Que foto o telescópio Hubble tirou no dia do seu aniversário?

Se atualmente o telescópio James Webb vem revolucionando a astronomia ao registrar os cantos mais distantes e impressionantes do Universo, esse caminho foi pavimentado pelo incrível trabalho do seu antecessor. Voando pela órbita baixa da Terra há 32 anos, o telescópio Hubble desde então fotografa a infinitude do espaço ao seu redor 24 horas por dia, 7 dias por semana – o que necessariamente quer dizer que, em todos esses anos, ele tirou ao menos uma foto no dia do seu aniversário, leitor.

O telescópio espacial Hubble foi lançado à órbita baixa da Terra em 1990 e, quando completou 30 anos de serviços ininterruptos, em 2020, a NASA lançou a plataforma “What Did Hubble See on Your Birthday?”, ou “O que o Hubble viu no seu aniversário?” em comemoração. Como o nome sugere, a página permite selecionar uma data especial, para revelar qual foto o Hubble tirou naquele dia: tanto um dia quanto um mês específico podem ser selecionados, mas não o ano, que é escolhido pelo site.

É possível, portanto, descobrir uma foto tirada pelo Hubble em um aniversário aleatório. Junto da imagem, uma pequena descrição detalha o que a imagem está mostrando – oferecendo ainda a opção de abrir a imagem em tamanho completo. E mais: o botão “more info”, ou “mais informações”, abre uma nova página com versões diferentes da imagem, como em diferentes recortes ou tamanhos, além, é claro, de um texto maior com mais informações sobre o que a foto em questão mostra.

No dia 28 de maio de 1998, por exemplo, o Hubble tirou uma foto da galáxia anã irregular I Zwicky 18, localizada a cerca de 59 milhões de anos-luz da Terra. Já na noite de ano-novo de 2006, em 31 de dezembro, o telescópio registrou a galáxia espiral M81, também conhecida como “Galáxia de Bode” – não em homenagem ao animal, mas sim ao astrônomo que a descobriu, Johann Elert Bode, em 1774 –, localizada a cerca de 12 milhões de anos-luz. E o telescópio trintão segue trabalhando: há, portanto, literalmente imagens do Hubble para todos os dias, como pode ser conferido AQUI.

*Por Vitor Paiva
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*Fonte: hypeness

Nave da NASA colide com asteroide na missão DART

Finalmente, quase um ano após o lançamento, a nave da missão DART, da NASA, finalmente colidiu com o asteroide Dimorphos na noite desta segunda-feira (26), enquanto voava a 22.500 km/h. O Olhar Digital transmitiu ao vivo a colisão; confira.

Apesar de a explosão de uma nave parecer um acidente, dessa vez o ato foi intencional. O motivo: defesa especial. A NASA quis testar a capacidade da Terra em lidar com ameaças caso um dia um asteroide perigoso entre em rota de colisão com a Terra. Dados mais concretos sobre a colisão devem sair nas próximas semanas.

“Estamos mudando o movimento de um corpo celeste natural no espaço. A humanidade nunca fez isso antes”, disse Tom Statler, cientista do programa DART da NASA. “Isso é coisa de livros de ficção científica e episódios realmente bregas de ‘Star Trek’ de quando eu era criança, e agora é real.”

Entenda a missão DART da NASA

Lançada no dia 24 de novembro do ano passado, a bordo de um foguete SpaceX Falcon 9, a missão DART (sigla em inglês para Teste de Redirecionamento de Asteroide Duplo) tinha  por objetivo atingir um sistema binário composto por dois asteroides: Didymos, com 780 metros de diâmetro, e sua “lua” Dimorphos, quase cinco vezes menor.

*Por Lucas Soares
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*Fonte: olhardigital

Oficial: NASA pode tentar lançamento à Lua em 23 de setembro

A NASA está olhando para 23 e 27 de setembro como datas possíveis para sua próxima tentativa de lançar sua missão Artemis 1 à Lua, disse o alto funcionário Jim Free a repórteres.

Duas tentativas anteriores foram descartadas depois que o foguete gigante do Sistema de Lançamento Espacial sofreu falhas técnicas, incluindo um vazamento de combustível.

“O dia 23 é uma janela às 6h47 aberta por 80 minutos, e o dia 27 é uma janela às 11h37 com duração de 70 minutos”, disse Free, administrador associado da diretoria de desenvolvimento de sistemas de exploração da agência.

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As datas foram escolhidas para evitar um conflito com o DART (Double Asteroid Redirection Test), no qual uma sonda está programada para atingir um asteroide em 26 de setembro.

As datas de lançamento dependem, no entanto, de a NASA receber uma isenção especial para evitar ter que testar novamente as baterias em um sistema de voo de emergência usado para destruir o foguete se ele se desviar de seu alcance designado para uma área povoada.

Se não receber a isenção, o foguete terá que ser levado de volta ao seu prédio de montagem, adiando o cronograma de várias semanas.

Mike Bolger, gerente de sistemas terrestres de exploração, acrescentou que as equipes estavam trabalhando para substituir as vedações para corrigir o problema do vazamento de hidrogênio – trabalho que poderia ser concluído até o final de quinta-feira, o que abriria caminho para um teste de tanque em 17 de setembro.

A missão espacial Artemis 1 espera testar o SLS, bem como a cápsula não tripulada Orion que fica no topo, em preparação para futuras viagens à Lua com humanos a bordo.

*Por Ademilson Ramos
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*Fonte: engenhariae

Por que planejamos voltar à Lua depois de 50 anos?

Última vez que estivemos na Lua foi em 1972. Desde então, com o fim da corrida espacial e outros projetos no espaço, levar humanos para o nosso satélite natural ficou em segundo plano. No entanto, com o lançamento da Artemis 1 na segunda-feira (29), tudo isso muda, já que a missão é apenas a primeira parte do projeto que visa restabelecer a presença humana no solo lunar. Mas por que voltar depois de tanto tempo?

Para entender direito a nossa ausência por lá nos últimos 50 anos, o Olhar Digital preparou essa matéria especial. No entanto, aqui vamos focar no que fez a NASA voltar a focar em enviar humanos para a Lua. A verdade é que a agência espacial dos EUA nunca abandonou por completo esse objetivo, mas questões políticas e outras prioridades no ramo da exploração espacial fizeram isso ser adiado. Até agora.

Por que voltar à Lua agora?
Mas depois de tanto tempo, porque estamos voltando à Lua agora? A missão Artemis surge depois de um momento de baixa para as missões tripuladas da NASA. No governo Obama, o programa Constellation, iniciado na era Bush, foi encerrado, assim como os ônibus espaciais foram aposentados. Isso foi motivado devido a atrasos e ao alto custo do projeto.

Como sabemos, isso não representou o fim da exploração espacial para os EUA. Na verdade, após a aposentadoria do programa dos ônibus espaciais, o congresso dos EUA aprovou que a NASA desenvolvesse um novo foguete para transportar a cápsula Orion. Assim nasceu o SLS e o programa Artemis começou a ganhar forma.

Isso não muda o fato de o programa ser extremamente caro e ter aumentado de custos desde sua previsão inicial. Até 2025, é estimado que o programa Artemis vai ter custado US$ 93 bilhões aos cofres americanos, o que motivou polêmicas e atrasos nos planos. Mas, por enquanto, o congresso segue mantendo o financiamento do projeto.

Mesmo com tudo isso, existem motivos para a Lua. Primeiramente, as missões da Apollo não exploraram de maneira profunda o nosso satélite natural e ainda existem diversas áreas pouco analisadas, como os polos, que devem ser o foco inicial da Artemis. Outro motivo, é que a operação pode servir de trampolim para um plano mais ousado: levar astronautas para Marte.

A ideia da NASA é ousada e envolve a construção de uma estação espacial na órbita lunar, a Gateway , que vai permitir retornos muito mais fáceis à Lua. No programa Apollo, a cada nova missão tudo precisava ser feito do zero, o que aumenta significamente os custos. A NASA também pretende usar essa base para apoiar uma eventual missão para enviar humanos a Marte no futuro.

Sobre o futuro da Artemis depois da 3, a NASA já planeja a 4 e missões de retorno para a Lua, incluindo a construção da Gateway em parceria com a agência europeia e a agência japonesa. Mas tudo isso, é claro, depende ainda da aprovação do Congresso dos Estados Unidos.

*Por Lucas Soares
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*Fonte: ciclovivo

Foguete da Nasa retorna à Lua 50 anos após missão histórica

Na última segunda-feira, a Agência Espacial dos EUA (NASA) anunciou que a missão Ártemis, que tem como direção a Lua, está pronta para ser lançada.

Após testar o foguete de propulsão que deve enviar a nave para o nosso satélite, a NASA qualificou que os equipamentos para o lançamento estão prontos.

A Missão Artemis deve enviar astronautas para a Lua nos próximos anos de forma recorrente

Lançamento do foguete
Os testes foram feitos no Centro Espacial Kennedy da Nasa, na Flórida. Agora, há a expectativa que o lançamento do foguete seja realizado na próxima segunda-feira (29), entre as 9h33 e 11h33 da manhã. Caso algo dê errado, a agência tem datas de back-up nos dias 2 e 5 de setembro.

Basicamente, a empresa testou todas as fases de lançamento do foguete sem efetivamente mandá-lo para a atmosfera. Falta apenas uma fase do processo, que será testada no dia do próprio envio das sondas ao espaço.

A missão Ártemis vai viajar cerca de 2,1 milhões de quilômetros ao longo de 42 dias e, ao fim de sua missão, deve voltar ao planeta Terra e cair no Oceano Pacífico.

O lançamento marca a volta da exploração espacial em direção à Lua. Fazem 50 anos desde a última ida do homem ao satélite, realizada no ano de 1972, na missão Apollo 17.

Desde então, as empresas de exploração espacial públicas e privadas tem definido novas metas, como as sondas em direção a Marte e outros empreendimentos com fins privados.

Esta missão deve dar um reinício às explorações lunares. A cápsula Órion deve levar manequins, lembranças e outros equipamentos por fins de segurança, mas possui a capacidade de transportar seres humanos.

Astronautas mulheres
No futuro, planejam-se missões com as primeiras astronautas mulheres, que têm sido preparadas pela agência há décadas.

“Sou um produto da geração Apollo e veja o que isso fez por nós. E mal posso esperar para ver o que vem da geração Artemis, porque acho que vai inspirar ainda mais do que Apollo. Veja todo esse trabalho durante a revisão de hoje e saiba que estamos prontos para fazer isso”, disse Bob Cabana, administrador do Centro Espacial Kennedy, que lançará o foguete nas próximas semanas.

