como aparência e preferências, todos informaram que não teriam problemas com uma parceira romântica inteligente.

Em seguida, foram expostos a uma segunda etapa do teste, na qual conheceram uma mulher inteligente de aparência padrão. Eles não puderam conhecê-la, mas todos classificaram a garota como desejável, e teriam um relacionamento de longo prazo com ela.

Na teoria, esse resultado comprova que uma mulher inteligente não teria dificuldades em encontrar o amor, certo? Afinal, diversos pretendentes afirmaram que a escolheriam como parceira.

No entanto, a segunda fase do projeto fez isso cair por terra.

Uma mulher inteligente deixa os homens inseguros
A parte final do experimento elaborou diferentes situações de competição entre os voluntários. A mulher e os diversos homens foram expostos a algumas atividades de raciocínio lógico, matemática e testes de gramática. Além disso, também passaram por tarefas simples, como uma competição diária.

Os resultados apontaram, então, que a mulher inteligente que se destacou nos testes deixou de ser atraente para os homens que competiram com ela. Mesmo que ainda fosse a mesma modelo e as respostas anteriores tivessem sido positivas, a demonstração de inteligência superior ao homem faz com que eles desistam dessa parceria.

Inclusive, o estudo também descreveu que alguns homens não apenas mudaram de ideia, como também se sentiram inseguros ao lado de uma mulher que aparenta ser mais inteligente do que eles.

O estudo conseguiu comprovar essa teoria de forma científica, com base na observação e recolhimento de depoimentos. Contudo, eles reforçam, no artigo, que qualquer generalização leva ao erro.

Existem, de fato, homens que são capazes de admirar uma mulher inteligente como companheira, e não se sentem incomodados com a demonstração ativa de inteligência ou conhecimentos acadêmicos.

Inclusive, muitos buscam essas características em uma parceira romântica para longo prazo.

Entretanto, os resultados predominantes dessa avaliação comprovam que a mulher inteligente tem, sim, dificuldade de encontrar o amor, pois ao demonstrar sua inteligência, faz com que grande parcela dos homens se sinta insegura em sua presença.

Nesse caso, a atribuição seria por parte do público masculino que possui esse incomodo ao interagir com parceiras intelectualmente superiores. A culpa não seria na abordagem ou no comportamento, mas na impressão que eles desenvolvem internamente.

*Por Mayara Marques
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*Fonte: fatosdesconhecidos

Mulheres têm mais empatia do que homens? Este estudo diz que sim

Mulheres têm mais empatia que os homens. Pelo menos, essa é a afirmação de um estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) na última segunda-feira (26). Uma pessoa empática é intelectualmente capaz de entender o que a outra está pensando ou sentindo, ou seja: consegue se colocar no lugar do outro. E para chegar à descoberta, os pesquisadores conduziram alguns testes cognitivos em mais de 300 mil pessoas de 57 países diferentes.

O teste ajuda a medir a capacidade de reconhecer o estado mental ou as emoções de outra pessoa. Na prática, os participantes devem olhar fotos da área ao redor dos olhos de alguém, e indicar se está esboçando alguma expressão facial, identificar o que essa pessoa está pensando ou sentindo a partir disso.

Em 36 países, as mulheres tiveram uma pontuação mais alta em empatia cognitiva do que os homens. Em 21 dos países, as pontuações de mulheres e homens foram semelhantes. Curiosamente, o estudo não apresentou um único país em que os homens pontuassem melhor, em média, do que as mulheres.

“Nossos resultados fornecem algumas das primeiras evidências de que o conhecido fenômeno — que as mulheres são, em média, mais empáticas do que os homens — está presente em uma ampla gama de países em todo o mundo”, afirmam os pesquisadores por trás do artigo.

Os pesquisadores teorizam que as diferenças sexuais na empatia cognitiva podem resultar de fatores biológicos e sociais. No entanto, vale o alerta de que que os resultados são apenas uma média, e que nada impede que um homem possa ser mais empático que uma mulher, especificamente falando.

Os responsáveis pelo artigo também reconhecem que as descobertas levantam novas questões para pesquisas futuras sobre os fatores sociais e biológicos que podem contribuir para a diferença média observada entre os sexos na empatia cognitiva.

*Por Nathan Vieira
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*Fonte: canaltech

Mulheres estão ficando mais ‘bravas’? O que mostram 10 anos de pesquisa

Um levantamento anual do instituto de pesquisa Gallup indica que mulheres em todo o mundo estão ficando mais bravas nos últimos 10 anos. Mas por que isso está acontecendo?

Dois anos atrás, Tahsha Renee estava de pé em sua cozinha quando foi tomada por uma sensação incontrolável de raiva — ela acabou dando um grito a plenos pulmões.

“A raiva sempre foi uma emoção fácil de explorar”, diz.

Foi no meio da pandemia e ela estava farta. Passou os 20 minutos anteriores andando pela casa listando em voz alta tudo o que a deixava com raiva.

Mas depois do grito ela sentiu uma intensa liberação física.

Tahsha, uma hipnoterapeuta e life coach, desde então tem reunido mulheres de todo o mundo no zoom para falar sobre tudo o que lhes dá raiva e depois extravasar.

De acordo com um levantamento da BBC de 10 anos de dados da Gallup World Poll, as mulheres estão ficando mais irritadas.

Todos os anos, a pesquisa entrevista mais de 120 mil pessoas em mais de 150 países, perguntando, entre outras coisas, que emoções elas sentiram durante grande parte do dia anterior.

Quando se trata de sentimentos negativos em particular — raiva, tristeza, estresse e preocupação — as mulheres relatam senti-los com mais frequência do que os homens.

A análise da BBC descobriu que, desde 2012, mais mulheres do que homens vêm relatando sentir tristeza e preocupação, embora isso tenha aumentado para ambos os gêneros.

No entanto, quando se trata de raiva e estresse, a diferença com os homens está aumentando. Em 2012, ambos os sexos relataram raiva e estresse em níveis semelhantes. Nove anos depois, as mulheres estão mais irritadas — por uma margem de seis pontos percentuais — e também mais estressadas. E houve uma variação particular na época da pandemia.

Isso não surpreende a terapeuta americana Sarah Harmont. No início de 2021, ela reuniu um grupo de pacientes do sexo feminino para gritarem juntas.

“Sou mãe de dois filhos pequenos e trabalhava em casa. Sentia uma frustração intensa e profunda que estava se transformando em raiva total”, diz ela.

Um ano depois, ela entrou em campo novamente. “Esse foi o grito que viralizou”, diz ela. Foi captado por um jornalista em um dos grupos online de sua mãe participava e, de uma hora para outra, Sarah passou a receber telefones de repórteres de todo o mundo.

Ela acredita que tocou em algo que as mulheres de todos os lugares estavam sentindo, uma intensa frustração de que o fardo da pandemia estava caindo desproporcionalmente sobre elas.

Uma pesquisa de 2020 com quase 5 mil pais em relacionamentos heterossexuais na Inglaterra descobriu que as mães assumiram mais responsabilidades domésticas durante o lockdown do que os pais. Como resultado, elas reduziram suas horas de trabalho. Isso acontecia mesmo quando elas eram as que mais ganhavam na família.

Em alguns países, a diferença entre mulheres e homens que dizem ter sentido raiva no dia anterior é muito maior do que a média global.

No Camboja, a diferença foi de 17 pontos percentuais em 2021, enquanto na Índia e no Paquistão foi de 12.

A psiquiatra Lakshmi Vijayakumar acredita que este é o resultado de tensões que surgiram à medida que mais mulheres nesses países se tornaram educadas, empregadas e economicamente independentes.

“Ao mesmo tempo, elas estão amarrados por sistemas e cultura arcaicos e patriarcais”, diz ela. “A dissonância entre um sistema patriarcal em casa e uma mulher emancipada fora de casa causa muita raiva.”

Todas as sextas-feiras à noite, na hora do rush em Chennai, na Índia, ela testemunha essa dinâmica em ação.

“Você vê os homens relaxando, indo a uma casa de chá, fumando. E você encontra as mulheres correndo para o ônibus ou estação de trem. Elas estão pensando no que cozinhar. Muitas mulheres começam a cortar legumes no caminho de volta para casa no trem.”

No passado, diz Lakshmi, não era considerado apropriado que as mulheres dissessem que estavam com raiva, mas isso está mudando. “Agora há um pouco mais de capacidade de expressar suas emoções, então a raiva é maior.”

O efeito da pandemia no trabalho das mulheres também pode estar causando impacto. Antes de 2020, havia um progresso lento na participação das mulheres na força de trabalho, de acordo com Ginette Azcona, cientista de dados da ONU Mulheres.

Mas em 2020 parou. Este ano, o número de mulheres no trabalho está projetado para ficar abaixo dos níveis de 2019 em 169 países.

Progresso para as mulheres?

Para marcar o 10º aniversário do BBC 100 Women, a BBC encomendou a Savanta ComRes que pedisse às mulheres em 15 países que comparassem o presente com 10 anos atrás.

Pelo menos metade das mulheres entrevistadas em cada país dizem que se sentem mais capazes de tomar suas próprias decisões financeiras do que há 10 anos

Pelo menos metade em cada país, exceto os EUA e o Paquistão, também acha que é mais fácil para as mulheres discutir consentimento com um parceiro romântico


Na maioria dos países, pelo menos dois terços das mulheres entrevistadas disseram que a mídia social teve um impacto positivo em suas vidas — nos EUA e no Reino Unido, porém, o número ficou abaixo de 50%.


Em 12 de 15 países, 40% ou mais das mulheres entrevistadas dizem que a liberdade de expressar suas opiniões é uma área em que sua vida mais progrediu nos últimos 10 anos


46% dos entrevistados nos EUA acham que é mais difícil para as mulheres acessar o aborto medicamente seguro do que há 10 anos

“Temos um mercado de trabalho segregado por sexo”, diz a autora feminista americana Soraya Chemaly, que escreveu sobre a raiva em seu livro de 2019, Rage Becomes Her (Raiva se torna ela, em tradução livre).

Ela vê muito do esgotamento relacionado à pandemia acontecendo em setores dominados por mulheres, como assistência.

“É um trabalho pseudo-maternal e mal pago. Essas pessoas registram níveis muito altos de raiva reprimida, suprimida e desviada. E tem muito a ver com a expectativa de trabalhar incansavelmente. E sem nenhum tipo de limite legítimo”.

“Dinâmicas semelhantes são frequentemente encontradas no casamento heterossexual”, diz ela.

Nos Estados Unidos, muito foi escrito sobre o peso da pandemia sobre as mulheres, mas os resultados da Gallup World Poll não indicam que as mulheres são mais raivosas do que os homens.

“As mulheres nos Estados Unidos sentem uma vergonha muito profunda pela raiva”, pontua Chemaly, e podem ser mais propensas a relatar sua raiva como estresse ou tristeza.

Talvez por isso as mulheres americanas relatem níveis mais altos de estresse e tristeza do que os homens.

Isso é verdade em outros lugares também. Muito mais mulheres do que homens disseram estar estressadas no Brasil, Uruguai, Peru, Chipre e Grécia.

No Brasil, mais especificamente, quase seis em cada 10 mulheres disseram ter se sentido estressadas durante grande parte do dia anterior, em comparação com pouco menos de quatro em cada 10 homens.

Bolívia, Peru e Equador também viram uma grande diferença entre os sexos. Na Bolívia e no Equador, quase metade das mulheres disseram ter se sentido tristes durante grande parte do dia anterior — 15 pontos percentuais a mais do que os homens.

A tendência das mulheres relatarem emoções negativas com mais frequência do que os homens remonta pelo menos a 2012 nesses países e em muitos parece estar piorando.

Mas Tahsha Renee acha que muitas mulheres nos Estados Unidos e em outros lugares já chegaram a um ponto em que podem dizer: “Chega!”

“De uma forma que está realmente facilitando a mudança. E elas estão usando sua raiva para fazer isso”, argumenta.

