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Tina Turner, cantora americana rainha do rock n’ roll, morre aos 83 anos
Ela lançou hits como ‘What’s Love Got to Do with It’, ganhou 8 prêmios Grammy e vendeu mais de 100 milhões de discos. Assessor disse que ela morreu ‘após longa doença’ em sua casa na Suíça.
Tina Turner, cantora americana considerada a rainha do rock n’ roll, morreu aos 83 anos. A morte foi confirmada pelo assessor dela nesta quarta-feira (24). A causa da morte não foi divulgada, mas ela morreu “após uma longa doença” em sua casa na Suíça.
A cantora de sucessos como “What’s Love Got to Do with It”, “The Best” e “We Don’t Need Another Hero” se lançou em carreira solo nos anos 1980. Antes, Tina e o ex-marido, Ike Turner, que morreu de uma overdose de cocaína em 2007, fizeram sucesso no final dos anos 1960 e início dos anos 1970.
Tina ganhou oito prêmios Grammy e vendeu mais de 100 milhões de discos em todo o mundo.
Do soul ao rock
Anna Mae Bullock nasceu em uma família pobre dos Estados Unidos. Aos 15 anos, foi abandonada pelos pais e cantou em boates para se sustentar.
Em uma das apresentações, conheceu Ike Turner com a banda The Kings of Rhythm. Anna Mae pediu para ser backing vocal e em pouco tempo se tornou uma das vozes principais. Ike e a cantora decidiram formar uma dupla e, após se casarem, ela adotou o nome artístico Tina Turner. Ao lado do marido, dominou o cenário da música soul nos anos 60 e 70.
Na vida pessoal, o casamento foi marcado por brigas e escândalos. Alcóolatra e dependente de drogas, Ike culpava Tina pelo declínio da dupla, a agredia, humilhava e traía. Ela apareceu em público diversas vezes com o olho roxo ou com o lábio inchado. Depois de 18 anos, ela pediu o divórcio. Na justiça, propôs abrir mão de todo o patrimônio em troca de manter o sobrenome Turner.
O recomeço
Tina recomeçou do zero. Sem dinheiro, morou com uma amiga e abriu shows para outros grupos famosos, como os Bee Gees. Para voltar ao cenário musical, apostou no rock, influenciada por David Bowie e Rolling Stones (uma curiosidade: Mick Jagger se inspirou em Tina para criar sua icônica dancinha nos palcos). Adotou ainda novo estilo, com roupas ousadas e cabelos loiros espetados.
Em 1984, lançou o álbum “Private dancer”. “Whats love gotta do with it”, que ela não queria gravar quando ouviu pela primeira vez, virou um megassucesso e ajudou Tina a vender mais de dez milhões de cópias em todo o mundo. O título de “rainha do rock” surgiu aos 45 anos. Nos shows e clipes, ela cantava e dançava sem perder o fôlego.
Em 1986, lançou a biografia “Eu, Tina: a história da minha vida”, sobre a trajetória profissional e pessoal com o ex-marido, além de revelar as agressões. O livro virou filme em 1993, estrelado por Angela Basset e Laurence Fishburne.
O álbum seguinte foi “Break every rule”, com o qual Tina fez a maior turnê de sua carreira. Foram 14 meses viajando. Um show desta turnê no Brasil entrou para o livro dos recordes: a cantora reuniu 184 mil pessoas em uma única apresentação no Maracanã. O show foi transmitido ao vivo para todo o mundo.
No início dos anos 90, lançou a música “The best”, tema de alguns atletas. Um deles foi Ayrton Senna, que subiu no palco ao lado de Tina em um show na Austrália, em 1993.
Além da música, ela estrou nos cinemas em 1975 no filme “Tommy”. Dez anos depois, atuou em outro sucesso, “Mad Max – Além da cúpula do trovão”. Cantou também o tema “We Don’t Need Another Hero”. Outra participação marcante em trilhas foi na de “007 contra Golden Eye”.
O sucesso da música “GoldenEye” fez com que Tina Turner, então com 56 anos, lançasse um álbum, “Wildest dreams”. No fim da década de 90, lançou o nono álbum da carreira solo e anunciou a aposentadoria dos palcos. “Twenty four seven” emplacou dois hits, mas o clima de despedida atraiu milhões para os shows.
Em 2008, para marcar os 50 anos dos prêmios Grammy, fez uma apresentação histórica. Além de cantar seus grandes sucessos, fez um dueto com Beyoncé.
Quando fez 73 anos, Tina Turner superou Meryl Streep e foi a mulher mais velha a estampar a capa da revista “Vogue”. Em 2021, um documentário da HBO recontou com detalhes a vida e carreira dela.
Tina deixa seu segundo marido, o executivo musical alemão Erwin Bach. Eles se casaram em julho de 2013, após 27 anos juntos. Ela deixa também dois filhos de Ike Turner, Ike Turner Jr e Michael Turner, adotados por ela.
O primeiro filho, Craig Raymond Turner, morreu em julho de 2018. Outro filho, Ronnie, morreu em dezembro de 2022.
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*Fonte: G1
Jimi Hendrix vira personagem de história em quadrinhos psicodélica
O quadrinho Jimi Hendrix: Purple Haze chega às lojas em novembro e traz o músico como um herói que luta pela liberdade
A história em quadrinhos Jimi Hendrix: Purple Haze chega às lojas em novembro com uma jornada psicodélica e perigosa do ícone da música até o centro do universo.
A elaboração da obra ficou a cargo de duas empresas: a Titan Comics, conhecida por franquias como Blade Runner, Tank Girl e Doctor Who; e a Experience Hendrix L.L.C., liderada pela irmã de Jimi, Janie Hendrix.
Jimi Hendrix: Purple Haze
A nova história em quadrinhos promete misturar os conceitos de ficção científica e afrofuturismo, levando o leitor a uma viagem alucinante que segue Hendrix até o centro do universo.