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*Fonte: hypeness

NASA divulga novas descobertas sobre o Bennu, asteroide em rota de colisão com a Terra

Bennu é o asteroide com maior risco de entrar na atmosfera terrestre nos próximos anos, segundo os cientistas. O objeto, que é amplamente estudado pelos pesquisadores da Agência Espacial dos EUA (NASA), possui um fator recentemente descoberto: ele é quebradiço.

O asteroide, que pode atingir a Terra no ano de 2182, passa por frequentes alterações em sua temperatura, o que tem causado rupturas em sua superfície. Entre as suas primeiras imagens, captadas nos anos 1990, e fotos mais recentes, é possível observar que o solo de Bennu está “craquelando”.

Asteroide pode desaparecer com erosão solar em alguns milhares de anos

A descoberta foi realizada por pesquisadores da NASA a partir de imagens captadas pela missão da espaçonave OSIRIS-REx.

Ao perceberam diversas rachaduras na rocha, os pesquisadores perceberam que elas possuem um padrão longitudinal. A partir daí, perceberam que se trata de um fenômeno causado pelo Sol.

Estima-se que entre 10 mil e 100 mil anos, o asteroide pode deixar de existir por conta da erosão solar. No entanto, isso não altera muito a nossa relação com ele.

“Bennu é certamente o asteroide mais amplamente estudado do Sistema Solar”, afirma o cientista planetário Dante Lauretta, da Universidade do Arizona ao site da National Geographic. “Nós sabemos onde o asteroide estará daqui a 100 anos, em metros. Nenhum outro objeto no Sistema Solar possui esse nível de detalhamento no estudo de sua trajetória orbital – nem mesmo a Terra!”.

E mesmo sendo o objeto com o maior risco de atingir a Terra, isso dificilmente ocorrerá. Os cientistas estimam que existe 99,9% de chance de que Bennu não invada a atmosfera do nosso planeta nos próximos três séculos.

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*Fonte: hypeness

NASA divulga possíveis datas de lançamento da missão Artemis 1 (e pode ficar para o ano que vem)

Ainda no aguardo de concluir o principal teste de pré-lançamento pelo qual deve passar (o chamado “ensaio molhado”), o megafoguete Space Launch System (SLS), bem como a cápsula Orion, já têm novas datas programadas pela NASA para, finalmente, seguirem rumo à Lua, no primeiro voo do Programa Artemis.

Como se sabe, esse programa tem por objetivo levar a humanidade a pisar novamente em solo lunar, o que ocorreu pela última vez em dezembro de 1972. Antes que isso aconteça, no entanto, o gigantesco complexo veicular (que tem 98 metros de altura e pesa 2,6 mil toneladas) será lançado sem tripulação para um voo em órbita retrógrada ao redor da Lua, por meio da missão Artemis 1, que visa demonstrar os sistemas integrados de naves espaciais e testar uma reentrada de alta velocidade no sistema de proteção térmica da Orion.

Enquanto a equipe de técnicos e engenheiros da NASA estão trabalhando para lidar com um problema de vazamento de hidrogênio em um dos braços umbilicais que ligam a torre ao foguete, além dos reparos necessários em uma válvula defeituosa (identificados durante as primeiras tentativas de abastecimento), a agência revelou o calendário de janelas de lançamento da missão inaugural.

Confira as possíveis datas de lançamento da missão Artemis 1
Segundo a agência espacial norte-americana, o calendário foi feito levando-se em consideração algumas restrições que envolvem, por exemplo, a mecânica orbital e a disponibilidade da infraestrutura do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, de onde o SLS vai partir.

Um dos fatores excludentes é que a cápsula Orion não pode ficar por mais de 90 minutos sem acesso à luz do Sol, fundamental para gerar energia para manter a nave na temperatura correta. Sendo assim, os planejadores da missão descartam as datas que potencialmente poderiam deixar a cápsula no escuro, à sombra da Terra, durante longos períodos.

Abaixo, está a lista completa de oportunidades consideradas para essa missão. Segundo a NASA, o calendário (que você pode acessar na íntegra aqui) está sujeito a alterações.

26 de Julho a 10 de Agosto: 13 oportunidades de lançamento, excluindo 1, 2 e 6 de agosto;
23 de agosto a 6 de setembro: 12 oportunidades de lançamento, excluindo 30, 31 de agosto e 1º de setembro;
20 de setembro a 4 de outubro: 14 oportunidades de lançamento, excluindo 29 de setembro;
17 de outubro a 31 de outubro: 11 oportunidades de lançamento, excluindo 24, 25, 26 e 28 de outubro;
12 de novembro a 27 de novembro: 12 oportunidades de lançamento, excluindo 20, 21 e 26 de novembro;
9 de dezembro a 23 de dezembro: 11 oportunidades de lançamento, excluindo 10, 14, 18 e 23 de dezembro.
Caso nenhuma dessas datas de 2022 sejam aproveitadas, a missão poderá ser lançada no ano que vem, considerando a programação a seguir:

7 a 20 de janeiro: 10 oportunidades de lançamento, excluindo 10, 12, 13 e 14 de janeiro;
3 a 17 de fevereiro: 14 oportunidades de lançamento, excluindo 10 de fevereiro;
Março: 19 oportunidades de lançamento entre 1º e 17 de março e de 29 a 31 de março, excluindo dia 11 e de 18 a 28 de março;
Abril: 14 oportunidades de lançamento entre 1º e 13 de abril e de 26 a 30 de abril, excluindo 2, 3, 7, 9 e de 14 a 25;
Maio: 14 oportunidades de lançamento entre 1º e 10 de maio e de 26 a 31 de maio, excluindo dia 8 e de 11 a 25 de maio;
Junho: 13 oportunidades de lançamento de 1º a 6 de junho, em 20 de junho e de 24 a 30, excluindo 5, de 7 a 19 e de 21 a 23.
A data de lançamento da missão também determinará por quanto tempo a cápsula Orion ficará no espaço. Segundo a NASA, a missão poderá ter entre 26 e 28 dias de duração, ou de 38 a 42 dias, a depender do dia em que o SLS puder decolar. “A duração da missão é variada realizando meia volta ou 1,5 voltas ao redor da Lua na órbita distante retrógrada, antes de retornar à Terra”, explicou a agência em comunicado.

Com previsão de aproximadamente 48 horas de duração, os testes começaram no dia 1º de abril, mas, ao identificar uma série de falhas críticas no carregamento de hidrogênio líquido e oxigênio líquido nos propulsores do SLS, a NASA resolveu interromper o processo para dar prioridade ao lançamento da missão Ax-1, primeiro voo tripulado de caráter privado à Estação Espacial Internacional (ISS) sem a presença de um astronauta da ativa de qualquer agência federal, que aconteceu do dia 8 de abril.

Assim, o ensaio molhado foi retomado na segunda-feira seguinte (12), com previsão de conclusão na quarta-feira (14). Dessa vez, as equipes responsáveis preferiram modificar os procedimentos, abastecendo com hidrogênio líquido e oxigênio líquido apenas o estágio principal, deixando de preencher o estágio superior.

O megafoguete, com a cápsula Orion no topo, posicionado na plataforma 39B do Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, na Flórida, para uma das tentativas frustradas de abastecimento, que configuram o chamado “ensaio molhado”. Imagem: NASA/Joel Kowsky
No entanto, novamente as coisas não saíram como planejado, tendo sido suspenso o ensaio, com expectativa de retomada, a princípio, no dia 21 daquele mês. Depois de divulgar essa possível data, a NASA anunciou o recolhimento da pilha SLS + Orion de volta ao Edifício de Montagem de Veículos (VAB) para proceder com uma análise criteriosa e os reparos necessários na válvula defeituosa identificada na torre de lançamento móvel e um vazamento de hidrogênio em um dos braços umbilicais que ligam a torre ao foguete.

Por volta das 7h da manhã do dia 26, pelo horário de Brasília, o megafoguete e a espaçonave Orion chegaram ao VAB, no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, após uma viagem de 10 horas partindo da plataforma de lançamento 39B, de onde foram retirados para revisão.

Desde então, as equipes estão trabalhando na solução dos problemas identificados. A válvula defeituosa já foi substituída, e os engenheiros descobriram que detritos de borracha impediram que ela selasse corretamente. Segundo a agência, os detritos não eram parte da válvula, e sua origem permanece sob investigação.

Eles também detectaram que alguns dos parafusos de um dos braços umbilicais que ligam a torre ao foguete se soltaram ligeiramente devido à compressão relaxada em uma junta, levando ao vazamento de combustível.

Agora, serão realizados checkouts adicionais, para só então o conjunto SLS+Orion voltar à plataforma de lançamento para a retomada do ensaio molhado, que deve ocorrer em meados ou fim de junho.

*Por Flavia Correia
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*Fonte: olhardigital

O icônico traje espacial da NASA é muito mais complexo do que parece

Todos nós vimos astronautas da Nasa em passeios espaciais em seus trajes brancos icônicos, mas como eles colocam essas peças e o que está embaixo delas? A equipe do YouTube Channel Tested fez as mesmas perguntas e, assim, foi ao Laboratório da NASA, em Houston, Texas , para obter todas as informações.

A primeira coisa que você precisa colocar se estiver se preparando para uma caminhada no espaço é uma fralda. Em seguida uma camiseta de manga comprida que absorve o suor do corpo e protege seu corpo da próxima camada.

Na próxima é a roupa de ventilação fria líquida. É um macacão elástico com tubos passando por ele, dentro dele é água. Variando a taxa de fluxo da água, a temperatura do corpo do astronauta pode ser regulada.

Nesta fase, é hora de colocar o capacete de comunicação na sua cabeça. Nele tem um rádio embutido que permite a comunicação com a estação espacial e a Terra.

Isso completa a camada de base do traje. Em seguida, o traje em si chamado Unidade de Mobilidade Extraveicular ou EMU. O primeiro é o “baixo torso”, parece um grande par de calças com os sapatos embutidos.

*Por Ademilson Ramos
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*Fonte: engenhariae

Asteroide com maior risco de impacto poderá atingir a Terra em 2023

O Observatório Astronômico Mount Lemmon, no Arizona, EUA, detectou um asteroide com alto risco de impacto com a Terra. Ele se aproximará da Terra em meados de 2023.