“Você precisa de fúria e raiva”, concorda Ginette Azcona da ONU Mulheres. “Às vezes você precisa disso para agitar as coisas e fazer com que as pessoas prestem atenção e ouçam.”

Metodologia
A Gallup faz um levantamento anual com mais de 120 mil pessoas em mais de 150 países e áreas, representando mais de 98% da população adulta mundial, usando amostras representativas nacionalmente selecionadas aleatoriamente. As entrevistas são realizadas presencialmente ou por telefone. A margem de erro para os resultados varia segundo o país e a pergunta. Quando os tamanhos das amostras são menores, por exemplo, ao dividir um conjunto de respostas por sexo, a margem de erro será maior. Tabelas de dados completas para a pesquisa Gallup de 2021 podem ser baixadas aqui.

Savanta ComRes entrevistou 15.723 mulheres com mais de 18 anos online no Egito (1.067), Quênia (1.022), Nigéria (1.018), México (1.109), EUA (1.042), Brasil (1.008), China (1.025), Índia (1.107), Indonésia (1.061), Paquistão (1.006), Arábia Saudita (1.012), Rússia (1.010), Turquia (1.160), Reino Unido (1.067) e Ucrânia (1.009) entre 17 de outubro e 16 de novembro de 2022. Os dados foram ponderados para serem representativos de mulheres em cada país por idade e região. A margem de erro para os resultados de cada país é de +/- 3. Tabelas de dados completas podem ser encontradas aqui.

O BBC 100 Women nomeia 100 mulheres inspiradoras e influentes em todo o mundo todos os anos.

*Por Stephanie Hegarty
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*Fonte: bbc-brasil

Clitóris não serve apenas para dar prazer, aponta estudo

Para a ciência, a função completa do clitóris para o corpo feminino ainda não está muito clara. O que já sabemos com algum nível de “certeza” é que a maioria das mulheres que atingem o orgasmo, o conseguem pelo clitóris.

E, apesar de não ter um papel definido na reprodução, visto que o orgasmo feminino não tem relação com essa função, ao contrário do que acontece com os homens, um novo estudo pode começar a mudar esses entendimentos. As evidências sugerem que esse órgão pode ter um importante papel nas funcionalidades reprodutivas, diferentemente do que se vinha pensando até agora.

Efeitos cerebrais
De acordo com a pesquisa publicada na revista especializada Clinical Anatomy, o clitóris participa de forma fundamental na reprodução ao ativar uma série de efeitos cerebrais. Isso acontece à mulher durante o processo do orgasmo e não ao clitóris ignorado, parado e cuidando da própria vida.

Os efeitos cerebrais induzidos pelo clitóris, em resumo, envolvem o aumento:

de oxigênio,
da lubrificação vaginal,
do fluxo sanguíneo vaginal,
da temperatura corporal,
e alterações da posição do colo do útero, retardando o esperma e melhorando sua motilidade.

Essas conclusões foram obtidas pelo Dr. Roy Levin, por meio de uma revisão de estudos anteriores. O especialista reuniu evidências para basear a nova teoria de que o clitóris é tão importante para o processo de reprodução quanto é para o prazer sexual.

Até agora, esse órgão nunca tinha sido confirmado com algum papel direto na reprodução. Para Levin, as pesquisas anteriores estavam mais preocupadas com o papel desse órgão para o prazer sexual que, simplesmente, ignoraram suas outras possíveis funcionalidades.

Onde estamos?
Então, como o corpo feminino desenvolveu tal órgão e, por que ele se tornou necessário? Há uma série de hipóteses que tentam responder, ao menos em parte, essas perguntas.

Uma delas sugere que o orgasmo clitoriano é um resquício da evolução e há alguns milhares de anos tinha a finalidade de induzir a ovulação durante o ato sexual. Outra hipótese é que o clitóris permite que as mulheres discriminem e escolham melhor seus parceiros sexuais, com base em quem pode ajudá-las a chegar ao orgasmo por meio da estimulação correta.

Um terceiro ponto de vista é que os orgasmos clitorianos levam a um vínculo mais forte entre os parceiros sexuais, preparando a mulher para gravidez e o pai para a paternidade. Portanto, é possível ver o clitóris como um órgão importante reprodutivamente, se assim a ciência demonstrar, sem minimizar seu incomparável e épico poder para o prazer feminino.

*Por Denisson Antunes Soares
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*Fonte: megacurioso

Brasil está longe do topo em lista com melhores e piores países para ser mulher

O relatório “Women, Peace and Security Index” (WPS Index), desenvolvido pelo Instituto para Mulheres da Universidade de Georgetown, foi divulgado no último dia 8 de março. O documento, que estuda quais são as condições de vida das mulheres ao redor do planeta, rankeia quais são os melhores países para as mulheres no mundo. O Brasil ficou em 80º na lista, um pouco acima da média mundial em equidade de gênero.

O estudo compara condições de trabalho – como igualdade salarial -, com inclusão na política e na sociedade como um todo, além de levar em consideração proteção contra violência, acesso à justiça e segurança, em index que ao todo soma 11 índices.

Impacto da covid-19 nas desigualdades
O índice é bianual e, em comparação com o biênio 2019-2020, as condições de vida das mulheres pioraram ao redor de todo o planeta e a desigualdade entre os países aumentou drasticamente. Os piores países para ser mulher no mundo são, de acordo com o WPS Index, o Afeganistão, a Síria e o Iêmen. Todos estas nações estão em um processo de guerra civil contínua há pelo menos uma década.

“As tendências do Índice WPS mostram que o avanço global do status das mulheres diminuiu e as disparidades aumentaram entre os países”, diz o documento.

Entretanto, os dados apontam que a pandemia – e seus impactos econômicos e sociais – tornaram a vida das mulheres mais difícil.

“A pandemia catalisou diversas crises e os desafios para as mulheres pioraram em diversos campos; além do aumento da desigualdade de renda e da intensificação do trabalho de cuidado não remunerado, o confinamento também intensificou casos de violência doméstica ao redor do mundo”, explica o relatório.

O Brasil no ranking
O Brasil ficou mal colocado no ranking, figurando na 80ª posição de 170. O país ainda sofre com desigualdade salarial, violência doméstica em índices altíssimos e ínfima participação de mulheres dentro da política institucional.

Nosso parlamento é o mais desigual na questão de gênero em comparação com todos os outros países da América Latinae do Caribe, mostrando que, em 2022, essa situação precisa mudar.

Além disso, toda a nossa região possui um baixo índice de segurança comunitário, com dois terços das mulheres se sentindo ameaçadas ao andar à noite no seu próprio bairro. A nível de comparação, na Noruega, 90% das mulheres se sente segura nesse tipo de situação.

Uma pesquisa do Datafolha mostrou que 25% das mulheres brasileiras sofreram alguma violência de gênero durante o ano de 2020. De acordo com o estudo, 17 milhões de adultas foram vítimas de agressões físicas, verbais, sexuais e psicológicas no ano retrasado.

O Brasil pontuou 0.734 no índice, um pouco acima da média global de 0.721, mostrando que ainda há muito o que ser feito no país nos próximos anos. E um bom exemplo é olhar para os países que foram bem no WPS Index.

Os melhores países para ser mulher no mundo
Os países onde a desigualdade de gênero se mostrou menos violenta foram os nórdicos. Islândia, Noruega, Finlândia e Dinamarca são os quatro primeiros colocados no ranking. Veja a lista completa:

Noruega (0.922)
Finlândia (0.909)
Islândia (0.907)
Dinamarca (0.903)
Luxemburgo (0.899)
Suíça (0.898)
Suécia (0.895)
Áustria (0.891)
Reino Unido (0.888)
Holanda (0.885)

De acordo com a pesquisa, esses países pontuam bem porque possuem políticas públicas que garantem segurança para mulheres e porque combatem a desigualdade através da legislação, além de possuírem forte participação política feminina em suas casas parlamentares.

Essa é Sanna Marin, primeira ministra da Finlândia; país figura em segundo no ranking de igualdade de gênero

“As grandes conquistas nas frentes de inclusão e justiça podem ser atribuídas, pelo menos em parte, a políticas públicas que promovem um modelo de dupla renda. Nos países nórdicos, as diferenças de gênero na participação da força de trabalho são pequenas. Também garantem a licença parental para mães e pais”, explica a pesquisa.

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*Fonte: hypeness

Psicologia explica por que mulheres mais jovens preferem homens mais velhos

Por que quando os homens mais velhos namoram mulheres mais jovens muitas pessoas não questionam isso? No entanto, por que as mulheres mais jovens que gostam de namorar caras mais velhos são frequentemente estereotipadas?

Alguns dizem que essas mulheres mais jovens têm problemas com o papai quando querem alguém mais velho, mas nem sempre é o caso. Outros dizem que estão apenas interessados em dinheiro. Você deve deixar de lado os estereótipos e perceber que algumas mulheres amam o cara mais velho por causa de sua maturidade.

Elas também anseiam pela sabedoria mundana que obtiveram, bem como pela estabilidade financeira que adquiriram. Tenha em mente que a estabilidade financeira nem sempre significa riqueza. Significa apenas que eles cometeram seus erros em tenra idade e já aprenderam as duras lições.

A sociedade tende a aceitar uma pequena diferença de idade, que é de 5 a 10 anos de diferença. No entanto, e as mulheres que namoram homens com idade suficiente para serem seus pais? Existe um limite nas restrições de idade e como você sabe se a diferença de idade é demais para um relacionamento?

Existem motivos evolutivos e sociais por trás de uma mulher que deseja um homem mais velho. Independentemente do motivo, ambas as partes terão que superar muitos estigmas e muitos estereótipos para estarem juntas.

Muitas pessoas param e ficam boquiabertas quando veem um homem mais velho de mãos dadas ou beijando uma mulher mais jovem em público. Tem a ver com as normas culturais e com o que a sociedade espera. As pessoas que passam não têm ideia sobre esse casal, mas estão prontas para fazer julgamentos rápidos sobre o que veem.

Muitos estudos foram realizados sobre esses tipos de relacionamentos, e a ciência apresentou algumas respostas.

O aparente benefício injusto da idade
Em 2018, um estudo examinou por que existem tantos preconceitos e estereótipos quando as pessoas estão envolvidas em relacionamentos com diferenças de idade. A taxa de viés foi muito maior em um relacionamento em que a mulher era mais jovem e o homem muito mais velho.

Muitos pensam que o homem tem a vantagem nessas uniões, o que equivale a desigualdade relacional. Homens mais velhos que entram em um relacionamento com mulheres mais jovens são frequentemente chamados de “ladrões de berço”, mas as mulheres são chamadas de “cavadoras de ouro”, ambos termos depreciativos.Outras mulheres veem outra mais jovem com um senhor mais velho e percebem que querem um estilo de vida confortável que o dinheiro e esse cara podem oferecer. Em outros casos, as pessoas podem insistir que são as conexões e os recursos que desejam obter para ajudar a progredir na carreira ou obter um certo status social na vida.

Nem todos os relacionamentos são sobre dinheiro ou influência. Na verdade, muitas pessoas estão juntas porque se amam e nada mais. O verdadeiro amor não olha para a idade cronológica e vê alguma diferença, pois está mais focado no coração.

Em 2016, foi feito um estudo sobre por que algumas mulheres queriam um homem mais velho como parceiro. Quando a diferença de idade é superior a dez anos, as pessoas pensam que é uma relação doentia com o pai. Este estudo queria provar ou desacreditar essa teoria, e eles descobriram que não é um estereótipo justo porque não há verdade nessas alegações.

Dos 173 participantes deste estudo, 44 estavam namorando homens pelo menos uma década mais velhos do que eles. A maioria dessas mulheres tinha um bom relacionamento com seus pais e não precisava buscar consolo ou uma relação pai/filha com um homem mais velho.