O objetivo do personagem é colocar as mãos em um talismã mágico e poderoso o suficiente para desbloquear o incrível poder sonoro que habita seu corpo.
Assim, Hendrix usará o rock and roll para libertar a humanidade do domínio de uma força tirânica intergalática, que busca silenciar a música e escravizar toda forma de vida.
“Jimi transcendeu o tempo e o espaço com a sua música. Havia algo sobrenatural nele”, disse Janie Hendrix.
“Então, é emocionante ter uma história de ficção científica apresentando Jimi como um viajante do tempo e músico mágico que luta pela liberdade”, completou a irmã do guitarrista.
O quadrinho Jimi Hendrix: Purple Haze será publicado em 7 de novembro e pode ser adquirido em pré-venda na Amazon pelo valor aproximado de R$ 150.
*Por Fernando Paul
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*Fonte: guitarload
Sting não teme IA porque compor é “trabalho de alma” e “máquinas não têm alma”
As discussões sobre o impacto da inteligência artificial no mercado da música aumentam a cada dia com mais artistas se posicionando sobre a questão. Quem mergulhou no assunto recentemente foi Sting, vocalista do The Police.
Numa entrevista à Music Week, ele foi questionado se acreditava que os computadores são capazes de fazer boas músicas e respondeu: “A analogia para mim é assistir a um filme com CGI [com imagens geradas por computador]. Eu tendo a ficar entediado muito rapidamente, porque sei que os atores não podem ver o monstro. Então, eu realmente sinto o mesmo sobre a IA ser capaz de compor músicas”.
Sting deixou claro que não tem medo dessa nova tecnologia: “Basicamente, é um algoritmo que tem uma quantidade enorme de informações, mas falta a ele apenas essa centelha humana, essa imperfeição, se você quiser, que torna-se única para qualquer artista, então eu realmente não temo isso”.
O cantor acrescentou: “Acho que a dance music ainda pode ser muito eficaz sem envolver humanos. Mas a composição é muito pessoal. É trabalho de alma, e máquinas não têm alma. Ainda não”.
Em outra parte do bate-papo, Sting comentou sobre o recente caso de direitos autorais envolvendo Ed Sheeran com a canção “Thinking Out Loud”, dizendo: “Ninguém pode reivindicar um conjunto de acordes. Ninguém pode dizer: ‘Oh, esse é o meu conjunto de acordes’. Acho que ele [Sheeran] disse: ‘Olha as músicas se encaixam umas nas outras’”. E, então, concluiu: “A verdade é que os músicos roubam uns dos outros, nós sempre roubamos. Não sei quem pode alegar ser dono de um ritmo ou de um conjunto de acordes, isso é praticamente impossível”.
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*Fonte: radiorock89
Bah, ainda não superei a despedida da Rita…
Sei que isso pode parecer estranho, mas não superei. Ando triste, me pego toda hora me lembrando de alguma de suas músicas, entrevistas, aparições na TV e tal. Cara, vai fazer muita falta!
Descobri a Rita Lee ao menos umas 3 vezes em minha vida. Em momentos diferentes. Essa eterna mutante tinha lá as suas manhas de se reinventar SEMPRE! Saca só.
A primeira quando um pré adolescente, ali meio muleque / meio adulto, quando sua músicas tocavam no rádio e eu começava a descobrir o tal rock e tomar gosto pela função. Era já nos anos 80 e portanto sua fase pop. Anos depois, já praticamente rocke man (huahauah…), tocando em bandas com amigos, descobri os Mutantes. Pimba! Banda emblemática, histórica, icônica do rock nacional. Foi a segunda vez que descubro a Rita Lee. Pirei escutando os Mutantes, banda criativa du caramba, muito doido mas sensacional. Agora a terceira vez que descobri a Rita foi mais tarde, quando resolvi pesquisar o seu passado, o começo de sua carreira solo pós Mutantes e escutar Rita Lee & Tutti Frutti. Bah cara, daí a coisa foi forte. Rock’n roll phoda, shuffle du caralho com uma mistura de elementos brazuca no som. Pirei total nessa. A banda brasileira mais rock’n roll que já tinha escutado, som pegado, roots, visceral e com uma mulher liderando. Du caralho!!!! Atemporal. Esse lado da Rita me era desconhecido, sabia dos Mutantes e de sua fase mais pop pós 80’s, ok , normal tudo muito bom e maravilhoso. Mas havia um hiato aí no meio dessa história – Rita Lee & Tutti Frutti, especialmente o fantástico álbum “Fruto Proibido”(1975), claro, também subsequente “Entradas e Bandeiras” (1976)….bah!!!!! Isso foi um marco em minha vida. Até hoje escuto esses dois álbuns como se fosse a oitava maravilha do mundo. Uma coisa que ficou impregnada na alma. Não sei explicar mas é por aí.
Thanks Rita.
Pesquisa diz que 50% dos compradores de vinil não têm toca-discos
Você sabe que as vendas de discos de vinil dispararam nos últimos anos e é cada vez maior o número de novos lançamentos musicais que apostam no formato. Mas, sabia que nem todo mundo que compra um vinil tem um toca-discos? Foi o que apontou uma nova pesquisa da empresa de dados de vendas de música Luminate.
No recente relatório da empresa intitulado “Top Entertainment Trends for 2023”, os dados mostram que 50% dos consumidores que compraram vinil nos últimos 12 meses possuem um toca-discos, o que significa que os outros 50% dos consumidores que levaram um desses discos pra casa não têm como ouvi-los.
Segundo o Music Business Worldwide, esta não é a primeira vez que os pesquisadores de mercado notaram uma desconexão distinta entre as compras de discos de vinil e a falta de um aparelho para tocá-los.
Em uma pesquisa de 2016, a ICM descobriu que 41% dos compradores de vinil possuíam um toca-discos, mas não o usavam, enquanto outros 7% disseram que não tinham um toca-discos em casa.
Isso leva a crer que os discos passaram a ser mais um objeto colecionável do que um produto destinado à audição, embora sua qualidade sonora seja melhor do que de outras mídias.