Asteroide com maior risco de impacto poderá atingir a Terra em 2023
O asteroide 2022 AE1, encontrado em 6 de janeiro em uma pesquisa do Observatório Astronômico Mount Lemmon, no Arizona, nos Estados Unidos, segundo os cientistas, tem o maior risco de colisão com a Terra entre todos os objetos próximos da Terra conhecidos.

Os dados sobre o objeto são fornecidos no site do Centro para o Estudo de Objetos Próximos à Terra (CNEOS) do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA.

O tamanho do asteroide 2022 AE1 é comparável ao tamanho do hipotético “meteorito de Tunguska” – cerca de 70 metros, o que equivale à altura de um prédio de 23 andares.

A velocidade de movimento deste corpo cósmico é de 19,83 km/s. A magnitude visual do brilho – 22V, o que o deixa no limite da possibilidade de observação por grandes telescópios. Na última semana devido à lua cheia, o objeto não é visível.

Atualmente, o objeto recebeu um ponto na escala de dez pontos de Turim de perigo que emana de um objeto celestial. Um ponto é o limite da norma. Você deve começar a se preocupar quando a pontuação for de 4 pontos ou mais.

A magnitude do perigo na escala de Turim é determinada com base na probabilidade matemática de uma colisão e na energia cinética de uma colisão – de zero no caso em que a probabilidade de uma colisão está abaixo do erro de observação, a dez quando uma colisão é inevitável.

Uma potencial colisão com a Terra é possível em 4 de julho de 2023. Os cientistas estimam a probabilidade de uma colisão em 1 em 1700.

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*Fonte: ovnihoje

Estudo da NASA afirma que teremos mais inundações até 2030 por conta da órbita da Lua

Um estudo da National Aeronautics and Space Administration (NASA) afirma que teremos mais inundações até 2030, por conta da oscilação na órbita da Lua.

A pesquisa foi publicada no Nature Climate Change, onde afirma que até a década de 2030, o número de inundações deve aumentar entre três e quatro vezes.

De acordo com a pesquisa realizada, é devido ao derretimento acelerado das partes geladas, causado pelo aquecimento global, que as inundações serão mais evidentes.

Como resultado, com o nível do mar subindo de forma crescente, a Lua poderá exercer ainda mais a sua influência nas marés.

Mais inundações até 2030 é quase inevitável
A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos realizou um anúncio, onde informou que o mar já está apresentando recordes de elevação.

Do ano de 1880 até hoje, o nível do mar subiu aproximadamente 24 centímetros (cm) e até 2100, o nível aumentará entre 0,3 metros e 2,5m.

Essa diferença (0,3 m a 2,5 m), depende da nossa capacidade de gerenciar emissões de gases do efeito estufa. No entanto, também há a interferência da Lua.

A oscilação na órbita da Lua tem um período que é capaz de causar mais marés altas e menos marés baixas.

Segundo a agência espacial norte-americana, essa oscilação é responsável por inverter a chamada “influência lunar” nas marés, uma vez a cada 18,6 anos.

A previsão é que na década de 2030 o aquecimento global já terá aumentado o nível do mar em um nível em que as cheias de rios, inundações, transbordamentos de córregos e outros desastres deverão causar um grande problema.

“É o efeito cumulativo disso ao longo do tempo que trará o maior impacto. Se tivermos 10 a 15 inundações por mês, um negócio não poderá operar com o seu estacionamento submerso em água. As pessoas perderão empregos porque não conseguirão sair de casa. Fossas sépticas transbordarão dejetos e se tornarão um problema de saúde pública”

Phil Thompson, autor do estudo e professor na Universidade do Havaí

Em seu estudo, a NASA recomendou medidas de planejamento para a situação que deverá ocorrer, pois acredita que a situação beira o inevitável.

Segundo Ben Hamlington, outro autor da pesquisa e também cientista do Laboratório de Propulsão a Jato da agência, é importante compreender que todos esses eventos poderão ocorrer de forma próxima.

Segundo Hamlington, podem ocorrer em um mês ou dois de proximadade, ou então poderá haver inundações mais severas na segunda metade de um ano, por exemplo.

*Por Rafael Pires Jenei
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Fonte: engenhariahoje

NASA irá desviar asteroide em teste de ‘defesa planetária’

No blockbuster de Hollywood “Armagedom” de 1998, Bruce Willis e Ben Affleck correm para salvar a Terra de ser pulverizada por um asteroide.

Enquanto a Terra não enfrenta esse perigo imediato, a NASA planeja colidir uma espaçonave viajando a uma velocidade de 24.000 km/h em um asteroide no próximo ano em um teste de “defesa planetária”.

O Teste de Redirecionamento de Asteroide Duplo (DART, na sigla em inglês) tem como objetivo determinar se esta é uma maneira eficaz de desviar o curso de um asteroide caso alguém venha a ameaçar a Terra no futuro.

A NASA forneceu detalhes da missão DART, que tem um orçamento de US$ 330 milhões (cerca de R$ 1,8 bilhão), em um conferência de imprensa na quinta-feira.

“Embora não haja um asteroide conhecido atualmente em curso de impacto com a Terra, sabemos que existe uma grande população de asteroides próximos à Terra por aí”, disse Lindley Johnson, oficial de Defesa Planetária da NASA.

“A chave para a defesa planetária é encontrá-los bem antes que se tornem uma ameaça de impacto”, disse Johnson. “Não queremos estar em uma situação em que um asteroide esteja sendo dirigindo à Terra e então ter que testar essa capacidade”.

A espaçonave DART está programada para ser lançada a bordo de um foguete SpaceX Falcon 9 às 22h20, horário do Pacífico (2h20 no horário de Brasília), em 23 de novembro, na Base da Força Espacial de Vandenberg, na Califórnia.

Se o lançamento ocorrer nessa época ou próximo a essa data, o impacto com o asteroide a cerca de 11 milhões de quilômetros da Terra ocorreria entre 26 de setembro e 1º de outubro do próximo ano.

O asteroide alvo, Dimorphos, que significa “duas formas” em grego, tem cerca de 150 metros de diâmetro e orbita em torno de um asteroide maior chamado Didymos, “gêmeo” em grego.

Johnson disse que embora nenhum dos asteroides represente uma ameaça para a Terra, eles são candidatos ideais para o teste por causa da capacidade de observá-los com telescópios terrestres.
As imagens também serão coletadas por um satélite em miniatura equipado com uma câmera, fornecido pela Agência Espacial Italiana, que será ejetado pela espaçonave DART 10 dias antes do impacto.

Um pequeno empurrão
Nancy Chabot, do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, que construiu a espaçonave DART, disse que Dimorphos completa uma órbita em torno de Didymos a cada 11 horas e 55 minutos “como um relógio”.

A espaçonave DART, que pesará 549 quilos no momento do impacto, não “destruirá” o asteroide, disse Chabot.

“Isso só vai dar um pequeno empurrão”, disse ela. “Ele vai desviar seu caminho ao redor do asteroide maior”.

“Haverá apenas uma mudança de cerca de um por cento naquele período orbital”, disse Chabot. “Então, o que era 11 horas e 55 minutos antes pode ser 11 horas e 45 minutos”.

O teste é projetado para ajudar os cientistas a entender quanto impulso é necessário para desviar um asteroide no caso de um dia se dirigir para a Terra.

“Nosso objetivo é estar o mais direto possível para causar a maior deflexão”, disse Chabot.

A quantidade de deflexão dependerá até certo ponto da composição de Dimorphos e os cientistas não estão totalmente certos de quão poroso é o asteroide.

Dimorphos é o tipo mais comum de asteroide no espaço e tem cerca de 4,5 bilhões de anos, disse Chabot.

“É como meteoritos condritos comuns”, disse ela. “É uma mistura de grãos finos de rocha e metal juntos”.

Johnson, oficial de defesa planetária da NASA, disse que mais de 27.000 asteroides próximos à Terra foram catalogados, mas nenhum atualmente representa um perigo para o planeta.

Um asteroide descoberto em 1999 conhecido como Bennu, com 503 metros de largura, passará a uma distância da Terra que é a metade da distância entre nós e a Lua no ano de 2135, mas a probabilidade de um impacto é considerada muito pequena.

*Por Julio Batista
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*Fonte: universoracionalista

Uma manobra extremamente arriscada salvou o telescópio espacial mais poderoso do mundo

A NASA finalmente consertou seu Telescópio Espacial Hubble depois de semanas passando por uma falha misteriosa.

Na sexta-feira, a agência anunciou que o Hubble havia ligado com sucesso o hardware de backup que parou de funcionar há mais de um mês. Agora os engenheiros da NASA estão lentamente retornando o telescópio para o estado totalmente operacional. O processo pode levar alguns dias.

“Eu estava muito preocupado”, disse o administrador associado da NASA Thomas Zurbuchen em uma entrevista na sexta-feira com Nzinga Tull, que liderou a equipe do Hubble através da solução de problemas. “Todos sabíamos que isso era mais arriscado do que normalmente fazemos.”

Hubble é o telescópio espacial mais poderoso do mundo, mas está ficando velho. Foi lançado em órbita em 1990. Ele fotografou o nascimento e mortes de estrelas, avistou novas luas circulando Plutão, e rastreou dois objetos interestelares atravessando nosso Sistema Solar.

Suas observações permitiram aos astrônomos calcular a idade e a expansão do Universo e observar galáxias formadas logo após o Big Bang.

Embora a NASA provavelmente tenha corrigido o problema, é um sinal de que a idade do Hubble pode estar começando a interferir com a ciência que ele nos permite realizar. O telescópio não é atualizado desde 2009, e parte de seu hardware tem mais de 30 anos.

“Esta máquina é antiga, e está meio que nos dizendo: Olha, eu estou ficando um pouco velho aqui, certo? Está falando conosco”, disse Zurbuchen. “Apesar disso, temos mais ciência para fazer, e estamos animados com isso.”

Astronautas visitaram o Hubble para reparos e manutenção em cinco ocasiões. (NASA)
Uma manobra arriscada salvou o telescópio espacial mais poderoso do mundo
O computador de carga do Hubble – uma máquina dos anos 1980 que controla e monitora todos os instrumentos científicos da espaçonave – de repente parou de funcionar em 13 de junho. Engenheiros tentaram e falharam em reiniciá-lo várias vezes.

Finalmente, depois de realizar mais testes de diagnóstico, eles perceberam que o computador não era o problema – algum outro hardware na sonda estava causando o problema.