Cerca de 75% das mulheres disseram que não procuravam uma figura paterna, mas preferiam a companhia de um homem mais velho para se sentirem seguras. Se o pai foi um grande modelo para a mulher mais jovem na vida, então o nível de maturidade que observaram ao crescer lhes traz conforto em seu relacionamento.

MULHERES MAIS JOVENS QUEREM RELACIONAMENTOS AGRADÁVEIS E FORTES – INDEPENDENTEMENTE DA IDADE

Um casal com qualquer tipo de diferença de idade pode desfrutar de um relacionamento saudável, satisfatório e amoroso. Independentemente de haver segundas intenções ou se uma das partes sofre de problemas de infância, muitos têm sindicatos fortes que podem resistir ao escrutínio da sociedade.

Claro, há casais em que uma mulher mais jovem quer namorar o homem mais velho por segundas intenções ou porque está procurando um casamento de conveniência. No entanto, é injusto agrupar todos os relacionamentos com diferenças de idade nesta categoria. Na maioria das vezes, as pessoas se reúnem porque se amam.

Cinco razões pelas quais as mulheres mais jovens gostam de homens mais velhos

1. Perfis Genéticos Fortes
Supõe-se que as mulheres mais jovens ainda estão em idade fértil. Ao procurar alguém para ser pai de uma criança, você deseja alguém que envelheça bem, seja financeiramente seguro e tenha sua vida juntos. Com certeza torna mais fácil do que estar com alguém jovem que não tem nada a oferecer.

Se sentir seguras é uma das maiores razões para a atração por um homem mais velho, embora não seja sobre quanto está no banco.

2. Homens mais velhos têm confiança
Um senhor mais velho já passou por muitas tempestades na vida e desenvolveu uma aura de confiança. Eles têm muita experiência e são sábios além de seus anos. Para a jovem que tem muito a experimentar na vida, pode melhorar as coisas estar com alguém bem experiente.

É difícil quando você é mais jovem e se preocupa com dinheiro. Embora o homem mais velho possa não ter grande riqueza, ele provavelmente tem uma casa e um carro, o que é bastante atraente para alguém que está começando na vida. Leva tempo para realmente construir sua carreira para poder pagar essas coisas.

3. Eles sabem como tratar uma dama
Talvez uma das coisas mais atraentes sobre os cavalheiros mais velhos é que eles sabem como tratar uma dama. Voltando até duas décadas atrás, os homens ainda abriam as portas para as mulheres e a tratavam como uma rainha. A geração mais velha viveu em tempos muito diferentes.

Claro, eles esperam uma refeição na mesa quando chegam em casa do trabalho, mas não têm nenhum problema em mimar sua princesa. Os caras hoje em dia têm uma moral e valores diferentes que não são nada parecidos com os nascidos antes de 1980. Alguns homens mostram que o cavalheirismo ainda está vivo, mas são muito poucos os que o praticam.

4. Homens mais velhos também se interessam pela mente
Hoje em dia, as pessoas se tornam íntimas no primeiro encontro. A menos que você tenha algo que vá além desses encontros de uma noite, o relacionamento pode fracassar. As mulheres amam a intimidade tanto quanto os homens, mas também querem alguém interessado em suas mentes.

O homem mais velho gosta de uma boa conversa e companheirismo. Enquanto eles estão interessados em um relacionamento sensual, eles são mais sobre encontrar alguém com quem gostem de conversar durante o café e se relacionar.

5. Eles têm estilo
O que aconteceu com os dias em que os homens sabiam se vestir como um homem? Poucas mulheres acham atraente quando os homens têm as calças penduradas cinco centímetros abaixo da cueca ou buracos nas roupas. Alguns dos estilos do passado devem voltar, pois rivalizam com qualquer tendência de hoje.

O homem mais velho sabe se vestir para um dia no parque ou na praia, mas eles também sabem como se fantasiar para uma noite na cidade. Se as mulheres mais jovens querem a sensação de ser uma princesa, ela quer alguém que seja seu equivalente a um príncipe.

Muitas mulheres mais jovens procuram homens velhos, e a maioria o faz pelas razões certas, sem segundas intenções. E quem somos nós para julgar esses casais?

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*Fonte: sabiaspalavras

8 coisas que as mulheres só fazem quando estão apaixonadas

Homens e mulheres realmente são seres individuais e particulares, e é por isso que não podemos esperar que se comportem de maneira parecida.

O ser humano por sua vez, tende a agir de uma forma diferente, e fujir do convencional quando está apaixonados, os seus hormônios mudam, os níveis de componentes químicos em seu cérebro se alteram e uma série de reações passam a acontecer em nosso organismo.

1- Repassa mentalmente os seus melhores momentos juntos a cada 1 hora
Quando se está apaixonado, é difícil não pensar na pessoa que amamos. E as mulheres em especial, tendem a gostar de repassar e consequentemente reviver alguns momentos em sua mente, apenas para sentir mais uma vez aquela emoção que sentiu quando as coisas de fato aconteceram.

2- Fala sobre ele o tempo todo, visto que praticamente tudo a faz se lembrar da sua existência
Se alguém fala em chocolate, você se lembra da vez que saíram para a sorveteria e ele escolheu aquele sabor, que é o seu favorito e etc.

Você acaba falando sobre ele a cada 5 minutos, até porque simplesmente tudo te faz se lembrar dos momentos que viveram juntos.

3- Abre mão dos rolinhos e dos demais caras da geladeira
Sim! Um preciso sinal que pode indicar que uma garota realmente está apaixonada, é o fato dela simplesmente abrir mão de todos os seus rolos e pretendentes, porque literalmente não sente que precisa de nenhum deles, e que agora dará certo e será feliz apenas com você.

4- Passa a se arrumar ainda mais quando sabe que irá se encontrar com ele
As mulheres já são vaidosas por natureza, mas quando estão apaixonadas então, obviamente passam a se cuidar a ainda mais, pois agora, elas possuem mais um motivo para isso.

5- Ela passa a se interessar por assuntos que antes não gostava apenas para fazer ainda mais parte do seu universo
Ela se torna mais suscetível e interessada nos assuntos que ele adora e se interessa. Esse ato por sua vez, tende a ocorrer de maneira espontânea e quase inconsciente, visto que tudo que é relacionado a ele, perante os nossos olhos, se torna algo divertido.

6- Ela aceita experimentar coisas novas ao seu lado
Sexy long legs of a caucasian woman wearing garter belt and stockings.With high heels shoes with golden rhinestones.

Quando uma mulher está amando, ela se questiona menos e se entrega mais. Além disso, a grande maioria das coisas realmente se tornam mais divertidas quando sabemos que a faremos ao lado e com quem estamos amando.

7- Ela tende a ser mais espontânea
As risadas, as piadas, os comentários bobos, todas essas coisas fluem naturalmente es espontaneamente entre vocês, até porque ela simplesmente não consegue segurar tudo aquilo que pensa ou sente quando está ao seu lado.

8- Se permite ser mais vulnerável e acessível para ele
Toda mulher tem lá a sua casquinha de proteção, que geralmente criamos quando saímos de outros relacionamentos ou sofremos grandes decepções.

Por outro lado quando uma mulher começa a se apaixonar novamente, ela tende a se deixar vulnerável, mas não da maneira negativa, o que ela faz é se abrir para a outra pessoa e se entregar a aquilo que realmente sente.

E então queridos leitores, vocês já sabiam que as mulheres ficavam exatamente assim quando apaixonadas? E vocês meninas, adicionariam algum outro item a essa lista? Conta pra gente aqui em baixo pelos comentários.

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*Fonte: vidaemequilibrio

O sexo, para nós, mulheres, começa na cabeça, muito antes, do ato em si.

O sexo, para nós, mulheres, começa na cabeça. Nossa excitação começa, muito antes, do ato em si. Não é, meramente, uma questão fisiológica. Aí, o parceiro não manda uma mensagem durante o dia, não faz um elogio, não agradece uma, das tantas tarefas que executamos, diariamente, em prol do bem-estar da família, não nos olha nos olhos e nos faz sentir como se fossemos apenas mais um objeto de mobília. Mas quando tentamos conversar, somos “as chatas”.

Mas ele chega do trabalho e quer encontrar uma mulher cheia de libido, linda, pronta pra uma noite daquelas. De onde brota esse tesão, esse fogo? Do nada?

Tesão não nasce em árvore, nem tem um botão Liga/Desliga, devo informá-los.

Essa, sem dúvidas, é uma discussão que vale a pena.

DE UM LADO, HOMENS RECLAMANDO DA FALTA DE SEXO NO RELACIONAMENTO, DO OUTRO, MULHERES SE SENTINDO IGNORADAS, ANULADAS, NÃO VISTAS, NÃO DESEJADAS, NÃO AMPARADAS.

É assim que se formam os abismos nas relações, que posteriormente, transformarão parceiros em completos estranhos. Sem intimidade alguma, sem tesão de vida, sem paixão.

Dá para manter uma relação assim? Dá. Claro que dá! É o que eu mais vejo.

Casais que não se separam formalmente e geograficamente, mas que emocionalmente e sentimentalmente já estão separados há muito tempo.

O que acontece com 2 pessoas que dividem as contas e 4 paredes, mas que não compartilham as almas, os desejos, os medos?

Formam-se lacunas enormes. E gente com lacunas abertas se torna carente…

Pessoas carentes querem atenção. Buscam quem possa lhes dizer que elas não são esses monstros, que elas são merecedoras de amor e carinho, que elas ainda conseguem despertar tesão em alguém…

E aí, quando encontram…o que acontece? Traição. Obviamente.

E com ela, mágoas eternas, ódio, rancor, quebra de lealdade.

Que poderiam ter sido evitadas. SE…se houvesse tido CONVERSA lá atrás. Se houvesse olhos nos olhos, sinceridade, paciência, companheirismo.

Paciência. Paciência. Paciência.

Sexo não segura relacionamento, porém, relacionamento sem sexo não existe.

Se as coisas andam ruins aí na sua relação, antes delas se tornarem irremediáveis, reveja seus atos.

ESCUTE o que a sua parceira tem para dizer e além disso, PRESTE ATENÇÃO e LEIA o que a sua parceira está dizendo, quando ela não está falando nada.

O AMOR MORA NOS “DETALHES”. E O DESAMOR, TAMBÉM.

Poucas coisas são culpa do destino e mera fatalidade, se tratando de relações afetivas, a maioria das coisas que acontece é por ESCOLHAS mesmo.

*Por Bruna Stamato
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*Fonte: resilienciamag

Mulheres que se valorizam e sabem o que querem são extremamente poderosas

Mulheres que se valorizam e sabem o que querem são extremamente poderosas

Existem mulheres que não usam subterfúgios quando querem dizer não. Dizem não com todas as letras porque se valorizam e são fiéis a si mesmas.

Essas mulheres não vão deixar de dizer o que pensam e sentem, por receio de magoar, elas são verdadeiras, donas de si.

Elas têm o hábito de se colocarem em primeiro lugar, respeitam suas vontades, suas necessidades. Não precisam de ninguém para reconhecer seu valor, seus potenciais, porque elas próprias reconhecem e se valorizam.

Mulheres que se reconhecem e se valorizam buscam experiências mais felizes, procuram relacionamentos saudáveis, e conseguem reconhecer relacionamentos que são tóxicos, que podem minar sua saúde emocional e mental, e por isso, afastam-se de pessoas que não as valorizam ou que tentam minar suas emoções.

Será muito fácil reconhecer uma mulher que é dona de si, você saberá quando estiver na presença de uma delas, essas mulheres não pedem licença para ser quem são, nem pedem licença para se expressarem como quiserem.

Elas possuem luz própria e grandeza interior. Sabem valorizar amizades e amores que as valorizam, sabem afastar da sua vida quem é decréscimo.

Elas não têm paciência com gente que só sabe desvalorizar, derrubar, puxar tapete, logo mostram que com elas essas pessoas não terão vez.