Em uma entrevista de 2020 ao The Times, Rob Crutchley, do grupo britânico da indústria de comércio de música BPI, disse que os “superfãs” estavam alimentando a “cultura de comprar para possuir em vez de comprar para ouvir”. Ele explicou: “Muitas pessoas estão comprando vinil porque são superfãs, então mesmo que não tenham um toca-discos, eles querem apoiar o artista e ter o artefato em si”.
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*Fonte: radiorock89
Bob Dylan divulga single “Watching the River Flow” e data do próximo disco
Bob Dylan, 81, anunciou a previsão de chegada do seu próximo disco Shadow Kingdom (2023), para o próximo dia 2 de junho. O álbum foi extraído do show de mesmo nome, feito dois anos atrás e transmitido on-line no dia 13 de junho de 2021, onde Dylan apresentou clássicos reinterpretados como “It’s All Over Now, Baby Blue” e “Forever Young”. O cantor americano também irá divulgar um longa-metragem, no dia 6 do mesmo mês, também sobre o mesmo show.
O comunicado foi feito junto do lançamento do single de 1971 “Watching the River Flow”, agora em nova roupagem. Neste novo projeto, Dylan é acompanhado de Buck Meek, na guitarra, Janie Cowan, no baixo, e Shazad Ismaily, no acordeão. O projeto poderá ser baixado on-line e adquirido em vinil duplo ou CD.
Em janeiro passado, Dylan divulgou o disco Fragments – Time Out of Mind Sessions (1996-1997): The Bootleg Series, vol. 17 (2023), que une gravações inéditas incluindo takes de estúdio e versões alternativas e versões ao vivo gravadas entre 1997 e 2001.
O artista também irá receber uma cinebiografia, que ainda não tem data de estreia, feita pelo diretor e roteirista estadunidense James Mangold e estrelada por Timothée Chalamet. A produção começará a ser gravada em agosto deste ano, segundo dados da Pitchfork. Veja abaixo a tracklist do próximo disco de Bob Dylan.
01- When I Paint My Masterpiece
02- Most Likely You Go Your Way (And I’ll Go Mine)
03- Queen Jane Approximately
04- I’ll Be Your Baby Tonight
05- Just Like Tom Thumb’s Blues
06- Tombstone Blues
07- To Be Alone With You
08- What Was It You Wanted
09- Forever Young
10- Pledging My Time
11- The Wicked Messenger
12- Watching the River Flow
13- It’s All Over Now, Baby Blue
14- Sierra’s Theme
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*Fonte: noize
Novo vinil? Pesquisa mostra números impressionantes de vendas de fita cassette nos últimos anos
Depois do aclamado retorno do disco de vinil, a procura por fitas cassette tem surpreendido o mercado da música.
Uma nova pesquisa da British Phonographic Industry aponta que as vendas de K7 atingiram seus níveis mais altos das últimas duas décadas e aumentaram pelo décimo ano consecutivo no Reino Unido.
O estudo mostra ainda que, em 2012, o número total de vendas foi de apenas 3.823 unidades. Já em 2022, o número anual subiu para 195 mil. Apesar disso, as vendas de fitas cassette ainda não se comparam com os de outros formatos, como discos de vinil. Mas será que o futuro é o passado, nesse caso?
O retorno da fita cassette
Muitos artistas que apostaram no lançamento de diferentes formatos para seus novos trabalhos estão tendo um retorno de sucesso.
A pesquisa indica que o álbum mais vendido em cassette de 2022 foi The Car, do Arctic Monkeys, que também aposta bastante em uma vibe vintage para combinar com o formato. Já Harry’s House, de Harry Styles, ficou em segundo lugar, enquanto Florence + The Machine ocupou a terceira posição com Dance Fever.
Entre os artistas que completaram o top 10 das vendas de K7 estão Machine Gun Kelly, Muse, 5 Seconds of Summer, BLACKPINK e mais.
Em entrevista à Sky News (via Rádio Rock), o porta-voz da Indústria Fonográfica Britânica, Paul Williams, falou sobre a busca pelo cassette:
Não muito tempo atrás, as pessoas teriam descartado suas fitas. Mas acho que você tem que aprender as lições do mercado de vinil, que teve um incrível renascimento.
O que notamos com o mercado de fitas é que os artistas que estão indo bem são aqueles que possuem bases reais de fãs.
Como mostra a lista abaixo, várias fitas que integram o Top 10 das mais vendidas foram de lançamentos recentes, provando que a nova geração também está interessada no antigo formato. Vale ficar de olho!
Top 10 das fitas cassette mais vendidas em 2022
1. Arctic Monkeys – “The Car”
2. Harry Styles – “Harry’s House”
3. Florence + The Machine – “Dance Fever”
4. Muse – “Will Of The People”
5. Central Cee– “23”
6. Robbie Williams – “XXV”
7. 5 Seconds of Summer – “5SOS5”
8. Blackpink – “Born Pink”
9. The 1975 – “Being Funny In A Foreign Language”
10. Machine Gun Kelly – “Mainstream Sellout”
*Por Lara Teixeira
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*Fonte: tenhomaisdiscosqueamigos
Crossroads Guitar Festival apresenta lineup impressionante; com tempero brasileiro
Joe Bonamassa, ZZ Top, Santana, John Mayer Trio e muitos outros se juntam a Eric Clapton para a edição de 2023
Para a alegria dos amantes da guitarra elétrica e do blues, o Crossroads Guitar Festival está de volta em 2023 após um hiato de três anos. O festival, organizado por Eric Clapton, apresenta mais de 40 artistas no lineup e sem dúvidas será o maior evento de guitarra do ano.
O evento acontecerá nos dias 23 e 24 de setembro, na Crypto.com Arena, em Los Angeles, e será a sexta edição desde sua criação em 1999. Os ingressos começam a ser vendidos amanhã, no dia 21 de abril.