Ainda não está totalmente claro qual peça de hardware foi a culpada. Os engenheiros suspeitam que uma falha na Unidade de Controle de Energia (PCU, na sigla em inglês) do telescópio instruiu o computador a desligar. A PCU poderia estar enviando a elétrica errada para o computador, ou o próprio sistema contra falhas poderia estar com defeito.

Mas a NASA estava preparada para questões como esta. Cada parte do hardware do Hubble tem um backup instalado no telescópio no caso de falhar. Então os engenheiros tiveram que mudar para o hardware de backup.

A NASA já reiniciou o Hubble usando este tipo de operação antes. Em 2008, após uma queda de computador que tirou o telescópio do ar por duas semanas, os engenheiros mudaram para hardware redundante.

Um ano depois, os astronautas repararam dois instrumentos quebrados enquanto estavam em órbita – essa foi a quinta e última operação de manutençãodo Hubble. (A NASA não tem mais como lançar astronautas para o telescópio espacial.)

Ainda assim, a troca de hardware desta semana foi uma manobra arriscada.

“Você não pode ver a espaçonave, você não pode ver enquanto acontece. Você tem que ter certeza de que seus uploads de comando farão exatamente o que você pretende fazer”, disse Paul Hertz, diretor da divisão de astrofísica da NASA, ao Insider na semana passada.

“Você simplesmente não quer estragar nada acidentalmente”, acrescentou.

O que não ajudou foi o fato que os engenheiros não poderiam simplesmente mudar a PCU com defeito. A unidade está conectada a muitos outros componentes, então a NASA teve que trocar outro hardware, também.

A agência também usou o computador de carga de backup em vez do original, apenas por segurança. Ele ligou corretamente, os engenheiros o carregaram com software atualizado, e agora está em “modo de operações normais”, disse a NASA em sua atualização de sexta-feira

“Eu me sinto super animado e aliviado”, disse Tull. “Fico feliz em ter boas notícias para compartilhar.”

Fazer o Hubble praticar ciência de novo levará alguns dias.
Agora a equipe do Hubble tem que começar a ligar os instrumentos científicos do telescópio. Pode levar até uma semana para voltar às operações completas, de acordo com Hertz.

Ainda há um mistério a ser resolvido: por que o telescópio parou de funcionar?

Seja qual for o hardware defeituoso, o Hubble não tem mais um backup agora. Se falhar de novo, isso pode ser o fim do Hubble.

“Seja qual for esse componente, está em muitos outros satélites”, disse Hertz. “Queremos sempre entender o que funciona e o que não funciona no espaço.” [Science Alert]

*Por Marcelo Ribeiro
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*Fonte: hypescience

Socorro! O computador de backup do Hubble também quebrou

Há quase duas semanas, a NASA tenta religar o Telescópio Espacial Hubble depois que ele misteriosamente parou de funcionar em 13 de junho.

Mas consertar o telescópio de 31 anos ficou muito mais complicado.

Após uma série de testes durante a última semana, pesquisadores descobriram que o computador de backup do Hubble — o computador para o qual eles planejavam mudar caso suas tentativas de consertar o telescópio falhassem — também parece danificado, de acordo com o Insider.

Possível Culpado
O computador de backup foi ligado “pela primeira vez no espaço”, desde que os astronautas o instalaram em 2009, disse a NASA em seu blog. Quando isso aconteceu, a agência descobriu que o computador de backup estava passando o mesmo problema que o computador principal.

Isso significa que o hardware principal nem o de backup são a fonte dos problemas do Hubble. Em vez disso, pode ser hardware em módulos separados, como o regulador que alimenta os computadores, ou um formatador de dados que está causando problemas.

“Como é altamente improvável que todos os elementos de hardware individuais tenham problema, a equipe agora está analisando outro hardware como o possível culpado”, disse a NASA na atualização.

A última viagem do Hubble
Desde que entrou em órbita em 1990, o icônico telescópio foi responsável por algumas das descobertas mais inovadoras e cativantes da história astronômica moderna, incluindo a descoberta de novas luas ao redor de Plutão, permitindo que os pesquisadores calculassem a idade do universo, e mostrando aos astrônomos imagens de galáxias que se formaram logo após o Big Bang.

Assim, a perda do Telescópio Espacial Hubble seria o fim de uma era para a exploração espacial moderna e a ciência como a conhecemos, não muito diferente da perda de Da Vinci para o mundo da arte.

Se isso sinalizar o fim do Hubble, a NASA usará um sistema instalado em 2009 para guiá-lo de volta à atmosfera da Terra, onde queimará na reentrada — dando ao telescópio uma última oportunidade para permitir que todos o admiremos enquanto nos despedimos.

*Por Marcelo Ribeiro
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*Fonte: hypescience

Nasa lança missão Equidade

A NASA acaba de lançar sua mais nova e importante missão: “equidade”. Trata-se de um apoio para comunidades carentes em programas, contratos e subsídios, com o compromisso de recrutar “negros, latinos, indígenas e nativos americanos, asiáticos americanos e ilhéus do Pacífico, bem como “lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e queer (LGBTQ +) pessoas, além de “membros de minorias religiosas”, pessoas com deficiência e “pessoas de outra forma afetadas pela pobreza ou desigualdade persistente”.

Para iniciar este diálogo aberto, a NASA emitiu um pedido público de informação (RFI), intitulado Advancing Equity Racial and Support for Underserved Communities in NASA Programs, Contracts and Grants, cujo objetivo é o de entender, construir e melhorar as políticas, práticas e programas atuais. Com prazo determinado até o dia 12 de julho, o documento aborda as seguintes áreas:

Barreiras potenciais que comunidades e indivíduos mal atendidos e sub-representados podem enfrentar em aquisições, contratos e oportunidades de concessão de agências.
Se novas políticas, regulamentos ou orientações podem ser necessários para promover a equidade e as oportunidades nas ações e programas da agência.
Como os recursos e ferramentas da agência podem ajudar a aumentar a equidade, incluindo o avanço da justiça ambiental.
Este movimento da NASA acompanha a evolução histórica pela igualdade de oportunidade que lutamos, enquanto sociedade, e merece ser celebrada.

*Por Monica Gelbecke
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*Fonte updateordie

Dez tecnologias brilhantes da NASA usadas em nosso cotidiano

As pessoas muitas vezes pensam erroneamente que o trabalho feito pela NASA não tem efeito em suas vidas cotidianas. Isso não poderia estar mais longe da verdade. A NASA estava na vanguarda de algumas das maiores inovações tecnológicas do último meio século. Muitas das coisas que usamos no dia a dia saíram de inovações desenvolvidas pelo programa espacial. Você pode não associar essas coisas com o espaço, mas tem que ser grato às mentes brilhantes da NASA que ajudaram a trazer essas tecnologias para o público em geral.

1. Detectores de fumaça
Somos uma plataforma dedicada ao conhecimento que só poderá continuar a existir graças a sua comunidade de apoiadores. Saiba como ajudar.

Detectores de fumaça ajustáveis podem distinguir entre a fumaça de incêndios e gases nocivos. Eles foram desenvolvidos em 1973 com a Honeywell Corporation, e agora são encontrados na maioria dos lares.

2. Satélites
Como fazer chamadas telefônicas à longa distância? Felizmente a NASA estava por perto para desenvolver a tecnologia de satélites que nos permite manter contato com pessoas de todo o mundo.

3. Colchão
A espuma de seu colchão surgiu a partir do material desenvolvido para proteger aviões durante falhas. Agradeça à NASA por mais uma boa noite de sono.

4. Ferramentas movidas a bateria sem fio
Foram inventadas por funcionários da NASA e da empresa Black & Decker no início de 1960 e hoje são muito utilizadas por empreiteiros e construtores. Estes mesmos pesquisadores também foram cruciais para a construção das brocas furadeiras de pouco peso que os astronautas da Apollo usaram na Lua.

5. Pneus radiais
A NASA inovou melhorias aos pneus radiais com o objetivo de criar um veículo mais robusto para a exploração lunar e marciana. Isso melhorou os carros que conduzimos hoje.
Essa tecnologia foi usada pela primeira vez em uma queda de pára-quedas que ajudou a pousar a sonda Viking Lander em Marte em 1976.
Esses novos pneus foram usados pela primeira vez pela sonda Viking Lander em Marte, no ano de 1976.

6. Próteses robóticas
A NASA também tem ajudado a melhorar as vidas daqueles que experimentaram a perda de um membro. O desenvolvimento pela NASA dos sistemas musculares robóticos usados no espaço ajudou a progressão da tecnologia de prótese.

7. Cobertor Espacial
O cobertor espacial é a opção favorita dos corredores de maratona na hora de se aquecer. A tecnologia também é muito encontrada e utilizada em kits de primeiros socorros.

8. Tênis atléticos
Calçados esportivos modernos com uma melhor absorção de choque, estabilidade e controle de movimento possuem a mesma tecnologia das botas usadas na Lua durante as missões Apollo.

9. Óculos
A NASA desenvolveu um material resistente a riscos para proteger viseiras e capacetes dos astronautas, bem como todo o equipamento espacial. Esta tecnologia resistente a arranhões agora também é utilizada para proteger os óculos de grau e de Sol.

10. Usinas solares
A NASA também ajudou a tornar o nosso mundo mais verde, com a instalação de torres que usam a energia solar concentrada para produzir energia elétrica.12A próxima vez que alguma pessoa lhe perguntar se precisamos da NASA, mostre para ela estas 10 principais invenções. Nós todos dependemos de inovações passadas. Diante disso, eu só me pergunto o que a NASA tem para o futuro.

*Por Ruan Bitencourt Silva

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*Fonte: universoracionalista

As imagens mais espetaculares na história da exploração espacial: o pouso da sonta Perseverance em Marte

A NASA divulgou um vídeo do Rover Perseverance em Marte enquanto ele descia pela atmosfera do planeta e pousou como planejado na Cratera Jezero na última quinta-feira.

Falando em uma coletiva de imprensa na segunda-feira, David Gruel, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, disse que a equipe de vídeo manteve suas expectativas modestas: “Conseguimos o que conseguimos e não ficamos chateados”.

O que eles fizeram estão entre as imagens mais espetaculares na história da exploração espacial.

Seis pequenas câmeras compõem o sistema EDL Cam (Entrada, Descida e Aterrissagem, na sigla em inglês). Elas sobreviveram à viagem e funcionaram perfeitamente, capturando a abertura do paraquedas da espaçonave, separação do escudo térmico, descida e o suave pouso do Rover Perseverance na superfície marciana.