MULHERES QUE SE VALORIZAM DE VERDADE INCENTIVAM OUTRAS MULHERES, NÃO COMPETEM UMAS COM AS OUTRAS.

Elas sabem que cada uma tem o seu valor, que cada uma é única, estendem as mãos para cooperarem com outras mulheres e se solidarizam com as histórias de outras mulheres que ainda não se reconhecem em seu potencial.

Mulheres donas de si têm um brilho especial, um brilho interior que emanam para quem tiver oportunidade de estar próximo a elas.

São agregadoras, usam de solidariedade em suas relações, mas sabem estabelecer limites em todas as relações.

É difícil passar por uma mulher destas sem sentir algum impacto bom ou ruim, depende do tipo de aproximação que você estabelecer com elas porque será fácil reconhecer se você chegou para somar ou bagunçar, reagirão de acordo com sua postura, de forma segura e firme, sem titubear.

ELAS NÃO TÊM RECEIO DE ESTABELECER LIMITES E BANIR DA PRÓPRIA VIDA GENTE ESTRANHA.

Elas estão por aí contando sua própria história, desfilando com segurança e autoestima; se caem ou se levantam, seu propósito é serem felizes, buscar novas experiências; apostou, não deu certo, começam outras coisas, investem em outras situações, acreditam em tudo novamente, porque confiam o suficiente em si mesmas.

APOIAM-SE, POIS ACREDITAM NO PROCESSO DA VIDA.

Você já deve saber que uma mulher dessas não vai te colocar em primeiro lugar, porque ela estará em primeiro lugar na sua própria vida. Ela é a protagonista da sua história. Mas você poderá aproveitar da sua companhia e do seu amor verdadeiro se você for merecedor dele.

*Por Patricia Tavares
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*Fonte: seuamigoguru

Por que as mulheres mais jovens costumam preferir homens mais velhos

Por que homens mais velhos adoram namorar mulheres mais jovens e muitas pessoas não pensam nisso? No entanto, as mulheres mais jovens que adoram namorar caras mais velhos costumam ser estereotipadas.

Alguns dizem que essas mulheres mais jovens têm problemas com o pai quando querem alguém mais velho, mas nem sempre é esse o caso. Outros dizem que estão apenas interessadas em dinheiro.

Os estereótipos devem ser deixados de lado para percebermos que algumas mulheres preferem um cara mais velho simplesmente por causa de sua maturidade.

A sociedade tende a aceitar uma pequena diferença de idade, que varia de 5 a 10 anos de diferença. No entanto, o que acontece com as mulheres que namoram homens com idade suficiente para serem seus pais?

EXISTE UM LIMITE PARA AS RESTRIÇÕES DE IDADE E COMO SABER SE A DIFERENÇA DE IDADE É DEMAIS PARA UM RELACIONAMENTO?

Existem motivos evolutivos e sociais por trás de uma mulher que deseja um homem mais velho. Independentemente do motivo, ambas as partes terão que superar muitos julgamentos para estarem juntos.

Em alguns casos, pensam que a mulher está interessada em obter ajuda na promoção de sua carreira ou obter um determinado status social na vida. Nem todos os relacionamentos são sobre dinheiro ou influência.

Na verdade, muitas pessoas estão juntas porque se amam e nada mais. O verdadeiro amor não olha para a idade cronológica e vê qualquer diferença, pois está mais focado no coração.

Um estudo investigou sobre por que algumas mulheres queriam o homem mais velho como parceiro. Das 173 participantes neste estudo, 44 estavam namorando homens pelo menos uma década mais velhos do que elas e a maioria delas tinha um bom relacionamento com seus pais e não precisavam buscar consolo ou um relacionamento pai/filha com um homem mais velho.

Cerca de 75% das mulheres disseram que não estavam procurando uma figura paterna, mas preferiam a companhia de um homem mais velho para se sentirem seguras.

MULHERES MAIS JOVENS QUEREM RELACIONAMENTOS AGRADÁVEIS E FORTES – INDEPENDENTEMENTE DA IDADE

Um casal com qualquer diferença de idade pode ter um relacionamento saudável, satisfatório e amoroso. Claro, há casais em que uma mulher mais jovem deseja namorar o homem mais velho por motivos ocultos ou porque procuram um casamento de conveniência. No entanto, é injusto agrupar todas as relações com as diferenças de idade nesta categoria. Na maioria das vezes, as pessoas se reúnem porque se amam.

CINCO RAZÕES PELAS QUAIS MULHERES MAIS JOVENS GOSTAM DE HOMENS MAIS VELHOS

1. PERFIS GENÉTICOS FORTES

Supõe-se que as mulheres mais jovens ainda estão em idade fértil. Ao procurar alguém para ser o pai de uma criança, você deseja alguém que envelheça bem, seja financeiramente seguro e tenha uma vida inteira. Com certeza é mais fácil do que estar com alguém jovem que não tem nada a oferecer.

Segurança é um dos maiores motivos da atração por um homem mais velho, embora não se trate de quanto está no banco.


2. HOMENS MAIS VELHOS TÊM CONFIANÇA

Um senhor mais velho já passou por muitas tempestades na vida e desenvolveu uma aura de confiança . Eles têm muita experiência e são mais sábios além da idade. Para a jovem que tem muito a experimentar na vida, pode melhorar as coisas estar com alguém bem experiente.

3. ELES SABEM COMO TRATAR UMA MULHER

Talvez uma das coisas mais atraentes sobre os cavalheiros mais velhos é que eles sabem como tratar uma dama. Voltando até duas décadas atrás, os homens ainda abriam as portas para as mulheres e a tratavam como uma rainha. A geração mais velha viveu em tempos muito diferentes.

Claro, eles também esperam uma refeição na mesa quando chegam em casa do trabalho, mas não têm problemas em mimar a princesa. Os caras hoje em dia têm uma moral e valores diferentes que não se parecem em nada com aqueles nascidos antes de 1980. Alguns homens mostram que o cavalheirismo ainda está vivo, mas são poucos os que o praticam.

4. HOMENS MAIS VELHOS TAMBÉM ESTÃO INTERESSADOS NA MENTE

Hoje em dia, as pessoas ficam íntimas no primeiro encontro. A menos que você tenha algo que vá além daquele caso de uma noite, o relacionamento pode fracassar. As mulheres amam a intimidade tanto quanto os homens, mas também querem alguém interessado em suas mentes.

O homem mais velho gosta de uma boa conversa e companheirismo. Embora estejam interessados em um relacionamento sensual, eles estão mais interessados em encontrar alguém com quem gostem de conversar durante um café ou qualquer outra ocasião.

5. ELES TÊM ESTILO

O que aconteceu com os dias em que os homens sabiam se vestir? Poucas mulheres acham atraente quando os homens têm as calças penduradas cinco centímetros abaixo da cueca ou buracos na roupa. Alguns dos estilos do passado devem retornar, pois rivalizam com qualquer tendência atual.

O homem mais velho sabe como se arrumar para um dia no parque ou na praia, mas também sabe como deixar tudo chique para uma noite na cidade. Se as mulheres mais jovens desejam a sensação de ser uma princesa, ela deseja alguém que seja seu equivalente a um príncipe.

O VERDADEIRO AMOR NÃO TEM A VER COM IDADE, COR DA PELE, RIQUEZA OU RELIGIÃO.

É sobre uma conexão mental, física e espiritual entre duas pessoas que supera todos os obstáculos em seu caminho. Quem somos nós para julgar esses casais?

Se você tiver a sorte de encontrar alguém nesta vida que o faz se sentir melhor consigo mesmo, lhe dá um motivo para sorrir e segura sua mão nos dias mais sombrios, então você encontrou um tesouro que é muito maior do que qualquer rótulo que a sociedade possa dar a você.

*Por Marcia Lourenço

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*Fonte: ideiasnutritivas

16 citações de mulheres inspiradoras que te farão refletir

Essas 16 citações foram reunidas pelo portal Pensar Contemporâneo demonstram a força e a sensibilidade das mulheres na literatura.

Devemos consumir mais a literatura dessas mulheres que nos inspiram porque recorrem a inspiração genuína da feminilidade que corre em suas veias.

“Quando se põe a escrever um romance, uma mulher constata que está querendo incessantemente alterar os valores estabelecidos – querendo tornar sério o que parece insignificante a um homem, e banal o que para ele é importante. Por isso, é claro, ela será criticada; porque o crítico do sexo oposto ficará surpreso e intrigado de verdade com uma tentativa de alterar a atual escala de valores, vendo nisso não só uma diferença de visão, mas também uma visão que é fraca, ou banal, ou sentimental, por não ser igual à dele” (Virgina Woolf)

Se em todos os seguimentos da sociedade a mulher teve que lutar muito para ter espaço, não seria diferente no tocante a fazer literatura, um universo, como tanto outros, dominado por homens.

Conseguir emergir, por a cabeça para fora e respirar, não foi (e ainda não é) tarefa fácil.

O termo “literatura feminina” já carrega em si uma carga de depreciação, quando se avalia, a partir desse pressuposto, que exista a literatura universal (feita por homens) e as outras formas como literatura afro, literatura marginal, literatura regional, literatura feminina, etc.

Para vencer essa barreira e se manter em destaque, algumas mulheres se atreveram bravamente a resistir e produziram grandes obras na literatura universal. Dessas, selecionamos algumas citações que são verdadeiras lições de vida.

Confira abaixo:

1. “O inferno é darmo-nos conta de que não existimos e não nos conformamos com isso. “. – Simone Weil

2. “As mulheres, durante séculos, serviram de espelho aos homens por possuírem o poder mágico e delicioso de refletirem uma imagem do homem duas vezes maior que o natural. – Virginia Woolf

3. “Magoar alguém é transferir para outrem a degradação que temos em nós.” – Simone Weil

4. “A VIDA É UMA TAREFA QUE NÃO PODE SER DIVIDIDA COM NINGUÉM.” — RACHEL DE QUEIROZ

5. “A gente nasce e morre só. E talvez por isso mesmo é que se precisa tanto de viver acompanhado.” — Rachel de Queiroz

6. “ME LEIA ENQUANTO ESTOU QUENTE“ — LYGIA FAGUNDES TELLES

7. “Sempre fomos o que os homens disseram que nós éramos. Agora somos nós que vamos dizer o que somos.“ — Lygia Fagundes Telles

8. “As lágrimas mais amargas derramadas sobre os túmulos são pelas palavras que não foram ditas e coisas que não foram feitas.” — Harriet Beecher Stowe

9. “AS RUGAS DA PELE SÃO AQUELA COISA INDESCRITÍVEL QUE VEM DA ALMA”. – SIMONE DE BEAUVOIR

10. “As mulheres gostam que lhe digam palavras de amor. O ponto G está nos ouvidos. Inútil procurá-lo em outro lugar.” — Isabel Allende

11. “Sempre acreditei e acredito que a imaginação e a fantasia são muito importantes, pois são uma parte indissolúvel da realidade da nossa vida”. – Ana María Matute

12. “Para que sua mão direita ignore o que a esquerda faz, ela terá que ser escondida da consciência.” – Simone Weil

13. “A VIDA NÃO TEM OBRIGAÇÃO DE NOS DAR O QUE ESPERAMOS.” — MARGARET MITCHELL

14. “Os homens podem se orgulhar de escrever honesta e apaixonadamente sobre os movimentos das nações; podem pensar que a guerra e a busca de Deus são os únicos assuntos da grande literatura; mas se a posição dos homens no mundo vacilasse por um chapéu mal escolhido, a literatura inglesa mudaria dramaticamente”. – Virginia Woolf

15. “A imaginação de uma senhora é muito rápida; pula da admiração para o amor, e do amor para o matrimônio em um segundo.” — Jane Austen

16. “Ninguém te contou ainda? A vida não é justa.” — Stephenie Meyer

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*Fonte: seuamigoguru

A solidão das mulheres inteligentes

A inteligência de uma mulher atrai os homens? Provavelmente uma grande parte dos homens diria que sim, claro. Entretanto, se perguntássemos às mulheres, muitas responderiam justamente o contrário. E curiosamente os dois teriam razão, segundo um artigo publicado em 2015 na revista Personality and Social Psychology Bulletin.