O lineup deste ano – que é simplesmente impressionante – tem uma grande diversidade de guitarristas no quesito abordagem musical. Entre as atrações, teremos lendas como Joe Bonamassa, ZZ Top, Santana, Christone “Kingfish” Ingram, Marcus King, Buddy Guy, Eric Gales, John Mayer Trio, Gary Clark Jr e muitos outros.
Além disso, o Crossroads Guitar Festival terá um tempero brasileiro com a participação de dois conterrâneos marcando presença entre os gigantes das 6 cordas: Pedro Martins e Daniel Santiago. Vai Brasil!
Programações extras
O Crossroads Guitar Festival não é apenas sobre os artistas, marcas como Fender, Gibson, Martin, BOSS, D’Angelico, Ernie Ball, Focusrite, Ibanez, Mark Bass, Marshall, Mitchell, PRS, Shure, Yamaha e outros, terão um espaço reservado para exposição e demonstração de produtos – mais um ótimo chamariz para unir a comunidade de fãs guitarristas do mundo todo.
Além disso, a Guitar Center, uma das maiores redes de lojas de instrumentos musicais do mundo e co-patrocinadora do evento, hospedará o Guitar Center Festival Village no local adjacente à arena, onde irá expor alguns instrumentos raros de grandes nomes da música. Entre eles estão a famosa Strato “Blackie” de Clapton e a ES-335 cereja, além da Strato “Lenny” de Stevie Ray Vaughan.
O Crossroads Guitar Festival, sem dúvidas é mais do que apenas um festival, é um evento que celebra a guitarra elétrica, sua história e sua evolução.
Lineup completo do Crossroads Guitar Festival
Os artistas já confirmados para o evento são:
Joe Bonamassa
Gary Clark Jr
John Mayer Trio
Eric Gales
Buddy Guy
Marcus King
Christone “Kingfish” Ingram
Santana
ZZ Top
Daniel Santiago
Pedro Martins
John McLaughlin
Doyle Bramhall II
James Bullard
Sheryl Crow
Jerry Douglas
Jakob Dylan
Andy Fairweather Low
Samantha Fish
Sonny Landreth
Albert Lee
Los Lobos
Taj Mahal
Del McCoury Band
Roger McGuinn
Keb’ Mo’
Ariel Posen
Robert Randolph
Vince Gill
Ben Haggard
H.E.R
Sierra Hull
The Bros. Landreth
Robbie Robertson
Kurt Rosenwinkel
Gustavo Santaolalla
Stephen Stills
Molly Tuttle
Jimmie Vaughan
Bradley Walker
The War On Drugs
Infelizmente, participar do evento não é uma realidade simples para nós brasileiros. Até nos contentaríamos com uma transmissão ao vivo, desde que fosse completa. Afinal, cada atração vale muito a pena. Mas ainda não há indícios de que isso aconteça.
De qualquer forma, se estiver ao seu alcance, fique atento para garantir o seu ingresso no site oficial do festival.
*Por Bruno G Custodio
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*Fonte: guitarload
Estudo sugere que música criada por robôs ainda é inferior à música criada por humanos
Os robôs de inteligência artificial chegaram com tudo em 2023 e estão se mostrando ótimos substitutos para a criação de conteúdo on-line, desbancando redatores e designers, por exemplo. A tecnologia parece estar pronta para se tornar uma produtora ideal para toda a criação.
Mas pesquisadores da Universidade de York, no Reino Unido, realizaram um estudo que apontou que o homem ainda leva vantagem na criação artística musical. Segundo eles, a música gerada pela IA é “inferior” em comparação com a música produzida por compositores humanos.
A pesquisa envolveu 50 participantes com conhecimento musical, que foram instruídos a ouvir e classificar trechos de áudio com base em seis critérios musicais: sucesso estilístico, prazer estético, repetição ou autorreferência, melodia, harmonia e ritmo.
Alguns dos trabalhos foram criados por seres humanos, enquanto outros foram gerados por deep learning, uma técnica de aprendizado de máquina que ensina computadores a simular o comportamento do cérebro humano.
Os resultados indicaram que os participantes eram geralmente mais favoráveis à música composta por humanos, que recebeu classificações mais altas e estilisticamente bem-sucedidas do que a música gerada por computador.
“Ainda há uma lacuna significativa a ser preenchida entre as classificações de sucesso estilístico dos modelos computacionais e a música composta por humanos”, disseram os pesquisadores. No entanto, o estudo também forneceu dados que levantam preocupações sobre potenciais violações de direitos autorais nos métodos de aprendizagem das máquinas.
“É uma descoberta preocupante e talvez sugira que as organizações que desenvolvem os algoritmos devem estar sendo policiadas de alguma forma ou deveriam estar se policiando. Elas sabem que há problemas com esses algoritmos, então o foco deve ser corrigir isso para que o conteúdo gerado por IA possa continuar a ser produzido, mas de maneira ética e legal”, disse o coautor, Dr. Tom Collins, ao site da Universidade. O estudo em detalhes pode ser conferido AQUI.
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*Fonte: radiorock89
Marshall Amplification é adquirida pela Zound Industries, empresa sueca de alto-falantes
Adquirente afirma que pretende manter a integridade da empresa e sua tradição de excelência
A Marshall Amplification, empresa britânica de amplificadores de guitarra e baixo, foi adquirida pela empresa sueca de alto-falantes Zound Industries.
Sob os termos do acordo, a Zound Industries adquirirá a Marshall Amplification e a família Marshall se tornará a maior acionista do recém-formado Marshall Group, possuindo 24% da empresa. Agora, a Zound Industries criou o The Marshall Group, uma única empresa que engloba as duas empresas.
A ex-CEO da Marshall, Victoria Marshall, e Terry Marshall, que construiu o primeiro amplificador Marshall com seu pai, Jim Marshall, na década de 1960, farão parte do conselho do Marshall Group, além de serem os maiores acionistas da recém-formada empresa privada. Com essa medida, espera-se que a expertise e a tradição da família Marshall sejam mantidas na nova empresa.