Há detalhes extraordinários no vídeo. A espaçonave balança um pouco debaixo do paraquedas e estabiliza à medida que os propulsores do módulo de descida assumem e o paraquedas é lançado para longe. Uma câmera no módulo de descida mostra o Rover enquanto ele desce com a ajuda de três cabos. Uma câmera no Rover captura a mesma cena de baixo; uma vez na superfície os cabos desconectam e o módulo de descida voa para longe.

Havia também dois microfones na espaçonave. Gruel disse que não conseguiu capturar o áudio do pouso, mas uma vez na superfície um dos microfones gravou – pela primeira vez – sons de Marte. O clipe disponibilizado pela NASA contém um zumbido silencioso do funcionamento do Rover, e uma rajada de vento marciana varrendo o módulo de pouso. Outro clipe cancela o som do Rover, deixando apenas a brisa.

*Por Marcelo Ribeiro

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*Fonte: hypescience

A NASA transformou uma foto do Hubble em música e é absolutamente arrepiante

O Universo é um tecido complexo de presenças e ausências: há estrelas e galáxias inteiras, mas também temos vácuo e baixa densidade de partículas. Uma coisa que não existe no espaço é o som, que precisa de moléculas para se propagar.

Para contrabalancear todo esse silêncio, a NASA encontrou um jeito de produzir uma melodia a partir de uma imagem do espaço registrada pelo Telescópio Espacial Hubble em agosto de 2018. Sim, agora é possível escutar imagens do Hubble.

Os cientistas responsáveis pela imagem a descrevem como “um baú do tesouro galáctico”, pela alta concentração de galáxias espalhadas por ela. “Cada pontinho visível de galáxia é a casa de incontáveis estrelas”, diz a explicação da NASA sobre a imagem.

Algumas estrelas mais próximas de nós emitem forte brilho, enquanto um aglomerado massivo de galáxias se reúnem no centro da imagem. Cada elemento da imagem produz um som diferente na melodia espacial. As estrelas e galáxias compactas são representadas por sons cursos e claros, enquanto as galáxias espiraladas emitem notas mais complexas e longas.

“O tempo flui da esquerda para a direita e a frequência do som muda de baixo para cima, variando de 30 a 1.000 hertz”, explicou a NASA nos comentários que acompanham o vídeo.

O aglomerado de galáxias chamado RXC J0142.9+4438 no centro da imagem é o responsável pelos tons médios no meio do vídeo que tornam a melodia interessante.

*Por: Juliana Blume

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*Fonte: ciencianautas

NASA pode ter detectado uma parede gigante no fim do sistema solar

A espaçonave New Horizons, da Nasa, ajudou cientistas a estudarem um misterioso fenômeno no limite do Sistema Solar, onde partículas do Sol e do espaço interestelar interagem.

Esta região, cerca de 100 vezes mais distante do Sol que a Terra, é onde átomos de hidrogênio não carregados do espaço interestelar se encontram com partículas carregadas do nosso Sol.

No ponto em que os dois interagem, acredita-se que haja um acúmulo de hidrogênio no espaço interestelar. Isso cria uma espécie de “parede”, que dispersa a luz ultravioleta.

Cerca de 30 anos atrás, as sondas Voyagers 1 e 2 da NASA detectaram pela primeira vez este muro, e agora a New Horizons encontrou novas evidências para ele.

A New Horizons fez a detecção usando seu espectrômetro Alice UV, fazendo medições de 2007 a 2017. Ela encontrou um brilho ultravioleta conhecido como uma linha Lyman-alfa, que é produzida quando partículas solares atingem átomos de hidrogênio.

Nós vemos esse brilho ultravioleta por todo o Sistema Solar. Mas nesta região chamada heliopausa, parece haver uma fonte adicional causada pela parede de hidrogênio, criando um brilho maior.

Além da parede, há mais luz ultravioleta do que na frente dela, sugerindo que ela está sendo espalhada pelo “muro”

“Essa fonte distante poderia ser a assinatura de uma parede de hidrogênio, formada perto de onde o vento interestelar encontra o vento solar”, escreveram os pesquisadores.

A teoria ainda não é definitiva. É possível que outra fonte de luz ultravioleta em nossa galáxia possa estar causando esse brilho de fundo. Para ter certeza, a New Horizons continuará procurando pelo muro duas vezes por ano.

Em algum momento, a sonda atravessará a parede, e se existir, a quantidade de luz ultravioleta detectada diminuirá. Isso forneceria alguma evidência adicional de que a parede está realmente lá.

A Voyager 1 e 2 já passaram pela parede agora, então não podem fazer mais detecções. Mas a New Horizons está apenas 42 vezes mais longe do Sol do que a Terra, uma distância que levou cerca de 12 anos para alcançar e está atualmente a caminho de explorar um novo alvo chamado Ultima Thule.

Se nossas estimativas estiverem corretas, então, quando a missão terminar em cerca de 10 a 15 anos, ela deve ter chegado à parede. Nesse ponto, podemos saber com certeza se ela está lá ou não.

*Por Davson Filipe

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*Fonte: realidadesimulada

Esta animação da NASA mostra como é realmente viajar perto da velocidade da luz

Se você é um fã de ficção científica, é provável que tenha encontrado algumas franquias onde a humanidade se espalhou por todo o Universo conhecido. As naves que permitem isso, talvez usem um warp drive, talvez “dobrem espaço”, talvez tenham um drive mais rápido que a luz (FTL) ou “jump”.

É uma ideia legal, o pensamento de “ir interestelar!” Infelizmente, as leis imutáveis ​​da física nos dizem que isso simplesmente não é possível.

No entanto, a física que governa nosso Universo permite viagens próximas à velocidade da luz, embora chegar a essa velocidade requeira uma quantidade enorme de energia.

Essas mesmas leis, no entanto, também nos dizem que as viagens à velocidade da luz vêm com todos os tipos de desafios. Felizmente para todos nós, a NASA aborda isso em um vídeo animado recém-lançado que cobre todos os fundamentos da viagem interestelar!

Para resumir, de acordo com as leis imutáveis ​​da física (especificamente, a Teoria da Relatividade Especial de Einstein), não há como alcançar ou exceder a velocidade da luz.

Isso significa que se você vai tentar uma viagem interestelar, sua melhor aposta é se estabelecer para o longo curso (ou seja, um navio de geração) ou encontrar um meio de propulsão que pode permitir uma aceleração constante até uma fração da velocidade de luz (velocidade relativística) é atingida.

Por causa deste vídeo, intitulado “Guia da NASA para viagens à velocidade da luz” (mostrado acima), presume-se que o viajante interestelar (que parece ser uma criatura alienígena) construiu uma nave espacial capaz de viajar a 90 por cento da velocidade da luz (0,9 c).

O vídeo é apresentado como um vídeo informativo para um viajante interestelar. É apresentado com a seguinte mensagem:

“Então, você acabou de dar os retoques finais nas atualizações de sua nave espacial e agora ela pode voar quase à velocidade da luz. Não temos certeza de como você conseguiu, mas parabéns! Antes de voar em seu nas próximas férias, no entanto, assista a este vídeo útil para aprender mais sobre considerações de segurança na velocidade da luz, tempos de viagem e distâncias entre alguns destinos populares em todo o universo.”

Deixando de lado a questão de como a espaçonave é capaz de atingir esse tipo de velocidade, o vídeo então se move diretamente para abordar os grandes problemas que surgem com as viagens em um Universo relativístico.

Isso inclui a dilatação do tempo, a necessidade de proteção no meio interestelar e quanto tempo levaria para viajar até mesmo para os destinos mais próximos, como a estrela mais próxima (Proxima Centauri), a galáxia mais próxima (Andrômeda) ou a mais distante (GN- z11).

É certo que esses desafios são muito difíceis e as maiores mentes científicas do mundo ainda estão procurando uma solução. Um bom exemplo é Breakthrough Starshot, uma iniciativa que espera enviar uma vela de luz movida a laser para Alpha Centauri nos próximos anos. Baseando-se na propulsão de energia direcionada, a espaçonave proposta alcançaria 20 por cento da velocidade da luz (0,2 c) e faria a viagem em apenas 20 anos.

Naturalmente, esse plano envolveu pesquisas consideráveis sobre os perigos das viagens interestelares e levou a algumas soluções criativas de como lidar com eles.

Isso inclui (mas não está limitado a) blindagem, comunicações, os tipos de câmeras e instrumentos que produziriam os melhores resultados científicos, o tipo de vela empregada e o formato da vela em si e como a espaçonave desaceleraria quando chega lá.

Enquanto isso, é bom ter recursos educacionais que permitem às pessoas conhecer as realidades científicas que estão por trás (ou em muitos casos, minam) nossas franquias favoritas!

Também é útil quando se trata de aspirantes a físicos e cientistas que esperam ver viagens interestelares acontecerem durante suas vidas. Você tem que saber quais são os desafios se está pensando em vencê-los!

O vídeo foi o trabalho de cientistas e especialistas em mídia do Goddard Media Studios (GMS) do Goddard Space Flight Center (GSFC) da NASA. O esforço foi liderado por Chris Smith, produtor de multimídia e membro da Associação de Pesquisas Espaciais das Universidades (USRA) da divisão de Astrofísica de Goddard. Ele foi acompanhado pelo colega da USRA Krystofer Kim, que era o animador principal do vídeo.

A NASA Goddard também disponibilizou clipes mais curtos do vídeo e cartões postais imprimíveis para download aqui: https://svs.gsfc.nasa.gov/13653.

*Por Ademilson Ramos

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*Fonte: engenhariae

A Lua é fedida, segundo astronautas da Apollo

“Macia como a neve, embora estranhamente abrasiva”; “Cheira a pólvora queimada”; essas duas colocações sobre a Lua foram feitas pelo astronauta Eugene Cernan, da Apollo 17, a última missão para o satélite natural.

Não era possível sentir o odor lunar na Lua, claro, pois além da quase falta de atmosfera, eles utilizavam trajes. Mas ao chegar na nave, podiam sentir o cheiro da poeira aderida ao traje e das amostras coletadas; e não era nada bom.

“Tudo o que posso dizer é que a impressão imediata do cheiro era de pólvora queimada, não que fosse ‘metálica’ ou ‘picante’”, disse o astronauta Harrison Schmit, também da Apollo 17.

Buzz Aldrin, piloto do módulo lunar da primeira missão a pousar na Lua, relatou o cheiro como “carvão queimado”, ou “cinzas de uma lareira”.

Mas por que a poeira lunar tem esse cheiro?