Lora Park, psicóloga social da Universidade de Buffalo (Estado de Nova York), e seus colegas Ariana Young e Paul Eastwick realizaram diversas pesquisas para comprovar o que acontece com os homens quando estão com uma mulher que parece ser mais inteligente que eles. Num primeiro experimento, pediram que avaliassem uma garota hipoteticamente mais preparada e habilidosa em matemática e em inglês. Todos eles qualificaram a moça como um par romântico desejável em longo prazo. Até aqui tudo bem, essa era a teoria. Mas e na prática? Para responder, os pesquisadores criaram diversas situações em que as pessoas competiam entre elas. Quando uma garota demonstrava ser mais inteligente que os rapazes, “num passe de mágica” ela deixava de ser tão atrativa aos olhos deles. E, inclusive, os garotos chegavam a reconhecer que se sentiam inseguros na frente dela.

A conclusão do estudo acima, portanto, poderia ser resumida em uma ideia: teoricamente a inteligência da mulher atrai os homens, mas na prática e em distâncias curtas lhes causa insegurança (obviamente, sempre há exceções). Pesquisas acadêmicas à parte, é provável que você conheça mulheres que considerem que a inteligência foi uma barreira na hora de encontrar parceiro e manter uma relação bem sucedida. Também é possível que você conheça homens que apoiam as carreiras profissionais das suas parceiras e se sintam muito orgulhosos da sua inteligência. De acordo, qualquer generalização é incorreta. Mas, dito tudo isto, ainda hoje persiste uma parcela de homens que ficam inseguros ou que sentem sua masculinidade questionada quando estão diante de uma mulher brilhante. Talvez esse resultado dependa da autoestima e da maturidade de cada um, mas vale a pena levá-lo conta para saber como agir e administrar as solidões e as possíveis frustrações.

Necessitamo-nos mutuamente. Tanto é que uma das chaves para o sucesso profissional de uma mulher (e de um homem) é ter um bom cônjuge, segundo Sheryl Sandberg, diretora financeira do Facebook. De fato, das 28 mulheres que já foram diretoras-gerais de alguma empresa da lista Fortune 500, 26 são casadas, uma divorciada, e uma é solteira. Mas as mudanças da sociedade são tão profundas que também estão afetando as dinâmicas entre o homem e a mulher, o que nos obriga a administrar novos medos, disfarçados de outro modo. E para poder combatê-los bem é necessário melhorar o autoconhecimento a fim de ganhar confiança e segurança em si mesmo(a), e não pelo que o outro faça ou diga. Também é importante educar em inteligência emocional desde a infância, de forma que tanto os homens como as mulheres possam se preparar para os novos papéis sociais que irão viver. E, obviamente, precisamos abrir novos diálogos dentro dos casais para encontrar os pontos de conexão e de colaboração, e não os de competição. Só assim aprenderemos a superar as dificuldades que todos e todas nós enfrentamos.

*Por Pilar Jericó

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*Fonte: elpais

Padrões de beleza: a relação do cabelo curto com o feminismo

Empoderamento feminino também tem a ver com o cabelo da mulher. Sim, não se engane: o tamanho e o estilo dos fios de cabelo não são apenas uma questão de gosto, mas podem servir como libertação de padrões estéticos extremamente relacionados à sociedade machista. Especialmente quando falamos do corte curto.

Ao longo da História, o padrão de beleza da mulher não se manteve igual. Porém, a sociedade moderna ensinou às mulheres que elas deveriam seguir determinados padrões de beleza para serem vistas como mulheres. Acontece que “ser vista como mulher” não significava fazer as próprias escolhas de acordo com o que achasse melhor. Significava, na prática, “ser desejada por um homem”.

No senso comum da sociedade patriarcal (e machista), as características do seu corpo é que vão definir se você será alvo do desejo masculino — isto é, se essa for a sua vontade. É preciso ser magra, fazer as unhas, deixar os cabelos longos, lisos e, quem sabe, até mesmo mudar a cor das madeixas para que eles se sintam mais atraídos. E se para isso for necessário recorrer a procedimentos estéticos invasivos, sem problemas.

Em uma sociedade regida por estímulos heteronormativos, mulheres aprenderam a entender os desejos dos homens como frutos de sua própria vontade. Mudam por eles, se arrumam por eles e até mesmo comprometem a saúde de seu próprio corpo para se encaixar no que eles dizem que beleza é.

Que fique claro: a questão não é sobre colocar determinados estilos como “certos” e “errados”, mas sim sobre fazer deles cada vez mais uma escolha natural e pessoal das mulheres.

É por isso que, ao longo dos anos, o movimento feminista tem se apropriado do cabelo como um manifesto também político: eles fazem parte da história individual de cada uma e estão inteiramente ao dispor das vontades da mulher. Sejam eles cabelos cacheados, lisos ou crespos: cabe a ela decidir como se sente melhor com seus fios, sem seguir uma cartilha de beleza imposta ou de corpo perfeito. Cortar o cabelo não te deixa menos feminina, nem te faz menos mulher. Assim como deixá-lo grande também não. Todos os tipos de cabelo servem às mulheres.

Mulheres de cabelos curtos: por que não?

A frase “homem não gosta de cabelo curto” revela um série de problemas da nossa sociedade. Reflete a ideia de que temos que estar bonitas aos olhos deles, não aos nossos próprios olhos. Reproduz o discurso de que a nossa feminilidade ou sensualidade está atrelada aos nossos cabelos. Como se com cabelos curtos fossemos menos mulheres. Como se ser apreciada por um homem fosse o objetivo maior na vida de uma mulher.

Problema nenhum há no cabelo longo. É direito de qualquer mulher andar por aí com longos fios, ao maior estilo Rapunzel. “Jogue suas tranças de mel”, cantaria Daniela Mercury. Mas jogue porque é seu desejo, não desejo de um homem ou de uma sociedade que te diz que você será mais ou menos mulher de acordo com o comprimento do seu cabelo.

Não à toa o corte bem curtinho, rente à nuca, costuma ser chamado de “Joãozinho”: é para homens, não para mulheres. Retiram da mulher o direito de sentir orgulho de cuidar dos fios como bem entenderem. Se a mulher está de cabelos curtos, ela “parece homem”. E se parece homem, aos olhos dos “machos” homofóbicos, não servem para serem mulheres.

O show de absurdos em volta do corte de cabelo enorme. Mas não se engane: ele não está só. Faz parte da construção social que quer prender mulheres em padrões de corpo. A tão falada “ditadura da beleza”. Você só é bonita se tiver um corpo magro, cabelos longos e celulites zero.

Assim, mulheres destroem sua saúde mental e mergulham em complexos por padrões inalcançáveis de beleza. Às vezes, passam uma vida inteira sem “se arriscar” para satisfazer ao que a sociedade exige delas, mas não aos seus próprios desejos.

Há uma música da americana India Arie que fala sobre isso: “I Am Not My Hair” (“eu não sou o meu cabelo”, em tradução livre). O verso que dá nome à música cutuca os julgamentos impostos pela sociedade com base na aparência. Ela foi escrita após Arie assistir a uma performance de Melissa Etheridge no Grammy de 2005.

A cantora de country rock apareceu careca naquela edição por conta do tratamento de um câncer. Apesar do momento delicado, cantou a clássica “Piece Of My Heart”, de Janis Joplin, ao lado de Joss Stone e marcou época na premiação. Não foi menos mulher por aparecer sem cabelo, mas certamente foi mais mulher por mostrar que, mesmo em um contexto não escolhido por ela, sua careca reluzia poder.

Mulheres não são Sansões. Não guardam suas forças nos cabelos. Fazem isso ao deixá-los livres e assim também serem. Sejam os fios longos, curtos, médios ou raspados.

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*Fonte: hypeness

Maltrato às mulheres do rock nos anos noventa: os loucos eram eles

Crítica as transformou em uma falha do sistema cultural por seu discurso contra o ‘establishment’ mesmo vendendo milhões de discos

Há duas ideias muito presentes quando se lembra da música dos anos noventa. A primeira é que foi uma década fraca, como repete uma parte da crítica musical. A segunda tem a ver com a contribuição das mulheres a essa suposta colheita ruim. Seus trabalhos ficaram relegados à fogueira do esquecimento. Não só faziam discos “nefastos”, além de tudo estavam “loucas”. Esses são os adjetivos usados pela imprensa especializada da época, representada em sua maioria por homens brancos de classe média. Seus trabalhos venderam milhões de cópias, lotaram estádios e tocaram até gastar nos walkman, discman e mp3 das mulheres que nunca encontraram suas próprias referências em Kurt Cobain e na batalha de testosterona entre Oasis e Blur.

Primeiro exemplo: Ironic, do disco Jagged Little Pill de Alanis Morissette, que completou 25 anos em 2019. Nos Estados Unidos chegaram a rebatizar a música como Idiotic (idiota, em português) para assim outorgar-lhe o título de pior canção dos noventa. O álbum vendeu 33 milhões de cópias, levou cinco Grammy em 1996, um deles o álbum do ano, e a artista percorreu o mundo em uma turnê que durou quase um ano e meio. Desse disco também saíram os sucessos You Oughta Know e Hand in My Pocket.

Morissette teve pouco tempo para aproveitar a fama. Não só recebeu as críticas rápido demais como, segundo entrevista concedida a Oprah Winfrey em 2014, sofreu estresse pós-traumático após o lançamento do disco. Durante dois anos não conseguiu sorrir e além disso recaiu em seus problemas de alimentação após um executivo de sua gravadora lhe dizer que estava engordando. Meredith Brooks se viu arrastada por esse fenômeno: em dado momento a imprensa atribuiu seu single Bitch (onde se definia como uma prostituta) a Morissette como parte do fracassado disco que contribuiu para enterrar a década dos noventa.

No começo da década seguinte, em 2002, Lauryn Hill foi condenada por Unplugged 2.0. Após anos recebendo o beneplácito da indústria e da imprensa por discos como The Miseducation e seu trabalho com o The Fugees, a cantora lançou uma obra em que criticava o sistema capitalista, consumista e patriarcal em canções como I Find It Hard to Say (Rebel). Não só a colocou em suas letras, levou sua fúria aos palcos onde aparecia vestida com roupas coloridas e uma maquiagem extravagante para gritar: “Façam o consumismo balançar, rebelem-se…”. Como lembram Isabel Calderón e Lucía Lijtmaer em seu podcast Deforme Semanal Ideal Total, não o fazia como entretenimento, e sim para “abrir os olhos, com a ideia de subverter”.

Seu propósito se chocou contra o adjetivo vulgar e ordinário que persegue as mulheres: “Louca”. Seu ex-companheiro e colega no The Fugees, Wycleff Jean, já havia deixado por escrito na revista Rolling Stone que ela precisava de ajuda psiquiátrica. Imagem que foi reforçada quando ela criticou a pedofilia na Igreja Católica.

Minna Salami resume em seu livro El Otro Lado de la Montaña (O Outro Lado da Montanha): “O establishment cultural ridiculariza as mulheres artistas que questionam as desigualdades sistêmicas”. Também foram vítimas dessa forma de qualificar as mulheres Fiona Apple e Sinéad O’Connor. Em 1997, Apple recebeu o prêmio de melhor artista jovem no MTV Video Music Awards e disse que o mundo era uma merda. Tinha 20 anos. Foi o suficiente para que a jovem destinada a ser uma das estrelas da música não conseguisse. A mensagem não foi a única causa. Ela não se interessava por esse status e sua gravadora também não queria lidar com alguém que abandonava o estúdio quando se sentia pressionada mesmo sendo capaz de escrever um sucesso como Criminal em uma tarde e transformá-lo no hit de um álbum. A crítica, por fim, parece se render ao seu talento no final de 2020: Fetch The Bolt Cutters foi o disco do ano em várias publicações influentes.