A Zound Industries é conhecida por fabricar alto-falantes Bluetooth sob licença das marcas Marshall, Urbanears e Adidas, entre outras. A aquisição da Marshall Amplification pela Zound Industries é vista como uma forma de fortalecer ainda mais a marca Marshall, que é amplamente reconhecida por sua qualidade sonora e presença icônica na cultura musical.
Embora muitos fãs da Marshall possam estar preocupados com o futuro da marca após a aquisição, a Zound Industries afirmou que pretende manter a integridade da empresa e sua tradição de excelência em áudio.
Espera-se que a expertise da Zound Industries em engenharia de áudio e design de produtos, combinada com a herança e experiência da Marshall Amplification, resulte em produtos ainda mais inovadores para os músicos de todo o mundo.
De acordo com Johan Lamme, CEO da Zound Industries, “a Marshall é uma das marcas mais icônicas do mundo da música e tem uma história incrível e um legado inestimável. É uma honra e um privilégio dar continuidade a essa tradição e trabalhar em conjunto para expandir ainda mais a marca globalmente”.
Esperamos ansiosos ver o que essa parceria trará em termos de novos produtos e inovações no futuro.
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*Fonte: guitarload
As 10 maiores bandas Grunge de todos os tempos
De Nirvana a Screaming Trees, confira nosso ranking com as bandas que mais contribuíram para esse gênero tão único
O que é Grunge? Essa resposta é realmente complexa e pode ser que a melhor forma de descrever seja o famoso “só quem viveu sabe”. Afinal de contas, bandas que podem parecer totalmente diferentes à primeira ouvida se encaixam no estilo e foram fundamentais para sua popularização nos anos 90.
Da mesma forma que explodiu naquela época, o Grunge logo desapareceu e deixou poucos rastros, apesar de ter um legado que segue muito vivo. Isso se dá tanto por bandas que continuam ativas, como Pearl Jam e Alice in Chains, quanto pela influência de nomes como Nirvana e Soundgarden.
Ainda que seja tão difícil colocar em palavras o que é o Grunge, criou-se há tempos uma convenção de quais são as bandas que se encaixam nele. Algumas, claro, navegam para dentro e para fora dele constantemente — caso do The Smashing Pumpkins, por exemplo, que nesta lista especificamente não foi considerado parte dessa cena já que passou por diversas mutações ao longo do tempo.
Depois de termos falado por aqui sobre os 10 melhores discos Grunge de todos os tempos, hoje resolvemos elencar as 10 maiores bandas de Grunge da história. Você confere nosso ranking abaixo, junto com uma breve descrição de cada grupo e de sua importância para a música.
Aproveite e conte pra gente no Instagram e Twitter se você concorda com as escolhas!
10. Screaming Trees
Muito conhecido por ter revelado Mark Lanegan para o mundo, o Screaming Trees teve um papel fundamental no Grunge. Além de ter sido uma das primeiras bandas a moldar a sonoridade do estilo, o grupo entregou um verdadeiro clássico com o álbum Sweet Oblivion (1992), que contém músicas como o hit “Nearly Lost You”.
Sua importância também se deu por fazer parte da primeira onda de artistas do estilo a assinar com uma grande gravadora, tendo conseguido bons resultados e ajudando a abrir portas até mesmo para outras bandas desta lista.
9. L7
Com raízes no Punk e no movimento Riot Grrrl, o L7 logo se transformou em uma das bandas mais importantes do Grunge quando lançou o incrível Bricks Are Heavy, de 1992. O álbum contém sucessos como “Pretend We’re Dead” e “Monster”, que estão entre os mais Punks de toda essa era.
Capitaneado por Donita Sparks e Suzi Gardner, o projeto também foi fundamental para abrir caminho para as mulheres no Grunge, gênero que era bastante dominado pelos homens e acabou ganhando ótimas representantes ao longo do tempo.
8. Stone Temple Pilots
Assumindo uma das formas mais comerciais do Grunge, que se liga bastante ao Rock Alternativo, o Stone Temple Pilots teve um sucesso gigantesco desde a sua estreia com o aclamado Core, em 1992. Em 1994, entretanto, Purple viria a nos apresentar um lado bem único desse estilo.
Sem perder as características que marcam o gênero, o grupo liderado por Scott Weiland conseguiu encontrar em músicas como “Interstate Love Song” e “Vasoline” uma simplicidade que os ajudou a dialogar com ainda mais fãs, aumentando sua popularidade e garantindo ao STP um lugar no panteão de grandes nomes do Grunge.
7. Temple of the Dog
É difícil falar da história do Grunge sem mencionar o pioneiro Andrew Wood, que nos deixou cedo demais. Por mais que não tenha se consolidado tanto com o público em geral, o legado do fundador do Mother Love Bone e Malfunkshun foi fundamental para o estilo e, não à toa, Andrew foi homenageado com a criação do Temple of the Dog.
Formado por músicos que se tornariam lendas do gênero (Chris Cornell, Stone Gossard, Jeff Ament, Matt Cameron e, ocasionalmente, Eddie Vedder), o supergrupo teve apenas um disco que se viu transformado em um verdadeiro hinário, com faixas como “Say Hello 2 Heaven” e “Hunger Strike” sendo absolutamente essenciais para o Grunge de forma geral.
6. Hole
Como falamos acima, o L7 teve um papel fundamental para abrir os caminhos do Grunge para mulheres. Não há melhor exemplo disso do que o Hole, que inclusive teve uma integrante, a baterista Caroline Rue, recrutada por Courtney Love em um show da banda citada acima!
Transformando essas referências em algo próprio, a banda sempre navegou em polêmicas — algo bem intrínseco ao gênero, diga-se de passagem — mas conseguiu encontrar uma sonoridade não apenas única, como também acessível e que quebrou barreiras para chegar ao mainstream.