A hipótese do engenheiro químico e astronauta Donald Pettit é de que, como na nave a poeira — que estava seca por bilhões de anos na superfície lunar — entra em contato com a água, são liberados esses odores “guardados”. Outra hipótese é de que ao entrar em contato com o oxigênio, ela oxide, semelhantemente a uma queima, dando-a esse cheiro de carvão ou pólvora queimada.

Risco de explosão?

Antes da Apollo 11, os cientistas se preocupavam com a coleta de poeira lunar, pois havia uma chance de que a poeira lunar fosse explosiva, ainda antes de se conhecer o cheiro. Caso isso fosse real, ela poderia entrar em combustão espontânea e explodir na nave após a pressurização, ao se encontrar com o ar.

Por isso, os astronautas da Apollo 11 ficaram atentos durante a pressurização. No caso de qualquer sinal de combustão, eles automaticamente encerrariam o processo e atirariam a poeira para fora da nave. Como nada aconteceu, as coletas puderam ser possíveis.

*Por Felipe Miranda

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*Fonte: ciencianautas

Cientistas da NASA detectam evidências de universo paralelo

Partículas estranhas observadas por um experimento na Antártica podem ser evidências de uma realidade alternativa em que as leis da física funcionam de maneira contrária

Em um cenário que parece ter saído de um filme de ficção científica, um grupo de cientistas da Nasa detectou evidências da existência de um universo paralelo, em que as regras da física são opostas às nossas.

Esse ‘mundo invertido’ foi descoberto durante um experimento realizado na Antártica.

Usando a Antena Impulsiva Transiente da Antártica (Anita), da Nasa, os especialistas tinham a intenção de detectar o constante “vento” de partículas de alta energia vindas do espaço.

O ar frio e seco do local oferecia o ambiente perfeito para que não houvessem distorções na captação desse fenômeno.

Devido à baixa energia e massa próxima a zero, os neutrinos subatômicos podem passar completamente pela Terra. No entanto, uma variante de alta energia é interrompida pela matéria sólida do nosso planeta.

Isso significa que elas só podem vir do espaço, já que, se estivessem por aqui, seriam barradas pelos elementos sólidos presentes. Porém, o que chocou os especialistas foi que detectaram um ruído vindo da Terra. Ao analisarem os dados, encontraram neutrino de alta energia saindo do chão.

Viagem no tempo

A descoberta implica que essas partículas podem estar realmente viajando para trás no tempo, sugerindo evidências de um universo paralelo, em que as leis da física funcionam de forma contrária às nossas.

Peter Gorham, físico experimental de partículas da Universidade do Havaí e um dos principais pesquisadores por trás do projeto Anita, sugeriu que a única maneira do neutrino de alta energia se comportar dessa maneira é se ele se transformasse em um tipo diferente de partícula antes de passar pela Terra.

Ao descrever o fenômeno, o especialista disse que alguns colegas que presenciaram o acontecido ainda estavam céticos, mas que ficaram intrigados com a descoberta.

De acordo com ele, a explicação mais simples para o acontecido é que, no momento do Big Bang, explosão que deu origem a tudo, dois universos foram formados: o nosso e um que, da nossa perspectiva, apresenta regras opostas da física.

Porém, pelo menos por enquanto, não há como ter certeza de que há um universo paralelo coexistindo com o nosso. Mesmo assim, essa descoberta não deve ser ignorada. Estudos mais aprofundados talvez possam esclarecer essa questão.

*Por Davson Filipe

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*Fonte:

Mulher ganhou valiosa amostra de poeira lunar de Neil Armstrong e processa NASA para manter sua posse

Uma moradora do Tenessee, nos EUA, entrou na justiça contra a NASA para tentar manter em sua posse um pequeno tubo que, segundo ela, contém poeira lunar que lhe foi dada como presente pelo famoso astronauta Neil Armstrong.

Laura Cicco disse que Armstrong era um amigo da família, e que sua mãe lhe deu um tubo contendo a valiosa poeira lunar quando ela tinha 10 anos. Junto com o tubo veio um bilhete que dizia:

“Para Laura Ann Murray – boa sorte – Neil Armstrong Apollo 11”.

Embora seu tubo de poeira da Lua não tenha sido confiscado pela NASA e continue em seu poder, Laura está processando a NASA preventivamente na esperança de aumentar suas chances de permanecer com seu valioso presente.

A dona do suposto tubo de poeira lunar dado por Amstrong justifica ter entrado com seu processo para evitar que a NASA possa tentar recuperar o material como já fez anteriormente em outros casos, como nesse que foi noticiado pelo site ‘Galeria do Meteorito’.

Processos preventivos são relativamente comuns nos EUA, onde os advogados alegam que tal estratégia aumenta as chances de ganhar uma causa e diminui o tempo de litígio.

Segundo noticiou o jornal norte-americano ‘The Washington Post’, embora tenha ganhado o presente quando ainda era criança, a valiosa amostra e o bilhete tinham ficado com sua mãe, e Laura só tomou posse deles recentemente quando finalmente teve acesso aos bens herdados de seus pais.

Não existe nenhuma lei que proíba pessoas comuns de possuírem materiais lunares, mas de acordo com alguns especialistas, a NASA já confiscou de alguns cidadãos supostos materiais de origem lunar anteriormente.

Por conta da extrema exclusividade de tais materiais e do comportamento tradicionalmente zeloso da NASA, até mesmo especialistas, estudiosos e cientistas têm muita dificuldade de terem acesso a qualquer tipo de amostra lunar.

 

 

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*Fonte: curtoecurioso

Supercomputador da Nasa se junta ao combate contra o Covid-19

Agência espacial faz parte do consórcio montado pelo governo federal dos EUA para reunir parte da capacidade computacional de instituições públicas, universidades e empresas na busca de uma vacina

Um dos supercomputadores da Nasa, dedicado normalmente a executar modelos climáticos para prever o clima futuro da Terra, agora emprestará sua capacidade ao combate da pandemia do novo coronavírus. Em um anúncio feito nesta segunda-feira (23), a Casa Branca comunicou que a agência espacial se uniu aos esforços para fornecer aos pesquisadores acesso aos recursos de computação de alto desempenho na busca por tratamento e vacina para a Covid 19.

Além da Nasa e da National Science Foundation, fazem parte da iniciativa diversos laboratórios, instituições acadêmicas do Departamento de Energia e empresas, como a IBM, Amazon Web Services, Google Cloud, Microsoft e Hewlett Packard Enterprise.

“Estou orgulhoso de que a Nasa esteja emprestando sua expertise em supercomputação para ajudar na luta global contra o COVID-19”, disse o administrador da agência, Jim Bridenstine, em um post no Twitter. “Por mais de seis décadas, a agência usou sua experiência para enfrentar desafios que beneficiaram pessoas de todo o mundo de maneiras inovadoras”, completou.

Se acordo com o diretor e Missões Científicas da Nasa, Thomas Zurbuchen, o supercomputador da divisão de Ciências da Terra terá processamento e tempo redirecionados para a pesquisa do Covid-19. Os pesquisadores poderão enviar propostas de pesquisa relacionadas ao novo coronavírus através de uma inscrição online, que será analisada e combinado aos recursos de computação de uma das instituições parceiras.

“Os Estados Unidos estão se unindo para combater o Covid-19, e isso significa liberar toda a capacidade de nossos supercomputadores para avançar rapidamente as pesquisas científicas”, afirmou o diretor de Tecnologia do governo federal norte-americano, disse Michael Kratsios.

*Por Renato Mota

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*Fonte: olhardigital

Filmes do pouso na Lua teriam sido impossíveis de falsificar. Aqui está o porquê.

Faz meio século desde o magnífico pouso na Apollo 11 na Lua, mas muitas pessoas ainda não acreditam que isso realmente aconteceu. As teorias de conspiração sobre o evento que datam da década de 1970 são de fato mais populares do que nunca. Uma teoria comum é que o diretor de cinema Stanley Kubrick ajudou a NASA a falsificar as imagens históricas de seus seis desembarques bem-sucedidos na Lua.

Mas seria realmente possível fazer isso com a tecnologia disponível na época? Segundo o cineasta Howard Berry , Chefe de Pós-Produção e Líder do Programa de Produção de Cinema e Televisão MA, Universidade de Hertfordshire, é impossível que sa imagens tenham sido falsificadas.

Aqui estão algumas das crenças e perguntas mais comuns – e por que elas não se sustentam.

 

1. “Os desembarques da lua foram filmados em um estúdio de TV.”

Existem duas maneiras diferentes de capturar imagens em movimento. Um é o filme, tiras reais de material fotográfico nas quais uma série de imagens é exposta. Outro é o vídeo, que é um método eletrônico de gravação em vários meios, como a movimentação de fita magnética. Com o vídeo, você também pode transmitir para um receptor de televisão. Um filme cinematográfico padrão grava imagens a 24 quadros por segundo, enquanto a transmissão de TV geralmente é de 25 ou 30 quadros, dependendo de onde você estiver no mundo.

Se concordarmos com a ideia de que os desembarques da lua foram gravados em um estúdio de TV, então esperamos que eles sejam vídeo de 30 quadros por segundo, que era o padrão de televisão na época. No entanto, sabemos que o vídeo do primeiro pouso na Lua foi gravado a dez quadros por segundo em SSTV (televisão Slow Scan) com uma câmera especial.

2. “Eles usaram a câmera especial Apollo em um estúdio e depois abrandaram a filmagem para dar a impressão de que havia menos gravidade.”

Algumas pessoas podem argumentar que, quando você olha para pessoas que se movem em câmera lenta, elas parecem estar em um ambiente de baixa gravidade. Retardar o filme requer mais quadros do que o normal, então você começa com uma câmera capaz de capturar mais quadros em um segundo do que em um normal – isso é chamado de overcranking ou captura-em-tempo-muito-lento. Quando isso é reproduzido na taxa de quadros normal, essa gravação é reproduzida por mais tempo. Se você não pode girar sua câmera, você pode gravar em uma taxa de quadros normal e pode artificialmente abrandar a filmagem, mas você precisa de uma maneira de armazenar os quadros e gerar novos quadros extras para retardá-lo.

No momento da transmissão, os gravadores de discos magnéticos capazes de armazenar filmagens em câmera lenta só podiam capturar 30 segundos no total, para uma reprodução de 90 segundos de vídeo em câmera lenta. Para capturar 143 minutos em câmera lenta, você precisaria gravar e armazenar 47 minutos de ação ao vivo, o que simplesmente não era possível.