No caso de Sinéad O’Connor a rebeldia que parecia sempre justificada nos homens se transformou em sua condenação. Em 1992, quando lançou Am I Not Your Girl?, seu terceiro disco, foi convidada ao programa de televisão Saturday Night Live. Não só promoveu seu trabalho, também denunciou os abusos sexuais cometidos na Igreja Católica. A artista interpretou War, de Bob Marley, em que convidou as crianças a lutar: “Acreditamos na vitória do bem contra o mal” disse antes de começar e jogar contra a câmera uma foto do papa João Paulo II, para acabar gritando: “Lutem contra o verdadeiro inimigo!”. Sua carreira foi interrompida nessa noite mesmo tendo sido a autora de canções como Troy e Mandika, além de uma das mais célebres versões de Nothing Compares 2 U, original de Prince.

Dolores O’Riordan (cantora do The Cranberries), Courtney Love (já como artista solo) e Shirley Manson (líder da Garbage), acabaram fagocitadas pelas críticas às suas declarações mais do que por seus trabalhos. No caso de Love, sofreu o mesmo castigo de Yoko Ono: foram responsabilizadas por prejudicar as carreiras de seus companheiros Kurt Cobain e John Lennon (e até do fim dos The Beatles).

Amparo Llanos, líder do Dover com sua irmã Cristina, lembrou em uma entrevista ao S Moda os momentos difíceis que precisaram viver por ser duas mulheres na liderança de uma banda de rock: “Fomos definidas como uma falha, uma anomalia do rock, de modo que não poderíamos encaixar em nenhuma antologia de sua música. E isso é terrível porque faz com que as jovens que começam não tenham tradição para olhar para trás. Não existe essa tradição. Na sociedade patriarcal os homens a têm, olha para trás e dizem ‘como era bom Nirvana, como era bom Jimmy Hendrix, como era bom esse e aquele outro’. E, por outro lado, nós não, porque você é enterrada antes do tempo. Acho que é importantíssimo que as jovens possam ter referências femininas”.

Que esta lista sirva para lembrar de todas elas e tantas outras como Gwen Stefani do No Doubt, Natalie Imbruglia e Joss Stone, entre tantas outras.

*Por Ana Marcos

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*Fonte: elpais

Outubro Rosa: descubra a história do laço que dominou o mundo

Você sabia que o laço rosa foi criado por Evelyn H Lauder, da The Estee Lauder Companies? A empresa possui marcas como MAC, Clinique, Jo Malone London, Smash Box, Too Faced, La Mer e Tom Ford Fragrâncias.

Evelyn H Lauder, há quase 78 anos, era uma refugiada em Nova York. A garota que nasceu em 12 de Agosto de 1936 em Viena, na Áustria, chegou em terras estrangeiras com a família, que fugia dos problemas daquela época na Europa.

Se alguém dissesse que essa mulher, após muitos anos, superaria as dificuldades e seria uma vice-presidente de uma das maiores empresas do segmento de cosmético do mundo, talvez você duvidasse. Questionaria ainda mais se ouvisse que ela também encabeçaria a luta pelo combate do câncer de mama globalmente. Pois é, nunca duvide da capacidade de uma mulher!

Em 1989 recebeu o diagnóstico de um câncer de mama e começou a partir de então, a desenvolver uma intensa atividade internacional para lutar contra esta doença. Nesse mesmo ano, Evelyn começou a arrecadar dinheiro para estabelecer um centro de diagnóstico para câncer de mama em Nova Iorque, nos Estados Unidos, um dos atuais na referência do combate à doença, diagnóstico e tratamento da doença global.

Em 1992, em parceria com a editora-chefe da revista Self, Alexandra Penney, co-criou o icônico laço rosa, que se tornou símbolo da luta contra o câncer de mama.

Anos mais tarde, não satisfeita com as suas ações, a empresária se juntou à editora da revista Self para criar o icônico laço rosa, aquele que provavelmente você já viu muita gente utilizar durante o Outubro Rosa. Naquele ano, 1992, a The Estée Lauder Companies deu início ao Breast Cancer Awareness Campaign (Campanha de Conscientização sobre o Câncer de Mama).

A campanha foi tão impactante que chegou ao Guinness World Record graças à projeção de luz rosa em 38 marcos históricos globais: do Rockefeller Center em NY até o edifício do parlamento na Austrália. Evelyn Lauder, no mesmo período, foi eleita uma das 100 mulheres mais influentes no mundo dos negócios segundo a Crain’s New York Business.

Em 2018, a campanha da The Estée Lauder Companies arrecadou US$8 milhões para pesquisa, educação e serviços médicos para combater a doença.

O câncer de mama mata

Este é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres e a cada 19 segundos uma mulher é diagnosticada com a doença no mundo. A cada ano, 28% dos casos de câncer registrados pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) no país são de mama. Vale lembrar que 1% destes casos são diagnosticados em homens.

Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir o risco do desenvolvimento do câncer de mama. Por isso, é importante adotar hábitos de prevenção e auto-exame.

Ainda de acordo com as informações do INCA, a doença foi percebida pela primeira vez em 66,2% dos casos, pelas próprias pacientes ao notarem alguma alteração na mama. Já por meio da mamografia ou de outro exame de imagem foi de 30,1%, enquanto em apenas 3,7% dos casos a suspeita inicial foi de um profissional de saúde, de acordo com o INCA.

A The Estée Lauder Companies acredita na cura do câncer de mama e o compromisso segue mais forte do que nunca! Para é atingir o maior número de pessoas através das plataformas digitais, use as hashtags #fimdocancerdemama e #OutubroRosa para alertar homens e mulheres sobre os resultados que a doença pode trazer sem precauções. Leve adiante o sonho de Evelyn Lauder: acabar com o câncer de mama no mundo!

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*Fonte: catracalivre

Sheryl Crow quer mulheres na política e lança clipe empoderado para “Woman In The White House”

A cantora Sheryl Crow disponibilizou nesta segunda-feira (10 de Agosto) uma nova versão da sua música “Woman In The White House”, que foi originalmente lançada em 2012.

O clipe mostra diversas imagens que enaltecem as ações de mulheres ativistas ao longo da história. Entre elas, o vídeo mostra a ativista Greta Thunberg, que luta contra as mudanças climáticas, ativistas dos direitos civis e manifestantes do movimento Black Lives Matter.

A artista americana fez uma publicação em sua conta do Instagram declarando o que a levou a lançar novamente a música durante um período eleitoral dos Estados Unidos.

Quando gravei essa música pela primeira vez há 8 anos, estava esperançosa de que nós, como nação, aproveitaríamos o momento e colocaríamos uma mulher na Casa Branca. Isso não aconteceu – mas nosso movimento de força cresce à medida que vamos para as ruas e fazemos nossas vozes serem ouvidas. Não devemos parar por aí. É hora de aparecermos nas urnas, sermos vistas e ouvidas como as grandes líderes que somos.

A versão mais recente de “Woman in the White House” ganhou uma edição limitada em vinil de 7 polegadas que terá parte do lucro das vendas revertida para a organização sem fins lucrativos She Should Run, que trabalha com o empoderamento de mulheres em cargos públicos.

Vale destacar que nesta terça-feira (11 de Agosto) a senadora Kamala Harris, de 55 anos, foi anunciada como companheira de chapa do candidato do Partido Democrata à Presidência dos EUA, Joe Biden. Caso eleitos em novembro, Harris será a primeira mulher a assumir o cargo de vice-presidente dos Estados Unidos.

*Por Lara Teixeira

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*Fonte: tenhomaisdiscosqueamigos

Primeira ida ao espaço de 2020 tem equipe 100% feminina

A primeira viagem ao espaço de 2020 é também a segunda da história a ser conduzida inteiramente por uma equipe feminina – e esperamos ver muito mais! As astronautas pioneiras, Jessica Meir e Christina Koch, foram “lá pra cima” para substituir as baterias de matrizes solares da International Space Station e a NASA exibiu toda a missão ao vivo.

De acordo com a NASA, Meir e Koch substituíram a níquel-hidrogênio que geravam energia para a instalação para baterias de iões de lítio.

Na primeira meia hora de caminhada espacial, a câmera e o sistema luz ligados ao capacete de Koch acabaram escapando e dificultando as imagens para os espectadores, assim como a visualização da dupla na atividade técnica que estavam fazendo. Em uma breve conversa com o sistema de comando da agência espacial norte-americana, elas decidiram continuar trabalhando no escuro e concluíram a missão com maestria.

Se a troca de bateria funcionar como planejado nos próximos dias de monitoramento, a NASA vai enviar os astronautas Andrew Morgan e Luca Parmitano, da Agência Espacial Européia, para finalizar a instalação do Alpha Magnetic Spectrometer’s (AMS) um novo dispositivo de resfriamento para as matrizes lá no alto.

Esta foi a segunda viagem especial de Meir e a quinta de Koch. A segunda das duas juntas. A dupla fez história em outubro de 2019, ao completar a primeira missão da NASA completamente conduzida por mulheres – isso depois de um cancelamento em março por falta de trajes espaciais adequados para corpos femininos.

*Por Karol Gomes

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*Fonte: hypeness

As mulheres que vivem rodeadas por plantas vivem mais, é o que confirma a ciência

Certamente morar em lugares arborizados e com muito verde deve nos proporcionar uma vida mais plena.

Pesquisadores da universidade de Harvard divulgou um estudo na Environmental Health Perspectives, o mesmo mostrou que as mulheres que vivem em um espaço rico em vegetação vivem mais. Acontece que nesses lugares o índice de mortalidade é reduzido em 12%.

Sem dúvida, morar em uma área cercada de árvores, parques ou bosques nos ajuda a viver melhor e a enriquecer nossa mente. De fato, parece que nesses casos a taxa de mortalidade é reduzida em 12%. Um fato que confirma a importância dos benefícios ligados à exposição à natureza.

O estudo que tem o objetivo de comprovar os benefícios possíveis de estar em contato com a natureza, demostra deixar muita contribuição ao caso, se analisando que o teste foi realizado com uma grande quantidade de mulheres, no total 108 mil e durou por 8 anos, no período de 2000 e 2008. Esta análise da exposição à natureza foi cuidadosamente estudada e não simplesmente com uma autoavaliação dos participantes.

As participantes da pesquisa puderam vivenciar vantagens de vidas passadas aproveitando o verde dos bosques e parques, tanto psicológica quanto fisicamente. De acordo com o pesquisador Peter James: “uma grande parte dos aparentes benefícios dos altos níveis de vegetação parece estar associada à melhoria da saúde mental”. No estudo uma boa porcentagem das mulheres apresentaram diminuição nos níveis de depressão, isso se deve ao fato da possibilidade de poder ter ralações sociais e atividades em maior medida.

Cercar-se de plantas pode apresentar alívio mais do que psicológico, como também reduzir a mortalidade por doenças respiratórias e tumores. Os estudos supõem que viver em lugares arborizados ajuda a diminuir os riscos de doenças relacionados a poluição.

A dica dos especialistas é que, mesmo que não possamos morar em áreas onde o verde é abundante, pelo menos devemos adquirir o habito de cultivar plantas em casa. Faça jardins ou de sua varanda um bom lugar para mantê-las mais próximas a nós.

*Por Rejane Regio

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*Fonte: Harvard T.H. Chan School of Public Health / educadoreslivres

 

Chamar as mulheres de loucas: uma forma de violência que vem de longa data e ainda se faz presente

Tidas como loucas ou internadas para curar doenças inexistentes: ao longo dos séculos, esse sempre foi o tratamento dispensado a mulheres que não correspondiam às expectativas das sociedades em que viviam e se comportavam, sentiam ou viam o mundo de uma forma diferente daquela prescrita por determinados tempos e lugares. Infelizmente, esse quadro não é coisa do passado e vem se perpetuando em pleno século 21.