Isso aconteceu em especial, claro, com o disco Celebrity Skin (1998) e hits como a faixa-título e “Malibu”, que seguem influenciando nomes da geração atual como Demi Lovato, que trouxe diversos elementos do Hole em seu disco mais recente, HOLY FVCK (2022).
5. Mudhoney
Apesar de ser provavelmente a banda com menos sucesso comercial nesta lista, o Mudhoney é ao mesmo tempo a mais influente. Sem eles, não haveria Grunge — e isso não é nenhum exagero, ainda mais quando consideramos que a banda surgiu a partir do fim do Green River, considerado por muitos o primeiro expoente do gênero.
A música “Touch Me I’m Sick” é considerada por muitos como a precursora do que viria a ser o estilo, e o EP de estreia Superfuzz Bigmuff, que conta com a canção, foi inclusive citado como um dos preferidos da vida de Kurt Cobain. Difícil não entender a importância disso, né?
Além de tudo, o Mudhoney segue plenamente ativo desde 1988, tendo lançado em 2023 o disco Plastic Eternity, seu 11º na carreira.
4. Alice in Chains
Entramos na parte da lista onde todos dispensam apresentações. O Alice in Chains é sinônimo de Grunge em qualquer lugar do planeta, e o saudoso Layne Staley é tão icônico quanto qualquer outro frontman da história. Mas, além de tudo isso, o grupo também teve um papel fundamental para a popularização do estilo.
Com origens ligadas ao Glam Metal e uma pegada com um pouco mais de conexão ao Hard Rock, o Alice in Chains conseguiu criar seu próprio som já no disco de estreia, o excelente Facelift (1990), que conta com o hit “Man in the Box”. Dois anos depois, lançou aquele que é considerado por muitos o grande álbum da década, Dirt (1992).
A pegada do Alice in Chains é tão única que há quem diga que a banda só é considerada parte do Grunge por ter saído da cena de Seattle, e isso ficou ainda mais forte nos anos recentes; com William DuVall nos vocais, o grupo tem se aproximado de gêneros como Stoner e Sludge Metal em seus trabalhos mais recentes.
Apesar de tudo isso, a banda sempre esteve intimamente associada ao movimento Grunge, inclusive em sua estética e na sua habilidade de se envolver em polêmicas, outra marca registrada do estilo.
3. Soundgarden
Por mais que o Soundgarden não esteja entrando aqui como a maior banda do Grunge, é possível que ela seja a mais importante do estilo. Isso porque o grupo de Chris Cornell foi o primeiro a assinar com uma grande gravadora e ter um lançamento de sucesso, o que escancarou as portas para a cena de Seattle se mostrar ao mundo.
Saindo do underground com o álbum Ultramega OK, a banda estreou na A&M Records com Louder Than Love em 1989 e estourou de vez com Badmotorfinger em 1991, disco que conta com faixas como “Outshined” e “Rusty Cage”. O sucesso continuaria se acumulando nos anos seguintes, com o grande hit “Black Hole Sun” chegando em 1994, no lendário disco Superunknown.
O legado do Soundgarden é tão gigantesco que passa até mesmo por bandas de outros gêneros do Metal e do Rock, graças ao seu estilo único — além de uma sonoridade bem característica, a banda sempre trouxe elementos diferentes, como em “Spoonman”, onde foge do tradicional compasso 4/4 e mostra que é possível conquistar o grande público mesmo assim.
Apesar de um longo hiato e um fim precoce após a morte de Chris, o Soundgarden acertou a mão até mesmo no seu último álbum de estúdio, King Animal (2012), que deu gás para o grupo sair em turnê até 2017.
2. Pearl Jam
Apesar de ter sido formado já quando o Soundgarden estava assinado com uma grande gravadora, o Pearl Jam elevou o gênero de uma forma importantíssima. Incluindo um elemento mais emotivo, a banda logo de cara entregou alguns dos seus maiores sucessos da carreira como parte do disco Ten (1991).
Canções como “Alive”, “Black” e “Jeremy” tinham a dose certa de irreverência em meio a desabafos sinceros de Eddie Vedder, que sempre conseguiu transmitir uma emoção sem igual em seus vocais. O resultado é a carreira mais longeva entre as bandas do Grunge, ao menos no que diz respeito ao sucesso constante em cada etapa de sua trajetória.
Com apenas alguns tropeços aqui e ali na questão dos discos de estúdio, o Pearl Jam também se manteve ao longo dos anos como uma das bandas ao vivo mais empolgantes da cena. Oferecendo setlists dinâmicos e longos, os shows do grupo são sempre uma experiência única e tudo isso engrandece seu legado.
Ainda que outros grupos tenham tido motivos mais do que justificados para se separar, como falecimentos inesperados e problemas internos, a consistência do PJ é louvável e responsável por colocar a banda na segunda posição deste ranking. Vida longa!
1. Nirvana
É claro que o primeiro lugar não poderia ser outro. Desde seu surgimento, o Nirvana incorporou todos os elementos que viriam a ser marca registrada do estilo, tanto em quesito de atitude quanto de sonoridade, que já começou a ser desenhada na estreia Bleach (1989) através de canções como “About a Girl”.
Ainda que o primeiro disco tenha apostado em algo um pouco mais ligado ao Punk e Rock de garagem, o trio logo consolidou sua formação com Kurt Cobain, Krist Novoselic e Dave Grohl e encontrou o caminho para moldar sua sonoridade tão característica. O resultado dessa fusão perfeita foi Nevermind, em 1991, o disco mais importante da história do Grunge.
Levando o gênero para as massas, o trabalho que conta com músicas como “Smells Like Teen Spirit”, “Come as You Are” e “Lithium” transcendeu qualquer tipo de barreira e serviu como uma condensação perfeita de tudo que o estilo havia construído até então, desde o próprio Nirvana até os elementos únicos de bandas como Mudhoney, Melvins e afins.