3. “Eles poderiam ter um gravador de armazenamento avançado para criar filmagens em câmera lenta. Todo mundo sabe que a NASA recebe a tecnologia antes do público.

Bem, talvez eles tivessem um gravador de armazenamento extra secreto – mas um quase 3.000 vezes mais avançado? Duvidoso.


4. ‘Eles filmaram em filme e abrandaram a gravação. Você pode obter quantos filmes quiser para fazer isso. Então eles converteram o filme para ser exibido na TV.

Isso é um pouco de lógica, finalmente! Mas filmar em filme exigiria milhares de metros de rolo. Um rolo típico de filme de 35 mm – a 24 quadros por segundo – dura 11 minutos e tem 1.000 pés de comprimento. Se aplicarmos isso a um filme de 12 quadros por segundo (o mais próximo de dez que conseguiremos com o filme padrão) rodando por 143 minutos (esse é o tempo de duração da filmagem da Apollo 11), precisaríamos de seis e meio rolos.

Estes então precisariam ser colocados juntos. As junções de emenda, transferência de negativos e impressão – e potencialmente grãos, partículas de poeira, cabelos ou arranhões – instantaneamente cedem o jogo. Não há nenhum desses artefatos presentes, o que significa que não foi filmado em filme. Quando você leva em conta que os pousos subseqüentes da Apollo foram feitos a 30 quadros por segundo, então fingir seria três vezes mais difícil. Então a missão Apollo 11 teria sido a mais fácil.

5. Mas a bandeira está soprando ao vento e não há vento na lua. O vento é claramente de um ventilador dentro do estúdio. Ou foi filmado no deserto.

Não é. Depois que a bandeira é solta, ela se acomoda suavemente e, em seguida, não se move de forma alguma na filmagem restante. Além disso, quanto vento há dentro de um estúdio de TV?

Há vento no deserto, eu aceito isso. Mas em julho, o deserto também é muito quente e normalmente você pode ver ondas de calor presentes em imagens gravadas em lugares quentes. Não há ondas de calor nas imagens de pouso na lua, por isso não foi filmado no deserto. E a bandeira ainda não está se movendo de qualquer maneira.

MAIS SOBRE A LUA E ALÉM

Una-se a nós enquanto mergulhamos nos últimos 50 anos de exploração espacial e nos 50 anos que virão. Do primeiro passo histórico de Neil Armstrong na superfície lunar até os planos atuais de usar a Lua como plataforma de lançamento para Marte, ouça especialistas acadêmicos que dedicaram suas vidas a estudar as maravilhas do espaço.

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‘A iluminação na filmagem claramente vem de um holofote. As sombras parecem estranhas.

Sim, é um holofote – um holofote a 150 milhões de km de distância. É chamado o sol. Olhe para as sombras na filmagem. Se a fonte de luz fosse um holofote próximo, as sombras se originariam de um ponto central. Mas como a fonte está tão distante, as sombras são paralelas na maioria dos lugares, em vez de divergirem de um único ponto. Dito isto, o sol não é a única fonte de iluminação – a luz também é refletida do solo. Isso pode fazer com que algumas sombras não apareçam paralelas. Isso também significa que podemos ver objetos que estão na sombra.

Bem, todos nós sabemos que Stanley Kubrick filmou isso.

Stanley Kubrick poderia ter sido solicitado a falsificar as aterrissagens lunares. Mas como ele era tão perfeccionista, ele teria insistido em filmar no local. E está bem documentado que ele não gostava de voar… Próximo?
“A Terra é plana. As imagens que vemos da Lua e do Sol, na verdade, são hologramas que são projetados no domo.”

Desisto.

*Por Felipe Sérvulo

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*Fonte: misteriosdouniverso

 

NASA abre processo seletivo para classe de astronautas

Já pensou curtir uma temporada no espaço estando próximo da superfície da Lua e trabalhar na Estação Espacial Internacional? Agora é a chance de ir atrás desse sonho! A NASA abriu, oficialmente, vagas para a classe de astronautas de 2021, e o período de inscrições, que se iniciou ontem (3), estará aberto até o dia 31 de março, podendo ser realizada a matrícula no site USA Jobs.

A seleção faz parte de um dos meios de facilitar a operação do Programa Artemis, que busca levar astronautas à superfície lunar e lá realizar pousos até 2024. Além disso, há a missão Mars Recover, prevista para 2030, a qual coletará amostras do solo marciano para ser estudadas na Estação Espacial.

“Desde os anos 1760, a NASA selecionou 350 pessoas a fim de treiná-las como astronautas para suas crescentes missões desafiadoras de exploração espacial. Com 48 astronautas no corpo ativo, mais serão necessários para tripular espaçonaves com múltiplos destinos e impulsionar a exploração como parte das missões Artemis e além”, declarou a agência em comunicado oficial.

Teste para astronauta

É importante reforçar que o processo seletivo para trabalhar na agência espacial é um dos mais difíceis conhecidos atualmente, com milhares de aplicações, mas apenas uma dezena de selecionados. Caso seja necessário, utilize como referência a última seleção: houve 18,3 mil inscrições e apenas 12 indivíduos foram escolhidos para integrar o time. Dessa forma, pode-se estimar que, nessa atual oferta, de 8 a 12 candidatos serão aprovados pela agência.

Infelizmente, alguns brasileiros só vão ler a matéria até aqui, já que, para participar do processo, a cidadania americana ou a dupla cidadania (com a americana devidamente inclusa) é um requisito obrigatório para a participação nos testes. Além disso, é exigido um nível de mestrado em algum campo STEM, incluindo Engenharia, Ciências Biológicas, Física, Ciências da Computação e Matemática.

Para quem não tiver mestrado, mas tiver um mínimo de 2 anos de doutorado em campos STEM, doutorado completo em Medicina ou curso de piloto de testes reconhecido nacionalmente, ainda há chances de integrar a equipe de astronautas da NASA. Porém, não para por aí, já que é necessário 2 anos de experiência na área de atuação ou mil horas de voo como piloto de avião a jato, além do longo processo de entrevistas, exames e treinamentos.

*Por Andre Luis Dias Custodio

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*Fonte: megacurioso

Primeira ida ao espaço de 2020 tem equipe 100% feminina

A primeira viagem ao espaço de 2020 é também a segunda da história a ser conduzida inteiramente por uma equipe feminina – e esperamos ver muito mais! As astronautas pioneiras, Jessica Meir e Christina Koch, foram “lá pra cima” para substituir as baterias de matrizes solares da International Space Station e a NASA exibiu toda a missão ao vivo.

De acordo com a NASA, Meir e Koch substituíram a níquel-hidrogênio que geravam energia para a instalação para baterias de iões de lítio.

Na primeira meia hora de caminhada espacial, a câmera e o sistema luz ligados ao capacete de Koch acabaram escapando e dificultando as imagens para os espectadores, assim como a visualização da dupla na atividade técnica que estavam fazendo. Em uma breve conversa com o sistema de comando da agência espacial norte-americana, elas decidiram continuar trabalhando no escuro e concluíram a missão com maestria.

Se a troca de bateria funcionar como planejado nos próximos dias de monitoramento, a NASA vai enviar os astronautas Andrew Morgan e Luca Parmitano, da Agência Espacial Européia, para finalizar a instalação do Alpha Magnetic Spectrometer’s (AMS) um novo dispositivo de resfriamento para as matrizes lá no alto.

Esta foi a segunda viagem especial de Meir e a quinta de Koch. A segunda das duas juntas. A dupla fez história em outubro de 2019, ao completar a primeira missão da NASA completamente conduzida por mulheres – isso depois de um cancelamento em março por falta de trajes espaciais adequados para corpos femininos.

*Por Karol Gomes

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*Fonte: hypeness

Livro gratuito da Nasa traz belas imagens da Terra à noite

Earth at Night também tem muita informação sobre os instrumentos disponíveis aos cientistas, como são usados e sua evolução.

Por muitos anos, as imagens de satélite da Terra à noite serviram como uma ferramenta fundamental de pesquisa, além de estimular a curiosidade do público. Essas imagens mostram como os seres humanos iluminaram e moldaram o planeta de maneiras profundas desde a invenção da lâmpada, há 140 anos.

O contraste entre as luzes e as trevas conta histórias sobre o nosso planeta, que são apresentadas no e-Book Earth at Night (Terra à Noite), desenvolvido pela Nasa e disponível gratuitamente.

Além de mostrar como os seres humanos e os fenômenos naturais iluminam a escuridão, o livro também mostra como e porque os cientistas observam as luzes noturnas da Terra há mais de quatro décadas, usando seus próprios olhos e instrumentos espaciais. Os leitores irão compreender a evolução na tecnologia de imagem, e como fenômenos como erupções vulcânicas, tempestades e incêndios florestais podem ser facilmente identificados.

Earth at Night tem 200 páginas, e está disponível em versões para o Kindle (formato MOBI), outros e-readers (EPUB) e PDF.

*Por Rafael Rigues

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*Fonte: olhardigital

35.000 dólares por uma noite literalmente de outro mundo

A Nasa anunciou na sexta-feira que abrirá a Estação Espacial Internacional para empreendimentos comerciais, incluindo o turismo espacial – com estadias de 35 mil dólares por noite -, à medida que busca se destacar financeiramente do laboratório de pesquisa em órbita.

“A NASA está abrindo a Estação Espacial Internacional para oportunidades comerciais e gerando oportunidades como nunca fizemos antes”, disse o diretor financeiro da NASA, Jeff DeWit, em Nova York.

Haverá até duas missões curtas de astronautas por ano, disse Robyn Gatens, vice-diretor da ISS.

As missões serão para estadias de até 30 dias. Cerca de uma dúzia de astronautas particulares agora poderão visitar a ISS por ano, disse a NASA.

Esses viajantes seriam transportados para o orbitador exclusivamente pelas duas empresas que atualmente desenvolvem veículos de transporte para a NASA: SpaceX, com sua cápsula Crew Dragon, e Boeing, que está construindo um chamado Starliner.

Essas empresas estão encarregadas de preparar os clientes e faturariam a viagem à ISS, que será a parte mais cara da aventura: cerca de US $ 58 milhões por uma passagem de ida e volta.

Essa é a taxa média que as empresas cobrarão da NASA por levar os aventureiros do espaço até a ISS. Mas os turistas também pagarão à NASA pela estadia no espaço, por comida, água e uso do sistema de suporte à vida no orbital.