Mulheres abusadas psicologicamente por serem demasiado sensíveis, inteligentes, diferentes ou rebeldes, que não aceitavam determinadas situações. Em suma, consideradas loucas por simplesmente remarem contra a maré. Raramente um homem receberia um tratamento desse tipo.

Em famílias tradicionais, havendo dentro de casa um homem de personalidade violenta, autoritária ou até mesmo com algum distúrbio psicológico não diagnosticado, eram grandes as chances de uma mulher exuberante entrar em choque com a cultura machista que lhe era imposta. Na história, sempre houve estereótipos e clichês para rotular essas mulheres: loucas, histéricas, burras, bruxas…

Embora muitos acreditem que a violência contra a mulher seja exclusividade países subdesenvolvidos e “culturas retrógradas”, infelizmente a realidade é outra. Mulheres no mundo inteiro seguem sendo taxadas de loucas — e nem sempre elas simplesmente decidem “botar a boca no trombone” ou mostrar a força existente dentro delas. Há certos abusos psicológicos dos quais ainda pouco se fala, mas não são de hoje e continuam causando sofrimento nos nossos dias.

Gaslighting

De acordo com reportagem publicada pelo jornal El País, em novembro de 2017, especialistas alegam estar atendendo a um número cada vez maior de casos de gaslighting. Esse tipo específico de abuso psicológico direcionado às mulheres – que consiste em duvidar de todos os seus pensamentos, sentimentos e percepções –, muitas vezes escapa à compreensão das famílias, dos amigos, das autoridades e, claro, da própria vítima.

“Ele discutia sobre tudo. Tudo colocava em dúvida. Até as coisas que não têm discussão, como meu estado de espírito ou meus sentimentos. Tudo era um exagero meu, uma invenção ou uma paranoia. Tudo estava em minha cabeça, então acabei acreditando. Acabei acreditando que era eu que não estava à altura e, para não continuar decepcionando-o, me calava. Parei de opinar, parei de responder e simplesmente de me expressar. Fiquei completamente anulada como pessoa e ele tinha controle total sobre mim […] Fiquei sem forças, sem energia, todo dia preocupada em não aborrecê-lo, em não decepcioná-lo. Até que compreendi que aquilo não era normal, que não podia viver assim e que alguma coisa estava acontecendo”, relatou uma mulher, sob o pseudônimo de Marina, ao El País.

Origem do termo

Por não envolver agressão física ou verbal explícita, esse tipo de abuso é difícil de ser identificado pela vítima, por pessoas próximas ou mesmo pelas autoridades competentes. No entanto, um filme de 1944, Gaslight, (conhecido em português como À meia-luz) retratou tão bem a situação que acabou por emprestar seu nome à essa forma de violência. Na obra, o personagem Gregory Anton, representado pelo ator Charles Boyer, é o marido experiente da jovem Paula Alquist (Ingrid Bergman). Ele altera o ambiente, esconde objetos e até muda a iluminação da casa para manipular a mulher e fazê-la acreditar que está ficando louca.

Segundo a consultora especializada em gênero, Beatriz Villanueva, o abuso é tão frequente quanto invisível:

“É um tipo de violência que encontro muito nas consultas. São mulheres que chegam esgotadas. A maioria vem sem ter consciência de que estão sofrendo maus-tratos psicológicos. Vêm porque estão cansadas, para baixo, anuladas. E é falando, raspando, que se dão conta de que estão o dia todo tentando se defender, tentando fazer valer seu ponto de vista, mas não conseguem nunca. E chegam a considerar que não valem nada”, declarou ao El País.

Para que os abusos possam ser melhor detectados e as vítimas recebam o atendimento adequado, a psicóloga Bárbara Zorrilla, também entrevistada pela publicação, acredita que é preciso haver uma melhoria e ampliação na formação acerca da violência de gênero:

“As mulheres precisam que tanto seu entorno como a administração pública, por meio de seus recursos de atenção especializada, as ajudem a identificar essa violência, sua intencionalidade, seus mecanismos e suas consequências. Para isso é preciso continuar trabalhando na sensibilização da população em geral e na formação de todos os profissionais que as atendem, não só no âmbito judicial, mas médico, policial… para que possam acompanhá-las, ajudá-las a construir seu relato, dotá-las de credibilidade e devolver-lhes a liberdade que lhes hão roubado”, pontuou.

*Por Gisele Maia

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*Fonte: greenme

12 mulheres mais importantes da Ciência

Há muitas mulheres que ajudaram muito a ciência, mesmo que elas no passado não tenham tido as mesmas oportunidades dos homens para entrar nesses segmentos, algumas conseguiram não somente atuar como cientistas, como ainda se destacaram na história da tecnologia.

1 – Ada Lovelace
Filha do poeta ícone do romantismo, Lord Byron. Ele abandonou Ada e sua mãe, quando a menina nasceu, pois ele não queria uma filha e sim um filho. Ela aprendeu com sua mãe a matemática desde de muito nova, ela não queria que Ada desenvolvesse a “insanidade” do pai.

Ada é conhecida por ser a primeira programadora do mundo por sua pesquisa em motores analíticos – a ferramenta que baseou a invenção dos primeiros computadores. Suas observações sobre os motores são os primeiros algoritmos conhecidos.

2 – Marie Curie
Conhecida como a “mãe da Física Moderna”. Marie Curie é famosa por sua pesquisa pioneira sobre a radioatividade, pela descoberta dos elementos polônio e rádio e por conseguir isolar isótopos destes elementos. Foi a primeira mulher a ganhar um Nobel e a primeira pessoa a ser laureada duas vezes com o prêmio: a primeira vez em Química, em 1903, e a segunda em física, em 1911.

3 – Edith Clarke
Edith Clarke inicialmente se graduou em matemática e astronomia (1908), onde lecionou matemática por 3 anos. Mas sua paixão pelas exatas fez com que em 1911, se matriculasse em engenharia mecânica na Universidade de Wisconsin em Nova York.

Ela foi a primeira mulher a ganhar um diploma nessa área no MIT. Após sua formação, Clarke trabalhou como engenheira da General Electric, onde desenvolveu uma “calculadora gráfica”. Este dispositivo foi usado para resolver problemas da linha de transmissão de energia elétrica.

4 – Hipátia de Alexandria
Foi a primeira mulher a realizar uma grande contribuição no desenvolvimento da matemática. Ela é essencial nessa lista por ser uma precursora feminina na ciência. Ela nasceu no ano 370, na Alexandria (Egito) e faleceu em 416, quando suas pesquisas em filosofia, física e astronomia foram consideradas como uma heresia por um grupo de cristãos. Devido a isso foi assassinada brutalmente. Desde então, Hipátia foi considerada um símbolo da ciência contra a irracionalidade da religião.

5 – Maria Gaetana Agnesi
A matemática espanhola descobriu uma solução para equações que, até hoje, é usada. É ela a autora do primeiro livro de álgebra escrito por uma mulher. Também foi a primeira a ser convidada para ser professora de matemática em uma universidade.

6 – Florence Sabin
Florence é conhecida como “a primeira-dama da ciência americana” – ela estudou os sistemas linfático e imunológico do corpo humano. Tornou-se a primeira mulher a ganhar uma cadeira na Academia Nacional de Ciência dos EUA e, além disso, militava pelo direito de igualdade das mulheres.

7 – Marie-Sophie Germain
Foi uma estudiosa da matemática nascida em 1776 que, na época da Revolução Francesa, ficou confinada em casa, começou a ler os livros de seu pai sobre matemática e se apaixonou pelos números.

Ela teve que convencer seus pais para continuar seus estudos, pois naquela época matemática não era para mulheres. Sozinha, contribuiu com a teoria da elasticidade e com a resolução do Último Teorema de Fermat, desenvolvido por Pierre Fermat em 1637, mas que só foi aprovado em 1993 com o nome de “Números Primos de Sophie Germain”.

8 – Amalie Emmy Noether
Pode ser considerada a mulher mais importante na história da matemática, até Einstein a considerava. Ela foi muito importante para o desenvolvimento da física teoria e a álgebra abstrata. Ao longo de sua vida, realizou aproximadamente 40 publicações de grande relevância para a ciência.

9 – Rosalinda Franklin
Nasceu em 1920 em Londres e morreu em 1958, foi biofísica e cristalógrafa, com participação crucial na compreensão da estrutura do DNA. Graças a seus estudos, foi possível observar a estrutura do DNA mediante imagens conseguidas através de Raio X e não foi reconhecida por suas descobertas.

10 – Gertrude Belle Elion
A americana criou medicações para suavizar sintomas de doenças como Aids, leucemia e herpes, usando métodos inovadores de pesquisa – seus remédios matavam ou inibiam a produção de patógenos, sem causar danos às células contaminadas. Ganhou o prêmio Nobel de medicina em 1988.

11 – Elizabeth Arden
A enfermeira começou sua carreira criando cremes para queimaduras em sua própria cozinha, usando leite e gordura. Logo, passou a buscar a receita do creme hidratante perfeito. E assim nascia a Elizabeth Arden, uma das mais valiosas empresas de cosméticos da atualidade.

12 – Hildegard de Bingen
Hildegard de Bingen escreveu livros sobre botânica e medicina. Suas habilidades de médica eram conhecidas e frequentemente confundidas com milagres. Seus feitos se tornaram tão famosos que um asteroide foi batizado em sua homenagem: o 898 Hildegard.

*Por Any Karolyne Galdino

 

 

 

Gertrude Belle Elion, Marie Curie, Ada Lovelace e Edith Clarke

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*Fonte: engenhariae

Mulheres precisam dormir mais que os homens para manter o bom humor, diz estudo

A pesquisa mostrou que mulheres que não dormem o suficiente amanhecem mais irritadas do que os homens que tiveram a mesma quatidade de sono.

Edward Suarez, um dos autores da pesquisa, estudou 210 homens e mulheres de meia-idade que não possuíam distúrbios do sonos. O trabalho, que foi feito em conjunto com outros pesquisadores, revelou que 40% dos participantes dormiam menos do que o necessário, adquirindo problemas como dificuldade para adormecer ou acordar durante a noite.

“O estudo sugere que o sono de má qualidade – medido pela quantidade total de sono, o grau de despertar durante a noite e quanto tempo leva para pegar no sono – pode ter consequências mais graves de saúde para as mulheres que para os homens”, disse Edward.

Os pesquisadores explicam que as mulheres que dormem pouco sofrem mais com aflições físicas e psicológicas, além de ter dificuldade para balancear os hormônios, ficando mais propensas a desenvolver problemas no coração, diabetes tipo 2 e depressão.

 

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*Fonte: paporeto

50% das mulheres possuem um “homem reserva” como “plano B” – diz estudo estatístico

Um estudo realizado na Inglaterra pela empresa de pesquisa de mercado online, One Poll, descobriu que 50% das mulheres comprometidas mantêm um “homem de reserva”, como uma forma de “plano B”, caso a relação não dê certo. Entre os candidatos prováveis estavam velhos amigos, ex-namorados/maridos, colegas de trabalho ou parceiros de academia.

Segundo informações do jornal britânico Daily Mail, a pesquisa contou com a participação de 1.000 mulheres. 50% das mulheres que participaram admitiram ter um “plano B”, cerca de 10% disseram que já juraram amor eterno aos “reservas”, enquanto 20% disseram que largariam tudo (marido, namorado) no momento que eles chamassem.

Verificou-se ainda que as mulheres casadas são mais propensas a ter um reserva do que as que estão apenas namorando. Inacreditavelmente, 12% chegaram a admitir que seus sentimentos eram mais fortes para o “Plano B” do que o atual “plano A”, e 7 entre 10 admitiram que atualmente estão em contato com o reserva – diariamente.