Depois, o grupo ainda nos presenteou com In Utero (1993) antes de seu fim precoce. Mesmo com isso, o legado do Nirvana segue muito vivo — tanto na forma do Foo Fighters, com Dave Grohl e Pat Smear, quanto nas incontáveis pessoas influenciadas pela arte ao mesmo tempo sensível e afiada de Kurt Cobain.
*por Felipe Ernani
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*Fonte: tenhomaisdiscosqueamigos
Hurricanes – “Through the lights”
*Banda brasileira quer vai abrir os shows do Black Crowes no Brasil
Paris Jackson … A filha de Michael Jackson
Lembram do Michael Jackson, então… essa é a banda de filha dele, Paris Jackson.
Metade dos jovens até 23 anos não conhecem David Bowie, Pink Floyd e Bon Jovi, diz estudo
Nos resultados, um número considerável de jovens britânicos também desconhece Beatles
O legado de artistas revolucionários vive para sempre…. Ou pelo menos é nisso que preferimos acreditar. Bandas como Pink Floyd, Bon Jovi, David Bowie, U2 e até Beatles são desconhecidos por uma parcela considerável dos jovens britânicos de até 23 anos, segundo uma pesquisa recente.
O estudo, publicado pela marca de rádios Roberts, analisou o grau de reconhecimento da geração Z (aqui definida como jovens entre 16 e 23 anos) quanto aos artistas de outras épocas.
Se você acredita que só as músicas do passado são boas, os resultados podem ser um tanto desesperadores, pois 34% dos jovens entrevistados concordam que músicas e artistas antigos são entediantes e mais de um terço não possui interesse em ouvir músicas lançadas antes do ano em que nasceram…. O que significa não ter interesse em nada de antes de 2000.
Realizada em uma amostra de duas mil pessoas, a pesquisa escolheu alguns nomes de gerações antigas para descobrir as tendências de gosto musical entre diferentes gerações.
Apenas 40% dos jovens entre 16 e 22 anos conhecem U2, enquanto Bon Jovi e Pink Floyd são reconhecidos apenas por 51,7%. Artistas visionários como David Bowie e Prince são de conhecimento de 53,8 e 53% dos jovens da mesma faixa etária, respectivamente.
Os nomes mais reconhecidos pelos jovens entrevistados são Paul McCartney (57.76%), Elvis Presley (67.24%) e The Beatles (68.97%). Como aponta a Digital Music News, isso significa que uma em cada três pessoas de até 23 anos não conhece os Beatles. Ainda de acordo com a pesquisa da Roberts, a tendência de decréscimo no número de fãs da banda é comum entre as diferentes gerações, mas houve uma queda de 12 % entre a geração anterior (24-42) para o grupo da geração Z (16-23).
*Por Larissa Catharine Oliveira
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*Fonte: wikimetal
Google desenvolve Inteligência Artificial que transforma texto em música
O Google desenvolveu uma nova ferramenta de inteligência artificial para criar música do nada, com comandos de texto e até mesmo assobios.
Se você já quis criar música do nada e desenvolver composições de algo que está na sua cabeça, o Google traz a solução ideal. A plataforma agora investiu em uma ferramenta revolucionária que permite transformar comandos de texto em elementos sonoros harmônicos.
Trata-se do sistema de inteligência artificial MusicLM, no qual o usuário poderá inserir frases e instruções escritas, transformando-as em músicas sem nenhuma base prévia. Essa ferramenta funciona como outras IAs parecidas, como o DALL-E, que transforma textos em imagens.
Segundo informações, o MusicLM será capaz de transformar, inclusive, uma melodia assobiada ou murmurada em sons de instrumentos. Não será necessário identificar a inspiração para criar música do nada.
Essa ferramenta recebeu treinamento a partir de um banco de 280 mil horas de música, capaz de produzir efeitos sonoros variáveis e com profundidade surpreendente.
Criar música do nada
Com essa nova ferramenta do Google, será possível criar música do nada, de fato. Não apenas unir sons, mas elaborar uma sequência lógica que faça o sentido e seja agradável de ouvir.
No entanto, esse recurso ainda não está disponível para uso público. Somente as fases de testes podem acessar o banco de dados e os códigos que desenvolvem os arquivos.
Além disso, a ferramenta também pode compor melodias a partir de pedidos abstratos. Por exemplo, o usuário pode solicitar a criação de uma música que “reproduza a experiência de estar perdido no espaço”, ou uma canção que combine com “um jogo de fliperama”.
Outras possibilidades para criar música do nada também incluem criar simulações de vozes humanas. Ou seja, canções realmente cantadas. Só que essa possibilidade ainda possui algumas falhas no entendimento das palavras, no sentido das letras e na qualidade do som.
Limitações
Por outro lado, o próprio Google admite que ainda existem algumas limitações para a ferramenta. Isso porque ela apresenta problemas de composições, que podem soar estranhas, além de vocais que se tornam incompreensíveis.
Na maioria dos testes, os desempenhos acabam se tornando repetitivos, de uma forma que as obras humanas acabam não sendo. Essas informações foram divulgadas pelo Google em seu blog, falando mais sobre a tecnologia.
Além disso, também esclareceu que o sistema pode trazer outro problema a longo prazo, de direitos autorais. Afinal, parte das canções do MusicLM surgiu a partir de cópias diretas do banco de dados, que permitiu o treinamento da inteligência artificial.
Por isso, as questões de licenciamento da música de inteligência artificial ainda precisam ser resolvidas. Não existem pautas ou bases para o desenvolvimento de canções que não são criações humanas. No entanto, os direitos autorais ainda podem exigir autorizações para samples, que são as bases de criação.
Até que esse ponto seja resolvido, os desenvolvedores informaram que o acesso será possível apenas por setores que trabalham com inteligências artificiais para o cenário musical.
O Google também disponibilizou um conjunto de dados com cerca de 5,5 mil exemplos para apresentar aos interessados. No momento, criar música do nada por meio de comandos de texto ainda é o forte do recurso, pois as criações se apresentam como mais lógicas.