Isso custará cerca de US $ 35.000 por noite por astronauta, disse DeWit. A estação espacial não pertence à NASA. Foi construído junto com a Rússia a partir de 1998, e outros países participam da missão e enviam astronautas. Mas os EUA pagaram e controlam a maioria dos módulos que compõem o orbitador.

Os novos turistas espaciais da ISS não serão os primeiros: o empresário americano Dennis Tito já teve essa honra em 2001. Ele pagou à Rússia cerca de US $ 20 milhões pela viagem.

*Por Philipe Kling David

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*Fonte: mundogump

Veja os dois novos trajes espaciais da NASA para a missão Artemis

Esses são os dois novos trajes espaciais da NASA apresentados para o programa Artemis, que tem como objetivo pousar o próximo homem e a primeira mulher na Lua até o ano de 2024.

As informações dos trajes incluem:

O traje laranja é o traje do Orion Crew Survival System, também chamado de traje de voo ou de lançamento e entrada. Os novos recursos incluem um capacete que vem em mais de um tamanho e ternos personalizados. A cor visa facilitar a localização dos astronautas se eles acabarem no oceano, e o traje inclui um “conjunto de equipamentos de sobrevivência”.

Embora tenha sido projetado principalmente para lançamento e reentrada, o traje Orion pode manter os astronautas vivos se o Orion perder a pressão da cabine durante a viagem para a Lua, enquanto ajusta as órbitas no caminho de volta para casa. Os astronautas podem sobreviver dentro do traje por até seis dias enquanto retornam à Terra. Os trajes também são equipados com um conjunto de equipamentos de sobrevivência no caso de terem que sair de Orion após o desastre antes da chegada do pessoal de recuperação. Cada um levará seu próprio colete salva-vidas que contém um farol localizador pessoal, uma faca de resgate e um kit de sinalização com espelho, luz estroboscópica, lanterna, apito e bastões de luz.

O traje branco é a Unidade de Mobilidade Extraveicular da Exploração ou xEMU. O xEMU oferece amplitude de movimento dramaticamente superior aos trajes usados ​​em missões anteriores.

Como podemos ver, esses trajes contam com tecnologia de ponta e, ao mesmo tempo, muitos recursos de emergência e sobrevivência. Além de dar mais mobilidade aos astronautas.

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*Fonte: geekness

Conheça a verdadeira origem dos “travesseiros da Nasa”

De tempos em tempos, alguém aparece revoltado no Twitter ao descobrir que foi enganado a vida inteira pelos “travesseiros N.A.S.A.”. Na embalagem de uma das marcas mais populares do produto — a que traz o ex-astronauta e hoje ministro Marcos Pontes —, o acrônimo não é “National Aeronautics and Space Administration”, que nomeia a agência espacial norte-americana, mas “Nobre e Autêntico Suporte Anatômico”.

Desnecessário dizer, a Nasa não fabrica os travesseiros nem os astronautas testaram esses itens enquanto tiravam um cochilo a caminho da Estação Espacial Internacional. Porém, nem tudo é enganação: a espuma viscoelástica, que é usada nesses produtos, foi mesmo inventada pela agência dos Estados Unidos e até entrou para o Hall da Fama Espacial.

Seu desenvolvimento começou em 1966, quando dois engenheiros terceirizados da Nasa, Charles Yost e Charles Kubokawa, criaram uma espuma de “alta dissipação de energia” para ser utilizada nos assentos das espaçonaves e que amortizaria o impacto nos astronautas em caso de colisões. Feito de poliuretano, o novo material absorvia até 340% mais energia do que as tecnologias disponíveis até então. Como se moldava ao corpo, a espuma distribuía o peso uniformemente, evitando o risco de lesões mais graves.

Mas a história de como o material saiu das naves espaciais em Houston para prateleiras e memes brasileiros começou cerca de dez anos depois, em 1976, quando a patente se tornou domínio público e mais empresas passaram a usá-la. A “espuma da Nasa” começou a aparecer em novos produtos, como acessórios esportivos — o time de futebol americano Dallas Cowboys usou-a em seus capacetes — e, claro, colchões e travesseiros. O Brasil não ficaria de fora dessa.

Em um ano com Marcos Pontes como garoto-propaganda dos “travesseiros N.A.S.A”, faturamento de empresa cresceu cinco vezes (Ilustração: Feu)

Um sonho brasileiro

O primeiro registro nacional da tecnologia em produtos voltados para o sono é de 1999, quando a fabricante norte-americana Tempur-Pedic começou a atuar no Brasil. Mas os travesseiros de viscoelástico só se tornaram os “travesseiros da Nasa” depois que a Marcbrayn, uma empresa de Santa Catarina, começou a fabricar o produto e contratou Marcos Pontes para promovê-lo. “Precisávamos de uma personalidade que preenchesse os requisitos da campanha”, diz o dono, Claudio Marcolino, em um vídeo de 2007 — que, pelo visual, poderia ter sido gravado durante a corrida espacial. “Marcos Pontes, o astronauta brasileiro, foi quem nos gerou mais confiança.”

Tenente-coronel da Aeronáutica e engenheiro formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Pontes conquistou a confiança da empresa de travesseiros ao realizar uma missão de dez dias no espaço, em 2006. Depois de anos de treinos na Nasa e adiamentos da viagem, que seria feita em um veículo norte-americano, o governo brasileiro optou por uma solução alternativa: fechou um acordo com a agência espacial russa e, por US$ 10 milhões, enviou Pontes ao espaço a bordo da nave Soyuz.

Assim que voltou à Terra, aos 43 anos, o astronauta se aposentou das Forças Armadas e iniciou uma nova carreira. Ele abriu uma empresa de turismo, tornou-se palestrante e passou a figurar nas embalagens dos travesseiros.

Segundo Marcolino, com o ex-astronauta como garoto-propaganda, em um ano seu faturamento foi multiplicado por cinco. Até hoje o contrato segue em vigor. A empresa não diz quantas unidades já vendeu nem quanto paga a Pontes.

Fora de moda?
Uma nova geração de empresas que fabricam produtos para o sono surgiu no Brasil nos últimos anos, e elas tentam desbancar a popularidade do viscoelástico. Em vez do material utilizado pela Nasa, a marca paulistana Guldi usa outra espuma, “de alta resiliência”, em seus colchões. A carioca Flow faz o mesmo. Outras, como a mineira IWS (“I Wanna Sleep”), afirmam ter desenvolvido um material próprio.

E mesmo aquelas que ainda usam a invenção da Nasa, como a empresa paulistana Zissou, fogem da estratégia de associar a tecnologia à agência espacial norte-americana, desgastada pelos anos de propaganda dos travesseiros. “A gente tenta ser transparente com os nossos clientes e também não ficar discutindo especificações técnicas e coisas com as quais eles não se importam. Preferimos falar sobre as sensações que os produtos causam- no consumidor”, diz Amit Eisler, um dos fundadores da empresa. Os “travesseiros da N.A.S.A”, afinal, são mesmo únicos.

*Por Bruno Fávero

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*Fonte: revistagalileu

O que a lei espacial diz sobre o que você pode ou não levar para a Lua?

Obras de arte, sacos de cocô e até bolas de golfe. Existe uma lista imensa de objetos deixados na Lua pelos seres humanos. Mais recentemente, levamos amostras de DNA humano e uma multidão dos animais mais resistentes da Terra para lá, os tardígrados. Eles estavam na nave israelense que caiu na Lua em abril deste ano. Caso o pouso tivesse sido realizado com sucesso, os pesquisadores testariam a sobrevivência dos bichinhos no espaço. Como a nave se espatifou, agora eles moram lá em cima.

Mas onde estão os fiscais da Lua? Qualquer país pode deixar o que bem entender por lá?

Bem, quase tudo. Segundo Frans von der Dunk, professor de lei espacial da Universidade de Nebraska, a única coisa que os países não podem levar para a Lua de jeito nenhum (pelo menos legalmente) são armas.

Mas essa é apenas uma interpretação das leis espaciais existentes. A coisa é bem mais complicada. Não existe um documento listando os itens que você poderia levar na sua bagagem, mas algumas coisas são proibidas. Em entrevista ao LiveScience, o professor diz que a lei é permissiva. “A menos que algo seja especificamente proibido ou restrito, ele é considerado permitido”

Quem define isso são os tratados internacionais. O mais aceito ainda é o Tratado do Espaço Sideral, formulado na época da corrida espacial, em 1967, e assinado por diversos países. O Artigo 4 do documento diz claramente que nenhum tipo de arma, base, fortificação ou instalação com fins militares pode ser levada ao espaço (incluindo corpos celestes). Todo o tratado se baseia na exploração e uso pacífico do espaço.

Tirando essa, não há nenhuma grande restrição sobre o que cada país pode ou não deixar na Lua. O tratado também não proíbe a introdução de nenhum ser vivo, mas ressalta que as naves devem evitar contaminação de microorganismos no espaço. Já que os novos moradores super resistentes da Lua não são uma grande ameaça – porque o satélite, temos quase certeza, não abriga vida que possa ser ameaçada pelos bichinhos terráqueos –, está tudo bem

Apesar da falta de regulamentação, há uma preocupação crescente com a quantidade de lixo espacial. De acordo com der Dunk, se os países não começarem a se preocupar com o que deixam por lá, em 10 ou 20 anos será impossível viajar para o espaço sem correr o risco de bater em um satélite perdido.

Legalmente, nada impede que você jogue seu lixo na Lua (a menos que exista uma bomba nuclear escondida nele). Mas pelo bem das futuras missões, pedimos que guarde o papel de bala no bolso.

*Por Mariana Clara Rossini

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*Fonte: superinteressante

NASA divulga impactante vídeo sobre a Lua

Apesar de a Lua ter sido uma obsessão da humanidade desde tempos remotos, ainda são muitos os detalhes que desconhecemos sobre nosso pequeno irmão cósmico.

Recentemente, a NASA publicou um vídeo da Lua com imagens obtidas desde 2009 pela sonda da missão Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO).

No vídeo, intitulado “Tour of the Moon 4K Redu”, é possível apreciar numerosas características da superfície lunar nunca antes vistas, capturadas pelas câmeras de alta resolução da agência espacial.

A edição, realizada como uma verdadeira viagem pelo satélite terrestre, percorre diversas regiões da Lua, tais como o Planalto Aristarco, os dois polos, diferentes crateras, além da grande Cratera Oriental. Também permite apreciar a área próxima ao polo sul, na qual foram encontradas evidências da existência de gelo de água superficial:

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*Fonte: history