Mais curioso do que isso só o fato de que 1 em cada 4 mulheres admitiu que o parceiro atual conhece o reserva, enquanto 1 em cada 5 afirmou, surpreendentemente, que o reserva era amigo do companheiro.

A boa notícia para os homens, no entanto, é que 1 em cada 3 disseram “duvidar” que algo realmente sério acontecesse para ficarem com o reserva. Enquanto cerca da metade tinha uma abordagem que usava o ditado “nunca diga nunca”, mas 1 em cada 6 disseram “considerar seriamente a possibilidade de troca”.

Segundo um porta-voz da OnePoll, uma pesquisa estabelecer que 50% das mulheres nos relacionamentos têm um “Plano B” é um sinal preocupante.

“Esta notícia pode fazer com que alguns homens em relacionamentos pensem duas vezes antes de ter preguiça em levar o lixo para fora de casa ou optar por passar ficar no bar ao invés de passar uma noite agradável com sua parceira”, alertou e aconselhou Kevin Smith.

*Por Merelyn Cerqueira

 

 

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*Fonte: jornnalciencia

As mulheres são mais “ardentes” depois dos 40 anos

Embora haja cada vez mais informações disponíveis sobre a sexualidade ao longo da vida, parece ainda subsistir nas sociedades ocidentais uma espécie de estigma associado à expressão sexual na meia-idade: que deve diminuir de intensidade ou até desaparecer. Enquanto os homens recebem a comparações com vinho – que vai ficando melhor com o passar do tempo – as mulheres são associadas a um poço que vai secando. Mas, vários estudos indicam o contrário disso. Indicam que as mulheres têm a libido mais aflorada a partir dos 40 anos…

Louann Brizendinne em seu estudo O Fantástico Cérebro Da Mulher De 40 Anos nos ensina que o cérebro da mulher depois dos 40 é uma bomba que está empreendendo sua última volta hormonal. Cada ano da vida passa por muitas águas que apagam algumas de suas conexões neurais; como consequência disto, surgem novos e melhores pensamentos, emoções e interesses. O certo é que os estrogênios estimulam tanto o humor assim como os pensamentos, os impulsos, a sexualidade, os desempenhos e todo o bem estar. Por isso a mulher começa a se maravilhar com o seu potencial e conecta com sua realidade de outra maneira. É neste momento que se entoa o canto da liberdade emocional, de um novo equilíbrio e de uma redefinição vital que fará que se sinta muito mais plena.

De acordo com Nieves Andrés Ramírez, psicóloga no Colégio de Psicólogos de Castilla y León, quando chega aos 40 anos, o corpo da mulher trabalha a seu favor na parte sexual. É muito provável que nessa idade ela já tenha superado todos os complexos físicos e logo, mais desinibida e a vontade com seus parceiros sexuais.

Após os 40 anos, a mulher pode alcançar mais e melhores orgasmos, segundo a pesquisadora Debby Herbenick em seu site My Sex Professor onde publica os seus ensaios embasados em vários anos de pesquisas acerca da sexualidade: “A mulher depois dos 40 anos aprende a se amar valorizando o seu prazer. Ela aprende que orgasmos, mesmos os fluídos da masturbação, são excelentes para seu bem estar físico, emocional, psicológico e seu autoconhecimento”.

O Kinsey Institute – da Universidade de Indiana, publicou a excelente pesquisa: Satisfação Sexual e Relacionamento Felicidade na Meia-idade e revela que quando as mulheres chegam aos 40 anos a libido aumenta porque seus hormônios se preparam para a menopausa e uma “explosão” acontece no corpo da mulher. A pesquisa mostrou que as mulheres na meia-idade têm uma vida sexual melhor do que aos 20 e 30 anos. Segundo esta investigação, que reuniu respostas em mais de 5 países, as mulheres com mais de 40 anos são mais ativas sexualmente e atingem o orgasmo com maior frequência.

Existem vários aspetos que contribuem para que a mulher desfrute mais do sexo, como por exemplo a estabilidade emocional, a saúde física, a situação socioeconómica e a vida social. Ao nível fisiológico é importante não esquecer que é na meia-idade que normalmente a mulher atravessa a menopausa, um período em que se verificam alterações dos níveis hormonais (principalmente redução do estrogênio) que, por sua vez, desestabilizam o organismo e o humor. Conquanto seja um momento “de readaptação e de crescimento”. Fatores como o álcool, o tabaco, determinados medicamentos, algumas doenças, ansiedade e tensão bloqueiam o mecanismo da libido, bem como a natural diminuição de progesterona. Sendo assim, o sexo para a mulher depois dos 40 anos, se baseia no que o outro é e não no que se idealiza que ele seja. Já não há lugar a tabus, e a linha de diálogo tem de estar sempre aberta.

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*Fonte: portalraizes

Por que as mulheres se estressam mais que os homens?

O estresse é o mal moderno. Vivemos, ou acreditamos que vivemos, em um mundo sitiado por perigos, perigos potenciais que nos cercam e esperam que baixemos a guarda para nos atacar. Isso gera um estado de alerta constante que nos deixa tensos e irritados. No entanto, nem todos reagem da mesma maneira. O estresse nas mulheres se manifesta de forma diferente e é frequentemente mais intenso do que os sintomas de estresse nos homens. Existem diferenças de gênero no modo de experimentar e enfrentar esse estado de ansiedade.

O nível de estresse nas mulheres duplica o estresse nos homens

Psicólogos da Universidade de Cambridge conduziram um estudo no qual descobriram que as mulheres ocidentais são quase duas vezes mais estressadas do que os homens. Esses pesquisadores analisaram 48 estudos anteriores sobre transtornos de ansiedade para identificar quais grupos experimentam mais estresse, levando em conta fatores como sexo, idade, condições médicas e transtornos mentais.

Foi revelado que 4 em cada 100 pessoas sofrem algum grau de ansiedade, do estresse à ansiedade generalizada. No entanto, para cada homem estressado, há 1,9 mulheres que sofrem de um transtorno de ansiedade, e as mulheres com menos de 35 anos são as mais afetadas.

Curiosamente, as mulheres casadas também relatam níveis mais altos de estresse do que as mulheres solteiras: 33% versus 22%, respectivamente. Além disso, as mulheres solteiras têm uma maior percepção de controle sobre suas vidas e sentem que estão fazendo o que é necessário para gerenciar o estresse. Pelo contrário, as mulheres casadas relatam maior afetação devido ao estresse, sofrendo mais episódios de choro, irritação, raiva, fadiga e dores de cabeça.

Os sintomas do estresse nas mulheres

Homens e mulheres reagem de maneira diferente ao estresse, tanto física quanto mentalmente. Tentam controlar o estresse seguindo estratégias muito diferentes e também percebem sua capacidade de lidar com problemas, bem como as coisas que estão em seu caminho, de maneiras muito diferentes. Essas diferentes formas de perceber e lidar com contratempos determinam os sintomas de estresse nas mulheres.

1. pensamentos negativos recorrentes. As mulheres tendem a girar mais as coisas, o que significa que elas têm pensamentos intrusivos mais recorrentes, como mostrou um estudo realizado na Universidade do Colorado. Essa tendência a ruminar piora o estresse e aumenta as chances de sofrer de depressão.

2. Tristeza e ansiedade. As mulheres tendem a reagir mais emocionalmente ao estresse. Um estudo da Universidade de Yale descobriu que muitas vezes se sentem mais tristes ou mais ansiosas quando estão tensas e estressadas. Essa inundação emocional muitas vezes as sobrecarrega, gerando uma sensação de falta de controle.

3. Somatização. Um dos sintomas mais característicos de estresse nas mulheres é a somatização. As mulheres geralmente relatam mais sintomas somáticos relacionados à tensão e ansiedade, como demonstrado por um estudo realizado na Universidade de La Laguna. Na verdade, eles não são meras experiências subjetivas, descobriu-se que as mulheres respondem com um aumento na freqüência cardíaca ao estresse e relatam dores de cabeça mais emocionais.

Por que as mulheres se estressam mais?

As diferenças hormonais são apenas uma variável na equação que exacerba os sintomas de estresse nas mulheres. As diferenças no modo de viver o estresse e lidar com ele desempenham um papel mais importante em seu impacto no bem-estar feminino.

– Sensibilidade a conflitos interpessoais

As mulheres são mais sensíveis aos conflitos e problemas nos relacionamentos interpessoais, porque tendem a conferir maior importância a elas. 84% das mulheres dizem que manter um bom relacionamento familiar é muito importante, comparado a 74% dos homens. Curiosamente, elas também relatam mais estresse quando precisam se conectar com outras pessoas e passar tempo com a família e os amigos.

Portanto, não é surpreendente que a pesquisa conduzida na Universidade da Califórnia sugere que a maioria dos eventos estressantes que desencadeiam o estresse em mulheres estão relacionados com a sua rede social nas proximidades, como problemas no relacionamento, a criação dos filhos ou a perda de uma pessoa próxima.

– Significado dos sintomas físicos

Em muitos casos, os sintomas de estresse nas mulheres são intensificados devido à importância que elas dão a eles. Na prática, ao focar mais nelas e conferir-lhes um papel mais protagônico, a percepção de desconforto e insatisfação aumenta, fechando assim um círculo vicioso.

Por exemplo, embora a insônia atinja homens e mulheres, 75% delas relatam que o sono é muito importante, uma opinião compartilhada apenas por 58% dos homens. Isso significa que o impacto psicológico e físico da insônia acabará sendo mais pronunciado nas mulheres. Não podemos esquecer que tudo em que focamos nossa atenção é amplificado.

– Estratégias de enfrentamento do estresse

Há muitas razões para serem enfatizadas, por isso é importante ter boas estratégias de enfrentamento. Se não tivermos boas ferramentas psicológicas para lidar com contratempos e adversidades, o estresse aumentará. Mais uma vez, homens e mulheres muitas vezes se comportam de maneira diferente quando chega a hora de lidar com o estresse.

As mulheres tendem a usar estratégias de enfrentamento mais emocionais e evitativas. Também são menos racionais quando avaliam a situação e têm mais dificuldade em praticar o desapego. Não é estranho uma vez que um estudo conduzido na Universidade da Pensilvânia, no qual mais de 1.000 imagens do cérebro foram analisadas, revelou que o cérebro feminino é melhor “conectado” para reter detalhes emocionais, o que permite que eles se conectem melhor com os outros, mas também se converte em uma barreira ao estabelecer uma distância psicológica. Os homens, por outro lado, tendem a inibir emoções e praticar estratégias diretas de enfrentamento.

– Sentimento de falta de controle

Talvez uma das variáveis que mais influenciam a percepção do estresse em mulheres e homens seja o autocontrole. Embora tanto mulheres como homens estressados indiquem que a principal barreira para fazer mudanças positivas em seu estilo de vida que afastam o estresse é a força de vontade, muitas mulheres reconhecem que a falta de autocontrole é o principal obstáculo para lidar com o estresse.

O problema é que quando percebemos que não temos controle sobre a nossa vida, indefesa aprendida logo aparecerá, o que nos faz perder a confiança em nossas habilidades para superar a adversidade. Sentir que somos uma folha movida pelo vento gera ainda mais estresse.

A melhor estratégia para lidar com o estresse: Contextualizar Existe uma maneira de lidar melhor com o estresse do que outra? Tudo depende da situação. Por exemplo, um estilo de enfrentamento direto pode ser útil em algumas circunstâncias e em outras pode ser mais adaptativo assumir um estilo de enfrentamento evitativo. Às vezes é necessário se deixar levar por emoções e outras vezes é melhor ser mais racional.

Além das diferenças nas estratégias de enfrentamento e nos sintomas de estresse em mulheres e homens, o mais importante é conhecer nossos pontos fracos, trabalhar para reforçá-los e analisar cada situação para responder da maneira mais assertiva possível. Afinal, você não precisa se envolver em todas as batalhas e não precisa vencer todas as contendas.

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*Fonte: pensarcontemporaneo