Futuramente, acredita-se que a ferramenta se desenvolva e sirva de exemplo para novas inteligências artificiais que atuem para desenvolver produtos e conteúdos lógicos que sejam apreciados pelos usuários.
Não existem previsões de quando o MusicLM poderá ser utilizado por pessoas comuns. Enquanto isso, a novidade está disponível somente para pedido entre empresas e pesquisadores de tecnologia.
*Por Mayara Marques
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*Fonte: fatosdesconhecidos
O que Marty McFly realmente toca em cena de “De Volta para o Futuro”
Cena em que personagem de Michael J. Fox supostamente toca “Johnny B. Goode” não reproduz a música com fidelidade
Recentemente, os atores que interpretaram os músicos do Queen no filme “Bohemian Rhapsody” (2018) fizeram questão de aprender a tocar os instrumentos e as músicas da banda. O objetivo era não deixar parecendo que estavam fazendo qualquer coisa enquanto a trilha de fundo reproduzia algo diferente do que era interpretado.
No passado, isso não era um problema. Bastava segurar a guitarra, fingir estar tocando alguma coisa e deixar que a “magia do cinema” se encarregasse de levar a imaginação do espectador para onde ele quisesse. Um exemplo aconteceu em “De Volta para o Futuro” (1985).
A cena onde o personagem Marty McFly, interpretado por Michael J. Fox, executa “Johnny B. Goode” no baile escolar é uma das favoritas dos fãs. Porém, ela não condiz com a realidade do que soaria caso a guitarra estivesse ligada.
O músico e youtuber Bradley Hall substituiu as partes originais pelo que as posições das mãos de McFly realmente faziam. O resultado pode ser conferido abaixo.
O real som da guitarra de Marty McFly
Sobre a música “Johnny B. Goode”
Lançada como single por Chuck Berry em 1958, “Johnny B. Goode” é considerada um dos hinos definitivos do rock and roll. Sua estrutura musical foi copiada e remodelada por vários artistas que fizeram a história do estilo posteriormente. O compacto original vendeu mais de 1 milhão de cópias só nos Estados Unidos.
Nas décadas seguintes, ganhou versões de artistas tão díspares quanto Jimi Hendrix, Peter Tosh, Buck Owens, Judas Priest e Sex Pistols. Apenas mais um atestado a seu status de canção icônica.
*Por João Renato Alves
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*Fonte: igormiranda
Projeto une cientistas, músicos e os sons dos oceanos
Mais de 100 músicas criadas a partir de gravações de cientistas de sons so Ártico e da Antártida estão disponíveis online
Estudar a vida nos oceanos no Ártico e na Antártida é uma tarefa difícil, que envolve muita dedicação e amor aos oceanos. Mares profundos, frio extremo e superfície coberta por espessas camadas de gelo são uma paisagem desafiadora. Neste cenário, os sons podem ser uma ferramenta poderosa para compreender a vida marinha polar, ajudando a avaliar a saúde das populações, padrões migratórios, hábitos de reprodução e até os impactos das atividades humanas nesses habitats.
Desta ideia nasceu o projeto ‘Polar Sounds’, ou Sons Polares, em português. A iniciativa veio de um grupo de pesquisadores do Instituto Helmholtz para a Biodiversidade Marinha Funcional (HIFMB), da Universidade de Oldenburg, na Alemanha. O objetivo era mobilizar músicos de vários pontos do planeta para criarem composições com base em sons gravados nos mundos marinhos gelados dos polos Norte e Sul, dando uma nova leitura para estes registros acústicos.
O resultado são composições sonoras de quase 300 artistas de 45 países, criadas a partir de 50 gravações de sons biológicos, produzidos por animais marinhos, de sons geológicos, produzidos pelo degelo e movimento dos glaciares, e de sons antropogénicos, fruto da atividade humana nessas regiões geladas do globo e que ajudam a perceber nosso impacto nesses lugares remotos.
>> As composições de 104 dos artistas que participaram no projeto já estão disponíveis online.
O pesquisador Geraint Rhys Whittaker, coordenador do ‘Polar Sounds’, explica que o projeto partiu de duas simples perguntas: “O que podemos fazer com estes dados além de analisá-los cientificamente? Como podemos partilhar estes sons únicos com o resto do mundo?”.
O cientista recorda que até 2030 decorre a Década dos Oceanos, parte da Agenda do Desenvolvimento Sustentável, que tem como objetivo transformar a forma como nos relacionamos com as grandes massas de água que cobrem o nosso planeta, tornando-os mais saudáveis, mais resilientes, mais produtivos e acessíveis por todos.
Um dos principais eixos dessa estratégia é a promoção de soluções inovadoras que ajudem a proteger os oceanos, e é por isso que Geraint Rhys Whittaker afirma que “é imperativo que tornemos pesquisas importantes sobre os nossos oceanos acessíveis ao público em geral”. O especialista diz que os sons produzidos nesta colaboração entre Arte e Ciência “criam uma ligação intuitiva entre nós humanos e o oceano”.
Ilse van Opzeeland, do Alfred Wegener Institute e que também participou no projeto, aponta que os sons recolhidos nos oceanos polares “são de tirar a respiração em termos do conhecimento científico que fornecem” e que “uma ‘tradução’ por meio da arte traz uma nova vida a estes registros” que vai além dos tradicionais artigos publicados em revistas científicas.
“Temos de fazer todos os esforços para proteger, conservar e restaurar os habitats ameaçados dos nosso planeta. A interação da Arte e da Ciência pode ajudar a sensibilizar e a chamar a atenção para isso”, observa Ilse van Opzeeland.
Os cientistas acreditam que, através da Arte, é possível abrir novas vias de diálogo entre essas duas grandes disciplinas, ajudando a trazer à tona novas perspectivas sobre a Natureza e sobre todas as formas de vida que habitam nas águas marinhas geladas.
*Por Natasha Olsen
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*Fonte: ciclovivo